REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO, PUBLICIDADE E PROPAGANDA DO MUNICÍPIO DE MONÇÃO PREÂMBULO

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1 REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO, PUBLICIDADE E PROPAGANDA DO MUNICÍPIO DE MONÇÃO PREÂMBULO O Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 141/2012, de 11 de julho, veio simplificar o regime de exercício de diversas atividades económicas no âmbito da iniciativa «Licenciamento zero», destinada a reduzir encargos administrativos sobre os cidadãos e as empresas, por via da eliminação de licenças, autorizações, vistorias e condicionamentos prévios para atividades específicas, substituindo-os por ações sistemáticas de fiscalização a posteriori e mecanismos de responsabilização efetiva dos promotores. Com a iniciativa «Licenciamento zero» visa-se também desmaterializar procedimentos administrativos e modernizar a forma de relacionamento da Administração com os cidadãos e empresas, concretizando desse modo as obrigações decorrentes da Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro, relativa aos serviços no mercado interno, que foi transporta para a ordem interna pelo Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho. Para dar cumprimento a estes objetivos, o Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, entre outras medidas, veio criar um regime simplificado de ocupação do espaço público, substituindo-se o licenciamento por uma mera comunicação prévia para determinados fins habitualmente conexos com estabelecimentos de restauração ou de bebidas, de comércio de bens, de prestação de serviços ou de armazenagem, e um regime simplificado de afixação e de inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial, designadamente mediante a eliminação do licenciamento da afixação e da inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial em determinadas situações. Por outro lado, torna-se necessário a fixação de critérios pelos municípios a que deve estar sujeita a ocupação do espaço público e a afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial, que visam assegurar a conveniente utilização pelos cidadãos e empresas daquele espaço, no âmbito da sua atividade comercial ou de prestação de serviços. Por força da publicação do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril impõe-se aos municípios diligenciar no sentido de conformar os seus regulamentos ao consagrado naquele diploma legal. Assim, atenta as profundas alterações introduzidas ao nível da utilização privativa do domínio público e da afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial, é necessário proceder à elaboração de um novo regulamento, que agrega os regimes da ocupação do espaço público, bem como da afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial em todo o território do concelho de Monção. Isto, de modo a contribuir para um melhor ordenamento e qualidade do espaço público e, ao mesmo tempo, satisfazer as exigências crescentes dos cidadãos na melhoria da sua qualidade de vida, não esquecendo as especificidades necessariamente impostas para os Espaços Urbanos Históricos. Ainda, com fundamento no disposto na Lei n.º 97/88, de 17 de agosto, também esta alterada pelo Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, definem-se neste Regulamento os critérios respeitantes à propaganda política e eleitoral no concelho de Monção, em especial quanto aos prazos e condições de remoção dos meios de propaganda utilizados. O Regulamento de Ocupação do Espaço Público, Publicidade e Propaganda do Município de Monção foi submetido a audiência dos interessados e a discussão pública para recolha de sugestões pelo período de 30 dias, nos termos dos artigos 117.º e 118.º do Código do Procedimento Administrativo. 1

2 Assim, no uso do poder regulamentar conferido às autarquias locais pelo artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, nos termos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º, na alínea a) do n.º 6 e na alínea a) do n.º 7 do artigo 64.º, ambos os artigos da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e pela Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, no Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 141/2012, de 11 de julho, nos artigos 1.º e 11.º da Lei n.º 97/88, de 17 de agosto, alterada pela Lei n.º 23/2000, de 23 de agosto e pelo Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, no Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, na Portaria n.º 131/2011, de 4 de abril, alterada pela Portaria n.º 284/2012, de 20 de setembro, e na Portaria n.º 239/2011, de 21 de junho, e ainda na Lei n.º 2110, de 19 de agosto de 1961, no Decreto-Lei n.º 105/98, de 24 de abril, no Decreto-Lei n.º 330/90, de 23 de outubro, na Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro e na Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro, nas suas redações em vigor, elaborou-se o Regulamento de Ocupação do Espaço Público, Publicidade, aprovado, sob proposta e por deliberação da Câmara Municipal de 16 de dezembro de 2013 e por deliberação da Assembleia Municipal de 30 de dezembro de CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Lei habilitante O Regulamento de Ocupação do Espaço Público, Publicidade e Propaganda do Município de Monção é elaborado e aprovado ao abrigo e nos termos do disposto no artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, na alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º, na alínea a) do n.º 6 e na alínea a) do n.º 7 do artigo 64.º, ambos os artigos da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e pela Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, no Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 141/2012, de 11 de julho, nos artigos 1.º e 11.º da Lei n.º 97/88, de 17 de agosto, alterada pela Lei n.º 23/2000, de 23 de agosto e pelo Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, no Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, na Portaria n. o 131/2011, de 4 de abril, alterada pela Portaria n.º 284/2012, de 20 de setembro, e na Portaria n.º 239/2011, de 21 de junho, e ainda na Lei n.º 2110, de 19 de agosto de 1961, no Decreto-Lei n.º 105/98, de 24 de abril, no Decreto-Lei n.º 330/90, de 23 de outubro, na Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro e na Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro, nas suas redações em vigor. Artigo 2.º Objeto O presente Regulamento estabelece o regime da ocupação do espaço público, bem como o regime da afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial, e ainda de propaganda política e eleitoral no Município de Monção. Artigo 3.º Âmbito 1. O presente Regulamento aplica-se às ocupações ou utilizações do espaço público, entendido como a área de acesso livre e de uso coletivo afeta ao domínio público do Município de Monção. 2. O presente Regulamento aplica-se ainda a qualquer forma de publicidade de natureza comercial e a todos os meios ou suportes de afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial, e à propaganda política e eleitoral, em toda a área do território do concelho de Monção. 3. Para além de outras situações legalmente previstas, excluem-se do âmbito de aplicação do presente Regulamento: a) A publicidade difundida pela imprensa, rádio e televisão; 2

3 b) As afixações ou inscrições respeitantes a serviços de transportes coletivos públicos; c) A ocupação do espaço público com suportes para sinalização de tráfego horizontal, vertical e luminoso; d) A exploração de mobiliário urbano ou de publicidade ao abrigo de contrato de concessão celebrado pelo Município de Monção; e) Os editais, avisos, notificações e demais formas de informação relacionados com o cumprimento de prescrições legais ou com a utilização de serviços públicos; f) A difusão de comunicados, notas oficiosas ou outros esclarecimentos sobre a atividade de órgãos de soberania e da administração central ou local. Artigo 4.º Definições Para efeitos do presente Regulamento entende-se por: a) «Alpendre», o elemento rígido de proteção contra agentes climatéricos, com pelo menos uma água, aplicável a vãos de portas, janelas e montras de estabelecimentos comerciais; b) «Anúncio eletrónico», o sistema computorizado de emissão de mensagens e imagens, com possibilidade de ligação a circuitos de TV, vídeo e similares; c) «Anúncio iluminado», o suporte publicitário sobre o qual se faça incidir intencionalmente uma fonte de luz; d) «Anúncio luminoso», o suporte publicitário que emita luz própria; e) «Aparelho de ar condicionado (sistema de climatização)», os equipamentos combinados de forma coerente com vista a satisfazer um ou mais dos objetivos da climatização, nomeadamente arrefecimento, ventilação, aquecimento, humidificação, desumidificação e purificação do ar; f) «Bandeira», a insígnia, inscrita em pano, de uma ou mais cores, identificativa de países, entidades, organizações e outros, ou com fins comerciais; g) «Bandeirola», o suporte rígido que permaneça oscilante, afixado em poste ou estrutura idêntica; h) «Campanha publicitária de rua», os meios ou formas de publicidade, de caráter ocasional e efémero, que impliquem ações de rua e o contacto direto com o público; i) «Cartaz», o suporte de mensagem publicitária inscrita em papel, ou material biodegradável colado ou afixado em paramentos ou estruturas amovíveis; j) «Cavalete», o suporte não luminoso colocado junto à entrada do estabelecimento, destinado à afixação de informações deste; k) «Chapa», o suporte não luminoso aplicado ou pintado em paramento visível e liso, cuja maior dimensão não excede 0,60 m e a máxima saliência não excede 0,05 m; l) «Coluna publicitária», o suporte de publicidade urbano de forma predominantemente cilíndrica, dotado de iluminação interior, fixo ao pavimento, apresentando por vezes uma estrutura dinâmica que permite a rotação das mensagens publicitárias; m) «Contentor para resíduos», o elemento destinado à recolha de resíduos provenientes da atividade normal de um estabelecimento, excluindo-se desta definição os contentores destinados à deposição de resíduos de obras, resíduos sólidos urbanos e ecopontos; n) «Contíguo/junto à fachada do estabelecimento»: i) Para efeito de ocupação do espaço público, corresponde à área que, não excedendo a largura da fachada do estabelecimento, se estende até ao limite de 1 m medidos perpendicularmente à sobredita fachada ou até à barreira física que eventualmente se localize nesse espaço; ii) Para efeito de instalação de suportes publicitários e de afixação e inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial, corresponde à área que, não excedendo a largura da fachada do estabelecimento, se estende até ao limite de 0,30 m medidos perpendicularmente à sobredita fachada; o) «Dispositivos publicitários aéreos cativos», os dispositivos publicitários, maioritariamente os dispositivos publicitários insufláveis, sem contacto com o solo, mas a ele espiados; 3

4 p) «Dispositivos publicitários aéreos não cativos», os dispositivos publicitários instalados em aeronaves, helicópteros, balões, parapentes, asas-deltas, para-quedas, e semelhantes, que não estejam fixados ao solo; q) «Empena», a parede lateral de um edifício, sem vãos; r) «Espaço público», a área de acesso livre e de uso coletivo afeta ao domínio público das autarquias locais; s) «Espaços Urbanos Históricos», as áreas especialmente importantes sob o ponto de vista histórico, cultural e ambiental do concelho, integrando edifícios ou conjuntos construídos de especial interesse urbanístico e arquitetónico, delimitados em planta que constitui o anexo I do presente Regulamento, como: i) Centro Histórico de Monção; ii) Núcleo Urbano de Lapela; iii) Núcleo Urbano de Ponte de Mouro; t) «Esplanada aberta», a instalação no espaço público de mesas, cadeiras, guarda-ventos, guarda-sóis, estrados, floreiras, tapetes, aquecedores verticais e outro mobiliário urbano, sem qualquer tipo de proteção fixa ao solo, destinada a apoiar estabelecimentos de restauração ou de bebidas e similares ou empreendimentos turísticos; u) «Esplanada fechada», a instalação no espaço público de mesas, cadeiras, guarda-ventos, guarda-sóis, estrados, floreiras, tapetes, aquecedores verticais e outro mobiliário urbano, com uma estrutura envolvente de proteção contra agentes climatéricos, mesmo que qualquer dos elementos da sua estrutura seja rebatível, extensível ou amovível, destinada a apoiar estabelecimentos de restauração ou de bebidas e similares ou empreendimentos turísticos; v) «Expositor», a estrutura própria para apresentação de produtos comercializados no interior do estabelecimento comercial, instalada no espaço público; w) «Faixa ou fita», suportes de mensagem publicitária, inscrita em tela e destacada da fachada do edifício; x) «Floreira», o vaso ou recetáculo para plantas destinado ao embelezamento, marcação ou proteção do espaço público; y) «Guarda-vento», a armação que protege do vento o espaço ocupado por uma esplanada; z) «Letras soltas ou símbolos», a mensagem publicitária não luminosa, diretamente aplicada nas fachadas dos edifícios, nas montras, nas portas ou janelas; aa) «Lona ou tela», o suporte publicitário composto por material flexível, afixado nas empenas dos edifícios ou outros elementos de afixação; ab) «Mastro», a estrutura vertical aprumada e rígida de suporte estabilizada e inserida no solo destinada a ostentar bandeiras ou similares; ac) «Mobiliário urbano», as coisas instaladas, projetadas ou apoiadas no espaço público, destinadas a uso público, que prestam um serviço coletivo ou que complementam uma atividade, ainda que de modo sazonal ou precário; ad) «Mupi», a peça de mobiliário urbano biface, dotada de iluminação interior, concebida para servir de suporte à afixação de cartazes publicitários; ae) «Painel ou outdoor», o dispositivo constituído por uma superfície para afixação de mensagens publicitárias estáticas ou rotativas, envolvido por uma moldura e estrutura de suporte fixada diretamente ao solo, com ou sem iluminação; af) «Pala», o elemento rígido de proteção contra agentes climatéricos, com predomínio da dimensão horizontal, fixo aos paramentos das fachadas e funcionando como suporte para afixação ou inscrição de mensagens publicitárias; ag) «Pendão», o suporte não rígido que permaneça oscilante, afixado em poste ou estrutura idêntica; ah) «Placa», o suporte não luminoso aplicado em paramento visível, com ou sem emolduramento, cuja maior dimensão não excede 1,50 m; ai) «Projeto de ocupação do espaço público», o documento que dispõe sobre a configuração e o tratamento pretendido para o espaço público, integrando e compatibilizando funcional e esteticamente as suas diversas componentes, nomeadamente áreas pedonais, de circulação automóvel, estacionamento, áreas e elementos verdes, equipamento, sinalização e mobiliário 4

5 urbano, património, infraestruturas técnicas, bem como das ações de reconversão ou modificação desse espaço; aj) «Propaganda eleitoral», a atividade que visa diretamente promover candidaturas, seja a atividade dos candidatos, dos subscritores das candidaturas ou de partidos políticos que apoiem as diversas candidaturas, bem como a publicação de textos ou imagens que exprimam ou reproduzam o conteúdo dessa atividade; ak) «Propaganda política», a atividade de natureza ideológica ou partidária de cariz não eleitoral que visa diretamente promover os objetivos desenvolvidos pelos seus subscritores; al) «Publicidade», qualquer forma de comunicação feita por entidades de natureza pública ou privada, no âmbito de uma atividade económica, nomeadamente comercial, industrial, artesanal ou liberal, com o objetivo direto ou indireto de promover a comercialização ou alienação de quaisquer bens ou serviços, bem como ideias, princípios, iniciativas ou instituições, que não tenham natureza política; am) «Publicidade móvel», a que se refere a dispositivos publicitários instalados, inscritos ou afixados em veículos terrestres, marítimos, fluviais ou aéreos, seus reboques, ou similares, cuja finalidade principal seja a transmissão de mensagens publicitárias; an) «Publicidade sonora», a atividade publicitária que utiliza o som como elemento de divulgação da mensagem publicitária; ao) «Quiosque», o elemento de mobiliário urbano de construção aligeirada, composto de um modo geral por uma base, balcão, corpo e proteção; ap) «Sanefa», o elemento vertical de proteção contra agentes climatéricos, feito de lona ou material similar, colocado transversalmente na parte inferior dos toldos, no qual pode estar inserida uma mensagem publicitária; aq) «Suporte publicitário», o meio utilizado para a transmissão de uma mensagem publicitária; ar) «Tabuleta», o suporte não luminoso, afixado perpendicularmente às fachadas dos edifícios, que permite a afixação de mensagens publicitárias em ambas as faces; as) «Toldo», o elemento de proteção contra agentes climatéricos, feito de lona ou material similar, rebatível, aplicável em qualquer tipo de vãos, como montras, janelas ou portas de estabelecimentos comerciais, no qual pode estar inserida uma mensagem publicitária; at) «Totem», o suporte publicitário de informação ou de identificação, singular ou coletivo, normalmente constituído por estrutura de dupla face em suporte monolítico, podendo ser luminoso, iluminado ou não iluminado e conter motor que permite a rotação; au) «Via pública», a via de comunicação terrestre afeta ao trânsito público; av) «Vitrina», o mostrador envidraçado ou transparente, embutido ou saliente, colocado na fachada dos estabelecimentos comerciais, onde se expõem objetos e produtos ou se afixam informações. Artigo 5.º Exclusivos A Câmara Municipal pode conceder, nos termos legais, exclusivos de exploração de mobiliário urbano, bem como de ocupação do espaço público, e ainda para a afixação, inscrição ou difusão de mensagens publicitárias. Artigo 6.º Reserva do Município A Câmara Municipal pode estabelecer condição de reserva de determinado espaço ou espaços para difusão de mensagens e informações relativas a atividades municipais ou outras apoiadas pelo Município. Artigo 7.º Projetos de ocupação do espaço público 1. A Câmara Municipal pode aprovar projetos de ocupação do espaço público, estabelecendo os locais passíveis de instalação de elementos de mobiliário urbano, suportes publicitários ou outras ocupações, bem como as características formais e funcionais a que devem obedecer. 5

6 2. As ocupações do espaço público que se pretendam efetuar em áreas de intervenção que venham a ser definidas pela Câmara Municipal têm de obedecer cumulativamente ao disposto no presente Regulamento e às condições técnicas complementares que forem definidas. CAPÍTULO II REGIMES APLICÁVEIS SECÇÃO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 8.º Princípio geral 1. Sem prejuízo do disposto em legislação específica aplicável, a ocupação do espaço público está sujeita aos regimes da mera comunicação prévia, comunicação prévia com prazo ou licenciamento, nos termos e com as exceções constantes do presente Regulamento. 2. Sem prejuízo do disposto em legislação específica aplicável, a afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial depende de licenciamento prévio, salvo nas situações previstas nos números 3 e 4 do presente artigo. 3. Sem prejuízo das regras sobre a utilização do espaço público e do regime jurídico da conservação da natureza e biodiversidade, a afixação e a inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial não estão sujeitas a licenciamento, a autorização, a autenticação, a validação, a certificação, a atos emitidos na sequência de comunicações prévias com prazo, a registo ou a qualquer outro ato permissivo, nem a mera comunicação prévia nos seguintes casos: a) Quando as mensagens publicitárias de natureza comercial são afixadas ou inscritas em bens de que são proprietárias ou legítimas possuidoras ou detentoras entidades privadas e não são visíveis ou audíveis a partir do espaço público; b) Quando as mensagens publicitárias de natureza comercial são afixadas ou inscritas em bens de que são proprietárias ou legítimas possuidoras ou detentoras entidades privadas e a mensagem publicita os sinais distintivos do comércio do estabelecimento ou do respetivo titular da exploração ou está relacionada com bens ou serviços comercializados no prédio em que se situam, ainda que sejam visíveis ou audíveis a partir do espaço público; c) Quando as mensagens publicitárias de natureza comercial ocupam o espaço público contíguo à fachada do estabelecimento e publicitam os sinais distintivos do comércio do estabelecimento ou do respetivo titular da exploração ou estão relacionadas com bens ou serviços comercializados no estabelecimento. 4. Consideram-se ainda abrangidos pelo disposto na alínea na alínea b) do número anterior, as mensagens publicitárias de natureza comercial afixadas ou inscritas em bens imóveis que são objeto da própria transação publicitada. 5. A afixação e inscrição de mensagens publicitárias não sujeitas a licenciamento nos termos das alíneas b) e c) do n.º 3 deve, contudo, cumprir os critérios referidos no anexo II do presente Regulamento, do qual faz parte integrante. 6. A ocupação do espaço público, bem como a afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial devem obedecer aos critérios previstos no anexo II do presente Regulamento, em função do regime aplicável. 7. A afixação ou inscrição de mensagens de propaganda política e eleitoral obedece ao regime constante do capítulo IV do presente Regulamento. 6

7 SECÇÃO II INFORMAÇÃO PRÉVIA Artigo 9.º Informação prévia 1. Qualquer interessado pode requerer à Câmara Municipal, a título prévio, informação sobre a viabilidade de determinada ocupação do espaço público e da afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial, para determinado local. 2. O requerente deve indicar o local, a previsão temporal, o espaço que pretende ocupar e os elementos sobre os quais pretende informação, devendo o pedido ser instruído, sem prejuízo de outros elementos que pretenda aditar, com: a) Memória descritiva da publicidade bem como do respetivo suporte ou da ocupação do espaço público pretendido, com descrição da área a ocupar, integração, materiais e cores a aplicar; b) Planta de localização à escala 1:2000, com o local devidamente assinalado a cor vermelha; c) Fotografia do local; d) Planta de implantação sobre levantamento topográfico à escala 1:200, com implantação de mobiliário e área de ocupação, desenho da publicidade a colocar e fachada de suporte à escala 1:100, com identificação de cores. 3. A resposta ao requerente deve ser comunicada, através de notificação, no prazo de 30 dias a contar da data da receção do pedido, devendo conter a identificação das entidades cujos pareceres podem condicionar a decisão final. 4. O conteúdo da informação prévia prestada pela Câmara Municipal, quando não seja necessária a obtenção de pareceres externos, é vinculativa para um eventual pedido de licenciamento ou apresentação de comunicação prévia, desde que seja apresentado no prazo de 90 dias após a data de notificação ao requerente. 5. Com a apresentação do pedido de informação prévia sobre a viabilidade de determinada ocupação do espaço público e da afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial é devida uma taxa nos termos do Regulamento e Tabela de Taxas Gerais do Município de Monção. SECÇÃO III MERA COMUNICAÇÃO PRÉVIA E COMUNICAÇÃO PRÉVIA COM PRAZO Artigo 10.º Mera comunicação prévia 1. Sem prejuízo dos critérios constantes do anexo II do presente Regulamento, aplica-se o regime da mera comunicação prévia à ocupação do espaço público, para algum ou alguns dos seguintes fins, se as características e localização do mobiliário urbano respeitarem os seguintes limites: a) No caso dos toldos e das respetivas sanefas, das floreiras, das vitrinas, dos expositores, das arcas e máquinas de gelados, dos brinquedos mecânicos e dos contentores para resíduos, quando a sua instalação for efetuada junto à fachada do estabelecimento; b) No caso das esplanadas abertas, quando a sua instalação for efetuada em área contígua à fachada do estabelecimento e a ocupação transversal da esplanada não exceder a largura da fachada do respetivo estabelecimento; c) No caso dos guarda-ventos, quando a sua instalação for efetuada junto das esplanadas, perpendicularmente ao plano marginal da fachada e o seu avanço não ultrapassar o da esplanada; d) No caso dos estrados, quando a sua instalação for efetuada como apoio a uma esplanada e não exceder a sua dimensão; e) No caso dos suportes publicitários, nas situações em que é dispensado o licenciamento da afixação ou da inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial: 7

8 i) Quando a sua instalação for efetuada na área contígua à fachada do estabelecimento e não exceder a largura da mesma; ou ii) Quando a mensagem publicitária for afixada ou inscrita na fachada ou em mobiliário urbano referido nas alíneas anteriores. 2. A mera comunicação prévia consiste numa declaração efetuada no «Balcão do empreendedor», que permite ao interessado na exploração de um estabelecimento proceder imediatamente à ocupação do espaço público, após o pagamento das taxas devidas. 3. Conforme o previsto no Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril e na Portaria n.º 239/2011, de 21 de junho, a mera comunicação prévia deve conter os seguintes elementos: a) A identificação do titular da exploração do estabelecimento ou do prestador de serviços, com menção do nome ou firma e do número de identificação fiscal; b) O endereço da sede da pessoa coletiva ou do empresário em nome individual; c) O endereço do estabelecimento ou armazém e o respetivo nome ou insígnia, quando aplicável; d) O código de acesso à certidão permanente do registo comercial, caso se trate de pessoa coletiva sujeita a registo comercial; e) O consentimento de consulta da declaração de início ou de alteração de atividade, caso se trate de pessoa singular; f) A indicação do fim pretendido com a ocupação do espaço público; g) A identificação das características e da localização do mobiliário urbano a colocar; h) A declaração do titular da exploração de que respeita integralmente as obrigações legais e regulamentares sobre a ocupação do espaço público. 4. Sem prejuízo da observância dos critérios constantes do anexo II do presente Regulamento, a mera comunicação prévia, efetuada nos termos dos números anteriores, dispensa a prática de quaisquer outros atos permissivos relativamente à ocupação do espaço público, designadamente a necessidade de proceder a licenciamento ou à celebração de contrato de concessão. 5. O disposto no número anterior não impede o Município de ordenar a remoção do mobiliário urbano que ocupar o espaço público quando, por razões de interesse público devidamente fundamentadas, tal se afigure necessário. Artigo 11.º Comunicação prévia com prazo 1. Aplica-se o regime da comunicação prévia com prazo à ocupação do espaço público, para algum ou alguns dos fins referidos no n.º 1 do artigo anterior, no caso de as características e a localização do mobiliário urbano não respeitarem os limites aí definidos. 2. A comunicação prévia com prazo consiste numa declaração que permite ao interessado proceder à ocupação do espaço público, quando o Presidente da Câmara Municipal emita despacho de deferimento ou quando este não se pronuncie após o decurso do prazo de 20 dias, contado a partir do momento do pagamento das taxas devidas. 3. A comunicação prévia com prazo é instruída com os elementos referidos no n.º 3 do artigo anterior. 4. A comunicação prévia com prazo é efetuada no «Balcão do empreendedor», sendo a sua apreciação da competência do Presidente da Câmara Municipal, podendo ser delegada: a) Nos vereadores, com faculdade de subdelegação; ou b) Nos dirigentes dos serviços municipais. 5. A comunicação prévia com prazo só se considera entregue quando estiver acompanhada de todos os elementos considerados obrigatórios e se mostrarem pagas as taxas devidas. 6. Com a apresentação da comunicação prévia com prazo é devido um preparo cujo valor é concretizado no Regulamento e Tabela de Taxas Gerais do Município de Monção, o qual é deduzido no valor final da taxa devida. 7. A autoridade administrativa competente analisa a comunicação prévia com prazo e a sua conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor, comunicando ao requerente através do «Balcão do empreendedor»: 8

9 a) O despacho de deferimento; b) O despacho de indeferimento, o qual contém a identificação das desconformidades do pedido com as disposições legais e regulamentares aplicáveis e cujo cumprimento não é dispensado. 8. Sem prejuízo de outras situações especialmente previstas, a comunicação prévia com prazo é indeferida quando: a) Não obedeça aos princípios gerais e proibições constantes do presente Regulamento; b) Não cumpra os critérios previstos anexo II do presente Regulamento; c) Não cumpra as normas técnicas gerais e específicas aplicáveis; d) Haja pronúncia desfavorável de entidades externas e o parecer emitido tenha caráter vinculativo; e) Imperativos ou razões de interesse público assim o imponham. 9. Em caso de projetado indeferimento da comunicação prévia com prazo deve o direito de audiência do interessado ser assegurado nos termos do Código do Procedimento Administrativo. 10. Sem prejuízo da observância dos critérios constantes do anexo II do presente Regulamento, o deferimento da comunicação prévia com prazo, efetuada nos termos dos números anteriores, dispensa a prática de quaisquer outros atos permissivos relativamente à ocupação do espaço público, designadamente a necessidade de proceder a licenciamento ou à celebração de contrato de concessão. 11. O disposto no número anterior não impede o Município de ordenar a remoção do mobiliário urbano que ocupar o espaço público quando, por razões de interesse público devidamente fundamentadas, tal se afigure necessário. Artigo 12.º Títulos O comprovativo eletrónico de entrega no «Balcão do empreendedor» das meras comunicações prévias e das comunicações prévias com prazo, acompanhado do comprovativo do pagamento das quantias eventualmente devidas, são prova suficiente do cumprimento dessas obrigações para todos os efeitos. Artigo 13.º Atualização de dados O titular da exploração do estabelecimento é obrigado a manter atualizados todos os dados comunicados, devendo proceder a essa atualização no prazo máximo de 60 dias após a ocorrência de qualquer modificação, salvo se esses dados já tiverem sido comunicados por força do disposto no n.º 4 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril. Artigo 14.º Cessação da ocupação do espaço público 1. O interessado na exploração de um estabelecimento deve igualmente usar o «Balcão do empreendedor» para comunicar a cessação da ocupação do espaço público para os fins previstos no n.º 1 do artigo 10.º do presente Regulamento. 2. No caso da cessação da ocupação do espaço público resultar do encerramento do estabelecimento, dispensa-se a comunicação referida no número anterior, bastando para esse efeito a mencionada no n.º 6 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril. 9

10 SECÇÃO IV LICENCIAMENTO SUBSECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 15.º Licenciamento 1. A ocupação do espaço público para fins distintos dos mencionados na secção anterior está sujeita ao regime de licenciamento. 2. A afixação, inscrição ou difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial está sujeita ao regime de licenciamento, nos termos e com as exceções constantes do presente Regulamento, e obedece às regras gerais sobre publicidade. 3. Quando o pedido de licenciamento respeite a ocupação de espaço público e ainda a afixação, inscrição ou difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial, aplicam-se as disposições previstas no presente Regulamento em matéria de ocupação de espaço público e de publicidade, sem prejuízo da tramitação e apreciação conjunta. Artigo 16.º Licenciamento cumulativo Nos casos em que a ocupação do espaço público ou a afixação, inscrição ou difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial exija a execução de operações urbanísticas sujeitas a controlo prévio, tem este de ser realizado, cumulativamente, nos termos do Decreto- Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro que estabelece o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação e demais legislação aplicável. Artigo 17.º Natureza precária 1. Todas as licenças concedidas no âmbito do presente Regulamento são consideradas precárias. 2. O disposto no número anterior aplica-se, com as devidas adaptações, às comunicações prévias efetuadas nos termos do presente Regulamento. Artigo 18.º Caução 1. Quando a ocupação do espaço público, a afixação e inscrição da publicidade ou a colocação de suportes e outros equipamentos dependa da realização de intervenções que interfiram com calçadas, infraestruturas, revestimento vegetal, ou outros elementos naturais ou construídos, deve ser exigida a prestação de uma caução compatível com a intervenção em causa. 2. A caução referida no número anterior é prestada a favor do Município, mediante garantia bancária, depósito ou seguro-caução, devendo constar do próprio título que a mesma se mantém válida pelo prazo da licença. 3. O montante da caução será calculado pelos serviços do Município após vistoria ao local. 4. A prestação da caução deve ocorrer simultaneamente com o pagamento da taxa devida pela licença. 5. A caução é libertada no prazo máximo de 30 dias após a verificação da remoção ou eliminação da publicidade, e desocupação e limpeza do espaço ou área ocupada. 10

11 SUBSECÇÃO II PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO Artigo 19.º Formulação do pedido 1. O pedido de licenciamento deve ser efetuado através de requerimento, segundo o modelo uniforme disponibilizado no site institucional do Município de Monção, dirigido ao Presidente da Câmara Municipal, e deve conter os seguintes elementos: a) A identificação do requerente: i) Tratando-se de pessoa singular, pela indicação do nome, número de documento de identificação, número de identificação fiscal e morada; ii) Tratando-se de pessoa coletiva, pela indicação da firma, número de identificação fiscal, sede, e ainda a identificação do representante legal, com nome, número de documento de identificação, número de identificação fiscal e morada; b) O endereço do estabelecimento ou armazém objeto da pretensão, e o respetivo nome ou insígnia; c) O código de acesso à certidão permanente do registo comercial, caso se trate de pessoa coletiva sujeita a registo comercial; d) O consentimento de consulta da declaração de início ou de alteração de atividade, caso se trate de pessoa singular; e) A menção à legitimidade do requerente, designadamente se é proprietário, possuidor, locatário, mandatário, ou titular de outro direito que permita a apresentação do pedido; f) Contacto telefónico e eletrónico; g) A indicação, em termos claros e precisos, do pedido; h) A identificação da localização, área e características do objeto do pedido; i) A indicação do período de tempo pretendido para a ocupação do espaço público, afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial; j) A data e assinatura do requerente, quando aplicável. 2. Salvo os casos devidamente fundamentados, o pedido de licenciamento deve ser requerido com a antecedência mínima de 30 dias em relação à data pretendida para o início da ocupação, afixação, inscrição ou difusão pretendidas. 3. O requerimento deve ser acompanhado dos respetivos elementos instrutórios, nos termos do disposto no artigo seguinte e legislação específica aplicável. 4. Com a apresentação do pedido de licenciamento é devido um preparo cujo valor é concretizado no Regulamento e Tabela de Taxas Gerais do Município de Monção, o qual é deduzido no valor final da taxa devida aquando da emissão do alvará. Artigo 20.º Elementos instrutórios 1. O requerimento mencionado no número anterior deve ser acompanhado dos seguintes elementos instrutórios: a) Documento comprovativo da qualidade de titular de qualquer direito que confira legitimidade para a pretensão; b) No caso de o requerente não possuir qualquer direito sobre os bens a que se refere o pedido de licenciamento, deve juntar autorização do respetivo proprietário, bem como documento que prove essa qualidade; c) No caso de edifícios submetidos ao regime da propriedade horizontal nos termos da lei em vigor, o requerente deve juntar ata de reunião do condómino ou documento equivalente na qual conste deliberação de autorização para a pretensão em causa; d) Alvará de licença ou de autorização de utilização, ou a indicação do número e do titular dos referidos documentos, quando for caso disso; e) O código de acesso à certidão permanente do registo predial, quando o pedido incida sobre imóveis; 11

12 f) Memória descritiva, com a indicação dos materiais a utilizar, cores, legendas, e demais informações necessárias à apreciação do pedido; g) Planta de localização à escala de 1:2000 ou 1:1000, com a indicação do local e da área a ocupar, ou outro meio mais adequado para a sua exata localização, quando necessário; h) Descrição gráfica do meio ou suporte publicitário ou da ocupação pretendida, através de plantas, cortes e alçados a escala não inferior a 1:50, com a indicação do elemento a licenciar, bem como da forma, dimensão e balanço, quando aplicável; i) Fotomontagem ou fotografias a cores, formato mínimo 150 x 100 mm, não inferior a duas, apostas em folhas A4, indicando o local objeto da pretensão; j) Caso a publicidade incida sobre imóveis de habitação ou de utilização coletiva contíguos a outros, a fotomontagem referida na alínea anterior deve abranger os alçados de conjunto numa extensão mínima de 10 m para cada um dos lados do imóvel em causa, tendo em vista uma melhor integração do suporte publicitário na sua forma final; k) Projeto e termo de responsabilidade do técnico autor do mesmo, caso se trate de estruturas cujas características o exijam; l) Termo de responsabilidade subscrito pelo titular do direito ou contrato de seguro de responsabilidade civil celebrado para período compatível com o licenciamento pretendido para meio ou suporte publicitário ou para uma ocupação que possa, eventualmente, representar um perigo para a segurança de pessoas ou coisas; m) Declaração do requerente, responsabilizando-se por eventuais danos decorrentes da ocupação do espaço público ou da afixação, inscrição ou difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial, causados ao Município ou terceiros; n) Esquema de ligação às redes de água, saneamento e eletricidade ou outros, quando aplicável, de acordo com as normas adequadas à atividade a desenvolver. 2. No âmbito da publicidade, sem prejuízo do referido no número anterior, devem ser juntos ao processo: a) Para a publicidade exibida em veículos particulares, de empresa e transportes públicos - desenho do meio ou suporte, com indicação da forma e dimensões da inscrição ou afixação, fotografia a cores do veículo com montagem do grafismo a colocar e com a matrícula legível, aposta em folha A4; fotocópia do registo de propriedade e do livrete do veículo; declaração do proprietário do veículo, quando não seja o requerente, autorizando a colocação de publicidade; comprovativo do pagamento do Imposto Único de Circulação; fotocópia da ficha de inspeção técnica emitida pelo IMTT ou declaração do proprietário de que o veículo tem a inspeção técnica válida; b) Para a publicidade exibida em reboques - desenho do meio ou suporte aplicado no reboque, com indicação da forma e dimensões da inscrição ou afixação, fotografia a cores do mesmo com montagem do grafismo a colocar e com a matrícula do veículo que reboca legível, aposta em folha A4; esquema com o percurso do reboque publicitário; quando for acompanhado de publicidade sonora, pedido da licença especial de ruído; c) Para a publicidade exibida em transportes aéreos - plano de vôo e declaração, sob compromisso de honra, de que ação publicitária não contende com zonas sujeitas a servidões militares ou aeronáuticas; d) Para a publicidade exibida em dispositivos aéreos cativos - declaração sob compromisso de honra de que a ação publicitária não contende com zonas sujeitas a servidões militares ou aeronáuticas; autorização prévia e expressa dos titulares de direitos ou com jurisdição sobre os espaços onde se pretende a sua instalação; parecer dos bombeiros da área onde se efetua a instalação; e) Para a publicidade sonora direta no espaço público - licença especial de ruído; f) Para campanha publicitária de rua - maquete do panfleto ou produto a divulgar e desenho do equipamento de apoio; descrição sucinta da campanha com indicação da forma, dimensões e balanço de afixação, quando for o caso; número de participantes e modo de identificação dos mesmos. 3. No âmbito da ocupação do espaço público, sem prejuízo do referido nos números anteriores, devem ser juntos ao processo: 12

13 a) Para esplanadas fechadas com ou sem publicidade - a fotomontagem prevista na alínea i) do n.º 1 do presente artigo deve abranger não só a área do estabelecimento como toda a área envolvente lateral e superiormente; o projeto mencionado na alínea k) do n.º 1 deve conter ainda desenhos de plantas, cortes e alçados do piso e cobertura à escala de 1:50, cotados com indicação de cores e materiais incluindo a referência à largura e configuração de passeio, localização de passadeiras, árvores, caldeiras, candeeiros, bocas de incêndio e outros obstáculos existentes; pormenores construtivos à escala adequada; fotografia, catálogo ou desenho do equipamento amovível a utilizar (mesas, cadeiras e outros); b) Para carrosséis e instalações de divertimentos, mecânicos ou não - planta de implantação à escala de 1:2000, indicando com precisão a área prevista para o circo, carrossel e respetivos equipamentos de apoio, designadamente, viaturas e outros; no caso dos circos, atestado de saúde dos animais existentes emitido por entidade competente, caso não tenha sido apresentada no âmbito da licença de recinto, sem prejuízo do parecer obrigatório e vinculativo do médico veterinário municipal, com indicação das modalidades de divulgação e publicidade da ação; apresentação do pedido de licenciamento do recinto; c) Cortes de estrada - traçado da via objeto de impedimento, devidamente assinalado em planta, com estimativa temporal do mesmo e com traçado assinalando, noutras vias, alternativas de trânsito; planta de localização à escala 1:10000, demarcando o polígono da área a ocupar; peças desenhadas da solução proposta, contendo designadamente, plantas, cortes e alçados esquemáticos referentes ao plano de ocupação da via ou espaço público, com cotas gerais à escala 1:1000 ou superior, e com a indicação da localização de sinalização, passadeiras de peões, candeeiros de iluminação pública, boca ou sistemas de rega, marcos de incêndio, sarjetas, sumidouros, árvores ou outras instalações fixas. 4. Sem prejuízo dos elementos fixados no Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação e demais legislação aplicável, constituem elementos instrutórios do pedido de ocupação da via ou espaço público por motivo de obras a decorrer no âmbito de uma operação urbanística licenciada, objeto de comunicação prévia ou isenta, nos termos do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação: a) Planta de localização à escala 1:2000, demarcando o polígono da área a ocupar; b) Peças desenhadas da solução proposta, contendo designadamente, plantas, cortes e alçados esquemáticos referentes ao plano de ocupação da via ou espaço público, com cotas gerais à escala 1:200 ou superior, com indicação de: i) Esquema de implantação do tapume e do estaleiro, quando necessário, contendo a localização das instalações de apoio, máquinas, aparelhos elevatórios e de contentores de recolha de resíduos; ii) Comprimento do tapume e respetivas cabeceiras; iii) Localização de sinalização, passadeiras de peões, candeeiros de iluminação pública, boca ou sistemas de rega, marcos de incêndio, sarjetas, sumidouros, árvores ou outras instalações fixas; c) Termo de responsabilidade do técnico, acompanhado por um dos seguintes documentos: i) Certidão comprovativa da validade da inscrição em associação pública de natureza profissional; ii) Declaração de organismo público legalmente reconhecido que possa aferir a habilitação adequada para a subscrição de projetos, caso a atividade não seja abrangida por associação pública de natureza profissional; d) Declaração de responsabilização pelos danos causados em infraestruturas públicas; e) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho. 5. As obras isentas de procedimento de controlo prévio nos termos do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, que impliquem a ocupação da via ou espaço público estão sujeitas a licença de ocupação, devendo o respetivo pedido ser acompanhado dos elementos instrutórios previstos nas alíneas a) e d) do número anterior. 6. Para além dos documentos referidos nos números anteriores, pode ser ainda exigido ao requerente o fornecimento de elementos adicionais, quando sejam considerados 13

14 indispensáveis à apreciação do pedido, os quais deverão ser remetidos no prazo de 10 dias, sob pena de não o fazendo, ser o procedimento oficiosamente arquivado. 7. Tratando-se de pedido de renovação de licença, e se garantam as mesmas condições do pedido inicial, dispensa-se a apresentação dos elementos instrutórios previstos no presente artigo, desde que não existam alterações de facto e de direito que justifiquem nova apresentação. Artigo 21.º Pareceres 1. No âmbito do procedimento de licenciamento, o interessado pode colher previamente os pareceres legal e regulamentarmente exigidos, em função do caso concreto. 2. Caso o pedido de licenciamento não venha instruído com os pareceres mencionados no número anterior, o Município solicita os referidos pareceres, no prazo de 10 dias, contados da data de apresentação do requerimento corretamente instruído. Artigo 22.º Saneamento e apreciação liminar 1. Quando se verifique que o requerimento não cumpre os requisitos exigidos ou não se encontra devidamente instruído, o Presidente da Câmara Municipal profere despacho de aperfeiçoamento do pedido, no prazo de 10 dias, a contar da receção do requerimento inicial. 2. Na hipótese prevista no número anterior, o requerente é notificado para, no prazo de 10 dias, contados a partir da data da notificação, suprir as deficiências existentes, sob pena de rejeição liminar, ficando suspensos os termos ulteriores do procedimento. 3. Para além dos demais casos previstos na lei, o Presidente da Câmara Municipal pode proferir despacho de rejeição liminar do requerimento com os seguintes fundamentos: a) A apresentação do requerimento é manifestamente contrário às normas legais e regulamentares aplicáveis, ou não se encontra instruído com os elementos exigidos, quando, tendo sido notificado nos termos do número anterior, o requerente não tenha suprido as deficiências dentro do prazo fixado para o efeito; b) A existência de qualquer débito para com o Município, resultante do não pagamento de taxas ou outras receitas municipais, salvo se tiver sido deduzida reclamação ou impugnação e prestada garantia idónea, nos termos da lei. Artigo 23.º Apreciação e decisão 1. Após a apreciação do pedido, a Câmara Municipal, ou a quem esta delegar, delibera sobre o pedido de licença no prazo de 30 dias, contado a partir: a) Da data da receção do pedido ou dos elementos solicitados nos termos do artigo anterior do presente Regulamento; b) Da data da receção do último dos pareceres emitidos pelas entidades externas ao Município, quando tenha havido lugar a consultas nos termos do artigo 21.º do presente Regulamento; c) Do termo do prazo para a receção dos referidos pareceres sempre que alguma das entidades consultadas não se pronuncie até essa data. 2. Sem prejuízo de outras menções especialmente exigidas, devem constar da decisão proferida os seguintes elementos: a) A identificação do requerente (nome ou denominação social do requerente consoante se trate de pessoa singular ou pessoa coletiva); b) A enunciação do pedido formulado; c) A descrição da situação existente; d) A discriminação dos pareceres existentes e sua natureza, obrigatória ou não e sua vinculatividade; e) A exposição dos fundamentos de facto e de direito da decisão tomada, quando se decida em contrário à pretensão do requerente; f) A data em que é proferida a decisão; 14

15 g) A identificação do órgão que proferiu a decisão e a menção da delegação ou subdelegação de competências, quando exista; h) Prazo de duração. Artigo 24.º Indeferimento do pedido Sem prejuízo de outras situações especialmente previstas, o pedido de licenciamento é indeferido quando: a) Não obedeça aos princípios gerais e proibições constantes do presente Regulamento; b) Não cumpra os critérios previstos no anexo II do presente Regulamento; c) Não cumpra as normas técnicas gerais e específicas aplicáveis; d) Haja pronúncia desfavorável de entidades externas e o parecer emitido tenha caráter vinculativo; e) Imperativos ou razões de interesse público assim o imponham. Artigo 25.º Audiência prévia Em caso de projetado indeferimento do pedido de licenciamento deve o direito de audiência do requerente ser assegurado nos termos do Código do Procedimento Administrativo. Artigo 26.º Notificação de decisão 1. A decisão proferida sobre o pedido de licenciamento deve ser notificada por escrito ao requerente no prazo de 10 dias, contados a partir da data do despacho. 2. No caso de deferimento deve incluir-se na respetiva notificação a indicação do prazo de 30 dias para levantamento do alvará de licença e pagamento da taxa respetiva, à qual deve ser deduzida o preparo que tiver sido prestado nos termos do Regulamento e Tabela de Taxas Gerais do Município de Monção. SUBSECÇÃO III LICENÇA Artigo 27.º Alvará de licença 1. O licenciamento de ocupação de espaço público, bem como de afixação, inscrição ou difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial é titulado por alvará, cuja emissão é condição de eficácia do mesmo. 2. O alvará de licença deve conter os seguintes elementos: a) A identificação do titular do alvará, pelo nome ou denominação social, número de identificação fiscal, domicílio ou sede; b) O número de ordem atribuído à licença; c) O objeto do licenciamento e suas características, referindo expressamente o local e a área; d) Condições e deveres específicos impostos, quando existam; e) O prazo de validade da licença; f) O prazo para renovação da licença, caso exista essa suscetibilidade legal ou regulamentar; g) Valor da taxa paga ou menção da sua isenção; h) Data de emissão. Artigo 28.º Início e continuidade da utilização 1. O titular da licença deve dar início à utilização da mesma nos 15 dias seguintes à sua emissão, e no caso de licença emitida por período inferior a 30 dias, o titular deve dar início à utilização nos 5 dias seguintes à emissão do alvará de licença. 15

16 2. Sem prejuízo do cumprimento dos limites dos horários estabelecidos para o exercício da atividade, o titular da licença deve fazer dela uma utilização continuada, não a podendo suspender por um período superior a 30 dias por ano, salvo caso de força maior. 3. O disposto no presente artigo aplica-se, com as devidas adaptações, aos demais procedimentos constantes do presente Regulamento que sigam a tramitação da mera comunicação prévia e comunicação prévia com prazo. Artigo 29.º Averbamento 1. Sempre que haja alteração de quaisquer elementos constantes do alvará de licença, a entidade titular do mesmo deve, para efeito de averbamento, comunicar o facto ao Município de Monção, no prazo de 30 dias a contar da data da sua verificação, podendo utilizar para o efeito o modelo uniforme disponibilizado no site institucional do Município de Monção. 2. Pelo averbamento previsto no número anterior são devidas as taxas estabelecidas nos termos do Regulamento e Tabela de Taxas Gerais do Município de Monção. Artigo 30.º Prazo e renovação 1. A licença tem como prazo de validade aquele nela constante, não inferior, no entanto, à unidade dia, e não podendo ser concedidas por período superior a um ano. 2. A licença anual reporta-se ao económico de 1 de janeiro a 31 de dezembro. 3. A licença concedida pelo prazo de um ano renova-se anualmente de forma automática no termo do prazo, salvo se: a) O Município notificar, por escrito, o titular, com a antecedência mínima de 30 dias antes de termo do respetivo prazo de validade, da decisão de não renovação; b) O titular comunicar, por escrito, ao Município, com a antecedência mínima de 30 dias antes de termo do respetivo prazo de validade, a intenção de não renovação. 4. A renovação, a que se refere o número anterior, só ocorre desde que se mostrem pagas as taxas devidas nos termos do Regulamento e Tabela de Taxas Gerais do Município de Monção, pagamento esse a efetuar até ao dia 31 de janeiro do ano a que se reporta a licença, devendo o interessado solicitar o correspondente aditamento ao alvará, no mesmo prazo. 5. A licença concedida por prazo inferior a um ano e igual ou superior a um mês é suscetível de renovação, por igual período, a requerimento do interessado, a apresentar até 15 dias antes do termo da licença em vigor, devendo ser acompanhado de termo de responsabilidade no qual o interessado declara sob compromisso de honra a manutenção das condições que presidiram ao licenciamento inicial e o cumprimento do previsto no presente Regulamento. 6. A renovação, a que se refere o número anterior, só ocorre desde que se mostrem pagas as taxas devidas nos termos do Regulamento e Tabela de Taxas Gerais do Município de Monção, pagamento esse a efetuar até ao termo do prazo da licença em vigor, devendo ser feito o correspondente aditamento ao alvará, no mesmo prazo. 7. A licença concedida por prazo inferior a 30 dias não é renovável. 8. A licença renovada considera-se concedida nos mesmos termos e condições em que foi concedida a licença inicial, sem prejuízo da atualização do valor da taxa a que haja lugar. 9. O disposto no presente artigo aplica-se, com as devidas adaptações, aos demais procedimentos constantes do presente Regulamento que sigam a tramitação da mera comunicação prévia e comunicação prévia com prazo. Artigo 31.º Transmissão da titularidade da licença 1. A licença é pessoal e intransmissível, não podendo ser cedida a qualquer título, definitiva ou temporariamente, total ou parcialmente, salvo mudança de titularidade autorizada nos termos do presente Regulamento. 16

17 2. A substituição do titular da licença está sujeita a autorização da Câmara Municipal e ao averbamento no respetivo alvará, sendo devida uma taxa nos termos do Regulamento e Tabela de Taxas Gerais do Município de Monção. 3. O pedido de autorização da transmissão da titularidade da licença deve ser formalizado através de requerimento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal, no prazo de 15 dias, a contar da verificação dos factos que o justificam, e deve ser acompanhado dos seguintes elementos: a) Prova documental da legitimidade do interesse do requerente; b) Declaração em que o requerente assume que não pretende quaisquer alterações aos termos e condições da licença; c) Declaração em que o requerente assume o pagamento das taxas eventualmente vencidas e vincendas referentes ao licenciamento, até ao termo do período a que o alvará se reporta. 4. O deferimento do pedido implica a manutenção de todas as condições da licença. 5. O disposto no presente artigo aplica-se, com as devidas adaptações, aos demais procedimentos constantes do presente Regulamento que sigam a tramitação da mera comunicação prévia e comunicação prévia com prazo. Artigo 32.º Caducidade 1. A licença caduca, designadamente, quando se verifique alguma das seguintes situações: a) Renúncia voluntária do seu titular; b) Morte do titular ou dissolução, quando se trate de pessoa coletiva, sem prejuízo da eventual transmissão da titularidade da licença nos casos em que essa possibilidade se encontra prevista, nomeadamente nos termos do artigo anterior; c) O titular não proceda ao levantamento do alvará de licença no prazo de 30 dias a contar da notificação de decisão do deferimento do pedido; d) O titular não dê início à utilização da licença nos prazos fixados no artigo 28.º do presente Regulamento; e) Decurso do prazo fixado no alvará de licença, inicial ou renovada; f) Falta de pagamento da taxa devida pela concessão da licença ou sua renovação no prazo fixado para o efeito; g) Perda, por parte do respetivo titular, do direito ao exercício da atividade a que se reporta a licença. 2. As caducidades previstas no presente artigo são declaradas pela Câmara Municipal, com audiência prévia do interessado. 3. O disposto no presente artigo aplica-se, com as devidas adaptações, aos demais procedimentos constantes do presente Regulamento que sigam a tramitação da mera comunicação prévia e comunicação prévia com prazo. Artigo 33.º Revogação 1. A licença pode ser revogada pela Câmara Municipal, designadamente, quando se verifique alguma das seguintes situações: a) Por motivos de interesse público, nomeadamente quando deixar de estar garantida a segurança, a mobilidade, a tranquilidade, o ambiente e o equilíbrio do espaço público; b) O titular não cumpra os critérios, as normas legais e regulamentares a que está sujeito, ou quaisquer outras obrigações e deveres a que se tenha vinculado através do licenciamento; c) O titular não proceda à ocupação do espaço público ou à afixação, inscrição ou difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial nas condições que determinaram a concessão de licença; d) O titular tiver transmitido a titularidade da licença fora dos casos previstos no presente Regulamento. 2. A revogação da licença deve ser precedida de audiência dos interessados, e não confere direito a qualquer indemnização ou compensação. 17

18 3. O disposto no presente artigo aplica-se, com as devidas adaptações, aos demais procedimentos constantes do presente Regulamento que sigam a tramitação da mera comunicação prévia e comunicação prévia com prazo. CAPÍTULO III PRINCÍPIOS, DEVERES E PROIBIÇÕES Artigo 34.º Princípios gerais de ocupação do espaço público A ocupação do espaço público deverá respeitar as seguintes regras: a) Não provocar obstrução de perspetivas panorâmicas ou afetar a estética e o ambiente dos lugares ou da paisagem; b) Não prejudicar a beleza ou o enquadramento de monumentos nacionais, de edifícios de interesse público ou outros suscetíveis de ser classificados pelas entidades públicas; c) Não causar prejuízos a terceiros nem prejudicar os seus direitos; d) Não afetar a segurança das pessoas ou das coisas; e) Não apresentar disposições, formatos ou cores que possam confundir-se com os da sinalização de tráfego; f) Não prejudicar a circulação rodoviária e pedonal, designadamente dos cidadãos portadores de deficiência ou pessoas com mobilidade reduzida; g) Não prejudicar a saúde e o bem-estar de pessoas, designadamente por ultrapassar níveis de ruído acima dos admissíveis por lei; h) Não prejudicar o acesso a edifícios, jardins, praças e restantes espaços públicos; i) Não prejudicar a qualidade das áreas verdes, designadamente por contribuir para a sua degradação ou por dificultar a sua conservação; j) Não prejudicar a eficácia da iluminação pública; k) Não prejudicar a eficácia da sinalização de trânsito; l) Não prejudicar a utilização de outro mobiliário urbano; m) Não prejudicar a ação dos concessionários que operam à superfície ou no subsolo; n) Não prejudicar o acesso ou a visibilidade de imóveis classificados ou em vias de classificação ou onde funcionem hospitais, estabelecimentos de saúde, de ensino ou outros serviços públicos, locais de culto, cemitérios, elementos de estatuária e arte pública, fontes, fontanários e chafarizes; o) Não prejudicar a preservação e valorização do espaço público, nomeadamente por contribuir para a sua degradação ou por dificultar a sua conservação e salubridade. Artigo 35.º Princípios gerais de instalação de suportes publicitários e de afixação e inscrição de publicidade 1. Salvo se a mensagem publicitária se circunscrever à identificação da atividade exercida no imóvel ou daquele que a exerce, não é permitida a instalação de suportes publicitários nem a afixação ou inscrição de mensagens publicitárias em edifícios ou monumentos de interesse histórico, cultural, arquitetónico, arqueológico ou paisagístico, designadamente: a) Os imóveis classificados ou em vias de classificação; b) Os imóveis onde funcionem serviços públicos, designadamente sedes de órgãos de soberania ou de autarquias locais; c) Os imóveis contemplados com prémios de arquitetura; d) Todas as restantes áreas protegidas patrimonialmente, assim como o seu enquadramento orgânico, natural ou construído, definidos nos termos da legislação ou regulamentação aplicável. 2. A instalação de suportes publicitários e a afixação ou inscrição de mensagens de publicidade não é permitida sempre que possa causar danos irreparáveis nos materiais de revestimento exterior dos edifícios, provoque a obstrução de perspetivas panorâmicas, prejudique o 18

19 ambiente, afete a estética dos lugares e da paisagem, prejudique a qualidade das áreas verdes por contribuir para a sua degradação ou por dificultar a sua conservação, prejudique a preservação e valorização do espaço público por contribuir para a sua degradação ou por dificultar a sua conservação e salubridade, cause danos a terceiros, nomeadamente quando se trate de: a) Faixas de pano, plástico, papel ou outro material semelhante; b) Pintura e colagem ou afixação de cartazes nas fachadas dos edifícios ou em qualquer outro mobiliário urbano; c) Suportes que excedam a frente do estabelecimento. 3. A instalação de suportes publicitários e a afixação ou a inscrição de publicidade não pode prejudicar a segurança de pessoas e bens, designadamente: a) Afetar a iluminação pública; b) Prejudicar a visibilidade de placas toponímicas, semáforos, sinais de trânsito, curvas, cruzamentos, entroncamentos e outras situações semelhantes que correspondam ao prolongamento visual das faixas de circulação automóvel, passíveis de se depararem frontalmente aos automobilistas; c) Afetar a circulação rodoviária e pedonal, especialmente dos cidadãos portadores de deficiência ou pessoas com mobilidade reduzida; d) Apresentar disposições, formatos ou cores que possam confundir-se com os da sinalização de tráfego; e) Não prejudicar o acesso a edifícios, jardins, praças e restantes espaços públicos. 4. A publicidade sonora deve respeitar os limites impostos pela legislação aplicável a atividades ruidosas, de modo a não prejudicar a saúde e o bem-estar de pessoas. 5. Ao conteúdo da mensagem publicitária aplica-se o disposto no Código da Publicidade. Artigo 36.º Deveres do titular Constituem deveres do titular de qualquer título obtido na sequência de mera comunicação prévia, comunicação prévia com prazo ou licenciamento para a ocupação de espaço público ou afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial: a) Cumprir as condições gerais e específicas a que a ocupação do espaço público e publicidade estão sujeitas; b) Respeitar integralmente as condições e os termos da mera comunicação prévia, comunicação prévia com prazo ou licenciamento; c) Manter os elementos de mobiliário urbano, suportes publicitários e demais equipamentos de apoio, nas melhores condições de apresentação, higiene e arrumação; d) Garantir a segurança e vigilância dos elementos de mobiliário urbano, suportes publicitários e demais equipamentos de apoio; e) Proceder com urbanidade e não causar danos ou prejuízos a terceiros; f) Remover o mobiliário urbano, os suportes e as respetivas mensagens publicitárias e demais equipamentos, no termo do prazo da ocupação e publicidade; g) Repor a situação existente no local, tal como se encontrava à data da ocupação de espaço público, da instalação de suportes e demais equipamentos, e da afixação ou inscrição de mensagens publicitárias, findo o prazo da ocupação e publicidade, nomeadamente eliminando quaisquer danos em bens públicos que tenham resultados das ações em causa; h) Não proceder à transmissão do título a outrem, salvo mudança de titularidade autorizada nos termos do presente Regulamento; i) Não proceder à cedência da utilização do título a outrem, mesmo que temporariamente; j) Acatar as determinações do Município de Monção e demais autoridades com poderes de fiscalização, dadas presencialmente ou formalmente comunicadas por escrito, quando exista qualquer violação ao teor da licença, da mera comunicação prévia ou comunicação prévia com prazo, ou às demais normas legais e regulamentares aplicáveis; k) Cumprir as normas legais e regulamentares aplicáveis à ocupação do espaço público e afixação, inscrição e difusão de mensagens publicitárias de natureza comercial. 19

20 Artigo 37.º Proibições 1. Na totalidade da área do território do concelho de Monção é expressamente proibido: a) A realização de inscrições ou pinturas murais em monumentos nacionais, edifícios religiosos, sedes de órgão de soberania, de autarquias locais, tal como em sinais de trânsito, placas de sinalização rodoviária, interior de quaisquer repartições ou edifícios públicos e centros históricos como tal declarados ao abrigo da competente regulamentação urbanística; b) A afixação e a inscrição de mensagens publicitárias em qualquer bem sem o consentimento dos proprietários, possuidores ou detentores dos mesmos; c) A utilização, em qualquer caso, de materiais não biodegradáveis na afixação e inscrição de mensagens publicitárias; d) A instalação de publicidade em telhados, coberturas ou terraços. 2. Nos Espaços Urbanos Históricos é expressamente proibido a ocupação do espaço público com a instalação dos seguintes elementos de mobiliário urbano: a) Brinquedos mecânicos e equipamentos similares; b) Esplanadas fechadas; c) Alpendres. 3. Nos Espaços Urbanos Históricos é ainda expressamente proibido: a) Colocar no exterior dos edifícios publicidade esteticamente inadequada, não devendo sobrepor elementos considerados de interesse patrimonial, grades e varandas de ferro, azulejos e elementos construtivos em granito, como padieiras, ombreiras, cornijas e outros, nem perturbar a desejável caracterização ambiental da rua; b) Colocar elementos publicitários com luz própria, nomeadamente caixas de acrílico e néons, as quais poderão ser preferencialmente executadas em ferro forjado ou em madeira, de apresentação em material não brilhante, contrapondo cheios e vazios, e sem ultrapassar a altura do rés do chão; c) A instalação de anúncios luminosos, eletrónicos e semelhantes; d) A instalação de painéis; e) A instalação de totens; f) A instalação de colunas publicitárias. CAPÍTULO IV PROPAGANDA POLÍTICA E ELEITORAL Artigo 38.º Princípios gerais 1. O presente capítulo define os critérios de localização, inscrição e afixação de propaganda política e eleitoral, numa perspetiva de preservação do espaço público, de respeito pelas normas em vigor sobre a proteção do património arquitetónico, meio urbanístico, ambiental e paisagístico. 2. No exercício das atividades de propaganda política e eleitoral devem ser respeitados os seguintes princípios: a) Não provocar obstrução de perspetivas panorâmicas ou afetar a estética ou o ambiente dos lugares ou paisagem; b) Não prejudicar a beleza ou o enquadramento de monumentos nacionais, de edifícios de interesse público ou outros suscetíveis de ser classificados pelas entidades públicas; c) Não causar prejuízos a terceiros; d) Não afetar a segurança das pessoas ou das coisas, nomeadamente na circulação rodoviária; e) Não apresentar disposições, formatos ou cores que possam confundir-se com os de sinalização de tráfego; f) Não prejudicar a circulação dos peões, designadamente dos cidadãos portadores de deficiência ou pessoas com mobilidade reduzida. 20

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