Planos de Manejo APA da Barra do Rio Mamanguape ARIE dos Manguezais da Foz do Rio Mamanguape

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1 GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 1

2 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO OBJETIVO CARACTERIZAÇÃO GERAL DO TRABALHO QUADRO DE PESSOAL E INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL ABRANGÊNCIA Caracterização das Unidades de Conservação do Rio Mamanguape Aspectos Gerais ESCOPO DO TRABALHO DESCRIÇÃO DAS ETAPAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Anexo I Matriz de Organização e Planejamento Anexo II - Equipe de Planejamento, Equipe de Acompanhamento, Equipe de Execução Financeira, Relação de Contatos Anexo III - ATA da reunião da Câmara Técnica de Acompanhamento da Elaboração do plano de Manejo da Anexo IV Currículos Equipe Chave GREENTEC Anexo V Levantamento Bibliográfico e Relatório de Dados Secundários Anexo VI Proposta de Lista para a Reunião com os Pesquisadores GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 2

3 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Distribuição percentual da interferência das UC com a malha municipal Figura 2 Localização da sobre imagem do Google Earth, obtida em Julho Figura 3 Localização da ARIE Manguezais da Foz do Rio Mamanguape sobre imagem do Google Earth, obtida em Julho Figura 4 Fotografia aérea panorâmica da área de manguezal da foz do Rio Mamanguape Figura 5 Detalhamento de execução dos planos de manejo, conforme termo de referência Figura 6 - Momento da 1ª Reunião Técnica realizada na CR em João Pessoa Figura 7 Fotografias das localidades visitadas durante o reconhecimento de campo Figura 8 Fotografia da reunião do Conselho Consultivo, realizada em Rio Tinto, para a apresentação da equipe de elaboração dos Planos de Manejo LISTA DE MAPAS Mapa 1 - Mapa de Localização das Unidades de Conservação do Rio Mamanguape Mapa 2 - Mapa de Localização das Terras Indígenas Mapa 3 - Mapa dos locais visitados Mapa 4 - Mapa de localização das reuniões abertas LISTA DE TABELAS Tabela 1 Lista de Etapas para elaboração dos planos de manejo Tabela 2 Reconhecimento de campo com auxílio de GPS Tabela 3 - Programação das Reuniões Abertas - RA LISTA DE SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AESA Agência Executiva da Gestão das Águas do estado da Paraíba APA Área de Proteção Ambiental ARIE Área de Relevante Interesse Ecológico ASPLAN Associação de Plantadores de Cana-de-açúcar da Paraíba CEDAMS Centro de Conscientização, Defesa Ambiental e Social José Cândido CE Corredores Ecológicos GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 3

4 CGCAP Coordenação Geral de Criação, Planejamento e Avaliação de Unidades de Conservação CMA Centro Nacional de Pesquisa Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos DIMAN Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação DSG Diretoria de Serviços Geográficos do Exército EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária FUNAI Fundação Nacional do Índio IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade IPHAEP Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional INTERPA Instituto de Terras e de Planejamento do Estado da Paraíba MMA Ministério do Meio Ambiente MOP Matriz de Organização e Planejamento OPP Oficina de Processo Participativo PBTUR Empresa Paraibana de Turismo PNUD Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente REBIO Reserva Biológica SEBRAE Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário SINDÁLCOOL Sindicado da Indústria de Fabricação do Álcool e do Açúcar no Estado da Paraíba SIRGAS Sistema de Referência Geocêntrico SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente SPU Superintendência da Secretaria de Patrimônio da União SUDEMA Superintendência de Administração do Meio Ambiente do Estado da Paraíba SUDENE Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação UC Unidade de Conservação UEPB Universidade Estadual da Paraíba UFPB Universidade Federal da Paraíba ZA Zona de Amortecimento GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 4

5 1 APRESENTAÇÃO Planos de Manejo A elaboração dos Planos de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape e da Área de Relevante Interesse Ecológico dos Manguezais da Foz do Rio Mamanguape, será feita por meio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente PNUD com recursos do Banco Mundial que financia o Projeto para Conservação e Uso Sustentável de Ecossistemas de Manguezais do Brasil (BRA 07/G32). Esta consultoria tem como objetivo principal assegurar a conservação destas áreas protegidas que envolvem porções de manguezais, sendo este um importante ecossistema que compõe um dos biomas brasileiros mais ameaçados e que é considerado como hotspots da biodiversidade mundial, onde é prioritária a sua conservação em nível global. Os procedimentos para a contratação destes serviços decorreram da Solicitação da Proposta (SDP) 13489/2011, a qual a empresa GREENTEC Tecnologia Ambiental se sagrou vencedora. O presente plano de trabalho se refere ao plano à elaboração de dois planos de manejo para duas unidades de conservação (UC) de uso sustentável na região norte do estado da Paraíba. É válido considerar que as áreas estão todas sob a gestão do ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente MMA e integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Cabe ao instituto executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC. No escopo destas atribuições está: propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as UC instituídas pela União; fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade; e exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das UC federais. Desta forma, este documento consiste na apresentação das etapas e atividades que compõem a elaboração dos referidos planos de manejo, e é parte integrante da Etapa 1 - Reunião de Organização do Planejamento e Plano de Trabalho. O documento segue o conteúdo previsto no Termo de Referência (TR), anexo ao supracitado edital de licitação, e os resultados das discussões realizadas entre os técnicos da empresa e da Comissão de Acompanhamento do ICMBio em sua primeira Reunião Técnica. 2 OBJETIVO O objetivo deste documento é apresentar o Produto 1 Relatório do levantamento bibliográfico, relatório de dados secundários e os devidos mapas, previsto no Termo de Referência e que compreende a 1ª e 2ª Etapas da consultoria para a elaboração dos Planos de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape e da Área de Relevante Interesse Ecológico dos Manguezais da Foz do Rio Mamanguape. O referido produto visa apresentar e discutir as estratégias e o método para a execução das atividades que compõem as diferentes etapas de todo o trabalho, cujo detalhamento encontra-se descrito a seguir, em capítulo específico. Apresentam-se ainda as necessidades de infraestrutura física e operacional para as atividades de campo, escritório e administrativa em suas diferentes e consecutivas etapas de desenvolvimento. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 5

6 3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO TRABALHO A elaboração de Planos de Manejo surgiu com a necessidade de se construir um documento técnico orientador das atividades no interior de uma unidade de conservação, a fim de que o mesmo possa servir de base de planejamento para o órgão gestor, sobretudo para tornar cada vez mais efetiva a implementação das UC. Segundo o SNUC (Lei 9.985/2000), um plano de manejo é um documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da Unidade. Visando a garantir maior dinamismo ao planejamento das Unidades de Conservação, especialmente aquelas do grupo de uso sustentável, o Plano de Manejo foi concebido para ser realizado em Fases, através das quais será garantida a evolução dos conhecimentos sobre os recursos da Unidade de Conservação e a ampliação das ações de manejo suportadas por este conhecimento. O planejamento em Fases caracteriza o Plano como gradativo, contínuo, flexível e participativo, conforme discriminado a seguir (Galante et. al. 2002): Plano de Manejo é gradativo, porque a evolução dos conhecimentos sobre os recursos da Unidade de Conservação, ao longo das três Fases, condiciona a ampliação e o aprofundamento das ações de manejo sobre os seus recursos. O Plano é contínuo, porque cada nova Fase sempre englobará os conhecimentos e as ações da Fase precedente. Além disto, cada nova Fase será planejada já durante a implementação da Fase anterior, não existindo interrupção entre as Fases. O Plano de Manejo é flexível, porque sua estrutura apresenta a possibilidade de agregar novos conhecimentos e eventuais correções ao manejo durante a implementação de qualquer das Fases. As ações de monitoramento e reavaliação efetuadas durante a implantação do Plano indicarão a necessidade de se fazer ou não tais correções. O Plano é participativo, porque sua elaboração prevê o envolvimento da sociedade no planejamento, através das Oficinas de Planejamento. Além disso, sua estrutura prevê ações no entorno das Unidades visando a cooperação das populações vizinhas e a melhoria da sua qualidade de vida. Vale destacar que, recentemente, tem havido certo esforço na produção de alguns roteiros para elaboração de planos de manejo, nas suas diversas categorias, os quais são norteadores na presente consultoria. Este plano de trabalho procura atender aos requisitos apontados no termo de referência, e considerando a ausência de um roteiro metodológico específico para elaboração de planos de manejo destas duas categorias de UC, o documento busca seguir e adaptar, naquilo que é pertinente, as orientações dadas pelo Roteiro Metodológico de Planejamento para Parques Nacionais, Reservas Biológicas e Estações Ecológicas (Galante, Maria Luíza V. et alli. 2002). Independente do formato de apresentação dos planos de manejo, não se pode deixar de considerar que os mesmos devem assegurar, em todas as suas etapas, a construção do planejamento em processos participativos, contando com o envolvimento dos gestores das unidades e, principalmente, da sociedade civil e terceiro setor, tornando-os partícipes e imbuídos da proteção e conservação da área. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 6

7 Além deste aspecto da participação social, a elaboração dos Planos de Manejo em tela envolve conhecimento multidisciplinar. É importante considerar que a área que envolve as duas UC em tela é uma das localidades mais estudadas do litoral da Paraíba, o que torna desnecessário o levantamento de dados primários. Desta forma, a compilação das informações que serão apresentadas na etapa de diagnóstico é parte de um grande acervo pré-existente, fundamentais ao estabelecimento de estratégias de manejo, e que devem ser capazes de subsidiar as etapas seguintes de planejamento e gestão territorial. são: De maneira geral, os objetivos de um Plano de Manejo, independente da sua categoria, Levar a UC a cumprir com os objetivos estabelecidos na sua criação; Definir objetivos específicos de manejo, orientando a gestão da UC; Dotar a UC de diretrizes para seu desenvolvimento; Definir ações específicas para o manejo da UC; Gerar conhecimento para o manejo da UC; Promover o manejo da UC, orientado pelo conhecimento disponível; Estabelecer a diferenciação e intensidade de uso mediante zoneamento, visando à proteção de seus recursos naturais e culturais; Destacar a representatividade da UC no SNUC frente aos atributos naturais protegidos; Destacar a representatividade da UC frente aos atributos de valorização dos seus recursos como: ecossistemas/biomas, convenções e certificações internacionais; Estabelecer, quando couber, normas e ações específicas visando a compatibilizar a presença das populações residentes com os objetivos da unidade; Estabelecer, quando pertinente, normas específicas que regulamentam a ocupação e o uso dos recursos naturais na Zona de Amortecimento - ZA e nos Corredores Ecológicos - CE, visando à proteção da UC; Promover a integração socioeconômica das comunidades envolvidas com a UC; e, Orientar a aplicação dos recursos financeiros destinados à UC, bem com a definição do quadro de recursos humanos necessários para a gestão da área. Considerando as diferentes características existentes, e os objetivos de cada categoria entre a ARIE e APA, as análises das informações e planejamento deverão ser realizadas também de maneira distinta. Para a ARIE, o diagnóstico deverá abranger uma área mais limitada e focada no uso dos recursos do mangue e habitat do peixe-boi marinho. O levantamento secundário das características socioeconômicas, bióticas e abióticas deve permitir uma análise detalhada a cerca da vulnerabilidade dos referidos fatores frente aos danos reais e potenciais causados pela ação antrópica. Para a APA, o diagnóstico deverá ser focado nos diferentes usos, ocupações e modelo de utilização do território, a fim de elucidar, com base nas características físicas, biológicas, socioeconômicas e legais, quais as melhores condições para o estabelecimento da população local, com vistas a garantir a integridade dos ecossistemas em que está inserida. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 7

8 A elaboração dos planos de manejo das áreas em questão deverá estar baseada nas seguintes diretrizes específicas: Diagnóstico ambiental atualizado, abrangendo os meios físico, biótico e antrópico das duas UC, para fins de orientar a proposição de zoneamento e normas de regulamentação do uso da área; Identificação dos atores públicos e sociais relevantes para o levantamento das informações de interesse e para a construção de uma proposta coerente e que considera os anseios da sociedade, além de inserir a participação do conselho gestor. Definição dos usos possíveis, mediante zoneamento, estabelecendo a intensidade de uso das diferentes zonas, visando à preservação dos patrimônios natural e cultural da área. Avaliação de eixos potenciais para a consolidação de corredores ecológicos entre as áreas e outras unidades de conservação e demais áreas protegidas do seu entorno, tais como: as áreas de preservação permanente e reserva legal. Manter e/ou ordenar os usos existentes até o momento, sempre que não se verifiquem ilegalidades e impactos negativos advindos dos mesmos possam ser devidamente manejados; Identificação e ordenamento das ações prioritárias que visem à gestão das áreas em estudo, de forma a compatibilizar a preservação da diversidade do patrimônio natural e cultural, com o desenvolvimento sustentável. Fortalecimento institucional e de participação social na tomada de decisões para a implementação das duas unidades de conservação. Identificação das possíveis fontes de recursos financeiros decorrentes, inclusive, da compensação ambiental de caráter pecuniário. Identificação de possíveis parcerias e convênios para o estabelecimento de pesquisas científicas, uso público e atividades de educação ambiental, e atividades integradas ao gerenciamento da bacia do rio Mamanguape. As diretrizes acima apresentadas deverão nortear o planejamento de acordo com os objetivos de criação das unidades de conservação, as demandas de proteção e conservação da área, a necessidade de investimentos em infraestrutura e pessoal do órgão gestor, como também a visão dos atores sociais que, de alguma forma, interagem com as Unidades de Conservação Federais do litoral norte da Paraíba. A elaboração dos planos de manejo será fundamentada nos instrumentos legais existentes que preconizam o uso e a ocupação do solo na região, assim como outros planos e programas de governo que visem o desenvolvimento, aliados à proteção dos recursos naturais. A definição do Planejamento deverá considerar ainda uma abordagem ecossistêmica, a fim de que estas áreas possam cumprir a sua finalidade de proteção de ecossistemas da Floresta Atlântica. O arcabouço teórico de referência considerará conceitos técnicos atualizados no âmbito da Biologia da Conservação, especialmente, em gestão de áreas protegidas, como por exemplo: publicações dos Congressos Brasileiros de Unidades de Conservação, de periódicos e de livros textos específicos. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 8

9 Este produto contém, a seguir, um detalhamento das atividades a serem desenvolvidas em cada uma das etapas subsequentes, informando seu conteúdo, duração, fases e interligações, produtos e respectivas avaliações, além de eventos importantes, tais como: Reuniões Abertas com as comunidades, Oficina de Pesquisadores, Oficina de Processo Participativo (OPP), Reuniões Técnicas, entre outras. Para uma melhor compreensão da dinâmica destas atividades ao longo do projeto, bem como os seus responsáveis/envolvidos, as providências que precisam ser tomadas para efetivar tal ação e a data prevista de ocorrência, apresenta-se, no Anexo I, a Matriz de Organização e Planejamento (MOP). De maneira geral, a metodologia contempla um conjunto de etapas que resultam no seguinte conteúdo: contexto das UC, diagnóstico, zoneamento; apresentação de estratégias e programas de gestão, mecanismos de monitoramento e avaliação, e lições aprendidas. Os resultados obtidos serão apresentados na forma de encartes, conforme sugere o Roteiro Metodológico de Planejamento para os Parques Nacionais, Reservas Biológicas e Estações Ecológicas. A organização do conteúdo destes encartes apresenta, ao final, todas as etapas e seus respectivos produtos. Os encartes propostos no escopo deste trabalho apresentarão todo o detalhamento do estudo, tal qual sugere o termo de referência. Os encartes estarão distribuídos em 3 volumes, com o seguinte conteúdo: Encarte 1 Contextualização e Análise da Região da UC; Encarte 2 - Análise da e da ARIE dos Manguezais da Foz do Rio Mamanguape (Diagnóstico); Encarte 3 Planejamento (zoneamento); Considerando que a área de trabalho é a mesma para as duas UC em tela, os dois primeiros encartes são comuns aos dois planos de manejo e o terceiro deve ser produzido separadamente para cada área, considerando que as UC possuem objetivos específicos a serem alcançados, apesar da proximidade geográfica e da complementariedade entre elas. A consolidação destes três encartes em um único documento consistirá nos próprios Planos de Manejo, os quais deverão ser posteriormente simplificados e transcritos na forma de um Resumo Executivo. De forma complementar, esta consultoria deve, ainda, elaborar um relatório que contemple as lições aprendidas e proposta de melhorias no processo, com vistas a subsidiar as fases complementares que se seguem no âmbito do Projeto Manguezais do Brasil, por meio da integração da gestão dos recursos hídricos com as UC com manguezais. O Produto que se refere às lições aprendidas será composto do passo a passo na elaboração dos planos e as reflexões sobre as dificuldades encontradas, mecanismos de contorno e soluções aplicáveis. Conforme apresentado no TR, o relatório deverá colaborar com o arcabouço regulatório, o desenvolvimento e teste de metodologias de gestão de manguezais e zonas de amortecimento, a validação das emendas propostas à legislação e a verificação das implicações práticas de melhor definição das atribuições institucionais (PRODOC BRA/07/G32, seção 70). Os produtos dos Planos de Manejo deverão ser ilustrados por meio de figuras, quadros, tabelas, fotos, imagens orbitais ou fotografias aéreas e mapas em escalas adequadas ao nível de detalhamento e às informações pré-existentes, podendo variar desde 1: até 1: Todos os levantamentos de campo (amostragem, coleta, impactos, etc.) bem como GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 9

10 os mapas temáticos, deverão estar georreferenciados em coordenadas UTM e adequados à base cartográfica oficial local, sendo o Sistema de Referência Geocêntrico SIRGAS Visando a subsidiar a implantação do plano de manejo, o trabalho se propõe a disponibilizar uma base de dados digital, devidamente georreferenciada, com todos os temas utilizados e importantes para a tomada de decisão. Tais informações poderão ser manipuladas em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas SIG e deverão compor os produtos finais a serem disponibilizados para a UC. Os resultados dos estudos temáticos e dos levantamentos de dados e informações serão apresentados com o nível de detalhamento e linguagem adequados à boa compreensão, observadas a ortografia oficial da língua portuguesa e as normas da ABNT aplicáveis a esses documentos técnicos. Os produtos deverão ser entregues em mídia impressa e digital, conforme especificado no TR. Todos os documentos a serem entregues ao ICMBio serão elaborados em versões preliminares, devendo conter ainda a bibliografia e fonte das informações secundárias. A versão final de cada produto deverá ocorrer após a análise, discussão e incorporação, se for o caso, das complementações solicitadas. Apesar desta etapa do Plano de Trabalho nortear o desenvolvimento da consultoria como um todo, na medida em que as discussões forem avançando, itens ou capítulos poderão ser adequados e incorporados para melhor atender aos seus objetivos. Logo, a Matriz de Organização e Planejamento apresentada torna-se algo dinâmico, sendo esta apenas uma primeira tentativa de dividir e organizar as tarefas. A supervisão da elaboração dos planos de manejo será realizada pela Equipe de Planejamento composta por técnicos do ICMBio, ligados à Coordenação de Elaboração e Revisão de Planos de Manejo e da Coordenação Regional, onde se encontra alocado o chefe da APA e demais técnicos da UC. Complementa a Equipe de Planejamento a Coordenação Técnica desenvolvida pela empresa (Anexo II). O Conselho Consultivo da APA estabeleceu, conforme ATA da Reunião de 23/06/2012 (Anexo III), que três membros iriam compor uma Comissão de Acompanhamento para a elaboração deste trabalho, sendo representantes dos setores Acadêmico - Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Produtivo (Usina Miriri) e Governamental (Prefeitura de Rio Tinto). 4 QUADRO DE PESSOAL E INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL A fim de prestar, dentro das mais adequadas condições, os serviços especificados neste plano de trabalho, a empresa GREENTEC colocará à disposição um corpo de profissionais devidamente gabaritados, cada qual na sua área de conhecimento, cujo detalhamento das atividades, por área temática, encontra-se descrito posteriormente. A GREENTEC disponibilizará, minimamente, dois profissionais (sócios) como técnicos no apoio ao diagnóstico e oficinas, geoprocessamento, além da representação da empresa perante a contratante. Complementa ainda a equipe um Coordenador Técnico, responsável pela chefia dos trabalhos, com capacidade para responder pela parte técnica do contrato, além de um técnico especialista em moderação de oficinas, que será utilizado pontualmente durante as Oficinas de Processo Participativo (OPP). GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 10

11 A GREENTEC coloca à disposição toda a sua infraestrutura para a realização dos trabalhos de escritório e de campo, tais como: receptores GPS, máquinas fotográficas, computadores e softwares de última geração para processamento digital de imagens e sistemas de informações geográficas, projetor, flipchart, servidor de banco de dados, informações temáticas em meio digital, entre outros. A organização da equipe técnica da consultora pode ser mais bem compreendida quando observados os currículos destes profissionais que fazem parte da equipe chave (Anexo IV). 5 ABRANGÊNCIA 5.1 Caracterização das Unidades de Conservação do Rio Mamanguape Os trabalhos que serão desenvolvidos para a elaboração do plano de manejo abrangem parte da região norte na costa do estado da Paraíba, englobando os municípios de Rio Tinto, Baia de Traição, Lucena e Marcação, conforme apresentado no Mapa 1 Mapa de Localização das Unidades de Conservação do Rio Mamanguape. As UC ocupam, predominantemente, terras do município de Rio Tinto, conforme pode ser observado na figura 1. Importante destacar que as UC envolvem o estuário, sendo que a APA também tem interferência em porções marinhas. A figura demonstra ainda a pequena interferência com os municípios de Lucena e Baía de Traição, correspondendo, juntos, menos que 2% da área da APA. APA Baia de Traição 0,44 Área Marinha 0,18 ARIE Lucena 0,99 Área Marinha 22,62 Marcação 16,29 Marcação 24,31 Rio Tinto 59,66 Rio Tinto 75,50 Figura 1 Distribuição percentual da interferência das UC com a malha municipal. Fonte: IBGE (2001) A foi criada pelo Decreto No. 924, de 10 de setembro de 1993 e cujos limites alterados pelo Decreto s/n de 07 de Abril de 1998, apresenta uma área de ha, envolvendo áreas marítimas e terrestres e tem por objetivo: I - garantir a conservação do habitat do peixe-boi Marinho Trichechus manatus; II - garantir a conservação de expressivos remanescentes de manguezal, Mata Atlântica e dos recursos hídricos ali existentes; III - proteger o peixe-boi Marinho Trichechus manatus e outras espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional; GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 11

12 IV - melhorar a qualidade de vida das populações residentes, mediante orientação e disciplina das atividades econômicas locais; V - fomentar o turismo ecológico e a educação ambiental. Conforme este decreto de 1998 acima mencionado, na implantação e gestão da APA da Barra do Rio Mamanguape serão adotadas, entre outras, as seguintes medidas: I - as atividades a serem permitidas ou incentivadas em cada zona, definidas pelo zoneamento ambiental desta APA, e outras que deverão ser restringidas ou proibidas, inclusive rotas marítimas, serão regulamentadas por Instrução Normativa do Ibama, ouvido, no que couber, o Ministério da Marinha; GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 12

13 Mapa 1 - Mapa de Localização das Unidades de Conservação do Rio Mamanguape GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 13

14 IV - a divulgação deste Decreto, objetivando o esclarecimento de sua finalidade e a orientação da comunidade envolvida; V - a promoção de programas específicos de educação ambiental, extensão rural e saneamento básico. A APA teve seu conselho consultivo formado desde 2005 e é composto por 23 membros de órgãos públicos das três esferas administrativas, do setor empresarial, das comunidades locais, universidades, ONGs e demais representantes da sociedade civil (figura 2). Neste momento, este conselho está em processo final de reformulação de sua composição e de seu Regimento Interno. Figura 2 Localização da sobre imagem do Google Earth, obtida em Julho A ARIE Manguezais da Foz do Rio Mamanguape, criada pelo Decreto nº de 05 de novembro de 1985, também envolve áreas terrestres e marinhas, neste caso o estuário da foz do rio, e o respectivo decreto de criação não define exatamente seus objetivos (figura 3). Esta UC não possui ainda instalado o seu Conselho Consultivo, cuja criação encontra-se em fase final. Figura 3 Localização da ARIE Manguezais da Foz do Rio Mamanguape sobre imagem do Google Earth, obtida em Julho GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 14

15 5.2 Aspectos Gerais Planos de Manejo As unidades de conservação em tela estão situadas na mesorregião da Zona da Mata litoral norte do Estado da Paraíba entre as coordenadas geográficas de 06º43 02 e 05º16 54 S e 35º e 34º54 00 W, a cerca de 70 km da cidade de João Pessoa, capital do Estado. Salienta-se que, espacialmente, a ARIE encontra-se envolta pela APA, o que acaba conferindo às unidades uma mesma visão regional, brevemente comentada a seguir. As UC abrangem os estuários dos rios Mamanguape, Miriri e Estivas e partes dos municípios de Rio Tinto, Marcação, Baía da Traição e Lucena, englobando vilas de pescadores, de agricultores e aldeias indígenas. Seu acesso é realizado, partindo da capital, pela Rodovia BR- 101 passando pelo município de Mamanguape até se chegar ao município de Rio Tinto, local já inserido nos limites da APA. Para ir à Praia de Campina e à Barra de Mamanguape, localidades mais conhecidas da UC, onde funciona a Base do Projeto Peixe-boi Marinho do ICMBio, o acesso se dá pela na estrada não pavimentada conhecida como Estrada do Peixe-boi (km 40). A área de influência do estuário do rio Mamanguape esta orientada no sentido leste-oeste e tem aproximadamente 24 km de extensão e uma largura máxima em torno de 2,5 km nas proximidades de sua desembocadura, abrangendo os municípios de Rio Tinto, Marcação e Mamanguape. O estuário do rio Estivas abrange os municípios de Marcação e Baia da Traição enquanto o estuário do rio Miriri, o menor entre os três, abrange um pequeno trecho da divisa entre Rio Tinto e Lucena. Estas Unidades de Conservação Federais abrangem uma vasta extensão de mangues e no estuário do rio Mamanguape, ilhas, coroas, bancos lodosos e, na foz, uma barreira de recife rochoso que se apresenta na forma de um extenso paredão, dando a esse estuário uma característica lagunar, conforme classificação proposta por Day & Yãnez-Arincibia (1982). De acordo com Carvalho (1982) esse paredão possui uma altura de aproximadamente 3 metros quando emerso em marés baixas e uma largura média de cerca de 30 metros. A área esta inserida no setor quente oriental úmido e sub-úmido do estado da Paraíba caracterizado por um clima quente com temperatura média anual entre 24 e 27º C e chuvas de março a setembro que alcançam 2000 mm anuais (Carvalho, 1982). A estação seca tem inicio em meados de setembro e se estende até fevereiro sendo outubro e novembro os meses mais secos, ocorrendo nesta época um pequeno aumento da temperatura com a média em torno de 26º C. Todavia, no período de dezembro a fevereiro é quando se verificam as temperaturas mais altas que atingem cerca de 28º C. A estação chuvosa normalmente se inicia em março e vai até agosto, retornando às condições de seca a partir de setembro. A média das temperaturas mínimas fica em torno de 23º C e distribuem-se entre os meses de julho e agosto. A área em questão se enquadra geograficamente numa das regiões de maior precipitação a mm/ano, sendo que a variabilidade da precipitação é uma das menores do Estado da Paraíba (Governo do Estado da Paraíba/ UFPB 1985). A porção estuarina da APA, que corresponde a sua maior extensão, tem suas margens ocupadas por cerca de ha de mangue bastante preservado, representando a maior área de manguezal do Estado da Paraíba. Pela sua importância de preservação foi criada a Área de Relevante Interesse Ecológico. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 15

16 Figura 4 Fotografia aérea panorâmica da área de manguezal da foz do Rio Mamanguape Fonte: ICMBIo (CR) Este estuário se configura, também, como uma das principais áreas de ocorrência do peixe-boi marinho Trichechus manatus, espécie criticamente ameaçada de extinção, motivo da existência de uma base do Projeto Peixe-Boi Marinho, ligado ao Centro Nacional de Pesquisa Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos CMA/ICMBio, e gerido administrativamente pela, conforme acordo de gestão estabelecido em Na margem esquerda do estuário, sobre terras dos municípios de Marcação e Baía da Traição, existem Terras Indígena Potiguara, geridas pela Fundação Nacional do Índio FUNAI, e cuja população, em sua maior parte, sobrevive dos recursos pesqueiros extraídos do estuário (Mapa 2 Mapa de Localização das Reservas Indígenas). Próximo a extremidade leste da APA está um dos três fragmentos de Mata Atlântica que compõem a Reserva Biológica Guaribas gerida pelo ICMBio (Neves 2005). O mangue se caracteriza como um dos mais preservados do Estado da Paraíba (Cunha et al 1992), entretanto já apresenta algumas zonas de interferências devido, principalmente, a expansão do cultivo de cana-de-açúcar (Watanabe et al, 1994), onde já foram constatadas evidências da contaminação por produtos oriundos da monocultura canavieira em um dos tributários do estuário. Vidal (2000) constatou que a monocultura canavieira, o corte do manguezal e a pesca artesanal são as atividades mais impactantes na área. Mais recentemente a construção de viveiros para criação de camarão marinho tem levado ao desmatamento de diversas áreas próximas as margens do rio Mamanguape (Nishida Alves, 2001). Os pescadores que dependem desse estuário para sua sobrevivência afirmam que a produção pesqueira vem diminuindo, supondo se tratar de efeitos dos agrotóxicos utilizados no cultivo da cana-de-açúcar ao longo deste rio. As ilhas e coroas também estão sofrendo transformação em função do assoreamento do leito que se torna cada vez mais evidente (Neves, 2005). A APA abriga, além da extensa porção exuberante de manguezal, remanescentes de Mata Atlântica e Mata de Restinga. Outros ecossistemas representados nesta UC incluem os próprios estuários, lagunas, lagoas, dunas, praias e formações recifais (Rosa 1998). Vários destes ecossistemas, considerados globalmente ameaçados, foram recomendados como prioritários para GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 16

17 estudos de biodiversidade e conservação na América Latina (Biodiversity Support Program, 1995; Dinerstein et al, 1995). A população residente na área da APA inclui praticamente toda a zona urbana da sede municipal de Rio Tinto/PB (incluindo a Vila Regina, situada em Terra Indígena) e mais oito comunidades situadas na área rural (Ilha do Aritingui, Tavares, Tanques, Saco, Praia de Campina, Minhoto 3, Lagoa de Praia e Barra de Mamanguape). A área da Unidade também engloba nove aldeias indígenas pertencentes à Terra Indígena Montemor (etnia Potiguara), sendo Jaraguá (Rio Tinto/PB), Três Rios, Brejinho, Tramataia, Camurupim, Caieras, Val, Akaju-Tibiró e Coqueirinho (Marcação/PB). Nos municípios de Baia da Traição e Lucena não há comunidades residentes dentro dos limites da APA. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 17

18 Mapa 2 - Mapa de Localização das Terras Indígenas Planos de Manejo GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 18

19 6 ESCOPO DO TRABALHO Planos de Manejo O trabalho aqui proposto se refere ao desenvolvimento de documentos técnicos que tem por finalidade orientar o planejamento e as ações de manejo para as duas UC localizadas no litoral norte da Paraíba. Os documentos deverão ser produzidos com vistas a subsidiar uma efetiva gestão destas áreas, e a fim de que elas possam cumprir com os seus respectivos objetivos de criação, contribuindo com melhora na qualidade de vida da população local. O trabalho deverá atender aos requisitos elencados abaixo: Dotar as UC com diretrizes atualizadas para o seu gerenciamento e manejo, possibilitando o alcance dos objetivos para os quais foram criadas; Definir os objetivos específicos de manejo que orientem a gestão da APA e da ARIE; Definir as atividades de manejo, conforme o conhecimento disponível e/ou gerado; Estabelecer a diferenciação e intensidade de uso destas áreas mediante o zoneamento, tendo em vista a proteção de seus recursos culturais e naturais, com destaque especial aos recursos hídricos; Destacar sua representatividade no SNUC, frente aos atributos de valorização de seus recursos como: biomas, convenções e certificações internacionais; Estabelecer normas específicas que regulamentem a ocupação e o uso dos recursos naturais existentes dentro das UC; Manter os usos destes recursos apresentados até o momento e ordená-los, sempre que não se verifiquem consequências negativas advindas dos mesmos. Fortalecer a proteção das UC e ampliar o conhecimento sobre elas. Identificar as fontes de recursos financeiros, orientando a aplicação dos mesmos nas UC. Oferecer instrumentos de integração das UC com as comunidades residentes e circunvizinhas. Incluir as necessidades e as potencialidades para o desenvolvimento sustentável das comunidades residentes na APA e ARIE; Garantir o direito e exercício de propriedade e das atividades econômicas no estabelecimento das normas e diretrizes; Resgatar os atributos o objetivos de criação da APA e ARIE; Incorporar e, sempre que possível, integrar aos documentos de planejamento elaborados ou em elaboração para a região, tais como Planos de Bacias Hidrográficas, Planos de Desenvolvimento Turístico, Planos Diretores Municipais, Zoneamento Ecológico e Econômico, Planos de Manejo de outras UC, e outros que se considere importantes. A elaboração dos planos de manejo para as duas UC, deve ser objeto de uma minuciosa avaliação ambiental que envolve critérios sociais e econômicos, aliados a um levantamento dos aspectos do meio físico, biótico e de infraestrutura. A concepção do plano de manejo deve refletir a realidade das UC no contexto dos objetivos de criação e conservação da biota com respeito às particularidades da região e sua vocação socioeconômica. O documento deve ter as seguintes abordagens: ser um documento simples, sintético e mais diretivo do que descritivo, em seus levantamentos, zoneamento e planejamento das ações; identificar grandes linhas de problemas e realizar o planejamento, tendo isto como base para o detalhamento das atividades; identificar os principais atores envolvidos, de modo que a construção dos planos passe pelo envolvimento dos mesmos; usar as muitas GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 19

20 informações técnicas e científicas já existentes para a região; divulgar o processo de elaboração dos planos, bem como seus resultados tendo o princípio o processo participativo. Destaca-se que esta participação deverá ocorrer em distintas etapas do trabalho por meio de reuniões abertas, oficinas, reuniões técnicas. Estes eventos realizados para captar a percepção da comunidade sobre as UC contarão com condução e envolvimento dos técnicos da empresa e do ICMBio. Os estudos em tela combinam um amplo diagnóstico das áreas de interesse, com o propósito de embasar a construção de um cenário mais viável, e deverá resultar na proposição de um zoneamento para cada uma das áreas, com a respectiva conceituação de cada zona. Posteriormente, deverão ser produzidas as estratégias de gestão da área, a partir da implantação dos respectivos programas, os quais são compostos de um conjunto de ações para incrementar a efetividade das UC. Para finalizar, os planos devem conter ainda um sistema de avaliação e monitoramento capaz de indicar o desempenho e os resultados da sua implementação. O detalhamento de como se dá cada uma das etapas que compõem a elaboração do plano está descrito a seguir. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 20

21 7 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS O Termo de Referência anexo ao edital Solicitação de Proposta (SDP) 13489/2011 descreve como deverão ser elaborados os planos de manejo. Em linhas gerais, este aponta que o trabalho deverá ser elaborado em nove Etapas, sendo a elaboração deste plano de trabalho parte integrante da primeira delas, a qual incorpora ainda a reunião técnica de planejamento realizada em maio/2012 em João Pessoa. Complementa o trabalho como um todo a 10ª Etapa relativa à produção de um relatório que trata das lições aprendidas ao longo deste processo. O presente plano de trabalho descreve as nove etapas para desenvolver o PM, cada qual com o detalhamento dos respectivos produtos, conteúdos, prazos (duração e sequência), relatórios e principais atividades, conforme o Tabela 1 abaixo. Tabela 1 Lista de Etapas para elaboração dos planos de manejo. ETAPAS 1ª etapa: 1ª Reunião Técnica Reunião de Organização do planejamento e Plano de Trabalho 2ª etapa: Levantamento e análise das informações disponíveis (dados secundários) 3ª etapa: Reconhecimento de campo e realização de reuniões abertas 4ª etapa: Reunião com pesquisadores 5ª etapa: Elaboração do Encarte 1 Contextualização e Análise da Região das UC; Elaboração do Encarte 2 Análise da e da ARIE dos Manguezais da Foz do Rio Mamanguape 6ª etapa: Realização da Oficina de Planejamento Participativo (OPP) 7ª etapa: 2ª Reunião Técnica Estruturação do Planejamento 8ª etapa: Elaboração dos Encartes 3 Planejamento 9ª Etapa: Entrega e aprovação da versão final do Plano de Manejo (incorporados os devidos ajustes) 10ª Etapa: Relatório de lições aprendidas na elaboração do Plano de Manejo de UC com Manguezais As atividades previstas para desenvolvimento dos trabalhos ocorrerão em até 345 dias (11 meses e 15 dias) e o acompanhamento e supervisão dos trabalhos estarão a cargo Equipe de Planejamento do ICMBio, formada por dois técnicos do ICMBio DIMAN Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação, CGCAP Coordenação Geral de Criação, Planejamento e Avaliação de Unidades de Conservação, bem como pela Chefia da UC. A fim de assegurar um bom andamento das atividades dentro do cronograma, e atendendo ao edital, as análises dos produtos entregues pela empresa consultora deverão ocorrer em um prazo de 15 dias após a entrega do produto, prazo este acordado na reunião de planejamento GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 21

22 realizada entre os técnicos do ICMBio, GREENTEC e PNUD na semana de 21 a 25/05/2012 em João Pessoa. Outros aspectos também foram objeto de discussão nesta reunião técnica, tais como o cronograma das atividades, a definição de responsáveis, prazos de revisão e entrega dos produtos definitivos, a reunião de pesquisadores, as reuniões abertas com a comunidade e a oficina de planejamento participativo. Todos estes itens estão contemplados na já mencionada na MOP e a figura 5 a seguir também detalha este aspecto. A seguir, encontram-se descritos os detalhes a cerca dos procedimentos metodológicos para a execução dos serviços, especialmente aspectos ligados ao levantamento bibliográfico (Anexo V), o conteúdo dos diagnósticos, à participação social, às escalas de trabalho, à consolidação do banco de dados, e demais itens objeto destes planos. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 22

23 Figura 5 Detalhamento de execução dos planos de manejo, conforme termo de referência GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 23

24 1ª etapa: 1ª Reunião Técnica Reunião de Organização do planejamento e Plano de Trabalho Período da Etapa: 21/05/12 a 25/05/12 Duração da Etapa: 5 dias Participantes: GREENTEC, ICMBio, PNUD Produto: Produto 1 - Plano de Trabalho Ao longo desta semana foram realizadas várias atividades, sendo que a estratégia foi definida no primeiro dia entre a empresa consultora, ICMBio, e PNUD. Na sequência se seguiram várias atividades, como o reconhecimento de campo, reunião para a consolidação da matriz de planejamento, reunião com o conselho consultivo e contato com as instituições. Atividade 1.1 Realização da 1ª Reunião Técnica A primeira reunião técnica foi realizada em João Pessoa e contou com a participação dos técnicos do ICMBio, Greentec e PNUD. Foi apresentada a primeira proposta de cronograma e matriz de planejamento, sobre a qual se definiu, conjuntamente, as atividades necessárias. As proposições seguiram o disposto no termo de referência, além de outras pertinentes à elaboração dos planos de manejo, os períodos prováveis para ocorrerem as reuniões e oficinas, visitas às instituições oficiais, definição das comunidades a serem consultadas, responsáveis técnicos por sua execução, datas de entregas de produtos e demais atividades. Como produto foi elaborada e consolidada a Matriz de Organização do Planejamento (Anexo I). Figura 6 - Momento da 1ª Reunião Técnica realizada na CR em João Pessoa. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 24

25 Atividade 1.2 Reconhecimento de Campo Planos de Manejo O reconhecimento de campo para as duas unidades de conservação ocorreu no dia 23/05/12 nos municípios de Rio Tinto, Baía da Traição, Lucena e Marcação (Figura 7). A 1ª visita de campo foi realizada neste momento apenas para reconhecimento e observação dos principais aspectos que terão rebatimento com o trabalho. Também foi percorrido os limites e perímetro da APA, foram visitadas algumas comunidades, a Terra Indígena, a foz do rio Mamanguape, a sede da APA, e a base do projeto peixe-boi, entre outros locais. O Mapa 3 Mapa dos locais visitados, apresenta os pontos visitados em campo, cujas coordenadas foram obtidas com auxílio de GPS e estão expressas na tabela X a seguir. Buscou-se, neste primeiro momento o reconhecimento e familiaridade do contexto socioambiental da região, conhecer o uso do solo em suas diversas formas de ocupação pelos diferentes atores que residem, trabalham e são empreendedores na região, a biota, os recursos hídricos e a composição das unidades de paisagem e seu grau de alteração e conservação. Figura 7 Fotografias das localidades visitadas durante o reconhecimento de campo GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 25

26 Mapa 3 - Mapa dos locais visitados Planos de Manejo GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 26

27 Tabela 2 Reconhecimento de campo com auxílio de GPS. PTS DESCRIÇÃO X (Geograf) Y (Geograf) X (UTM) Y (UTM) 0 ESTRADA DE TERRA, CANA-DE-AÇUCAR DOIS LADOS '51,9'' -6 56'27,5'' , ,18 1 ESTRADA PROXIMO AO LIMITE DA APA '33,9'' -6 50'26,9'' , ,29 2 PLACA TAVARES 3 KM - ESTRADA PERPENDICULAR '30,4'' -6 50'20,8'' , ,81 3 COMUNIDADE TANQUES (POVOADO DE RIO TINTO) '12,9'' -6 48'47,0'' , ,23 4 COMUNIDADE SACO '45,1'' -6 48'53,0'' , ,87 5 COMUNIDADE PRAIA DE CAMPINA '21,8'' -6 48'51,9'' , ,70 6 LOTEAMENTO MINHOTO '01,5'' -6 48'48,7'' , ,81 7 COMUNIDADE LAGOA DE PRAIA (ASSOC DE MORADORES) '06,1'' -6 48'27,1'' , ,28 8 CARCINICULTURA EMBARGADA (SR FERNANDO) '18,0'' -6 47'16,4'' , ,09 9 COMUNIDADE BARRA DE MAMANGUAPE '20,2'' -6 46'46,9'' , ,31 10 PROJETO PEIXE BOI '30,2'' -6 46'33,3'' , ,32 11 PROJETO PEIXE BOI '37,0'' -6 46'35,2'' , ,88 12 COMUNIDADE CRAVAÇU '54,9'' 06 49'55,6'' , ,22 13 BAIXIO PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO (FORA DA APA) '22,4'' -6 49'52,4'' , ,50 14 PECUÁRIA '34,5'' -6 49'25,1'' , ,17 15 PONTE SOBRE O RIO MAMANGUAPE '10,1'' -6 49'08,0'' , ,04 16 CIDADE DE RIO TINTO '32,0'' -6 48'50,8'' , ,07 17 PRAÇA (RIO TINTO) '34,8'' -6 48'26,2'' , ,20 18 MARCAÇÃO '09,1'' -6 46'12,2'' , ,41 19 CARCINICULTURA (ÁREA DE VARZEA) '43,8'' -6 45'59,1'' , ,99 20 CARCINICULTURA (TANQUE NOVO, ABERTURA RECENTE) '43,7'' -6 45'44,2'' , ,80 21 CARCINICULTURA (TANQUE NOVO, ABERTURA RECENTE) '43,6'' -6 45'45,2'' , ,55 22 CARCINICULTURA (TANQUE NOVO, ABERTURA RECENTE) '43,4'' -6 45'46,8'' , ,16 23 CARCINICULTURA (TANQUE NOVO, ABERTURA RECENTE) '43,3'' -6 45'45,6'' , ,27 24 CARCINICULTURA (TANQUE NOVO, ABERTURA RECENTE) '40,3'' -6 45'45,7'' , ,36 25 CARCINICULTURA (TANQUE NOVO, ABERTURA RECENTE) '40,5'' -6 45'47,6'' , ,77 26 CARCINICULTURA (TANQUE NOVO, ABERTURA RECENTE) '40,9'' -6 45'49,8'' , ,36 27 CARCINICULTURA (TANQUE NOVO, ABERTURA RECENTE) '43,2'' -6 45'49,5'' , ,83 28 CARCINICULTURA (TANQUE NOVO, ABERTURA RECENTE) '43,5'' -6 45'46,9'' , ,39 29 TRAMATAIA '31,1'' -6 45'46,7'' , ,75 30 CARCINICULTURA (ALDEIA VAL) '27,7'' -6 44'15,1'' , ,04 31 EXTREMO NORTE DA APA '03,7'' -6 42'45,5'' , ,49 32 CARCINICULTURA (ALDEIA VAL) '57,0'' -6 43'15,6'' , ,32 33 PONTE SOBRE O RIO MIRIRI '51,9'' -6 56'27,5'' , ,81 * Levantamento de campo realizado no Sistema de Coordenadas Geográficas e reprojetado para o Sistema Universal Transversa de Mercator, Fuso 25 Sul. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 27

28 Atividade 1.3 Definição da Área de Abrangência, Escalas e Formação do Banco de Dados Considerando que a ARIE encontra-se circundada pela APA, foi acordado que o estudo será elaborado em escala pertinente e em conformidade às bases disponíveis. De modo exploratório, e considerando que está se iniciando os planos de manejo, o zoneamento poderá ser apresentado na escala de 1:10.000, mas esta escala estará condicionada à disponibilidade de imagem de satélite cuja resolução espacial permita este nível de detalhe. Primeiramente, esperase elaborar, sobre interpretação desta imagem, o mapa de uso do solo e, a partir deste, o zoneamento. As análises de socioeconomia, meio físico e meio biótico serão elaboradas de acordo com os dados secundários disponíveis para as duas UC e região em que se encontram. A escala de apresentação dos trabalhos ainda não está plenamente definida, uma vez que estas dependem da etapa de levantamento de dados secundários e das reais necessidades de aperfeiçoá-las frente aos temas de interesse. De maneira geral, boa parte dos mapeamentos temáticos existentes para o estado da Paraíba estão em escalas 1: , seguindo a escala das cartas da Diretoria de Serviços Geográficos do Exército (DSG). O banco de dados georreferenciado, no formato geodatabase (ArcGIS) será constituído de todos os arquivos utilizados para as análises ambientais decorrente da etapa de diagnóstico, inclusive os possíveis rebatimentos socioeconômicos. Também farão parte do banco de dados os zoneamentos propostos para cada área de estudo, de acordo com o disposto nas Etapas 7 e 8 a seguir detalhadas. Atividade 1.4 Reunião com o Conselho Consultivo No intuito de dar ciência e apoiar a participação da sociedade no processo de elaboração do plano de manejo, no dia 24/05 em reunião do Conselho Consultivo da APA, foi apresentado, aos seus membros e demais interessados presentes na Câmara de Vereadores de Rio Tinto, o processo de elaboração dos dois planos de manejo. Inicialmente, houve uma apresentação dos técnicos do ICMBio sobre a metodologia e o processo de elaboração do plano de manejo, apresentação da equipe de planejamento, e da empresa contratada. Para esta última foi importante tal atividade para conhecer o contexto socioeconômico e ambiental em que se encontram as unidades de conservação, os atores envolvidos, quais são as expectativas com a elaboração dos planos de manejo, como a sociedade entende a sua participação, a manifestação e interesse dos dirigentes locais e, principalmente, quais são os conflitos existentes. GREENTEC TECNOLOGIA AMBIENTAL 28

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