Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores"

Transcrição

1

2 CAPÍTULO I Introdução A reuniu no dia 30 de março de 2016, na delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores da ilha Terceira, para efeitos de audição da Dr.ª Luísa Maria da Silveira e Sousa Melo Alves, indigitada para o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Saudaçor Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos da Saúde dos Açores, S.A.. A nota académica e curricular da indigitada, Dr.ª Luísa Maria da Silveira e Sousa Melo Alves, fez acompanhar a pretensão de nomeação desta, enviada por Sua Excelência, o Presidente do Governo Regional dos Açores a Sua Excelência, a Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, em 22 de março de 2016, e encontra-se anexa ao presente relatório, dele fazendo parte integrante. CAPÍTULO II Enquadramento Jurídico A presente audição é efetuada nos termos e para os efeitos previstos nos números 2 e 4 do artigo 12.º e artigo 12.º-A do Estatuto do Gestor Público Regional, o qual foi republicado em Anexo ao Decreto Legislativo Regional n.º 19/2014/A, de 30 de outubro. A comissão especializada permanente respetiva deve proceder à audição no prazo de vinte dias, a contar da data do despacho do Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. (cf. previsto no n.º 3 do artigo 12.º-A) A comissão referida no número anterior, ao abrigo das correspondentes normas regimentais, elabora um relatório, do qual deve constar a audição do gestor público indigitado, bem como a posição dos partidos que integrem a comissão sobre a referida audição. (cf. n.º 4 do artigo 12.º-A) - 2 -

3 Por fim, refira-se que O relatório é obrigatoriamente enviado, no prazo de cinco dias, pelo Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores ao Presidente do Governo Regional dos Açores, para os devidos efeitos. (cf. n.º 5 do artigo 12.º-A) CAPÍTULO III Audição da gestora indigitada A Dr.ª Luísa Maria da Silveira e Sousa Melo Alves (adiante designada por Dr.ª Luísa Melo Alves) foi ouvida no dia 30 de março de Começou por fazer uma apresentação sucinta do seu currículo profissional, informação, aliás, que consta no documento enviado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, por parte do Sua Excelência, o Presidente do Governo Regional dos Açores, aquando da informação sobre a pretensão de nomeação da Dr.ª Luísa Melo Alves para o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Saudaçor Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos da Saúde dos Açores, S.A.. Concluiu esta parte da sua audição salientado o facto de ter doze anos de experiência profissional como bancária e onze anos de experiência no desempenho de funções na referida Saudaçor. Em relação à Saudaçor, a Dr.ª Luísa Melo Alves relembrou que esta é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, cuja atividade teve o seu início em 09 de fevereiro de 2004, sucedendo ao então Instituto de Gestão Financeira para a Saúde e cujos objetivos são a prestação de serviços de interesse económico geral na área da saúde, o planeamento e a gestão do sistema regional de saúde e dos respetivos sistemas de informação, infraestruturas e instalações, bem como a realização de obras de construção, de conservação, de recuperação e de reconstrução de unidades e serviços de saúde. No âmbito dos objetivos da Saudaçor, a Dr.ª Luísa Melo Alves, apresentou um balanço detalhado da atividade dos últimos três anos, salientando a conclusão do processo relativo à resolução do contrato de implementação do Sistema de Informação da Saúde Açores Região Digital (SIS-ARD), o reforço da infraestrutura da Saudaçor, das Unidades - 3 -

4 de Saúde de Ilha (USI) e Hospitais E.P.E.R. ao nível dos equipamentos informáticos, das redes de dados, comunicações e licenciamento de ferramentas de gestão e operação da rede informática da saúde na Região. Destacou também a implementação de uma plataforma regional única que garantiu a disponibilização de um processo clínico eletrónico singular para cada utente, permitindo a interoperabilidade com sistemas de informação nacionais, como sejam a Plataforma de Dados da Saúde, a Base de Dados Nacional da Prescrição, o Registo Nacional de Utentes e o Portal de Requisições de Vinhetas e Receitas. Ainda no âmbito da implementação de plataformas regionais únicas, a Dr.ª Luísa Melo Alves elencou a de gestão administrativa e financeira nas USI e Hospitais E.P.E.R. do Serviço Regional de Saúde (SRS) e da gestão de stocks nas USI, a plataforma de análises clínicas e o Sistema de Informação de Gestão de Listas de Inscritos para Cirurgia dos Açores em todos os Hospitais E.P.E.R., bem como o Sistema Integrado de Vencimentos, da Gestão de Reembolsos nas USI e o Sistema de Gestão da Deslocação de Doentes nas USI. Continuando o balanço de atividade da Saudaçor, a Dr.ª Luísa Melo Alves, referiu o processo de consolidação das atividades de Telemedicina nas USI e Hospitais E.P.E.R. e a implementação do Centro de Conferência de Faturas dos Açores. No que se refere à contratualização, a Dr.ª Luísa Melo Alves referiu o novo modelo de contratualização com os cuidados de saúde primários, redefinindo o existente com os Hospitais E.P.E.R., o processo de avaliação trimestral das metas contratualizadas com as USI, a organização e formação, no âmbito da Codificação Clínica em Grupos de Diagnóstico Homogéneos (GDH) para os Hospitais, E.P.E.R., a disponibilização de uma ferramenta de benchmarking aos Hospitais E.P.E.R., na qual são evidenciados os seus resultados de desempenho e ainda a nova metodologia de contratualização/financiamento com as USI e com os Hospitais E.P.E.R. para o triénio Paralelamente ao já referido, a Dr.ª Luísa Melo Alves informou que, no âmbito da Central de Compras, foi implementada uma plataforma de contratação eletrónica para - 4 -

5 condução e gestão de todos os procedimentos concursais da Saudaçor e das entidades dos SRS. No que concerne às competências relativas às Infraestruturas de Saúde, a Dr.ª Luísa Melo Alves referiu as empreitadas concretizadas, nomeadamente o novo Centro de Saúde da Graciosa, a ampliação do Centro de Saúde de Vila do Porto, o novo Centro de Saúde da Madalena e o novo Centro de Saúde de Ponta Delgada. De igual modo, referiu o acompanhamento, planeamento e coordenação da execução da Carta Regional de Obras Públicas da Região (CROP), com procedimentos em curso com vista à execução de empreitadas e conclusão de projetos de execução, designadamente a empreitada do Centro de Saúde de Ponta Delgada, a beneficiação do edifício da USI do Corvo, nos edifícios da USI da Terceira, a remodelação do Centro de Saúde das Velas, a ampliação e remodelação do Serviço de Urgência do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, a ampliação do Centro de Saúde da Calheta, a beneficiação do edifício da USI das Flores e a remodelação do Centro de Saúde das Lajes do Pico. Quanto à gestão do Plano de Investimentos e Fundos Comunitários efetuado pela Saudaçor e no que respeita à área da Saúde, a Dr.ª Luísa Melo Alves informou que a taxa de execução foi na ordem dos 94% nos últimos três anos. Acerca do financiamento do SRS, referindo-se em particular à Saudaçor, a Dr.ª Luísa Melo Alves sublinhou a alteração substancial no montante atribuído à Saudaçor em contrato-programa, cujo fim último foi o de esta assumir o financiamento da política financeira do SRS, deixando para os Hospitais E.P.E.R. o foco exclusivo na sua gestão operacional. A título exemplificativo, informou que em 2013 foi concretizada uma operação extraordinária de pagamento a fornecedores dos três Hospitais E.P.E.R., originando uma poupança de um milhão e duzentos mil de euros. Após o balanço aqui exposto, a Dr.ª Luísa Melo Alves debruçou-se na apresentação dos objetivos estratégicos que delineia para a Saudaçor no triénio , da sua responsabilidade se se concretizar a sua nomeação para o cargo do qual está indigitada e pelo qual é agora ouvida em sede da Comissão Permanente de Assuntos Sociais

6 Assim, definiu como oito objetivos principais: 1 Consolidar a implementação dos sistemas de informação do SRS, promovendo a sua interoperabilidade e uniformização. Aqui, a Dr.ª Luísa Melo Alves destacou o suporte aos sistemas de informação nas áreas nucleares da saúde, a consolidação e implementação do Sistema Integrado de Informação Hospitalar, a implementação do Sistema de Informação de suporte à gestão de meios complementares de diagnóstico na área da imagiologia, a modernização do parque informático e infraestruturas da rede do SRS, o aumento da segurança, proteção de dados e continuidade de serviços e a implementação da prescrição eletrónica de meios complementares de diagnóstico e terapêutica no SRS. 2 - Consolidar regras e procedimentos de gestão do SRS. De destacar neste objetivo a consolidação de regras de referenciação do utente e regras de responsabilidade financeira interna e externa das entidades do SRS e faturação, a definição do Plano de contabilidade analítica comum para as USI e Hospitais E.P.E.R, monitorizar o processo de gestão de stocks e a consolidação da uniformização de procedimentos administrativos e financeiros comuns aos SRS. 3 Promover a eficiência, sustentabilidade e racionalização da gestão do SRS. Neste objetivo incluem-se o alargamento da central de compras da Saudaçor, a consolidação da implementação da plataforma de contratação eletrónica das USI, o acompanhamento da execução económico-financeira e das necessidades de tesouraria do SRS, promovendo o adequado financiamento das Unidades de Saúde, desenvolver projetos no âmbito da reorganização do SRS e consolidar a utilização da telemedicina entre todas as Unidades de Saúde e destas com o Serviço Nacional de Saúde. 4 Assegurar o acompanhamento e controle da execução necessários à reabilitação e construção de infraestruturas e equipamentos de saúde, de acordo com a CROP e PO2020. Neste âmbito, a Dr.ª Luísa Melo Alves referiu o acompanhamento, para a execução, na área da Saúde, da CROP, previsto no Plano de Investimentos para 2016, a definição e elaboração de novas candidaturas, dentro do Quadro Comunitário , - 6 -

7 quanto a infraestruturas físicas e equipamentos do SRS, acompanhar a execução do já referido Plano de Investimentos e contribuir para a elaboração do Plano de Investimentos para 2017 e assegurar a implementação e acompanhamento de um plano de garantia e manutenção das infraestruturas do SRS. 5 Implementar o novo modelo de financiamento para as Instituições do SRS , designadamente com o acompanhamento e implementação de uma nova metodologia de contratualização nas USI e Hospitais, E.P.E.R. e de todo o processo de acompanhamento e monitorização hospitalar. Este modelo não vem acarretar maior despesa no financiamento, mas uma melhor gestão do financiamento praticado, esclareceu. Será organizado com base em 95% do histórico verificado e em 5% de objetivos propostos. 6 Desenvolver competências com vista à concretização da integração de cuidados nas Unidades de Saúde do SRS. De realçar o desenvolvimento de protocolos clínicos de articulação no âmbito das doenças crónicas, como a Diabetes, Hipertensão e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica. 7- Implementar uma Central Regional de Deslocação de Doentes (CRDDA). Este objetivo surge de forma embrionária, prevendo-se a elaboração de um estudo para a definição do modelo de funcionamento desta CRDDA. 8 Implementar a receita sem papel no SRS. Por fim, a Dr.ª Luísa Melo Alves concluiu a sua apresentação inicial, indicando este objetivo como uma experiência piloto a implementar no triénio De seguida, deu-se início a um período destinado à prestação de esclarecimentos por parte da indigitada, na medida em que foi solicitada a sua presença na Comissão Permanente de Assuntos Sociais, para cumprimento do disposto no artigo 12.º-A do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2014/A, de 30 de outubro

8 Assim, intervieram os deputados Artur Lima, Aníbal Pires, Luís Maurício, Domingos Cunha e Paulo Estevão. O deputado Artur Lima, do CDS-PP, iniciou a sua intervenção declarando não se pronunciar sobre a nomeação proposta, até pelo facto do Grupo Parlamentar a que pertence defender a extinção da Saudaçor, porquanto tudo o que foi exposto como competências desta empresa já ser realizado antes do surgimento desta e com custos inferiores para o SRS. A título exemplificativo referiu que antes da existência da Saudaçor existia mais informação estatística, nomeadamente pela publicação periódica de livros e posteriormente CD s, com a divulgação de dados da Saúde que atualmente não estão disponíveis; que ocorreu uma regressão da informação epidemiológica, visto que o SRS tinha um programa próprio e optou por utilizar o que é prática a nível nacional. Criticou também o Sistema de Conferência de Faturas, atento a detalhes que só prejudicam o doente. Em relação à gestão da lista de espera cirúrgica, o deputado Artur Lima comentou que agora opta-se por recorrer também aos critérios definidos a nível nacional, à exceção do prazo de resposta no tempo útil de três meses, e quanto à Central de Compras, o deputado apontou a diminuição da qualidade do material utilizado. Também no que se refere à implementação da Central de Deslocação de Doentes, o deputado Artur Lima considerou ser esta mais uma medida de burocratização da Saúde, que não se revelará eficaz, questionando a Dr.ª Luísa Melo Alves se todas as medidas implementadas e a implementar referentes ao registo e informação de dados dos doentes se encontram devidamente inscritas na Comissão Nacional de Proteção de Dados, ao que esta respondeu de imediato, de forma afirmativa. O deputado Artur Lima fez ainda uma referência à implementação e funcionamento da Telemedicina que disse remontar a 1997, sem resultados visíveis. Por fim, questionou a indigitada sobre o valor da massa salarial que representa a Saudaçor atualmente, ao que lhe foi respondido não ter os valores presentes mas que estes são os constantes nos relatórios de contas da Saudaçor e plasmados no site desta empresa

9 O deputado Aníbal Pires, do PCP, disse também não se pronunciar sobre a avaliação curricular da indigitada, por tal se afigurar desnecessário para a sua nomeação. No entanto, considerou que esta audição revelou-se de uma importância acrescida para demonstrar que existem dois cargos cujo desempenho é idêntico a de Presidente do Conselho de Administração da Saudaçor e a de Secretário Regional da Saúde tal é a semelhança de atuação, considerando uma tutela dupla na área da Saúde, sem ganhos de eficiência ou eficácia. Quanto ao cumprimento da legislação que prevê esta audição, o deputado classificou-o como um ritual sem consequência prática e efetiva. Opinião diferente seria, no seu entender, se o Parlamento Regional tivesse mais algum poder de decisão na escolha dos cargos de nomeação política. O deputado Luís Maurício, do PSD, ressalvou também o facto de considerar que esta audição e respetivo parecer não serem vinculativos, sublinhando, no entanto, e neste caso, a reconhecida experiência profissional, de onze anos na Saudaçor, que a indigitada possui. Assim sendo, colocou algumas questões, nomeadamente: - Se o novo modelo de financiamento, nos 95% do histórico referido, inclui já financiamento resultante da informação colhida da codificação por GDH, e qual o valor percentual desse financiamento por Hospital; - Se a Saudaçor vai atualizar os valores transferidos ao abrigo dos contratos programa, uma vez que é público que os valores praticados até à data são insuficientes todos os anos, levando à atribuição anual de apoios extraordinários para as Unidades de Saúde conseguirem suportar as respetivas despesas; - Qual o montante da dívida financeira do Serviço Regional de Saúde referente ao ano de 2015, visto que esta aumentou 73 milhões de euros entre 2013 e 2014; - Se relativamente ao aperfeiçoamento da implementação da contabilidade analítica e concretamente da análise de custeio, há resultados, e para quando se prevê a - 9 -

10 sua conclusão, uma vez que, disse, é essencial sabermos o que custa produzir para saber se vale ou não apena implementar outsorcing nas situações em que for menos dispendioso para o SRS; - Relativamente à Plataforma de Informática relativa às Listas de Espera Cirúrgica, o deputado questionou se é por défice informático, ou não, que não consta a data de inscrição de cada doente na respetiva lista de espera, de forma a que o doente possa consultar a sua ordem na respetiva lista; e, se é por défice informático, ou não, que os tempos máximos de resposta garantidos por Hospital, em cada uma das Especialidades Cirúrgicas e também nas consultas - não são publicados na plataforma, tal como prevê a legislação regional e ainda não cumprida; - Por fim e relativamente à Telemedicina, o deputado Luís Maurício questionou se a ineficiência verificada até à data se deve à incapacidade de meios informáticos ou organização a nível de cada uma das Unidades de Saúde. A Dr.ª Luísa Melo Alves começou por responder que, quanto ao financiamento dos Hospitais E.P.E.R. e à codificação GDH, os objetivos negociados no novo modelo de financiamento assentam em dois grupos, o processual e o desempenho assistencial, sendo que no primeiro exigir-se-á a informação atempada dos GDH no prazo máximo de dois meses. Quanto à percentagem por Hospital, disse não ter presente essa informação, mas que poderá transmiti-la posteriormente. Em relação aos contratos programa, explicou que estes são celebrados no início do ano e que as contas de cada ano só são encerradas a 30 de abril do ano seguinte ao que dizem respeito, logo e por diversas dinâmicas que surgem, nomeadamente o surgimento de situações novas, como foi o caso dos vírus ébola e zika, ou ainda a nova medicação para a Hepatite C, levam ao necessário reajustamento dos valores inicialmente previstos. Quanto à dívida financeira do ano de 2015, a Dr.ª Luísa Melo Alves, considerou que a análise efetuada dependerá dos valores tidos em consideração para essa análise, conforme seja esta uma análise macro, micro ou restrita. Ainda assim, sublinhou que o Estado é uma pessoa de bem, e como tal todos os serviços da dívida estão em dia e em

11 situação de cumprimento perante a banca, não podendo precisar números, visto que as contas referentes a 2015 ainda não estão encerradas. Da contabilidade analítica, esta considerou que o que referiu é diferente do indicado para a contratualização com os Hospitais E.P.E.R. até Existem ainda vários critérios a uniformizar e pretende-se, portanto, que o plano seja definido e fechado em 2016, para posterior implementação. Em relação às plataformas informáticas, a Dr.ª Luísa Melo Alves informou que serão disponibilizadas ferramentas informáticas sempre que se demonstre necessário ao melhor desempenho destas, sendo que na Plataforma de Informação de Lista de Espera Cirúrgica, a aplicação tem a informação necessária e não apresenta incapacidade de meios informáticos ou recursos humanos. E por fim, no que respeita à Telemedicina, a Dr.ª Luísa Melo Alves sublinhou que a Região foi pioneira na implementação deste projeto piloto, até pela necessidade de colmatar as barreiras geográficas existentes, e destinada a melhor acompanhar e melhorar o desempenho dos Hospitais E.P.E.R. e destes com as USI. Acrescentou que, sendo facto que a implementação desta medida ainda não atingiu a velocidade cruzeiro desejada, também é real que já existem consultas neste âmbito efetuadas na Região e também, por isso mesmo, está definido como objetivo a consolidação e incrementação da utilização da Telemedicina nos Açores. O deputado Luís Maurício em réplica permitida pela Senhora Presidente da Comissão alertou para o facto da Dra. Luísa Melo Alves não ter respondido a todas as questões por si colocadas, reiterando se era ou não por insuficiência informática que a data de inscrição dos doentes em espera cirúrgica não constava da plataforma assim como os tempos máximos de resposta garantidos para cada especialidade cirúrgica e por Hospital, ao que a Dra. Luísa Melo Alves respondeu que não era por insuficiência da plataforma informática que esses dados não constavam

12 O deputado Domingos Cunha (em substituição do deputado Lúcio Rodrigues) cumprimentou a indigitada, desejando-lhe felicidades, sorte, sucesso, bem como coragem e bom senso. De resto, comentou que a Plataforma Informática de Informação permite uma melhor articulação entre os Hospitais E.P.E.R e entre estes e as USI, seja pelo acesso às análises efetuadas, na área da imagiologia e mesmo pela evolução da desmaterialização do receituário prescrito, questionando a Dr.ª Luísa Melo Alves se esta plataforma prevê também uma melhor complementaridade entre o Setor Público e o Setor Privado da Saúde, medida que considerou ser importante para uma melhor prestação de serviços ao cidadão. Em relação à informação estatística mencionada pelo deputado Artur Lima, o deputado disse não serem justas as afirmações proferidas por aquele deputado, e considerou pertinente registar que a entidade reconhecida para essa divulgação é o Instituto Nacional de Estatística, cujos dados regionais são disponibilizados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. Quanto ao cumprimento do artigo 12.º-A do Decreto Legislativo Regional n.º 12/2008/A, de 19 de maio, na redação do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2014/A, de 30 de outubro, o deputado relembrou que esta é uma medida aprovada pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e que obteve o voto favorável do PS, do PSD e do BE, a abstenção do CDS-PP e do PCP e o voto contra do PPM, colocando o CDS-PP numa posição ambígua, que nem se manifestou a favor, nem contra a medida proposta e atualmente em vigor. O deputado Paulo Estêvão disse que sempre foi apanágio do PPM, no que respeita a estas audições, cingir-se ao conhecimento específico sobre o objeto da indigitação. Neste sentido, considerou muito positivo o conhecimento revelado e demonstrado pela indigitada, bem como a consistência do projeto político apresentado, para o desempenho das funções em causa

13 Relativamente a preocupações futuras, o deputado apontou a dívida da Saúde como ponto a registar, questionado a indigitada se o Governo Regional dos Açores assumiu para com esta algum compromisso político no abatimento da dívida com maior rapidez do que tem sido verificado nos últimos anos. Além desta, acrescentou como fator preocupante a pretensão da criação da Central de Deslocação de Doentes, suscitando dúvidas se não será mais um fator burocrático, que acarretará mais delongas nas deslocações, ao invés de agilizar procedimentos. Solicitou assim, que a indigitada esclareça melhor o que se pretende com este objetivo e como pretende implementá-lo sem prejuízo para os doentes açorianos. A Dr.ª Luísa Melo Alves respondeu que, em relação à primeira questão, esta deveria ser colocada ao Governo Regional dos Açores. Da sua parte, esclareceu que a Saudaçor recebe instruções da Assembleia Geral e que de resto não tem qualquer outro compromisso assumido com o Governo Regional dos Açores. Quanto à segunda questão, respondeu que o objetivo último desta medida e da Saudaçor é aumentar a qualidade dos serviços prestados aos doentes, logo este projeto piloto segue a mesma linha de pensamento a redução do tempo de espera de deslocação do doente, bem como a redução do tempo de permanência fora da sua residência. Ainda assim, relembrou que esta é uma central embrionária, que carece de estudo para definição da metodologia a seguir. Por fim, o deputado Artur Lima interveio novamente rebatendo as afirmações do deputado Domingos Cunha, referindo que a Direção Geral de Saúde publica semanalmente estatísticas sobre a Saúde, e questionou a Dr.ª Luísa Melo Alves sobre o facto de, após 40 anos de autonomia, não ser ainda possível, por exemplo à Saudaçor, implementar um sistema de gestão de vinhetas e receitas, de modo a terminar com a necessidade dos médicos terem que encomendar vinhetas e receitas ao Continente Português. A questão foi respondida como sendo pertinente, mas que um dos objetivos da Saudaçor prende-se com a desmaterialização das receitas, logo sem vinhetas, ressalvando necessariamente todas as exceções legalmente previstas

14 CAPÍTULO IV Posição dos partidos O Grupo Parlamentar do PS manifesta apoio à indicação da Dr.ª Luísa Maria da Silveira e Sousa Melo Alves para o desempenho do cargo de Presidente do Conselho de Administração da Saudaçor- Sociedade Gestora de Recursos e Equipamento da Saúde dos Açores, S.A.. O Grupo Parlamentar do PSD considera que a Dra. Luísa Melo Alves apresenta um longo percurso de administração na Saudaçor. Revelou na sua audição o conhecimento próprio de quem convive diariamente com as questões relacionadas com a gestão do Serviço Regional de Saúde e explanou - independentemente da manifestação da nossa concordância com todos eles - os objetivos da gestão do órgão a que presidirá. O seu curriculum e a sua experiência estão, no nosso entender, contextualizados com o cargo a que se propõe exercer. O Grupo Parlamentar do CDS-PP considera que a audição da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, para dar parecer à nomeação de administradores pelo Presidente do Governo Regional, é um ato meramente simbólico e sem nenhum valor vinculativo. Relativamente à nomeação da Dr.ª Luísa Melo Alves, apenas nos apraz enfatizar que é da escolha do Presidente do Governo Regional e este deve assumir todas as responsabilidades da sua escolha. Entendemos contudo que a Saudaçor DEVE ser Extinta não Necessitando de administração. A Representação Parlamentar do PPM considera satisfatória a audição da Dra. Luísa Maria da Silveira e Sousa Melo Alves. A mesma revelou um profundo conhecimento dos problemas e das potencialidades da Saudaçor, S.A.. Apresentou um

15 projeto bem estruturado, que contextualizou, de forma racional e competente, no Programa do Governo. O PPM discorda da abordagem e da estratégia do atual Governo Regional no âmbito do sistema regional de saúde, mas não deixa de reconhecer que a Dra. Luísa Maria da Silveira e Sousa Melo Alves revelou as competências necessárias para desempenhar o cargo para a qual foi indigitada. O PCP, com assento na Comissão (embora sem direito a voto, o que não é aplicável, neste caso), declarou abster-se quanto à nomeação da Dr.ª Luísa Melo Alves para o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Saudaçor Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos da Saúde dos Açores, S.A.. A Relatora O presente relatório foi aprovado por unanimidade. (Arlinda Nunes) A Presidente (Catarina Moniz Furtado)

16

17

18

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES COMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES COMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A Comissão de Política Geral reuniu no dia 11 de junho de 2014, na delegação de Ponta Delgada da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, a fim de apreciar, relatar e dar parecer

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores CAPÍTULO I Introdução A da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores reuniu, no dia 24 de janeiro de 2014, na delegação da Assembleia Legislativa em Ponta Delgada, com o objetivo de apreciar

Leia mais

PARECER DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE RELATIVO À PORTARIA N

PARECER DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE RELATIVO À PORTARIA N PARECER DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE RELATIVO À PORTARIA N.º 347/2013, DE 28 DE NOVEMBRO, QUE ESTABELECE OS REQUISITOS MÍNIMOS EXIGIDOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DAS UNIDADES PRIVADAS DE DIÁLISE

Leia mais

Senhora Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente e Senhores Membros do Governo

Senhora Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente e Senhores Membros do Governo Intervenção do Deputado José Andrade na apresentação do Projeto de Decreto Legislativo Regional nº28/x Cria o Programa Regional de Apoio aos Grupos Folclóricos da Região Autónoma dos Açores (PSD) Horta,

Leia mais

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PROGRAMA OPERACIONAL DA 2014-2020 (MADEIRA 14-20) EIXO PRIORITÁRIO 3 Reforçar a Competitividade das Empresas PRIORIDADE DE INVESTIMENTO (PI) 3.b Desenvolvimento

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º. Natureza, objecto e Estatutos

CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º. Natureza, objecto e Estatutos Lei n.º 8/2007, de 14 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 8/2011, de 11 de Abril, e Lei n.º 39/2014, de 9 de julho CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º Natureza, objecto e Estatutos

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores COMISSÃO DE ASSUNTOS PARLAMENTARES, AMBIENTE E TRABALHO RELATÓRIO E PARECER

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores COMISSÃO DE ASSUNTOS PARLAMENTARES, AMBIENTE E TRABALHO RELATÓRIO E PARECER RELATÓRIO E PARECER SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 198/XII/3.ª APROVA O REGIME JURÍDICO APLICÁVEL AO NADADOR-SALVADOR EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, EM CONFORMIDADE COM O DECRETO-LEI N.º 92/2010, DE 26 DE

Leia mais

Informação de Custos dos Cuidados de Saúde. Serviço Nacional de Saúde

Informação de Custos dos Cuidados de Saúde. Serviço Nacional de Saúde Informação de Custos dos Cuidados de Saúde Serviço Nacional de Saúde A Informação de custos dos Cuidados de Saúde é uma iniciativa que se pretende que venha a ter abrangência nacional, enquadrada no Programa

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A.

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. Janeiro 2014 Enquadramento A promoção da melhoria contínua da qualidade de serviço no

Leia mais

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006)

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) PREÂMBULO O presente regulamento define as normas relacionadas com a actividade financeira a observar

Leia mais

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 O Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de dezembro, alterado pelos Decretos

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO TRABALHOS DA COMISSÃO A Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 28 de Fevereiro de 2014, na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade de Ponta Delgada e por videoconferência

Leia mais

Orientação Técnica n.º 1/2016 PPEC 2017-2018 Procedimentos a observar na implementação das medidas

Orientação Técnica n.º 1/2016 PPEC 2017-2018 Procedimentos a observar na implementação das medidas Orientação Técnica n.º 1/2016 PPEC 2017-2018 Procedimentos a observar na implementação das medidas A revisão das Regras do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de energia elétrica (PPEC), aprovada

Leia mais

GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/15 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Licenciamento

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 O Programa Estagiar, nas suas vertentes L, T e U, dirigido a recém-licenciados e mestres, recém-formados

Leia mais

circular ifdr Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à decisão de aprovação do projeto pela Comissão Europeia SÍNTESE

circular ifdr Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à decisão de aprovação do projeto pela Comissão Europeia SÍNTESE N.º 02/2013 Versão n.º 01.0 Data de aprovação: 2013/09/30 Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à Elaborada por: Unidade de Certificação SÍNTESE A presente Circular atualiza

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 137/2015 de 15 de Setembro de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 137/2015 de 15 de Setembro de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 137/2015 de 15 de Setembro de 2015 Considerando que um dos objetivos do Programa do XI Governo Regional assenta na criação de medidas de incentivo

Leia mais

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI)

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Nº 03 / SAFPRI / 2009 SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) CONSTITUIÇÃO OU REFORÇO DE FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (FCR) PROJECTOS FASE

Leia mais

O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública).

O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública). Ao Jornal I Jornalista Liliana Valente ENQUADRAMENTO PRÉVIO O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública). Com 44

Leia mais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Aviso Apresentação de Candidaturas Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO CAPÍTULO I ENQUADRAMENTO JURÍDICO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO CAPÍTULO I ENQUADRAMENTO JURÍDICO INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 15 de junho de 2015, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre a Proposta de Lei n.º 333/XII que procede à sexta alteração à Lei n.º 2/2004,

Leia mais

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 35 TERÇA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2014

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 35 TERÇA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2014 I SÉRIE NÚMERO 35 TERÇA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2014 ÍNDICE: Resolução n.º 59/2014: Autoriza a concessão de um aval à Saudaçor Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos da Saúde dos Açores, SA. Resolução

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 530/XII/3 (PSD, CDS-PP) - «LEI QUE DEFINE OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A COBERTURA JORNALÍSTICA DAS ELEIÇÕES E DOS REFERENDOS REGIONAIS»

PROJETO DE LEI N.º 530/XII/3 (PSD, CDS-PP) - «LEI QUE DEFINE OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A COBERTURA JORNALÍSTICA DAS ELEIÇÕES E DOS REFERENDOS REGIONAIS» PROJETO DE LEI N.º 530/XII/3 (PSD, CDS-PP) - «LEI QUE DEFINE OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A COBERTURA JORNALÍSTICA DAS ELEIÇÕES E DOS REFERENDOS REGIONAIS» PROPOSTA DE SUBSTITUIÇÃO REGIME JURÍDICO DA COBERTURA

Leia mais

2- Está prevista formação para os avaliadores externos?

2- Está prevista formação para os avaliadores externos? ADD algumas questões O Conselho das Escolas na sequência da reunião hoje ocorrida com o Senhor Diretor Geral da Administração Escolar e dois Assessores dos Senhores Secretários de Estado, sobre a operacionalização

Leia mais

Iniciativa APAH. Mérito em Administração Hospitalar Prémio Margarida Bentes. Regulamento

Iniciativa APAH. Mérito em Administração Hospitalar Prémio Margarida Bentes. Regulamento Iniciativa APAH Mérito em Administração Hospitalar Prémio Margarida Bentes Regulamento A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), em coerência com o preceituado no artigo 3º alíneas

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora

ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora Considerando que cabe às instituições de ensino superior aprovar a regulamentação necessária

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 351/XI

PROJECTO DE LEI N.º 351/XI Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 351/XI ALTERA A FORMA DE DESIGNAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA RÁDIO E TELEVISÃO DE PORTUGAL, S.A. E ESTABELECE A OBRIGATORIEDADE DE DEFINIÇÃO DE UM PROGRAMA ESTRATÉGICO

Leia mais

CAPÍTULO I Disposições gerais

CAPÍTULO I Disposições gerais ESTATUTOS DO CONSELHO DAS FINANÇAS PÚBLICAS Aprovados pela Lei n.º 54/2011, de 19 de outubro, com as alterações introduzidas pelo artigo 187.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (Grafia adaptada em

Leia mais

REGULAMENTO DO FUNDO DE APOIO À COMUNIDADE CIENTÍFICA (FACC)

REGULAMENTO DO FUNDO DE APOIO À COMUNIDADE CIENTÍFICA (FACC) REGULAMENTO DO FUNDO DE APOIO À COMUNIDADE CIENTÍFICA (FACC) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito e objeto Artigo 2.º Destinatários dos apoios Artigo 3.º Responsáveis pela candidatura Artigo

Leia mais

15/2014 27.MAI - 1.ª S/SS

15/2014 27.MAI - 1.ª S/SS Transitou em julgado em 16/06/2014 Acórdão nº 15/2014 27.MAI - 1.ª S/SS Processo n.º 1467 a 1472/2012 Subsecção/1ª secção Acordam os juízes do Tribunal de Contas, em subseção da 1ª secção I. RELATÓRIO

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015 Considerando que um dos objetivos do Programa do XI Governo Regional assenta no fomento de medidas de apoio ao

Leia mais

Capítulo 1- Agências de Viagem

Capítulo 1- Agências de Viagem Capítulo 1- Agências de Viagem 1.1- Quadro Sinótico Relativamente ao D.L. n.º 199/2012, de 24 de agosto, transcrito de seguida, os seus artigos n.º s 2, 3, 4, 5 e 6 foram omitidos neste trabalho. Neles

Leia mais

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 ECONOMIA DIGITAL E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO - ENTRADA EM VIGOR

Leia mais

Memorando n.º 5 da Comissão Especializada de Planeamento e

Memorando n.º 5 da Comissão Especializada de Planeamento e Conclusões da Reunião de 11 de dezembro de No dia 11 de dezembro de, entre as 14h30 e as 16h30, reuniu a Comissão Especializada de Planeamento e (doravante designada por CE-PAF). Estiveram presentes os

Leia mais

OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS

OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS RELATÓRIO Novembro 2011 Direito à protecção da Saúde I Apresentação do caso O Observatório dos Direitos Humanos recebeu uma denúncia efectuada por N., alegando para o

Leia mais

Número: 00213.000123/2010-25 Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA

Número: 00213.000123/2010-25 Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA Número: 00213.000123/2010-25 Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA Relatório de Demandas Externas n 00213.000123/2010-25 Sumário Executivo Este Relatório apresenta os resultados das ações de controle

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL Doenças Respiratórias

PROGRAMA NACIONAL Doenças Respiratórias PROGRAMA NACIONAL Doenças Respiratórias para as REGRAS DE PRESCRIÇÃO DE CUIDADOS RESPIRATÓRIOS DOMICILIÁRIOS Programa Nacional para as Doenças Respiratórias (PNDR) Autoria Elsa Soares Jara Cristina Bárbara

Leia mais

REGULAMENTO CONCURSO O CLIMA É CONNOSCO

REGULAMENTO CONCURSO O CLIMA É CONNOSCO REGULAMENTO CONCURSO O CLIMA É CONNOSCO 1. ENQUADRAMENTO O novo Quadro Estratégico para Política Climática (QEPiC), que inclui o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC 2020-2030) e a Estratégia

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS Escola Profissional de Rio Maior PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS Aprovado em Conselho de Gerência de 19/03/2014 e ratificado em Assembleia Geral de 30/04/2014. PL.GI.01.01

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exmas. e Exmos. Deputados, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exmas. e Exmos. Deputados, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional, Ilhas da Coesão Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional, As Ilhas da Coesão são um conceito recentemente introduzido no dicionário

Leia mais

Regimento. do Conselho Municipal de Educação. município, garantir o adequado ordenamento da rede educativa nacional e municipal;

Regimento. do Conselho Municipal de Educação. município, garantir o adequado ordenamento da rede educativa nacional e municipal; Regimento do Conselho Municipal de Educação Ao abrigo do artigo 8º do Decreto-Lei nº 7/2013, de 15 de janeiro, alterado pela Lei nº 41/2003, de 22 de agosto (objeto da Declaração de Retificação nº 13/2003,

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 2434 Diário da República, 1.ª série N.º 91 12 de maio de 2015 n.º 197/2013, de 28 de maio, é prorrogado pelo prazo de um ano. Artigo 3.º Entrada em vigor e produção de efeitos A presente portaria entra

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 83/XIII/1.ª ASSEGURA A GRATUITIDADE DA CONTA BASE

PROJETO DE LEI N.º 83/XIII/1.ª ASSEGURA A GRATUITIDADE DA CONTA BASE Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 83/XIII/1.ª ASSEGURA A GRATUITIDADE DA CONTA BASE Exposição de motivos Os valores cobrados por serviços bancários básicos são perfeitamente abusivos. Com efeito, por

Leia mais

por considerarem que o modelo empresarial de gestão falhou. O Bloco de Esquerda (BE) sustenta

por considerarem que o modelo empresarial de gestão falhou. O Bloco de Esquerda (BE) sustenta O Governo Regional já disse que pretende reestruturar o Serviço Regional de Saúde, mas não como. Os partidos da oposição têm algumas propostas PAULA GOUVEIA pgouveia@acorianooriental.pt Partidos Todos

Leia mais

Regulamento Provisório de Certificação dos Maquinistas e dos Agentes para o Acompanhamento de Comboios

Regulamento Provisório de Certificação dos Maquinistas e dos Agentes para o Acompanhamento de Comboios Regulamento Provisório de Certificação dos Maquinistas e dos Agentes para o Acompanhamento de Comboios Artigo 1º Objeto O presente regulamento estabelece as condições e os procedimentos para a Certificação

Leia mais

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR)

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) Contributos para compreender e utilizar a Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) A Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2014), aprovou um novo benefício fiscal ao reinvestimento

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DA FEUP

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DA FEUP REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DA FEUP Aprovado em 17 de janeiro de 2012 por Despacho do Diretor ao abrigo da competência consagrada na alínea m) do artigo 17.º dos Estatutos da FEUP 1 ENQUADRAMENTO

Leia mais

GRUPO PARLAMENTAR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES VII Legislatura

GRUPO PARLAMENTAR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES VII Legislatura GRUPO PARLAMENTAR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES VII Legislatura e Senhores Membros do Governo Plano Intervenção sobre as Flores 2003/12/10 Paulo Valadão Estamos a analisar o último Plano desta

Leia mais

COMISSÃO DE SAÚDE ACTA NÚMERO 145/XII/ 4.ª SL

COMISSÃO DE SAÚDE ACTA NÚMERO 145/XII/ 4.ª SL Aos 24 dias do mês de setembro de 2014, pelas 14:00 horas, reuniu a Comissão de Saúde, na sala 2 do Palácio de S. Bento, na presença dos Senhores Deputados constantes da folha de presenças que faz parte

Leia mais

PLANO DE AUTOAVALIAÇÃO

PLANO DE AUTOAVALIAÇÃO AE de maximinos EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO PLANO DE AUTOAVALIAÇÃO 2012/2013 Equipa de Autoavaliação Alcina Pires Ana Paula Couto Antonieta Silva António Rocha Beatriz Gonçalves José Pedrosa Paula Mesquita

Leia mais

FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL DE LISBOA. Câmara Municipal de Lisboa

FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL DE LISBOA. Câmara Municipal de Lisboa FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL DE LISBOA Câmara Municipal de Lisboa FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL DE LISBOA O que é o Fundo de Emergência Social de Lisboa (FES)? É um programa municipal criado em 2012 e que se

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

PARECER N.º 188/CITE/2014

PARECER N.º 188/CITE/2014 PARECER N.º 188/CITE/2014 Assunto: Parecer prévio à cessação dos contratos de trabalho de trabalhadora lactante, por despedimento coletivo, nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do

Leia mais

FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Apresentação do Aviso 10 Edifício Eficiente 2015 FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (FEE) Decreto-Lei nº 50/2010, de 20 Maio O Fundo de Eficiência Energética (FEE) é um instrumento

Leia mais

Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública

Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública Teodora Cardoso Apresentação na Conferência UM NOVO OLHAR SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: O SNC-AP, Instituto Politécnico

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

Junta de Freguesia de Ançã

Junta de Freguesia de Ançã REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS ÀS ACTIVIDADES DAS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS, RECREATIVAS E CULTURAIS DA FREGUESIA DE ANÇÃ A importância do associativismo para o desenvolvimento harmonioso da freguesia

Leia mais

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo As associações são a expressão do dinamismo e interesse das populações que entusiasticamente se dedicam e disponibilizam em prol da causa pública. As associações

Leia mais

Tomada de posição do STAL sobre a ADSE

Tomada de posição do STAL sobre a ADSE Tomada de posição do STAL sobre a ADSE 1. A ADSE A ADSE foi criada em 1963 com a designação Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado tendo em 1980 mudado o nome para Direção-Geral de Proteção

Leia mais

ALTERAÇÃO DO CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES DA TDP TELEDIFUSORA DE PORTUGAL, S.A. CELEBRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE

ALTERAÇÃO DO CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES DA TDP TELEDIFUSORA DE PORTUGAL, S.A. CELEBRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE ALTERAÇÃO DO CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES DA TDP TELEDIFUSORA DE PORTUGAL, S.A. CELEBRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1992 Entre: PT COMUNICAÇÕES, S.A., sociedade anónima, com sede na Rua Andrade

Leia mais

REGULAMENTO DE INCENTIVO À CRIAÇÃO DE EMPREGO Iniciativa Emprego Já

REGULAMENTO DE INCENTIVO À CRIAÇÃO DE EMPREGO Iniciativa Emprego Já REGULAMENTO DE INCENTIVO À CRIAÇÃO DE EMPREGO Iniciativa Emprego Já Nota Justificativa O combate ao flagelo do desemprego é uma das preocupações que deve nortear a gestão municipal, uma vez que é na criação

Leia mais

Proposta de ACORDO DE GOVERNO E DE COLABORAÇÃO POLÍTICA ENTRE O PSD E O CDS/PP

Proposta de ACORDO DE GOVERNO E DE COLABORAÇÃO POLÍTICA ENTRE O PSD E O CDS/PP Proposta de ACORDO DE GOVERNO E DE COLABORAÇÃO POLÍTICA ENTRE O PSD E O CDS/PP As eleições do passado dia 4 de Outubro deram à coligação integrada pelo PSD e pelo CDS/PP uma vitória clara, embora sem maioria

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR Município de Rio Maior CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR Regimento Preâmbulo A Lei nº 159/99, de 14 de Setembro, estabelece na alínea b) do nº2, do seu artigo 19, a competência dos órgãos municipais

Leia mais

VALE EMPREENDEDORISMO

VALE EMPREENDEDORISMO V A L E E M P R E E N D E D O R I S M O Page 1 VALE EMPREENDEDORISMO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE EMPREENDEDORISMO) Março 2015 V A L E E M P R E E N D E D O R I S M O Pag. 2 ÍNDICE 1. Enquadramento... 3

Leia mais

MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR

MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR Entre O Primeiro Outorgante, A Administração Regional de Saúde de. IP, adiante

Leia mais

REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA. Capítulo I. Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas. Artigo 1º.

REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA. Capítulo I. Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas. Artigo 1º. REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA Capítulo I Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas Artigo 1º (Objecto) O Presente Regulamento tem por objecto a fixação das condições de

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º Diploma: CIVA Artigo: 18º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Isenções Coop. de Serviços - Impossibilidade de aplicação da al. 21) do art. 9º Processo: nº 4185, por despacho de.., do SDG do IVA, por delegação do

Leia mais

Diário da República, 2.ª série N.º 49 11 de Março de 2010 11201

Diário da República, 2.ª série N.º 49 11 de Março de 2010 11201 Diário da República, 2.ª série N.º 49 11 de Março de 2010 11201 vem obedecer às orientações para este efeito emitidas por despacho do Director da FCSH. 2 A tese de doutoramento deverá ter um mínimo de

Leia mais

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cinfães

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cinfães Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cinfães A Lei 159/99, de 14 de Setembro estabelece no seu artigo 19º, nº. 2 alínea b), a competência dos órgãos municipais para criar os conselhos locais

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES COMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES COMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A Comissão de Política Geral, em 01 de Julho de 2015, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre o Projeto de decreto-lei que aprova o sistema de Normalização Contabilística para

Leia mais

Norma de Pagamentos. Os incentivos a conceder revestem a forma de subsídio não reembolsável.

Norma de Pagamentos. Os incentivos a conceder revestem a forma de subsídio não reembolsável. Norma de Pagamentos 1. Âmbito Nos termos do previsto no Contrato de Concessão de Incentivos estabelece-se a norma de pagamentos aplicável ao Empreende Jovem Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo. O

Leia mais

Regimento do Conselho Municipal de Educação

Regimento do Conselho Municipal de Educação Considerando que: 1- No Município do Seixal, a construção de um futuro melhor para os cidadãos tem passado pela promoção de um ensino público de qualidade, através da assunção de um importante conjunto

Leia mais

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009)

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) LEGISLAÇÃO Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) ( DR N.º 21, Série I 30 Janeiro 2009 30 Janeiro 2009 ) Emissor: Ministério do Trabalho

Leia mais

Regulamento. 5. O Concurso 50/50, promovido pelo ACM, IP, lançado pela primeira vez em 2015, assume um carácter experimental.

Regulamento. 5. O Concurso 50/50, promovido pelo ACM, IP, lançado pela primeira vez em 2015, assume um carácter experimental. Regulamento PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL Artigo 1º Âmbito 1. O Alto Comissariado para as Migrações, I.P. (doravante ACM, I.P.) propõe a dinamização de um concurso de ideias, denominado Concurso 50/50, destinado

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 18 de maio de 2016. Série. Número 89

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 18 de maio de 2016. Série. Número 89 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 18 de maio de 2016 Série Sumário SECRETARIAS REGIONAIS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EDUCAÇÃO Portaria n.º 211/2016 Primeira alteração

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ CAPÍTULO I Disposições Comuns Artigo 1.º Lei Habilitante O presente

Leia mais

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS Nota Justificativa A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades

Leia mais

Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014

Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014 Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014 Índice Texto do Aviso Texto do Aviso Assunto: Assunto Mod. 99999910/T 01/14 Com a publicação do Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de junho, que transpôs para a ordem

Leia mais

A ERSE e a liberalização do mercado de eletricidade. 26 de Outubro de 2012

A ERSE e a liberalização do mercado de eletricidade. 26 de Outubro de 2012 A ERSE e a liberalização do mercado de eletricidade 26 de Outubro de 2012 A ERSE e a liberalização do mercado de eletricidade 1. A ERSE na proteção dos consumidores e na promoção da concorrência Missão

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR. Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR. Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros O revisor oficial de contas (ROC) é reconhecido na legislação e regulamentação em vigor

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 178/XIII/1.ª SALVAGUARDA A PENSÃO DE ALIMENTOS ENQUANTO DIREITO DA CRIANÇA NO CÁLCULO DE RENDIMENTOS

PROJETO DE LEI N.º 178/XIII/1.ª SALVAGUARDA A PENSÃO DE ALIMENTOS ENQUANTO DIREITO DA CRIANÇA NO CÁLCULO DE RENDIMENTOS Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 178/XIII/1.ª SALVAGUARDA A PENSÃO DE ALIMENTOS ENQUANTO DIREITO DA CRIANÇA NO CÁLCULO DE RENDIMENTOS Exposição de motivos O direito à segurança social e solidariedade

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN A. BENEFICIÁRIOS Entidades beneficiárias dos Sistemas de Incentivos do QREN (SI QREN), que: 1. Tenham projetos aprovados e não estejam concluídos

Leia mais

ÍNDICE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA. 3.1 História. 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação

ÍNDICE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA. 3.1 História. 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação ÍNDICE 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA 3.1 História 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação 4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 4.1 Processos 4.2 Requisitos da Documentação 4.3 Controlo dos

Leia mais

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento EDITAL Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento A difusão de informação e do conhecimento tem um papel fundamental na concretização de projectos inovadores e com grande

Leia mais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP DO CDS/PP (APROVADO EM CONSELHO NACIONAL A 24 DE NOVEMBRO DE 2007) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento aplica-se a todos os órgãos nacionais, regionais

Leia mais