ESTUDOS DE PROSPECÇÃO DE MERCADO SAFRA 2009/2010

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1 COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB DIRETORIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA E INFORMAÇÕES - DIPAI SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DA OFERTA - SUGOF ESTUDOS DE PROSPECÇÃO DE MERCADO SAFRA 2009/2010 BRASÍLIA (DF), SETEMBRO DE 2009 Tel

2 APRESENTAÇÃO Neste início do plantio da safra 2009/2010, a queda das cotações da maioria das commodities agrícolas no mercado internacional pressionam de forma negativa os preços internos. Além disso, o Real valorizado reduz a competitividade das exportações brasileiras dos produtos de origem agropecuária, agravando sobremaneira a perda de renda dos produtores. Como fator positivo destaca-se a queda dos preços dos insumos, principalmente dos fertilizantes. Nesse ambiente, foi elaborado o Estudo de Prospecção para a Safra 2009/2010, que tem o objetivo de apresentar as perspectivas da próxima safra, sendo mais uma fonte de subsidio ao produtor no processo decisório do plantio, ao governo e agentes de mercado. Análises de mercado, de volatilidade dos preços internos e externos e dos quadros de suprimento e uso dos produtos, possibilitaram o desenvolvimento de cenários e as perspectivas de desempenho da produção e dos preços, acerca dos seguintes produtos: algodão, arroz, café, feijão, leite, mandioca e derivados, milho, soja e trigo. Para elaboração dos estudos, os técnicos da Conab foram subsidiados pelo II Encontro Técnico de Política Agrícola, realizado pela Companhia, em agosto de 2008, quando foram discutidos temas que permitiram a avaliação do potencial do impacto da crise agrícola, os fatores críticos da agricultura, e os mecanismos de incentivos para elevar a produção nacional, assegurando, assim, o suprimento de alimentos ao mercado interno e as oportunidades externas. Contudo, não se pode deixar de considerar que o estudo prospectivo tem suas limitações. A produção agropecuária é bastante influenciada pelas condições da natureza, ou seja, esta depende, significativamente da disponibilidade de água, da fertilidade do solo, do clima predominante e de suas variações, além do risco de influências externas sobre os preços. Finalmente, há de se ressaltar que não podem ser esquecidos os movimentos especulativos com as commodities agropecuárias em razão da sazonalidade da produção. O fluxo de bens, não sendo continuo ao longo do ano, cria uma dicotomia entre a oferta efetiva concentrada em um período curto de tempo e a demanda contínua durante o ano. Isso exige que se realize o carregamento dos estoques e, conseqüentemente, planos de comercialização e de formação de estoques reguladores. Silvio Isopo Porto Diretoria de Logística e Gestão Empresarial Diretor Tel

3 SUMÁRIO Ítens Produtos Página 1 Algodão 4 2 Arroz 13 3 Café 19 4 Cana-de-Açúcar 27 5 Feijão 31 6 Leite 37 7 Mandioca e Derivados 49 8 Milho 59 9 Soja Sorgo Trigo 78 Tel

4 ALGODÃO Djalma Fernandes de Aquino 1 PANORAMA INTERNACIONAL 1.1 MERCADO E SUPRIMENTO Depois de atingir um volume recorde de mil toneladas na safra 2006/07, a produção mundial de algodão em pluma decresceu sistematicamente, totalizando mil toneladas na safra 2008/09. Para os anos safra 2009/10 e 2010/11, a previsão é de que o movimento de declínio deverá continuar conforme pode ser observado no Quadro I. Neste cenário está sendo projetada pelo International Cotton Advisory Committee - ICAC, redução na produção da China, de mil toneladas na safra 2008/09 para mil toneladas, respectivamente, nos anos safra 2009/10 em 2010/11. Já na Índia, poderá ocorrer ligeiro acréscimo, passando de para 5.340, na safra 09/10 e toneladas na 2010/11, haja vista a melhora no emprego de novas tecnologias, resultando em maiores níveis de produtividade. Quadro - I SUPRIMENTO MUNDIAL DE ALGODÃO EM PLUMA SAFRA 2006/07 A 2009/2011 (Em Milhões t) Setembro/09 DISCRIMINAÇÃO 2006/ / /09 (1) 2009/10 (2) 2010/11(2) EST. INICIAL 12,306 12,707 12,132 12,371 12,030 PRODUÇÃO 26,718 26,035 23,368 23,250 22,980 IMPORTAÇÃO 8,142 8,316 6,460 6,800 7,040 OFERTA TOTAL 47,166 47,058 41,960 42,421 42,050 CONSUMO 26,360 26,385 23,093 23,590 23,930 EXPORTAÇÃO 8,104 8,358 6,496 6,800 7,040 PERDAS (0,005) 0,183-0,001 - ESTOQUE FINAL 12,707 12,132 12,371 12,030 11,080 Fonte: ICAC. Elaboração: CONAB (1) Estimativa (2) Projeção ÁREA PLANTADA NA SAFRA 2008/09 = MIL HECTARES ESTIMATIVA DE ÁREA PLANTADA N A SAFRA 2009/10 = MIL HECTARES Alguns acontecimentos importantes ocorridos na economia mundial nos últimos três anos são apontados como os principais fatores que provocaram mudanças de rumo na cultura do algodão, a saber: a) - mudança na política energética dos Estados Unidos nos últimos anos, que passou a priorizar outras culturas em detrimento do algodão que se mostrou menos atrativo (custo de produção mais elevado) em relação à soja, trigo e principalmente o milho que veio a ser utilizado com maior intensidade na produção de etanol; Tel

5 b) - pouca disponibilidade de terras agricultáveis no mundo vem despertando a consciência mundial para a necessária racionalização do uso da terra visando cada vez mais a produção de gêneros alimentícios e c) - forte retração do crescimento econômico no mundo provocado pela crise financeira deflagrada em setembro/ 2008 que fizeram com que os principais mercados consumidores se tornassem menos demandantes de matéria-prima -, esta situação acabou provocando a manutenção e em determinados períodos, até ligeiro aumento dos estoques de passagem (em que pese o declínio na produção) - além de forte retração dos preços que saíram de um patamar de US$ 75/80,00 cents/lb, no primeiro semestre de 2008 para os atuais níveis de US$ 60/65,00 cents/lb. Vale salientar que a projeção de declínio no consumo do algodão, considerando o período de 2006/07 a 2010/11 (menos 9,2%) utilizado pela indústria têxtil mundial é menor que a contração na produção (menos 14,0%) em idêntico período. Ressalta-se que dentre as maiores nações consumidores de pluma no mundo, a única que deverá apresentar um leve crescimento na demanda é a índia, cujo parque têxtil no ano safra 2006/07 utilizou mil toneladas. Segundo projeções do ICAC, este país, em 2010/11, poderá consumir cerca de mil toneladas. GRÁFICO I ALGODÃO EM PLUMA - EVOLUÇÃO DOS PREÇOS INTERNACIONAIS MERCADO DISPONÍVEL E FUTURO a 2011 US$ cents/lb 84,00 81,00 78,00 75,00 72,00 69,00 66,00 63,00 60,00 57,00 54,00 51,00 48,00 45,00 42,00 39,00 36,00 33,00 30,00 PREÇO FUTURO MAR ABR MAI JUN JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ jan/07 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ jan/08 FEV FONTES : COTTON OUTLOOK BOLSA N.Y. ICAC ELAB : CONAB MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ jan/09 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ jan/10 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ jan/11 FEV IND-A N.Y N.Y (futuro) ICAC (futuro) Linear (IND-A) Linear (N.Y) Com base no cenário acima descrito, o ICAC, em setembro/09 projetou um preço médio para a safra 2009/10 de US$ 63,00 cents/lb, enquanto que na Bolsa de Nova Iorque os contratos futuros negociados na semana de 24 a 28/08/2009, para vencimento em junho/2011 apresentavam melhor nível de cotação, US$ 68,14 cents/lb (Gráfico I), mas mesmo assim, inferior à média histórica de US$ 72,00/75,00 cents/lb. Outro importante indicador que exerce forte influência na formação dos preços nos mercados físico e futuro é a relação Estoque Final Versus Consumo que nos últimos três anos Tel

6 permaneceram extremamente elevados para a safra 2009/10. As projeções apontam para algo em torno de 54,0% e 46,30%, para o período subsequente. O ideal para o mercado seria uma relação que atingisse o patamar de 33,0%, algo equivalente a no máximo quatro meses de consumo. 1.2 Cenário de Longo Prazo /09 a 2018/19 Trabalhando na ótica de um cenário de longo prazo, ou seja, até 2018/19, o FAPRI - Food and Agricultural Policy Research Institute projeta para a safra 2009/10 redução de 1,62% na área a ser plantada e, a partir da safra 2012/13, índices de crescimento inferior a 1%. Quanto a produção a estimativa ao longo dos próximos 10 anos é de incremento médio anual em torno de 2,4%. Após a queda ocorrida nos últimos anos, o FAPRI diferentemente do ICAC, indica que o início da recuperação ocorrerá a partir da safra 2009/10, com volume de produção equivalente a mil toneladas e atingindo mil toneladas em 2018/19. Além do incremento na área, o acréscimo da produção virá através da aplicação de novas tecnologias no processo produtivo que resultará em aumentos de produtividade, conforme pode ser constatado no Quadro II. Citada entidade projeta incremento médio anual no uso da matéria-prima, ao longo da próxima década, de 1,94%, inferior, portanto á produção. Tal fato irá implicar em aumento nos estoques de passagem cuja média estimada no período é de 1,02% ao ano. Quanto à relação Estoque Final Versus Consumo, em que pese continuar muito elevada, os números apontam para uma leve e progressiva redução, porém sob o ponto de vista da formação dos preços de mercado a tendência é de que prossiga pressionado na próxima década, pois, diante deste cenário projetado é praticamente impossível pensar em melhoria expressiva de preços. O aumento de rentabilidade da cultura poderá vir através da redução dos custos de produção e do emprego de novas tecnologias que permitam a obtenção de melhores níveis de produtividade. Quadro - I I ESTIMATIVA DE ÁREA, PRODUTIVIDADE, PRODUÇÃO E SUPRIMENTO MUNDIAL DE ALGODÃO ANO SAFRA 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18 18/19 AREA - ( Em Mil ha) Incremento % -1,62 2,26 1,51 0,60 0,50 0,60 0,75 0,69 0,79 0,76 PRODUTIVIDADE - Kg/ha Incremento % 2,92 1,57 1,50 1,43 1,39 1,34 1,35 1,32 1,35 1,31 PRODUÇÃO - (Em Mil ton.) Incremento % 1,25 3,86 3,04 2,05 1,89 1,95 2,11 2,02 2,15 2,09 CONSUMO - (Em Mil ton.) Incremento % 1,63 1,65 1,93 2,06 2,01 1,99 2,01 2,04 2,06 2,05 ESTOQUE FINAL - (Em Mil ton.) Incremento % -3,96-0,02 2,12 2,02 1,71 1,56 1,70 1,60 1,70 1,72 PERDAS RELAÇÃO % EST. X CONS. 53,14 50,21 49,39 49,49 49,47 49,32 49,11 48,96 48,75 48,58 48,42 Fonte FAPRI - Food and Agricultural Policy Research Institute/ Abril/2009 Elaboração: Conab Tel

7 2- PANORAMA NACIONAL 2.1 Mercado e Produção Quando foi iniciado o plantio da safra de algodão 2008/09, em novembro/09, o mundo estava mergulhado em uma das piores crises financeira das últimas décadas e em função deste fato grande parte dos cotonicultores brasileiros refizeram seus planejamentos, redimensionado o volume de área a ser plantada e cultivando em seu lugar outras culturas supostamente mais rentáveis tais como, soja e milho, já que os preços da pluma no mercado internacional atingiram níveis extremamente baixos, saindo de um patamar de US$ 78,00 cents/lb (mar/08) para algo em torno de US$ 42,00 cents/lb, no mês de novembro. Paralelamente, a demanda pela matéria-prima, por parte das indústrias têxteis localizadas no Hemisfério Norte entrou em um processo de forte desaquecimento, ressalta-se que no Brasil esse fenômeno também se fez sentir, porém, em menor escala. A partir destas sinalizações os cotonicultores brasileiros optaram por reduzir de forma significativa o cultivo do algodão no país. Em termos percentuais o recuo foi de aproximadamente 21,78% saindo de 1.077,4 mil hectares cultivados na safra 2007/08, para os atuais 842,9 mil hectares, cuja colheita já se encontra praticamente concluída. Consequentemente, a produção de pluma, que na safra passada totalizou de 1.602,2 mil toneladas, na atual temporada deverá somar não mais que 1.194,0 mil toneladas, caracterizando, assim, em termos percentuais, uma retração de 25,5% Cenário de Curto Prazo para a Safra /10 Os custos de produção do algodão estimados pela Conab, para o plantio da safra 2009/10 deverão apresentar recuo médio de 11,83% em relação à safra anterior, conforme pode ser observado no Quadro III. Quadro III ALGODÃO - CUSTO VARIÁVEL PRODUÇÃO DA SAFRA 2008/09 ESTIMATIVA PARA A SAFRA 2009/10 LOCALIDADES/Ufs. JUL/08 (A) JUL/09(B) Var % C/A Barrreiras - BA 4.671, ,40 (10,22) Rio Verde - GO 4.293, ,68 (15,75) Chapadão. Sul - MS 5.450, ,99 (16,84) Campo. Novo Parecis - MT 5.027, ,38 (3,19) Rondonópolis - MT 5.871, ,42 (14,53) Sorriso - MT 4.913, ,98 (10,02) MÉDIA 5.038, ,98 (11,83) Fonte/Elab: Conab Tel

8 Na composição do custo variável de produção os itens mais representativos são os fertilizantes, defensivos e operações envolvendo máquinas, juros e seguro, com participações em torno de 28%, 35% 8%, 4% e 3%, respectivamente, totalizando cerca de 78,%. Nas despesas com o custeio das lavouras os preços dos fertilizantes, defensivos e sementes apresentaram recuo em relação ao ano anterior de aproximadamente 23,0%, 2,53% e 10,31%. No de pós - colheita o seguro da produção apresentou retração de 10,95%. No quesito despesa financeira, a redução do juro observada foi da ordem 38,82%. Mesmo sendo beneficiado com retração nos custos de produção, pesa contra os cotonicultores a questão cambial; Nos últimos anos a desvalorização do dólar frente ao real acabou por anular a aparente vantagem obtida a partir da valorização dos preços do produto no mercado internacional, no período de janeiro/07 a agosto/08, conforme demonstrado no Gráfico 1.1. Sintetizando, concluí-se que a melhora dos preços do produto no mercado externo não se refletiu como era esperado no mercado brasileiro; em última análise, no incremento da renda dos cotonicultores. A partir de setembro a situação agravou-se haja vista a eminente queda nas cotações da commoditie no mundo voltando a apresentar ligeira recuperação em março/08. Quanto ao mercado nacional, os preços ao longo dos últimos três anos mantiveram-se pressionados devido ao aumento da produção nos últimos anos e pela cotação do produto no mercado internacional, ou seja, mantiveram-se quase sempre abaixo da linha do mínimo estabelecido pelo Governo Federal, conforme pode ser observado no Gráfico II. R$/ARROBA 60,00 58,00 56,00 54,00 52,00 50,00 48,00 46,00 44,00 42,00 40,00 38,00 36,00 34,00 32,00 30,00 28,00 26,00 24,00 JU N JUL AG O SE T OU T NO V DE Z JA N/0 7 GRÁFICO I I ALGODAO - JUNHO/2006 A AGOSTO/2009 EVOLUÇÃO DOS PREÇOS INTERNOS FE MA AB V R R MAI JU N JUL AG O SE T OU T NO V JA DE FE MA N/0 Z V R 8 AB R MAI JU N JUL AG SE O T IND-ESALQ 43,9 42,4 43,7 43,0 42,8 42,6 44,2 46,4 47,7 45,2 44,1 42,3 38,4 37,9 38,5 39,5 39,3 39,4 41,6 45,5 45,8 47,3 45,1 42,8 42,0 42,4 40,2 40,2 40,6 38,7 37,3 38,8 38,3 37,2 37,0 41,5 39,8 38,9 38,7 P. MÍNIMO ,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 44,6 0 0 FONTES: CONAB/ESALQ ELAB: CONAB OU T NO V DE Z JA N/0 9 FE MA V R AB R MAI JU N JUL AG O Por conta dos fatos acima relatados é que os produtores de algodão provavelmente mais uma vez irão decidir pela redução de área a ser cultivada na próxima safra. No momento, as informações que circulam no mercado é de que a retração da área 8 Tel

9 deverá ser de aproximadamente -4%, totalizando cerca de 811,0 mil hectares e não será maior devido aos seguintes fatores: a) - bons resultados obtidos com a aplicação da nova tecnologia de plantio do algodão adensado, testada e aprovada na corrente safra em diversos Estados, entre eles Mato Grosso que cultivou cerca de hectares, Goiás e Minas Gerais 500, no total foram cerca de hectares, cuja produtividade obtida foi de aproximadamente 300@/ha de algodão em caroço a um custo inferior em cerca de US$ 500/ha em relação ao das lavouras tradicionais. Torna-se oportuno salientar que, o novo sistema exige menos investimento em tecnologia e em máquinas especiais para a colheita; b) - Comercialização antecipada de uma considerável parcela (cerca de 23,8%) da produção ora estimada para a safra 2009/10 que deverá totalizar em torno de 1.230,4 mil toneladas (portanto, ligeiramente superior tendo em vista que na projeção foi considerada a mesma produtividade da safra passada), já está comprometida, pois os registros de contratos em bolsa efetuados até agosto/09, totaliza 293,0 mil toneladas, das quais 243,0 mil são para exportação e 50,0 mil para o mercado doméstico. Em substituição à cultura do algodão os produtores irão semear soja cujos custos de produção para a safra 2009/10 também apresentaram redução de 13,20% no Mato Grosso e 20,7% em Goiás, quando comparados aos valores desembolsados na temporada anterior. Um exercício de análise de substituição de culturas foi elaborado tomando como referência o Estado do Mato Grosso, para tanto, utilizou-se como parâmetro os custos variáveis de produção elaborados pela Conab em julho/09 e os valores de paridade de exportação FOB-MT, calculados a partir dos preços futuros do algodão (US$ 64,30 cents/lb) e da soja (970,00 cents/buhel) negociados, respectivamente, nas Bolsas de Nova Iorque e Chicago nos EUA, na semana de 24 a 28/08/09, com vencimentos previstos para setembro (algodão) e outubro/2010 (soja). O resultado, conforme pode ser observado no Quadro IV, apontou para uma margem de rentabilidade positiva em favor da soja em 42,7%, ao passo que a rentabilidade de algodão mostra-se negativa em cerca de 11,1%. Tel

10 Quadro - IV ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO DE CULTURAS - MATO GROSSO ALGODÃO VERSUS SOJA I T E N S Unidade ALGODÃO SOJA 1 - ou sc 60kh Preço Futuro FOB - MT R$/unidade 33,53 34, Receita - produção (1*2) R$/ha 3.353, , Receita - caroço R$/ha 596, Receita Bruta (3+4) R$/ha 3.949, , Custo Variável Médio R$/ha 4.441, , Rentabilidade (5-6) R$/ha (492,73) 512, Rentabilidade ou sc 60kg/ha (4,93) 10, Rentabilidade (5/6) % -11,1% 42,7% Fonte/Elab: Conab Quantos ha de soja pelo custo de 1 ha de algodão 3,70 Receita da área de soja 6.338, Análise do Quadro de Oferta e Demanda Os números consubstanciados no Quadro V já contemplam as novas tendências da produção de algodão para a próxima safra. Para tanto foi projetado um volume de produção equivalente a 1.230,4 mil toneladas. Esse montante, somado aos aos estoques finais de 2009, cerca de 293,6 mil toneladas, mais importação de 50,0 mil t, irá compor a oferta total de pluma para algo em torno de 1574,0 mil toneladas, montante este suficiente para atender a demanda total interna de consumo, inicialmente estimado em 1.000,0 mil toneladas, portanto, ligeiramente superior ao ano de 2009, haja vista as previsões de crescimento da economia. Também está contemplado neste montante a previsão de exportação de 300,0 mil t. Quanto aos estoques de passagem, inicialmente a avaliação é de que devem reduzir cerca de 6,7%, passando de 293,6 para 274,0 mil toneladas, quantidade esta equivalente a 2,5 meses de consumo, caracterizando uma situação de ligeira escassez do produto que poderá ser minimizada via incremento de mais importações se a demanda assim exigir. Com relação ao quesito consumo, vale enfatizar que a projeção de redução para o corrente exercício está embasada na menor demanda da matéria por parte das indústrias de fiação que também foram afetadas pela crise financeira mundial. Também deve ser levado em consideração que todo o segmento da industria têxtil e de confecção do Brasil nos últimos anos vem sofrendo uma forte concorrência de produtos importados (fios, tecidos, confecções) de diversos países, notadamente da China. Quanto ao ano de 2010, trabalha-se com projeção de crescimento do consumo de 3,1%, haja vista as previsões de crescimento da economia em Tel

11 Quadro - V SUPRIMENTO DE ALGODÃO EM PLUMA - BRASIL ( 2006 a Em mil t ) Setembro/2009 DISCRIMINAÇÃO (1) 2009 (2) CENÁRIO (3) O F E R T A 1.482, , , , ,0 Estoque Inicial 363,1 190,7 396,5 484,6 293,6 Producão 1.037, , , , ,4 - Centro/Sul 702, , ,2 788,0 758,6 - Norte/Nordeste 335,0 479,6 540,0 406,0 471,8 Importacões 81,6 96,8 33,7 20,0 50,0 D E M A N D A 1.291, , , , ,0 Consumo Interno 987,3 995, ,9 970, ,0 Exportacões 304,5 419,4 532,9 435,0 300,0 Estoque Final 190,7 396,5 484,6 293,6 274,0 Meses de Consumo 1,8 3,4 3,8 2,5 2,5 Fonte: CONAB/ SECEX/SRF-MF/ SINDITEXTIL-ABIT/COOPERATIVAS/ICAC ELABORAÇÃO:CONAB (1) preliminar (2) estimativa (3) Projeção Despesa com Importação 100,6 123,7 54,8 28,7 71,8 Receita com Exportação 338,2 506,8 696,0 563,1 388,3 2.4 Cenário de Longo Prazo /09 a 2018/19 Em relação ao Brasil, o FAPRI - Food and Agricultural Policy Research Institute prevê para o ano safra 2009/10, redução na área a ser plantada e consequentemente na produção. A partir da safra seguinte, até a 2018/19, a entidade mostra-se otimista com o Brasil uma vez que projeta aumentos progressivos na produção, saindo de um patamar de 1.189,0 mil toneladas no ano safra 2009/10 para 2.391,0 mil toneladas em 2009/18, ou seja, em termos percentuais incremento de 101%. A projeção do aumento da produção obviamente se justifica via incremento da área e da produtividade, (ver Quadro VI), sendo que neste último quesito o Brasil ocupa lugar de destaque já que é o 2º colocado ficando atrás, apenas, da Austrália. Quanto as previsões de consumo, os números relativos ao crescimento são modestos. O mesmo porém não pode ser dito em relação às previsões de exportação, tanto que, para o ano safra 2013/14, o FAPRI projeta que o Brasil deverá exportar 714;0 mil toneladas e, em 2018/ ;0 mil tonelada, caracterizando, desta forma, ao longo da década um incremento de 235%. Tel

12 QUADRO IV - BRASIL - ESTIMATIVA DE ÁREA, PRODUTIVIDADE, PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO ANO SAFRA 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18 18/19 AREA - ( Em Mil ha) incremento % -10,80 9,35 10,90 9,61 7,40 6,60 6,02 5,47 5,17 4,89 PRODUTIVIDADE - Kg/ha incremento % 5,75 0,80 0,79 0,78 0,78 0,77 0,76 0,76 0,75 0,75 PRODUÇÃO - (Em Mil ton.) incremento % -5,68 10,22 11,77 10,47 8,23 7,42 6,83 6,27 5,96 5,68 CONSUMO - (Em Mil ton.) incremento % -2,10 0,72 1,11 1,75 1,59 1,56 1,66 1,62 1,63 1,64 EXPORTAÇÃO - (Em mil ton.) incremento % -18,74-1,35 25,40 25,19 21,00 16,45 13,51 11,78 10,44 9,47 Fonte FAPRI - Food and Agricultural Policy Research Institute/ Abril/2009 Elaboração: Conab Reflexos no mercado e no abastecimento No Brasil da economia estabilizada, o real vai se firmando como moeda forte e permanecendo valorizada, não existindo perspectivas de mudanças expressivas, haja vista tratar-se de uma política macroeconômica. Somadas ao fator cambial, as grandes diferenças existentes entre o custo de produção e o valor de comercialização estão fazendo com que os produtores cada vez mais trabalhem no sentido de buscar maior eficiência na condução da lavoura produzindo mais com menos custo mas enquanto não encontram o ponto de equilíbrio, estão comercializando menos produto no mercado futuro e ao mesmo tempo migrando para outras culturas mais rentáveis, notadamente a soja. A partir das intervenções realizadas pelo Governo Federal, os contratos de exportação vêm sendo honrados e a credibilidade do produto brasileiro no mercado internacional sendo mantida. No corrente exercício (agosto e setembro) foram realizados três leilões objetivando auxiliar os cotonicultores na comercialização de 792 mil toneladas de pluma, retirando o produto da zona de produção e direcionando para as regiões de consumo. Em que pese os números de oferta e demanda indicarem para este ano e o próximo, uma situação não muito tranquilizadora, a probabilidade de uma eventual elevação dos preços da matéria-prima no mercado interno ainda assim parece pouco provável vez que a formação dos preços internos são fortemente influenciados pela paridade de importação, cujos indicativos futuros sinalizam para valores inferiores ao preço mínimo. 3 ANÁLISES PROSPECTIVAS Pelas previsões do International Cotton Advisory Committee - ICAC Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA haverá um volume de produção mundial Tel

13 de algodão inferior à demanda, caracterizando um quadro de menor oferta de produto e de uma leve retração nos estoques de passagem ( continuando mesmo assim em patamar elevado) nos próximos dois anos safra. Segundo a publicação do ICAC de 01/09/2009, o preço médio de comercialização da pluma projetado para a safra 2009/10, US$ 63,00 cents/libra-peso será superior em cerca de 2,9% ao valor médio verificado na safra 2008/09 (índice A de Liverpool), haja visto a previsão de menor produção com leve aumento do consumo e ligeira redução dos estoques mundiais de passagem. Nesse sentido, os indicativos de preços futuros da bolsa de Nova Iorque também são positivos, embora menos otimista pois apontam para valores superiores aos verificados na atualidade no mercado internacional. O cenário dos preços internos (abaixo do preço mínimo) e as perspectivas de apenas leve incremento dos preços futuros no mercado internacional, para a próxima temporada, aliados a outros fatores conjunturais internos constitui um panorama que não motiva os cotonicultores do Brasil, por isto, a tendência natural é de que área plantada com algodão na safra 2009/10 tende a decrescer. A retomada do crescimento da produção do algodão no país num primeiro momento somente se confirmará mediante a mudança de parâmetros significativos nos seguintes fatores considerados básicos, a saber: a) retomada da valorização do dólar frente ao real, b) aumentos mais expressivos dos preços internacionais via crescimento do consumo e redução dos estoques de passagem, c) maior retração dos custos de produção notadamente dos preços dos insumos e fertilizantes e d) retirada dos subsídios concedidos pelo Governo Americano a seus produtores. Tel

14 ARROZ Regina Célia G. Santos 1 Oferta e Demanda Internacional O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no relatório World Markets and Trade, de setembro de 2009, estima que a produção mundial de arroz beneficiado atingirá 433,5 milhões de toneladas no ano safra 2009/10. O consumo foi projetado em 437,9 milhões de toneladas, resultando num déficit de 4,4 milhões de toneladas. Assim, os estoques finais deverão ser da ordem de 84,8 milhões de toneladas, correspondente a 19,37% do consumo previsto. O nível de produção projetado está inferior ao de consumo o que causa diminuição do estoque de passagem, com decréscimo de 5,26% entre os anos 2008/09 e 2009/10. O volume do estoque final global tem se estabilizado ao redor de 80 milhões de toneladas, nas últimas quatro safras. (Quadro 1.1) Na safra 2008/09, a produção mundial de arroz foi de 444,6 milhões de toneladas, das quais 215 milhões de toneladas foram produzidas pelo Leste Asiático. Os países produtores são: A China com 90% do total, o Japão com 5%, a Coréia do Sul com 3%, Coréia do Norte com 1,3% e Taiwan com 0,8%. Na China, nas últimas 5 safras (2004/05 a 2008/09) houve um incremento de 7,18% na produção. A produção no Mercosul atingiu, na safra 2007/08, 14,8 milhões de toneladas, das quais 81,75% foram produzidas no Brasil. Para a safra 2009/10, estimativas do USDA indicam uma produção de 15,9 milhões de toneladas. Os excedentes exportáveis vêm crescendo ano a ano, exceção feita a 2001/02, quando houve forte frustração de safra Preços internacionais Atualmente, os preços internacionais estão estáveis mas operando em patamares maiores dos últimos cinco anos. Esta elevação correlaciona-se fortemente com a redução dos estoques mundiais. Os preços estão em US$ na Tailândia para arroz beneficiado 100%B e US$ nos EUA para arroz beneficiado 5%. Os preços do arroz beneficiado na Argentina e no Uruguai estão em US$ /tonelada FOB e US$ /tonelada FOB, respectivamente. Tel

15 Quadro Balanço de Oferta e Demanda Mundial de Arroz Beneficiado - em mil toneladas SAFRA EVENTOS CHINA ÍNDIA INDONÉSIA BANGLADESH VIETNÃ TAILÂNDIA EUA MUNDO 1-Estoque inicial , , ,0 889, , ,0 761, ,0 2-Produção , , , , , , , ,0 3-Importação 609,0 0,0 500,0 785,0 320,0 0,0 419, ,0 4-Suprimento total (1+2+3) , , , , , , , ,0 5-Consumo , , , , , , , ,0 6-Exportação 656, ,0 0,0 0, , , , ,0 7-Demanda total (5+6) , , , , , , , ,0 8-Estoque final (4-7) , , ,0 374, , , , ,0 9- Relação estoque X consu 29,88 10,51 9,62 1,39 7,34 24,39 30,78 17,93 1-Estoque inicial , , ,0 374, , , , ,0 2-Produção , , , , , , , ,0 3-Importação 654,0 0,0 539,0 531,0 350,0 0,0 633, ,0 4-Suprimento total (1+2+3) , , , , , , , ,0 5-Consumo , , , , , , , ,0 6-Exportação 1.216, ,0 0,0 0, , , , ,0 7-Demanda total (5+6) , , , , , , , ,0 8-Estoque final (4-7) , , ,0 663, , , , ,0 9- Relação estoque X consu 28,74 12,36 8,97 2,29 7,16 37,66 35,82 18,27 1-Estoque inicial , , ,0 663, , , , ,0 2-Produção , , , , , , , ,0 3-Importação 472,0 0, , ,0 450,0 0,0 695, ,0 4-Suprimento total (1+2+3) , , , , , , , ,0 5-Consumo , , , , , , , ,0 6-Exportação 1.340, ,0 0,0 0, , , , ,0 7-Demanda total (5+6) , , , , , , , ,0 8-Estoque final (4-7) , , , , , , , ,0 9- Relação estoque X consu 28,24 13,18 12,83 4,94 7,41 25,66 30,86 17,82 1-Estoque inicial , , , , , , , ,0 2-Produção , , , , , , , ,0 3-Importação 295,0 0,0 350, ,0 300,0 0,0 651, ,0 4-Suprimento total (1+2+3) , , , , , , , ,0 5-Consumo , , , , , , , ,0 6-Exportação 969, ,0 0,0 0, , , , ,0 7-Demanda total (5+6) , , , , , , , ,0 8-Estoque final (4-7) , , , , , ,0 942, ,0 9- Relação estoque X consu 29,53 14,37 15,43 3,84 10,40 22,99 23,10 18, / / / / /09(*) Mai-08/Mar /10(**) Mai-09/Mar-10 1-Estoque inicial , , , , , ,0 942, ,0 2-Produção , , , , , , , ,0 3-Importação 330,0 0,0 800,0 500,0 500,0 0,0 700, ,0 4-Suprimento total (1+2+3) , , , , , , , ,0 5-Consumo , , , , , , , ,0 6-Exportação 800, ,0 0,0 0, , , , ,0 7-Demanda total (5+6) , , , , , , , ,0 8-Estoque final (4-7) , , , , , ,0 974, ,0 9- Relação estoque X consu 32,64 18,25 17,53 5,42 7,17 30,27 23,86 20,49 1-Estoque inicial , , , , , ,0 974, ,0 2-Produção , , , , , , , ,0 3-Importação 350,0 0,0 800,0 500,0 500,0 0,0 735, ,0 4-Suprimento total (1+2+3) , , , , , , , ,0 5-Consumo , , , , , , , ,0 6-Exportação 1.300, ,0 0,0 0, , , , ,0 7-Demanda total (5+6) , , , , , , , ,0 8-Estoque final (4-7) , , , , , , , ,0 9- Relação estoque X consu 33,75 11,17 18,06 4,34 7,93 36,70 33,94 19,37 Fonte: USDA (*) Estimativa (**)Previsão 2 - Oferta e Demanda Nacional O décimo primeiro levantamento de safra, divulgado pela Conab, em agosto de 2009 indica uma produção nacional de arroz, para a safra 2008/2009 de 12,6 milhões de toneladas, 4,7% superior à colhida da safra passada, resultado das boas condições climáticas em todo o ciclo da cultura, aliado à boa tecnologia adotada. Tel

16 A colheita está finalizada nas principais regiões produtoras do País, registrando bons índices de produtividade média em comparação à safra 2007/2008. No Rio Grande do Sul a média de produtividade atingiu 7.150kg/ha, 3,6% acima da média registrada no ciclo anterior. Em Santa Catarina, apesar das adversidades climáticas as lavouras obtiveram em média Kg/ha, o que é considerado recorde em toda a série histórica. Na região Centro-Oeste, embora as precipitações pluviométricas tenham ocorrido de forma irregular, mais precisamente nos meses de novembro e dezembro de 2008, a colheita transcorreu normalmente, mostrando bom desempenho em produtividade. Na região Nordeste (sul do Maranhão e sul do Piauí), a colheita está finalizada, apresentando perdas em produtividade motivada por fatores climáticos. A área total do País foi de 2,9 milhões de hectares, incremento de 1,2% em relação ao ciclo passado que foi de 2,87 milhões de hectares, com destaque para as regiões Centro- Oeste e Sul do País, que obtiveram ganhos da ordem de 13,6% e 2,5%, respectivamente. O Quadro 2 ilustra a situação da oferta e da demanda de arroz em casca no Brasil. Observa-se, para o ano safra 2008/09, que a oferta total está projetada em ,7 mil toneladas, resultado de uma produção de ,4 mil toneladas de importações da ordem de 800 mil toneladas e de um estoque de passagem de 965,7 mil toneladas. A demanda, por outro lado, está prevista em mil toneladas exportações estimadas em 600 mil toneladas e consumo em mil toneladas. Com estes valores, o estoque final está calculado em 965,7 mil toneladas, suficiente para atender 1 mês de consumo. Quadro 2 - Quadro de Suprimento Brasileiro de Arroz em Casca - em mil toneladas SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO ESTOQUE FINAL 2001/ , ,1 737, , ,0 47, ,7 2002/ , , , , ,0 23, ,9 2003/ , , , , ,0 92, ,4 2004/ , ,2 728, , ,0 379, ,1 2005/ , ,7 827, , ,0 452, ,3 2006/ , , , , ,0 313, ,8 2007/08 (*) 2.021, ,6 589, , ,0 789, ,3 2008/09 (**) 1.081, ,4 800, , ,0 600,0 965,7 Fonte: Conab (*) Previsão (**) Estimativa 2.1 Preços No inicio do ano de 2009 o mercado de arroz iniciou uma fraqueza no referencial de preços, reflexo da entrada da nova safra. A tendência no comportamento baixista das cotações, naquele momento, era considerada sazonal, pois a retomada de alta ocorreria em meados de maio. Isso não aconteceu e a saca de 50 quilos, chegou a ser comercializada em maio a pouco menos de R$ 25,00, abaixo do preço mínimo que é de R$ 25,80. Tel

17 A queda de preços no mercado interno deve-se, em grande parte, ao comportamento cambial. A boa oferta doméstica e a possibilidade de importação, dada a apreciação da moeda nacional em relação ao dólar, faz com que se retarde e minimize o processo de recuperação dos preços. A Conab, no acompanhamento dessa evolução baixista de preço, iniciou no dia os leilões de contrato de opção. As regras foram expressas na Portaria interministerial nº 502 (Ministérios da Agricultura e Fazenda), que especifica para o arroz longo fino em casca, o preço de exercício de R$ 30,35 a saca de 50 quilos, com vencimento em 1 de outubro. Com os mecanismos de opção oferecidos pelo governo, em outubro próximo haverá garantia de venda da saca a R$ 30, 35. Podem participar produtores e cooperativas dos Estado do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Esse tipo de contrato, adquirido em leilões promovidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), garante a comercialização da colheita do produtor que tem a opção de vender ao governo, caso o preço de mercado esteja abaixo do estabelecido no contrato. Com preços em elevação, o sufoco do mercado do arroz tomou novo fôlego depois das medidas de incentivo anunciadas pelo governo federal. O preço médio, para mês de setembro, da saca de 50 quilos ficou cotada em R$ 27,00. O arroz brasileiro segue marcando presença no mercado internacional e garantindo, assim, uma participação cada vez maior neste restrito e exigente mercado. Os resultados comerciais neste último mês foram bastante positivos para a balança comercial. Em abril as exportações dobraram de volume em relação ao que foi importado. Além do aumento do volume de exportações houve também um incremento na participação do cereal de valor agregado. Entre março e abril 70% do volume exportado foi de arroz beneficiado (grão inteiro), enquanto que as vendas do cereal quebrado representaram aproximadamente 26%. 3- Análise Prospectiva A oferta mais ajustada à demanda, com um volume de estoque de passagem bem menor, a liberação de recursos para operações de formação de estoques públicos já no momento da colheita e preços internacionais estáveis e elevados, fazem crer que em 2010 os preços devem se estabelecer em patamares próximos aos que estão sendo observados em (Quadro 3). A lavoura de arroz vem crescendo em produtividade, embora a expansão da área esteja encontrando dificuldades pela falta de terras apropriadas à cultura e situadas próximas de mananciais suscetíveis a tomadas de água ou derivações para utilização na irrigação, uma vez que a maior parcela da produção vem do arroz irrigado. A safra 2009/10 está na fase inicial de implantação. Na região Centro Sul, teve início a semeadura que deverá se estender até o mês de novembro. Tel

18 Quadro 3 - Quadro de Suprimento Brasileiro de Arroz em Casca - em mil toneladas SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO ESTOQUE FINAL 2001/ , ,1 737, , ,0 47, ,7 2002/ , , , , ,0 23, ,9 2003/ , , , , ,0 92, ,4 2004/ , ,2 728, , ,0 379, ,1 2005/ , ,7 827, , ,0 452, ,3 2006/ , , , , ,0 313, ,8 2007/ , ,6 589, , ,0 789, ,3 2008/09 (*) 1.081, ,4 800, , ,0 600,0 965,7 2009/10 (**) 965, ,0 900, , ,0 500,0 620,7 Fonte: Conab (*) Previsão (**) Estimativa Não há indícios de alteração de área plantada, mas um fato que poderá influenciar na produção é o El Niño. A Agência Nacional e Atmosférica dos Estados Unidos Noaa prevê que com chegada do fenômeno climático há possibilidade de provocar seca no Nordeste brasileiro e na região amazônica e enchentes no Sul do país entre o fim deste ano e o começo de Em função de tais influências climáticas, a produção estimada para a próxima safra é de 12,2 milhões de toneladas. Com referência ao comércio exterior do arroz, por muito tempo o Brasil foi considerado importador líquido de arroz, situação que vem se revertendo nos últimos anos. Nesta safra o país está obtendo bons números de exportação e tendo a oportunidade de se consolidar vendendo produto de boa qualidade. No ano comercial 2008/2009, os bons preços no mercado externo abriram a possibilidade de exportação, e o país exportou volume recorde, 789,9 mil toneladas, sendo 60,8% de arroz beneficiado branco polido. A despeito de se esperar uma safra maior para este ano, é fundamental que os canais de comercialização conquistados nos últimos anos continuem sendo abastecidos, pois as exportações permitem escoar os excedentes, garantir vias alternativas de comercialização e gerar divisas para o país. (Quadro 3.1) 18

19 3.1 - Impotação e Exportação de Arroz em Casca e Beneficiado, em quilogramas IMPORTAÇÃO Ano comercial Casca Desbramado (1) Branco (2) Quebrado (3) Total Base Casca 03/2009 a 02/2010(*) mar/ abr/ mai/ jun/ jul/ ago/ EXPORTAÇÃO Ano comercial Casca Desbramado (1) Branco (2) Quebrado (3) Total Base Casca 03/2009 a 02/2010(*) mar/ abr/ mai/ jun/ jul/ ago/ Fonte: MDIC - AliceWeb - (*) AGOSTO de 2009 Com relação ao apoio à comercialização deste produto, é importante ressaltar que a atuação do Governo Federal, por meio da Conab, tem sido eficiente em dois momentos, quais sejam, quando o produtor colhe sua safra e encontra o mercado sobre-ofertado e, quando se ressente da falta de matéria-prima para movimentar o parque industrial. 19 Página 19 de 86

20 CAFÉ Jorge Queiroz 1. MERCADO INTERNACIONAL Segundo o USDA, a produção mundial de café deverá atingir no ano 2009/2010, um total de 127,4 milhões de sacas. Entretanto, a OIC (Organização Internacional do Café), afirma que essa produção alcançaria 128,8 milhões de sacas, ou seja, uma diferença de 1,10% de previsão entre os dois Organismos. Dentro dessa expectativa a produção brasileira estaria representando 30,6% (em relação à projeção do USDA) da produção mundial. Para o próximo ano /2011 a safra mundial poderia alcançar algo próximo de 131,0 milhões de sacas (projeção feita com base nos dados do USDA). Com relação ao consumo mundial, o USDA está estimando para 2009/2010, 121,06 milhões de sacas totalmente divergente da expectativa da OIC que está prognosticando algo próximo de 130,0 milhões de sacas, o que equivale a uma substantiva diferença de 7,39%. Levando-se em consideração que a OIC prevê um incremento anual desse consumo, da ordem de 2,0%, seria compatível se estimar um consumo mundial de café para 2010/2011, da ordem de 123,48 milhões de sacas (na projeção do USDA), e de 132,6 milhões de sacas (na previsão da OIC). Tabela 1 O USDA está prevendo ainda um estoque final para 2009/2010 de 35,29 milhões de sacas. Segundo aquele órgão do Governo americano, os estoques relativos aos países importadores estão em níveis estáveis, com média de 22 milhões de sacas nos últimos 07 anos. Já com relação aos países produtores registrou-se uma queda de sete milhões de sacas entre 2003/2004 e 2009/2010, passando de 20,0 milhões para 13,0 milhões de sacas. 20 Página 20 de 86

21 O USDA está prevendo ainda um estoque final para 2009/2010 de 35,29 milhões de sacas. Segundo aquele órgão do Governo americano, os estoques relativos aos países importadores estão em níveis estáveis, com média de 22 milhões de sacas nos últimos 07 anos. Já com relação aos países produtores registrou-se uma queda de sete milhões de sacas entre 2003/2004 e 2009/2010, passando de 20,0 milhões para 13,0 milhões de sacas. Ao se elaborar uma análise de tendência para 2010/2011, chegaríamos, então, aos seguintes números: estoque inicial: 35,293 milhões de sacas; produção: 131,00 milhões de sacas; importação: 91,0 milhões de sacas; exportação: 101,0 milhões de sacas; consumo: 123,48 milhões de sacas e estoque final: 32,81 milhões de sacas. 2. MERCADO INTERNO 2.1. Análise do Comportamento da Produção, Preço e Custo A perspectiva de produção para esta safra, de 2009/2010, é, segundo a terceira estimativa de safra, elaborada pela Conab (e divulgada em setembro/2009), de 39,00 milhões de sacas de 60 kg. Neste ano de 2009, os pomares de café (com destaque para as plantações de café arábica) estão sofrendo os efeitos de um fenômeno conhecido como bienalidade negativa, fenômeno este que provoca na planta, um estresse fisiológico que compromete a sua capacidade produtiva. Nos últimos anos em que ocorreram essas safras de bienalidade negativa, presenciou-se reduções que oscilaram em torno de 20%, isto quando comparado com o volume produzido numa safra cheia. Gráfico 1 325,00 275,00 225,00 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO ARÁB ICA NO PERÍODO 1996 a 2009 PAGO AO PRODUTOR (PREÇO SACA 60Kg EM REAL E DÓLAR) R$ 241,67 12/99 R$ 336,77 03/05 Dif 2006 a ,87% R$ 243,49 R$ 255,62 175,00 R$ 246,10 US$ 125,23 R$ 250,42 US$ 116,97 125,00 75,00 25,00 R$ 100,10 06/02 US$3403 US$ 113,15 US$ 139,35 Dif 2006 a % jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 mai/01 set/01 jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 mai/06 set/06 jan/07 mai/07 set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 FONTE: COOPARAÍSO R$ US$ Média anual R$ Média anual US$ 21 Página 21 de 86

22 A produção de café arábica representa cerca de 75% da produção nacional. Os cafeicultores desse tipo de grão estão concentrados, na sua grande maioria, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. O atual momento não tem sido propício para os produtores de arábica. Conforme pode ser constatado no gráfico a seguir, os preços desse tipo de café, nos últimos 4 anos, tiveram um incremento inexpressivo. Num comparativo entre a média das cotações praticadas no ano de 2006, com a média dos preços relativos aos sete primeiros meses de 2009, conclui-se que houve um pequeno avanço, de apenas 3,87%. Por outro lado, no mesmo período ou seja, nos últimos quatro anos -, o custo variável de produção de uma saca, por exemplo, registrou um incremento de 48,38%. No caso do custo operacional essa variação alcançou 50,14% e num comparativo com o custo total, esse diferencial atingiu 45,68%. O preço médio de 2009 (no mercado físico) do café arábica, tipo 6, bebida dura, se encontra 2,32% abaixo do preço mínimo atual, que é de R$ 261,69. Esse descompasso tem afetado bastante a rentabilidade do produtor, e, por conseguinte, a sua performance. Evidentemente que esse será um dos fatores que acabará contribuindo negativamente para o resultado da próxima safra. Certamente que muitos desses produtores terão dificuldades em realizar os tratos culturais adequados, na época propícia e isso resultará numa possível redução da produtividade. Outros fatores deverão influenciar no tamanho da próxima safra. As despesas relacionadas à mão-de-obra que em geral gira entre 35% a 50% do custo de produção de uma saca - foi outro item que teve um crescimento bem representativo. Essas elevações de preços têm sido sentidas de uma forma mais intensa por parte de uma parcela dos produtores brasileiros - os pequenos e os médios -, que na verdade representam cerca de 80% dos cafeicultores nacionais. Além de ter um peso considerável na composição do custo de uma saca de café, a mão-de-obra está começando a ficar escassa. Muitos desses trabalhadores estão sendo aproveitados em outras culturas concorrentes, como é o caso, por exemplo, da cana-de-açúcar. Um outro fator que está contribuindo para prejudicar os ganhos dos produtores, está relacionado às chuvas que neste ano se precipitaram de uma forma mais intensa, nas principais regiões produtoras de café, exatamente nos meses em que estava se intensificando a colheita. Com isso a qualidade do produto apurado deverá ficar, pelo menos, parcialmente comprometida, redundando em preços menores para esse cafeicultor. Em função desse rol de dificuldades que foi mencionado acima, estima-se que a produtividade apurada por esses agricultores deverá sofrer uma redução, isso, tendo como referência um ano de safra cheia, uma vez que o ano-safra 2010/2011 será, também, um período de carga plena. Não seria nada improvável que viesse a ocorrer uma redução em torno de 4%, na produtividade média nacional, nos pomares de arábica. Levando-se em consideração que no último ano de bienalidade positiva (ou seja, de safra cheia) a produtividade apurada relativa ao café arábica - foi de 21,44 sacas por hectare (quarta e última estimativa da Conab para a safra de 2008), poderíamos prever para o próximo ano uma rentabilidade média nacional de 20,58 sacas por hectare. 22 Página 22 de 86

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