UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AUTISMO E TRANSTORNO DE ASPERGER: O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Por: Débora Rufino Coelho de Barros Orientadora Profª. Simone Ferreira Rio de Janeiro 2011

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AUTISMO E TRANSTORNO DE ASPERGER: O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia. Por: Débora Rufino Coelho de Barros Rio de Janeiro 2011

3 AGRADECIMENTOS A Deus, a meus pais e meu marido. Muito obrigada.

4 DEDICATÓRIA A meu marido Anderson pelo apoio, carinho e compreensão que teve para comigo nesse período. Ao meu pai Salustiano e minha mãe Graça que deram a ajuda financeira. A meu irmão Josiel pelo incentivo. Ao meu amigo Diego pela ajuda na formatação.

5 RESUMO O presente estudo monográfico tem por objetivo esclarecer e propor propostas pedagógicas que serão de utilidades aos educadores, que tiverem a oportunidade de trabalharem com crianças com Autismo e Transtorno de Asperger, seja em classe especial ou inclusão. Este trabalho se propôs a refletir sobre as características e o processo de ensino e aprendizagem dessas crianças Estes transtornos, que causam prejuízo em múltiplas áreas do desenvolvimento, interação, comunicação e comportamentos, se descoberto cedo pode ser tratado, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos com Autismo e Asperger. Com isto, vale à pena lembrar-se da importância da participação da família, da dedicação e do aprofundamento profissional e do trabalho em grupo.

6 METODOLOGIA A presente monografia trata-se de uma pesquisa do tipo explorativa, baseada na coleta de dados bibliográficos relacionados ao Autismo e ao Transtorno de Asperger. A metodologia de estudo utilizada é classificada como teórica, tendo sido usado livros que contribuem com o esclarecimento dos profissionais educadores que pretendem trabalhar com crianças com Autismo ou Asperger. Autores como Mantoan na área de educação inclusiva, educadora e defensora da inclusão, Olivier (2010) que apresenta as características desses transtornos e Rodrigues e Spencer (2010) que fala sobre a criança autista, norteou o desenvolvimento do tema e foram os principais lidos e utilizados.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...8 CAPÍTULO I Histórico da Educação Inclusiva...11 CAPÍTULO II Conceituando o Autismo...16 CAPÍTULO III Conceituando o transtorno de Asperger...21 CAPÍTULO IV- O processo de aprendizagem de crianças com Autismo e Asperger...28 Conclusão...35 Bibliografia...38 Webgrafia...40 Índice...41 Folha de avaliação...43

8 8 INTRODUÇÃO O autismo é um distúrbio congênito caracterizado por alterações no desenvolvimento infantil que se manifesta nos primeiros meses de vida caracterizando-se por um retrocesso das relações interpessoais e diversas alterações de linguagem e dos movimentos. Descrita como um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento e subgrupo do aspectro do autismo, o Transtorno de Asperger tem como principais características: prejuízo importante nas competências sociais mais sofisticadas, dificuldade de empatia e comunicação e padrões repetitivos e restritos de comportamentos interesses e atividades. Este trabalho pretende discutir a Educação Especial, tendo em foco o processo de ensino e aprendizagem de crianças com Autismo e Transtorno de Asperger. A questão central é investigar como ocorre o processo de ensino e aprendizagem de crianças com Autismo e Transtorno de Asperger. A decisão de falar sobre este tema foi porque, ao receberem alunos com necessidades especiais os professores em sua maioria mostram-se receosos, ainda têm medo de lidar com elas. O que não está dentro dos padrões do que é considerado normal, amedronta muito, e o professor se sente frustrado diante de sua incapacidade de lidar com o diferente e com a diversidade. Isso ocorre porque tudo que, para nós, foge daquilo que consideramos normal e certo é visto como anormal. É, portanto, dessa maneira, que a pessoa portadora de algum tipo de deficiência é vista na sociedade. A conseqüência disso é o que se vê nas escolas, tanto particulares quanto públicas, o máximo que esses professores podem fazer por esses alunos deficientes, é dar uma assistência e

9 9 não uma educação a alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. Na sociedade ao qual pertencemos, fala-se muito de inclusão, mas, inúmeros e complexos são os desafios para que essa inclusão escolar de pessoas com deficiência aconteça. Precisa-se entender que inclusão é um processo constante, tendo como objetivo atender e incorporar a diversidade sem nenhum tipo de distinção. Sabe-se que a Constituição garante a todos o acesso à escola. A educação dos portadores de necessidades educativas especiais tem que ser compreendida em sua dimensão não só educativa, mas também sócio-cultural com o objetivo de favorecer o desenvolvimento de suas potencialidades e sua participação na comunidade. Mas para que essa inclusão venha acontecer, precisa existir uma preparação da escola, e principalmente dos professores. Os professores na sua maioria não possuem preparo para trabalhar com crianças que apresentam necessidades especiais. É preciso investir mais na formação desses professores, procurando capacitálos com conhecimentos teóricos e práticos com relação à deficiência, visto que exercem um papel fundamental no processo de aprendizagem. Desde modo a partir da problemática central já apontada no início deste trabalho, o objetivo geral desse estudo é o de analisar a inclusão escolar a partir de um desdobramento básico: o processo de ensino e aprendizagem de crianças que apresentam os Transtornos de Autismo e Asperger. Para dar conta desta proposta os objetivos específicos deste trabalho pretendem: conceituar autismo, conceituar Transtorno de Asperger, apontar diferenças e semelhanças nas crianças que

10 10 apresentam esses transtornos, identificar as possíveis causas desses transtornos, analisar os principais dispositivos legais que tratam da inserção dos alunos com deficiência nas classes regulares e apresentar o histórico da inclusão. Para alcançar o objetivo proposto foi feito um estudo bibliográfico. Dentre as obras consultadas para a continuidade da pesquisa estarão em destaque: CARVALHO (2006), MARC SEGAR, RODRIGUES E SPENCER (2010) por tratar-se de obras que têm muitos dados para acrescentar à minha pesquisa, por conter uma diversidade de temas relacionados à Educação Especial. A questão da inclusão e do processo de ensino e aprendizagem para escola inclusiva insere-se num contexto cada vez mais em evidência e não mais se constitui numa novidade e sim num grau de desejo. A importância dessa pesquisa está ligada a possibilidade de esclarecer o processo de ensino e aprendizagem de crianças com os Transtornos de Autismo e Asperger para torná-lo compreensível aos que se interessam pela educação como um direito de todos. Diante desse estudo, espera-se que a proposta de inclusão ganhe cada vez mais visibilidade e desperte a atenção dos envolvidos, no processo educativo para que possa voltar seus olhares para a importância da Educação Especial e do processo inclusivo, reiterando a educação como um direito de todos de fato. Da mesma maneira, observa-se a necessidade de uma formação docente que esteja voltada para o exercício concreto de ações inclusiva.

11 11 CAPÍTULO 1 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA As atuais políticas educacionais vêm desenhando uma cartografia em que os discursos como: Educação para todos ; Educar na diversidade ; Respeito à diferença tornam-se o solo dessas propostas. Ao que parece, estamos falando de práticas pedagógicas que venham ao encontro de todos aqueles sujeitos que, por diversas razões (físicas, intelectuais, culturais, sociais, étnicas, sexuais,...), não se encontram situados, ou melhor, não se localizam nos espaços normativos da sociedade. Poderíamos estar nos referindo aos diversos grupos minoritários que constituem essa grande franja social denominada portadores de necessidades educativas especiais. Essa nomenclatura pode dar espaços para diferentes interpretações; neste contexto refere-se principalmente, àqueles sujeitos que anterior a esse novo eufemismo eram nomeados como deficientes (auditivos, visuais, mentais entre outros). Para entender esse contingente populacional a partir da perspectiva educacional, configura-se um espaço que, atravessando por diferentes saberes e poderes, é compreendido Educação Especial. A Educação Especial, em sua definição atual, é entendida como uma modalidade que abrange os diferentes níveis de educação escolar, ou seja, educação infantil, educação fundamental, educação média e educação superior. Segundo o Ministério de Educação, por educação especial entende-se: Um processo educacional definido em uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais organizados institucionalmente para apoiar, complementar e, em alguns casos substituir os serviços

12 12 educacionais comuns de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educativas especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica. (BRASIL MEC/SEESP, 2001, P.10). Como processo educativo, a Educação Especial tem como objetivo central a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular. Nesse sentido, ele apoiará professores e alunos, complementará o currículo, suplementará a base nacional comum e substituirá, ou seja, se colocará no lugar da escola regular quando necessário, para que ela desenvolva o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades. E esse desafio vai mais além: a escola regular precisa definir sua responsabilidade no estabelecimento de relação que possibilitem a criação de espaços inclusivos, bem como procurar a superação, pela própria escola, de necessidades especiais. No Brasil, a Educação Especial só teve início na década de 1850, quando em 12 de setembro de 1854, com o Decreto Imperial nº 1.428, D. Pedro II fundou na cidade do Rio de Janeiro, o Imperial Instituto de Meninos Cegos, atual I.B.C, sob a intercessão do Marquês de Abrantes e das recomendações do ministro da Instrução Pública da França. Ambos foram os precursores da criação de outras instituições asilarem seguindo o modelo europeu vigente na época. Na primeira metade do século XX, uma grande proliferação de instituições asilares e de escolas especiais, de natureza privada e assistencialista surgiu no Brasil. A preocupação da época era a questão da higiene pública. Segundo Aranha (2002, p.1), afirmavase que o portador de deficiência era desnecessário para o sistema de reprodução então vigente no país, ameaçadora para a Saúde Pública (...).

13 13 Segundo Aranha, a relação da sociedade com as pessoas portadoras de deficiência mudou, passaram a ter direito à convivência social com as demais pessoas, pois: (...) paralelamente, construiu-se o conceito de integração, que advogava o direito e a necessidade das pessoas consideradas anormais a serem tratadas, de forma a se encaminhar, o mais proximadamente possível para os níveis da normalidade estatística e funcional, (...). (Aranha José, 2002, p.2) Desta forma, entre 1900 e 1950 surgiu vários centro de reabilitação, clínicas específicas, escolas especiais oferecendo geralmente serviços de avaliação, intervenção e acompanhamento. O Instituto Pestalozzi (1935) para atender crianças com distúrbios auditivos e deficiência mental, criado pela educadora russa que desenvolveu um importante trabalho na área de Educação Especial no Brasil, Helena Antipoff. Ampliando o âmbito de atendimento aos portadores de necessidades especiais no Brasil, foi fundada em 1954 a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, a APAE. Com a criação do Centro Nacional de Educação Especial (CENESP em 1973), com a finalidade de promover, em todo território nacional, a expansão e melhoria do atendimento aos excepcionais no Brasil, algumas campanhas foram extintas e todo acervo financeiro e patrimonial destas campanhas foram revertidas ao CENESP. Desde a criação do CENESP até 1992, quando após uma reorganização do governo foi criada a Secretaria de Educação Especial (SEESP), secretaria que se encontra ativa até a presente data, (ligada ao Ministério da Educação e do Desporto).

14 Aspectos legais: Leis e Decretos que abordam a Educação Inclusiva Os direitos das pessoas com deficiência estão assegurados na legislação, que é dirigida a todos no capítulo III da Constituição federal da Educação, da Cultura e do Desporto (1988) - lê-se no art. 240: a educação é direito de todos e dever do Estado e da Família. Será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (...) Nossa primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n º 4024/61, especificamente em seu artigo 88, tornava os direitos à educação das pessoas portadoras de necessidades especiais, cita que a educação dos excepcionais deve enquadrarse, se possível, no sistema geral de educação. Cresce, portanto, a importância da inserção de todos num programa educacional que pelo menos lhes tire da condição de excluídos. De acordo com a lei 5692/71, em seu artigo 9º garantia tratamento especial aos alunos que apresentem deficiências físicas ou mentais, aos que se encontre em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os portadores de altas habilidades. Com esta lei, ficou assegurado o atendimento educacional especial a todas as pessoas que apresentem necessidades especiais, os ditos excepcionais, como eram chamados. Na tentativa de garantir os direitos legais das pessoas portadoras de necessidades especiais, em 1988, na nova Constituição Federal, encontramos artigos e incisos de grande

15 15 importância no que diz respeito à educação de pessoas que portam algum tipo de deficiência. O artigo 208, em seu inciso III, assegura o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. No inciso VI diz que está assegurado o atendimento às crianças portadoras de deficiências em creches e pré-escolas, em nível de Educação Infantil, atendimento adequado em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade. A lei n 8069 de 1990, em seu parágrafo 1, encontramos expressos os direitos dos portadores de necessidades especiais, a criança e o adolescente portadores de deficiências receberão atendimento especializado e o artigo 54 ressalta que é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente... atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. A inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais no ensino regular é mais que o cumprimento de leis, é um compromisso de todos nós.

16 16 CAPÍTULO 2 CONCEITUANDO AUTISMO Segundo Pinheiro (2005) autismo é uma palavra de origem grega (autós), que significa por si mesmo. É um termo usado dentro da psiquiatria para denominar comportamento humano que centralizam em si mesmos, no próprio indivíduo. O Autismo é um transtorno global do desenvolvimento, caracterizado por desvio no desenvolvimento social, da aprendizagem, da linguagem e acompanhado por comportamentos ritualísticos e Estereotipado. É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Segundo Pinheiro, existem três definições que podemos considerar como adequadas: a da ASA-Ameriacan Society for Autim (Associação Americana de Autismo) que diz que o Autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta grave por toda vida. Acomete cerca de vinte entre cada dez mil nascidos e é quatro vezes mais comum entre meninos do que meninas. É encontrada em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social (Pinheiro Fernanda, 2005, p.17). Outra definição que temos é da Organização Mundial de saúde, contida na CID - 10(10ª Classificação Internacional de Doenças), de 1991 que classifica o Autismo como: um transtorno invasivo do desenvolvimento, definido pela presença de desenvolvimento anormal e/ou comprometimento que se manifesta antes da idade de três anos e pelo tipo característico de funcionamento anormal em todas as três áreas: de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. O transtorno

17 17 ocorre três a quatro vezes mais frequentemente em garotos do que em meninas. E a última definição é do DSM-IV(1994) diz que o Autismo é considerado um distúrbio do desenvolvimento. O comprometimento se dá em três áreas principais: alterações nas interações sociais; modalidades da comunicação; comportamento com atividades estereotipadas e repetitivas. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Muitas das pessoas que sofrem de autismo vivem num mundo à parte, interagindo com coisas que eles imaginam. É como se criasse seu próprio mundo. Os primeiros estudos sobre o Autismo foram iniciados pelo psiquiatra Leo Kanner, em 1943 quando estudou um grupo de crianças com características clínicas específicas, que assumiam comportamentos diferentes daqueles já conhecidos. Kanner estudou e descreveu a condição de 11 crianças consideradas especiais. Nessa época, o termo Esquizofrenia Infantil era considerado sinônimo de Psicose Infantil, mas, as crianças observadas por Kanner tinham características especiais e diferentes das crianças esquizofrênicas. Elas exibiam uma incomum incapacidade de se relacionarem com outras pessoas e com os objetos. Concomitantemente, apresentavam desordens graves no desenvolvimento da linguagem. O ponto mais marcante nos estudos iniciais descrevia uma anormalidade no comportamento social, segundo Rodrigues e Spencer o isolamento ou o afastamento social (p. 17), que denominou retraimento autístico, notável desde os primeiros períodos do desenvolvimento.

18 18 Em 1948, o Autismo foi classificado como uma das formas de esquizofrenia da infância, tal classificação se dá devido a uma confusão relacionada ao sintoma do autismo denominado por Bleuler, citado por Kanner em seu artigo, para designar uma retirada ativa para o mundo da fantasia, presentes em pacientes esquizofrênicos. Diferente do que ocorria com as crianças de Kanner, no qual sofria uma incapacidade de estabelecer relações e não uma fuga delas. Além disto, o diagnóstico de esquizofrenia pressupõe uma ativa vida de fantasia interior, enquanto nos autistas de observa falta de imaginação. Kanner admite o Autismo uma inaptidão em estabelecer relações sociais normais com as pessoas e em reagir diante de situações da realidade. Já Bleuler propõe uma ausência da realidade, com visível ênfase à vida interior... (Spencer Eric e Rodrigues Janine, 2010, P. 19) Com a contínua análise dos problemas, Kanner acredita que o Autismo devesse ser separado da Esquizofrenia Infantil, embora continuasse colocando o Autismo Infantil no grupo das psicoses infantis até o fim de seus trabalhos. Apesar da diferença entre cada autista, a definição do Autismo está baseada nas características e sintomas apresentados. Existem as três áreas, a chamada tríade de sintomas, na qual o autista tem dificuldade. São elas: prejuízo qualitativo na interação social recíproca, dificuldade na comunicação, e padrões repetitivos de comportamento. Apesar dos sintomas estarem divididos, existe uma grande relação entre eles. Segundo Rangel Os interesses restritos e as dificuldades de comunicação tornam a pessoa menos social; o comprometimento da imaginação está relacionado à inabilidade de colocar-se no lugar do outro (Teoria da Mente), o que também prejudicaria as

19 19 interações sociais e traria problemas nos aspectos pragmáticos da linguagem. (Rangel Erica, 2006, p.12) Alguns sintomas apresentam-se com frequência em autistas, como hiperatividade, agressividade, desatenção e comportamentos auto-mutilantes, dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos), dificuldade em fazer amigos, em compartilhar suas emoções, dificuldade em demonstrar reciprocidade social ou emocional, prejuízo na comunicação, atraso ou falta de linguagem verbal, uso estereotipado e repetitivo da linguagem, falta ou dificuldade em brincadeiras de faz de conta, enfim, sintomas que dificultam a interação social e a inserção destes dentro das suas próprias famílias, escola e comunidade. Segundo Rangel ainda há outros sintomas que contribuem para os problemas de comportamento como as respostas anormais a estímulos sensoriais, tais como sons altos, sensibilidade tátil, fascínio por determinados estímulos visuais, alta tolerância a odor. Distúrbios de humor e de afeto são comuns e manifestados por crises de riso ou de choro sem razão aparente, falta de percepção de perigo ou, ao contrário, medo excessivo, ansiedade generalizada, ataques de fúria ou reações emocionais ausentes ou diminuídas (Rangel Erica, 2006, p.13). A gravidade do Autismo oscila bastante, porque as causas, não sendo as mesmas, podem produzir significativas diferenças individuais no quadro clínico. Desta forma, o tratamento e o prognóstico variam de caso a caso. Segundo Lou de Olivier (2010; p.119), apesar de não se conhecer uma cura definitiva, já é possível conseguir bons tratamentos que podem tornar o autista independente e, em alguns casos, até produtivo.

20 20 O tratamento deve começar cedo para que não haja uma defasagem muito grande em relação às outras pessoas. Na realidade, o tratamento é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Trabalham-se as áreas prejudicadas, dando prioridade aos problemas específicos. Quando pequenos alguns pacientes precisam de fisioterapia. Depois de algum tempo, se houver defasagem na fala um profissional da linguagem atuará para ajudar a desenvolver a comunicação da criança. A socialização tende a melhorar se ela puder frequentar creches, colégios ou até mesmo escolas especiais, dependendo do grau. O apoio dos pais, aliados à educação especial, pode colaborar muito para que o autista consiga expandir suas capacidades de aprendizado, comunicação e relacionamento com a sociedade e, em paralelo, diminuir a freqüência das crises de agitação e/ou agressividade, melhorando a qualidade de vida do autista e de sua família.

21 21 CAPÍTULO 3 CONCEITUANDO ASPERGER O chamado transtorno de Asperger é uma síndrome de aspectro autista, diferenciando do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. Apesar de existirem algumas semelhanças com o autismo, as pessoas com Asperger geralmente têm elevadas habilidades cognitivas (Q.I. normal, às vezes indo até ás faixas mais altas) e por funções de linguagens normais, se comparadas a outras desordens ao longo do aspectro. Tem essa denominação porque foi descrita primeiramente, em 1944, pelo médico alemão Hans Asperger. Isso ocorreu um ano após Leo Kanner divulgar seu primeiro trabalho sobre autismo. Segundo Olivier as pessoas com esse distúrbio possuem as dificuldades ou as falhas consideradas na tríade do autismo, mas não apresentam nenhum atraso significativo de desenvolvimento de fala ou no cognitivo, podendo ser consideradas apenas excêntricas ou estranhas para os padrões considerados normais de comportamento (Olivier Lou de, 2010, p. 123) Atualmente descrita como um Transtorno Global do Desenvolvimento e subgrupo do aspectro autista, o Transtorno de Asperger (DSM-IV) ou Síndrome de Asperger (CID-10) é entendido como uma condição que prossegue até a vida adulta. É diagnosticado com mais freqüência no sexo masculino do que no feminino e parece haver a presença significativa de outros casos na família das pessoas com o transtorno. As características mais comuns e importantes podem ser divididas em várias categorias amplas: as dificuldades sociais, os

22 22 interesses específicos e intensos, e peculiaridades na fala e na linguagem. A principal característica é a dificuldade com o convívio social. Segundo Marc Segar os não autistas são capazes de captar informação sobre os estados emocionais de outras pessoas pela expressão facial, linguagem corporal, humor e ironia. Já os portadores de Asperger não têm essa capacidade, o que é às vezes chamada de cegueira emocional. Este fenômeno também é considerado uma carência da teoria da mente. Sem isso, os indivíduos com transtorno de Asperger não conseguem reconhecer nem entender os pensamentos e sentimentos dos demais, desprovidos dessa informação intuitiva, não podem interpretar nem compreender os desejos ou intenções dos outros e, portanto, são incapazes de prever o que se pode esperar dos demais ou o que estes podem esperar deles. Isso geralmente leva a comportamentos impróprios e anti-sociais: Dificuldade em compreender as mensagens transmitidas por meio da linguagem corporal pessoas com Asperger geralmente não olham nos olhos, e quando olham, não conseguem ler. Interpretar as palavras sempre em sentido literal indivíduos com Asperger têm dificuldade em identificar o uso de coloquialismos, ironias, gírias, sarcasmos e metáforas. Ser considerado grosso, rude e ofensivo propensos a comportamento egocêntrico, Aspergers não captam indiretas e sinais de alertas de que seu comportamento é inadequado à situação social. Honestidade e ludibrio Aspergers são considerados honestos demais, inocentes ou sem malícia e têm dificuldade em enganar ou mentir.

23 23 Aperceber de erros sociais: à medida que os Aspergers amadurecem, começam a temer cometer novos erros no comportamento social, e a autocrítica em relação a isso pode crescer a ponto de se tornar fobia. Paranóia pessoas com Asperger têm problemas para distinguir a diferença entre atitudes deliberadas ou casuais dos outros, o que por sua vez pode gerar uma paranóia. Lidar com conflitos ser incapaz de entender outros pontos de vista pode levar a inflexibilidade e a uma incapacidade de negociar soluções de conflitos. Uma vez que o conflito se resolva, o remorso não pode ser evidente. Consciência de magoar os outros uma falta de empatia em geral leva a comportamentos ofensivos ou insensíveis não-intencionais. Consolar os outros como carecem de intuição sobre os sentimentos, pessoas com Asperger têm pouca compreensão sobre consolar alguém ou fazê-los se sentirem melhor. Introspecção e autoconsciência indivíduo com Asperger têm dificuldade de entender seus próprios sentimentos ou o seu impacto nos sentimentos alheios. Amor e rancor como Aspergers reagem mais pragmaticamente do emocionalmente, suas expressões de afeto e rancor são em geral curtas e fracas. Necessidade crítica: Aspergers sentem-se forçosamente compelidas a corrigir erros, mesmo

24 24 quando são cometidos por pessoas em posição de autoridade, como um professor ou um chefe. Por isto, podem parecer imprudentemente ofensivos. Velocidade e qualidade do processamento das relações sociais como respondem às interações sociais com a razão e não intuição, indivíduos com Asperger tendem a processar informações de relacionamentos muito mais lentamente do que o normal, levando a pausas ou demoras desproporcionais e incômodas. Exaustão quando um indivíduo com Asperger começa a entender o processo de abstração, precisa treinar um esforço deliberado e repetitivo para processar informações de outra maneira. Isto muito frequentemente leva a exaustão mental. (Retirado do livro Guia de Sobrevivência Marc Segar). De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos transtornos Mentais os Transtornos Globais do Desenvolvimento são: Transtorno Autista, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno de Asperger e Transtorno Global do desenvolvimento sem Outra Especificação. Os Critérios Diagnósticos para o Transtorno de Asperger extraídos do DSM-IV são: A Comprometimento qualitativo da interação social, manifestado por pelo menos dois dos seguintes quesitos: (1) Comprometimento acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos pra regular a interação social

25 25 (2) fracasso para desenvolver relacionamentos apropriados ao nível de desenvolvimento com seus pares (3) ausência de tentativas espontâneas de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas (4) ausência de reciprocidade emocional B- Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes quesitos: (1) insistente preocupação com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesses, anormal em intensidade ou foco (2) adesão aparentemente inflexível a rotinas e rituais específicos e não funcionais (3) maneirismos motores estereotipados e repetitivos (4) insistente preocupação com partes de objetos C A perturbação causa comprometimento clinicamente importante nas áreas social e ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento. D Não existe um atraso geral clinicamente importante na linguagem. E Não existe um atraso clinicamente importante no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de autocuidados próprios da idade, no comportamento adaptativo e da curiosidade acerca do ambiente na infância. F Não são satisfeitos os critérios para um outro Transtorno Global do Desenvolvimento ou Esquizofrenia. Segundo Cíntia Grave

26 26 os sintomas variam de acordo com a história do sujeito, as características apresentadas, o momento em que surgem e o grau de acometimento, mas, invariavelmente, acarretam um comprometimento grave e persistente nas seguintes áreas: social, da comunicação e do comportamento (Grave Cíntia, 2011, p.16). Devido ao fato desse transtorno ser recente no desenvolvimento da Psicologia e Psiquiatria, muito trabalho ainda necessita de ser feito nessa área. É óbvio para todos, que quanto mais cedo o tratamento começar, melhor será a recuperação. Isto implica o tratamento a nível psicoterapêutico, a nível educacional e social. O Treino de Competências Sociais é um dos mais importantes componentes do programa de tratamento. Crianças com este transtorno podem ser ajustadas na aprendizagem social através de psicólogos preparados. A linguagem corporal e a comunicação nãoverbal podem ser ensinadas. As crianças conseguem aprender a como interpretar expressões não-verbais e emoções. Este procedimento ajuda nas interações sociais e aproximações com as pessoas, prevenindo assim o isolamento e depressão que geralmente ocorrem assim que entram na adolescência. Existem alguns princípios que devem ser seguidos para com essas crianças: As rotinas de classe devem ser mantidas tão consistente, estruturadas e previsíveis quanto possível. Crianças com Asperger não gostam de surpresas. Devem ser preparadas previamente, para mudanças e transições; As regras devem ser aplicadas cuidadosamente. Muitas dessas crianças podem ser nitidamente rígidas quanto a seguir

27 27 regras quase que literalmente. É útil expressar as regras claramente, de preferência por escrito, embora devam ser aplicadas com alguma flexibilidade; Muitas crianças respondem bem a estímulos visuais: esquemas, mapas, listas, figuras etc. Tentar ensinar baseado no concreto. Evitar linguagem que possa ser interpretada erroneamente por crianças com Asperger, como sarcasmo, linguagem figurada confusa, etc. Ensino didático e explícito de estratégias pode ser muito útil para ajudar a criança a ganhar proficiência em funções executivas como organização e habilidades de estudo; As abordagens psicoterapêuticas com enfoque na terapia comportamental, a aprendizagem de competências sociais são mais efetivas do que as terapias centradas na emoção, que pode ser bastante desconfortável e estressante para estas crianças. Aconselhamento e psicoterapia são bastante importantes, pois ajuda as crianças a arranjar estratégias para a situação de estarem socialmente em desvantagem. Muitas crianças e adultos com Asperger não precisam de algum tipo de fármacos, enquanto outros, para serem tratados somaticamente, uma vez que não existe fármacos específicos para esta desordem, são utilizados os psicofármacos para tratar os problemas de crianças com Asperge.

28 28 CAPÍTULO 4 PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A educação de crianças com Autismo e Asperger envolve além da aprendizagem de conteúdos do programa curricular, a aprendizagem de atividades práticas, sociais que lhes dê uma maior autonomia. Esses alunos têm a capacidade de aprendizagem mais lenta, mas é necessário propor a família e todos que convive com a criança, objetivos e prioridades para que essa aprendizagem ocorra. Assim como todos os alunos que estão em sala de aula precisam de uma maior atenção para que seu aprendizado tenha significado, com alunos autistas e Aspergers não é diferente. Segundo Carvalho alunos autistas têm condições e direito de aprender como qualquer outro aluno, alunos com esse transtorno são iguais aos tantos outros alunos... Educar alunos com autismo não é ter em mãos uma receita pronta, mas sim ter em mente o foco de esforços nas diferenças e não nas deficiências. (Carvalho Mariana de, 2011, p. 35) Segundo o site da AMA (Associação de Amigos Autista) o pensamento de crianças com autismo abrange alguns itens, como: falta de conceito de sentido, foco excessivo em detalhes, distrabilidade, pensamento concreto, dificuldade em combinar ou interagir idéias, dificuldades em organizar e sequenciar, dificuldades em generalizar. Além desses déficits cognitivos o autista, apresenta padrões comportamentais característico, como: forte impulsividade, ansiedade em excesso e anormalidades sensório-perceptuais. Os processos educacionais que mais têm obtido êxito são os que visam atender as necessidades específicas de crianças autistas.

29 29 As mais conhecidas, e que tem sido adotada em instituições brasileiras, com maior frequência, são o ABA (Applied Behavior Annalysis) Análise Aplicada do Comportamento, que desenvolve um ensino individualizado para que a pessoa possa desenvolver uma maior independência. Algumas das atividades trabalhadas são as comportamentais, como o contato visual e a comunicação, a redução do comportamento estereotipado também faz parte do tratamento. Segundo Carvalho são ensinados ao aluno autista a apresentação de uma dica com o auxílio de um professor. A característica principal desse tratamento é usar conseqüenciais que sejam favoráveis, como, por exemplo, executar uma atividade favorita do aluno, contudo o objetivo é que com o decorrer do tempo situações naturais geradas pelo próprio comportamento da criança autista possam ser o bastante para que ele mantenha o aprendizado. (Carvalho Mariana, 2011, p.41) O tratamento com ABA teve início nos anos 60 quando se começou a análise do comportamento de crianças autista e com outros transtornos do desenvolvimento, essa técnica é usada com criança autista de todas as idades no processo de aprendizagem. O TEACCH (Treatmant and Education for Autistic and related handicaped Communication Children) que traduzido seria: Tratamento e Educação de Crianças Autistas com Dificuldades de Comunicação. Segundo informações do AMA a proposta do tratamento TEACCH se desenvolveu a partir de um grupo de abordagem psicanalítica criado no Departamento de Psiquiatria na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, para atender crianças com autismo e suas famílias no início da década de 60. Esse método tem como objetivo educacional principal ensinar o aluno autista que o

30 30 ambiente em que ele está inserido tem um significado, outro objetivo é ensinar ao aluno a questão de causa e efeito e a comunicação também é um objetivo muito almejado nesse método. Outro tratamento utilizado no processo de ensino e aprendizagem de crianças autistas é o PECS (Picture Exchange Communication System) Sistema de Intercâmbio de Comunicação por Figuras. Como vimos, crianças autistas têm grande dificuldade em utilizar a linguagem para fins de comunicação. Esse programa foi desenvolvido pelas dificuldades de comunicação das crianças autistas. O PECS inicialmente procura buscar coisas que as agrade ou que elas querem, pode ser um objeto, brinquedo, alimento, livros etc. Após que o adulto descobre o que a criança quer, uma imagem (foto, desenho) é feito deste objeto que a criança quer. Essas crianças usando o PECS são ensinadas a se aproximar e dar uma imagem do objeto que deseja ao seu terapeuta (ou a outra pessoa que está auxiliando) para que ela consiga o objeto que quer. Ao realizar isso a criança passa a iniciar um ato comunicativo com outras pessoas ao seu redor. Durante esses processos de aprendizagem o material utilizado deve ser mais concreto e com recursos visuais. Assim como há variações nos graus de autismo, há também variações no estilo de aprendizagem, por isso é necessário desenvolver materiais especialmente adaptados para cada indivíduo. Existem autistas que necessitam de objetos mais concretos e muito parecidos com os que utilizam nas atividades do dia-a-dia, e aqueles que podem utilizar cartões com figuras simbolizando a tarefa a ser realizada. Segundo Erica Machado (2006, p 28) os autistas processam melhor as informações visuais, a utilização de tais meios irão proporcionar um ambiente favorável para aprendizagem desses alunos...

31 31 As tarefas realizadas na escola devem ser planejadas e adaptadas para estimular a compreensão. Durante este processo de aprendizagem, existem algumas questões que precisam ser relevadas: a distração ocorre com grande frequência em alunos autistas. Identificar o que distrai cada aluno deve ser a primeira providência a ser tomada. As distrações podem ser estímulos visuais como auditivos. Após avaliar essas distrações, modificações ambientais podem ser feitas envolvendo a área de trabalho do aluno. O tempo de concentração é diferente em cada indivíduo. Segundo Machado (2006, p.30)... é importante que a criança se sente a mesa de trabalho e mesmo que por um curto período de tempo faça algo sozinha, sem a ajuda de terceiros. Para que isso ocorra, a escolha de material que desperte o interesse e de tarefas que possam realizar sozinhas é o indicado. Quanto à comunicação, deve estimular a expressão espontânea dos autistas. Segundo Rangel (2006 p.30) A dependência de uma outra pessoa para perguntar sempre o que o autista deseja, sem oferecer a oportunidade papa uma comunicação espontânea, pode criar frustrações e aumenta a dependência, Outro aspecto comum é o comportamento auto-agressivo, é necessário compreender a razão desta auto-agressão para poder lidar com ela. Este comportamento varia desde bater com a cabeça na parede, em se arranhar, puxar os cabelos, entre outros. Pode ter várias causas como não compreender o que vai acontecer ou o que deve fazer. Segundo Rangel Este tipo de comportamento pode ser evitado através da rotina que foi antecipada e estruturada no seu programa diário, através de atividades adaptadas para as suas capacidades, e da utilização de um meio de comunicação expressivo básico. (Rangel Erica, 2006, p.31)

32 32 O processo de aprendizagem de crianças autistas requer um conhecimento das capacidades, dificuldades e potencialidades, ou seja, devem ser ensinados através de estratégias específicas e diferentes das utilizadas com outros alunos. E não devemos nos esquecer da importância que a família tem nesse processo. A parceria com a família é essencial para que os conceitos aprendidos na escola sejam também trabalhados em casa, para que sejam compreendidos de uma forma mais completa e menos superficial, generalizados para outras situações fora do ambiente escolar. Em relação ao aluno com Transtorno de Asperger deve ser respeitado em seus limites. Assim sendo, a linguagem adentra todas as áreas de seu desenvolvimento, orientando sua percepção sobre todas as coisas e o mundo no qual está inserido. É pela linguagem que o aluno com Transtorno de Asperger, em seu processo de aprendizagem, sofrerá transformações em seu campo de atenção, aprendendo a construir ferramentas internas para integrar todas as informações que recebe. O professor que trabalha com um aluno com síndrome de Asperger, na perspectiva do desenvolvimento da linguagem, contribuirá como um mediador na reconstituição e na melhora da vivência emocional de seu aluno para que seu ser, muitas vezes revelado em suas ações, transcenda as reações afetivas imediatas para outras mais duradouras. Do mesmo modo, a linguagem contribuirá para a compreensão e o estabelecimento de regras que são formuladas nas relações com o outro, no contexto real e natural e por meio do diálogo. Quando um indivíduo com síndrome de Asperger não tem o desenvolvimento destas habilidades de comunicação e de interação social ele pode se acometido de períodos mais frequentes de depressão em razão do isolamento em que vive. Para tanto, a

33 33 inserção em grupos sociais da mesma faixa etária é uma maneira de ajudá-los. É preciso haver uma orientação constante, que o professor aja como um agente mediador para que os demais professores, pais e colegas compreendam que existe uma desordem de desenvolvimento que influi no comportamento geral do aluno, consequentemente, o que resulta no seu comportamento muitas vezes de forma inesperada com relação aos demais alunos. De acordo com Bauer (1995), o aluno com síndrome de Asperger costuma ser interpretado como emocional ou manipulativo, porém, é importante que o professor não se deixe levar por tais aparências, até mesmo inerentes a síndrome em alguns indivíduos. É necessário compreensão e desenvolver um trabalho educacional individualizado, perante os demais colegas em determinadas situações. A Síndrome de Asperger tem sua origem em alterações precoces e fundamentais no processo de socialização. (KLIN, 2006) Entretanto, formas adequadas de tratamento e de atendimento educacional podem colaborar muito para seu desenvolvimento global. Segundo os parâmetros de Vygotsky, a interação com outras pessoas e a mediação da aprendizagem é imprescindível para que esse indivíduo tenha a possibilidade de se desenvolver plenamente em todas as áreas, descobrindo, inclusive, seu maior potencial para também oferecer sua colaboração à sociedade à qual pertence A importância do professor no processo de ensino e aprendizagem Sabemos que hoje em dia, o professor não é mais o único transmissor de conhecimentos e informações e isso se deve ao fato

34 34 de que a criança já chega à escola com certa bagagem cultural que lhe é adquirida no seu cotidiano desde o nascimento. A criança cada vez mais cedo se torna parte de um meio moderno, com tecnologia de ponta que se inova a cada dia. Se o professor não estiver correspondendo à demanda social, seu valor de trabalho será em vão e haverá uma ruptura no próprio sistema de ensino. O professor é o elemento chave para a adaptação do aluno na escola. Cabe a ele proporcionar as oportunidades para um bom começo, um bom entrosamento entre a criança e o professor em um ambiente novo e diferente. É preciso lembrar que o professor tem um papel muito importante no processo educativo da criança, pois este caracteriza como um condutor. A ação pedagógica do professor se configura ao longo das suas experiências adquiridas e vivenciadas no decorrer de sua jornada, as quais configuram sua prática pedagógica e sua forma de olhar os desafios e as diferenças existentes em seu contexto escolar. Segundo Santos (2006), a escola é considerada um lugar onde se constrói conhecimentos e se desenvolvem valores, com isso suas propostas podem contribuir para uma sociedade menos desigual. Por isso é preciso que o professor assuma um papel de líder, não no sentido de mandar em seus alunos, mas de saber lidar com a diversidade de alunos que encontrará em sua sala de aula. É preciso ter em mente que ensinar não é somente transferência de conhecimentos, é possibilitar a criação para sua produção ou construção (Santos, 2006).

35 35 CONCLUSÃO Com o intuito de saber até que ponto essas crianças são aceitas e como é feito o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, como as escolas trabalham com essas crianças, e se os professores estão preparados para lidar com essas crianças, pois para reverter o processo educacional excludente de nossas escolas entende-se que o papel da escola deve ser revisto, de modo que a instituição passe a se dedicar essencialmente à formação de sujeitos éticos, políticos, justos, cooperativos e autônomos. Exigindo também, educadores comprometidos com a ação inclusiva, educadores observadores a fim de descobrir a existência de práticas de exclusão e buscar a inclusão como arma de transformação que lança novos desafios para contribuir com a construção de novos conhecimentos. As pessoas portadoras de deficiências podem aprender muitas coisas, porém, cabe ao professor analisar qual a melhor forma de ensinar, quais os melhores procedimentos e materiais. Esse processo é um modo de socializar o educando que apresenta esses transtornos, olhando-o para além da deficiência, ser capaz de enxergar o ser humano que existe apesar das limitações verbais, motoras ou comportamentais. Embora, em relação à inclusão escolar de alunos com Autismo e Asperger, seja possível afirmar que é um processo pedagógico marcados por incertezas, dificuldades, ansiedade, mas também por avanços, alegria, elaborações contínuas e que sabendo respeitar os limites humanos dando-lhes o tempo necessário, a inclusão escolar desses educandos se torna um caminho possível e desejável no entendimento da demanda humana e social por autonomia dos indivíduos e democratização da sociedade. Portanto é de fundamental importância ressaltar que a educação é uma das formas de participação popular que permite ao

36 36 educando com necessidades especiais, à integração com o contexto ao qual faz parte, ou seja, é possibilitar-lhe o crescimento. De certo que a inclusão se concilia com uma educação para todos e com um ensino especializado no aluno, mas não se consegue implantar uma opção de inserção tão revolucionária sem enfrentar um desafio ainda maior: o que recai sobre o fator humano. Os recursos físicos e os meios materiais para a efetivação de um processo escolar de qualidade cedem sua prioridade ao desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação, na escola, exigindo mudanças no relacionamento pessoal e social e na maneira de se efetivar os processos de ensino e aprendizagem. Diante do exposto, esperamos que a proposta de uma escola inclusiva, escola de qualidade para todos desperte a atenção dos envolvidos no processo educativo, para que possa voltar os seus olhares para a importância da mesma, fazendo uso da Educação Especial como subsídio do processo inclusivo. Tal fato poderá significar uma verdadeira revolução educacional, pois além de envolver o descortinar de uma escola eficiente, diferente, aberta, comunitária, solidária e democrática, contribuirá para superar o limite da integração e alcançar a inclusão. Fica evidente que os portadores de Autismo e Asperger têm plenas condições de atravessar os percalços da vida escolar, e permanecer em constante construção de novas possibilidades de ser e estar no mundo, buscando recursos, criando estratégias, relações e possibilidades de trocas interpessoais, a fim de desenvolver-se plenamente, alcançando uma ocupação profissional, ou concluindo o estudo universitário e construindo uma carreira acadêmica. Cabe a psicopedagogia, enquanto campo de estudo, numa intervenção multidisciplinar, desvendar os caminhos reais e possíveis nessa trajetória e buscar subsídios que norteiem o sujeito

37 37 na trilha da construção do seu conhecimento da forma mais abrangente possível. Portanto, precisamos caminhar rumo à INCLUSÃO. Devemos entender que ESPECIAIS devem ser consideradas as alternativas educativas que a escola precisa organizar, para que qualquer aluno tenha sucesso; ESPECIAIS são os procedimentos de ensino; ESPECIAIS são as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem.

38 38 BIBLIOGRAFIA BRASIL, Ministério da Educação Secretaria de Educação. Especial. Educ. Especial. Brasília, Política Nacional de Educação Especial. Brasília; MEC, CARVALHO, Rosita Edler. Nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, Removendo barreiras para a aprendizagem: Educação Inclusiva. Porto Alegre, RS: Mediação Removendo barreiras para a aprendizagem: Educação inclusiva. Porto Alegre, RS: Mediação, Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID 10: Descrições clínicas e Diretrizes Diagnósticas Coordenação Mundial de Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, KLIN, A. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Rev. Bras. Psiquitr. 2006; vol. 28, p LAROSA, Marco Antônio; AYRES, Fernando Arduini. Como produzir uma monografia passo a passo... Siga o mapa da mina. Rio de Janeiro, UCAM, MANTOAN, Maria Teresa Egler. A integração de pessoas com deficiência. São Paulo. Memnon, MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação Especial no Brasil; histórias e políticas públicas. São Paulo, Cortez, MÜLLER, Tânia Mara Pedroso; GLAT, Rosana. Questões atuais em Educação Especial uma professora muito especial. Rio de Janeiro, RJ: Sette Letras, OLIVIER, Lou de. Distúrbios de aprendizagem e de comportamento. Rio de Janeiro: WAK, RANGEL, Erica R. M. Autismo e a inclusão escolar na Educação Infantil. Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes. Pós Graduação Lato Sensu, 2006.

39 39 RODRIGUES, Janine Marta Coelho; SPENCER, Eric. A criança autista um estudo psicopedagógico. Rio de Janeiro: WAK, SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão, construindo saberes uma sociedade para todos. Rio de Janeiro. WVA, SEGAR, Marc. Guia de sobrevivência para portadores de síndrome de Asperger. WERNECK, Cláudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro. WVA, 2000.

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