Sistemas Lineares. Prof. Alexandre Trofino
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- Luiz Fernando Tuschinski Brezinski
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1 Sistemas Lineares Prof. Alexandre Trofino Departamento de Automação e Sistemas Centro Tecnológico Universidade Federal de Santa Catarina cep 884-9, Florianópolis-SC Internet: trofino Esta apostila bem como as experiências de laboratório no site são de responsabilidade do professor Alexandre Trofino. Este material pode ser livremente utilizado para fins didáticos, respeitando-se os direitos autorais. Fica proibido o uso para fins comerciais. Todos os resultados de cálculos e simulações foram obtidos com o pacote scilab que é distribuído gratuitamente no site
2 2
3 Conteúdo Introdução Geral 5. Termos usuais em controle Sistemas de Malha Aberta Sistemas de Malha Fechada Sinais de Tempo Contínuo e Discreto Definição de Sistemas Lineares Transformada de Laplace 9 2. Introdução e Noções de Funções Complexas Definição e Região de Convergência Propriedades Operação Linear Função Transladada em Atraso Funções Porta-deslocada e Impulso Multiplicação de f(t) por e αt Mudança na Escala de Tempo Teorema da Diferenciação Real Teorema do Valor Final Teorema do Valor Inicial Teorema da Integração Real Teorema da Diferenciação Complexa
4 Conteúdo Integral de Convolução Transformada Inversa Frações parciais para pólos distintos Frações Parciais para pólos repetidos Frações Parciais para casos especiais Sinais com energia limitada Resolução de Equações Diferenciais Respostas de Estado Zero e Entrada Zero Função de Transferência e Estabilidade Diagrama de Blocos Sistemas Realimentados Estabilidade de Conexões Sistemas Realimentados em presença de distúrbios Problemas complementares Resposta ao Degrau Introdução Análise de Sistemas de Primeira Ordem Análise de Sistemas de Segunda Ordem Caso sem amortecimento (ξ = ) Caso Subamortecido ( < ξ < ) Caso Superamortecido (ξ ) Caso instável (ξ < ) Índices de desempenho Servomecanismo para controle de posição Problemas complementares Resposta em frequência 77
5 Conteúdo Resposta Senoidal em Regime Permanente Gráficos Logarítmicos Construção do Diagrama de Bode Sistemas de Fase Mínima e Não-Mínima Gráficos de Nyquist (ou polares) Problemas Complementares Sinais e a Transformada de Fourier 5. Conexões entre Fourier e Laplace Energia de sinais Cálculo de algumas transformadas Sinal Exponencial Unilateral (t ) Sinal Porta Sinal Impulso: Funções Constante, Sinal e Degrau Sinais Senoidais Exponencial Eterna e jω t Funções Periódicas Propriedades da transformada Linearidade Simetria Escalonamento Deslocamento em Frequência e Modulação Deslocamento no Tempo Diferenciação e Integração no Tempo Diferenciação em Frequência Convolução
6 Conteúdo Amostragem Problemas complementares Sistemas Discretos e Amostrados Introdução Conversão A/D Conversão D/A e Sample-and-Hold Sinais e Sistemas de Tempo Discreto Transformada Z Definição e exemplos Relação com a transformada de Laplace Propriedades da Transformada Z Linearidade Teorema do Valor Inicial Teorema do Valor Final Obtenção de F (z) a partir de F (s) Convolução Discreta Transformada Z Inversa Método da divisão polinomial Método das frações parciais de X(z)/z Solução de Equações recursivas Função de Transferência Discreta e Estabilidade Respostas de Estado Zero e Entrada Zero Resposta ao Pulso e Estabilidade Sistemas Amostrados Sistemas Realimentados Escolha do Período de Amostragem
7 Conteúdo Resposta em Frequência Problemas Complementares
8 Conteúdo 8
9 Lista de Figuras. Sistema de malha aberta Sistema de controle de malha fechada Sistema realimentado de controle por computador Servomotor para posicionamento de uma antena Variável de tempo contínuo (sinal analógico) Variável de tempo discreto (sequência) Circuito RLC série Transformada direta e inversa de Laplace Representação gráfica de uma função complexa Relação entre f(t) e sua transformada de Laplace Função deslocada em atraso Função Porta de área unitária Derivada de funções descontínuas Função dente de serra e sua derivada Função onda quadrada Relação entre f(t) e sua transformada F (s) Diagrama de simulação analógica Respostas x(t) do diagrama de simulação analógica Respostas de Estado Zero e Entrada Zero Circuito RLC série
10 Lista de Figuras 2.5 Diagrama entrada/saída de um circuito Diagrama de blocos simplificado Diagrama de blocos detalhado Sistema realimentado Sistema realimentado simplificado Diagrama de blocos de um circuito RLC-série Conexão de dois sistemas em paralelo Conexão de dois sistemas em realimentação Sistema realimentado perturbado Diagrama para referência nula Diagrama para distúrbio nulo Sistema para controle de posição Curvas típicas da resposta ao degrau Diagrama de bloco entrada/saída Circuito RC Sistema de primeira ordem padrão Resposta ao degrau de um sistema de primeira ordem padrão Sistema de segunda ordem padrão Índices de desempenho para resposta ao degrau Resposta ao degrau do sistema Diagrama funcional do sistema de posicionamento Diagrama de blocos do comparador e potenciômetro Diagrama de blocos com adição do amplificador Motor DC controlado pela armadura (rotor) Diagrama de blocos com adição do motor DC Diagrama de blocos com adição da engrenagem
11 Lista de Figuras 3.5 Sistema mecânico da plataforma e antena Diagrama completo do sistema de posicionamento Diagrama simplificado de posicionamento da antena Diagrama de posicionamento na forma padrão Resposta ao degrau do sistema de controle Diagrama funcional para realimentação de velocidade Sistema de controle com realimentação de velocidade Resposta ao degrau do sistema de controle Sistema com realimentação de velocidade e posição Sistema de controle de velocidade Resposta ao degrau unitário Resposta temporal para sen(ω t) com ω = {, 2; 2; 2; } rd/s Resposta de regime ao seno Resposta de regime ao cosseno Circuito RC Resposta em frequência (Bode) do circuito RC Circuito RLC Resposta em frequência (Bode) do circuito RLC Resposta em frequência (Nyquist) do circuito RLC Resposta em frequência (Black) do circuito RLC Resposta em frequência com G(s) instável Diagrama de Bode dos termos 2 e s Diagrama de Bode do termo 4s Diagrama de Bode de G(s) = 2 s(4s) Diagrama de Bode dos termos s e s Diagrama de Bode do termo T s e assíntotas
12 Lista de Figuras Diagrama de Bode do termo ω 2 n s 2 2ξω n sω 2 n e assíntotas Diagrama de Bode do termo G (s) =.(.s) s e assíntotas Diagrama de Bode do termo G 2 (s) = G (s) s 4.9 Diagrama de Bode do termo G(s) = G 2 (s) 4 s 2 2 s e assíntotas e assíntotas Circuito de fase não mínima (r 2 > r ) Caso (a): Sistema de fase não mínima (r 2 > r ) Caso (b): Sistema de fase mínima (r 2 < r ) Diagrama de Nyquist de G (2πf), G 2 (2πf), G 3 (2πf), G 4 (2πf) Diagrama de Nyquist de H (2πf), H 2 (2πf), H 3 (2πf), H 4 (2πf) Diagrama de Bode de um sistema linear invariante Resposta em frequência de um sistema linear invariante Operador Transformada de Fourier e seu inverso Sinal Porta de largura τ Função Sa(x) = sen(x) x Função Sinal Função onda quadrada de período 2π Aproximação de sinais pela série trigonométrica de Fourier Trem de impulsos e sua transformada Transformada de Fourier do sinal porta de largura unitária G (t) Transformada de Fourier do sinal cos(t)g (t) Demodulação de um sinal Sinal linear por trechos Derivada do sinal linear por trechos Derivada segunda do sinal linear por trechos Filtro de primeira ordem com F (s) = s Transmissão e recuperação de sinais
13 Lista de Figuras Espectro do sinal antes e após amostragem: Caso ω a > 2 ω Filtro ideal para recuperação do sinal: Caso ω a > 2 ω Espectro do sinal antes e após amostragem: Caso ω a < 2 ω Espectro do sinal f(t) = cos(πt) sen(πt) Sistema de amostragem e recuperação de sinais Espectro dos sinais x(t), r(t) Espectro do sinal amostrado Sistema com modulação e discretização Representação de um sinal de tensão analógico não negativo em código binário de 4 bits Esquema simplificado de um circuito sample-and-hold e seu diagrama de blocos (a) Diagrama de blocos de um conversor A/D com sample-and-hold e (b) funcionamento do sistema (a) Conversor D/A com S/H e (b) Sinais de entrada e saída Amostrador ideal: produto por um trem de impulsos Segurador de ordem zero: a saída é constante por trechos Sample-and-Hold visto como um amostrador ideal em cascata com um segurador de ordem zero Circuito RC: resposta livre Valor da corrente no capacitor nos instantes t = kt Circuito RC com entrada constante por trechos Representação de um sistema discreto Sistema controlado por computador Região de convergência das transformadas do degrau unitário Relação biunívoca entre a sequência x(kt ) e sua transformada Z Relação entre localização pólos e evolução temporal Relação entre localização pólos e evolução temporal
14 Lista de Figuras Relação entre localização pólos e evolução temporal Obtenção de F (z) a partir de F (s) Sequências convergentes e a localização dos pólos no plano z Sistema discreto genérico Sistema amostrado e seu discreto equivalente Resumo dos resultados de conversão de Laplace para Z Sistema amostrado com conversor D/A e S/H Circuito com entrada constante por trechos (a) Dois sistemas amostrados em cascata; (b) Dois sistemas contínuos em cascata Sistema de controle digital e seu modelo discreto Sistema de controle digital com medidor analógico (a) e digital (b) Controle digital de posição angular através de um motor DC Sistema discreto estável Resposta frequencial de um sistema discreto Circuito RLC com entrada constante por trechos Sistema de controle de velocidade Caracterização entrada/saída dos sistemas Entrada: tensão x(t) ; saída: tensão v(t) ; R= Ω, C= F Sistema de controle
15 Capítulo Introdução Geral. Termos usuais em controle Planta Equipamento (ou parte dele) destinado à realizar uma dada operação. (Objeto físico a ser controlado: caldeira, motor, reator químico,...). Processo Fenômenos (naturais ou criados artificialmente) que evoluem progressivamente segundo dinâmicas que lhe são próprias. (Fenômeno a ser controlado: processos químicos, econômicos, biológicos,...). Sistema Equipamento ou fenômeno físico. Distúrbio Sinal indesejado (interno ou externo). Controle Realimentado Operação que visa corrigir (automaticamente ou manualmente) certas variáveis (grandezas físicas) de um sistema. Diminui o efeito de fenômenos indesejáveis. Servomecanismo É um sistema de controle realimentado para controle automático de posição, velocidade ou aceleração. Muito frequente na indústria. Sistemas Reguladores Automáticos Sistema de controle cujo principal objetivo é manter constante algumas variáveis do mesmo. (Controle de nível constante, posição constante, velocidade, aceleração,...). Exemplos: robos, elevadores, estufas,....2 Sistemas de Malha Aberta Sistemas onde a variável a ser controlada (saída) não interfere na ação de controle (variável de entrada) são conhecidos como Sistemas de malha aberta. A saída é sensível à fenômenos indesejáveis sobre o processo (perturbações, variações nos parâmetros,...). Possui pouca performance na prática quando existem perturbações. No entanto possui custo menor em geral.
16 .3. Sistemas de Malha Fechada 6 Perturbações Entrada SISTEMA Saída Figura.: Sistema de malha aberta.3 Sistemas de Malha Fechada Sistemas onde a variável de controle (Entrada) depende (Direta ou indiretamente) da variável a ser controlada (Saída) recebem o nome de sistemas de malha fechada. Nesse caso possíveis distorções na variável controlada provocadas por distúrbios no sistema são automaticamente (on line) corrigidas. perturbação Ref. Comparador Controlador Atuador SISTEMA Variável Observada sinal de medição Medidor ruído de medição Figura.2: Sistema de controle de malha fechada Controlador Ref. Comparador A/D Computador D/A Atuador SISTEMA Saída Medidor Figura.3: Sistema realimentado de controle por computador Exemplo. Considere o servomecanismo para controle de posição da antena indicado na Figura.4. Comparando com o diagrama da figura.2 podemos identificar os seguintes elementos: Sistema: Antena plataforma engrenagens Perturbações: Grandezas externas que atuam de forma indesejada no sistema. exemplo, ventos que provocam torques de perturbação na posição da antena. Por Variável observada: Posição angular da antena
17 .4. Sinais de Tempo Contínuo e Discreto 7 potenciômetro referência r(t) V r (t) erro amplificador de potência comparador V c(t) e(t) E a (t) posição da antena c(t) potenciômetro engrenagem motor DC Figura.4: Servomotor para posicionamento de uma antena Variável medida: Sinal de medição gerado pelo potenciômetro. Note que a variável medida pode ser diferente da variável observada quando existem ruídos de medição. Medidor: Potenciômetro Referência: Valor desejado da grandeza observada Comparador: somador de tensões Controlador: Nesse exemplo o controlador é um elemento unitário entre o comparador e o amplificador. Em geral, o controlador é um filtro que manipula o sinal de erro antes do amplificador de potência. Em sistemas mais complexos o controlador pode ser um algorítimo implementado num computador. Atuador: Amplificador de Potência motor.4 Sinais de Tempo Contínuo e Discreto TEMPO CONTÍNUO: t é uma variável contínua. Nesse caso um sinal f(t) será um sinal analógico, isto é, um sinal de tempo contínuo. f(t) Ref. t Figura.5: Variável de tempo contínuo (sinal analógico) TEMPO DISCRETO: t é uma variável discreta que assume valores apenas em instantes discretos do tempo. Por exemplo, t = kt onde k é uma variável k =,, 2,... e T é uma constante. Nesse caso um sinal f(kt ) será uma sequência, isto é, um sinal de tempo discreto.
18 .5. Definição de Sistemas Lineares 8 Ref. f(kt) t = kt Figura.6: Variável de tempo discreto (sequência).5 Definição de Sistemas Lineares SISTEMAS LINEARES: São fenômenos ou dispositivos cujo comportamento dinâmico pode ser descrito por equações diferenciais (ou recursivas) lineares. SISTEMAS LINEARES INVARIANTES NO TEMPO: São sistemas lineares descritos por equações diferenciais (ou recursivas) com coeficientes constantes.
19 Capítulo 2 Transformada de Laplace 2. Introdução e Noções de Funções Complexas O comportamento da maioria dos sistemas físicos pode ser representado através de equações diferenciais. Neste curso vamos nos restringir à sistemas que podem ser representados por equações diferenciais ordinárias, lineares, à parâmetros invariantes no tempo. R L V(t) C V c(t) - Figura 2.: Circuito RLC série - Exemplo 2. Condidere o circuito da figura 2.. A relação de causa-efeito da tensão v(t) (Entrada) sobre a tensão v C (t) (Saída) no capacitor é um sistema descrito pela equação diferencial seguinte: v(t) = RC v C (t) LC v C (t) v C (t), Equação diferencial ordinária linear Parâmetros invariantes no tempo dv(t) dt = v(t) Sistemas mais complicados são muitas vezes modelados por equações diferenciais não lineares e muito frequentemente os parâmetros variam com o tempo. No entanto, o comportamento desses sistemas pode ser aproximado por equações diferenciais lineares invariantes no tempo, nas vizinhanças de um ponto de operação. As técnicas para a
20 2.. Introdução e Noções de Funções Complexas 2 obtenção desses modelos lineares invariantes no tempo consistem em expandir os termos não lineares pela Série de Taylor e aproximá-los pela parte linear da série. Por exemplo, para a função y(t) = sen(t) obteríamos uma aproximação linear nas vizinhanças da origem que é dada por y lin (t) = t e é fácil de verificar que a função y(t) = sen(t) se comporta aproximadamente como y lin (t) = t para pequenos valores da variável t. A Transformada de Laplace é uma técnica extremamente útil na solução de equações diferenciais lineares invariantes no tempo. É através da Transformada de Laplace que se obtém a noção de Função de Transferência de um sistema. A Transformada de Laplace transforma um função da variável tempo, digamos f(t), numa outra função F (s) onde s = σ jω é uma variável complexa. Em determinadas condições, as funções f(t) e sua transformada F (s) estão relacionadas de forma bi-unívoca: Transf. Direta f(t) LAPLACE F(s) Transf. Inversa Figura 2.2: Transformada direta e inversa de Laplace PROPRIEDADES DE FUNÇÕES COMPLEXAS: Neste curso vamos nos restringir, com poucas excessões, à funções complexas racionais. Definição 2. (Função Racional) Uma função G(s) da variável complexa s = σjω é racional se G(s) pode ser expressa como a divisão de dois polinômios da variável complexa s. A figura abaixo ilustra uma função complexa G(s) em termos de suas coordenadas retangular e polar. onde G(s) = G 2 x G 2 y e G(s) = tan G y /G x. Im[G(s)] G y G(s) = G x jg y = G(s) e j G(s) G x Re[G(s)] Figura 2.3: Representação gráfica de uma função complexa Complexo conjugado: A conjugação complexa é uma operação que consiste em trocar o sinal da parte imaginária, se o número estiver representado nas coordenadas retangulares, ou de forma equivalente, trocar o sinal da fase, se o número estiver representado
21 2.. Introdução e Noções de Funções Complexas 2 nas coordenadas polares. Representaremos o complexo conjugado do número complexo G(s), indicado na figura 2.3, por G(s) = G x jg y = G(s) e j G(s). Duas propriedades importantes da conjugação complexa são indicadas a seguir. A, B são dois números complexos então AB = A B e A B = A B. Se Definição 2.2 (Pólos e Zeros) Seja G(s) = N(s) onde N(s) e D(s) são dois polinômios D(s) com coeficientes reais. Define-se pólos e zeros de G(s) como sendo os valores de s tais que: - Zeros de G(s): s tal que N(s) = - Pólos de G(s): s tal que D(s) = Exemplo 2.2 A transformada de Laplace da função g(t) =, 5, 5e 2t, função complexa G(s) = s que possui os seguintes pólos e zeros: s(s 2) t é a - Zeros de G(s): s = - Pólos de G(s): s =, s = 2 Note que cada pólo da função G(s) está associado à uma exponencial da função g(t). Na realidade os pólos são os expoentes das exponenciais. O número complexo: e jθ = cosθ jsenθ possui módulo unitário e fase θ, como indicado a seguir. e jθ = cos 2 θ sen 2 θ = e jθ senθ = tan cosθ = θ Definição 2.3 (Função Analítica) Uma função G(s) é analítica numa região se G(s) e todas as suas derivadas existem nessa região. Exemplo 2.3 A função G(s) = s é analítica fora do ponto s = (Pólo de G(s)). As operações de derivada e integral envolvendo funções complexas analíticas se fazem de maneira habitual, isto é, as regras usuais de derivada e integral se aplicam diretamente.
22 2.2. Definição e Região de Convergência Definição e Região de Convergência Para uma função f(t) com t, define-se Transformada de Laplace de f(t) como sendo a função complexa F (s) obtida através da integral: F (s) = L[f(t)] = f(t)e st dt (2.) onde s = σ jω é a variável complexa introduzida pela transformada. Sob certas condições (que veremos a seguir) podemos também definir a Transformada Inversa de Laplace da seguinte forma: f(t) = L [F (s)] = 2πj cj c j F (s)e st ds (2.2) onde t e c é um número real associado à região do plano s = σ jω onde a função F (s) está definida. Esta região é chamada região de convergência da Transformada de Laplace. Dentro dessa região as funções f(t) para t e F (s) estão ligadas de maneira biunívoca, como ilustra a figura a seguir. Trans. Direta f(t) t F (s) Re[s] > c Tranf. Inversa Figura 2.4: Relação entre f(t) e sua transformada de Laplace Exemplo 2.4 Seja f(t) = e 2t, para t. F (s) = L[f(t)] = Note que s = σ jω e Assim, e 2t e st dt = s 2 e (s 2)t = s 2 [ lim t e (s 2)t lim t e (s 2)t ] = s 2 s 2 lim t e (s 2)t lim t e (s 2)t = e jωt = cosωt jsenωt =. ± para Re[s] = σ < 2 indefinido para Re[s] = σ = 2 para Re[s] = σ > 2.
23 2.2. Definição e Região de Convergência 23 Logo, a Transformada de Laplace da função e 2t, t só está definida na região do plano complexo definida por Re[s] > 2 e nessa região obtemos: F (s) = L[e 2t ] = s 2 A região do plano complexo onde a Integral de Laplace está definida e é finita recebe o nome de região de convergência da Transformada de Laplace. Mostra-se que ao escolhermos um contorno para a integral: 2πj cj c j F (s)e st ds de tal forma que c > 2 (contorno dentro da região de convergência) então o resultado da integral acima é e 2t para t. Existem funções, como por exemplo e t2, t, para as quais a Transformada de Laplace não existe, isto é, não existe região de convergência da Integral de Laplace. No entanto, todos os sinais de interesse prático são transformáveis por Laplace. A região de convergência da Transformada de Laplace é um formalismo matemático que normalmente é omitido no cálculo da transformada. No entanto é importante lembrar que qualquer que seja a região de convergência, as funções f(t) para t e F (s) para Re[s] > c estão relacionados de maneira biunívoca. Os casos em que f(t) para t < são de interesse marginal no cálculo da Transformada de Laplace e não serão considerados nesse curso. Uma vez obtida a transformada de Laplace F (s) podemos deduzir sua região de convergência. Ela é dada pela região do plano complexo à direita do pólo mais à direita da função F (s). Exemplo 2.5 (Exponencial real) f(t) = e at, t F (s) = L[e at ] = e at e st dt = s a e (s a)t = s a Exemplo 2.6 (Degrau Unitário) Função Degrau Unitário u(t) = L[u(t)] = (Região de Convergência Re[s] > ) e st dt = s e st = s. {, t <, t {, t < Exemplo 2.7 (Rampa) Função Rampa f(t) = At, t, A constante L[f(t)] = A ( udv = uv vdu) te st dt = At e st s Ae st s dt = A s e st dt = A s 2.
24 2.3. Propriedades 24 {, t < Exemplo 2.8 (Senóide) Função Senoidal f(t) = sen(ω t), t, ω cte L[f(t)] = sen(ω t)e st dt = = [ ] 2j s jω s jω e jωt e jω t e st dt 2j = ω s 2 ω 2 RESUMO u(t) : Pólo simples na origem. Função Constante no tempo. s tu(t) s 2 : Pólo duplo na origem. Função cresce linearmente no tempo. e αt u(t) : Pólo em s = α. Cresce exponencialmente no tempo se pólo for positivo sα (α < ). Decresce exponecialmente no tempo se pólo for negativo (α > ). Valor constante no tempo se o pólo for na origem. sen(ω t)u(t) ω : Pólos complexos conjugados sobre o eixo imaginário (s = ±jω s 2 ω 2 ). Função oscila no tempo sem amortecimento. 2.3 Propriedades A Transformada de Laplace possui várias propriedades que, em geral, simplificam o cálculo da transformada se comparado com a aplicação direta da definição (2.). Todas as propriedades apresentadas nessa seção estão provadas em []. Por conveniência repetiremos algumas das provas a título de exercício Operação Linear Sejam f (t) e f 2 (t) duas funções e α e α 2 duas constantes. Então: L[α f (t) α 2 f 2 (t)] = α L[f (t)] α 2 L[f 2 (t)] Prova: Utilizando a definição (2.) temos: L[α f (t) α 2 f 2 (t)] = (α f (t) α 2 f 2 (t))e st dt = α f (t)e st dt α 2 f 2 (t)e st dt = α L[f (t)] α 2 L[f 2 (t)]
25 2.3. Propriedades Função Transladada em Atraso Seja f(t) uma função, u(t) o degrau unitário e α uma constante. Então: L[f(t α)u(t α)] = e αs L[f(t)] f(t) f(t α)u(t α) t α t Figura 2.5: Função deslocada em atraso Prova: Aplicando a definição temos: L[f(t α)u(t α)] = f(t α)u(t α)e st dt Definindo τ = t α podemos rescrever a integral acima como L[f(t α)u(t α)] = α f(τ)u(τ)e s(τα) dτ = e sα f(τ)u(τ)e sτ dτ como f(τ)u(τ) = para α τ < temos: = e sα f(τ)u(τ)e sτ dτ α = e sα f(τ)e sτ dτ = e sα L[f(t)] Funções Porta-deslocada e Impulso As funções Porta-deslocada e Impulso possuem propriedades importantes no contexto da Transformada de Laplace. Função Porta-deslocada: Usaremos a notação f p (t) para representar a função portadeslocada de área unitária. { f p (t) = t, < t < t, > t > t sendo t O uma constante
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