ANDERSON FÁBIO NOGUEIRA ALVES
|
|
- João Vítor Padilha Porto
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CRIMINOLOGIA INSTITUTO DE CRIMINOLOGIA DA ACADEMIA DE POLÍCIA CIVIL DE MG EM PARCERIA COM O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA IEC DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MG. Crimes contra a hierarquia e disciplina: A evolução da criminalidade contra a hierarquia e disciplina na Justiça Militar do Estado de Minas Gerais no decênio ANDERSON FÁBIO NOGUEIRA ALVES Belo Horizonte 2008
2 2 ANDERSON FÁBIO NOGUEIRA ALVES Crimes contra a hierarquia e disciplina: A evolução da criminalidade contra a hierarquia e disciplina na Justiça Militar do Estado de Minas Gerais no decênio Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Criminologia da Academia de Polícia Civil em convênio com o Instituto de Educação Continuada IEC da Universidade Católica de Minas Gerais como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Criminologia. Área de Concentração: Criminologia. Orientador(a): Prof(a). Patrícia Luiza Costa. Belo Horizonte 2008
3 3 Quis custodiet ipsos custodes (quem vigia os vigilantes?) Juvenal, As Sátiras
4 4 RESUMO O presente estudo analisa a criminalidade militar, especificamente os crimes cometidos por policiais militares e bombeiros militares estaduais, cuja competência para julgamento é do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais. O objetivo foi averiguar a evolução da criminalidade militar relacionada com a hierarquia e disciplina, principalmente condutas como desacato, violência contra superior e insubordinação. A análise foi baseada na quantidade de ações penais oferecidas pelo Ministério Público e sentenças condenatórias proferidas pela Justiça Militar Estadual no período de 1998 a O resultado alcançado não concluiu pelo aumento desta criminalidade específica. Entretanto, foi observado um aumento significativo da quantidade de processos criminais na Justiça Militar Estadual, com o crescimento de determinadas espécies de crimes, e a redução de outras, no decorrer do período. Foram apresentadas sugestões para outros trabalhos, buscando melhor entender e explicar o fenômeno do crime militar. Além disso, foram propostas algumas medidas ao órgão judiciário, especialmente no tocante ao tratamento estatístico dispensado aos eventos ocorridos. Palavras chave: Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais crime militar hierarquia e disciplina.
5 5 ABSTRACT This paper analyzes the military criminality, specifically those crimes commited by state military policeman and state military fireman whose competence for judgement is of the State Military Court of Minas Gerais. The aim was to check the evolution of the military criminality connected with the hierarchy and discipline, chiefly conducts as disrespect, violence against superior and insubordination. The analysis was based on the quantity of military criminal actions proposed by the Public Department and condemnatory sentences uttered by de State Military Justice in the period from 1998 to The reached result did not conclude for the increase of this specific criminality. Meantime, there was observed a significant increase of the quantity of criminal processes in the State Military Justice, with the growth of determined kinds of crimes, and the decrease of others, in the course of the period. Suggestions were presented for other studies, in the search to understand and to explain the phenomenon of military crime. Besides, some measures were proposed to the judicial organ, specially on the statistical treatment dispensed to the occurred events. Keywords: State Military Court of Minas Gerais - military crime - hierarchy and discipline.
6 6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Tabela 1 Documentos distribuídos na 1ª Instância da JME Tabela 2 Denúncias oferecids na 1ª Instância da JME Tabela 3 Militares denunciados na 1ª Instância da JME Tabela 4 - Comparativo absoluto denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Tabela 5 - Comparativo percentual denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Tabela 6 - Evolução denúncias grupo Tabela 7 - Graduação/posto dos denunciados no grupo Tabela 8 - Total de denúncias na 1ª Instância da JME Tabela 9 - Comparativo absoluto sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME 1998/ Tabela 10 - Comparativo percentual sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME 1998/ Tabela 11 - Graduação/posto dos sentenciados grupo Tabela 12 - Sentenças condenatórias grupo Tabela 13 - Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Tabela 14 - Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Tabela 15 - Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Tabela 16 - Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Tabela 17 - Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Tabela 18 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Tabela 19 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Tabela 20 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Tabela 21 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Tabela 22 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Tabela 23 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Tabela 24 - Evolução do efetivo das Instituiçõs Militares do Estado de Minas Gerais Gráfico 1 Documentos distribuídos na 1ª Instância da JME Gráfico 2 Denúncias oferecids na 1ª Instância da JME
7 7 Gráfico 3 Militares denunciados na 1ª Instância da JME Gráfico 4 - Comparativo absoluto denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Gráfico 5 - Comparativo percentual denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Gráfico 6 - Evolução absoluta denúncias grupo Gráfico 7 - Evolução percentual denúncias grupo Gráfico 8 - Graduação/posto dos denunciados no grupo Gráfico 9 - Total de denúncias na 1ª Instância da JME Gráfico 10 - Comparativo absoluto sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME 1998/ Gráfico 11 - Comparativo percentual sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME 1998/ Gráfico 12 - Graduação/posto dos sentenciados grupo Gráfico 13 - Evolução absoluta sentenças condenatórias grupo Gráfico 14 - Evolução percentual sentenças condenatórias grupo Gráfico 15 - Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Gráfico 16 - Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Gráfico 17- Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Gráfico 18 - Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Gráfico 19 - Denúncias oferecidas na 1ª Instância da JME Gráfico 20 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Gráfico 21 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Gráfico 22 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Gráfico 23 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Gráfico 24 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Gráfico 25 - Sentenças condenatórias na 1ª Instância da JME Gráfico 26 - Evolução do efetivo das Instituiçõs Militares do Estado de Minas Gerais
8 8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO SOCIEDADE E POLÍCIA CONTROLE DA ATIVIDADE POLICIAL DISCIPLINA E MOVIMENTOS REIVINDICATÓRIOS HIERARQUIA E A DISCIPLINA NA PMMG Crime de violência contra superior Crime de desrespeito a superior Crime de recusa de obediência Crime de desacato a superior NORMALIDADE DA INDISCIPLINA MÉTODO RESULTADOS Relatórios da Corregedoria da Justiça Militar Relatórios tipo a denúncias oferecidas Relatórios tipo b sentenças condenatórias DISCUSSÃO E CRÍTICA CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE... 85
9 9 1 INTRODUÇÃO As forças de segurança, especialmente a Polícia Militar, voltaram ao centro das discussões em toda a sociedade brasileira no ano de Pode-se destacar a estréia do filme TROPA DE ELITE, assim como a publicação do livro ELITE DA TROPA, como alguns dos eventos que trouxeram à tona a discussão sobre a polícia que queremos e a polícia que temos atualmente. A análise e o estudo da violência perpetrada pelas forças estatais no combate ao crime, assim como a criminalidade cometida pelos próprios componentes dessas corporações, são de notória percepção pela população. As classes de menor poder aquisitivo são as que mais diretamente percebem este tipo de fenômeno, especialmente no tocante à ação das Polícias Militares, o maior contingente de agentes de segurança estatais. Em recentíssimo artigo, o professor Fernando Antônio Galvão Nogueira da Rocha, Juiz Civil do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais, apresentou uma análise do filme aludido: Sob vários aspectos, a obra de ficção nos convida à reflexão ao mesmo tempo em que nos desafia a compreensão sobre qual seja a polícia que serve aos nossos interesses. A premissa da discussão parece óbvia: a polícia existe para nos proteger e não para nos torturar ou matar. Mas, quando se pensa na tropa as coisas não são assim tão simples. 1 Os números apresentados pela imprensa nos indicam uma escalada da criminalidade no meio das forças de segurança, especialmente os chamados delitos graves. Reportagem da Revista VEJA (nº 1609, 1999) indicava que a taxa de criminalidade nas polícias militares, civis e federal, nos nove estados 1 Dispensando a Tropa...para preservar o Estado Democrático de Direito. Disponível em < acessado em 16/04/2007.
10 10 pesquisados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Alagoas, Pará, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, revelava que um percentual de 10% do efetivo era acusado de algum crime. Devemos notar, neste ponto, que a criminalidade perceptível pela sociedade civil (incluída a violência que extrapola os limites legais) cometida por policiais militares é apenas uma parte das condutas que a sociedade desaprova e que são cometidas por aqueles que deveriam protegê-la. Destacam-se os delitos militares, alguns deles totalmente diferentes dos delitos comuns, pois específicos das classes militares. Estes delitos, especialmente aqueles que buscam tutelar a disciplina e a hierarquia militares, estão diretamente ligados à estrutura das Polícias Militares. Esta criminalidade militar específica, apesar de atingir objetos não comuns a toda a sociedade, é um reflexo da degradação das forças de segurança. Delitos como a recusa de obediência (recusa em obedecer uma ordem legal relativa ao serviço) e desacato a superior, apresentando como autores e vítimas os próprios militares e a instituição militar, apresentam reflexos negativos no desempenho operacional da força de segurança pública, embora, ao menos diretamente, os desdobramentos não sejam visíveis à sociedade. A Polícia Militar, além de se preocupar com o combate à criminalidade na sociedade fora da caserna, tem de policiar a si mesma, coibindo as condutas criminosas de seus membros, sob pena de inoperância e incapacidade.
11 11 2 SOCIEDADE E POLÍCIA O homem vive em sociedade. O relacionamento entre os seres humanos deu origem, no decorrer da história, à formação de diversos tipos de grupamentos e organizações. Das tribos e clãs, passando pelas Cidades-Estado gregas, chegando até os grandes impérios, as relações se tornaram cada vez mais densas e complexas. Na modernidade, chegamos ao conceito de Estado, ente definido por Dalmo de Abreu Dallari (1990, p. 100) como a ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado território. Tal ordem jurídica se impõe de maneira cogente, seu poder se impõe de forma tão irresistível que se pode chegar, por vezes, a confundir o próprio Estado com o exercício do poder. Segundo nos apresenta Carvalho (2007, p, 82/83) O homem encontra-se inserido numa sociedade doméstica, religiosa e política, que modela sua conduta e define sua situação na vida. Submete-se a um conjunto de regras que condicionam seu comportamento social, que o colocam em situação de subordinação em correspondência com o tipo de estrutura do grupo a que pertence, a divisão do trabalho, os hábitos de vida e os meios econômicos do qual dispõe. A obediência, em qualquer de suas formas, surge como a fonte da qual emana o poder. Bordeau afirma que o Estado é a institucionalização do poder, ou seja, um poder que, fundado no direito e organizado segundo normas jurídicas, alcança uma espécie de objetividade e se despersonifica, o que o coloca acima de outros poderes. Esta questão do poder e do seu uso, pelo Estado, é uma das principais características que o diferenciam de outras instituições. Apenas ao Estado é deferido o uso da força, excetuando-se pontuais concessões, justamente por esta cogência que detém ao exercer o poder, tanto
12 12 que Webber definiu tal característica como o monopólio da força legítima. (apud, BOBBIO, 1998, p. 426) Mesmo antes da existência do Estado Democrático de Direito, no qual a ordem jurídica detém a supremacia frente às vontades individuais, todos os tipos de organização humana possuíram esta característica do exercício do poder. Cabe a um determinado tipo de organização, dentro do corpo social, o efetivo exercício da força, especialmente para garantir a segurança e manutenção da própria ordem estabelecida (atualmente a ordem jurídica, em outros tempos a ordem do soberano). Ao definir condutas, a lei ao mesmo tempo estabeleceu quem seria o responsável pela efetivação das medidas necessárias ao cumprimento de seus preceitos, destacando um determinado grupo de pessoas com poderes para exercer atividades tendentes a tal efetivação. Tais indivíduos constituem um corpo institucional denominado genericamente de Polícia. Segundo a definição apresentada no Dicionário de Política de Norberto Bobbio (1998, p. 944/945), polícia é uma função do Estado que se concretiza numa instituição de administração positiva e visa a pôr em ação as limitações que a lei impõe à liberdade dos indivíduos e dos grupos para salvaguarda e manutenção da ordem pública, em sua várias manifestações: da segurança das pessoas à segurança da propriedade, da tranqüilidade dos agregados humanos à proteção de qualquer outro bem tutelado com disposições penais. [...] a atividade de Polícia abrange, em seu conjunto, as iniciativas voltadas para prevenção e repressão dos delitos. Essa função há de ser exercida por um determinado tipo de organização, conforme descrição de Monet (2001, p. 26) [...] ao cabo de uma longa evolução histórica, a função policial que é a possibilidade de usar a coerção física na ordem interna para manter um certo nível de ordem e de segurança pela
13 13 aplicação das leis e a regulação dos conflitos interindividuais é hoje garantida, na maioria dos países do mundo, por agentes subordinados a autoridades públicas que os recrutam, remuneram e controlam. Esses agentes são profissionais, reunidos no seio de organizações hierarquizadas e estruturadas de acordo com corpos de regras jurídicas explícitas. As organizações policiais estão ligadas à chamada reação social, especialmente como resposta da sociedade para que realize a proteção da mesma contra atividades criminosas. Neste sentido, é um requisito essencial da função do combatente do crime que ele próprio respeite as regras que foi encarregado de proteger. Esta singular atividade, especialmente pela notoriedade de suas ações, corretas e principalmente incorretas, motivou a realização de vários estudos a respeito dos denominados desvios de conduta dos componentes das forças de segurança. Diversos estudiosos criminais e sociais trabalharam na busca insistente da identificação de fatores e condições que estariam ou não ligados ao desvio de conduta dos agentes da polícia. A literatura nacional é repleta de estudos neste sentido. No Estado de Minas Gerais, algumas pesquisas merecem destaque, pois representativas da preocupação social e mesmo institucional sobre o assunto. Antônio Álvaro Nicolau (1993), realizou pesquisa que buscava identificar os fatores que propiciariam a ocorrência de desvios de conduta na Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. Dentre os diversos resultados por ele alcançados, e as hipóteses avaliadas, merece destaque o ponto levantado pelo autor relativo ao choque cultural imposto aos novos integrantes da Corporação. Segundo apresenta, ocorreria um conflito cultural entre a história do indivíduo e a história da instituição. O neófito traria consigo uma bagagem de valores e
14 14 conceitos completamente diversos dos conceitos que informam a Polícia Militar. Este embate, aliado a fatores como a pouca idade, a baixa escolaridade e a baixa remuneração, geraria os desvios de conduta. Luiz Alberto Oliveira Gonçalves, et. al. (2006), em trabalho que abrange tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil de Minas Gerais, apresentou uma sistematização dos fatores apontados pela literatura como os ligados aos desvios de conduta. Tais fatores foram divididos em: a) associados às características dos indivíduos: idade, tempo de serviço, escolaridade, história de vida e condição sócio econômica; b) fatores associados ao meio: relativamente ao meio no qual o policial vivia antes de iniciar a atividade e o meio no que se refere à própria natureza do trabalho (atuação em áreas de risco e outros); c) fatores associados a pressões sociais: no tocante à aspiração de bens e valores e os meios disponíveis para alcançá-los, e d) fatores associados à própria Instituição: controle, disciplina, processo seletivo e características organizacionais. O trabalho de Gonçalves encontrou resultados em desconformidade com os alcançados no trabalho de Nicolau, concluindo que nenhum destes fatores seria determinante para o cometimento de desvios de conduta. Entretanto, tais diferenças apontam para uma necessária análise complementar dos resultados, mormente porque os enfoques metodológicos e os marcos temporais das pesquisas foram diferentes. É de se notar que tais trabalhos foram elaborados tendo como paradigma de estudo os desvios de conduta como uma categoria extensa de situações, indo desde condutas definidas como crimes, passando por infrações administrativas e indo até condutas qualificadas como prestação de serviço deficiente.
15 15 Não nos interessa o estudo de tão grande gama de situações, conquanto os fatores acima explicitados possam eventualmente ser aproveitados na análise do objeto de nossa pesquisa. A delimitação de nosso objeto de análise passa pela característica diferenciadora da instituição Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, a sua organização estrutural e ideológica militarizada. Unem-se, na mesma instituição, a Polícia Militar, duas características: o combate ao crime e a organização militar. Como ponto de partida, merece destaque a constatação de que, paralelamente ao ordenamento comum, um conjunto de regras é dirigida especialmente ao ramo de atividade da PMMG, tomando por base a característica militar da organização. Jorge Alberto Romeiro (1994, p. 01) apresenta o ramo do ordenamento jurídico afeto às organizações militares. A preservação dessa ordem jurídica militar, onde preponderam a hierarquia e a disciplina, exige obviamente do Estado, mirando a seus possíveis violadores, um elenco de sanções de naturezas diversas, de acordo com os diferentes bens tutelados: administrativos, disciplinares, penais, etc. As penais surgem com o Direito Penal Militar, que é a parte do direito penal consistente no conjunto de normas que definem os crimes contra a ordem jurídica militar [...] Conquanto a lei penal militar descreva algumas condutas idênticas às estabelecidas na lei comum, existe determinada classe de delitos afetas apenas ao meio militar, especialmente porque ofendem a própria instituição militar nas suas condições de vida e nos seus meios de ação (ROMEIRO, 1994, p. 70) Tal modalidade recebe a classificação de crimes propriamente militares ou militares próprios. (vide ROMEIRO, 1994, p. 66 e segs.)
16 16 Embora importante a classificação apresentada, esta não nos interessa senão para constatar que especificamente no caso da Polícia Militar, existe um determinado grupo de delitos especialmente estabelecido para proteger o próprio funcionamento da organização que tem como objetivo o combate aos delitos na sociedade como um todo. Neste aspecto reside o interesse do presente trabalho, pois é nesta categoria de delitos que iremos nos ater, especificamente naqueles dirigidos à proteção da hierarquia militar, o que será melhor apresentado em tópico posterior.
17 17 3 CONTROLE DA ATIVIDADE POLICIAL O velho brocardo latino questiona quem seria o responsável por vigiar os vigias. Diante de tal questão, o chamado desvio de conduta dos componentes das forças de segurança é um fenômeno de especial interesse do ponto de vista criminológico. Desde desvios leves, ou meras infrações administrativas, até as condutas criminosas, todos estes eventos tendem a macular um tipo de estrutura que tem como principal razão de ser o combate a estes mesmos eventos. A sociedade espera que os componentes das instituições responsáveis por lhes garantir a segurança sejam os primeiros a cumprir as regras impostas a todos e especialmente as regras específicas de sua atividade. Desta forma, qualquer desvio de conduta de um policial gera uma descrença na capacidade da polícia de manter a ordem e combater o crime. Tal sentimento popular acaba por engendrar, especialmente em um agrupamento humano que tenta se estabelecer como um Estado Democrático de Direito, o conceito de que o policial deve ser íntegro, conhecedor e cumpridor das leis, não se concebendo que possa ele transigir com a lei ou mesmo descumpri-la. Consequentemente, as Corporações recebem os mesmos atributos ideais, pelo que sofrem a cobrança de que seus efetivos sejam compostos por elementos que, além de capazes e eficientes, atuem como pilares do cumprimento da lei e garantidores da segurança e do combate ao crime. Obviamente que este ideal é uma meta a ser alcançada, não se discutindo, neste trabalho, como chegar a ele ou se o mesmo pode ser realizado.
18 18 Também não se trata aqui de procurar as causas dos desvios de conduta, assunto já grandemente tratado em diversos trabalhos. A especificidade de nosso objeto demanda uma tomada de posição, de maneira científica, tanto do ponto a partir do qual se observa o fenômeno aqui tratado, quanto da modalidade com que se realiza a mensuração dos mesmos. Segundo a lição de David H. Bayley, citado por Silva (2006), existem quatro mecanismos de controle do Trabalho Policial. Segundo a divisão do autor, considerando-se se o exercício do controle é exercido dentro ou fora da instituição, existem os controles externos e internos, o primeiro se dividindo em Controle Externo Exclusivo e Inclusivo, o segundo em Controle Interno Explícito e Implícito. O Controle Externo Exclusivo é exercido mediante os seguintes mecanismos: a) Governamental - próprio; b) Unitário - múltiplo; c) Político burocrático; d) Autoritário conservador. Quanto ao Controle Externo Inclusivo, este é exercido pelos seguintes mecanismos: a) Tribunais; b) Promotores; c) Legislaturas; d) Partidos Políticos; e) Mídia.
19 19 Este tipo de controle é do tipo inclusivo, segundo Bayley, pois suas atividades não se restringem unicamente à atividade policial, mas se dirige a ela como parte de seu corpo de atribuições ou interesses. De outro lado, o Controle Interno Explícito se exerce pelos seguintes mecanismos: a) Supervisão hierárquica; b) Procedimentos Disciplinares; c) Responsabilidade entre colegas; d) Socialização. Quanto ao Controle Interno Implícito, os mecanismos de seu exercício são: a) Sindicatos e associações; b) Vocação para a carreira; c) Critérios de premiação; d) Contato com a sociedade. Conquanto a classificação dos diferentes mecanismos de controles apresentada pelo autor não seja taxativa, pois não apresenta todos os órgãos de controle, como as Ouvidorias e Corregedorias 2, além de não fazer menção a um órgão do poder judiciário afeto exclusivamente aos militares, qual seja, o Tribunal de Justiça Militar 3, é de lapidar utilidade na divisão do controle a partir do ponto em que é exercido, do interior da instituição ou do seu exterior. De fato, a divisão do controle do trabalho policial em controle interno e controle externo é um norte essencial para o estudioso do tema. A análise dos desvios de 2 Quem vigia os vigias? (Record, 2003), livro de Julita Lemgruber, Leonarda Musumeci e Ignácio Cano, apresenta interessante estudo sobre a atuação de ambas estas organizações nos diversos estados do Brasil e também em alguns outros países. O foco central é a atuação das ouvidorias de polícia como órgãos de exercícios do controle interno das polícias. 3 A Justiça Militar Estadual é constitucionalmente competente para processar e julgar os militares estaduais, policiais e bombeiros, pelo cometimento de crimes militares, por força do art. 125, 5º, da Constituição da República de 1988.
20 20 conduta devem ponderar diferentes questões quando se utilizam marcadores produzidos dentro ou fora da instituição policial. Certamente que os mesmos problemas podem ocasionar efeitos nos mecanismos afetos aos dois tipos de controle, entretanto, é de essencial importância que se atente para o tratamento dado às condutas de acordo com o mecanismo de controle que é acionado. Uma mesma conduta é analisada de maneira diversa quando o mecanismo acionado é interno ou externo. Desta forma, qualquer pesquisa que tenha como escopo a diagnose de determinado desvio de conduta deve atentar para esta diferença. Assim, o primeiro passo para a pesquisa científica é a escolha do tipo de controle a ser trabalhado. Tratando-se de desvios de conduta relativos à hierarquia e disciplina, grande é a quantidade de trabalhos realizados a partir do ponto de vista do controle interno, ou seja, grande é a quantidade de trabalhos e pesquisas realizados dentro do âmbito da PMMG, sendo que alguns dados relativos a estes trabalhos serão apresentados no tópico seguinte. Entretanto, o mesmo tema merece ser tratado do ponto de vista do controle externo da instituição. No caso, o que se tenciona é apresentar conclusões do ponto de vista dos mecanismos externos de controle que têm a função específica de avaliar as condutas dos militares do Estado de Minas Gerais, a saber: o Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais e o Ministério Público Estadual que atua diretamente junto a este órgão. Desta forma, diante de um fenômeno ocorrido no meio militar, a prática de condutas indicativas deste mesmo fenômeno que potencialmente podem ser
21 21 consideradas crimes acarretam a atuação de mecanismos de controle externo. Ocorrendo condutas que potencialmente configuram crimes militares, ocorre a atuação do MP e da JME. A quantificação e análise de tais condutas, assim como a solução apresentada pelos mecanismos indicados, podem nos fornecer dados a partir deste ponto de vista, o que serve de contraponto aos dados e conclusões resultantes de trabalhos realizados com base em dados do controle interno. Desta forma se pretende ampliar o conhecimento sobre o tema e possibilitar uma diferente abordagem tendendo a uma compreensão mais global a respeito do fenômeno sob estudo.
22 22 4 DISCIPLINA E MOVIMENTOS REIVINDICATÓRIOS A missão de proteger a sociedade e de manter a ordem cabe a um tipo de organização, como visto acima, denominada Polícia. Entretanto, administrativamente, existem diversas divisões do corpo de polícia, cada um dos quais com diferentes atribuições, de modo que se diferenciam, em um primeiro momento, as organizações policiais que seguem as bases de uma instituição militar e outras que não. No Brasil, a Polícia Civil e a Polícia Federal, que incluem em suas atribuições a função de polícia judiciária e investigativa, não apresentam, em sua organização, princípios militares, tais como a divisão hierárquica em postos e graduações, saudações regulamentares e o uso de insígnias e uniformes. Já as polícias militares estaduais apresentam estes atributos, sendo que o modelo de segurança pública constitucionalmente estabelecido no Brasil prevê a sua existência, atribuindo-lhes a função de polícia ostensiva e manutenção da ordem pública, e definindo-a como força auxiliar e reserva do Exército, de acordo com o art. 142, 5º e 6º, da CR/88. A Carta Constitucional também estabelece que as Polícias Militares seriam instituições organizadas com base na hierarquia e na disciplina conforme se observa do texto do art. 42, caput, também da CR/88. Não apenas no Brasil este paradigma é a base da instituição polícia, segundo Jean-Claude Monet (2001, p. 16) A polícia, tomada em sua unidade, consiste também de homens organizados, em todos os países da Europa (e em outras partes), em administrações públicas. Aqui, o termo polícia remete a um tipo particular de organização burocrática, que se inspira ao mesmo tempo na pirâmide das organizações militares e no recorte funcional das administrações públicas. Hierarquia e disciplina parecem as palavras-chave desse universo cujas engrenagens se
23 23 espera ver funcionar de modo azeitado e cujos agentes devem marchar como um só homem sob a ordem de seus chefes. Todavia, nada é menos monolítico, mais dividido, atravessado por conflitos de poder internos e rivalidades crônicas, nada é mais difícil de controlar do que uma polícia. Pois se a polícia constitui de fato uma administração, essa administração não é como as outras. Em todos os países, os policiais têm um estatuto diferente dos outros corpos de funcionários. O uniforme e a arma assinalam, de resto, sua pertença a um mundo à parte [...] De um modo geral, todos os corpos policiais, mesmo aqueles não moldados no estilo militar apresentam na hierarquia e na disciplina as suas bases de sustentação. A eficiência de um tipo de organização que necessita de estreito controle sobre seus componentes e que tencione alcançar resultados satisfatórios, passa pelo uso dos ditames da hierarquia e da disciplina. Foucaut, em seu clássico Vigiar e Punir (1997), aponta que a disciplina foi copiada dos meios militares para diversas instituições como forma de manter o controle sobre os indivíduos, especialmente para que cada um permanecesse em seu lugar e se desincumbisse daquilo a que estava obrigado. Nas instituições militares, o binômio hierarquia-disciplina figura como sustentáculo de sua existência, sendo tais elementos essenciais para a manutenção e eficiência da atividade desenvolvida. Esta exacerbação da disciplina e da hierarquia, a que pode ser creditado, em grande parte, o sucesso de grandes impérios da antiguidade, como o Império Romano, é apenas uma das especificidades do meio militar. No tocante às Polícias Militares, é um dos pontos que mais a diferenciam de outros corpos policiais, aproximando-a das forças armadas, instituições militares por excelência.
A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO PENAL MILITAR PARTE ESPECIAL MARCELO VITUZZO PERCIANI A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO Marcelo Vituzzo Perciani
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Competência da Justiça Militar Paulo Tadeu Rodrigues Rosa* A Justiça Militar é um dos órgãos do Poder Judiciário, com previsão constitucional e Lei de Organização Judiciária que
Leia maisO PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E OS INSTITUTOS DA HIERARQUIA E DISCIPLINA NO ART. 40 DO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR MARCELO VITUZZO PERCIANI O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E OS INSTITUTOS DA HIERARQUIA E DISCIPLINA NO
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Direito de associação do servidor público militar Paulo Tadeu Rodrigues Rosa* Constituição Federal vigente rompeu com o Estado até então existente e que era regido pela Constituição
Leia maisROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da
Leia maisTerceiro Setor, ONGs e Institutos
Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de
Leia maisPLANOS DE CONTINGÊNCIAS
PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como
Leia maisSUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO
MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de
Leia maisSOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL
SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias
Leia maisMarcel Brasil F. Capiberibe. Subprocurador do Ministério Público Especial Junto ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul
Critérios institucionais diferençados entre as funções do Ministério Público junto à justiça ordinária e as atribuições funcionais do Ministério Público especial junto ao Tribunal de Contas Marcel Brasil
Leia maisUnidade II. Unidade II
Unidade II 3 DIREITO DO TRABALHO 3.1 Conceito de empregador e empregado De acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ISSN 2238-300X ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Dr. Francisco Pitanga 1 A Educação Física passa por momento bastante difícil no Estado da Bahia e precisamos
Leia maisATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA
1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da
Leia maisA Sociologia de Weber
Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto
Leia maisO que é Administração
O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente
Leia maisAdministração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3
Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários
Leia maisSEGURANÇA PÚBLICA ARTIGOS 42 E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
SEGURANÇA PÚBLICA ARTIGOS 42 E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Segurança Pública, no entendimento do professor Orlando Soares (in Comentários à Constituição da República Federativa do Brasil), traduz o estado
Leia maisFaculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta
Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:
Leia maisGUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA
DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização
Leia maisESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADOS ENFAM FUNDAMENTAÇÃO CONSTITUCIONAL
1 ESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADOS ENFAM FUNDAMENTAÇÃO CONSTITUCIONAL No tocante à composição e gestão da Enfam (art. 105, parágrafo único, I): Funcionarão junto ao Superior
Leia maisOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO
OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO Artigo jurídico apresentado por MARCELO THIMOTI DA SILVA, professor, especialista em Direito Administrativo, Constitucional
Leia maisTema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS
Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo
Leia maisREGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 - O presente regulamento tem por finalidade estatuir a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do Curso
Leia maisProf. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior
Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por
Leia maisO Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.
O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)
Leia maisEFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre
Leia maisNBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]
NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos
Leia maisRESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga
Leia maisCOMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo
Leia maisOS TRIBUNAIS E O MINISTÉRIO PÚBLICO
OS TRIBUNAIS E O MINISTÉRIO PÚBLICO Art.º 202º da Constituição da República Portuguesa «1. Os tribunais são órgãos de soberania com competência para Administrar a justiça em nome do povo. (...)» A lei
Leia maisVOLUNTARIADO E CIDADANIA
VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de
Leia maisPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS
Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo
Leia maisPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de
Leia maisPoderes Administrativos. Professora: Paloma Braga
Poderes Administrativos Professora: Paloma Braga Poderes Administrativos - Conceito São os meios ou instrumentos através dos quais a Administração Pública exerce a atividade administrativa na gestão dos
Leia maisGovernança Corporativa
Governança Corporativa POLÍTICA DE INTEGRIDADE A política de integridade (conformidade), parte integrante do programa de governança corporativa. Mais do que nunca as empresas necessitam de estruturas consistentes
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO
Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9066515-49.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é apelante BANCO NOSSA CAIXA S A, é apelado SESVESP
Leia maisINTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS
Leia maisASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)
ASSESSORIA JURÍDICA PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. PARA: DA: REFERÊNCIA: Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Assessoria Jurídica Expedientes Jurídicos
Leia maisResgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)
Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente
Leia maisÉmile Durkheim 1858-1917
Émile Durkheim 1858-1917 Epistemologia Antes de criar propriamente o seu método sociológico, Durkheim tinha que defrontar-se com duas questões: 1. Como ele concebia a relação entre indivíduo e sociedade
Leia maisPlanejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02. *Cristiane Pederzolli Rentzsch*
Planejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02 *Cristiane Pederzolli Rentzsch* I - Introdução II - A Meta 02 III - Experiência da 17ª Vara da SJDF IV - Conclusão V - Agradecimentos I. Introdução O Conselho
Leia maisO QUE É UM CÓDIGO DE ÉTICA?
O QUE É UM CÓDIGO DE ÉTICA? O Código de ética é um instrumento que busca a realização dos princípios, visão e missão da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura
Leia maisAULA 04 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
AULA 04 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 1. Introdução. Diversas são as formas e critérios de classificação uma Constituição. O domínio de tais formas e critérios mostra-se como fundamental à compreensão
Leia maisDúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT
Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?
Leia maisPROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA
PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA 1. Criar o Fórum Metropolitano de Segurança Pública Reunir periodicamente os prefeitos dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo para discutir, propor,
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.966, DE 2004 Modifica a Lei nº 9.609, de 1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador. Autor:
Leia maisOS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,
Leia maisCAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações
153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma
Leia maisCARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado
CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado Em maio de 2004 foi publicada a Resolução 3.198 do Conselho Monetário Nacional, que trouxe, entre outras novidades,
Leia maisEMILE DURKHEIM E O FATO SOCIAL
EMILE DURKHEIM E O FATO SOCIAL EMILE DURKHEIM (1858-1917) -Livro: as regras do Método Sociológicos (1895) -Relações entre indivíduo e sociedade -Contribuição: a sociologia é uma disciplina que pode ser
Leia maisInformações práticas para denunciar crimes raciais
Informações práticas para denunciar crimes raciais O que é racismo? Racismo é tratar alguém de forma diferente (e inferior) por causa de sua cor, raça, etnia, religião ou procedência nacional. Para se
Leia maisORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO
ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ESCOLHA DO TEMA - Seja cauteloso na escolha do tema a ser investigado. Opte por um tema inserido no conteúdo programático da disciplina pela qual teve a maior aptidão
Leia maisASSOCIAÇÃO DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS DO RIO DE JANEIRO - AME/RJ
ot nojo ~ /20U Rio de Janeiro, 27 de setembro de ~OU. Do: Presidente da AMEIRJ. ;\0: ~xmo Sr. Procurador Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Assunto: Desvio de função. Esta Associação, considerando
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2003
PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 (Do Sr. MAURO PASSOS) Dispõe sobre o assédio moral nas relações de trabalho. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É proibido o assédio moral nas relações de trabalho. Art. 2º
Leia maisEstabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.
RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências
Leia maisPROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª
PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª Recomenda ao Governo a definição de uma estratégia para o aprofundamento da cidadania e da participação democrática e política dos jovens A cidadania é, além de um
Leia maisGerenciamento Total da Informação
Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. Regulamento Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.
Leia maisAULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE
AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando
Leia maisPLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL
PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL Thiago Silva Pereira José Aparecido Sorratini PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO
Leia maisUniversidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Nesta unidade, analisaremos os aspectos específicos referentes
Leia maisMUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015
MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000
Leia maisPOLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a
Leia maisDra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP
Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade
Leia maisPRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL
PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,
Leia maisPolítica de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS
Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) - PCS A Política de Comunicação do Serviço
Leia maisII TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO
II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação
Leia maisAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Professor Djair Picchiai Campus São Paulo Março 2010 AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Todo diretor, gerente, chefe e encarregado exercem estas sete funções administrativas, a saber:
Leia maisGARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE
GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características
Leia maisINTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade.
INTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade. Jaileno Miranda Conceição¹ RESUMO O Direito Administrativo é um ramo do Direito Público composto por órgãos, agentes, e pessoas jurídicas administrativas,
Leia maisAdministração de Macau pelas suas Gentes e Alto Grau de Autonomia
Sistema Político Administração de Macau pelas suas Gentes e Alto Grau de Autonomia A 20 de Dezembro de 1999 Macau passa a Região Administrativa Especial da República Popular da China, sendo simultaneamente
Leia maisQUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna
Leia maisINSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:
INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa
Leia maisEstratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação
Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação
Leia maisPOLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS
1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura
Leia mais11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum
11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade
Leia maisESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária
ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO
Leia maisCIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013
CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 LEGISLAÇÃO E NORMA LEGISLAÇÃO GENERALIDADE PRINCÍPIOS; NORMA ESPECIFICIDADE REGRAS; CONSELHO DE EDUCAÇÃO: - CONTROLE SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI; - NORMATIZADOR
Leia maisDiretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA MULHERES SECRETRIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade
Leia maisFUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL I - Fundamentos legais A Constituição de 1988, inciso IV do artigo 208, afirma: O dever do Estado com a educação será efetivado
Leia maisGrandes Dicotomias (b)
Grandes Dicotomias (b) 27. Direito Objetivo x Subjetivo definições e fundamentos 28. Direito Objetivo x Subjetivo estrutura do direito subjetivo Grandes Dicotomias (b) Direito objetivo e direito subjetivo
Leia maisII. Atividades de Extensão
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja
Leia maisAnálise do Ambiente estudo aprofundado
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes
Leia mais10. Abordagem Neoclássica
10. Abordagem Neoclássica Conteúdo 1. Abordagem Neoclássica 2. Características da Abordagem Neoclássica 3. Administração como Técnica Social 4. Aspectos Administrativos Comuns às Organizações 5. Eficiência
Leia maisValidade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor
Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela
Leia maisLEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 Dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e
Leia maisConceituando a violência
Conceituando a violência A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a Violência como o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
Leia maisUniversidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da
Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão
Leia maisRe s p o n s a b i l i z a ç ã o e
Anexo II Di r e t r i z e s Ge r a i s d o s Se rv i ç o s d e Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Educação do Agressor SERVIÇO DE RESPONSABILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DO AGRESSOR Ap r e s e n ta ç ã o A presente
Leia maisO Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os
O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de
Leia maisUM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas
Leia maisPARECER. Por intermédio da indicação 129/2011, o Consócio Marcos Silas solicita
PARECER Bombeiros militares. Porte de Arma de Fogo. ínclusão dos- corpos de bombeiros militares como órgãos de segurança pública não garante direito ao porte de arma. Direito atribuído por tel, A CONSULTA
Leia mais