COMPETÊNCIA DA FARMÁCIA HOSPITALAR

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1 COMPETÊNCIA DA FARMÁCIA HOSPITALAR QUEM GANHA CONHECIMENTO NUNCA PERDE TEMPO. Considerando-se que a vida humana não tem preço, a qualidade do produto farmacêutico tem que ser meta prioritária, para a garantia da eficácia terapêutica INTRODUÇÃO Ao se estudar sobre a competência do trabalho farmacêutico no desempenho da atividade hospitalar, surpreende-se certamente com a demonstração da expansão da importância deste profissional no contexto hospitalar em todo o mundo e, à semelhança de outros países onde o profissional farmacêutico encontra-se desempenhando atividades ainda não desenvolvidas no Brasil, a profissão passou pelos mesmos desafios dos que ora enfrentamos. Como o paciente é o real beneficiário das ações do farmacêutico, a assistência farmacêutica deve ser um complexo de atitudes, comportamentos, compromissos, valores éticos, funções, conhecimentos e responsabilidades. Nos hospitais em que se observa maior tendência em valorizar os problemas econômicos em detrimento da qualidade ou mesmo da eficiência da assistência sanitária, os problemas de saúde muitas vezes são gerados e agravados pelo mau uso dos medicamentos. Nestes casos, a Farmácia é vista apenas como um setor de guarda e controle de medicamentos, mantida mais para atender aos requisitos legais, do que um órgão que, quando bem administrado, poderia render benefícios extras às instituições. Cabe aos farmacêuticos um papel importante na transposição destas barreiras, para reversão deste processo e quando o profissional mostra que há possibilidade de efetiva cooperação no equilíbrio do orçamento hospitalar, contribuindo de modo decisivo no custo diário do leito, através do melhor gerenciamento do uso dos medicamentos, a atividade farmacêutica

2 adquire significado especial. Por isso, os profissionais farmacêuticos devem: Tornar a Farmácia mais integrada às funções hospitalares, ampliando sua atuação; Gerar informações sobre os medicamentos padronizados, para evitar gastos desnecessários com aquisição de medicamentos similares já existentes na organização e tornar a farmácia um polo divulgador de informação sobre fármacos; Implantar programas de farmacovigilância e farmácia clínica, bem como rotinas de estudo farmacoeconômico; Estabelecer rotinas de controle de qualidade; Desenvolver normas técnicas para produtos e serviços prestados pela farmácia, no tocante ao gerenciamento de medicamentos, para evitar perdas; Reduzir os custos com aquisição de medicamentos e promover maior rotatividade dos estoques; Diminuir a mão-de-obra da enfermagem, direcionando seus serviços para o cuidado exclusivo com os pacientes; Possibilitar o treinamento do próprio pessoal funcionário do Serviço, na realização de curso especializado para técnicos em farmácia hospitalar; Desenvolver programas de treinamento a todos os profissionais envolvidos no processo de uso dos medicamentos; Implantar rotinas de detecção e controle de erros de medicamentos. ITEM I: EVOLUÇÃO DOS ESTUDOS E OBJETIVOS DA PRÁTICA FARMACÊUTICA: Nos Estados Unidos, a preocupação com os serviços de saúde existe desde a década de 50, impondo investimento de recursos na segurança do atendimento aos pacientes do hospital e nos métodos de distribuição de medicamentos, de modo a minimizar os erros de medicação, auxiliar no controle da administração dos medicamentos e permitir aprazamento imediato na conta hospitalar. A preocupação com a assistência farmacêutica começa a tomar forma em 1965 com Brodie, ao propor que o controle de uso dos medicamentos deveria ser o objetivo central da profissão farmacêutica. Esta idéia é uma ferramenta importante na transição da farmácia, onde, além da distribuição dos medicamentos, o profissional farmacêutico assume como um dos profissionais responsáveis pela prevenção e restabelecimento da saúde dos pacientes. O conceito de assistência farmacêutica foi introduzido por Hepler, ao descrevê-lo como um relacionamento pactual entre um paciente e um farmacêutico, no qual o farmacêutico desempenha as funções de controle de utilização dos medicamentos...governadas pela atenção ao comprometimento do atendimento aos pacientes. No Brasil, a Política Nacional de Medicamentos, publicada em 1996, já define como assistência farmacêutica o Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do

3 paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos. O termo serviço ora utilizado deve ser propositalmente substituído para que mude, também, a compreensão das atividades profissionais, pois assistência se define como responsabilidade por ou atenção à segurança e bem estar enquanto que serviço define funções ou atividades. A introdução do termo assistência no vocabulário da farmácia determina como alvo a atenção ao paciente, sem minimizar a importância do trabalho de distribuição, porém, coloca o paciente finalmente no centro dos interesses farmacêuticos. Ao se definir as mudanças necessárias para a profissão deve-se considerar questões, como: 1) A compreensão sobre as responsabilidades da terapia no Brasil, o farmacêutico executa as ordens de um prescritor. Na filosofia da assistência farmacêutica, nos países com implantação da Farmácia Clínica, o farmacêutico possui autonomia para em conjunto com o médico, a partir de solicitação médica, discutir as prescrições e orientar sobre reações e interações, sendo-lhe também imputadas as responsabilidades pelo fracasso da terapia. No entanto, a regulamentação brasileira cobra do farmacêutico a responsabilidade pelo questionamento da prescrição médica inadequada, enquanto descreve, no Código Civil, TÍTULO IX, Da Responsabilidade Civil, CAPÍTULO I, Da Obrigação de Indenizar Art Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187) causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Pelo exposto, o farmacêutico não tem como desculpa a inocência da terapia indevida ou ineficiente devido a uma prescrição mal feita, com o argumento de que o medicamento foi fornecido como prescrito. 2) Profissão farmacêutica e ensino superior - normalmente, as escolas de farmácia não ensinam sobre as responsabilidades, a autonomia de ação e as prerrogativas profissionais, mesmo porque esses conceitos não podem ser ensinados. No entanto, os profissionais e as organizações são responsáveis pela atualização da profissão. A atual situação da profissão farmacêutica, pela omissão dos profissionais ou por desconhecimento bloqueia a melhoria da qualidade da assistência. 3) Profissão farmacêutica e prática profissional - por outro lado, os farmacêuticos, como qualquer outro profissional, respondem a incentivos profissionais e econômicos. Os incentivos profissionais relacionam-se diretamente com o reconhecimento pelos trabalhos bem feitos. Se o gestor hospitalar falha em reconhecer o valor da prestação dos serviços, não haverá sistema criado que possa envolver os profissionais com os resultados da assistência, pois o sucesso de qualquer idéia requer a dedicação das pessoas que acreditam nela e que se empenham na sua aceitação e implantação. Hershaw acredita que há grande abismo entre a visão do administrador em relação à contribuição do farmacêutico no atendimento sanitário e a verdadeira capacidade de contribuição profissional. A visão administrativa do serviço de farmácia continuará inadequada enquanto os administradores hospitalares acreditarem nas contribuições que o farmacêutico presta, ao invés das que podem prestar. Porém, a ignorância a respeito do atendimento farmacêutico pelos próprios profissionais e educadores é o maior obstáculo a ser vencido. Esta situação pode ser diferente, se o farmacêutico investir no aumento da produtividade, da lucratividade e da qualidade no atendimento ao paciente beneficiário real visado de todo o processo.

4 4) Como as escolas médicas interpretam essas questões? A assistência farmacêutica mais do que nunca encontra fácil espaço para sua expansão, pois segundo Steel et Al, o tratamento clínico contemporâneo encontra-se direcionado para diagnósticos inteligentes e sofisticados, sem dispensar atenção equivalente à prática racional e apropriada da terapia medicamentosa e à avaliação crítica dos seus efeitos, induzindo ao aparecimento de doenças iatrogênicas em 18% dos casos (dentre esses 20% com reações severas). Participar nos ensaios clínicos e no programa de farmacovigilância do hospital, é então indispensável para o farmacêutico, já que é o profissional que detém maior conhecimento sobre ações farmacológicas e reações adversas das substâncias terapêuticas. Também de acordo com Myers, A explosão do conhecimento na medicina criou uma situação na qual o médico competente pode gravar somente pequena fração da vasta gama de conhecimentos... o cérebro pode manipular somente 5 a 7 diagnósticos ou hipóteses terapêuticas ao mesmo tempo... podendo ocasionar erros no julgamento dos diagnósticos. Para o farmacêutico, exercer atividades informativas sobre materiais de sua competência, promovendo cursos e palestras e criando um setor de informações sobre medicamentos passa a ser uma providência útil e agradável, na medida em que potencializa seu papel como profissional competente aos olhos da organização hospitalar. ITEM II: COMPETÊNCIA DO SERVIÇO DE FARMÁCIA HOSPITALAR: Os serviços de farmácia devem implantar procedimentos que contribuam para a máxima eficácia da ação terapêutica, integradas com as atividades de seus profissionais, para perseguir os meios de pronto restabelecimento da saúde dos pacientes internados. A farmácia também deve estar capacitada para oferecer informações técnicas e farmacológicas aos seus usuários e clientes (pacientes, familiares, equipe de saúde, vigilância sanitária, fornecedores). Nos planos de assistência farmacêutica, os elementos essenciais são a definição dos protocolos farmacoterapêuticos, dos planos de monitoramento e do compromisso com a melhoria do paciente. Para a configuração deste plano, é necessário o gerenciamento dos efeitos da terapia e a revisão dos protocolos, como também o registro das mudanças na condição do paciente, a documentação dos resultados e a assunção da responsabilidade pelos efeitos terapêuticos. ITEM III: OBJETIVOS DA FARMÁCIA HOSPITALAR: Os objetivos de farmácia hospitalar podem ser divididos em primários e secundários. Os objetivos primários devem ser os procedimentos mínimos indispensáveis para o monitoramento eficiente do uso dos medicamentos. Objetivos primários: Padronização de medicamentos, planejamento de estoques, farmacotécnica, aquisição de medicamentos, armazenamento e dispensação de medicamentos. Os objetivos secundários devem ser perseguidos pelos profissionais farmacêuticos, para o reconhecimento da farmácia como serviço clínico na instituição. Objetivos secundários: Farmacotécnica, controle de infecções hospitalares, educação e treinamento e farmácia clínica.

5 ITEM IV: FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO DE FARMÁCIA: Conforme as definições do Conselho Federal de Farmácia a partir de sua Resolução nº 300 (1997), a farmácia é uma Unidade clínica de assistência técnico-administrativa, dirigida por profissional farmacêutico, integrada funcional e hierarquicamente às atividades hospitalares. É importante ressaltar que esta definição afirma que a farmácia deve ser uma Unidade Clínica, e portanto, todas as suas ações devem ser orientadas ao paciente. Isto significa que não basta à farmácia fornecer medicamentos, mas impõe, também, a obrigação de acompanhar sua correta utilização e seus efeitos. Deve ser, então, um departamento ou serviço tecnicamente aparelhado para planejar, organizar, dirigir, controlar, desenvolver e executar planos, programas e projetos de ensino e pesquisa relacionados às atividades de aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos e correlatos, de modo a garantir efetiva assistência farmacêutica. A citada resolução continua, ainda, em suas definições, a estabelecer que é necessário Garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, através do uso seguro de medicamentos e correlatos, adequando sua utilização à saúde individual e coletiva nos planos assistencial, preventivo, docente e de investigação. Deverá a mesma contar com profissionais farmacêuticos suficientes para o bom desempenho da assistência farmacêutica, segundo as necessidades do hospital. Acentuando a função da farmácia, o Conselho enfatiza o paciente como principal cliente e objetivo. Ainda descrevendo a área de competência da Farmácia Hospitalar: "I - Assumir a coordenação técnica nas discussões para seleção e aquisição de medicamentos, germicidas e correlatos, garantido sua qualidade e otimizando a terapia medicamentosa. Significa que o gestor farmacêutico, como supremo detentor de conhecimento sobre os fármacos deve participar ativamente da seleção de medicamentos padronizados e dos processos de aquisição. II - Cumprir normas e disposições gerais relativas ao armazenamento, controle de estoque e distribuição de medicamentos, correlatos, germicidas e materiais médicos hospitalares. A central de abastecimento farmacêutico deve estar adequadamente equipada para o cumprimento das Boas Práticas de Distribuição. III - Estabelecer um sistema eficiente, eficaz e seguro de dispensação para pacientes ambulatoriais e internados, de acordo com as condições técnicas hospitalares, onde ele se efetive. O sistema de distribuição empregado deve poder garantir o abastecimento do hospital nas 24 horas e, ao mesmo tempo, evitar desvios, caducidade e perdas por armazenamento inadequado ou administração de medicamentos não prescritos. IV - Dispor de setor de farmacotécnica composto de unidade para manipulação de fórmulas magistrais e oficinais; manipulação e controle de antineoplásicos; reconstituição de medicamentos, preparo de misturas endovenosas e nutrição parenteral; preparo e diluição de germicidas; fracionamento de doses; análises e controles correspondentes; produção de medicamentos; outras atividades passíveis de serem realizadas, segundo a constituição da farmácia hospitalar e as características do hospital.

6 O gestor farmacêutico deve ser capaz de apresentar aos administradores hospitalares os benefícios da implantação deste setor. V - Elaborar manuais técnicos e formulários próprios. Os manuais de normas e procedimentos operacionais devem ser elaborados e implantados para fins de treinamento, de uniformidade dos procedimentos e da assistência, além de orientar sobre os diversos protocolos. VI - Manter membro permanente nas comissões de sua competência, principalmente na comissão de farmácia e terapêutica ou padronização de medicamentos; na comissão de controle de infecção hospitalar; na comissão de licitação ou parecer técnico e na comissão de suporte nutricional. A participação nestas comissões é indispensável para a eficiência do trabalho farmacêutico, já que o monitoramento do uso racional de medicamentos depende do estabelecimento de protocolos de dispensação, padronização, aquisição e manipulação. VII - Atuar junto à Central de Esterilização na orientação de processos de desinfecção e esterilização de materiais, podendo ser responsável pelo setor. As orientações e os treinamentos sobre o uso de técnicas assépticas beneficia o trabalho neste setor e minimiza as possibilidades de contaminação. VIII - Participar nos estudos de ensaios clínicos e no programa de farmacovigilância do hospital. O monitoramento das reações adversas não dependentes do paciente, seja nos ensaios clínicos ou na pós-comercialização do medicamento é útil também para as avaliações da farmácia na revisão da padronização. IX - Exercer atividades formativas sobre materiais de sua competência, promovendo cursos e palestras e criando um setor de Informações sobre Medicamentos, de acordo com as condições do hospital. X - Estimular a implantação e o desenvolvimento da Farmácia Clínica. Como vimos anteriormente, a implantação destas atividades divulgam o papel do farmacêutico na instituição e potencializam seu valor profissional. XI - Exercer atividades de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia farmacêuticas, no preparo de medicamentos e germicidas." Item FUNÇÕES DO SERVIÇO FARMACÊUTICO: A equipe de profissionais deve receber treinamento suficiente para o cumprimento de todas as funções descritas a seguir: Administrativas: - Administração, seleção e orientação dos funcionários para o serviço - Desempenho financeiro - Registro de documentação clínica - Política de uso de medicamentos - Monitoramento de programa de abuso de medicamentos - Controle de medicamentos não padronizados - Controle de vendedores e representantes - Controle de amostras - Escrituração de medicamentos controlados - Inspeção de áreas de armazenamento - Organização de sistema racional de distribuição e controle

7 - Registros de manutenção de equipamentos - Divulgação de informação sobre medicamentos - Seleção de medicamentos - Participação em comissões - Monitoramento dos efeitos do regime farmacoterapêutico. - Adequação permanente do regime farmacoterapêutico e o plano de monitoramento. Operacionais: - Confecção de planos de ação - Manuais de normas e procedimentos - Definição de formulários de fornecimentos de medicamentos - Empacotamentos de dose unitária - Armazenamento adequado de medicamentos - Farmacovigilância, farmacoepidemiologia e farmacoeconomia. - Diagramação de planos de monitoramento - Programas de nutrição parenteral - Coleta de informações sobre os pacientes - Controle da distribuição dos medicamentos - Controle de administração dos medicamentos - Implantação do regime farmacoterapêutico. Técnicas: - Educação e treinamento - Monitoramento de reações adversas e erros - Manuseio de quimioterápicos antineoplásicos - Avaliação de desempenho de pessoal - Preparo de medicamentos extemporâneos e produtos estéreis - Gerenciamento de gastos com medicamentos - Avaliação de melhoria de qualidade - Avaliação de monografias terapêuticas de medicamentos - Avaliação de prescrições médicas - Monitoramento de terapia medicamentosa - Consulta farmacêutica - Avaliação de uso dos medicamentos - Assistência farmacêutica e microbiológica ao uso dos antimicrobianos - Descrição de cargos - Diagramação do regime farmacoterapêutico. - Determinação de problemas relativos a terapêutica. - Especificação de objetivos farmacoterapêuticos. - Desenvolvimento do regime farmacoterapêutico e do plano de monitoramento correspondente, em colaboração com o paciente e outros profissionais de saúde. Item ATRIBUIÇÕES DA FARMÁCIA HOSPITALAR, COMO SERVIÇO ESPECIALIZADO: 1. Administrar o estoque dos medicamentos de acordo com as necessidades do hospital, realizando aquisição / seleção de medicamentos a partir do consumo médio, do estoque

8 mínimo e do ponto de ressuprimento. 2. Garantir que os medicamentos sejam distribuídos dentro da data de validade e que o local de armazenamento possua condições ideais de temperatura e umidade, de acordo com as Boas Práticas de Produção e Distribuição, visando a manutenção das naturezas físicas e bioquímicas de suas composições. 3. Realizar seleção e padronização de medicamentos 4. Promover distribuição dos medicamentos de forma racional, adequada à estrutura do hospital. 5. Orientar as especialidades médicas quanto ao uso correto dos medicamentos e sua conservação. 6. Promover o ensino e treinamento dos funcionários para o trabalho em Farmácia Hospitalar. Esses requisitos mínimos são indispensáveis para promover meios de pronto restabelecimento dos pacientes no hospital e para atender às exigências da legislação pertinente e do Código de Defesa do Consumidor, em seus artigos 6 e 8, a saber: Artigo 6º: Todo consumidor tem direito a: Proteção à vida, saúde e segurança contra riscos provocados por práticas de fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, assegurada a liberdade de escolha e igualdade nas contratações a informação adequada e clara sobre os diverso produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, característica, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem. Artigo 8º: (Capítulo IV, seção I da proteção à saúde e segurança) Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde e segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis de sua natureza e função, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito. Item V: ATRIBUIÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS DO SERVIÇO DE FARMÁCIA: As funções e atribuições dos serviços e dos profissionais do setor também podem ser divididas em administrativas, técnicas e operacionais. Para o melhor desempenho do serviço, todos os funcionários, de acordo com o cargo que ocupam, devem estar cientes de suas atribuições. O estabelecimento destas atribuições permite ao gestor farmacêutico a definição dos cargos, a determinação do perfil e a seleção do funcionário mais adequado para o trabalho. Item 5.1: ATRIBUIÇÕES DOS CHEFES DE SERVIÇO DE FARMÁCIA: Administrativas: - Organizar e controlar as atividades técnico-administrativas do serviço. - Manter atualização das informações, da documentação e seu arquivamento. - Confeccionar e manter atualização do memento terapêutico, do manual de normas e procedimentos operacionais e do manual de interações medicamentosas.

9 - Coordenar escala de férias, licenças e plantões dos funcionários em exercício no Serviço, bem como recomendar medidas disciplinares. - Cumprir e fazer cumprir as ordens de acordo com a escala hierárquica, assim como as normas e diretrizes técnicas e administrativas. - Avaliar o desempenho funcional de seus subordinados. Operacionais: - Controlar o estoque e fazer reposição dos medicamentos de acordo com consumo médio, o estoque de segurança e o ponto de ressuprimento, assim como fiscalizar a entrada / saída dos medicamentos e opinar quanto ao preço, qualidade e quantidade que deva permanecer em estoque. - Assegurar atendimento adequado aos pacientes em relação à distribuição dos medicamentos - Promover reuniões de instrução, avaliação e coordenação de atividades. - Orientar o chefe da guarda de medicamentos quanto à interdição de lotes e aos planos de recolhimento. Técnicas: - Responder pela aquisição, distribuição, qualidade e registro das substâncias controladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medicamentos, Insumos, dietéticos e Correlatos - Atualizar e padronizar os medicamentos, bem como sugerir novos medicamentos, de acordo com as características do hospital, com vantagens técnicas e econômicas, aos integrantes da Comissão Hospitalar de Farmácia e Terapêutica. - Sugerir e promover medidas para redução do custo operacional. - Cooperar com as especialidades no planejamento e execução de programas econômicos, técnicos e científicos. Item 5.2: ATRIBUIÇÕES DOS CHEFES DA CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO: Administrativas: - Centralizar o recebimento de dados que envolvem consumo, distorções, incidência de prescrições e alterações na movimentação de estoque. - Avaliar o desempenho funcional de seus subordinados. Operacionais: - Receber, registrar e controlar os medicamentos, mantendo a documentação arquivada adequadamente, de acordo com instruções legais. - Observar sistema de disposição ordenada do estoque, permitindo rápido inventário e fácil inspeção. Observar altura das pilhas, empilhamento máximo permitido e distâncias, conforme critérios previamente estabelecidos. - Orientar a organização dos medicamentos nas devidas prateleiras, com identificações próprias de acordo com nome, forma, código e validade, em áreas tecnicamente adequadas à natureza física e bioquímica de suas composições. Realizar inventários e auditorias periódicas procedimentos que devem começar e terminar no mesmo dia (conferir estoques, validade, armazenamento, consumo, validação de refrigeradores, manutenção de equipamentos, aferidores de temperatura e umidade, inspeção de equipamentos contra insetos e roedores, limpeza das instalações). Técnicas:

10 - Consultar as diferentes especialidades em relação à solicitação dos medicamentos que não estão apresentando rotatividade de estoque Item 5.3: ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO: Administrativas: - Conhecer, interpretar e cumprir as exigências da legislação pertinente. - Supervisionar processos de aquisição de produtos. - Manter atualizada escrituração de manuais, formulários, bancos de dados e boletins de informação. - Desenvolver e atualizar regularmente as diretrizes e os procedimentos relativos aos aspectos operacionais da manipulação de formulações magistrais e oficinais. Operacionais: - Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar criteriosamente as matérias primas e materiais de embalagens necessários ao preparo das formulações. - Participar de estudos de farmacovigilância, tendo por base a análise de reações adversas e interações medicamentosas. - Organizar e operacionalizar áreas de funcionamento da farmácia Técnicas: - Qualificar fornecedores pela exigência de certificados de Boas Práticas de Produção e assegurar recebimento dos certificados de análise emitidos pelos fornecedores. - Avaliar prescrição médica quanto à adequação, concentração e compatibilidade físicoquímica dos componentes, dose e via de administração. - Assegurar condições adequadas de manipulação, conservação, transporte, dispensação e avaliação final da formulação, visando evitar riscos. - Determinar os prazos de validade de cada produto manipulado. - Promover e registrar treinamento operacional e de educação continuada, para atualização dos profissionais envolvidos na manipulação. O conceito de garantia da qualidade e todas as medidas capazes de melhorar a compreensão e sua implementação devem ser amplamente discutidos durante as sessões de treinamento. - Informar aos pacientes o modo de usar de cada medicamento, os riscos possíveis, os efeitos colaterais, as incompatibilidades física e química, as interações com medicamentos e alimentos e outras informações pertinentes à utilização correta dos produtos. Item 5.4: ATRIBUIÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS EM EXERCÍCIO NO SERVIÇO: Administrativas: - Atender às solicitações de medicamentos (formulários próprios ou prescrições médicas) o mais rápido possível. - Manter a chefia do serviço informada sobre qualquer irregularidade ocorrida no setor. Operacionais: - Manter organização e limpeza do setor de trabalho (organização física e atividades) - Cumprir as diretrizes do manual de normas e procedimentos e as estabelecidas pela política institucional. - Despachar os pacotes de medicamentos destinados a cada paciente, quando prontos e etiquetados. Técnicas:

11 - Manipular e fracionar os medicamentos, após paramentação e limpeza adequadas, observando com rigor as boas práticas de manipulação e as normas estabelecidas nos manuais de bancada, onde devem estar descritos os protocolos de manipulação. Item 5.5: ATRIBUIÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS MANIPULADORES DE MEDICAMENTOS: Administrativas: - Participar ativamente da implantação das rotinas operacionais contemplando todos os setores, desde almoxarifado até o transporte. Operacionais: - Avaliar com inspeção visual a chegada do produto na área de produção e confrontar os produtos com as especificações das solicitações. - Garantir que todas as superfícies de trabalho estejam limpas e desinfetadas com os desinfetantes padronizados para essas áreas, antes do início do trabalho, inclusive as superfícies internas das capelas de fluxo laminar. - Assegurar lavagem e escovação de mãos, unhas e antebraços pelos funcionários manipuladores com anti-séptico apropriado, antes do início de qualquer atividade na área de produção e toda vez que se fizer necessário (após descontaminação dos insumos ou contaminação acidental no próprio ambiente). - Conferir cuidadosamente a identificação do paciente, antes, durante e depois da preparação das manipulações e sua correspondência com o preparo em questão, assim como as quantidades correspondentes na prescrição médica; - Garantir que toda manipulação contenha rótulo com as informações mínimas necessárias. Técnicas: - Estabelecer prazo de validade do lote manipulado, de acordo com as informações dos fabricantes dos produtos industrializados, da literatura e com os testes de validação do processo de preparo e esterilidade, respectivamente documentados; - Garantir a padronização do controle microbiológico com as rotinas desenvolvidas por escrito e documentação dos resultados, quando houver manipulação de soluções estéreis, de acordo com a classificação dos riscos de manipulação. ITEM VI: OBJETIVOS DA PRÁTICA FARMACÊUTICA: A prática da assistência farmacêutica requer a responsabilidade sobre o uso mais efetivo e eficiente dos medicamentos e sobre os efeitos das terapias medicamentosas, com a garantia de alcance dos objetivos terapêuticos e sem o desenvolvimento de reações iatrogênicas. Somente a assistência farmacêutica possui as ferramentas necessárias para esta garantia. A face mais interessante da assistência farmacêutica é o próprio termo assistência, pois o emprego do termo atendimento não possui um caráter social. A profissão farmacêutica deve expandir-se na unidade hospitalar em todos os sentidos financeiros, como força de trabalho, na reivindicação pelo espaço físico e equipamentos, nos serviços e na maior assistência aos pacientes, sem medição de esforços para alcançar estas dimensões - com o objetivo de crescer em influência, tamanho e principalmente respeito. A presença do farmacêutico clínico nas equipes de assistência primária constitui um desafio para a profissão, devendo ser estimulada pelas próprias organizações profissionais, quando aceitam o papel a ser desempenhado pelo farmacêutico no auxílio diagnóstico do estado de

12 saúde da comunidade, na divulgação de um melhor uso dos medicamentos e na educação sanitária da população. A atuação do profissional farmacêutico em seu papel clínico na unidade hospitalar está diretamente vinculada à garantia do uso racional dos medicamentos nas prescrições e da identificação dos objetivos terapêuticos; na projeção e implantação de um plano terapêutico para o alcance destes objetivos; na implementação desses planos e no monitoramento desse progresso; no relacionamento com os demais profissionais da instituição em que trabalha, na busca de maior experiência prática; na seleção de medicamentos e regime posológico, na garantia da obediência ao tratamento por parte dos pacientes e no monitoramento da resposta terapêutica aos produtos administrados; no reconhecimento e notificação das reações adversas aos medicamentos; na participação em diversas comissões como as de padronização de medicamentos e controle de infecção hospitalar; na orientação a outros profissionais da saúde sobre o uso racional de medicamentos e na participação de estudos para determinar os efeitos benéficos e adversos dos medicamentos. As habilidades gerais para o preenchimento destas funções são as mesmas tradicionalmente necessárias para o exercício da profissão. Para a prática da assistência farmacêutica, o profissional precisa coletar informações para analisá-las, juntamente com a avaliação das condições e doença do paciente, com a finalidade de orientar em relação às opções terapêuticas. Na dispensação de medicamentos, as habilidades exigem a garantia de que os medicamentos sejam administrados aos pacientes, de modo eficiente e seguro. Os farmacêuticos também devem garantir que os pacientes compreendem a própria terapia medicamentosa. Seja qual for o tamanho ou complexidade do hospital, é fato que sem o medicamento e os correlatos não há sucesso na assistência sanitária ao paciente, mas para assegurar produtos farmacêuticos de boa qualidade em quantidades adequadas, com segurança quanto à eficácia e ausência de efeitos adversos, a farmácia precisa de uma estrutura organizacional bem elaborada e com funções bem definidas. Contrariando as opiniões de que sem meios econômicos não é possível o desenvolvimento da farmácia clínica, existe o exemplo de Portugal, que com meios mais escassos do que a média dos países da Europa, conseguiu desenvolver de modo aceitável a farmácia clinica e realizar mudanças significativas nos programas das faculdades de farmácia existentes no país. Item BARREIRAS À ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: A preocupação histórica do farmacêutico com a dispensação de medicamentos pode ser uma barreira à aceitação desta nova filosofia sobre a prática de prescrição conjunta. Esta preocupação é pertinente, em virtude das características do trabalho farmacêutico e da história recente de desenvolvimento de um sistema de distribuição mais eficiente. É evidente que o atendimento farmacêutico abraça a distribuição de medicamentos, mas os benefícios dos efeitos da terapia medicamentosa dependem também do melhor medicamento administrado ao paciente certo, no horário correto. Através da assistência farmacêutica, esses profissionais podem, também, influenciar na seleção de medicamentos, na dosagem e na posologia, dividindo então a responsabilidade do sucesso da terapia. No entanto, a orientação sobre os produtos constitui-se uma barreira à aceitação da assistência farmacêutica como filosofia pessoal de prática, somente porque inibe o médico de colher sozinho os benefícios da responsabilidade sobre os efeitos dos

13 tratamentos. Por isso, a organização na qual o farmacêutico atua pode estimular ou inibir o seu atendimento profissional. Barreiras logísticas: Várias barreiras logísticas interferem nos esforços farmacêuticos para implantação de esquemas de orientação, como: - Barreira ao acesso às informações médicas para transpor esta barreira, as informações podem ser obtidas dos próprios pacientes, através de observação e, também, de médicos que compreendem os benefícios da orientação do farmacêutico. - Barreira em relação a outros profissionais a assistência farmacêutica depende do relacionamento com vários membros da equipe de saúde, que tradicionalmente já possuem contato diário mais próximo com o paciente. - Barreiras ao acesso aos pacientes a assistência farmacêutica não pode ser obtida por telefone ou . Requer contato pessoal, nos tempos e lugares mais convenientes aos pacientes. Barreiras econômicas: Os profissionais que mais participam nas terapias medicamentosas são os médicos, farmacêuticos e enfermeiros todos presentes na unidade hospitalar. Os prescritores sofrem pressão dos gestores hospitalares para diminuir os períodos de internação dos pacientes e os gastos, além de aumentar a rotatividade dos leitos. É recomendável lembrar que a carreira de administrador hospitalar é recente e há carência de profissionais com especialização adequada, cuja visão de economia é o menor preço. Cabe ao farmacêutico, de modo perseverante, lutar pela implantação de padrões mínimos de assistência que, como já exaustivamente publicado na literatura científica, melhora a saúde financeira institucional e a qualidade de vida dos pacientes. Competência Alguns profissionais médicos podem aprovar atividades de farmácia clínica, mas opõem-se à expansão do farmacêutico em relação aos efeitos da terapia. No entanto, não há o que temer. O atendimento farmacêutico não pode invadir o território de outras profissões porque não há outro profissional que possa atuar neste espaço e não é esta a intenção. A competência de profissionais que aspiram à assistência farmacêutica já é, certamente, um ponto discutido. Mas competência é difícil de definir. O que pode parecer competente do ponto de vista do paciente, pode não o ser do ponto de vista do médico. Como nas outras profissões, os farmacêuticos comprometidos com os efeitos das terapias podem ser obrigados a demonstrar sua competência quando necessário. Profissionais inseguros porque acreditam não possuir competência (ou confiança) devem buscar os meios para adquiri-las. É contraproducente para a profissão estressar o valor da assistência farmacêutica na sociedade e, ao mesmo tempo, transparecer que a maioria dos farmacêuticos é incompetente para prover tal atendimento. A provisão do melhor medicamento para o paciente certo no tempo exato é o melhor efeito da assistência farmacêutica. Os estudos de farmacoepidemiologia possuem dados seguros e confiáveis para fornecer informações sobre os efeitos das terapias medicamentosas. Ignorância farmacêutica e inércia A maior barreira ao atendimento farmacêutico são os próprios profissionais. O sucesso de qualquer empreendimento depende da dedicação das pessoas que nele acreditam e que se empenham para a sua aceitação geral, mas há formação deficiente do farmacêutico para as atividades da Farmácia Hospitalar, já que muitas universidades orientam o profissional para

14 atuar em análises clínicas e indústrias ou alimentos, em detrimento do conhecimento do gerenciamento do medicamento; o despreparo dos farmacêuticos para assumir as atividades administrativas da Farmácia Hospitalar; a limitação do papel da Farmácia Hospitalar como setor exclusivo de armazenagem e distribuição de produtos farmacêuticos, sem o desenvolvimento de atividades de produção e fracionamento de medicamentos e a falta de comprometimento de alguns profissionais da área de saúde com as propostas de uso racional de medicamentos, são fatores que retardam a ascensão profissional. ITEM VII: INTERFACE COM AS ATIVIDADES HOSPITALARES: O serviço de farmácia hospitalar deve ter relacionamento direto com todos os setores do hospital, fundamental para a assistência farmacêutica alcançar um índice total de eficácia. Para o envolvimento interdisciplinar da farmácia, o administrador do serviço deve compreender os limites de sua atuação e sua dependência em relação a outros membros da equipe. Citamos a seguir alguns exemplos desse relacionamento, para mostrar o grau de interdependência com outros setores da instituição: SETOR ADMINISTRATIVO: Processos de aquisição de medicamentos e equipamentos, distribuição e controle de medicamentos, faturamento, auditorias, manutenção de equipamentos, políticas de aquisição e gestão de estoques. ENFERMAGEM: Agente de ligação direta entre farmácia e o paciente, nos processos de educação sobre a terapia medicamentosa, adequação da administração dos medicamentos, farmacovigilância, atendimento e controle do uso de medicamentos. CLÍNICAS: Prestação de serviços de informação sobre medicamentos, clínica farmacêutica, farmacovigilância, padronização de fármacos e estabelecimento de protocolos. LABORATÓRIO: Controle de qualidade de preparações estéreis, avaliação de eficácia e estudo de utilização de antimicrobianos. COMISSÕES MULTIDISCIPLINARES: A farmácia tem papel fundamental nas comissões multidisciplinares, como a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Comissão Hospitalar de Farmácia e Terapêutica, Comissões de Acreditação, de Licitação e de Suporte Nutricional. É necessário lembrar que o êxito dos serviços farmacêuticos prestados depende da adesão de outros profissionais, que devem ser chamados a opinar sobre as determinações que os afetam de forma direta ou indireta. ITEM VIII: A FARMÁCIA NO SÉCULO XXI: O mercado para fármacos prescritos é altamente competitivo e os tratamentos atualmente disponíveis podem trazer maior recompensa, como também maiores riscos, porque a terapia medicamentosa tornou-se mais complexa do que nunca, através do lançamento no mercado de medicamentos mais específicos e mais potentes para tratar as doenças agudas e crônicas. O trabalho farmacêutico torna-se, cada vez mais então, uma peça chave na orientação desta terapia. Os pacientes consomem rotineiramente, também, medicamentos não prescritos,

15 bem como fitoterápicos e suplementos alimentares, em virtude do maior acesso à informação sobre medicamentos, pelas farmácias on-line. Atualmente são introduzidos no mercado novos fármacos em grande escala e de tal forma, que os prescritores não tem a possibilidade de tomar conhecimento de todas as medicações disponíveis. Os pacientes - sejam consumidores ou profissionais de assistência à saúde - tem somente que acessar a Internet para aprender a respeito de novas terapias. No entanto, não está disponível, ainda, uma regulamentação adequada para orientar a Internet como um mantenedor de informação sobre fármacos, fazendo com que as fontes variem na veracidade, integridade e independência da promoção. O aumento do número de fontes de informação sobre medicamentos aumentou, também, a distância entre os consumidores e o farmacêutico. A história não termina com os medicamentos prescritos. A propaganda aumentou a demanda de medicamentos não prescritos, fitoterápicos, terapia nutricional e homeopatia. Como saber qual a combinação de substâncias que os pacientes estão usando? E como saber que conseqüências elas trarão? É sabido que a terapia com fármacos é cara e os seus custos aumentam mais rápido do que qualquer outro segmento da assistência à saúde. Para se calcular o custo da terapia medicamentosa deve-se incluir o custo dos próprios fármacos e das conseqüências negativas advindas de seu uso, que podem ser iguais ou maiores do que o custo dos próprios fármacos. Descobrir novos fármacos é a principal missão da pesquisa farmacêutica, que sustenta os ensaios clínicos conduzidos por instituições de pesquisa. Muitos desses estudos são realizados em hospitais, através do conhecimento de líderes médicos e farmacêuticos, na condução dos estudos com novos fármacos. Esses profissionais agem, também, como representantes médicos científicos, para ajudar os formadores de opinião em suas decisões sobre padronização e decisões paciente-específicas. É necessário que as várias fontes de informação sejam balanceadas, para que os consumidores e mantenedores tenham a imagem completa, tanto positiva quanto negativa. ITEM MANTENDO A CONFIANÇA DO PÚBLICO: A confiança depositada pelo público no trabalho farmacêutico desde os tempos da farmácia da esquina merece que este profissional trabalhe duramente para mantê-la, colocando como maior prioridade o aumento do tempo pessoal com os pacientes para solucionar problemas com os fármacos, para administrar o tempo nas orientações a grupos de pacientes sobre sua terapia, assim como na administração do tempo despendido com outros profissionais, na provisão de orientações e na busca da melhor assistência ao paciente. A confiança do público se perde quando o envolvimento farmacêutico relaciona-se somente com a redução de custos dos medicamentos, mas é preferível que tais esforços não sejam a principal tarefa do farmacêutico. O resultado do custo do medicamento é certamente complexo e os farmacêuticos estão bem capacitados para ajudar os pacientes, prescritores e seguradoras em obter o máximo proveito do dinheiro gasto com medicamentos. Esta atitude é melhor realizada por farmacêuticos que tenham conhecimento da terapia do paciente e não por aqueles cujo objetivo é reduzir o custo de uma simples prescrição. ITEM IX: CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA:

16 O Código de Ética Farmacêutica, publicado em 26 de abril de 1996, através da Resolução nº 290, determina que: ANEXO I CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICA PREÂMBULO I - As normas do presente Código aplicam-se aos farmacêuticos, em qualquer cargo ou função, independentemente do estabelecimento ou instituição a que estejam prestando serviço. II - VETADO. III - Para o exercício da Farmácia impõem-se o cumprimento das disposições legais que disciplinam a prática profissional no País. IV - A fim de garantir o acatamento e a execução deste Código, cabe ao farmacêutico comunicar às autoridades sanitárias e profissionais, com discrição e fundamento, fatos de que caracterizem infringência ao presente Código e às normas que regulam o exercício da Farmácia. V - A verificação do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é atribuição dos Conselhos de Farmácia, das Comissões de Ética destes, das autoridades da área de saúde, dos farmacêuticos e da sociedade em geral. VI - A apuração das infrações éticas compete ao Conselho Regional no qual o profissional está inscrito, através de sua Comissão de Ética. VII - Os farmacêuticos respondem pelos atos que praticarem ou que autorizem a praticar no exercício da profissão. SEÇÃO I CAPÍTULO I Art. 1º - A Farmácia é uma profissão a serviço do ser humano e tem por fim a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, individual e coletiva. Art. 2º - O farmacêutico atuará sempre com o maior respeito à vida humana e liberdade de consciência nas situações de conflito entre a ciência e os direitos fundamentais do homem, mantendo o princípio básico de que o homem é o sujeito através do qual se expressa a totalidade única da pessoa. Art. 3º - A dimensão ética da profissão farmacêutica está determinada, em todos os seus atos, em benefício do ser humano, da coletividade e do meio ambiente, sem discriminação de qualquer natureza. Art. 4º - A fim de que possa exercer a Farmácia com honra e dignidade, o farmacêutico deve dispor de boas condições de trabalho e merecer justa remuneração por seu desempenho. Art. 5º - Ao farmacêutico cabe zelar pelo perfeito desempenho ético da Farmácia e pelo prestígio e bom conceito da profissão. Art. 6º - É dever do farmacêutico recorrer ao aprimoramento contínuo de seus conhecimentos, colocando-os a serviço da saúde, da sua pátria e da humanidade. Art. 7º - A Farmácia não pode, em qualquer circunstância ou de qualquer forma, ser exercida exclusivamente com objetivo comercial. Art. 8º - O farmacêutico não pode se deixar explorar por terceiros em seu trabalho com objetivo de lucro, finalidade política ou religiosa. Art. 9º - O farmacêutico deve manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua direção.

17 Art O farmacêutico deve denunciar as autoridades competentes quaisquer formas de poluição, deterioração do meio ambiente ou riscos inerentes ao trabalho, prejudiciais à saúde e a vida. Art O farmacêutico deve ser solidário com as ações em defesa da dignidade profissional e empenhar-se para melhorar as condições de saúde e os padrões dos serviços farmacêuticos, assumindo sua parcela de responsabilidade em relação à assistência farmacêutica, à educação sanitária e à legislação referente à saúde. Art Nenhuma disposição contratual, estatutária ou regimental de estabelecimento ou instituição de qualquer natureza poderá limitar a execução do trabalho técnico-científico do farmacêutico, salvo quando em benefício do usuário de medicamento ou da coletividade. Art As relações do farmacêutico com os pacientes não são apenas de ordem profissional, mas também de natureza moral e social, não devendo haver qualquer discriminação em razão da religião, raça, sexo, nacionalidade, cor, opção sexual, idade, condição social, política ou de qualquer outra natureza. CAPÍTULO II Dos Direitos do Farmacêutico Art É direito do farmacêutico. I - Dedicar, no exercício da profissão, quando em regime de relação de emprego, o tempo que sua experiência e capacidade profissional recomendarem para o desempenho de suas atividades, evitando que o acúmulo de encargos prejudique a qualidade da atividade farmacêutica prestada; II - Recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada onde inexistam condições dignas de trabalho ou que possam prejudicar o paciente, com direito a representação junto às autoridades sanitárias e profissionais, contra a instituição; III - Recusar a realização de atos farmacêuticos que, embora autorizados por lei, sejam contrários aos ditames da ciência e da técnica, comunicando, quando for o caso, ao usuário, a outro profissional envolvido ou ao respectivo Conselho; IV - Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual preste serviços não oferecer condições mínimas para o exercício profissional ou não o remunerar condignamente, ressalvadas as situações de urgência ou de emergência, devendo comunicar imediatamente ao Conselho Regional de Farmácia; V - Exigir justa remuneração por seu trabalho, correspondente às responsabilidades assumidas e ao tempo de serviço a ele dedicado, sendo-lhe livre firmar acordo sobre salário, desde que este não esteja inferior ao mínimo adotado por sua categoria profissional. CAPÍTULO III Do Exercício Profissional Art É dever do farmacêutico: I - Cumprir a lei, manter a dignidade e a honra da profissão e observar o seu Código de Ética. Não dedicar-se a nenhuma atividade que venha trazer descrédito à profissão e denunciar toda conduta ilegal ou anti-ética que observar na prática profissional; II - Colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em caso de conflito social interno, catástrofe ou epidemia, sem pleitear vantagem pessoal;

18 III - Respeitar a vida humana, desde a concepção até a morte, jamais cooperando com atos que intencionalmente atentem contra ela, ou que coloque em risco sua integridade física ou psíquica; IV - Respeitar o direito do usuário de conhecer o medicamento que lhe é dispensado e de decidir sobre sua saúde e seu bem-estar; V - Assumir, com visão social, sanitária e política, seu papel na determinação de padrões desejáveis do ensino e do exercício da Farmácia; VI - Contribuir para a promoção da saúde individual e coletiva, principalmente no campo da prevenção, sobretudo quando, nessa área, desempenhar cargo ou função pública; VII - Informar e assessorar ao paciente sobre a utilização correta do medicamento; VIII - Aconselhar e prescrever medicamentos de livre dispensação, nos limites da atenção primária à saúde; IX - Observar sempre, com rigor científico, qualquer tipo de medicina alternativa, procurando melhorar a assistência ao paciente; X - Atualizar e ampliar seus conhecimentos técnico-científicos e sua cultura geral, visando o bem público e à efetiva prestação de serviços ao ser humano, observando as normas e princípios do Sistema Nacional de Saúde, em especial quanto a atenção primária à saúde; XI - Utilizar os meios de comunicação a que tenha acesso para prestar esclarecimentos, conceder entrevistas ou palestras com finalidade educativa e de interesse social; XII - Selecionar, com critério e escrúpulo, e nos limites da lei, os auxiliares para o exercício de sua atividade; XIII - Abster-se da prática de atos que impliquem mercantilismo ou má conceituação da Farmácia; XIV - Comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às autoridade sanitárias a recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivada pela necessidade de preservar os legítimos interesses da profissão. SEÇÃO II Da Responsabilidade Profissional Art É vedado ao farmacêutico: I - Praticar atos profissionais danosos ao usuário do serviço, que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou negligência; II - Permitir a utilização do seu nome, como responsável técnico, por qualquer estabelecimento ou instituição onde não exerça, pessoal e efetivamente, função inerente à profissão; III - Permitir a interferência de leigos em seus trabalhos e suas decisões de natureza profissional; IV - Delegar a outros profissionais atos ou atribuições exclusivas da profissão farmacêutica; V - Assumir responsabilidade por ato farmacêutico que não praticou ou do qual não participou efetivamente; VI - Assinar trabalhos realizados por outrem, alheio à sua execução, orientação, supervisão ou fiscalização; VII - Afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem deixar outro farmacêutico encarregado do estabelecimento;

19 VIII - Acumpliciar-se com os que exercem ilegalmente a Farmácia, ou com profissionais ou instituições farmacêuticas que pratiquem atos ilícitos; IX - prevalecer-se de seus cargos de chefia ou de empregador para desrespeitar a dignidade de subordinados; X - Aceitar cargo, emprego, ou função deixado por colega que tenha sido exonerado em defesa da ética profissional, salvo após anuência do Conselho Regional a que esteja vinculado; XI - Pleitear para si ou para outrem emprego, cargo ou função que esteja sendo exercida por colega, bem como praticar outros atos de concorrência desleal; XII - Fraudar, falsificar ou permitir que outros o façam em laudos e/ou produtos farmacêuticos, cuja responsabilidade de execução ou de produção lhe cabe; XIII - Divulgar resultados de exames de diagnóstitco ou métodos de pesquisa que não estejam cientificamente comprovados; XIV - Fornecer, ou permitir que forneçam, medicamentos ou droga para uso diverso da sua finalidade; XV - Produzir e/ou fornecer medicamentos ou seus correlatos, drogas, insumos farmacêuticos, alimentos e dietéticos, sangue e seus derivados, contrariando normas legais e técnicas; XVI - No exercício da profissão, ferir preceitos legais e éticos em que se fundamentam os direitos humanos; XVII - Fornecer, ou permitir que forneçam, meio, instrumento, substância e/ou conhecimentos, induzir ou de qualquer forma participar da prática da eutanásia e de torturas, e da manutenção da toxicomania ou de outras formas de procedimentos degradantes, desumanos ou cruéis em relação à pessoa; XVIII - Dispensar medicamento sujeito a prescrição sem identificação do seu nome ou fórmula, ou identificando apenas por número ou código e sem informação sobre os riscos à saúde do usuário, de acordo com a legislação em vigor e os conhecimentos atualizados; XIX - Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das entidades sanitárias e profissionais; XX - Manter sociedade profissional fictícia ou enganosa que configure falsidade ideológica; XXI - Deixar de cumprir, sem justificativa, normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia e de atender as suas requisições administrativas, intimações ou notificações, no prazo determinado; XXII - Atribuir seus insucessos a terceiros e a circunstâncias ocasionais, exceto nos casos em que isso possa ser devidamente comprovado; SEÇÃO III Da Remuneração Profissional Art É vedado ao farmacêutico: I - Receber remuneração pela prestação de serviços profissionais a preços vis ou extorsivos; II - Aceitar remuneração inferior a reivindicada por seu colega ou oferecer-se a isto e desrespeitar acordos ou dissídios da categoria; III - Quando a serviço de instituição pública; a) utilizar-se da mesma para execução de serviços de empresa privada de sua propriedade ou de outrem, como forma de obter vantagens pessoais;

20 b) cobrar ou receber remuneração do usuário do serviço como complemento de salário; c) reduzir, quando em função de chefia, a remuneração devida a outro farmacêutico, utilizando-se de descontos a título de taxa de administração ou quaisquer outros artifícios; IV - Receber remuneração por serviços que não tenha efetivamente prestado; V - Praticar a dispensação indevida como forma de obter vantagem econômica; VI - Exercer simultaneamente a Farmácia e a Medicina, ou a Odontologia, ou a Enfermagem; VII - Exercer a Farmácia em interação com outras profissões, visando exclusivamente o interesse econômico e ferindo o direito do usuário de livremente escolher o serviço e o profissional; VIII - Dispensar, ou permitir que seja dispensado, medicamento com validade vencida, alterado ou de qualidade duvidosa. SEÇÃO IV Da Publicidade e dos Trabalhos Científicos Art É vedado ao farmacêutico: I - Promover publicidade enganosa ou abusiva da boa fé do usuário do medicamento ou do serviço; II - Anunciar serviços ou produtos farmacêuticos fazendo referência a preços ou modalidades de pagamentos, ressalvados os correlatos; III - Fazer publicidade que explore medo ou superstição ou que divulgue nome, endereço ou outra forma que identifique usuários de serviços farmacêuticos; IV - Utilizar-se de locais inadequados ou que comprometam a seriedade da profissão na divulgação de serviços ou produtos farmacêuticos; V - Divulgar assunto, ou descoberta farmacêutica de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico; VI - Anunciar produtos farmacêuticos ou processos mediante meios capazes de induzir ao uso indiscriminado de medicamentos; VII - Emprestar seu nome para propaganda de medicamento ou outro produto farmacêutico, tratamento, instrumental ou equipamento hospitalar, empresa industrial ou comercial com atuação no ramo farmacêutico; VIII - Declarar títulos científicos que não possa comprovar ou especialização para a qual não esteja qualificado; IX - Publicar, em seu nome, trabalho científico do qual não tenha participado; atribuir-se autoria exclusiva de trabalho realizado por seus subordinados ou outros profissionais, mesmo quando executados sob sua orientação; X - Utilizar-se, sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, de dados, informações ou opiniões ainda não publicados; XI - Aproveitar-se da posição hierárquica para fazer constar, imerecidamente, seu nome na co-autoria de obra científica. SEÇÃO V Da Pesquisa Farmacêutica Art É vedado ao farmacêutico: I - Participar de qualquer tipo de experiência em ser humano com fins bélicos, políticos, raciais ou eugênicos;

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