Fármacos e medicamentos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fármacos e medicamentos"

Transcrição

1 Fármacos e medicamentos Marcos Henrique de Castro Oliveira * Fármacos são substâncias químicas, isto é, moléculas puras que apresentam uma atividade biológica útil para fins de manutenção da saúde humana. Embora sejam estas moléculas que contenham a atividade biológica desejável, sua administração aos pacientes nunca é feita diretamente em estado puro, mas sim por meio de uma formulação mais adequada a sua absorção pelo organismo. Estas formulações são os medicamentos. O fármaco é pois o insumo fundamental nos mecanismos de controle das doenças, mas só alcança o paciente por intermédio do medicamento e, portanto, a análise da importância do fármaco não prescinde da inclusão da análise dos medicamentos. Os instrumentos clássicos de intervenção na saúde humana dividem-se em preventivos e corretivos. Os preventivos abrangem todos os recursos de higiene educação sanitária, água potável, tratamento de esgotos, controle de vetores de doenças infecciosas, coleta e tratamento do lixo, as vacinas, etc. enquanto que os corretivos alcançam os métodos de diagnóstico e os medicamentos. A Organização Mundial de Saúde, ao longo da década de 90, promoveu esforços no sentido de difundir mundialmente os instrumentos preventivos pois os mesmos, demonstrou-se, apresentam o melhor custo benefício social. Entretanto, há limites para sua eficácia e, constatada a doença, há que se recorrer aos medicamentos para a restauração da saúde. * Marcos Henrique de Castro Oliveira é vice-presidente da Associação Brasileira de Química Fina (Abifina).

2 Marcos Oliveira A indústria dos fármacos e medicamentos apresenta um dinamismo considerável em função do caráter evolutivo dos males que afetam a saúde do ser humano. Em primeiro lugar em função do aparecimento de novas moléstias causadas por agentes vivos vírus, bactérias, fungos, protozoários, etc. ou por mutações destes mesmos organismos e, em segundo lugar, por disfunções genéticas do organismo humano, freqüentemente associadas ao processo de envelhecimento. A recente evolução nos conhecimentos da genética humana abriu um campo vastíssimo de investigação dos mecanismos das doenças degenerativas, por exemplo, com a conseqüente viabilização da descoberta de novos agentes terapêuticos, isto é, novas moléculas capazes de interferir nos processos biológicos das doenças identificadas. Apesar da enorme importância social dos medicamentos e dos fármacos neles contidos, só perdendo em importância social para a disponibilidade de alimentos e água, a sua distribuição mundial é extremamente desigual: cerca de 80% de todos os medicamentos vendidos no mundo alcançam apenas os mercados da OECD, ou seja, cerca de 20% apenas da população mundial. Pior, a maior parte dos medicamentos disponíveis está orientada para controle de doenças características de sociedades afluentes e as pesquisa de novos medicamentos seguem a mesma orientação. Doenças típicas de países menos desenvolvidos malária, hanseníase, leishmaniose, leptospirose, tuberculose não são objeto de interesse dos grandes laboratórios produtores de medicamentos pois a renda das populações dos países mais afetados por aquelas doenças não propiciaria a oportunidade da prática de preços compensadores. A indústria de medicamentos tem vendas mundiais que ultrapassaram US$ 500 bilhões, em 2004, e está fortemente concentrada em um seleto grupo de empresas multinacionais, todas elas sediadas nos países da OCDE. As dez maiores empresas são responsáveis por 50% das vendas de medicamentos. No que diz respeito à produção de fármacos, a concentração alcança níveis menores mas mesmo assim significativos, inclusive na nascente área de biofármacos Seminários temáticos para a 3ª Conferência Nacional de C,T&I

3 PARCERIAS ESTRATÉGICAS NÚMERO 20 JUNHO 2005 Os países menos desenvolvidos que não possuam uma base produtiva e de pesquisa e desenvolvimento em fármacos e medicamentos correm sérios riscos, de duas naturezas. O primeiro, o da não existência de medicamentos voltados para suas doenças características, as doenças negligenciadas, e da não existência de programas de pesquisa para a descoberta de medicamentos a elas destinados nos países do primeiro mundo. A segunda, a da dependência da importação de remédios para as doenças clássicas, usualmente crônicodegenerativas, de preços em geral elevados, fixados o mais das vezes em função de custos e interesses econômicos prevalentes nas nações afluentes. As necessidades de importação quase sempre representam um ônus financeiro insuportável para as nações mais pobres daí que mais da metade da população mundial não tem acesso adequado aos medicamentos já conhecidos, e produzidos industrialmente. É importante também ressaltar que, em inúmeras oportunidades, a disponibilidade de medicamentos foi usada como arma de pressão política nas relações internacionais, a despeito dos esforços da ONU em reprovar tal tipo de ação. Vale lembrar as dificuldades enfrentadas pela Argentina no episódio das Malvinas quando as exportações de fármacos para aquele país foram suspensas pelas firmas multinacionais, sob pressão dos governos americano e inglês. Iraque, Cuba, Iugoslávia foram outros países que sofreram sanções semelhantes. As dificuldades de abastecimento de fármacos durante a 2ª Guerra Mundial fizeram com que o Japão colocasse a produção doméstica de medicamentos dentro do rol das prioridades de segurança nacional. A base produtiva nacional brasileira em fármacos e medicamentos se deteriorou ao longo das duas últimas décadas, em função da política de abertura comercial praticada e da ausência de uma política industrial e de desenvolvimento científico e sobretudo tecnológico. As importações brasileiras de medicamentos acabados e a granel, em 2004, superaram a marca de 1 bilhão de dólares, cerca de 18% do total de medicamentos vendidos nas farmácias do país. Em meados da década de 90, já com o processo de abertura adiantado, importávamos apenas 6% dos fármacos consumidos no país. Geração de riqueza 1635

4 Marcos Oliveira Em 2004, as importações de produtos químicos orgânicos, onde se concentram os fármacos, atingiram a US$ 2,5 bilhões, ainda sem os números de dezembro. Vários estudos sugerem que cerca de 50 milhões de brasileiros não têm acesso ao mercado regular de medicamentos. Para seus cuidados de saúde eles dependem exclusivamente dos medicamentos dispensados pelo Sistema Único de Saúde. É possível inferir, ainda, que uma outra fração da população brasileira tenha acesso limitado aos medicamentos vendidos em farmácia, em função do nível baixo da renda. O governo brasileiro tem uma razoável capacidade de produção de medicamentos e domina boa parte das técnicas de produção. Uma ampliação desta base produtiva poderia melhorar o atendimento às populações de baixa renda e os mecanismos e conhecimentos tecnológicos para este processo de ampliação estão disponíveis. Entretanto, o sistema continuaria com uma fraqueza fundamental, qual seja a da continuada dependência de fontes externas para os fármacos. Ora, a existência de um mercado estatal de porte para os fármacos é uma arma poderosa para viabilizar o crescimento da produção local. O poder de compra do Estado tem sido, historicamente, um forte indutor do desenvolvimento tecnológico e é ainda hoje utilizado em larga escala pelos países tecnologicamente avançados. Veja-se, por exemplo, o significativo esforço que vem sendo desenvolvido pelo governo americano 1636 Seminários temáticos para a 3ª Conferência Nacional de C,T&I

5 PARCERIAS ESTRATÉGICAS NÚMERO 20 JUNHO 2005 objetivando a diminuição da dependência de combustíveis fósseis, via financiamento de pesquisa e aquisição de especialidades químicas industriais oriundas de biomassa. A produção de medicamentos, que já conta com uma boa base industrial no país, não envolve apenas o fármaco. A indústria de medicamentos mobiliza uma ampla gama de fatores, quer de materiais quer de serviços, muitos deles incorporando tecnologias de ponta. Na formulação de um medicamento juntam-se ao princípio ativo outros ingredientes com importantes funções algumas vezes ligadas à absorção do fármaco pelo organismo, outras relacionadas à segurança da administração ou ainda à conservação do produto ativo. Não raro são usados produtos para alterar as reações organolépticas ao produto tornando sua ingestão mais aceitável, especialmente para crianças. Corantes, emulsificantes, reguladores de ph são freqüentemente empregados. Os equipamentos que servem a esta indústria apresentam um grau de sofisticação avançado, seja em suas características físicas, em seus materiais construtivos, seja no seu grau de precisão e automação. Um aumento do parque produtivo nacional de fármacos e medicamentos certamente terá reflexos na demanda de equipamentos propiciando uma retomada do crescimento do setor no Brasil. A indústria de medicamentos é forte demandante de embalagens especiais vidro, papelão, papel, alumínio para a confecção de blisters, fracos, caixas, bulas, etc. A indústria de fármacos é fortemente demandante de capacitação no campo do conhecimento químico, mas não só nele. Mais e mais o conhecimento nas área da biologia torna-se fundamental. Até há algum tempo, a pesquisa por novos fármacos centrava-se na descoberta de estruturas biologicamente ativas, por um processo de tentativa e erro, e a partir daí por um refinamento da aplicação desta estrutura, determinação das características farmacodinâmicas e farmacocinéticas de sua atuação, estudo da melhor forma de absorção pelo organismo, etc. Os recentes e espetaculares avanços no conhecimento da biologia celular propiciaram uma nova forma de abordagem no combate às doenças e na descoberta de novas moléculas biologicamente ativas. Hoje se estudam os mecanismos de atuação em nível das molécula constituintes do organismo, a função das proteínas na regulação dos processos Geração de riqueza 1637

6 Marcos Oliveira vitais, o que ocorre nas reações químicas intra-celulares e que caracterizam as anomalias de comportamento as doenças e destes estudos derivam novas formas de intervenção no combate as doenças. A indústria dos medicamentos e dos fármacos está longe de envolver conhecimentos apenas do âmbito da química. Físicos, biólogos, médicos, farmacêuticos, engenheiros de processo, especialistas em materiais, para citar apenas os exemplos mais corriqueiros, são mais e mais necessários para o desenvolvimento do setor. O setor produtivo privado é composto pelas subsidiárias de empresas multinacionais, que dominam cerca de 80% do mercado de medicamentos, e por um número considerável de empresas nacionais, de porte médio, responsáveis pelo atendimento aos 20% restantes do mercado. Até a segunda metade dos anos 80, havia um movimento crescente de produção de fármacos no país, envolvendo empresas nacionais de médio porte e algumas multinacionais. Com o processo de abertura este movimento cessou e o atendimento nacional das necessidades de fármacos passou a ser feito preferencialmente por importações como já demonstrado acima. A nova situação atende ao desejo das empresas transnacionais de otimizarem seus ganhos por meio da alocação de seus recursos produtivos segundo uma lógica interna da empresa, dissociada dos interesses dos países consumidores e hospedeiros de suas ações de produção. Entretanto, o país possui uma base empresarial diversificada, atuante e desejosa de prosperar e progredir. São, em sua maioria, empresas de pequeno e médio portes mas que, com políticas de proteção e incentivo adequadas, poderiam facilmente dar conta de prover o país de uma base produtiva em fármacos e medicamentos capaz de lhe assegurar uma independência estratégica. Não se trata, é claro, de aspirar à autarquia. Nenhum país do mundo, nem mesmo a nação líder, é auto-suficiente em um setor dinâmico como este. Trata-se, isto sim, de ter no país uma base industrial de pesquisa e produção capaz de atender as necessidades básicas ditadas pelo quadro epidemiológico nacional e a capacitação tecnológica para acompanhar os progressos científicos gerados ao redor do mundo. Há uma evidente vontade nos meios empresarial, de ensino e de pesquisa em química fina e medicamentos de fazer parte de um tal processo de desenvolvimento Seminários temáticos para a 3ª Conferência Nacional de C,T&I

1 Introdução e formulação da situação-problema

1 Introdução e formulação da situação-problema 1 Introdução e formulação da situação-problema Na indústria farmacêutica, a inovação representa sua força motriz. Algumas inovações proporcionaram grande impacto nos tratamentos como a descoberta da penicilina,

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Colégio Salesiano São José 8º ano Geografia Professor: Juliano Mudanças no Espaço Geográfico Como ocorrem essas mudanças: Formas; Funções; Fluxos; Modos

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 154/IX INTEGRAÇÃO DA MEDICINA DENTÁRIA NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 154/IX INTEGRAÇÃO DA MEDICINA DENTÁRIA NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 154/IX INTEGRAÇÃO DA MEDICINA DENTÁRIA NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE Exposição de motivos A situação da saúde oral em Portugal é alarmante. Portugal está, em todos os dados sobre saúde

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Projeto de lei no. 440/2011 Audiência Pública. Mercedes Bustamante Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento

Projeto de lei no. 440/2011 Audiência Pública. Mercedes Bustamante Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Projeto de lei no. 440/2011 Audiência Pública Mercedes Bustamante Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Inovação com base na Biodiversidade CAPITAL NATURAL BRASIL PAÍS MEGADIVERSO

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais Programa Horizon 2020 Fonte: Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece as Regras de Participação e Difusão relativas ao «Horizonte 2020 Programa-Quadro de Investigação

Leia mais

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO 1. Cumprir e fazer cumprir a

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

PERSPECTIVAS MUNDIAIS DA TECNOLOGIA ENERGÉTICA 2050 (ESTUDO WETO-H2)

PERSPECTIVAS MUNDIAIS DA TECNOLOGIA ENERGÉTICA 2050 (ESTUDO WETO-H2) PERSPECTIVAS MUNDIAIS DA TECNOLOGIA ENERGÉTICA 2050 (ESTUDO WETO-H2) PRINCIPAIS MENSAGENS O estudo WETO-H2 elaborou uma projecção de referência do sistema energético mundial e dois cenários alternativos,

Leia mais

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr 1. Introdução 2. Áreas de Atuação 3. Estrutura de Gerenciamento de Riscos 4. Apetite ao Risco 5. Informações Qualitativas 5.1 Risco de Crédito 5.2 Risco de Mercado 5.3 Risco de Liquidez 5.4 Risco Operacional

Leia mais

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Você já parou para pensar no que significa a palavra progresso? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas,cidades, maquinas e muito outras coisas que ainda

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

Característica Central

Característica Central China: Orçamento Orçamento de defesa da China, que é de $ 115 bilhões e crescente, é mais frequentemente considerado em relação à aquisição de novo hardware do que para a oportunidade que oferece para

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) Dispõe sobre a recuperação e conservação de mananciais por empresas nacionais ou estrangeiras especializadas em recursos hídricos ou que oferecem serviços

Leia mais

O Setor Informal e as Pequenas Empresas: Métodos Alternativos para o Apoio e a Geração de Emprego Rajendra Kumar

O Setor Informal e as Pequenas Empresas: Métodos Alternativos para o Apoio e a Geração de Emprego Rajendra Kumar 11.471 Tarefa 3 O Setor Informal e as Pequenas Empresas: Métodos Alternativos para o Apoio e a Geração de Emprego Rajendra Kumar 1. Introdução Tradicionalmente, a provisão de crédito, a assistência técnica

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais

Consultoria e Marketing COMO TORNAR O TREINAMENTO UMA FERRAMENTA DE LUCRATIVIDADE

Consultoria e Marketing COMO TORNAR O TREINAMENTO UMA FERRAMENTA DE LUCRATIVIDADE COMO TORNAR O TREINAMENTO UMA FERRAMENTA DE LUCRATIVIDADE A melhor idéia, sem gente boa, não vai a lugar algum. Carlos Alberto Sicupira Controlador da ABInBev Presidente do Conselho das Lojas Americanas

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

POLÍTICA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL REDE NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA (RNP)

POLÍTICA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL REDE NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA (RNP) REDE NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA (RNP) MOTIVAÇÃO A Lei de Inovação federal, Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, regulamentada pelo Decreto nº 5.563 de 11 de outubro de 2005, estabelece medidas de

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Conferência Internacional do Trabalho Convenção 159

Conferência Internacional do Trabalho Convenção 159 Conferência Internacional do Trabalho Convenção 159 Convenção sobre Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada em

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

1º SEMINÁRIO DESAFIOS DO SANEAMENTO ASSEMAE RS

1º SEMINÁRIO DESAFIOS DO SANEAMENTO ASSEMAE RS 1º SEMINÁRIO DESAFIOS DO SANEAMENTO ASSEMAE RS A sustentabilidade e a integração prática das diferentes modalidades do saneamento: água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos Porto Alegre, 01 de dezembro

Leia mais

Programa de Estudos dos Estados e Municípios - PEEM

Programa de Estudos dos Estados e Municípios - PEEM Programa de Estudos dos Estados e Municípios - PEEM Coordenador(es): Istvan Karoly Kasznar METAS O PEEM Programa dos Estudos dos Estados e Municípios, foi concebido para atender as crescentes demandas

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 8.272/2014

PROJETO DE LEI Nº 8.272/2014 COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES PROJETO DE LEI Nº 8.272/2014 (Apenso: Projeto de Lei nº 108, de 2015) Cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS) e acrescenta dispositivos

Leia mais

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo.

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo. ANO 4 NÚMERO 31 OUTUBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1-CONSIDERAÇÕES INICIAIS O gerenciamento financeiro do governo, analisado de forma imparcial, se constitui numa das

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

O QUE FAZEMOS QUEM SOMOS: MARCA DA SOTECNISOL PARA O MERCADO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA:

O QUE FAZEMOS QUEM SOMOS: MARCA DA SOTECNISOL PARA O MERCADO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA: O QUE FAZEMOS QUEM SOMOS: MARCA DA SOTECNISOL PARA O MERCADO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA: 45 anos de mercado, presença activa em 3 continentes Missão comum de ser a mais competente empresa

Leia mais

A Propriedade Intelectual e as ICTs. Jorge de P. C. Avila São José dos Campos, 06 de julho de 2006

A Propriedade Intelectual e as ICTs. Jorge de P. C. Avila São José dos Campos, 06 de julho de 2006 A Propriedade Intelectual e as ICTs Jorge de P. C. Avila São José dos Campos, 06 de julho de 2006 1.Contexto: a economia do conhecimento Comportamentos típicos Global outsourcing Obter insumos de maior

Leia mais

Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Administração da AJES

Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Administração da AJES Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do da AJES A - APRESENTAÇÃO 1. A empresa 1.1. Aspectos Gerais 1.1.1. História da empresa (da fundação a atualidade) 1.1.2. Visão, Missão e

Leia mais

Percepção do setor: O que está provocando as ações a respeito das mudanças climáticas nas maiores companhias do mundo?

Percepção do setor: O que está provocando as ações a respeito das mudanças climáticas nas maiores companhias do mundo? Percepção do setor: O que está provocando as ações a respeito das mudanças climáticas nas maiores companhias do mundo? As empresas enfrentam cada vez mais riscos climáticos e choques políticos. Como as

Leia mais

ABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai

ABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai ABSTRACT Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai No Paraguai, o associativismo se origina de práticas seculares de sua população original: os guaranis. Para eles, a organização

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias.

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias. PROVA DE BIOLOGIA QUESTÃO 01 Entre os vários sistemas de tratamento de esgoto, o mais econômico são as lagoas de oxidação. Essas lagoas são reservatórios especiais de esgoto, que propiciam às bactérias

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. (PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 18/01/2014 PÁG. 2 e 03)

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Secretaria de Assuntos Estratégicos Presidência da República. Re d u ç ã o d a s d e s i g u a l da d e s

Secretaria de Assuntos Estratégicos Presidência da República. Re d u ç ã o d a s d e s i g u a l da d e s Secretaria de Assuntos Estratégicos Presidência da República Re d u ç ã o d a s d e s i g u a l da d e s e m e l h o r i a d a q u a l i d a d e d o Sistema de Saúde no Brasil Documento preliminar Versão

Leia mais

PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais. Ano 6. Nº 1. Março 2016

PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais. Ano 6. Nº 1. Março 2016 PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais Ano 6. Nº 1. Março 2016 Recessão econômica impacta os investimentos O ano de 2015 foi marcado por incertezas econômicas e crise política que contribuíram

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Inovar para Sustentar o Crescimento

Inovar para Sustentar o Crescimento Café & Debate Escola Nacional de Administração Pública ENAP Inovar para Sustentar o Crescimento Glauco Depto. de Sociologia USP Brasília, 19 de abril de 2007 2007 China: volta ao patamar natural? Data

Leia mais

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO Começo por saudar os presentes e agradecer a disponibilidade demonstrada pelos distintos oradores que

Leia mais

WORKSHOP SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SUA CERTIFICAÇÃO. Onde estão os Riscos?

WORKSHOP SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SUA CERTIFICAÇÃO. Onde estão os Riscos? WORKSHOP SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SUA CERTIFICAÇÃO Onde estão os Riscos? No Futuro... que pode ser duvidoso e nos forçar a mudanças... Nas Mudanças... que podem ser inúmeras e nos forçam a decisões...

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome O Brasil assume o desafio de acabar com a miséria O Brasil assume o desafio de acabar com a

Leia mais

Gestão de Instalações Desportivas

Gestão de Instalações Desportivas Gestão de Instalações Desportivas Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Módulo 10 sessão 1 Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Objetivos de Aprendizagem 1. Participar ativamente

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015]

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Introdução As Organizações da Aliança Global Wycliffe desejam expressar a unidade e a diversidade do Corpo

Leia mais

As relações Rússia e China na primeira década do século XXI 1

As relações Rússia e China na primeira década do século XXI 1 Universidade do Vale do Itajaí Curso de Relações Internacionais LARI Laboratório de Análise de Relações Internacionais Região de Monitoramento: Rússia LARI Fact Sheet Agosto/Setembro de 2010 As relações

Leia mais

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável TESE Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável Carlos Henrique A. Loureiro Defensor Público Defensoria

Leia mais

Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento

Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento Painel: Telecomunicações, acessibilidade, TICs e inovação As telecomunicações constituem um setor de infra-estrutura de importante impacto no crescimento

Leia mais

DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO DO VÍDEO SOB DEMANDA Minuta de resolução do Conselho Superior de Cinema Dezembro de 2015

DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO DO VÍDEO SOB DEMANDA Minuta de resolução do Conselho Superior de Cinema Dezembro de 2015 DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO DO VÍDEO SOB DEMANDA Minuta de resolução do Conselho Superior de Cinema Dezembro de 2015 (1) No último semestre, o Conselho Superior do Cinema realizou

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

A saúde da população é uma questão crucial para o desenvolvimento em qualquer país

A saúde da população é uma questão crucial para o desenvolvimento em qualquer país Saúde Global e Desenvolvimento Sustentável A saúde da população é uma questão crucial para o desenvolvimento em qualquer país do mundo. É uma evidência para cada um de nós que a saúde é uma condição base

Leia mais

Tratado do Paris contra o câncer

Tratado do Paris contra o câncer Tratado do Paris contra o câncer portugais portuguese 71 72 Profundamente pertubados pelas repercussões importantes e universais do câncer sobre a vida humana, o sofrimento humano, e sobre a produtividade

Leia mais

Educação ambiental na gestão das bacias hidrográficas

Educação ambiental na gestão das bacias hidrográficas Boletim ABLimno 42(1), 14-19, 2016 Educação ambiental na gestão das bacias hidrográficas Ana Tiyomi Obara 1 e Mara Luciane Kovalski 2 1- Departamento de Biologia, Área de Ensino, Universidade Estadual

Leia mais

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios RESENHA Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios Sustainable Development: Dimensions and Challenges Marcos Antônio de Souza Lopes 1 Rogério Antonio Picoli 2 Escrito pela autora Ana Luiza de Brasil

Leia mais

Liderança Organizacional

Liderança Organizacional Liderança Organizacional Mauricio Lima Competência 07 Desenvolvimento de Recursos, Finanças e Legislação Corporativa Fundamentação Teórica Entre as atividades mais importantes do líder está a responsabilidade

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE GENÉTICA Planejamento Estratégico 2012-2016 Março de 2012 2 Planejamento Estratégico DEPARTAMENTO DE GENÉTICA 1. Missão O Departamento

Leia mais

CORRUPÇÃO E MEIO AMBIENTE

CORRUPÇÃO E MEIO AMBIENTE CORRUPÇÃO E MEIO AMBIENTE A corrupção gera um sério impacto sobre o meio ambiente. Uma série de setores são particularmente vulneráveis à corrupção, incluindo a silvicultura, a proteção de espécies ameaçadas

Leia mais

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método 14 1 Introdução Este estudo visa identificar os atributos e seus respectivos níveis mais importantes na definição da contratação de serviços de consultoria estratégica pelas operadoras de telecomunicações.

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 Altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para incentivar a dessalinização da água do mar e das

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde

A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde 1. Nós, representantes dos governos que se reuniram no Recife, Brasil, de

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS

SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE 32,1% das empresas da indústria de transformação não aumentaram sua produtividade nos últimos 5 anos. Na indústria da construção este percentual sobe para 46,9%. 25% das

Leia mais

Inovação como instrumento de geração de riqueza no Brasil: o exemplo dos institutos privados de inovação tecnológica

Inovação como instrumento de geração de riqueza no Brasil: o exemplo dos institutos privados de inovação tecnológica Inovação como instrumento de geração de riqueza no Brasil: o exemplo dos institutos privados de inovação tecnológica Marcel Bergerman * 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos a sociedade brasileira passou a conviver

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

Inovação e Empreendedorismo na Economia Criativa

Inovação e Empreendedorismo na Economia Criativa Instituto de Economia - UFRJ Inovação e Empreendedorismo na Economia Criativa Ary V. Barradas Email: ary@ie.ufrj.br Empreendedorismo o empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela

Leia mais

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 2 PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Nos últimos anos, várias medidas adotadas

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR

CÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR CÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR A Weatherford construiu sua reputação como uma organização que exige práticas comerciais éticas e altos níveis de integridade em todas as nossas transações comerciais. A

Leia mais