i1t OF. SMGO N QS O4 / 15 Belo Horizonte, 02 O / OS /2015 Vítoridalvajá Senhor Presidente,
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1 PREFEITURA MUNICIPAL DI G c F OF. SMGO N QS O4 / 15 Belo Horizonte, 02 O / OS /2015 Senhor Presidente, Em atenção à proposta de diligência apresentada pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, referente ao Projeto de Lei n 1475/15, de autoria do Vereador Bispo Fernando Luiz, que "Institui a Campanha de Reeducação Alimentar nas instituições de ensino infantil e ensino fundamental públicas e privadas do Município de Belo Horizonte", encaminho, anexas, cópias dos Pareceres Técnicos elaborados pela Secretaria Municipal de Educação e pela Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional. Atenciosamente, i1t Vítoridalvajá Secretário Municipal de Governo 1 à 1 Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal Vereador Wellington Magalhães CAPITAL 08/08
2 DIRLEG FL. ele PREFEITURA MUNICIPAL Ws: '1/48LW SMED/EXTER/ jef SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Belo Horizonte, 4 de maio de Assunto: Parecer técnico sobre Projeto de Lei n /2015, de autoria Vereador Bispo Fernando Luiz. Senhor Gerente, Em atendimento à solicitação de PARECER, datada de 17 de abril de 2015, a qual encaminha o Projeto de Lei ng 1.475/2015, de autoria do Vereador Bispo Fernando Luiz, que "institui a Campanha de Reeducação Alimentar nas instituições de Ensino Infantil e Ensino Fundamental públicas e privadas do Município de Belo Horizonte", informamos que, de acordo com a manifestação da Coordenação do Programa Saúde na Escola, o referido Projeto de Lei é desnecessário, uma vez que várias ações de assistência e promoção de saúde são realizadas, junto aos estudantes da Rede Municipal de Educação, sobre a temática alimentação saudável, conforme passamos a descrever a seguir. 1) Avaliação anual de saúde dos estudantes de 6 a 14 anos do Ensino Fundamental e o devido monitoramento dos casos de sobrepeso e obesidade, por meio do controle do índice de Massa Corporal (ICM), realizado pelas equipes volante de saúde (enfermeiros e técnicos em enfermagem) da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) do Município. Cabe salientar que os casos que necessitam de acompanhamento clínico são encaminhados para os centros de saúde de referência das famílias, para tratamento médico com vários especialistas: endocrinologista, nutricionista, psicólogos etc.. 2) No que se refere às ações de Promoção de Saúde sobre alimentação saudável, atualmente, são executados, na Rede Municipal, dois projetos de educação alimentar e nutricional que têm como objetivos orientar as boas práticas e hábitos relacionados à alimentação e o estímulo à pratica de atividades físicas. São eles: 2.1) Projeto de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) - entre SMED e a SMASAN (Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional), por meio da Gerência de Educação Alimentar e o curso de Nutrição da UFMG. Esse projeto acontece desde 2012 e atende a, atualmente, 20 escolas da Rede Municipal, tendo como público-alvo: os alunos do 4 ano do Ensino Fundamental, professores, cantineiras e familiares dos estudantes. As escolas indicadas para participarem do referido Projeto são aquelas onde se apresenta um grande número de estudantes com sobrepeso e/ou obesidade infantil. Ao Senhor Felipe Prates Rozenberg Gerência Técnico-Consultiva Secretaria Municipal de Govemo NESTA Ria ~gola, 288/7 ander - Miro Santo Angola - 30: Belo HoelzaMMO E-rna I t emedepbh.goar
3 DIRLEG FL PREFEITURA MUNICIPAL \ti SMED/EXTER/ (Continuação 2). SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO o3-2.2) Projeto Nutrir, cujo público envolve alunos, monitores do Programa Saúde na Escola, supervisoras de merenda da SMASAN, cantineiras e familiares dos estudantes. é uma parceria entre a SMED e a Fundação Nestlé. Foi implantado na Rede Municipal, em 2014, com atendimento a 25 escolas. Neste ano, está sendo ampliado para 58 unidades escolares do Ensino Fundamental, com atividades de educação alimentar para, aproximadamente, 39 mil estudantes ( estudantes). Na Educação Infantil (UMEls e creches conveniadas), as Diretrizes Curriculares, bem como as Proposições Curriculares para a Educação Infantil em Belo Horizonte norteiam-se pelos princípios do cuidar e educar. Portanto, a educação alimentar e nutricional fazem parte do currículo escolar e é desenvolvido pelos professores de Educação Infantil em suas práticas pedagógicas diárias. Além disso, foi lançado em 2014, o documento de orientação para atendimento de crianças nas instituições de Educação Infantil da Rede Municipal de Educação e conveniadas com a Prefeitura de Belo Horizonte, com a temática da alimentação e nutrição, em parceria entre a SMED e a SMASAN. Tal documento norteia as práticas relacionadas à educação alimentar e à preparação e oferta da merenda escolar para crianças de O a 5 anos, da Educação Infantil. Quanto aos questionamentos do Sr. Vereador José Francisco Filho, fl. 23, segue, em anexo, resposta encaminhada pela SMASAN, responsável pela educação do PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Atenciosamente, 44Sueli ana liza Dias Secretária Munirá:tal de Educação - SMED ctiairndeer,etkaxbd secodatriclusi Fia Cmeng3bL 288/71 andar -Etalrto eatt WS) Belo HorlzonSIAG Tel.: 3277 MOI - Fax.: E-malt ernedeptgoür
4 a, ' 'PREFEITURA MUNICIPAL D1RLEG SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE SEGURANÇA AUMENTAR E NUTRICIONAL ( OFICIO EXTER SMASAN - N 053 / 2015 Belo Horizonte, 12 de maio de Assunto: Parecer técnico sobre Projeto de Lei N 1.475/2015 Senhor Gerente, Em resposta à solicitação de V.Sa., após análise do Projeto de Lei N 1.475/2015, a equipe técnica da SMASAN apresenta as seguintes considerações: 1. A Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (SMASAN) já realiza nas escolas, de modo intersetorial e pautada em marcos legais - como a Resolução FNDE 26/2013, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar; o Decreto 6.286/2007, que institui o Programa Saúde na Escola (PSE); e a Portaria Interministerial 1.010/2006, que institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas -, projetos e ações de promoção da alimentação saudável como um dos eixos para promoção e proteção da saúde. 2. Alguns dos projetos e ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) para comunidade escolar: Oficinas de EAN; Circuito de EAN; Teatro Educativo; EAN nas Escolas (com turmas do 4 ano); Oficina de plantio em espaços alternativos; Página de EAN no portal da PBH; Cartilhas de EAN; Guia do Educador. Alguns projetos já acontecem de forma institucionalizada, como é o caso do Projeto EAN nas Escolas, que atende os alunos do 4 ano do Ensino Fundamental, pais, professores e cantineiras de 21 escolas municipais uma parceria SMASAN/SMED/UFMG. Também há várias outras demandas espontâneas e/ou articuladas com os monitores do Programa Saúde na Escola. 3. O referencial teórico apresentado na proposta apresenta algumas incongruências, já que são utili7mas referências norte americanas para justificar a criação do Projeto de Lei, quando há diversas referências com dados e práticas nacionais sobre o tema, sobretudo investigações cientificas de ampla abrangência, como a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizadas pelo Ministério da Saúde com liberação gratuita dos dados em diversos âmbitos de comunicação ministeriais. 4. Entendemos que a simples utilização de palestras não é um instrumento mais efetivo para todot os públicos contemplados pela proposta. Na SMASAN, as ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) possuem uma abordagem pedagógica mais integradora, que privilegia a construção coletiva do conhecimento a partir de estratégias dinâmicas e mobilizadoras, na perspectiva de contribuir para a reflexão e o exercício de uma prática saudável e adequada.
5 PREFEITURA MUNICIPAL it.. DIRLEG SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL FL. J9 5. O texto está muito difuso e genérico. Na abordagem sobre o refrigerante, por exemplo, a argumentação não pode envolver apenas essa bebida, pois a questão é bem mais abrangente - inclui as bebidas industrializadas adoçadas e ainda os alimentos ultraprocessados, como esclarece e orienta a nova edição do "Guia Alimentar para a População Brasileira", lançada em 2014, pelo Ministério da Saúde. 6. Quanto ao atendimento individual de nutricionistas e psicológicos para as crianças e adolescentes, não há esclarecimentos sobre os caminhos para propiciar essas ações; também não há citação ou vinculação com a Secretaria Municipal de Saúde, sabendo ainda que este trabalho já está no âmbito do Programa Saúde na Escola (PSE). 7. O Programa Saúde na Escola é uma política intersetorial, coordenado pela SMED e SMSA, com articulação entre outras temáticas, como a SMASAN, na perspectiva da prevenção, promoção e atenção à saúde de crianças e adolescentes, atendendo atualmente toda a rede escolar de Ensino Fundamental diurno. As ações de promoção da saúde integram o projeto pedagógico das escolas e se expressam através de oficinas, rodas de conversas, projetos, feiras, seminários, gincanas, campanhas, palestras e atividades de arte mobilização. As ações de assistência à saúde consistem na avaliação anual das condições de saúde dos estudantes, envolvendo imunização, avaliações oftalmológicas e, quando necessário, atendimento especializado. 8. Por fim, o Projeto de Lei direciona o texto apenas à Secretaria Municipal de Educação. Há de se considerar que a EAN é um campo de conhecimento e de prática continua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática, com autonomia, de hábitos alimentares saudáveis. Assim, faz-se fundamental a articulação intersetorial, especialmente com a SMASAN e SMSA. 9. Com relação aos questionamentos da folha 23, do Projeto de Lei N 1.475/2015, seguem os esclarecimentos pertinentes à SMASAN: a) Como é feita a formação dos funcionários responsáveis pela alimentação dos estudantes na Rede Municipal de Educação? A SMASAN oferece, mensalmente, um curso de boas práticas na produção de alimentos, com carga horária de 20 horas/aula, incluindo os seguintes temas: Noções básicas de nutrição; Classificação e Recebimento de Hortifrutigranjeiros; Microbiologia (teoria e prática); Higiene, recebimento e armazenamento de alimentos; Técnica dietética (per capitas, receitas, novas preparações e manuseio de equipamentos); Segurança do trabalho; Plantio Alternativo (hortas). O curso é realizado no Centro de Referência de Segurança Alimentar e Nutricional, que fica no bairro Padre Eustáquio. A cada dois anos, o manipulador de alimentos é convocado para um curso de aperfeiçoamento, com as mesmas diretrizes.
6 PREFEITURA MUNICIPAL a. DIRLEG SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE SEGURANÇA AUMENTAR E NUTRICIONAL FL. 30 b) Como é planejado o cardápio dos estudantes da RME? O cardápio é planejado pela Gerência de Planejamento e Avaliação Nutricional (GEPAVN), da SMASAN, considerando a faixa etária dos alunos, o período de permanência destes na escola, as recomendações nutricionais, a infraestrutura e os recursos financeiros disponíveis para a execução dos cardápios. Além do planejamento dos cardápios, a SMASAN compra, armazena, faz o controle de qualidade, distribui os gêneros e realiza a supervisão alimentar diretamente nas escolas. No caso de alunos que apresentam algum tipo de restrição alimentar diagnosticada, a PBH/SMASAN oferece às escolas orientações para adaptação dos cardápios, de forma a garantir a igualdade de acesso e a socialização do aluno ao se alimentar com outros colegas. c) As limeis e escolas apresentam cardápios unificados ou as instituições podem optar por dinâmicas alimentares próprias? Os cardápios são únicos para todas as escolas, sendo que existem quatro modalidades principais de atendimento uma refeição para alunos em período parcial; três refeições para alunos do programa Escola Integrada; duas ou três refeições para alunos das unidades municipais de educação infantil; e por fim, as dietas especiais para crianças com restrições alimentares (diabete, doença celíaca, alergia ao leite de vaca). Se houver necessidade de alguma adequação específica da instituição, em função de uma questão pontual, cabe à equipe de supervisão alimentar avaliar e realizar a orientação in loco. d) Como é feita a supervisão da alimentação, confecção e dispensa dos produtos alimentícios na RME? O acompanhamento da produção das refeições nas instituições da rede municipal e conveniada é realizado pela equipe de supervisão alimentar, da SMASAN (responsável pela execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar no município). Atualmente, são 52 (cinquenta e dois) profissionais com formação na área de nutrição (curso técnico, graduação ou pós-graduação). A SMASAN também conta a dez nutricionistas concursadas que são as referências técnicas para a equipe de supervisão alimentar. O monitoramento das ações acontece semanalmente, com visitas não agendadas, proporcionando uma melhor verificação das atividades desenvolvidas nas cozinhas das instituições. A visita consiste em orientação técnica, primando pelas boas práticas na produção das refeições, além do uso racional e consciente dos recursos, alimentos, utensílios e equipamentos. Também cabe aos supervisores de alimentação verificar o cumprimento dos cardápios planejados pela SMASAN, bem como a utilização dos gêneros perecíveis enviados para as instituições, e a previsão de consumo e solicitação de envio de gênerris semi-perecíveis. As atividades dos supervisores são registradas por via tecnológica e em relatórios. Cada supervisor de alimentação escolar trabalha com um dispositivo móvel (smartphone) para
7 aprefeitura MUNICIPAL SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTIUCIONAL acesso ao Sistema Informatizado de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) instrumento de tecnologia da informação utilizado para orientar a atividade de supervisão e registrar as visitas realizadas por meio de listas de verificação baseadas na legislação pertinente à produção de refeições. A equipe de supervisão alimentar também tem seu trabalho orientado por Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) para as seguintes ações de monitoramento e controle: avaliação do resto ingestão e de sobras (limpa e suja) das preparações; teste de aceitabilidade da alimentação escolar; elaboração de planos de ação para as instituições; aferição de temperatura e controle de estoque de gêneros alimentícios. Diante do exposto, concordamos com a manifestação da Secretaria Municipal de Educação, de que não há necessidade de criação de uma lei para instituir "Campanha de Reeducação Alimentar nas instituições de ensino infantil e ensino fundamental públicas do Município de Belo Horizonte". O que se faz necessário é a ampliação e fortalecimento das ações já existentes, potencializando os trabalhos nas escolas, melhorando as dinâmicas de comunicação, estabelecendo parcerias, compartilhando conhecimentos, compromissos e investimentos. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. A iosameinte, i 1, rv1 C arcelo Franco Secretário Municipal Adjunto de egurança Alimentar e Nutricional AO SENHOR FELIPE PRATES REZENBERG GERÊNCIA TÉCNICO-CONSULTIVA SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO AVULSOS DISTRIBUÍDOS Em / jr Resp pela distribuição
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