ACESSO AOS BENS DE COMUNICAÇÃO E MOBILIDADE SOCIAL 1. Adelita Carleial 2 Ana Matos 3

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1 ACESSO AOS BENS DE COMUNICAÇÃO E MOBILIDADE SOCIAL 1 Adelita Carleial 2 Ana Matos 3 Introdução Este estudo pretende problematizar a idéia de que a posse de bens, como telefone, rádio, televisão e microcomputador, indicaria bem estar e mobilidade social. Utiliza-se de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do ano 2000, para atualizar esta questão em um marco temporal recente; investigando-se a relação entre consumo e mobilidade social, no Ceará, estado do nordeste do Brasil, comparando-o, quando necessário, com o Pará, na região norte, e o Rio Grande do Sul, na região sul, para territorializar esta questão no país. As variáveis analisadas foram o consumo individual de bens de comunicação e o consumo coletivo de serviços públicos básicos, buscando-se os elementos que mostrassem uma correspondência entre o acesso a estes bens de consumo e as mudanças sociais promotoras de mobilidade social. A discussão teórica ateve-se ao exame do processo de produção capitalista, que ao produzir bens, constrói, ao mesmo tempo, necessidades, induzindo o modo de consumir e, portanto, criando os próprios consumidores e os valores sociais que legitimam as relações sociais e de poder existentes na produção e no consumo. Parte-se do pressuposto que a valorização da propriedade de determinados bens é condicionada pelo nível de desenvolvimento produtivo e social, mutável no tempo e no espaço. 1. Relação entre o indivíduo e a sociedade O pensamento técnico associa diretamente a quantidade de bens possuídos e de serviços usufruídos com uma situação de bem estar social. Estaria por trás desta idéia a compreensão de que o bem estar é individual e que pode ser medido quantitativamente e 1 Este artigo foi enviado para a Scripta Nova REVISTA ELECTRÓNICA DE GEOGRAFÍA Y CIENCIAS SOCIALES, Universidad de Barcelona, em março de Socióloga, professora e coordenadora do Laboratório de Estudos de População (LEPOP) da Universidade Estadual do Ceará (UECE). 3 Economista, professora do CEFET/CE, coordenadora adjunto do Laboratório de Estudos de População (LEPOP) da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

2 2 que ele significa, prioritariamente, poder aquisitivo, portanto, determinado pela renda obtida pelo trabalho. Este estudo reconhece o poder aquisitivo como uma variável importante para medir as possibilidades de consumo e as potencialidades que o consumo de certos bens e serviços pode realizar. Entende-se, além disso, que o indivíduo não está isolado do lugar e do tempo onde vive e convive com outras pessoas, portanto, bem estar seria uma condição social em que as situações particulares interagiriam produzindo práticas coletivas, isto é, a posse de bens, sozinha, não explicaria um contexto de satisfações de consumos, sendo necessário agrupar a esta posse uma constelação de fatores, relativos aos espaços coletivos que articulam o indivíduo à sociedade; a casa à rua; as aspirações particulares ao nível de desenvolvimento social. Daí, as idéias de bem estar social, mobilidade social e cidadania serem construções mentais, expressões de práticas satisfatórias individuais, ao mesmo tempo, em que são coletivas; ou seja, o cuidado com o conforto material particular, na medida que retrata o padrão sanitário geral. Da mesma forma que a família ao utilizar sua casa, na esfera particular, vai receber influências da qualidade dos serviços públicos básicos, ofertados para o entorno de sua habitação. As condições de vida indicadas pelas características do domicílio (a casa) e do seu entorno (a rua) revelariam as desigualdades entre o consumo individual e a sociedade, nas regiões brasileiras, sobretudo mostrariam como a expansão capitalista insere-se no território nacional, guardando as especificidades históricas dos indivíduos nos lugares e nas regiões. Desta maneira, este estudo do ambiente social estabeleceria a relação entre a residência (espaço privado e individual) e o entorno (espaço coletivo, social). 2. Consumo individual A posse individual de bens de comunicação (telefone, rádio, televisão e microcomputador) irá articular o indivíduo/ consumidor à produção coletiva de informações, conhecimentos e valores, permitindo a ele usufruir as potencialidades desse tipo específico de consumo. Apenas 0,90% das pessoas, residentes em domicílios rurais, no Ceará, possuem o serviço de telefone fixo, mas, não é muito diferente do Pará, cuja proporção é de somente 1,63%, sendo no Rio Grande do Sul um pouco melhor, beneficiando a 14,93% dos habitantes rurais. Nas cidades, este consumo ainda é pequeno, pois são 35,13% no Ceará, 31,12% no Pará e 46,40% no Rio Grande do Sul. Portanto, a maioria da população destes estados não é consumidora deste bem. Quanto menos capitalizado o lugar e a 2

3 3 região menor o acesso da população ao serviço telefônico, que no caso brasileiro significa restrição, principalmente, para as populações nas áreas rurais do nordeste e norte do país. Implantado em 1990 no país, e há uma década, em Fortaleza, Ceará, o uso do telefone celular, móvel, é uma novidade. No início, ele dava ao seu proprietário o status de rico, mas com o passar do tempo e das facilidades financeiras para a sua aquisição, popularizou-se. Tanto é assim que o crescimento deste tipo de consumo no Brasil é da ordem de doze milhões de acessos anuais, ou 40 mil/dia. (Jornal Diário do Nordeste, 1º de fevereiro de 2004). Diferentemente do país, as ultimas informações disponíveis de 1996/97 revelaram o incremento anual do número de celulares instalados no Ceará, de cerca de doze mil (IPLANCE, 2000). Hoje certamente o ritmo está mais acelerado, pois existem quatro concessionárias operando na telefonia móvel no Estado, três a mais de quando iniciou, mas este hiato é, ainda, mil vezes menor. A telefonia móvel está disseminada em distintos grupos sociais, inclusive entre os trabalhadores. Sua utilidade é diversa: instrumento de trabalho para alguns; serve de segurança para os pais, em relação aos filhos que estão fora de casa; utilizada, também, para negociar e agilizar serviços. Para o empregado, consumir este bem como instrumento de trabalho substituiria o consumo de outros produtos que poderiam servir para toda a família. O telefone celular tornou-se uma necessidade para o trabalho, portanto, condicionou o seu consumo e retirou sua imagem de ascensão social, sendo, ao contrário, uma despesa a mais para o indivíduo reproduzir-se como força de trabalho. O rádio é escutado por 84,91% dos moradores urbanos e por 83,00% dos rurais, no Ceará. No Rio Grande do Sul, praticamente, não há diferença dessas situações de domicílios, sendo a cobertura de 95,66% no total. No caso paraense, ele permite a comunicação para 73,92% dos residentes urbanos e a 59,83% dos rurais. Neste caso, convém lembrar que o campo paraense é muito diferente dos outros estados com que se está comparando; pois, se trata de zona da floresta amazônica, com população bastante rarefeita e distante entre si. Pode-se dizer que este bem atinge indistintamente populações rurais e urbanas, mostrando sua franca aceitação por parte da população, possivelmente, por estar de acordo com a renda e com os costumes locais. A televisão, por outro lado, tem chegado cada dia mais aos lares dos brasileiros. Observase que nas áreas urbanas são seus telespectadores 89,52% dos cearenses, 95,88% dos gaúchos, e 87,88% dos paraenses. Na realidade rural, situam-se 56,52%, 83,47%, e 31,86%, respectivamente aos estados. No Ceará e no Pará este consumo rural é 3

4 4 diminuto. Apenas, no Rio Grande do Sul a população rural assiste televisão tanto quanto os moradores das cidades. Desta forma, este bem seria tipicamente urbano no nordeste e no norte; mas, não no sul do país, onde a televisão expandiu-se por todo o território estadual. Portanto, as diferenças regionais e urbano-rurais continuam expressivas. Essas informações sobre o acesso à televisão, entretanto, não expressam, por exemplo: as televisões públicas, instaladas pelas prefeituras nas praças; não registram, também, as disponíveis em restaurantes, bares, consultórios médicos e até em ônibus interestaduais; como ainda, outras em locais de trabalho domésticos ou comerciais; e, inclusive, o acesso de pessoas às televisões dos vizinhos; assim, a possibilidade de absorver as informações televisivas é muito maior do que o número absoluto de televisões existentes por número de domicílios. É interessante observar que a assistência popular à televisão, muitas vezes, ocorre em lugares públicos, havendo, por isto, oportunidades coletivas de trocas de impressões entre diferentes pessoas. Ao passo que, o consumo das pessoas de alta renda se dá nos seus lares, comumente, com extrema individualidade, pois existiriam diversos aparelhos em cômodos distintos da casa, impossibilitando, assim, a crítica ou a aceitação coletiva às suas mensagens e imagens. Esses bens, efetivamente, elevaram o nível de contato das populações regionais e rurais com o país e com o mundo. As informações radiofônicas e televisivas são absorvidas pelas populações de baixo nível educacional de maneira reelaborada e resignificada de acordo com a cultura local; portanto, não se pode dizer que as mensagens emitidas foram totalmente incorporadas pelos consumidores/ receptores de acordo com o planejamento e a produção das emissoras. A discussão acerca dos efeitos da televisão e dos demais bens que veiculam informações e conhecimentos sobre a vida das pessoas e sobre a possibilidade de mudança de hábitos e de valores, não pode ser dispensada dos dados sobre escolaridade da população. Por exemplo, somente 22,93% das pessoas responsáveis pelos domicílios cearenses tinham de 1 a 3 anos de estudo, além de 32,14% que estavam sem instrução ou possuíam menos de 1 ano de estudo. Os que atingiram 15 anos ou mais de estudo limitaram-se a 3,48% (IBGE, 2000). Mesmo com toda a evolução do sistema de ensino, ainda, assim, as áreas rurais mantêm maiores restrições educacionais: cerca de 30,53% cursaram de 1 a 3 anos de estudo e 53,14% estavam sem instrução e com menos de 1 anos de estudo, mostrando uma relativa concentração de pessoas em baixos níveis de escolaridade. 4

5 5 A escolaridade permitiria ao indivíduo, certamente, avaliar o tipo de mensagem recebida pelos meios de comunicação, através do rádio, da televisão, da internet, etc. Os efeitos do recebimento de diferentes informações sobre geografia, história, cultura de outros povos, temas polêmicos, noticiário, divulgação de novas leis e reformas públicas, tudo isto implica em mudança de percepção e de visão de mundo, portanto, desenvolve psicologicamente e emocionalmente o indivíduo, defrontando-o com as mentalidades da época. A baixa escolaridade não apenas limita o consumo amplo de bens que possibilitam a comunicação, como também, restringe o ingresso ao mercado de trabalho e a elevação dos salários. Tomando-se a pessoa responsável pelo domicílio particular permanente, como proxis, do trabalhador cearense, constata-se entre aqueles de menor escolaridade (sem instrução ou com menos de 1 ano de estudo) que a sua maioria estava entre a metade e um salário mínimo 4 (53,21%). Ao contrário, 81,73% daqueles, com instrução de 15 anos ou mais, perfaziam mais de cinco salários mínimos; 26,97% chegaram a mais de 20 salários mínimos. Outro problema, discutível, é o demorado processo com que a microinformática adentra o país; notadamente, em regiões mais deprimidas, econômica e socialmente. No Ceará, apenas 4,61% da população possuía este bem, sendo que no meio rural era praticamente inexistente (0,31%); no Pará, a situação chegou a ser pior, pois 3,77% o possuíam no estado, e 0,82% no campo; mesmo no Rio Grande do Sul, comparativamente em melhor posição, apenas 11,57% de sua população estava informatizada; e 1,71% no meio rural. O reduzido uso de microcomputador, portanto, não explicaria o nível de desenvolvimento das idéias e dos conhecimentos existentes nesses estados representativos de três regiões brasileiras. 3. Consumo coletivo Os serviços básicos de consumo coletivo, como iluminação pública, abastecimento d água e pavimentação das vias, quando ofertados adequadamente complementam as condições de habitabilidade, necessárias, para o bem estar da população. O primeiro passo, para que um governo possa implantar e oferecer os seus serviços de infra-estrutura, seria a denominação do lugar, baseada em delimitações físicas. Os dados revelaram, porém, que mais da metade da população residente, em 2000, nesses estados, não sabia identificar o entorno dos lugares onde sitiavam seus domicílios, sendo 5

6 6 nas áreas rurais uma indefinição ainda maior. No Ceará, o nível de não identificação dos residentes em áreas urbanas era de 40,35%, no Rio Grande do Sul situava-se mais acima (46,82%), e no Pará a situação era ainda mais grave, pois se ampliava a 62,75%. No contexto rural, a falta de identificação atingia os residentes nesses estados na seguinte proporção: 92,03%, no Ceará, 89,69% no Pará, e 84,03% no Rio Grande do Sul. Este fenômeno não diferencia, em tese, os estados, mostrando-se uma homogeneidade nacional. Este problema pode ser interpretado por diferentes fatores: nas cidades haveria um controle maior das administrações públicas, inclusive para cobranças de impostos prediais, implicando, por isto, em um cadastramento de ruas e logradouros mais sistemático e burocratizado; sendo, também, freqüente a duplicidade de denominação conforme o registro dos serviços urbanos (da telefonia, do saneament o ou da eletrificação) confundindo e ajudando a perder a identificação do lugar de entorno ao domicílio; outra coisa seria a própria natureza da urbanização brasileira, de forte mobilidade espacial de suas populações, com reassentamentos e ocupações permanentes, transferências de domicílios, além das habitações provisórias, isto tudo explicaria esta elevada não identificação do lugar pelos moradores. Por outro lado, é comum no Brasil a prática de cognominar os povoados e as vilas rurais por nomes de políticos influentes da região ou do país, por isto, em áreas mais dominadas pelo clientelismo político a identificação do lugar seja maior; porém, como este costume ocorre sem consulta ou participação popular, as pessoas não se sentem partícipes deste processo mantendo-se, então, alheias a ele. Em termos de condições urbanas, é diminuta a parcela da população que reside em ruas calçadas ou pavimentadas. Esta precariedade do habitat é mais intensa no norte e o nordeste se diferencia pouco do sul do país. Os moradores das áreas rurais são aqueles que menos dispõem desta comodidade e facilidade de trânsito, de fluxos de recursos humanos e materiais: 2,74%, no Ceará; 4,53%, no Pará; e 6,50%, no Rio Grande do Sul. Os beneficiários, no total, são apenas 45,88% no Ceará, 19,67% dos residentes no Pará, contra 50,58% no Rio Grande do Sul. Os problemas de saneamento básico concentram-se no meio rural. Em termos de abastecimento d água por rede geral, eram apenas 7,9% dos residentes rurais no Ceará seus possuidores. A grande maioria (92,10%) possui outra forma de abastecimento, que inclui barreiros d água sem qualquer tratamento e localizado a longas distâncias, cujo 4 No caso do Brasil, o salário mínimo oficial foi estabelecido, em 2000, no valor de R$ 151,00. 6

7 7 transporte exige sacrifício e, geralmente, é feito por mulheres, idosos e crianças. A falta de sanitários, também, é uma constante, apenas 36,08% dos habitantes rurais cearenses possuíam uma unidade sanitária, embora, 63,92% não tivessem por onde escoar esses dejetos, que se esvaiam a céu aberto ou em fossas precárias. A coleta de lixo atendia a somente 2,47% das pessoas rurais. A iluminação elétrica pública não estava disponível para todos os cidadãos, notadamente os habitantes nas áreas rurais. Em 2000, no Ceará, 56,51% dos que residiam em áreas rurais não possuíam esse serviço, no Pará algo em torno de 71,51%, quando no Rio Grande do Sul era de 72,25%. O estudo das características do entorno evidenciou as desigualdades sociais entre o urbano e o rural, e entre regiões no território brasileiro. As características gerais o espaço público indicaram um precário modo de viver, e de espacializar as vivências sociais 4 Comunicação e mudança social A comunicação, como relações sociais que envolvem informações, pode facilitar ou não as mudanças na produção e no consumo individual e coletivo, porque os bens de comunicação ao serem consumidos estão permitindo trocas de saberes entre indivíduos e grupos, de espaços e de tempos diferentes. O simples consumo de informação, pelo uso destes bens, não implica acúmulos de conhecimentos, nem por si só capacita o indivíduo para novas práticas sociais; porque ele vem condicionado pelo tipo de produção, pelos valores propagados e pelas pressões para novos padrões de consumo. Mesmo com possibilidades de críticas e de produção de comunicações alternativas, no geral este tipo de consumo, que envolve instrumentos transmissores e receptores de discursos e de idéias, tenderia a reforçar e a ampliar a produção sócio-econômica dominante, que inclusive exclui socialmente os indivíduos, devido sua natureza concentradora de renda. Para que a comunicação entre pessoas e entre lugares ocorra mediada pelo consumo destes bens seriam necessários: a oferta de energia elétrica para fazer funcionar estes equipamentos, principalmente, no campo; a identificação dos lugares que facilitaria as conexões entre as pessoas, instituições oficiais e comunidades; a facilidade de transporte pela pavimentação em boas condições, que ajudaria nas trocas e nos fluxos de mercadorias e de padrões comportamentais; e a linha telefônica a longa distância que acrescentaria os contatos. 7

8 8 Os consumidores, por outro lado, deveriam possuir um nível de escolaridade que potencializasse a recepção das mensagens, e que, ao mesmo tempo, os capacitassem a produzir outras informações, realizando o intercâmbio de saberes e de conhecimentos. Os dados analisados, entretanto, evidenciaram a insuficiência do consumo individual e coletivo destes bens de comunicação. Em contrapartida, o rádio, equipamento mais antigo e voltado principalmente para as questões locais, é de elevado consumo, mas em compensação seria o menos sintonizado com as novas tecnologias e os novos paradigmas. Já a televisão é uma rede conectada ao mundo globalizado, porém apenas na última década atingiu um consumo acima de 80% dos cearenses, tanto no campo, quanto na cidade. O microcomputador, de todos os bens de comunicação, é o que reúne maiores possibilidades de reduzir diferenças e ampliar espaços, mas seu consumo é inexpressivo, no Ceará. Efetivamente, os bens de comunicação podem produzir mudanças, mas deveriam fazê-lo de modo amplo, geral, e descentralizado. Por isto, argüir que no Ceará, isto pode acontecer baseando-se, apenas, em um único fator: a televisão; implicaria em não compreender a complexidade da diversidade social. Daí, porque, afirma-se que as transformações em curso, ainda percorrem, lentamente, os espaços cearenses. Considerações finais No Ceará, as mudanças sociais observadas, apenas, sob o enfoque do consumo individual, dos bens de comunicação e do consumo coletivo, dos serviços públicos básicos, estão na linha limitada e reduzida da modernização geral da sociedade brasileira. Assim, estas lentas transformações poderiam implicar em mobilidade social de apenas ínfimas parcelas da população e em exclusão de áreas rurais. Nesse processo de expansão capitalista, atual, a produção industrial invadiu o campo com seus produtos tecnologicamente modernos, ao mesmo tempo em que, inventou consumidores para suas mercadorias, independente de suas necessidades básicas. Entretanto, isto não se revestiu em uma situação de bem estar coletivo. Verificou-se que a posse individual de bens de comunicação não veio acompanhada de condições dignas de habitar e de conviver. Este estudo constatou que a mobilidade social não é uma questão individual, mas coletiva, e, ainda, que ela tem relação direta com o nível de desenvolvimento geral da sociedade. 8

9 9 A modernização, como um processo contínuo de reestruturação societária (SOJA, 1993), no Ceará, permitiu este tipo de consumo e de consumidores, mas contraditoriamente não implicou em relações sociais modernas, nem evitou a periferização dos espaços regionais e rurais. O espaço cearense, socialmente construído, revela as práticas sociais modernas e antigas, convivendo contraditoriamente, com profundas repercussões sobre as vidas das pessoas. A modernidade é uma situação geral, mas que não afeta especificamente as massas. A modernidade mostra o avanço do capitalismo e de suas contradições e desigualdades, beneficiando parcelas da população, de áreas urbanas, e deixando as rurais menos afetas ao seu desenvolvimento. Referências Bibliográficas IBGE. Censo Demográfico. Rio de Janeiro, IPLANCE. Anuário Estatístico do Ceará 1998/1999. Tomo 2 Economia e Finanças. Fortaleza, JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE. Telefone celular: quem não tem um? Wilson Ibiapina. Sucursal Brasília. Nacional. p.6. Fortaleza, 1º de fevereiro de SOJA, Edward W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar,

10 10 Anexos Tabela 1 - Moradores em domicílios particulares permanentes, por situação do domicílio, segundo algumas características do domicílio e entorno - Ceará, Pará e Rio Grande do Sul, 2000 Características dos domicílios e do entorno Ceará Pará Rio Grande do Sul Moradores em domicílios particulares permanentes Moradores em domicílios particulares permanentes Moradores em domicílios particulares permanentes Situação do domicílio Situação do domicílio Situação do domicílio Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Entorno Com Iluminação pública Com identificação Com Calçamento/pavimentação da rua Não existe calçamento ou pavimentação Forma de abastecimento de água Rede geral Outra Existência de banheiro, sanitário e esgotamento Tinha banheiro ou sanitário Não tinha banheiro ou sanitário Número de banheiros Nenhum banheiro banheiro Existência de: Coleta de lixo Iluminação elétrica Linha telefônica instalada

11 11 Rádio Televisão Microcomputador Fonte: IBGE, Censo demográfico 2000 Tabela 2 Distribuição percentual de Moradores em domicílios particulares permanentes, por situação do domicílio, segundo algumas características do domicílio e entorno - Ceará, Pará e Rio Grande do Sul, 2000 Características dos domicílios e do entorno Entorno Ceará Pará Rio Grande do Sul Moradores em domicílios particulares permanentes Moradores em domicílios particulares permanentes Moradores em domicílios particulares permanentes Situação do domicílio Situação do domicílio Situação do domicílio Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Com Iluminação pública 79,54 94,68 41,56 68,32 89,39 25,70 81,16 93,50 26,14 Com identificação 42,85 57,46 6,20 25,78 34,82 7,48 44,67 51,46 14,44 Com Calçamento/pavimentação da rua 45,88 63,07 2,74 19,67 27,16 4,53 50,58 60,47 6,50 Não existe calçamento ou pavimentação 42,83 24,38 89,13 72,98 63,87 91,40 43,33 33,10 88,93 Forma de abastecimento de água Rede geral 59,12 79,54 7,90 41,87 56,53 12,23 78,95 92,46 18,75 Outra 40,88 20,46 92,10 58,13 43,48 87,77 21,05 7,54 81,25 Existência de banheiro, sanitário e esgotamento Tinha banheiro ou sanitário 74,88 90,33 36,08 88,97 95,24 76,29 97,85 99,06 92,47 Não tinha banheiro ou sanitário 25,12 9,67 63,92 11,03 4,77 23,71 2,15 0,94 7,53 Número de banheiros Nenhum banheiro 43,69 27,46 84,44 57,72 41,49 90,56 8,64 5,02 24,79 1 banheiro 41,97 53,07 14,11 32,38 44,51 7,84 71,79 72,87 66,95 11

12 12 Existência de: Coleta de lixo 59,26 81,89 2,47 50,89 73,90 4,36 83,26 97,29 20,70 Iluminação elétrica 88,30 97,99 63,97 76,78 97,35 35,19 97,84 99,35 91,10 Linha telefônica instalada 25,38 35,13 0,90 21,37 31,12 1,63 40,63 46,40 14,93 Rádio 84,37 84,91 83,00 69,26 73,92 59,83 95,66 95,65 95,69 Televisão 80,12 89,52 56,52 69,35 87,88 31,86 93,61 95,88 83,47 Microcomputador 4,61 6,33 0,31 3,77 5,23 0,82 11,57 13,78 1,71 Fonte: IBGE, Censo demográfico

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