O DESAFIO ENERGÉTICO NOS GRANDES CENTROS:
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- Mônica Custódio Belém
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1 O DESAFIO ENERGÉTICO NOS GRANDES CENTROS: CIDADES SUSTENTÁVEIS OU COLAPSO ANUNCIADO?
2 Mudanças Climáticas e o Papel das Cidades
3 Mudanças Climáticas e o Papel das Cidades Cidades são parte do Problema Atividades consumidoras de energia e portanto emissoras de GEE. De 60-90% das emissões das cidades vêm do uso de combustível fóssil em geração de energia e transporte. Geração de GEE por lixo Impacto indireto de ocupação desordenada e desmatamento reduzindo sumidouros de CO2.
4 A cidade é um grande sistema bombardeado por atividades impactantes, entre elas as emissões atmosféricas provenientes da queima de combustíveis tanto por fontes móveis quanto por fontes fixas: FUMAÇAS, POEIRAS E OS GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFA
5 Aquecimento global As atividades humanas são a causa principal do aquecimento global observado nos últimos 50 anos
6 A principal consequência das mudanças climáticas é o aquecimento do clima da terra, podendo causar sérios impactos, tais como: Aumento da temperatura; Mudanças nos regimes regionais de chuva, provocando secas e inundações; As geleiras podem se derreter e o nível dos mares subir, ameaçando ilhas e áreas costeiras.
7 O efeito estufa ocorre quando gases da atmosfera - como dióxido de carbono (CO2), ozônio (O3), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e halocarbonos (HFC) - absorvem parte da radiação solar, aprisionando i este calor na Terra.
8 O aquecimento global é considerado o principal desafio do desenvolvimento sustentável
9 Desenvolvimento e Sustentável tá e A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
10 Desenvolvimento Sustentável A noção de desenvolvimento sustentável tem implícito um compromisso de solidariedade com as gerações do futuro, no sentido de assegurar a transmissão do patrimônio capaz de satisfazer as suas necessidades. Implica a integração equilibrada dos sistemas Implica a integração equilibrada dos sistemas econômico, sócio-cultural e ambiental, e dos aspectos institucionais relacionados com o conceito muito atual de "boa gestão".
11 Desenvolvimento Sustentável e Energia ENERGIA E CRISE: O DESAFIO ENERGÉTICO O desafio energético do futuro próximo é migrar das chamadas Sociedades de 1º Nível (energeticamente mais primitivas) para as Sociedades de 2º Nível. As sociedades de 1º nível, como verificado no processo histórico de desenvolvimento a partir da Primeira Revolução Industrial, se utilizam basicamente dos combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e GN), que apresentam retenção de um enorme estoque de carbono geológico.
12 Desenvolvimento Sustentável e Energia g ENERGIA E CRISE: O DESAFIO ENERGÉTICO Com a utilização desses combustíveis fósseis, o processo de desenvolvimento contribui com grande parte da emissão de gases de efeito estufa em escala planetária a partir de sua utilização, agravando ainda mais o aquecimento global.
13 Desenvolvimento Sustentável e Energia g ENERGIA E CRISE: O DESAFIO ENERGÉTICO As sociedades de 2º nível são caracterizadas por migrarem suas matrizes energéticas de combustíveis fósseis para fontes primárias que utilizam energia obtida do Sol e de outras fontes limpas. Assim, a energia primária dos processos de desenvolvimento, obtida da ação do Sol sobre a Terra, permite sua tão necessária e desejada d auto-sustentabilidade, t t d pois não emite gases de efeito estufa (ou propicia uma emissão muito baixa, comparada aos combustíveis fósseis). Essa energia primária vinculada aos efeitos do Sol sobre a Terra encontra-se nos combustíveis obtidos da biomassa, da energia eólica, da energia fotovoltaica e, também, do potencial hidráulico existente nos cursos d água e bacias hidrográficas, evitando-se assim a continuidade do processo de agravamento do aquecimento global a partir da utilização de insumos energéticos para suportar o desenvolvimento futuro das sociedades humanas.
14 E Desenvolvimento Sustentável e Energia EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Uso preferencial de energia de fontes renováveis
15 Desenvolvimento Sustentável e Energia EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Uso de produtos e equipamentos de baixo consumo de energia e Uso de produtos e equipamentos de baixo consumo de energia e que atendam à regulamentação do Programa PROCEL EDIFICA
16 Desenvolvimento Sustentável e Energia EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Adoção de partidos arquitetônicos que favoreçam a utilização da iluminação e ventilação naturais, visando à melhoria do conforto ambiental e à redução do uso de energia.
17 termoelétrica a carvão Balanço Energético Nacional termoelétrica a carvão De acordo com os dadosd preliminares i do BEN (Balanço Energético Nacional) de 2009, o Brasil aumentou o consumo de energia de origem fóssil em Os combustíveis não renováveis representam 54.7% da matriz energética do Brasil, enquanto a participação p das fontes renováveis ficou em 45,3%.
18 Como foram os crescimentos em relação a 2007: Petróleo t e derivados: d 3,7%; Gás natural: 16,9%; Carvão mineral: 9,5%. A maior causa desse avanço nos combustíveis fósseis foi o aumento da geração de energia por meio de termoelétricas, que cresceu 37,9%.
19 Cidades Sustentáveis O DIREITO ÀS CIDADES SUSTENTÁVEIS O Estatuto da Cidade (Lei /01) consagra o direito às cidades sustentáveis, que significa assegurar às presentes e futuras gerações, condições dignas de vida, de exercício pleno da cidadania e dos direitos humanos, de participar da gestão da cidade e de viver em cidades com qualidade de vida.
20 Cidades Sustentáveis PRINCÍPIOS Oferecer a todos habitação adequada; Promover o planejamento e manejo sustentável do uso da terra; Promover sistemas sustentáveis de energia e de transporte; Promover atividades sustentáveis na indústria; Promover o desenvolvimento dos recursos humanos e a capacitação institucional e técnica para o avanço das cidades; Promover a existência integrada de infra-estrutura ambiental: água, esgotamento sanitário, energia, drenagem e manejo dos resíduos sólidos.
21 Casas Solares Portaria do Governo Federal A portaria 93, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre a aquisição e alienação de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) estabelece que os projetos de empreendimentos localizados nos municípios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste poderão contemplar sistemas de energia solar e que ao valor máximo de aquisição das unidades poderão ser acrescidos os custos relativos à aquisição e instalação de equipamento de energia solar, incluindo os serviços de instalações hidráulicas. AA mesma portaria limita a faixa de investimento em aquecedores solares, dizendo que os custos totais para implantação de sistema de energia solar serão limitados a R$ 2.500,00, para cada unidade habitacional, em empreendimentos multifamiliares verticais e a R$ 1.800,00 para cada unidade habitacional, em empreendimentos horizontais.
22 Utilização de Energia Solar em MG O uso nas habitações de interesse social em Minas é bem grande, mas não é diretiva; Em 2010 a CEMIG vai instalar sistemas de aquecimento solar.
23 O Município de Belo Horizonte Características gerais: Cidade jovem: 112 anos Área: 330,95 km² População: habitantes (IBGE 04/2007) IDH: 0,839 (2000; 71ª posição no ranking brasileiro) Base econômica: prestação de serviços
24 O Município de Belo Horizonte Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência O Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência CMMCE, foi criado para a articular a as políticas públicas, estudos e programas ambientais, que visem a melhoria da qualidade de vida no município de Belo Horizonte.
25 O Município de Belo Horizonte Diretrizes sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência em Belo Horizonte No intuito de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de Belo Horizonte, bem como para a redução das emissões de GEE em nível global, a Prefeitura de Belo Horizonte estabelece diretrizes para alcançar as melhores práticas em relação à mudança do clima e ecoeficiência, por meio da sensibilização e conscientização dos cidadãos da nossa cidade.
26 O Município de Belo Horizonte PREFEITURA BELO HORIZONTE
27 O Município de Belo Horizonte Inventário Municipal de Emissões de Gases de Efeito Estufa Belo Horizonte Minas Gerais - Brasil Dezembro 2009 Período de Referência: "Inventário vai nortear políticas climáticas em Belo Horizonte" Elaborado em parceria da PBH, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o relatório vai nortear toda a política de melhoria das condições climáticas da capital e é o melhor presente para a população nos 112 anos de Belo Horizonte.
28 O Município de Belo Horizonte Utilização de Energia Solar em BH Em BH grande número de edificações utilizam energia solar para aquecimento de água (edifícios residenciais, clubes e outros). BH possui grandes sistemas de aquecimento solar, como exemplo: o maior sistema de aquecimento para piscina da América do Sul, no Minas Tênis Clube II ; Perspectivas: instalação em novos conjuntos habitacionais populares em parceria com a CEMIG e em equipamentos públicos (escolas, postos de saúde, hospitais e centros comunitários).
29 O Município de Belo Horizonte Em BH a energia solar térmica se desenvolveu de forma invejável, até mesmo para países onde já se aplica esse tipo de energia há mais tempo e é, até mesmo, obrigatória (ex. Israel); BH é a cidade com a maior concentração de edificações dotadas de sistema de aquecimento solar da América do Sul, sendo, também, referência nacional em aquecimento solar.
30 O Município de Belo Horizonte Aproveitamento de gases emitidos no Aterro Sanitário Prazo: 15 anos Estimativa SLU: toneladas equivalentes de CO² Queima do gás: metano => CO² Início de operação: 2009 Benefício imediato: redução do odor
31 CONSIDERAÇÕES FINAIS A sustentabilidade é uma meta a se perseguida Ainda há muito caminho a ser percorrido neste sentido Cada um é responsável pelo alcance da meta. POR FIM É no mínimo insano imaginar que chegaremos a algum lugar diferente, fazendo as mesmas coisas. Albert Einstein.
32 Obrigado! Ronaldo Vasconcellos Professor Universitário Engenheiro Eletricista
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