RELATÓRIO DE EXECUÇAO ORÇAMENTÁRIA dezembro 12

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1 RELATÓRIO DE EXECUÇAO ORÇAMENTÁRIA dezembro 12 1

2 SUMÁRIO I APRESENTAÇÃO... 5 II EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA RECEITAS TOTAIS RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL DESPESAS TOTAIS DESPESAS CORRENTES PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS OUTRAS DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL SERVIÇO DA DÍVIDA DESPESAS POR FUNÇÃO DÍVIDA PÚBLICA ESTADUAL ESTOQUE DA DÍVIDA RESULTADOS FISCAIS RESULTADO ORÇAMENTÁRIO RESULTADO PRIMÁRIO RESULTADO NOMINAL LIMITES DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL LIMITE DA DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA LÍQUIDA LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL LIMITE PARA CONCESSÃO DE GARANTIAS...32 III - GLOSSÁRIO RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS...34 RECEITAS CORRENTES...34 RECEITAS DE CAPITAL...35 DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS...36 CATEGORIA ECONÔMICA...36 MODALIDADE DE APLICAÇÃO...37 CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL...38 RESULTADOS DA GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA...38 RESULTADO ORÇAMENTÁRIO...38 RESULTADO PRIMÁRIO...38 RECEITAS NÃO-FINANCEIRAS...39 DESPESAS NÃO-FINANCEIRAS...39 RESULTADO NOMINAL...39 IV ANEXOS

3 ÍNDICE DE TABELAS E GRÁFICOS Tabela 1 - Receitas Totais...5 Tabela 2 - Receitas Correntes...7 Tabela 3 - Transferências Correntes...9 Tabela 4 - Receitas de Capital Tabela 5 - Despesa Total Tabela 6 - Despesas Correntes Tabela 7 - Despesas de Pessoal e Encargos Sociais, com valores pagos pela SPPREV Tabela 8 - Outras Despesas Correntes Tabela 9 - Despesa de Capital Tabela 10 - Investimento Total por Secretaria e Empresa Tabela 11 - Desembolso com Serviço da Dívida Tabela 12 - Despesas Totais por Função Tabela 13 - Limites da Lei de Responsabilidade Fiscal Tabela 14 - Resultado Orçamentário Tabela 15 - Resultado Primário Tabela 16 - Resultado Nominal Tabela 17 - Limite da Dívida Pública Consolidada Líquida Tabela 18 Limite de Gastos com Pessoal Poder Executivo Tabela 19 - Limite de garantias oferecidas em operações de crédito Tabela 20 Limite de Operações de Crédito Gráfico 1 - Distribuição Receitas...6 Gráfico 2 - Evolução da Receita Total...6 Gráfico 3 Distribuição das Receitas Correntes...7 Gráfico 4 - Evolução das Receitas Correntes...8 Gráfico 5 - Evolução das Receitas Tributárias...8 Gráfico 6 - Distribuição da Receita Capital Gráfico 7 - Evolução da Receita Capital Gráfico 8 - Distribuição Despesas Gráfico 9 - Evolução das Despesas Totais Gráfico 10 - Despesas Correntes Gráfico 11 - Evolução das Despesas Correntes Gráfico 12 - Evolução das Despesas de Pessoal e Encargos com valores pagos pela SPPREV Gráfico 13- Distribuição das Despesas Capital Gráfico 14 - Evolução das Despesas Capital Gráfico 15 - Distribuição de Investimentos Gráfico 16 - Evolução das Despesas com Investimentos Gráfico 17- Distribuição do Desembolso com Serviço da Dívida Gráfico 18 - Evolução do Desembolso com Serviço da Dívida Gráfico 19 - Evolução da Despesa por função Gráfico 20 - Trajetória da Dívida Corrente Líquida/Receita Corrente Líquida Gráfico 21 - Evolução do Resultado Primário Gráfico 22 - Evolução do Resultado Nominal

4 Anexo 1- Outras Despesas Correntes: Aplicações Diretas por elemento, ajustada conforme Nota Técnica 18/ Anexo 2 - Aplicações Diretas Outros Serviços de Terceiros PJ por item Anexo 3 - Despesas Totais por Função e Grupo Anexo 4 - Despesas Totais por Função e Órgãos

5 I Apresentação O Relatório de Execução Orçamentária visa apresentar o desempenho das contas do Estado e analisar a evolução das Receitas, Despesas e Dívida Pública Estadual. É produzido pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e tem periodicidade quadrimestral. Em sua elaboração, buscase destacar informações que auxiliem o acompanhamento da política de execução fiscal do Estado. II Execução Orçamentária A execução orçamentária do Estado será apresentada neste Relatório, para efeito de análise, em quatro grupos: Receitas Totais, Despesas Totais, Dívida Pública e Resultados. 1. Receitas Totais A Receita Orçamentária Total, composta pelas Receitas Correntes e de Capital, totalizou R$ ,1 milhões. Esse fato representa um aumento nominal de R$ ,4 milhões, que corresponde, em termos reais, a um crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa variação positiva é explicada em grande parte pelo comportamento das Receitas Correntes, que sofreram uma elevação de R$ ,0 milhões, 7,3% maior do que o mesmo período de Tabela 1 - Receitas Totais jan - Dez jan - Dez Variação Diferença Nominal Real Receitas Totais , , ,4 7,5% 1,6% Receitas Correntes , , ,0 7,3% 1,3% Receitas de Capital 1.436, ,8 478,4 33,3% 26,0% Fonte: Siafem/SP Nota: Não inclui receitas intra-orçamentárias. Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/2012 5

6 Gráfico 1 - Distribuição Receitas Gráfico 2 - Evolução da Receita Total 6

7 1.1 Receitas Correntes As Receitas Correntes são constituídas pelas receitas Tributária 1, Patrimonial, Agropecuária, Industrial, de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes. Estas receitas cresceram R$ ,0 milhões no ano de 2012, representando um aumento real de 1,3%. Tabela 2 - Receitas Correntes jan - Dez jan - Dez Variação Diferença Nominal Real Receitas Correntes , , ,0 7,3% 1,3% Receita Tributária , , ,3 7,3% 1,3% ICMS , , ,7 7,0% 1,1% IPVA , ,7 966,3 9,3% 3,2% ITCMD 1.004, ,0 260,9 26,0% 19,0% Outras Receitas Tributárias 3.711, ,7 112,4 3,0% -2,7% Receita de Contribuições 3.759, ,2 633,7 16,9% 10,4% Receita Patrimonial 4.381, , ,4 27,9% 20,9% Transferências Correntes , ,9-124,2-1,0% -6,4% Demais Receitas Correntes 7.604, ,2 364,8 4,8% -1,0% Fonte: Siafem/SP Nota: Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/2012 Entre as Receitas Correntes, a Receita Tributária tem participação de aproximadamente 80%, com crescimento de R$ 8.238,3 milhões na comparação período a período. Gráfico 3 Distribuição das Receitas Correntes 1 Para maiores esclarecimentos acerca da composição da Receita Tributária, consultar definições no Glossário. Para maiores informações sobre a execução da Receita Tributária consulte o Relatório da Receita Tributária. Disponível em 7

8 Gráfico 4 - Evolução das Receitas Correntes O ICMS, imposto com maior representatividade entre as Receitas Tributárias, arrecadou R$ ,0 milhões em 2012, um crescimento real de 1,1% quando comparado ao ano de Destaque para o bom desempenho de alguns setores, especialmente o de combustíveis e do comércio atacadista. Outro imposto que apresentou expressivo crescimento no período foi o IPVA, com aumento real de 3,2%, oriundo, principalmente, do aumento da frota de veículos no Estado. Gráfico 5 - Evolução das Receitas Tributárias 8

9 A Receita de Contribuições, composta pelas contribuições previdenciárias 2 e pelas contribuições assistenciais para o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE) e a Caixa Beneficente da Polícia Militar (CBPM), apresentou um acréscimo real de 10,4% em Já a Receita Patrimonial, apresentou um aumento de R$ 1.223,4 milhões na representando um acréscimo real de 20,9%. As Transferências Correntes 3 passaram de R$ ,1 milhões em 2011 para R$ ,9 milhões em 2012 com uma redução real de 6,4%. No grupo houve uma variação significativa do IPI Exportação. Em relação ao Imposto de Renda Retido na Fonte houve um acréscimo real na arrecadação de 2,9%, explicado pelo crescimento vegetativo da folha de pagamentos. Ainda dentre as Transferências Correntes, mostradas na tabela abaixo, o grupo Recursos Naturais, composto pelas compensações financeiras pela exploração dos recursos hídricos, minerais, petróleo e gás natural apresentou aumento de 35,9% no período. As Demais Receitas Correntes apresentaram um decréscimo real de 1,0% em relação ao ano de Esse grupo é composto pelas Receitas de Serviços, Receitas Industriais, Receitas Agropecuárias e Outras Receitas Correntes. Tabela 3 - Transferências Correntes jan - Dez 2011 jan - Dez 2012 Diferença Variação Nominal Real Transferências Correntes , ,9-124,2-1,0% -6,4% Convênios 147,1 180,0 32,9 22,4% 15,6% Instituições Privadas 46,9 35,1-11,8-25,1% -29,2% Pessoas 0,0 0,0 0,0-67,4% -69,2% Exterior 0,2 0,1-0,2-73,5% -75,0% Intergovernamentais , , ,4 12,0% 5,9% Repasse Fundo a Fundo SUS 3.791, ,2 119,0 3,1% -2,6% I.R.R.F , ,8 320,7 9,0% 2,9% Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 1.814, ,6 513,5 28,3% 21,2% IPI-exportação 737,1 882,0 144,9 19,7% 13,1% Fundo de Participação dos Estados 487,8 600,9 113,1 23,2% 16,4% Compensação - Desoneração ICMS (Lei Kandir) 455,4 455,4 0,0 0,0% -5,5% CIDE 338,8 370,3 31,5 9,3% 3,3% Recursos Naturais (Royalties e CFEM) 101,9 146,6 44,7 43,8% 35,9% Demais Transferências 124,2 213,2 89,0 71,6% 62,1% Fonte: Siafem/SP Nota: Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/ As contribuições previdenciárias pertencentes ao Estado são aquelas oriundas da retenção de 11% sobre a remuneração dos funcionários públicos estatutários regidos pelo Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos civis e militares. As demais, referentes ao Regime Geral da Previdência Social, não compõem as receitas do Estado. 3 Segundo legislação vigente. Lei 4320/1964. Para maiores esclarecimentos acerca da composição das Transferências Correntes, consultar definições no Glossário. 9

10 1.2 Receitas de Capital As Receitas de Capital são constituídas pelas Operações de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital. Estas receitas somaram R$ 1.914,8 milhões, com um aumento nominal de R$ 478,4 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, que corresponde a um acréscimo real de 26,0%. Tabela 4 - Receitas de Capital jan - Dez jan - Dez Variação Diferença Nominal Real Receitas de Capital 1.436, ,8 478,4 33,3% 26,0% Operações de Crédito 1.196,8 790,0-406,7-34,0% -37,6% Alienação de Bens 49, ,1 976,6 1974,3% 1859,9% Amortização de Empréstimos 5,0 12,4 7,4 146,7% 133,1% Transferências de Capital 129,3 62,8-66,4-51,4% -54,1% Outras Receitas de Capital 55,9 23,4-32,4-58,0% -60,4% Fonte: Siafem/SP Nota: Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/2012 Gráfico 6 - Distribuição da Receita Capital 10

11 Gráfico 7 - Evolução da Receita Capital As Operações de Crédito passaram de R$ 1.196,8 milhões em 2011 para R$ 790,0 milhões em 2012, com uma redução real de 37,6%. No ano de 2012, as principais operações de créditos foram aquelas destinadas a Linha Coral da CPTM; a recuperação de Estradas Vicinais; e a Material Rodante e Sistemas (para CPTM e METRO). As Transferências de Capital apresentaram uma redução real de 54,1% em relação a Essas transferências são oriundas de repasses do Governo Federal por conta de Convênios e do Programa de Aceleração do Crescimento e se destinaram principalmente para obras de saneamento. 11

12 2. Despesas Totais A Despesa Orçamentária Total, composta pelas Despesas Correntes e de Capital, somou R$ ,6 milhões, contra R$ ,6 milhões relativos ao mesmo período de 2011, apresentando um crescimento nominal de 7,2%. O desempenho real da Despesa Total, por sua vez, reflete um aumento de 1,7%. Tabela 5 - Despesa Total Jan - Dez Jan - Dez Variação Diferença Nominal Real Despesa Total , , ,0 7,2% 1,7% Despesas Correntes , , ,3 9,9% 4,3% Despesas de Capital , , ,3-12,1% -16,5% Fonte: Siafem/SP Notas: (1) Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/2012 (2) Não inclui Despesas intra-orçamentarias Gráfico 8 - Distribuição Despesas 12

13 Gráfico 9 - Evolução das Despesas Totais 2.1. Despesas Correntes Classificam-se na categoria de Despesas Correntes 4 todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, tais como a remuneração de pessoal ativo, inativo e pensionistas, o pagamento de juros, comissões e outros encargos decorrentes de operações de crédito internas e externas, bem como aquisição de material de consumo, contribuições, subvenções, vale-alimentação e serviços prestados por pessoas jurídicas, por exemplo. Tabela 6 - Despesas Correntes Jan - Dez Jan - Dez Variação Diferença Nominal Real Despesas Correntes , , ,3 9,9% 4,3% Pessoal e Encargos Sociais , , ,9 9,7% 4,1% Juros e Encargos da Dívida 7.101, ,4 600,4 8,5% 2,9% Outras Despesas Correntes , , ,0 10,2% 4,6% Transferencias a Municípios , , ,3 7,1% 1,5% Fonte: Siafem/SP Notas: (1) Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/2012 (2) Não inclui Despesas intra-orçamentarias (3) As despesas com a folha de inativos e pensionistas da SPPREV são executadas no grupo Outras Despesas Correntes, de acordo com a Portaria MPS e atualizações 4 Para maiores esclarecimentos acerca da composição das Despesas Correntes, consultar definições no Glossário. 13

14 Gráfico 10 - Despesas Correntes Gráfico 11 - Evolução das Despesas Correntes Pessoal e Encargos Sociais A despesa com Pessoal e Encargos Sociais, exceto as intra-orçamentárias e as despesas com aposentadorias e pensões pagas pela São Paulo Previdência SPPREV,registrou um crescimento nominal de 9,7%, sendo R$ ,9 milhões em 2012 contra R$ ,9 milhões em Entretanto, quando a comparação é realizada considerando a inflação do período, verifica-se um aumento de 4,1% nesta despesa. 14

15 Todavia, para que se possa mensurar de forma efetiva a despesa total com pessoal do Estado, é necessário também considerar as despesas com aposentadorias e pensões pagas pela SPPREV 5, que por força das disposições da Portaria do Ministério da Previdência Social n 916/03, são contabilizadas no grupo Outras Despesas Correntes. Desta forma, para a apuração do gasto efetivo com pessoal, devemos excluir as despesas com aposentadorias e pensões classificadas na rubrica Outras Despesas Correntes e somá-las às despesas do grupo Pessoal e Encargos Sociais. Ao efetuar essa alteração, o mesmo período passa a registrar, conforme demonstra a tabela abaixo, um crescimento nominal de 12,8% na despesa com pessoal e encargos, com R$ ,2 milhões em 2012 contra R$ ,8 milhões em Considerando a inflação do período, verificase uma variação de 7,1%. Tabela 7 - Despesas de Pessoal e Encargos Sociais, com valores pagos pela SPPREV Variação Nominal Real Pessoal e Encargos Sociais (2) , , ,4 12,8% 7,1% Aposentadorias e Reformas , , ,6 19,1% 13,0% Vencimentos - Civil , , ,7 7,2% 1,7% Vencimentos - Militar 3.948, ,6 630,5 16,0% 10,1% Pensões 4.421, ,9 675,0 15,3% 9,4% Obrigações Patronais 2.166, ,8 256,4 11,8% 6,2% Outros 728, ,0 587,2 80,6% 70,8% Fonte: Siafem/SP Notas: (1) Não inclui Despesas intra-orçamentarias Jan - Dez 2011 Jan - Dez 2012 Diferença (2) Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/2012 (3) Inclui valores pagos pela SPPREV a inativos e pensionistas (classificados originalmente no grupo Outras Despesas Correntes) Os vencimentos dos servidores civis registraram variação real de 1,7%. Já a despesa com vencimentos dos servidores militares registrou aumento de R$ 630,5 milhões em relação a 2011, alcançando R$ 4.578,6 milhões até dezembro. Incluindo valores liquidados pela SPPREV, as aposentadorias e reformas passaram de R$ ,6 milhões para R$ ,2 milhões, aumento real de 13%. 5 São Paulo Previdência SPPREV foi criada pela Lei Complementar n 1.010, de 1 de Dezembro de 2007, como entidade gestora do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos RPPS e Regime Próprio de Previdência dos Militares do Estado de São Paulo RPPM. 15

16 Gráfico 12 - Evolução das Despesas de Pessoal e Encargos com valores pagos pela SPPREV Outras Despesas Correntes Conforme o ajuste mencionado no item anterior, foram excluídos de Outras Despesas Correntes os dispêndios com Pensões, Aposentadorias e Reformas e somados às despesas do grupo Pessoal e Encargos Sociais. Quando os valores liquidados pela SPPREV são descontados, o grupo Outras Despesas Correntes registra R$ ,1 milhões em 2012 contra R$ ,4 milhões em 2011, um crescimento real de 2,1%. Tabela 8 - Outras Despesas Correntes Jan - Dez 2011 Jan - Dez 2012 Diferença Variação Nominal Real Outras Despesas Correntes (2) , , ,7 7,6% 2,1% Transferências a União 20,6 143,4 122,8 597,5% 561,7% Transferências a Municipios , , ,3 7,1% 1,5% Transf. a Inst. Privadas sem Fins Lucrativos 3.990, ,8 107,2 2,7% -2,6% Transf. a Inst. Multigovern. Nacionais 127,9 130,8 2,8 2,2% -3,0% Aplicações Diretas , , ,6 8,6% 3,1% Fonte: SIAFEM/SP Notas: (1) Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/2012 (2) Não inclui valores pagos pela SPPREV a inativos e pensionistas 16

17 Da variação total de R$ 4.928,7 milhões, os maiores destaques cabem às Aplicações Diretas e às Transferências a Municípios 6, constituídas basicamente por repasses das cotas-parte de tributos, com variações de, respectivamente, R$ 5.465,6 e R$ 2.230,3 milhões. Ainda no grupo Aplicações Diretas, 11,52% referem-se ao elemento Despesas com materiais de consumo, com retração real de 8% em relação a Representando 38,92% do grupo Aplicações Diretas, destacam-se as despesas do elemento Outros serviços prestados por pessoas jurídicas, alcançando R$ milhões em Desse total, 27,94% referem-se a Contratos de Gestão com Organizações Sociais das Secretarias da Saúde e da Cultura, com milhões e aumento real de 11%. Evidenciam-se também os valores pagos à Companhia de Processamento de Dados de São Paulo - PRODESP (R$ 799 milhões), os destinados à conservação de bens móveis e imóveis, estradas e logradouros públicos (R$ 485 milhões) e R$ 357 milhões em serviços de assistência médica e hospitalar. Outro item que merece destaque são os gastos com vale-refeição/alimentação a servidores, cujos valores despendidos até dezembro de 2012 somam R$ 872 milhões contra R$ 679 milhões gastos no mesmo período de A Constituição Federal de 1988 estabelece que os Estados devem transferir aos Municípios: a) 50% da arrecadação do imposto sobre a propriedade de veículos automotores IPVA; b) 25% da arrecadação do imposto sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte intermunicipal e interestadual e de comunicação ICMS; c) 25% das transferências recebidas da União, através do Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados FPEX. 17

18 2.2 Despesas de Capital A categoria Despesas de Capital é responsável por atender à formação ou à aquisição de um bem de capital, como as despesas com planejamento e execução de obras e a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. Também compõem essa categoria a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização e títulos representativos do capital de empresas, bem como o pagamento e/ou refinanciamento do principal da dívida pública interna e externa, de natureza contratual ou mobiliária. Essas despesas registraram no período uma redução real de 16,5%, somando R$ milhões aplicados até dezembro. Tabela 9 - Despesa de Capital Jan - Dez Jan - Dez Variação Diferença Nominal Real Despesas de Capital , , ,3-12,1% -16,5% Investimentos 9.684, , ,3-16,3% -20,7% Inversões Financeiras 4.464, , ,0-28,4% -32,1% Amortizações da Dívida 4.137, ,9 645,0 15,6% 9,7% Fonte: Siafem/SP Notas: (1) Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/2012 (2) Não inclui Despesas intra-orçamentarias Gráfico 13- Distribuição das Despesas Capital 18

19 Gráfico 14 - Evolução das Despesas Capital Investimentos, Inversões Financeiras e Investimento de Empresas O investimento total realizado pelo Estado de São Paulo é composto por três tipos de recursos: Recursos aplicados diretamente pela administração ou por meio de convênios com municípios ou com instituições privadas sem fins lucrativos (grupo 44); Recursos que o Estado repassa para as suas empresas a fim de que elas façam o investimento, registrados como constituição ou aumento de capital (item ); Recursos aplicados por empresas estatais não-dependentes, captados através de convênios realizados com o governo federal e operações de crédito tomadas diretamente, ou seja, recursos que não sejam da fonte Tesouro. Até dezembro de 2012, a soma desses investimentos atingiu R$ ,1 milhões, uma redução real de 18,6% em relação ao mesmo período em Os Investimentos do grupo 44 totalizaram R$ 8.101,1 milhões, com uma redução de 21%. Os recursos que o Estado repassa para as suas empresas caíram de R$ 4.233,7 milhões para R$ 2.974,6 milhões em Já o os investimentos das empresas estatais não dependentes saltaram de R$ 2.327,6 milhões para R$ 2.921,4 milhões este ano. 19

20 Tabela 10 - Investimento Total por Secretaria e Empresa Jan - Dez Jan - Dez Variação Diferença Nominal Real Investimentos Total (A+B+C) , , ,6-13,8% -18,6% Investimentos - Aplicação Direta (A) (2) 9.684, , ,3-16,3% -21,0% Secretaria de Logística e Transportes 3.179, ,8-937,9-29,5% -33,4% Secretaria dos Transportes Metropolitanos 1.735, ,2-601,3-34,6% -38,3% Secretaria da Saúde 565,0 801,3 236,3 41,8% 34,0% Secretaria de Turismo 526,2 641,5 115,3 21,9% 15,2% Secretaria de Planejamento e Desenv. Regional 752,5 602,8-149,7-19,9% -24,3% Sec. Desenv. Econômico, Ciência e Tecnologia 230,3 506,9 276,7 120,2% 108,0% Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos 440,7 378,1-62,6-14,2% -18,9% Demais Secretarias 2.254, ,5-460,0-20,4% -24,8% Inversões Financeiras (B) (3) 4.233, , ,1-29,7% -33,6% Metro 1.698, ,0 571,0 33,6% 26,3% CDHU 1.248,3 592,0-656,3-52,6% -55,2% EMTU 89,4 78,6-10,8-12,0% -16,9% Emae 40,0 35,0-5,0-12,5% -17,3% Prodesp 30,0 0,0-30,0-100,0% -100,0% Cpesc 337,0 0,0-337,0-100,0% -100,0% Dersa 630,0 0,0-630,0-100,0% -100,0% Docas 161,0 0,0-161,0-100,0% -100,0% Estatais Não-Dependentes (C) (4) 2.327, ,4 593,8 25,5% 18,6% Sabesp 1.534, ,6 275,5 18,0% 11,4% CDHU 308,7 565,7 257,0 83,2% 73,1% Cesp 123,9 67,1-56,8-45,8% -48,8% Dersa 64,7 0,4-64,4-99,4% -99,5% Metrô 140,3 221,7 81,4 58,0% 49,3% Demais Empresas 155,8 256,9 101,1 64,9% 55,8% FONTE: Siafem/SP e SOE Notas: (1) Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência:12/2012 (2) Investimento Aplicação Direta - não inclui Sentenças Judicias e Obrigações de Pequeno Valor (3) Inversões Financeiras para constituição ou aumento de capital de empresa para investimento. (4) Investimento realizado com recursos próprios. Dados fornecidos pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, atualizados até outubro de cada ano 20

21 Gráfico 15 - Distribuição de Investimentos Gráfico 16 - Evolução das Despesas com Investimentos 21

22 2.3 Serviço da Dívida Os desembolsos com o serviço da dívida totalizaram até dezembro de 2012 R$ 7.110,4 milhões, sendo 96,35% referentes aos desembolsos efetuados com a dívida interna. Verificamos um aumento nominal de 14,39% (variação real de 8,08%) em relação ao mesmo período de 2011, em função do acréscimo da Receita Líquida Real (RLR). Os desembolsos com a dívida externa tiveram um aumento de 21,59% (aumento real de 14,88%). Tabela 11 - Desembolso com Serviço da Dívida Gráfico 17- Distribuição do Desembolso com Serviço da Dívida 22

23 Gráfico 18 - Evolução do Desembolso com Serviço da Dívida 23

24 2.4 Despesas por Função A Portaria do Ministério do Orçamento e Gestão n. 42/99 atualiza a discriminação da despesa por funções de que tratam o inciso I do 1o do art. 2o e 2o do art. 8o, ambos da Lei no 4.320, de 17 de março de O normativo define função como o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público. Tabela 12 - Despesas Totais por Função Jan - Dez 2011 Jan - Dez 2012 Diferença Variação Nominal Real Despesas Totais , , ,0 7,2% 1,2% Encargos Especiais , , ,7 8,3% 2,3% Educacao , ,4 966,9 3,9% -1,8% Previdencia Social , , ,5 18,8% 12,2% Saude , , ,9 8,7% 2,7% Transporte , , ,4-13,9% -18,7% Seguranca Publica 8.005, ,1 636,9 8,0% 2,0% Judiciaria 5.078, , ,1 24,0% 17,2% Administracao 3.528, ,5 334,9 9,5% 3,5% Direitos Da Cidadania 3.508, ,5 50,2 1,4% -4,2% Essencial A Justica 2.739, ,8-27,0-1,0% -6,4% Ciencia E Tecnologia 974, ,0 400,4 41,1% 33,3% Habitacao 1.561, ,9-386,5-24,8% -28,9% Gestao Ambiental 1.108, ,3 11,1 1,0% -4,6% Legislativa 899,0 990,0 91,0 10,1% 4,1% Cultura 810,2 777,8-32,3-4,0% -9,3% Assistencia Social 785,4 761,2-24,2-3,1% -8,4% Agricultura 551,7 618,9 67,2 12,2% 6,0% Saneamento 468,6 445,5-23,1-4,9% -10,2% Comercio E Servicos 385,1 332,9-52,2-13,6% -18,3% Trabalho 115,2 158,0 42,8 37,2% 29,6% Desporto E Lazer 171,3 145,9-25,4-14,8% -19,5% Comunicacoes 91,7 117,5 25,8 28,2% 21,1% Organizacao Agraria 49,0 62,4 13,4 27,5% 20,4% Energia 46,3 47,6 1,3 2,7% -3,0% Industria 5,0-5, ,0% Fonte: Siafem/SP Notas: (1) Para cálculo da variação real, foi utilizado como deflator o IPCA - Mês de referência: 12/2012 (2) Não inclui Despesas intra-orçamentárias Na análise das despesas totais por função, o maior destaque cabe a "Encargos Especiais", com R$ ,4 milhões. Esta função engloba as despesas em relação às quais não se possa associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins. Em seguida, o maior gasto foi com Educação, R$ ,4 milhões, seguido pela a Previdência Social, com ,2 milhões dispendidos até dezembro deste ano. 24

25 Gráfico 19 - Evolução da Despesa por Função Ao todo, o Orçamento do estado se distribui em 26 funções, sendo que um órgão ou entidade pode onerar uma ou mais destas, dependendo de sua atividade fim. Os valores liquidados no período pelos órgãos que compõem cada função podem ser consultados no anexo 4. 25

26 3. Dívida Pública Estadual 3.1. Estoque da Dívida A Lei nº 9.496/1997 instituiu o Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste Fiscal dos Estados, que autorizou a União a assumir a Dívida Pública dos Estados e Distrito Federal. Em 22/05/1997, o Estado de São Paulo firmou com a União o Contrato de Confissão, Promessa de Assunção, Consolidação e Refinanciamento de Dívidas, que estabeleceu o prazo de 360 meses, juros de 6% a.a. e atualização monetária calculada mensalmente com base no IGP-DI/FGV. A dívida consolidada cresceu, até dezembro, 4,88%, redução real de 0,90%, em relação ao final do exercício de Os contratos indexados ao câmbio contratados junto ao BID, BIRD e JBIC tiveram uma crescimento de 7,62% (crescimento real de 1,68%). Os demais contratos tiveram redução nominal de 13,95% e real de 18,69%, e seus compromissos estão sendo cumpridos conforme as cláusulas contratuais. O total de Receitas de Operações de Crédito até dezembro de 2012 foi de R$ 790,0 milhões advindos de organismos internacionais e BNDES. A razão Dívida Consolidada Líquida sobre Receita Corrente Líquida (DCL/RCL) resultou em 1,54 em virtude do aumento do saldo de Restos a Pagar Processados. O crescimento da RCL foi de 6,72% (0,88% real) no período. Gráfico 20 - Trajetória da Dívida Corrente Líquida/Receita Corrente Líquida 26

27 Tabela 13 - Limites da Lei de Responsabilidade Fiscal dezembro de 2011 dezembro de 2012 Diferença Variação Nominal Real Dívida Consolidada (DC) , , ,1 4,88% -0,90% Programa de Ajuste Fiscal (Lei 9.496/97) , , ,5 6,98% 1,08% Contratos Indexados ao Câmbio 6.525, ,5 497,2 7,62% 1,68% Demais Contratos e Dívidas , , ,6-13,95% -18,69% Lei de ,3 460,3-328,0-41,61% -44,83% BNDES 2.031, ,2 133,2 6,56% 0,68% Obrig. Trabalhistas, Legais e Trib. e a Pagar 2.540, ,6-919,2-36,18% -39,70% Precatórios , , ,5-11,46% -16,34% (-) Deduções , , ,9-25,73% -29,83% Saldo de Caixa e Aplicações Financeiras , , ,6-4,29% -9,57% Demais Ativos Financeiros 9.373, , ,8 21,39% 14,69% (-) Restos a Pagar Processados (1.724,4) (12.761,5) (11.037,1) 640,05% 599,22% = Dívida Consolidada Líquida (DCL) , , ,0 12,78% 6,56% Receita Corrente Líquida (RCL) , , ,2 6,77% 0,88% DCL/RCL 1,46 1,54 0,08 Garantias Concedidas 0,1 0,0 0,0-60,86% -63,02% Serviço da Dívida , ,4 222,8 1,97% -3,66% Receitas de Operações de Crédito 1.196,8 790,0-406,7-33,99% -37,63% Limite da Lei de Responsabilidade Fiscal DCL / RCL < 200% - RSF 40 de 2001, art. 3º DCL / RCL 145,67% 153,87% 8,2 p.p. Distância do Limite (2xRCL - DCL) (R$ mi) , , ,6-9,33% -14,33% Distância do Limite (em % da RCL) 54,33% 46,13% -8,2 p.p. Taxa de Câmbio R$/US$ 1,8758 2,0435 IGP-DI (acumulado ao ano) 5,01% 8,11% Notas: (1) Fonte Siafem/SP (2) Variação Real obtida pelo deflator médio do IPCA. 27

28 4 - Resultados Fiscais Os Resultados Fiscais são calculados a cada quadrimestre, atendendo a exigência disposta na Lei de Responsabilidade Fiscal Resultado Orçamentário O Resultado Orçamentário indica o saldo entre o total de receitas arrecadadas e despesas liquidadas. No último quadrimestre de 2012, o Estado de São Paulo obteve um superávit orçamentário de R$ milhões, contra milhões observados no ano anterior. Tabela 14 - Resultado Orçamentário Jan - Dez (B/A) Receitas Totais (A) ,1 Receitas Correntes ,3 Receitas de Capital 1.914,8 Despesas Totais (B) ,4 94,9% Despesas Correntes ,1 Despesas de Capital ,3 Superávit Orçamentário 7.878,7 Fonte: Siafem/SP Nota: Superávit Orçamentário = Receitas Totais - Despesas Totais Gráfico 20 Evolução do Resultado Orçamentário 28

29 4.2. Resultado Primário O Estado apresentou superávit de R$ ,8 milhões como Resultado Primário no período, superando a meta fixada para o período pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, no valor de R$ milhões. Para o cálculo deste saldo, deve-se subtrair das Receitas Totais, as receitas financeiras 7, e das Despesas Totais, as despesas financeiras 8. Tabela 15 - Resultado Primário 2012 Receitas Primárias Totais (A) ,4 Receitas Primárias Correntes ,4 Receitas Primárias de Capital 949,0 Despesas Primárias Totais (B) ,6 Despesas Primárias Correntes ,9 Despesas Primárias de Capital 7.090,7 Superávit Primário ,8 Meta - LDO 4.499,0 Fonte: Siafem/SP Nota: 1) Inclui receitas e despesas intra-orçamentárias e exclui receitas e despesas financeiras 2) Superávit Primário = Receitas Primárias Totais - Despesas Primárias Totais Gráfico 21 - Evolução do Resultado Primário 7 As receitas financeiras são compostas pelas receitas de Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Amortizações de Empréstimos e de Alienação de Bens, como podemos ver no Demonstrativo do Resultado Primário, do Relatório Resumido de Execução Orçamentária. 8 As despesas financeiras são compostas pelos gastos com Juros e Encargos da Dívida, Amortização da Dívida, Operações de Crédito e Aquisição de Títulos de Capital já Integralizado, como podemos ver no Demonstrativo do Resultado Primário, do Relatório Resumido de Execução Orçamentária. 29

30 4.3. Resultado Nominal No último quadrimestre de 2012, o Resultado Nominal, que representa a variação da Dívida Fiscal Líquida do Estado de São Paulo, atingiu um déficit de R$ ,8 milhões, acima do teto fixado na Lei de Diretrizes Orçamentárias, de R$ milhões. A dívida consolidada ter oscilado positivamente de R$ ,2 milhões ao final de 2011 para R$ ,3 milhões em 31/08/2012, houve também um considerável aumento do Ativo Disponível do Estado, de R$ milhões ao final de 2011 para R$ milhões, compensando, assim, o aumento da Dívida Consolidada. Tabela 16 - Resultado Nominal Saldo Variação 31/12/ /12/2012 Nominal Dívida Consolidada (I) , ,3 4,9% Deduções (II) ,7% Ativo Disponível ,3% Haveres Financeiros ,6% (-) Restos a Pagar Processados ,0% Dívida Consolidada Líquida (III) = (I) - (II) , ,8 12,8% Receita de Privatizações (IV) ,2% Passivos Reconhecidos (V) ,6% Dívida Fiscal Líquida (VI) = (III) + (IV) - (V) ,7% Resultado Nominal (superávit) 4.024, ,8 4,3 Meta - LDO Fonte: Siafem/SP Gráfico 22 - Evolução do Resultado Nominal 30

31 5 - Limites da Lei de Responsabilidade Fiscal De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, os limites fiscais a que Estado está sujeito são Dívida Pública Consolidada Líquida, Limite de Gasto com Pessoal, Limite de Operações de Crédito e Limite de Garantias. Para a apuração destes valores, considera-se o mês em referência mais a soma dos últimos onze meses Limite da Dívida Pública Consolidada Líquida A Dívida Consolidada Líquida 9 é um conceito utilizado para indicar o nível de endividamento do ente da federação. A Resolução 40 expedida em Dezembro de 2001 pelo Senado Federal, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, limita a Dívida Consolidada Líquida dos Estados a duas vezes a sua Receita Corrente Líquida. O Estado de São Paulo, ao final do último quadrimestre de 2012, possuía uma Dívida Consolidada Líquida de ,8 milhões, correspondente a 153,9% da Receita Corrente Líquida neste período. Tabela 17 - Limite da Dívida Pública Consolidada Líquida 3 Quadrimestre % da RCL Dívida Consolidada ,3 180,0% Dívida Mobiliária 0,0 0,0% Dívida Contratual ,7 166,5% Precatórios* ,2 11,3% Outras Dívidas 2.566,4 2,2% Deduções ,4 26,1% Ativo Disponível ,5 27,3% Haveres Financeiros ,4 9,9% (-) Restos a Pagar Processados ,5 11,1% Dívida Consolidada Líquida ,8 153,9% Limite Máximo ,5 200,0% Memo: Diferença do Limite ,6 Receita Corrente Líquida (RCL) ,7 * Posteriores a 5 de maio de Fonte: Relatório de Gestão Fiscal 9 A Resolução do Senado Federal Nº 43, de 2001 estabelece no artigo 2º: III - Dívida pública consolidada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze) meses, tenham constado como receitas no orçamento V - Dívida Consolidada Líquida: dívida consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros. 31

32 5.2. Limite de Gastos com Pessoal A Lei Complementar 101 em seu artigo 19º estabelece em 60% da Receita Corrente Líquida o limite a que os Estados estão sujeitos para gasto com despesas com pessoal. O artigo 20º inciso II dessa lei especifica, ainda, os limites para cada esfera, sendo o poder Executivo 49%, o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Estado 3%, o Judiciário 6% e o Ministério Público dos Estados 2%, totalizando o limite de 60% da Receita Corrente Líquida. Além do limite máximo, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece, também, um limite prudencial para o gasto com pessoal, que ocorre quando o Estado atinge 95% do limite máximo. Caso o Estado atinja esse o limite prudencial, estará sujeito a uma série de restrições com gastos de pessoal, que visam reduzir esse percentual. O Poder Executivo apresentou uma despesa bruta com pessoal de R$ ,3 milhões, até 31/12/2012. Ao se realizar os ajustes previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, o Estado mantevese alinhado com as diretrizes de responsabilidade fiscal, registrando um gasto global com pessoal de R$ ,9 milhões, o que representou 42,4% de sua Receita Corrente Líquida. Tabela 18 Limite de Gastos com Pessoal Poder Executivo Valor % da RCL Despesa Bruta ,3 58,4% Servidores Ativos ,6 31,6% Servidores Inativos e Pensionistas ,8 26,8% Deduções ,5 16,0% Indenização por Demissão 43,1 0,0% Inativos e Pensionistas com recursos vinculados ,3 15,9% Total da Despesa ,9 42,4% Limite Prudencial ,6 46,55% Limite Máximo ,2 49,00% Receita Corrente Líquida (RCL) ,7 Fonte: Relatório de Gestão Fiscal 5.3. Limite para Concessão de Garantias Outro limite estipulado pela Resolução 43 do Senado Federal se refere ao limite do saldo global de garantias oferecidas em operações de crédito, que no caso dos Estados, é fixado em 32% de sua Receita Corrente Líquida. A tabela 19 demonstra que o Estado de São Paulo em 31/12/2012 tinha oferecido em garantias o montante de 3.251,1 milhões, que representa 2,8% de sua Receita Corrente Líquida, índice bem inferior ao limite máximo 32,0% estabelecido pela resolução. Tabela 19 - Limite de garantias oferecidas em operações de crédito Valor % da RCL Garantias Externas 1.798,0 1,6% Garantias Internas 1.453,1 1,3% Garantias - Total 3.251,1 2,8% Limite Máximo ,3 32,0% Memo: Receita Corrente Líquida (RCL) ,7 Fonte: Relatório de Gestão Fiscal 32

33 5.4. Limites de Operações de Crédito O Senado Federal, por meio de Resolução 43 de Dezembro de 2001, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, estipulou em 16% da Receita Corrente Líquida o limite global a que estão sujeitos os Estados para contração de Operações de Crédito. O Estado de São Paulo, ao final do último quadrimestre, captou R$ 790,0 milhões em operações de crédito, montante que representa 0,68% de sua Receita Corrente Líquida no período. Tabela 20 Limite de Operações de Crédito Agente Valor Internas 321,2 Metrô - Expansão da Linha 5 (Lilás) BNDES 159,0 Metrô - Prolongamento da Linha 2 (Verde) BNDES 117,0 Escrituração Digital BNDES 5,9 Unidades Prisionais BNDES 39,2 Recuperação de Rodovias (Fase I) BNDES 0,0 DAEE - Progr Metrop Macro Drenagem CEF 0,1 Externas 468,8 BID - Fábricas de Cultura BID 2,6 BID - Avaliação e Aprimoramento de Política Social BID 0,1 BID - Ecoturismo Mata Atlântica BID 5,5 BID - Recuperação de Rodovias (Etapa II) BID 0,0 BIRD - Metrô - Material Rodante e Sistemas BIRD 56,7 JBIC - CPTM - Metrô - Material Rodante e Sistemas BIRD 121,2 BID - APL/SP BID 0,4 Recuperação de Rodovias - Estradas Vicinais (Etapa III) BID 20,1 BID - MRS - CPTM - Metrô - Proj. Sul Trens - Aquisição de Material Rodante e Sistemas BID 12,0 BIRD - Estradas Vicinais BIRD 6,9 BID - Metrô - Expansão da Linha 5 (Lilás) BID 47,7 BIRD - Metrô - Expansão da Linha 5 (Lilás) BIRD 15,0 BIRD - Metrô - Linha 4 (Amarela) (Fase II) BIRD 29,0 BIRD - Programa de Recuperação de Estradas Vicinais BIRD 10,9 BIRD - Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê BIRD 0,1 BIRD - Programa Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - Microbacias II BIRD 2,7 BID - PROFISCO BID 11,3 BIRD - Programa Estadual de Apoio à Recuperação das Águas - REAGUA BIRD 1,0 BIRD - CPTM - Modernização da Linha 11 (Coral) BIRD 40,0 JBIC - Metrô - Linha 4 (Amarela) (Fase II) JBIC 23,1 BID - CDHU - Fund. Florestal - Recuperação Serra do Mar e Mosaicos da Mata Atlântica BID 36,4 BID - SRH - DAEE - Programa Várzeas do Tietê BID 2,3 BID - CPTM - Metrô - Proj. Sul Trens - Aquisição de Material Rodante e Sistemas BID 23,9 BID - Rodoanel Mário Covas (Trecho Norte) BID 0,1 TOTAL 790,0 Memo: Receita Corrente Líquida (RCL) ,7 Operações de Crédito/ RCL 0,68% Limite Resolução Senado Federal 16,0% Fonte: Relatório de Gestão Fiscal 33

34 III - GLOSSÁRIO RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS RECEITAS CORRENTES Destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. Constituídas por: 11 - Receita Tributária: são os ingressos provenientes da arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhoria. É receita privativa das entidades investidas do poder de tributar: União, Estados, Distrito Federal e Municípios Impostos: é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte Taxas: têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição Contribuições de Melhoria: é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado Receita de Contribuições: é o ingresso proveniente de contribuições sociais Contribuições Sociais: destinadas ao custeio da seguridade social, que compreende a previdência social, a saúde e a assistência social Receita Patrimonial: é o ingresso proveniente da fruição do patrimônio, seja decorrente de bens imobiliários ou mobiliários, ou seja, de participação societária Receitas Imobiliárias: são provenientes da utilização, por terceiros, de bens imóveis pertencentes ao setor público Receitas de Valores Mobiliários: registra o valor da arrecadação de receitas decorrentes de valores mobiliários Receitas de Concessões e Permissões: registra o valor da arrecadação de receitas originadas da concessão ou permissão ao particular do direito de exploração de serviços públicos, os quais estão sujeitos ao controle, fiscalização e regulação do poder público Outras Receitas Patrimoniais: registra o valor da arrecadação com outras receitas patrimoniais não classificadas nos itens anteriores Receita Agropecuária: é o ingresso proveniente da atividade ou da exploração agropecuária de origem vegetal ou animal Receita da Produção Vegetal: registra o valor das receitas decorrentes de lavouras permanentes, temporárias e espontâneas (ou nativas), silvicultura e extração de produtos vegetais, venda de sementes, mudas ou assemelhados, desde que realizados diretamente pelo produtor Receita da Produção Animal e Derivados: registra o valor das receitas de produção animal e derivados, decorrentes de atividades de exploração econômica de pecuária, caça e pesca e seus derivados (mel, leite, ovos etc.) 34

35 149 - Outras Receitas Agropecuárias: registra o valor da arrecadação com outras receitas agropecuárias não classificadas os itens anteriores 15 - Receita Industrial: é o ingresso proveniente da atividade industrial de extração mineral, de transformação, de construção e outras, provenientes das atividades industriais definidas como tal pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Receitas da Indústria de Transformação: registra o valor da arrecadação das receitas das atividades ligadas a indústria de transformação Receita de Serviços: é o ingresso proveniente da prestação de serviços de atividades comerciais, financeiras, de transporte, de saúde, de comunicação, de armazenagem, e serviços científicos e tecnológicos de metrologia e outros serviços Transferências Correntes: são recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, independentemente de contraprestação direta de bens e serviços, desde que o objeto seja a aplicação em despesas correntes Transferências Intergovernamentais: registra o valor das receitas recebidas através de transferências ocorridas entre diferentes esferas de governo Transferências de Instituições Privadas: englobam contribuições e doações a governos realizados por instituições privadas Transferências do Exterior: registra o valor das receitas recebidas através de transferências do exterior Transferências de Pessoas: registra o valor das receitas recebidas através de contribuições e doações, realizadas por pessoas físicas Transferências de Convênios: registra o valor das receitas recebidas através de transferências de convênios firmados com o sem contraprestação de serviços Outras Receitas Correntes: são os ingressos correntes provenientes de outras origens, não classificáveis nas anteriores Multa e Juros de Mora: registra o valor da receita arrecadada com penalidades pecuniárias decorrentes da inobservância de normas Indenizações e Restituições: registra o valor da arrecadação da receita com indenizações e restituições Receita de Dívida Ativa: registra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa constituídas de créditos da fazenda pública de natureza tributária e não tributária Receitas Diversas: registra o valor da arrecadação de receitas que não se identifiquem com as especificações anteriores. RECEITAS DE CAPITAL Destinadas a atender despesas classificáveis em despesas de capital. Constituídas por: 35

36 21 - Operações de Crédito: são os ingressos provenientes da contratação de empréstimos e financiamentos obtidos junto a entidades estatais ou privadas, internas ou externas Operações de Crédito Internas: registra o valor da arrecadação decorrente de empréstimos internos obtidos junto a entidades estatais ou particulares Operações de Crédito Externas: registra o valor da arrecadação da receita decorrente de empréstimos obtidos junto a organizações sediadas no exterior Alienação de Bens: é o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo permanente Alienação de Bens Móveis: registra o valor da arrecadação da receita de alienação de bens móveis tais como: títulos, mercadorias, bens inservíveis ou desnecessários e outros Alienação de Bens Imóveis: registra o valor da arrecadação da receita de alienação de bens imóveis, de propriedade do Estado Amortização de Empréstimos: é o ingresso proveniente da amortização, ou seja, parcela referente ao recebimento de parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em títulos ou contratos Transferências de Capital: são recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, independentemente de contraprestação direta de bens e serviços, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital Transferências Intergovernamentais: registra o valor das receitas recebidas através de transferências ocorridas entre diferentes esferas de governo Transferências do Exterior: registra o valor das receitas recebidas por meio de transferências do exterior Transferências de Convênios: registra o valor dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para a realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas de capital Outras Receitas de Capital: são os ingressos de capital provenientes de outras origens, não classificáveis nas anteriores Outras Receitas: registra o valor da arrecadação de outras receitas, de natureza eventual, não contempladas no plano de contas. Neste título são classificadas as receitas de capital que não atendam às especificações anteriores. DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS CATEGORIA ECONÔMICA A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é classificada em duas categorias econômicas: 3 - DESPESAS CORRENTES: Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. 4 - DESPESAS DE CAPITAL: Classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. 36

37 GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA: É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir: 1 - Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do artigo 18 da Lei Complementar 101, de Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos decorrentes de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. 3 - Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de serviços prestados por pessoa física sem vínculo empregatício ou pessoa jurídica independente da forma contratual, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, vale-alimentação, vale-transporte, despesas com a contratação temporária para atender à necessidade de excepcional interesse público, quando não se referir à substituição de servidores de categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal, além de outras da categoria econômica despesas correntes não classificáveis nos grupos anteriores. 4 - Investimentos: despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização, das mesmas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. 5 - Inversões Financeiras: despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas. 6 - Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, de natureza contratual ou mobiliária. MODALIDADE DE APLICAÇÃO Tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de governo ou por outro ente da federação e suas respectivas entidades, e objetiva possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Também indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior. As modalidades são: 20 - Transferências à União: despesas realizadas pelo Estado, mediante transferência de recursos financeiros à União, inclusive para suas entidades da administração indireta Transferências a Municípios: despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros do Estado aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta Transferências a Municípios Fundo a Fundo: Despesas orçamentárias realizadas mediante transferências de recursos financeiros da União, dos Estados ou do Distrito Federal aos Municípios por intermédio da modalidade fundo a fundo. 37

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