UM ESTUDO SOBRE O PENSAMENTO ESCOLÁSTICO EM TOMÁS DE AQUINO: UMA ABORDAGEM NO CAMPO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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1 UM ESTUDO SOBRE O PENSAMENTO ESCOLÁSTICO EM TOMÁS DE AQUINO: UMA ABORDAGEM NO CAMPO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Rafael Henrique Santin UEM/PIBIC-CNPq rafael.h.santin@gmail.com Palavras-chave: História da Educação Medieval; Tomás de Aquino; Escolástica. No presente artigo pretendemos analisar a Questão 15 do terceiro volume da Suma Teológica de Tomás de Aquino. Procuraremos enfatizar os pressupostos teóricometodológicos de Santo Tomás de Aquino, que fundamentaram a essência da Escolástica. Além disso, buscaremos abordar a importância de se estudar este método e este importante pensador do século XIII. A Idade Média ainda hoje é vista sob um viés que diminui seu valor, herdado das formulações feitas por seus críticos desde o século XV. Constantemente se ouve falar de filosofia medieval como algo distante dos interesses da sociedade daquela época, como uma espécie de obscurantismo intelectual: Com efeito, quando falamos de Escolástica, logo vem à mente a posição conservadora que a mesma adotou diante das mudanças pelas quais a sociedade passava. Escolástica adquiria, desta maneira, um sentido pejorativo. Isso nos impede de apreendê-la em sua vitalidade, isto é, como uma filosofia que tomou parte na vida dos homens (OLIVEIRA, 2002, p. 47). A partir das idéias apresentadas por Oliveira na citação acima, é preciso olhar para a Escolástica, e para o método de ensino que ela inspirou, vinculada às questões pertinentes aos homens medievais. Por isso, tentamos entende-la em sua historicidade. Acreditamos que o período medieval guarda um grande valor para entendermos o homem em sua totalidade e a sociedade tal como se organiza a partir de seus dois pilares, quais sejam, o indivíduo e as relações sociais. Além disso, a Idade Média deu origem a instituições que continuam a fazer parte da civilização até os dias atuais, como a Universidade. Para desenvolvermos estas considerações, recorreremos à História Social. Esta metodologia encontrou grande divulgação na primeira metade do século XX, principalmente com as contribuições do movimento dos Annales, revista de história e historiografia fundada por Marc Bloch e Lucien Febvre em 1929: Originalmente chamada Annales d histoire économique et sociale, tendo por modelo os Annales de Géographie de Vidal de la Blache, a revista foi planejada, desde o seu início, para ser algo mais do que uma outra revista histórica. Pretendia exercer uma liderança intelectual nos campos da história social e econômica. Seria o porta-voz, melhor dizendo, o alto-falante de 1

2 difusão dos apelos dos editores em favor de uma abordagem nova e interdisciplinar da história (BURKE, 1997, p. 33). Como podemos observar na passagem acima, esta revista pretendia difundir uma nova forma de entender a produção historiográfica e a história como um todo. Uma primeira característica, apontada por Cardoso (1979) em Métodos da história, consiste em considerar como objeto próprio da história o homem em sociedade. Daí o emprego do termo social para definir esta nova perspectiva. Ora, o homem em sociedade é, ao menos para nós, algo profundamente complexo. Por isso queriam os fundadores dos Annales instaurar uma proposta interdisciplinar para a compreensão da história, conhecimento que seria construído com a contribuição das diversas ciências que têm o homem e as relações sociais como foco de investigação: A diferença de status entre história social e história demográfica, política, etc., relaciona-se no caso da Escola dos Annales de Marc Bloch e Lucien Febvre mais concretamente, por um lado, com o chamado à colaboração das distintas ciências sociais para o estudo de um objeto comum a todas: o homem em sociedade; por outro lado, tem a ver com o espírito de síntese que os inspirava (CARDOSO, 1979, p. 350). Assim, a História Social primaria por uma síntese de todo o saber sobre o homem e a civilização. Ao fazer isso, não afirmam que o historiador deve estabelecer uma história universal que abarcaria todo o tempo da história. Ao contrário, valorizam o trabalho conjunto para que tal intento se realize. Deste modo, sentimo-nos à vontade de fazer um recorte sobre a história da educação medieval, a fim de focalizar apenas um aspecto, qual seja, o método escolástico expresso por Tomás de Aquino na Suma Teológica. Podemos, também, tomar a obra História, de Políbios (1985), um historiador do século II a.c, para fundamentar nossa posição quanto à metodologia escolhida. Ele considera a história como o conhecimento pelo qual se pode compreender o homem e a sociedade em sua totalidade, pois o passado, afirma ele, serve para pensarmos a situação presente da civilização: As Histórias parciais, portanto, contribuem muito pouco para o conhecimento do todo e para formar uma convicção quanto à sua veracidade; somente pelo estudo de todas as particularidades, semelhanças e diferenças ficamos capacitados a fazer uma apreciação geral, e assim tirar ao mesmo tempo proveito e prazer da História (POLÍBIOS, 1985, p. 44). Como podemos observar na passagem acima, Políbios (1985) demonstra que é preciso olhar para a totalidade para entendermos as partes, não ao contrário. Daí a necessidade de entender o que estava ocorrendo com a sociedade em que Santo Tomás viveu. A respeito das nossas fontes, concordando com Bloch (1965) quando este diz que o passado só pode ser conhecido por meio dos vestígios que deixou à posteridade e consideramos que a Suma Teológica de Tomás de Aquino é um documento importante para estudarmos como os homens do século XIII refletiam e se educavam. Ainda sob a influência de Bloch (1965, p ) e dos Annales, procedemos com o estudo de autores que já analisaram a Idade Média, a fim de conhecermos um pouco melhor o contexto em que a filosofia cristã e o pensamento de Tomás de Aquino se desenvolveram, bem como o andamento da pesquisa contemporânea sobre o tema. Neste sentido, podemos afirmar que a análise de nosso objeto pelo viés da História Social se constitui o caminho para alcançarmos os objetivos por nós estabelecidos, haja vista que o desenvolvimento da educação medieval faz parte de um processo que envolve não 2

3 somente a cultura, mas todos os núcleos da sociedade medieva, portanto, não podemos considerar a pedagogia escolástica isoladamente, ignorando os acontecimentos históricos que marcaram seu progresso. Nosso artigo se organizará da seguinte forma; em primeiro lugar, discorreremos sobre o contexto do século XIII; em seguida, verificaremos algumas características da Escolástica e do pensamento de Tomás de Aquino expressas no texto já citado; por último apresentaremos algumas considerações a que as leituras das fontes nos levaram. O contexto do século XIII Desde os séculos X e XI, o sistema feudal apresentava uma forma bastante desenvolvida. Em decorrência de seu progresso, as cidades principiavam a renascer. As atividades de comércio e de artesanato foram retornando progressivamente: [...] desde que o regime feudal se assentara um pouco, surgiram, entre os possuidores de feudos, novas necessidade, um certo gosto pelo progresso, pelo melhoramento. Para satisfazê-las, um pouco de comércio e de indústria reapareceu nas cidades localizadas nos domínios desses senhores; a riqueza, a população, nelas reaparecem (GUIZOT, 2005, p. 35). Na citação acima, Guizot demonstra que a constituição do feudalismo configurou-se como um meio propício ao renascimento urbano e comercial, pois proporcionava um ambiente ordenado e pacífico. Segundo Oliveira (2005a), a organização do sistema feudal ocorreu a partir de fins do século IX, em decorrência da divisão do Império de Carlos Magno por seus descendentes em propriedades menores, denominadas feudos, que eram distribuídos entre os nobres em troca de fidelidade. Essa relação aristocrática se firmava pelo contrato vassálico em que o senhor jurava acolher o vassalo, dando-lhe tudo de que necessitava para viver, e este prometia fornecer ao primeiro, principalmente apoio militar (GANSHOF, s/d). Outros autores da historiografia, além de corroborar a afirmação de Guizot (2005), nos dão outras informações importantes para conhecermos o contexto em que se insere nosso objeto de estudo: Para nascer, as cidades tiveram necessidade de um meio rural favorável, mas, na medida em que se desenvolveram, exerceram uma força de atração cada vez maior na área rural circunvizinha. [...] Grupo de consumidores, que não participava senão marginalmente da produção agrícola [...], a população urbana tinha necessidade de ser abastecida. Ao seu redor estendem-se os arroteamentos e a produção cresce, de modo que, de suas áreas rurais vizinhas, ela retira não somente viveres mas também os homens. A emigração do campo para as cidades ocorrida entre os séculos 10º e 14 foi um dos fenômenos maiores da Cristandade. Dos diversos elementos humanos por ela recebidos, a cidade criou uma sociedade nova (LE GOFF, 2005, p ). Neste excerto, Le Goff apresenta uma visão ampla do que acontecia entre os séculos X e XIV. Este autor destaca a emigração de pessoas do campo para a cidade como um dos maiores acontecimentos da Cristandade. Como podemos constatar, o progresso do feudalismo, o renascimento das cidades e do comércio constituem os principais fatos do período conhecido pela historiografia francesa como Baixa Idade Média. Outro dado importante a ser considerado é o nascimento da Universidade, no século XIII. Segundo Le Goff (1995), este é o período áureo do pensamento Escolástico, pois foi 3

4 neste contexto que surgiu a corporação universitária, possibilitando o progresso do trabalho intelectual: O século XIII é o século das universidades porque é o das corporações. (...) Esta é a fase institucional do desenvolvimento urbano, que materializa em comunas as liberdades políticas conquistadas, e em corporações as posições adquiridas no domínio econômico. Liberdade aqui é equívoca: independência ou privilégio? Reencontraremos essa ambigüidade na corporação universitária. A organização corporativa congela aquilo que consolida. Conseqüência e sanção de um progresso, ela trai um sufocamento e esboça uma decadência. O mesmo se aplica às universidades do século XIII, coerentemente com o contexto do século. [...] A conjuntura universitária tem a mesma curva: Bolonha, Paris, Oxford não conhecerão jamais tantos mestres e estudantes, e o método universitário a escolástica não erigirá monumentos mais brilhantes do que as súmulas de Alberto Magno, Alexandre de Halès, Roger Bacon, São Boaventura e São Tomás de Aquino (p. 57). Como podemos observar na citação acima, o século XIII é o tempo de apogeu do método escolástico, que coincide com o nascimento da instituição universitária. Foi nesta época que os grandes mestres da Escolástica debateram e desenvolveram seus estudos, contribuindo com o ápice desta filosofia. Esta nova instituição, de acordo com Verger (2006), surgiu a partir da reunião de escolas monacais e catedralícias que se localizavam nas cidades, cujos mestres e estudantes se agruparam em corporação de ofício. Mais tarde, ela se consolidou, dividindo-se em faculdades e nações. As faculdades eram os núcleos responsáveis pela organização do ensino. Eram quatro: a preparatória de Artes, a de Direito, a de Medicina e a de Teologia. As nações estavam mais ligadas ao aspecto corporativo e serviam para unir mestres e estudantes para a defesa de interesses comuns. Normalmente, estes se agrupavam conforme à região geográfica de origem (VERGER, 1990). Em Paris, a faculdade de Artes era a mais importante e reuniu alguns dos grandes mestres e estudantes do Ocidente medieval, como Santo Tomás, tornando-se mais tarde um renomado centro de estudos filosóficos. Existiam quatro nações em Paris: a francesa, a normanda, a picarda e a inglesa (VERGER, 1990). Juntamente com a Universidade, amplia-se o acesso às obras de Aristóteles, principalmente pela ação de intelectuais como Alberto Magno. Segundo Oliveira (2005b), a principal contribuição deste teólogo foi possibilitar que os estudiosos ocidentais tivessem acesso ao pensamento do Filósofo. Contundo, foi Tomás de Aquino, discípulo mais brilhante de Alberto Magno, que elaborou uma teoria diferente a partir do aristotelismo. Chegam, também neste período, os escritos dos comentadores árabes de Aristóteles às Universidade, especialmente os de Averróis, que produziram o florescimento de um aristotelismo radical, expresso por Síger de Brabante e Boécio de Dácia, cujas formulações foram condenadas, assim como algumas proposições de Santo Tomás, em 1277 pelo bispo de Paris Estevão Tempier (DE BONI, 1995). A confluência de saberes no século XIII, acentuada pelo nascimento da Universidade e pelo maior estudo das obras de Aristóteles e de seus comentadores árabes possibilitou não somente o auge da filosofia medieval, mas também o princípio de sua decadência, no sentido de que as novas teorias, como a de Tomás de Aquino, entravam em conflito com as concepções mais tradicionais, das quais São Boaventura de Bagnoregio é um exemplo. Com efeito, ao consumar a conciliação entre razão e fé, Tomás de Aquino decreta, também, que o 4

5 homem é capaz de processar suas escolhas por si mesmo, pois é dotado de livre-arbítrio (cf. TOMÁS DE AQUINO, ST, Iª-IIª, q. 1, a. 1, c). Isto leva a questionar a autoridade da Igreja enquanto instituição determinante da vontade coletiva dos homens, concedendo a estes maior autonomia com relação a esta instituição, colocando-os independentemente dela para realizar suas escolhas pessoais. Enfim, como podemos observar, o século XIII desenhou-se como uma época crucial para a Idade Média, pois expressa seu apogeu, ao mesmo tempo em que esboça os elementos de sua decadência, no sentido de que já nesta época alguns elementos principiam a questionar a organização social vigente, como o debate sobre a separação entre os poderes laico e eclesiástico (OLIVEIRA, 2005c). A Escolástica e seu método de reflexão e ensino A Escolástica foi, segundo Oliveira (2005b), a filosofia própria da Idade Média. Teve inicio com Boécio entre os séculos V e VI e alcançou o auge no século XIII com Santo Tomás. Não foi somente uma forma de pensar exclusivamente dos intelectuais da Universidade, mas a maneira peculiar dos medievais conceberem sua existência mentalmente. Esta afirmativa encontra-se também em Nunes (1979): A escolástica foi um método de pensamento e de ensino que surgiu e se formou nas escolas medievais e se plasmou de modo inexcedível nas universidades do século XIII, máxime através do magistério e das obras de Santo Tomás de Aquino. O termo escolástica, porém, significa ainda o conjunto das doutrinas literárias, filosóficas, jurídicas, médicas e teológicas, e mais outras científicas, que se elaboraram e corporificam no ensino das escolas universitárias do século XII ao século XV, pois não nos cabe considerar a Segunda Escolástica que floresceu na época do Renascimento. Por conseguinte, após a caracterização geral da escolástica, convém aplicar o termo, e analisá-lo, a realidades interdependentes mas distintas, a saber, um método e múltiplas doutrinas pertencentes a várias áreas do conhecimento (p Grifo nosso). No sentido da citação acima, é preciso enxergá-la inserida na totalidade da sociedade medieval, como forma de ser dos homens medievais: Para entender o seu sentido histórico temos de considerá-la em sua época, no momento em que ela correspondia às exigências colocadas pela sociedade (OLIVEIRA, 2002, p. 48. Grifo nosso). No século XIII, em que a população urbana desenvolveu-se bastante, em que o sistema feudal conheceu um grande progresso, na época em que nasceu a Universidade, a filosofia cristã, em especial na pessoa de Tomás de Aquino, configurou um corpo diferente de explicações, mais racionais, voltadas para a concepção de livre-arbítrio do homem. Este modo de filosofar modificou-se bastante durante a Idade Média, sempre tendo em vista responder as exigências que a sociedade impunha, assim como podemos observar no texto de Oliveira (2005a), intitulado A filosofia medieval: uma proposta cristã de reflexão. Nesse sentido, a autora apresenta os pensadores que marcaram a Escolástica desde Boécio no século VI, período de transição do Império Romano para a Idade Média, em que se tornava necessária a discussão entre o conhecimento racional e a revelação cristã, até Guilherme de Ockham e outros teóricos do século XIV, que expressavam uma racionalização do pensamento após a conciliação entre razão e fé efetivada por Santo Tomás no século XIII. Entretanto, existiam algumas características essenciais: 5

6 Quando se considera o conjunto de doutrinas que o termo escolástica abrage e quando se observa que é a filosofia a disciplina que exprime os seus aspectos mais salientes, pode afirmar-se com Grabmann que a escolástica é um modo de pensar e um sistema de concepções em que se valoriza a vida terrena como dom admirável de que usufruímos para o nosso bem e para o nosso desenvolvimento pessoal e em que se admite que o ser do homem não se esgota no breve tempo da sua existência terrena, uma vez que o homem tem um fim supraterreno e eterno e o destino de uma vida interminável, sobre crescer ainda neste mundo na vida sobrenatural que ele obtém através do batismo (NUNES, 1979, p ). Como podemos observar na citação acima, Nunes considera que a Escolástica abranje um conjunto de doutrinas que giram em torno do problema da conciliação entre razão e fé, da felicidade terrena com a salvação proporcionada por Cristo. Além disso, podemos constatar, de acordo com Oliveira (2005b), que os escolásticos se esforçaram por preservar a cultura antiga sob uma perspectiva cristã: A idéia presente na filosofia escolástica é a preservação da cultura antiga a partir de uma concepção cristã (p. 23). Também aqui encontramos o ideal de conciliar a razão com a fé, no sentido de harmonizar a filosofia com a teologia. Passemos, agora, a discorrer sobre o método procedente da filosofia cristã. Este método sustentava-se em duas práticas essenciais: a aula, conhecida como lectio, e o debate, denominado pelo termo disputatio: A primeira visava a fazer conhecer ao estudante as autoridades e, através delas, permitir-lhe dominar o conjunto da disciplina que estudava; a segunda era, ao mesmo tempo, para o professor, o meio de aprofundar mais livremente certas questões do que num comentário de texto e, para o estudante, a ocasião de pôr em prática os princípios da Dialética, de experimentar a vivacidade de seu espírito e a precisão de seu raciocínio (VERGER, 1990, p. 56). Estas duas práticas eram os princípios fundamentais do método escolástico de ensino. Na lectio, o mestre lia aos estudantes as obras básicas do programa de cada disciplina, fazendo alguns comentários e apontamentos. Os estudantes acompanhavam a leitura, se possível, com um exemplar do texto e frequentemente faziam anotações próprias. Já na disputatio, professores e estudantes discutiam sobre temas pertinentes para a sociedade medieval à luz das autoridades lidas em aula. Segundo Verger (1990) os debates [...] eram um exercício muito mais original, o mais característico do método escolástico (p. 57). Outro estudioso da Universidade, Pieper (2000), em Abertura para o todo: a chance da Universidade, afirmou que certamente o espírito desta prática era o espírito da Universidade. Foi com este exercício que tal método se aprimorou e contribuiu com o ápice da filosofia cristã. Tomás de Aquino participou de inúmeros debates e seu envolvimento com as práticas da disputatio se expressa na forma como redigiu a Suma Teológica. A disputatio se estrutura do seguinte modo: primeiro fixa-se o problema; depois, elabora-se uma tese inicial, que é uma possível resposta ao problema; em seguida, faz-se objeções; à estas, seguem contra-objeções; depois destas últimas o mestre elabora a resposta, sempre respeitando as posições defendidas no debate; por fim, dá-se as respostas às objeções. Existiam, pois, as disputas ordinárias, que aconteciam à tarde após a lectio, e as de quolibet, que tinham lugar em datas comemorativas, como a páscoa. Nas primeiras, abordavam-se temas relacionados ao que foi estudado na lectio. Nas segundas, qualquer tema poderia ser abordado e todos os membros da Universidade podiam participar. É nestas últimas 6

7 que, de acordo com Nunes (1979), podemos observar o comprometimento da corporação universitária com as questões pertinentes daquela época. Como podemos constatar, a filosofia cristã e o método de ensino pautado em seus princípios carregam em suas significações uma grande complexidade. Todavia, percebe-se o compromisso dos intelectuais do século XIII com o desenvolvimento do homem e das relações sociais, por meio da difusão do saber e da discussão, fundamentada pela tolerância e pelo respeito à liberdade da razão humana, entre as várias soluções possíveis para os problemas daquela sociedade. A nosso ver, uma das coisas que o estudo sobre o método escolástico tem a ensinarnos é a necessidade de pensar reflexivamente sobre as questões pertinentes a educação na contemporaneidade. Cabe-nos seguir o exemplo dos medievais e não repetir os erros que cometeram, como as condenações de 1277 já mencionadas que visavam proibir a expressão de determinado pensamento. Neste sentido, concordamos com Políbios (1985): nenhum outro corretivo é mais eficaz para os homens que o conhecimento do passado (p. 41). Tomás de Aquino: a Questão 15 do terceiro volume da Suma Teológica Tomás de Aquino, teólogo/filósofo dominicano e mestre universitário foi um dos intelectuais que caracterizou o movimento da Escolástica no século XIII: Uma dupla condição domina o desenvolvimento da filosofia tomista: a distinção entre razão e fé, e a necessidade de sua concordância. Todo o domínio da filosofia pertence exclusivamente à razão; isso significa que a filosofia deve admitir apenas o que é acessível à luz natural e demonstrável apenas por seus recursos. A teologia baseia-se, ao contrário, na revelação, isto é, afinal de contas, na autoridade de Deus (GILSON, 1995, p. 655). Conforme a passagem acima, observamos que uma dupla condição dominou o pensamento de Santo Tomás, a saber, a distinção e a conciliação entre fé e razão. Ora, como já comentamos, esta era a principal preocupação da filosofia cristã. De acordo com Oliveira (2005b), Tomás de Aquino se situa entre os neoplatônicos e os aristotélicos mais radicais, de modo que não prioriza nem Platão e nem Aristóteles. Busca, pois, a constituição de um equilíbrio, a partir do qual se procuraria alcançar o conhecimento completo sobre as coisas. Além disso, a autora demonstra que o teólogo/filósofo não se eximiu de se posicionar com relação ao amadurecimento individual e da civilização. Sua posição foi a de favorecer o desenvolvimento dos homens e da sociedade trazendo o que havia de proveitoso em cada filosofia. Assim, concordamos com a idéia de que Santo Tomás se esforça em buscar no conhecimento racional o que era mais importante para a cristandade. Foi com seus trabalhos que a Escolástica conheceu seu apogeu, pois alcança um equilíbrio entre razão e fé: Nem a razão, quando fazemos um uso correto dela, nem a revelação, pois ela tem Deus por origem, seriam capazes de nos enganar. Ora, o acordo da verdade com a verdade é necessário. [...] Daí resulta que todas as vezes que uma conclusão filosófica contradiz o dogma, é um indício certeiro de que essa conclusão é falsa. Cabe à razão devidamente advertida criticar em seguida a si mesma e encontrar o ponto em que se produziu seu erro. Daí resulta, ademais, que a impossibilidade em que estamos de tratar filosofia e teologia por um método único não nos proíbe considerá-las como constituindo, idealmente, uma só verdade total (GILSON, 1995, p. 656). 7

8 Acreditamos que a passagem de Gilson demonstra claramente a preocupação que tinha Tomás de Aquino em conciliar razão e fé, a fim de que formassem uma verdade total. Observamos, ainda, a valorização da razão como natureza de conhecimento. Assim, não submete a razão à fé, mas as dispõem lado a lado. Os conceitos que mais nos interessam em Santo Tomás, emprestados de Aristóteles, são ato, potência, intelecto e vontade, pois estão mais intimamente ligados à educação e ao conhecimento humano. Reconhecemos que a filosofia deste teólogo/filósofo é profunda, haja vista a amplitude de sua obra. Todavia, ter ao menos uma idéia do que estes conceitos significavam é condição mínima para entendermos sua contribuição para a questão do conhecimento e da educação. Antes de tudo, vale dizer que Tomás de Aquino, a despeito dos que afirmavam que corpo e alma não podiam unir-se intrinsecamente, afirmava a união entre corpo e alma. Um não existiria sem a outra. Assim, tanto o corpo quanto a alma são importantes para entendermos o homem: O século XIII demonstrou à humanidade que o ser humano é um único ser, matéria e espírito. São esses dois elementos que compõem a totalidade do homem. Santo Tomás de Aquino coloca isso de forma muito clara quando reconhece que o corpo é algo importante na existência do homem. Com isso, ele cria uma grande revolução no pensamento cristão tradicional porque, até então, só a alma era considerada o elemento essencial do homem. Ao legitimar a importância material do ser e, concomitantemente, considerar o espírito (convertido pela fé), a alma, como parte essencial do homem, ele elabora o eixo fulcral para a produção de uma única verdade porque torna matéria e espírito uno. Sedimenta em toda sua essência aquilo que havia sido proposto por Boécio, isto é, a junção entre fé e razão. Por compreender o ser como um único é que pode identificar-se tanto com Aristóteles como com as verdades bíblicas, viver o espírito da Encarnação e da Trindade (OLIVEIRA, 2005, p. 34). Acreditamos que a passagem acima demonstra bem não somente a unidade entre matéria e forma defendida pelo teólogo/filósofo, mas também a novidade que o seu pensamento trouxe ao século XIII, a saber, a consolidação do projeto principiado por Boécio, precursor da Escolástica, no início da Idade Média. Resta-nos explorar os outros conceitos. Ato e potência dizem respeito a todo o movimento do mundo natural. Tomamos movimento, aqui, como o processo de realização da potência em ato (ABBAGNANO, 2007). Nesse sentido, a aprendizagem, assim como o crescimento de uma planta, são exemplos de movimentos. Com isso é possível ter uma primeira idéia sobre estes dois conceitos. Potência refere-se, basicamente, à condição daquilo que não se realizou, mas tem possibilidade para tal. Ato, portanto, é a condição do ser, cujas potências estão atualizadas ou em vias de atualizar-se (ABBAGNANO, 2007). Enfim, um mesmo ser pode ser considerado em potência, quando não esta em ato, e em ato, quando já realizou sua potência. Um exemplo, encontrado no De Magistro de Tomás de Aquino, é o do ato de conhecer. O teólogo/filósofo afirma que existem dois meios pelos quais o homem pode tornar-se conhecedor das coisas: a descoberta e o ensino. O indivíduo, todavia, possui em si a potência intelectiva, que é a que possibilita o conhecimento. A descoberta e o ensino são, pois, movimentos do intelecto para conhecer as coisas, a primeira quando se move por si e o segundo quando é estimulado por outro homem. Daí que o homem pode ser chamado mestre. Somente em Deus a distinção de potência e ato não é observada. Deus é um ser perfeito e o ato é como que a perfeição diante da potência. Por isso, Deus é puramente ato e a 8

9 dicotomia entre potência e ato é observada somente nos seres criados, como o homem (GILSON, 1995). Temos, então, que o homem é um ser composto necessariamente de corpo e alma e de duas potências que o caracterizam como ser racional, quais sejam, o intelecto e a vontade. O intelecto é, em suma, a faculdade responsável pelo conhecimento e pela reflexão, enquanto que a vontade é a faculdade que direciona as ações humanas. É preciso, no entanto, diferenciar o intelecto agente do intelecto possível, pois o conhecimento para Tomás de Aquino dá-se em dois níveis: apreendem-se o universal das coisas, que são as suas formas, e as características particulares presentes na matéria. Assim, o ato de conhecer encerra a complexidade que se expressa na diferença entre intelecto agente e intelecto possível: O homem, composto de um corpo e da forma desse corpo, está situado num universo composto por naturezas, isto é, de corpos materiais, cada um dos quais possui sua forma. [...] conhecer consistirá, pois, em desprender das coisas o universal que nelas está contido. Será esse o papel da operação mais característica do intelecto humano, que designamos pelo nome de abstração. Os objetos sensíveis agem sobre os sentidos pelas espécies imateriais que imprimem neles; essas espécies, mesmo se já despojadas de matéria, ainda trazem os vestígios da materialidade e da particularidade dos objetos de que provêm. Portanto, elas não são, propriamente falando, inteligíveis, mas podem ser tornadas inteligíveis se as despojamos das últimas marcas de sua origem sensível. É esse precisamente o papel do intelecto agente (GILSON, 1995, p ). Com a passagem acima, retoma-se algumas questões já apresentadas como a idiossincrasia entre corpo e alma. Contudo, podemos observar o papel do intelecto agente que é o de tornar inteligíveis as coisas e apreender o que nelas há de comum, de universal, isto é, sua forma livre das características individuais, atividade que o autor denomina de abstração: E há nela uma aptidão passiva a receber as espécies sensíveis com todas as suas determinações particulares: aquela que se chama intelecto possível. Essa decomposição das faculdades da alma permite-lhe ao mesmo tempo entrar em contato com o sensível como tal e fazer dele um inteligível (GILSON, 1995, p. 668). Temos, também, na alma, o intelecto possível, cuja principal função é apreender as coisas em todos os seus aspectos particulares, tal como se apresentam aos sentidos. Assim, podemos observar a concepção que o teólogo/filósofo tem a respeito do conhecimento humano, afirmando que é possível ao homem conhecer as coisas em todas as dimensões fazendo uso da razão. Intelecto agente e intelecto possível formam, pois, a totalidade da potência intelectiva no homem. Entretanto, o homem não é feito somente de intelecto, nele há também a faculdade da vontade. A vontade é a potência responsável pelas ações e a complexidade que ela encerra é bastante grande. Não podemos concebê-la como algo afastado do intelecto. Entre estas duas potências firmam-se relações essenciais. Lembremos que ao estudar Santo Tomás não podemos esquecer que este busca conservar o princípio da totalidade no homem e nas coisas: Num ser dotado de inteligência, a inclinação pode centrar-se em todos os objetivos que esse ser apreende, e é essa a fonte da atividade livre e da vontade. O objeto próprio da vontade é o bem enquanto tal; onde quer que ela suspeite da sua presença e em que o intelecto lhe apresente desta alguma 9

10 imagem, ela tende espontaneamente a abraçá-lo. No fundo, o que a vontade procura para além de todos esses bens que persegue é o bem em si, do qual os bens particulares participam. Se o intelecto humano pudesse nos representar já aqui neste mundo o próprio Soberano Bem, perceberíamos imediata e imutavelmente o objeto específico de nossa vontade; ela logo aderiria a ele e dele se apoderaria, por uma captura imutável que também seria a mais perfeita liberdade. Mas não vemos diretamente a perfeição suprema; somos, pois, reduzidos a procurar determinar, por um esforço incessantemente renovado do intelecto, entre os bens que se nos oferecem, os que se ligam ao Soberano Bem por uma conexão necessária (GILSON, 1995, p ). Como podemos notar no excerto acima, esse pensador do século XIII concebe a alma humana como sendo composta por duas potências que se relacionam e se apóiam mutuamente: o intelecto e a vontade. A vontade busca, em última instância, o bem supremo. Para isso, precisa que o intelecto identifique seu objeto próprio. Contudo, o bem supremo é diretamente inacessível ao homem, o que impõe a necessidade de procurar os bens particulares que mais convém à condução até o bem maior, que tanto pode ser a vida em comunidade como a salvação eterna. Ora, o homem busca o bem por meio de suas ações. Daí decorre a necessidade do intelecto, pois por ele o homem pode identificar o bem, ou os bens particulares que encaminham para o bem maior: O homem diferencia-se das criaturas irracionais por que tem o domínio de seus atos. Por isso, somente são ditas propriamente humanas aquelas ações sobre as quais o homem tem domínio. Ora, o homem tem domínio de suas ações pela razão e pela vontade. Donde será chamada de livre-arbítrio a faculdade da vontade e da razão. Assim sendo, são propriamente ditas humanas as ações que procedem da vontade deliberada. Se outras ações, porém, são próprias do homem, poderão ser chamadas de ações do homem, mas não são propriamente ações humanas, pois não são do homem enquanto homem (TOMÁS DE AQUINO, ST, Iª-IIª, q. 1, a. 1, c.). Na passagem transcrita acima, podemos observar, primeiro, a diferenciação que o autor realiza entre ações humanas e ações do homem. As primeiras são aquelas sobre as quais o homem exerce domínio, as segundas são aquelas que não caracterizam o homem, somente, por não exigir, necessariamente, o império da razão, pois podem estar presentes também em seres irracionais por serem instintivas. Em segundo lugar, o teólogo/filósofo postula uma outra questão: a de que o homem tem domínio de suas ações pela razão e pela vontade, ou seja, é mediante a relação intrínseca entre o intelecto e a vontade que o homem se torna, efetivamente, homem, porque passa a ter controle sobre seus atos. Tomás de Aquino também retoma o conceito de livre-arbítrio para determinar a relação intelecto-vontade no homem. Entendemos este conceito como uma derivação de liberdade, no sentido de que o homem é causa de si mesmo. Isto significa que o homem, ao contrário dos seres irracionais, tem liberdade para agir ou não. Cabe, segundo Santo Tomás, em última instância, ao homem a escolha maior que é a de agir ou não agir. Esta relação, no entanto, envolve uma complexidade ainda maior. É pelos atos da vontade denominados consentimento, uso e eleição que o homem reflete sua ação e age racionalmente. É por meio do consentimento, refletido na Questão 15, que a relação intelectovontade, as duas potências da alma humana, se efetiva nos indivíduos e os capacita a desenvolver a consciência. Deste modo, o homem é dotado do pensamento reflexivo para agir 10

11 racionalmente. Além disso, podemos observar, nesta Questão, o exemplo de como as discussões eram realizadas sob o método escolástico. Na resposta dada no primeiro artigo da Questão 15, em que se questiona se o consentimento é ato da potência apreensiva (intelecto) ou da potência apetitiva (vontade) o teólogo/filósofo afirma que Consentir implica a aplicação do sentido a algum objeto (TOMÁS DE AQUINO, ST, Iª-IIª, q. 15, a. 1, c.). Acreditamos que o consentimento nesse sentido signifique o que hoje chamamos de consciência. Com efeito, por este ato, dá-se sentido. Quer dizer que o homem pode dar significado à suas ações, refletindo sobre elas e agindo conscientemente. Daí que o consentimento é o ato que executa a relação intelectovontade e apóia a deliberação. Ainda sobre o consentimento, o teólogo/filósofo afirma que a este cabe a sentença final sobre o que se deve fazer (TOMÁS DE AQUINO, ST, Iª-IIª, q. 15, a. 4, c.). Isto é, o ato de consentir é determinar o que é certo fazer com vistas à consecução da finalidade do homem. Por isso, faz parte da razão humana, em que o intelecto se esforça por identificar o bem para que a vontade o apreenda (GILSON, 1995). Com base no que foi analisado sobre as Questões 15, verificamos que Tomás de Aquino deposita no homem a responsabilidade por seus atos, vislumbrada nesta complexidade da faculdade do intelecto e da vontade que se sintetiza na concepção de livre-arbítrio analisada na Questão 1 deste mesmo volume da Suma Teológica. Essa idéia não denota, de modo algum, um humanismo em um sentido radical, que só irá surgir com força na modernidade. Deus, para este teólogo/filósofo, é a causa primeira e o fim último de tudo que é, mas isso não impede o homem de ter sempre a escolha com relação a si mesmo, de se auto-determinar como indivíduo, e isto é uma idéia que aponta para um horizonte mais tolerante. O homem passa então a ser visto como responsável por sua humanidade; apesar de romper com a tradição que submetia a vontade humana à vontade divina, não se questiona de modo algum a soberania de Deus como primeiro princípio e último fim. Em uma outra questão do terceiro volume da Suma Teológica, Santo Tomás afirma com clareza: Mas, quanto ao próprio ato da vontade, ela não pode sofrer violência alguma (TOMÁS DE AQUINO, ST, Iª-IIª, q. 6, a. 4, c.). Não devemos entender o termo violência aqui como o entendemos hoje. Acreditamos que violência, na concepção do autor e nesta passagem em particular, signifique uma interferência estranha sobre o ato da vontade que implica, como já dissemos, o consentimento, uso e eleição, resultando no livre-arbítrio do indivíduo. Enfim, como pudemos constatar, ao conceber o homem como senhor de seus atos, Tomás de Aquino ressalta a importância da relação intelecto-vontade efetivada pelo consentimento e pelo uso. Nesse sentido, torna-se imprescindível a educação: Ora, no ato de ensinar encontramos uma dupla matéria, o que se verifica até gramaticalmente pelo fato de que ensinar rege um duplo acusativo: ensinase uma matéria a própria realidade de que trata o ensino e ensina-se segunda matéria alguém, a quem o conhecimento é transmitido. Em função da primeira matéria, o ato de ensinar é próprio da vida contemplativa; em função da segunda, da ativa, pois sua última matéria, na qual se atinge o fim proposto, é matéria da vida ativa. Daí que pertença mais à vida ativa do que à contemplativa, se bem que de algum modo pertença também à vida contemplativa, como dissemos (TOMÁS DE AQUINO, De Magistro, a. 4). Como podemos verificar no excerto acima, o ensino para o autor é mais importante para a vida ativa, cujo fim é a ação. Assim, o agir deve orientar-se sempre pelo pensamento reflexivo estimulado pelo ato de conhecer e ensinar. Ao conceber a necessidade do 11

12 desenvolvimento individual, Santo Tomás ressalta também o crescimento da sociedade como um todo, pois as ações humanas estão inseridas na totalidade da civilização. Deste modo, fazse mister preservar o princípio do bem-comum na reflexão sobre os atos humanos. Considerações finais Com base nos estudos que fizemos das diversas obras citadas pudemos constatar que o século XIII é considerado por alguns historiadores como o auge da Idade Média, pois é nesta época que se consolida o sistema feudal, o renascimento das cidades e do comércio e o nascimento da Universidade. Para alguns estudiosos que tratam da cultura e do conhecimento no período medieval, este século é o tempo de apogeu da filosofia cristã, conhecida como Escolástica, tanto no que se refere ao conjunto das doutrinas que abranje quanto ao método de ensino edificado a partir de seus pressupostos, o método escolástico. Pudemos verificar, também, que o ápice da Escolástica teve como principal representante Tomás de Aquino, pois este, a partir de outros pensadores pagãos e cristãos, consolidou o projeto iniciado por Boécio no século VI cujo objetivo principal era conciliar razão e fé. Com a leitura da Questão 15 do terceiro volume da Suma Teológica de Santo Tomás, observamos duas coisas. A primeira, foi o exemplo de uma discussão orientada pelo método escolástico, em que se privilegia a dialética e a prática da argumentação racional e fundamentada pelas autoridades. Algo relevante que pudemos constatar também é o respeito às diversas posições por vezes até conflitantes, fazendo da disputatio, notadamente em Tomás de Aquino, uma prática orientada pela liberdade de pensamento. A segunda refere-se ao respeito que este pensador tem à razão humana, no sentido de que o homem é responsável em seu agir, que deve sempre ser orientado segundo o pensamento reflexivo possibilitado pela relação intelecto-vontade, cuja complexidade é sintetizada no conceito de livre-arbítrio. O consentimento, o uso e a eleição são, pois, atos da vontade que possibilitam ao indivíduo agir racionalmente. Destacamos, por fim, a importância da educação na concepção do teólogo/filósofo. Com efeito, este deposita no homem a responsabilidade de suas ações. Isso implica que este tenha capacidade de refletir e escolher a melhor forma de agir. Ora, como foi afirmado no De Magistro, o ensino é mais importante para a vida ativa, pois estimula o desenvolvimento do pensamento reflexivo, a partir do qual o homem pode conhecer e refletir sobre o mundo que o cerca. Para finalizar nossa discussão, gostaríamos de destacar que estes estudos sobre a Escolástica no século XIII podem trazer importantes contribuições para a nossa sociedade, pois como podemos observar Tomás de Aquino foi um defensor da liberdade humana submetida à reflexão constante, reflexão esta que deve sempre estar orientada pelo preceito do bem comum. A idéia de totalidade talvez seja uma importante contribuição deste pensador para nós hoje. Além disso, o método escolástico do qual este teólogo/filósofo foi o principal teórico, privilegia a prática do debate sobre os temas relevante da sociedade sob uma perspectiva interdisciplinar, buscando evitar preconceitos e posturas depreciativas por parte de uma ou outra opinião. Entendemos que tirar proveito e prazer da história, como disse Políbios (1985) no século II a.c, signifique aprender com o estudo da história. Daí a importância de retomar a Historia da Educação Medieval por meio das obras que o passado nos legou, como buscamos neste artigo. 12

13 Referências ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, BLOCH, M. Introdução à história. Lisboa: Gráfica Imperial, BURKE, P. A Escola dos Annales ( ): a Revolução Francesa da historiografia. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, CARDOSO, C. F. S. Os métodos da história. Rio de Janeiro: Edições Graal, DE BONI, L. A. As condenações de 1277: os limites do diálogo entre a Filosofia e a Teologia. In: (org.). Lógica e linguagem na Idade Média. Porto Alegre: EDIPUCRS, p GANSHOF, F. L. Que é feudalismo. Mira-Sintra: Europa-América, s/d. GILSON, E. A filosofia na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, GUIZOT, F. Sétima lição. In: OLIVEIRA, T.; MENDES, C. M. M. Formação do Terceiro Estado as comunas: coletânea de textos de François Guizot, Augustin Thierry, Prosper de Barante. Maringá: Eduem, p LE GOFF, J. A civilização do ocidente medieval. Bauru: Edusc, LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. São Paulo: Brasiliense, NUNES, R. Capítulo IX A escolástica. In:. História da Educação na Idade Média. São Paulo: Edusp, 1979, p OLIVEIRA, Terezinha. A Escolástica no debate acerca da separação dos poderes Eclesiástico e Laico. São Paulo/Lisboa: Mandruvá/ Instituto Jurídico Interdisciplinar da Universidade do Porto, 2005c. OLIVEIRA, T. Considerações sobre o caráter histórico da escolástica. In: (org.). Luzes sobre a Idade Média. Maringá: EDUEM, p OLIVEIRA, T. Escolástica. São Paulo: Editora Mandruvá, 2005b. OLIVEIRA, T. A filosofia medieval: uma proposta cristã de reflexão. In: COSTA, C. J. (org.). Fundamentos filosóficos da educação. Maringá: EDUEM, 2005a. p PIEPER, J. Abertura para o todo: a chance da Universidade. Mirandum, São Paulo, jan./jun Disponível em: < Acesso em: 15 jul POLÍBIOS. História. Brasília: Editora Universidade de Brasília, TOMÁS DE AQUINO. Sobre o ensino (De Magistro), os sete pecados capitais. São Paulo: Martins Fontes, TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica, vol. III, seção I parte II Questões São Paulo: Edições Loyola, VERGER, J. Universidade. In: LE GOFF, J.; SCHMITT, J.-C. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Bauru : Edusc, p VERGER, J. As Universidades na Idade Média. São Paulo: Unesp,

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