FOLHA FISCAL Nº 7 Fevereiro-Março/2015

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1 FOLHA FISCAL Nº 7 Fevereiro-Março/2015 Auditores Fiscais discutem política tributária de Minas Reunidos no Conselho Deliberativo da categoria, Auditores Fiscais debateram a conjuntura econômica de Minas Gerais, sobretudo a delicada situação financeira do Estado e a política tributária que tem sido adotada nos últimos anos. Esses temas estão relacionados às propostas da categoria para estruturação da Secretaria de Estado de Fazenda. Pág. 4 FUNCIONALISMO Governo de Minas não pagará recomposição salarial Pág. 7 COM a palavra... Presidente do Sindifisco/PA relata experiência do estado com aprovação da LOAT Pág. 8 Colabore com o futuro: ECONOMIZE ÁGUA. O SINDIFISCO-MG apoia o consumo responsável

2 EDITORIAL Já está passando da hora de o Governo transformar em ação as promessas de campanha. No início de 2015, o funcionalismo etstadual viveu um momento de grande expectativa em relação à perspectiva de mudança na relação do Governo com os servidores e, consequentemente, na correção de políticas equivocadas que impedem uma gestão eficaz em cada uma das secretarias de Estado. Ao assumir, o novo Governo deixou claro que precisaria de um tempo para avaliar a situação da máquina pública e, só então, dar início às mudanças necessárias, muitas delas, inclusive, usadas como promessas de campanha. Pois bem, já se passaram três meses desde que o novo Governo tomou posse e o pouco que se viu de mudança foi totalmente desfavorável aos servidores. A estrutura do Estado, até o momento, pouco foi alterada, com a manutenção, em cargos de comando, de vários nomes apadrinhados politicamente pelo PSDB, muitos dos quais, inclusive, se colocaram contra os trabalhadores em momentos decisivos, contribuindo para engessar as carreiras do funcionalismo estadual. Há denúncias de que, em várias secretarias, comissionados ligados à gestão anterior tentam se passar por aliados para se manter nos cargos, o que só tem servido para gerar especulações negativas e abalar a confiança dos servidores que acreditaram na mudança. Na SEF/MG, em particular, essa situação tem gerado problemas para a categoria fiscal, como a recente proibição ao SINDIFISCO-MG de realizar reuniões de discussão da LOAT nas unidades de fiscalização, determinada pelo Subsecretário da Receita Estadual interino, Fernando Bastos de Mello. Importante lembrar que entre os compromissos assumidos publicamente pelo Governador Pimentel estava o de estabelecer uma estrutura mais democrática de gestão, com total transparência no processo de composição dos cargos, inclusive ouvindo os servidores para que estes indicassem nomes que considerassem tecnicamente capacitados para a função e que tivessem boa capacidade de diálogo com as respectivas categorias. No caso da Secretaria de Fazenda, a Diretoria do SINDI- FISCO-MG insistiu na importância de que o Subsecretário da Receita Estadual fosse um Auditor Fiscal. Para piorar a situação, os interlocutores do novo Governo vêm adotando a mesma linha de discurso utilizada pela gestão anterior, de que o Estado passa por grave crise financeira e, por isso, não dispõe de recursos para descongelar os salários dos servidores. No dia 12 de março, durante apresentação feita pelo Governador Fernando Pimentel de estudo desenvolvido por sua equipe sobre o orçamento do Estado para 2015, o Secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, disse que, em 2015, não haverá o índice de recomposição salarial para todas as categorias do funcionalismo. Ou seja, o atual Governo conseguiu tornar ainda pior o que já era ruim. Os servidores, que já demonstravam insatisfação com o índice estabelecido pela gestão anterior (4,62%), por este ser insuficiente para repor a inflação do período, agora não terão nem isto. Não sem razão outras categorias de servidores já se articulam, por meio de suas entidades, para cobrar do Governo a concretização dos compromissos assumidos durante a campanha. A categoria fiscal também está mobilizada e não assistirá passivamente a desvalorização do funcionalismo. O SINDIFISCO-MG se mantém em contato permanente com a sua base e pode afirmar que não há, entre a categoria, disposição para enfrentar o mesmo tipo de cenário que vem enfrentando nos últimos 12 anos. O Sindicato deseja manter uma relação harmoniosa e respeitosa com o Governador, com os Secretários de Fazenda e de Planejamento e Gestão, com os demais membros da alta administração, mas, para isso, é fundamental que haja diálogo e participação efetiva das entidades do funcionalismo nos processos decisórios. Se o Governo deseja manter uma boa relação com os servidores, já está passando da hora de mostrar que veio mesmo para mudar. Deliane Lemos de Oliveira Presidente FOLHA FISCAL Nº 7 Fevereiro-Março/2015 Av. Afonso Pena, Conj. 402 Belo Horizonte/MG telefax: (31) sindifiscomg.org.br sindifiscomg@sindifiscomg.org.br Diretoria Executiva Gestão Presidente Deliane Lemos de Oliveira Vice-presidente Rafael Francisco Gonçalves Diretor de Assuntos Jurídicos Marco Túlio da Silva Suplente Maria do Rosário Araújo Ledo Diretor-Tesoureiro Wertson Brasil de Souza Suplente Henrique Miranda Carneiro Diretor-Administrativo Matias Bakir Faria Suplente Fábio Calzolari Diretor de Formação Sindical e de Relações Intersindicais Lúcio Carlos Ferraz Sousa Suplente Dirceu Barbosa Caixeta Diretor de Aposentados e Pensionistas Sinval Pereira da Silva Suplente José Thomaz da Silva Editado pela Assessoria de Comunicação do SINDIFISCO-MG e RJF Comunicação Jornalistas Responsáveis: Rogério Ferreira MG JP Marcela Souza MTb 5533/MG Lilian Souza 11931/MG Fotografia: Paulo Sérgio Assessor de Relações Institucionais e Parlamentares: Sérgio Gazel Projeto Gráfico e Editoração: RJF Comunicação Impressão: Formato Artes Gráficas Tiragem: Distribuição gratuita Impressão feita em papel certificado de manejo florestal responsável 2

3 AÇÃO SINDICAL SINDIFISCO-MG prestigia posse dos deputados na ALMG Diretor do Sindicato Marco Túlio entre Deputado Lerin e Presidente da Amagis, Herbert Carneiro 1º/2/2015 Representando o SINDIFISCO-MG, o Diretor Jurídico, Marco Túlio da Silva, acompanhou a solenidade de posse dos deputados estaduais eleitos para a 18ª legislatura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, realizada no dia 1º de fevereiro. Em contato com parlamentares e representantes de outras instituições, ele aproveitou a oportunidade para reforçar reivindicações da categoria e divulgar o trabalho do Sindicato. Durante a cerimônia, o Deputado Adalclever Lopes (PMDB) foi eleito por unanimidade novo Presidente da Casa. A Assessoria de Comunicação do SINDIFISCO-MG já está em contato com a assessoria do Deputado para que seja agendada reunião a fim de que a Diretoria possa apresentar ao parlamentar a proposta de Lei Orgânica da Administração Tributária (LOAT) elaborada pelos Auditores Fiscais. Confirmando a importância da atuação estratégica do SINDIFISCO-MG na ALMG, alguns parlamentares fizeram questão de destacar a presença da entidade na cerimônia. Rogério Correia (PT) cumprimentou o Sindicato pelos 25 anos que serão comemorados em dezembro de 2015 e destacou o trabalho da entidade: Vocês são guerreiros incansáveis, nós por aqui também, portanto, essa nossa parceria segue firme. O Deputado Lerin (PSB) também cumprimentou o Sindicato pela data comemorativa e se colocou como parceiro para defender, no âmbito do Legislativo, as demandas da categoria fiscal. O Diretor de rádio e televisão da Assembleia Legislativa, Rodrigo Lucena, ressaltou que os veículos estão à disposição para divulgar as ações do SINDI- FISCO-MG, inclusive possíveis parcerias que venham a ser estabelecidas entre a ALMG e o Sindicato a partir de propostas de projetos de lei apresentados à Casa pelo consultor jurídico do Sindicato Humberto Lucchesi. O Diretor Jurídico do SINDIFISCO-MG também teve oportunidade de conversar, durante a solenidade de posse, com o Presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), Herbert Carneiro, que aceitou o convite para conversar com a Diretoria do Sindicato sobre a aproximação das duas entidades. Por Sérgio Gazel - Assessor de Relações Institucionais e Parlamentares Notas Fiscais Convênio com estacionamento Ciente da dificuldade de estacionamento de veículos nas imediações da sede do SINDIFISCO-MG, em Belo Horizonte, a Diretoria do Sindicato firmou convênio com um estacionamento próximo, o Sim Park. Localizado na Avenida Contorno 5.469, entre as ruas Prata e Pium-i, no Cruzeiro, o estacionamento pode ser utilizado pelo filiado por uma hora, com despesa paga pelo Sindicato, ficando o excedente por conta do Auditor Fiscal. O SINDI- FISCO-MG também disponibiliza uma vaga de garagem na sede (Avenida Afonso Pena, 3.130) para os Auditores Fiscais aposentados, sendo necessário agendar a utilização com Ana Paula, pelo telefone (31) anos da AFFEMG A Presidente do SINDIFISCO-MG, Deliane Lemos de Oliveira, participou no dia 27 de fevereiro da cerimônia que marcou a comemoração dos 65 anos da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais. As duas entidades juntas em mais uma comemoração é motivo de muito orgulho para mim que, hoje, nesta cerimônia, represento o SINDIFISCO-MG. Mas minha alegria transcende para uma realização pessoal, como associada da AFFEMG, de poder estar aqui comemorando os 65 anos dessa entidade vitoriosa, declarou. Realizado no auditório da AFFEMG, o evento contou com número expressivo de associados, que fizeram questão de homenagear a entidade. Também compareceram representantes de entidades de classe e de movimentos sociais, parlamentares e demais autoridades. 3

4 FÓRUNS COLETIVOS CD sugere que categoria apresente propostas para política tributária de Minas Em sua primeira reunião do ano, realizada dia 3 de fevereiro, o Conselho Deliberativo do SINDI- FISCO-MG debateu diversos temas de interesse da categoria, com destaque para a política tributária do Estado, em face da situação econômica de Minas e do novo Governo estadual, bem como sua relação com a estruturação e ocupação de cargos na Secretaria de Estado de Fazenda. Representantes de várias unidades de fiscalização participaram da reunião, que também contou com a presença da Presidente da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais (AFFEMG), Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni (Papá). A Presidente do SINDIFISCO-MG, Deliane Lemos de Oliveira, e o Diretor Wertson Brasil iniciaram o debate com uma análise da conjuntura no Estado e das reuniões do Sindicato com a nova equipe de Governo, em especial, com o Secretário de Fazenda, José Afonso Bicalho, ocorrida no dia 29 de janeiro. Os representantes observaram que, num cenário de perspectivas econômicas nada animadoras para Minas Gerais, o revigoramento das receitas do estado para enfrentar as adversidades só será possível com o fortalecimento da Secretaria de Estado de Fazenda e dos Auditores Fiscais. Alguns participantes sugeriram que a categoria debata nas unidades fiscais propostas para a política tributária do Estado e que estas sejam apresentadas ao Governo. Também foi destacada a importância de que a Subsecretaria da Receita Estadual tenha como titular um Auditor Fiscal. O Conselho Deliberativo determinou o envio de um documento ao Governador do Estado, Fernando Pimentel, e ao Secretário de Estado de Fazenda, José Afonso Bicalho, reafirmando a necessidade de fortalecimento da SEF/MG e de que o Subsecretário da Receita Estadual nomeado seja Auditor Fiscal. O documento, assinado por todos os presentes à reunião, foi encaminhado pelo SINDIFISCO-MG com a expectativa de sensibilizar o Governo para a importância da reivindicação. Durante a reunião foram debatidos outros temas de interesse da categoria tais como: reajuste do valor do subteto; revisão do planejamento e da programação fiscal, aí incluído o Progepi; Lei Orgânica da Administração Tributária (LOAT); precarização das condições físicas do local de trabalho; Fundo FiscoForte; luta contra as tentativas de invasão de competências dos Auditores Fiscais; recomposição salarial de 4,62% do funcionalismo estadual; subordinação das Administrações Fazendárias às Delegacias Fiscais; desconto previdenciário dos servidores que estão sob o abate-teto; fim do primeiro nível da carreira, etc. Por decisão do Conselho Deliberativo, caberá à Diretoria Executiva formular proposta de cronograma das ações discutidas e enviá-la aos representantes para debate e aprovação. Ao final da reunião foi realizada a posse simbólica dos membros do Conselho Gestor do Fundo FiscoForte gestão , João Batista Soares (DF/Contagem), Osvaldo Rodrigues Flores (DF/BH 3) e Renato Presidente do SINDIFISCO-MG comenta reunião com Secretário de Fazenda 4

5 FÓRUNS COLETIVOS Conselho Deliberativo analisa conjuntura no Estado Miranda Barbosa (aposentado, de Divinópolis), seguida de almoço de confraternização. Diretoria atenta a alterações na política tributária do Estado A edição de 6 de março do diário oficial do Estado, o Minas Gerais, trouxe a publicação do Decreto /2015, que constitui Comissão Permanente de Revisão e Simplificação da Legislação Tributária. Conforme o decreto, a comissão tem como objetivo... promover estudos, pesquisas e propostas para o aperfeiçoamento do sistema jurídico-tributário mineiro, considerando os efeitos econômicos e sociais de sua aplicação, a justa distribuição da carga tributária, assim como a segurança, a transparência e a praticidade na administração dos tributos. O SINDIFISCO-MG está fazendo estudo do decreto, no contexto político e econômico do Estado, e de seus possíveis efeitos sobre a Administração Tributária e a Receita Estadual. A publicação do decreto preocupa a categoria, uma vez que suas entidades representativas, o SINDIFISCO-MG e a AFFEMG, não foram ouvidas, contrariando a afirmação do Secretário de Fazenda de que dialogaria com as entidades para tratar desses assunto, feita durante reunião com o Sindicato em 29 de janeiro. Os Auditores Fiscais da Receita Estadual tem tido papel decisivo no crescimento da arrecadação do Estado nos últimos anos e na defesa de uma Administração Tributária livre de influências que contrariem o interesse público. Auditores Fiscais debatem necessidade de fortalecimento da SEF/MG 5

6 FÓRUNS COLETIVOS Ofício enviado ao Secretário de Estado de Fazenda, José Afonso Bicalho, e ao Governador do Estado, Fernando Pimentel, no dia 18 de março de

7 funcionalismo Servidores não podem pagar a conta da crise financeira do Estado Contrariando a expectativa dos servidores, em 2015 não haverá recomposição salarial para o funcionalismo estadual. A afirmação foi feita pelo Secretário de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Helvécio Magalhães, no dia 12 de março, em Belo Horizonte, durante apresentação feita pelo Governador Fernando Pimentel, de estudo sobre o orçamento do Estado para A notícia causou indignação entre o funcionalismo, que alimentava a expectativa de que o novo governo, de partido ligado aos trabalhadores, adotaria como premissa de sua gestão a valorização dos servidores. Segundo o Governo, o estudo apresentado irá subsidiar o Projeto de Lei Orçamentária Anual a ser votado pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG). O Governador Fernando Pimentel explicou que a análise desenvolvida por sua equipe apontou déficit de R$ 6 bilhões nos cofres do Estado. Ele afirmou que a situação financeira do Estado é grave e criticou o orçamento apresentado pela gestão anterior, que teria suprimido artificialmente o déficit ao superestimar receitas e subestimar despesas. A diferença de estimativa de receita fiscal na nova peça orçamentária se baseia em um número menor de receitas patrimoniais (dividendos, juros de títulos de renda, entre outros) e de uma diminuição na arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). servidores vierem a adquirir por critérios como tempo de serviço. É preciso esclarecer que o Governo e a imprensa vêm, equivocadamente, tratando a recomposição salarial como reajuste, quando, na verdade, esta não representa um aumento salarial, tendo sido instituída pela Lei /2011 com o objetivo de repor as perdas inflacionárias. Em 2014, por se tratar de ano eleitoral, o índice (4,62%) foi estabelecido considerando a inflação medida até outubro e, por essa razão, ficou abaixo da inflação no ano. Assim, nem o percentual que o Governo afirma que não vai mais pagar compensaria as perdas salariais do funcionalismo de Minas. Considerando que a previsão de inflação para 2015 é de 8,2%, a situação é ainda mais grave e pode acumular uma defasagem salarial de 15% para os servidores públicos. Para a Diretoria do SINDIFISCO-MG, os argumentos apresentados pelo Governo de Minas não justificam as graves perdas salariais impostas aos servidores, que irão se acumular durante o ano. Mais uma vez, está sendo imputada aos servidores públicos a pena de pagar a conta da má gerência e irresponsabilidade fiscal dos governantes, avalia. A Diretoria ressalta que a crise não pode ser enfrentada pelo atual Governo apenas sob a perspectiva de atribuir a responsabilidade à gestão anterior. É preciso enfrentá-la e, como a Diretoria do SINDIFISCO-MG já disse ao Secretário de Fazenda, José Afonso Bicalho, em reunião no dia 29 de janeiro, a categoria fiscal tem a competência e a experiência necessárias para contribuir com propostas que possibilitem a recuperação da delicada situação financeira de Minas Gerais, promovam uma fiscalização mais eficiente e uma arrecadação mais justa. Os Auditores Fiscais mineiros sempre se colocaram à disposição do Estado, independente de qual legenda política esteja à frente do Governo, trabalhando para alavancar as receitas e dotando os cofres públicos dos recursos necessários para os investimentos e a prestação de serviços à população. A categoria, entretanto, não assistirá passivamente a ações que penalizem os servidores. Diretoria na ALMG No dia 12 de março, a Presidente do SINDIFISCO-MG, Deliane Lemos de Oliveira, e o Diretor Matias Bakir estiveram na ALMG, onde conversaram com assessores parlamentares sobre a situação do Projeto de Lei 5.592/2014, de iniciativa do Governo anterior, que tratava da recomposição salarial de 4,62%. A informação foi de que o referido projeto de lei está definitivamente arquivado, conforme consta no site da Assembleia. A gravidade da situação financeira do Estado foi usada para justificar o fato de que não haverá o índice de recomposição salarial para todas as categorias do funcionalismo estadual, que vinha sendo aplicado anualmente no mês de outubro. O Secretário de Planejamento e Gestão esclareceu que o Governo vai pagar os aumentos já aprovados para vigorar em 2015 e os benefícios que os Presidente do SINDIFISCO-MG, Deliane Lemos, e o Diretor Matias Bakir com o Assessor da Maioria na ALMG, Carlos Eduardo Morato 7

8 COM A PALAVRA... Presidente do Sindifisco-PA fala da experiência de seu estado com a aprovação da LOAT Lei Orgânica da Administração A Tributária do Pará, sancionada em 28 de dezembro de 2011, tem um pouco mais de três anos, porém seus resultados têm sido considerados expressivos pelos integrantes do Fisco daquele estado e bastante comemorados. Na publicação Lei Orgânica do Fisco do Pará, editada pelo Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA) e pela Associação dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Asfepa), é ressaltado que a lei orgânica daquele estado é inacabada, imperfeita e superável, como toda obra humana, mas, ainda assim, uma obra extraordinária, uma conquista histórica e que cabe às próximas gerações superá-la e renová-la permanentemente, de modo a manter sempre vívida a insígnia que dá sentido à Lei Orgânica do Fisco: bom para o Estado e melhor para a sociedade. Em entrevista à Folha Fiscal, o Presidente do Sindifisco-PA, Antonio Carlos de Freitas Catete, aborda os benefícios proporcionados pela LOAT e os pontos a serem aprimorados na lei. Na época da aprovação da LOAT, ele atuou diretamente na mobilização, principalmente, nos trabalhos de elaboração da lei e nos debates com os parlamentares na Assembleia Legislativa do Estado do Pará. Esta é a segunda entrevista da Folha Fiscal que traz a experiência dos Fiscos estaduais que já obtiveram a aprovação dessa legislação. A edição nº 2 da Folha Fiscal, que está disponível na seção de Publicações do site do SINDI- FISCO-MG, já havia entrevistado o Presidente do Sindifisco-RS, Celso Malhani, com o intuito de fornecer informações sobre o tema aos Auditores Fiscais de Minas Gerais. 1 Qual a origem da Lei Orgânica da Administração Tributária do Pará? Em 2009, o Sindifisco-PA realizou uma campanha de estruturação e valorização remuneratória e, durante a campanha, após três greves, sentimos a necessidade e o desejo de lutar pela aprovação da Lei Orgânica da Administração Tributária do estado. Assim, a lei orgânica tem origem no desejo de aprimoramento no seio da categoria, diferentemente, por exemplo, do Rio Grande do Sul, em que o projeto da LOAT iniciou na administração do órgão, sendo aprimorado no debate com a categoria. Desde a campanha, em que detectamos a necessidade da edição da lei, até a sua publicação, foi um processo de quase três anos, em que a categoria construiu a LOAT e negociou sua aprovação com o Governo Estadual, através de uma grande mobilização que envolveu todos. Conseguimos colocar a LOAT na pauta do Governo e, com participação coletiva, aprová-la. 8 2 E como foi o processo de aprovação da LOAT? Tivemos a discussão dentro da categoria e, após esse processo, foi necessário argumentar com o Governo, pois ele não vislumbrava, naquele momento, os benefícios que poderiam advir da LOAT. Fizemos com que o Governo entendesse e participasse da elaboração, através de estratégias de envolvimento da população, pois percebendo a aceitação da ideia por parte desta, o Governo passou a valorizar a ação como positiva. O Sindifisco-PA fez inserções em emissoras de rádio e TV, contatou blogues, fazendo a apresentação da LOAT para a população. Também foram feitas mobilizações intensas na Assembleia Legislativa, tendo antes preparado cinco interlocutores para debater o projeto da LOAT com qualquer autoridade ou cidadão. Trabalhamos em todas as bancadas, conseguimos o apoio tanto da base de sustentação do Governo quanto da oposição. Na época, também tínhamos dois deputados que eram integrantes da categoria. 3 Já é possível perceber os benefícios concretos que a LOAT trouxe para o estado e a sociedade paraense? Os benefícios são evidentes. Logo após a edição da LOAT, em 2012, o Pará foi o 2º estado brasileiro que mais cresceu em arrecadação, perdendo apenas para o Amapá, que ampliou a abrangência do regime de Substituição Tributária naquele ano. A partir de 2012, o Pará tem se mantido entre a 1ª e a 6ª posição no ranking dos estados que obtiveram maior crescimento em arrecadação, sendo que, antes da aprovação da LOAT, ficávamos entre a 10ª e a 16ª posição. Até 2011, o Pará era ultrapassado em arreca-

9 COM A PALAVRA... dação pelo estado do Amazonas, que é economicamente menor que o Pará, mas que conta com a Zona Franca de Manaus, o que impulsiona sua arrecadação de ICMS. Após a edição da LOAT, o Pará ultrapassou o Amazonas e vem mantendo essa posição. Diante da política de incentivos, implementada pela União, que tem diminuído as transferências constitucionais, o estado do Pará estaria em uma situação financeira delicada, como muitos na federação, se não fosse o crescimento da arrecadação, proporcionado pela lei orgânica. 4 E quais foram os avanços obtidos para os servidores e a Administração Tributária do Pará? A lei orgânica trouxe a estruturação da carreira da Administração Tributária; a garantia do servidor ter planejada a sua evolução na carreira, dentro da previsão legal. O servidor hoje sabe onde ele estará na carreira daqui a 20 anos. A questão política para ocupação de cargos não tem mais um peso tão grande, é considerado o comportamento do servidor no desempenho do cargo. O servidor exerce suas atividades de acordo com suas atribuições de forma plena, contribuindo com o desenvolvimento do estado e da sociedade. Todos os cargos da Ad- ministração Tributária, com exceção do Secretário da Fazenda, são exercidos exclusivamente por servidores de carreira. Hoje a promoção na carreira é feita por tempo e por mérito, sendo introduzida pela lei orgânica. A escolha do Subsecretário da Administração Tributária é feita pelo Governador do Estado a partir de uma lista composta por Auditores Fiscais de Receitas Estaduais ativos, com mais de dez anos de exercício no cargo e em efetivo exercício na Secretaria de Estado da Fazenda do Pará. A lista é elaborada pelo Conselho Superior da Administração Tributária do Estado do Pará (Con- Diante da política de incentivos, implementada pela União, que tem diminuído as transferências constitucionais, o estado do Pará estaria em uma situação financeira delicada, como muitos na federação, se não fosse o crescimento da arrecadação, proporcionado pela lei orgânica. Antônio Carlos de Freitas Catete, Presidente do Sindifisco-PA sat), que, além do Secretário da Fazenda, do próprio Subsecretário da Administração Tributária, dos diretores e do Corregedor, possui seis membros eleitos pela própria categoria. A LOAT ainda estabelece que devem ser observados os critérios de mérito na seleção e escolha dos candidatos ao cargo de Subsecretário da Administração Tributária. 5 Houve pontos do projeto da categoria que foram excluídos da LOAT ou pontos que podem ser aprimorados na lei? Em relação à escolha do Subsecretário da Administração Tributária, o projeto da categoria previa a eleição direta, mas a LOAT aprovada delega a escolha ao Governador, tendo como critério a meritocracia, entre os nomes da lista indicada pelo Consat. A LOAT do Pará também não conseguiu a almejada autonomia plena da Administração Tributária. Contudo, instituiu o Fundo de Investimento Permanente da Administração Tributária do Estado do Pará (Fipat), que conforme disposto na lei, financia despesas de investimento, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos servidores, bem como da estrutura física da Administração Tributária. Embora esteja aquém da autonomia financeira, o fundo é muito importante. Mobilização dos Fiscais do Pará em frente à Alepa pela aprovação da LOAT 9

10 LOAT Debates sobre o anteprojeto LOAT e articulações pela sua aprovação Diretoria do SINDIFISCO-MG não A tem medido esforços para enriquecer e fomentar o debate sobre a proposta dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de aprovação de uma Lei Orgânica da Administração Tributária (LOAT) de Minas Gerais. Os membros da Comissão LOAT, formada pelo Sindicato, têm se reunido, semanalmente, para avançar nos trabalhos de conclusão e divulgação do anteprojeto LOAT da categoria. O SINDIFISCO-MG tem dialogado com deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, para esclarecer sobre a importância dessa proposta dos Auditores Fiscais para o Estado. O Sindicato também tem divulgado a LOAT para representantes de órgãos públicos e entidades parceiras do Sindicato. A lei assegura a autonomia administrativa, financeira e funcional da Administração Tributária, conferindo a esse órgão condições estruturais de trabalho adequadas para o melhor desempenho de suas funções, minimizando o risco de ingerências políticas adversas ao interesse público. Ela é um importante instrumento de gestão pública e o anteprojeto dos Auditores Fiscais foi criado para ser uma legislação inovadora. No dia 25 de fevereiro, o SINDI- FISCO-MG promoveu mais um espaço de debates sobre a lei, com a realização do 2º Encontro LOAT, na sede da AFFEMG, em Belo Horizonte. A Presidente do SINDI- FISCO-MG, Deliane Lemos de Oliveira, a Diretora-presidente da AFFE- MG, Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni (Papá), e os membros da Comissão LOAT presentes o Diretor Administrativo do SINDIFISCO-MG, Matias Bakir Faria; o Conselheiro Fiscal do Sindicato, Lucas Espeschit; o Diretor Secretário Adjunto Sindicato tem distribuído minuta da proposta aos deputados estaduais; na foto, Paulo Lamac (PT/MG) da associação, Leonardo Borges; os Auditores Fiscais Sonia Solange Coelho e Danilo Militão e a advogada do SINDIFISCO-MG Nayara Fábrio esclareceram dúvidas, expuseram e debateram as sugestões de alteração do anteprojeto da categoria e discutiram as articulações planejadas pela Diretoria para promover o anteprojeto. Deputado João Leite (PSDB/MG) também recebeu a minuta LOAT Os participantes contribuíram ativamente com o debate, apresentando suas considerações e sugestões. Muitos Auditores Fiscais também têm colaborado bastante com a concepção do anteprojeto, por meio do grupo de discussões por , criado pelo SINDI- FISCO-MG no Google Grupos. Muitas questões importantes têm sido 10

11 LOAT enviadas para o do grupo, loat@googlegroups.com, fortalecendo ainda mais o processo de construção coletiva do anteprojeto. Todos os filiados ao Sindicato receberam, por , um convite do Google Grupos para participar desse fórum. Caso algum colega não tenha recebido o convite, é só entrar em contato com o Sindicato pelo informatica@sindifiscomg.org.br. Outra sugestão feita durante o 2º Encontro LOAT, a adoção do Café com LOAT, para as visitas que a Diretoria planejou nas principais unidades de fiscalização, já está em andamento. Essas visitas são a segunda rodada de encontros regionais com a base, uma vez que, em maio e junho de 2014, a Diretoria esteve nas unidades com a consultora do SINDIFISCO-MG para assuntos referentes à lei orgânica, Adriana Schier. Os Auditores Fiscais de Sete Lagoas foram os primeiros a receber os representantes da Diretoria e da Comissão LOAT, em 6 de março. O encontro foi realizado na regional da AFFEMG e organizado pela representante do Sindicato Fernanda Bianco e pelo Diretor Regional da associação Rubens Simão da Rocha. No dia 12 de março, foi realizada reunião com os Auditores Fiscais da DF Contagem, que também contou com a participação de colegas da DFT Contagem. Já no dia 17 de março, o debate aconteceu com os Auditores Fiscais da DFT BH. Os representantes do Sindicato e da Comissão LOAT escutaram as preocupações e sugestões das unidades, que serão avaliadas pela comissão. 2º Encontro LOAT em Belo Horizonte 25/2/2015 Café com LOAT em Sete Lagoas 6/3/

12 LOAT Café com LOAT com Auditores Fiscais da DF e DFT Contagem 12/3/2015 Proibição de reuniões nas unidades A realização de reuniões nas unidades para debater a LOAT foi questionada e proibida pelo assessor Fernando Bastos Mello, que responde interinamente pela Subsecretaria da Receita Estadual. No dia 9 de março, véspera da reunião agendada com os Auditores Fiscais da DFT BH, ele disse à Presidente do SINDI- FISCO-MG, em contato telefônico, que, assim como os primeiros encontros de discussão da LOAT, realizados em 2014, as reuniões deste ano não poderiam acontecer nas unidades da SEF. A Presidente do SINDIFISCO-MG explicou que a pauta não se restringia à LOAT, sendo uma reunião sindical que previa informações e discussões de outros temas de interesse geral dos Auditores Fiscais, contudo, Fernando Bastos Mello demonstrou-se insensível aos argumentos do Sindicato. Em tom de advertência, ele ainda disse à Presidente que o momento era delicado e que o Sindicato não deveria atrapalhar a articulação dele e de um grupo de Auditores Fiscais junto ao Secretário de Fazenda para que o cargo de Subsecretário da Receita Estadual seja ocupado por um Auditor Fiscal. A Diretoria do Sindicato repudia a postura antissindical e oportunista do assessor da SEF/MG. O Governo Pimentel foi eleito em Minas justamente pelo discurso de fazer um contraponto ao Governo anterior, que durante doze anos, não teve a capacidade de dialogar com os servidores públicos e impôs às categorias perdas salariais e de direitos históricos. O episódio lamentável frustra a expectativa da categoria de Auditores Fiscais em relação ao Governo Pimentel e contradiz a afirmação do Secretário de Fazenda, José Afonso Bicalho, em entrevista ao SINDIFISCO-MG, em janeiro, de que sua expectativa é a de que haja uma relação harmoniosa e de parceria com a categoria fiscal nos próximos anos. Para que essa parceria realmente se concretize e seja frutífera para a secretaria e o Estado de Minas Gerais, o Secretário de Fazenda deve repensar o perfil dos integrantes e dos cargos de gestão da SEF/MG. É preciso que o Secretário de Fazenda avalie, com urgência, a manutenção de pessoas do Governo anterior, cuja postura e políticas de gestão são totalmente opostas ao que se espera de um Governo de partido ligado aos trabalhadores. Os novos dirigentes da SEF/MG devem reverter práticas e instrumentos antidemocráticos e repressivos, como a Ordem de Serviço 06/2012, que restringe a realização de reuniões sindicais e a participação de servidores nessas. Felizmente, o Subsecretário da Receita Estadual é um integrante da carreira de Auditor Fiscal, tendo em vista a complexidade e capacidade técnica exigidas para o exercício dessa função, e essa foi uma reivindicação da categoria que a Diretoria do Sindicato havia apresentado ao Secretário de Fazenda. 12

13 JURÍDICO EM PAUTA SINDIFISCO-MG e OAB destacam papel da mulher na sociedade Em solenidade realizada no auditório da OAB-MG, no dia 9 março, a Secretária-Geral da Ordem em Minas Gerais, Helena Delamonica, homenageou mulheres de destaque da sociedade civil organizada. A Presidente do SINDIFISCO-MG, Deliane Lemos de Oliveira, foi uma das convidadas do evento, que também contou com as presenças do Ministro aposentado do STF Carlos Ayres Britto e do Vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, entre outras autoridades. Ayres Britto aproveitou a presença da Presidente do SINDIFISCO-MG para falar sobre a importância do trabalho dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais. Os Auditores formam uma carreira de Estado. Por isso mesmo devem ser profissionalizados em torno de uma carreira atraente, que compense fazer da auditoria fiscal a opção profissional de toda uma vida, avaliou. O Ministro, que atualmente preside a Comissão de Liberdade de Expressão da OAB Federal, disse ainda que não há como pensar em controle interno e externo sem pensar em uma carreira própria, específica. Vivemos uma era em que o controle, tanto interno quanto externo se faz necessário, e nesse ponto os Auditores se encaixam como nuvem encomendada, ressaltou. Ao ser informado que o SINDIFISCO-MG completará 25 anos em dezembro, Ayres Britto cumprimentou a categoria fiscal pela atuação do seu sindicato. O Vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, enalteceu o papel da mulher na sociedade, destacadamente na advocacia. Ele também aproveitou a oportunidade para enfatizar a importância do trabalho da categoria fiscal. Os Auditores Fiscais da Receita Estadual exercem um papel extremamente importante, não só na arrecadação tributária do Estado, Presidente Deliane Lemos e Assessor Jurídico do Sindicato Humberto Lucchesi, ao lado do Vice-prefeito de BH, Délio Malheiros, e do Ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto mas também na conciliação, no que diz respeito à parte social do Estado. Malheiros chamou a atenção para a função social do trabalho realizado pela categoria destacando a necessidade de cobrar de quem realmente deve ao poder público, para que o Executivo possa realizar obras de que o povo tanto necessita. Sem os Auditores, teríamos uma séria deficiência nos serviços públicos que são prestados, além do aumento da inadimplência, afirmou. O vice-prefeito também parabenizou o SINDI- FISCO-MG e os Auditores Fiscais pelos 25 anos da entidade. Presidente do SINDIFISCO-MG, Assessor Jurídico do Sindicato e Secretária Geral da OAB-MG Novidades no Jurídico O Departamento Jurídico do SINDI- FISCO-MG está sendo reformulado para melhor atender aos sindicalizados e, já no mês de abril, várias Por Sérgio Gazel - Assessor de Relações Institucionais e Parlamentares novidades serão introduzidas no setor. Uma delas é a utilização de um software mais ágil e moderno, com informações atualizadas diariamente. E vem muito mais por aí. Aguarde! 13

14 INTERAÇÃO Frente Mineira em Defesa do Serviço Público mobilizada pela aprovação da PEC 555/2006 As entidades que compõem a Frente Mineira em Defesa do Serviço Público se reuniram no dia 6 de fevereiro, na sede da Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil em Minas Gerais (Anfip-MG), para avaliar a conjuntura política nacional e definir a pauta de reivindicações comuns às várias categorias de servidores representadas. O Diretor de Formação Sindical e Relações Intersindicais do SINDIFISCO-MG, Lúcio Ferraz Sousa, representou o Sindicato na reunião. Ficou definido que a principal luta da Frente Mineira continuará sendo a aprovação da PEC 555/2006, que prevê o fim da contribuição previdenciária dos inativos e pensionistas. Também estão sendo concentrados esforços na luta contra a Medida Provisória 664/2014, que altera o regime das pensões por morte. As novas regras já entram em vigor no final de março e a Frente Mineira tem procurado estabelecer contatos políticos defendendo a rejeição da proposta. A aprovação da PEC 170/2012, que assegura o direito à aposentadoria por invalidez com paridade e integralidades, continuará sendo uma das bandeiras defendidas pela frente. A proposta ainda precisa ser votada no Senado e demandará um grande trabalho das entidades do funcionalismo a fim de pressionar os parlamentares pela aprovação. Manifestação em Brasília Câmara dos Deputados, em Brasília. Os manifestantes também reivindicaram a aprovação do PL 4434/2008, que dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pelo Regime Geral de Previdência Social e o índice de correção previdenciária, e da PEC 170/2012, e pela rejeição das Medidas Provisórias 664/2014 e 665/2014, que determinam novas regras para acesso a benefícios previdenciários. Auditores Fiscais de Minas Gerais participaram da manifestação, aproveitando a oportunidade para reivindicar também a aprovação da PEC 186/2007, que prevê a Lei Orgânica das Administrações Tributárias. A Frente Mineira se reuniu, em 12 de março, para avaliar as ações e organizar nova manifestação no dia 25 de março, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, em Belo Horizonte. O SINDIFISCO-MG foi representado pelo Diretor Fábio Calzolari. Durante o ato público foi distribuída à população um texto intitulado Carta aos cidadãos em defesa dos serviços públicos, com a assinatura de todas as entidades que compõem a Frente. CD da Fenafisco A Presidente do SINDIFISCO-MG, Deliane Lemos de Oliveira, e o Diretor Wertson Brasil participaram, nos dias 4 e 5 de fevereiro, da 165ª reunião extraordinária do Conselho Deliberativo da Fenafisco, realizada na cidade de Rio Branco, no Acre. Durante a reunião, a Diretoria da Fenafisco atualizou as entidades filiadas sobre o trabalho realizado pela federação no Congresso Nacional. Também foram discutidas questões como a campanha nacional pela aprovação da PEC 186, desenvolvida pela Fenafisco, reforma política e participação política, entre outras. Em 11 de março, a Frente Mineira em Defesa do Serviço Público participou do Encontro Nacional do Movimento Unificado dos Idosos Aposentados e Pensionistas do Serviço Público e do INSS, pela aprovação da PEC 555/2006, na AFREs de Minas participam, em Brasília, de ato pela aprovação da PEC

15 OPINIÃO Os componentes de uma política salarial justa papel que o Estado desempenha, O por força constitucional, junto à sociedade, ao produzir bens e serviços públicos, depende, em sua essência, da dedicação laboriosa de seus servidores, em todos os Poderes e em qualquer nível de Poder. A contrapartida disso deve ser, no mínimo, a adoção de uma política decente e justa de valorização do funcionalismo, ou seja, a famosa isonomia no trato entre os agentes políticos e os servidores. Sem dúvida, há vários componentes nessa agenda de valorização, sendo o principal deles, o da remuneração. Políticas salariais decentes e justas não se completam sem pelo menos três componentes: a) Carreiras estruturadas, que possibilitem ao servidor visualizar seu futuro; b) Garantia de direitos, elemento de tranquilidade no trabalho; c) Proteção contra os impactos da inflação nos salários (revisão geral), um componente de preservação de seu poder de compra. Em Minas, ainda há muito a ser feito em relação a esses componentes. Agora mesmo, o Estado vive impasses com segmentos importantes de servidores, na incerteza de ver seus direitos garantidos, casos da educação, saúde, judiciário, etc., em contraposição a benesses imorais concedidas, numa sem-cerimônia desavergonhada, aos agentes políticos no Judiciário, no Legislativo e no Ministério Público. Em 12 de março, o Governador Fernando Pimentel encaminhou à Assembleia Legislativa estudo analítico contendo revisões da Proposta Orçamentária do governo anterior para O Governo alega 6,1 bilhões em déficit escamoteado na proposta, com receitas superestimadas (72,4 bilhões contra 68,3 previsíveis) e despesas subestimadas (72,4 contra 74,4). Segundo o Governador, trata-se de atitude isolada da equipe tucana responsável, com certeza para garantirse dentro das exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, assim como seu estudo de revisão também não tem nada a ver com o cenário econômico nacional de déficit público, recessão, ausência de investimentos, inflação fora do controle, taxa de juros exorbitantes, déficit externo, etc. O Secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, completou a faxina, ao afirmar que, a não ser com relação aos reajustes salariais segmentadamente já negociados e que serão honrados, pode o servidor mineiro esquecer-se de qualquer revisão geral para 2015, sepultando, de vez, o PL que concedia reajuste geral de 4,62%, a partir de outubro de De posse do estudo, a Comissão Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa irá reanalisar a PO/2015. Tudo bem que o novo Governo queira, de antemão e de forma pouco política, marcar posição junto aos servidores, antes mesmo do término do 1º trimestre do exercício e do Governo, quanto ao que nos espera em 2015 e nos anos seguintes. Mas cabem pelo menos duas observações: 1ª) Não se pode simplesmente desatrelar, como fez o Governador, o desempenho da economia de Minas da economia nacional. Sempre, pelo 15 menos nos últimos 12 anos, Minas foi literalmente siamesa da economia nacional, baseada na produção e exportação de commodities agrícolas e minerais, com baixo desempenho, geração de déficits acumulados e crescimento da dívida. Ou seja, se Minas está como está, parte se deve às políticas do Governo central. 2ª) O reequilíbrio orçamentário, vislumbrado pelo Secretário de Planejamento para um ou dois anos, não pode se dar, como em 2004 no anúncio solene do déficit zero, exclusivamente sobre a folha de pagamento dos servidores. No caso do impacto inflacionário, por exemplo, a não concessão da revisão geral em 2015 não se restringe a Ao acumular 6,41% do IPCA de 2014 e os mais que prováveis 8% de 2015, o déficit constitucional com os servidores já representará, para 2016, ano ainda de ajustamento orçamentário segundo o Secretário, 15% só a título de revisão geral constitucional. Além do que, as defasagens em carreiras e outros direitos também já permeiam todas as carreiras principais do Estado, em todos os seus Poderes. Com certeza, há caminhos mais decentes e mais justos para o reequilíbrio das contas públicas. José Moreira Magalhães é filósofo e economista, consultor em finanças Os textos publicados na seção Opinião da Folha Fiscal são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião do SINDIFISCO-MG.

16 COMUNICA FISCO Concurso público para Auditor Fiscal já! SINDIFISCO-MG continua a buscar O apoio para a reivindicação dos Auditores Fiscais de realização de concurso público para a categoria. O Sindicato tem denunciado a defasagem do quadro de pessoal desses servidores e relacionado essa carência a problemas enfrentados atualmente por Minas Gerais, como a situação financeira do estado, destacando que o concurso e o fortalecimento da Receita Estadual permitem o combate à sonegação, à corrupção e à concorrência desleal entre as empresas, bem como a recuperação de receitas. Em março, mês em que se completam 10 anos desde o lançamento do edital do último concurso público para o cargo, publicado em 30 de março de 2005, o SINDIFISCO-MG divulgou anúncios nas edições das semanas de 27 de fevereiro a 5 de março de 2015 e de 20 a 26 de março de 2015 do jornal Brasil de Fato Edição MG. A reivindicação por concurso tem sido sistematicamente apresentada aos representantes do Governo estadual pela Diretoria do SINDIFISCO-MG, que também tem dialogado com cursos preparatórios e concurseiros na busca de apoio ao pleito. Concurso para Auditor Fiscal já! sindifiscomg.org.br Anúncio publicado na edição de 27/2/2015 a 5/3/2015 do jornal Brasil de Fato Edição MG Os Auditores Fiscais podem ajudar a intensificar a pressão pela realização de concurso, compartilhando com os seus amigos e familiares os anúncios do SINDIFISCO-MG que foram postados na fanpage do Sindicato. Quanto mais espalharmos essa mensagem e mais engajarmos pessoas, mais força ganhará o nosso pleito! Fisco e Sociedade A coluna Fisco e Sociedade, editada pelo SINDIFISCO-MG no jornal Estado de Minas, abordou a crise financeira de Minas Gerais na edição de 16 de março de

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