AVALIAÇÃO DA SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS NO ENSINO DE GRADUAÇÃO

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1 AVALIAÇÃO DA SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS NO ENSINO DE GRADUAÇÃO Recebido em 21/11/2014. Aprovado em 01/02/2015. Avaliado pelo sistema double blind peer review. 1 Resumo: No intuito de facilitar a assimilação dos conteúdos pelo estudante da graduação do curso de Administração, este estudo objetivou avaliar a sequência de conteúdos de Administração de Materiais no ensino de graduação. Por meio de uma revisão da literatura identificou-se as principais publicações de livros didáticos da disciplina de Administração de Materiais e/ou Logística até o ano de A seguir, foram enviados questionários a professores que ministram a disciplina nas 15 Instituições da região Oeste e Sudoeste do Paraná, obtendo um retorno de 13. A partir dos resultados da pesquisa realizou-se uma análise dos conteúdos dos 10 livros didáticos de Administração de Materiais e/ou Logística, mais citados pelos professores pesquisados. Os resultados permitiram elaborar uma proposta de conteúdos e respectiva sequência, considerada mais adequada para o ensino/aprendizagem da disciplina. Palavras chave: administração de materiais; logística; conteúdos didáticos ASSESSMENT OF THE SEQUENCE CONTENTS FROM MATERIALS MANAGEMENT IN UNDERGRADUATE TEACHING Abstract: In order to facilitate the assimilation of the contents by the grad student from Administration course, this study aimed to evaluate the sequence contents of Materials Management in undergraduate teaching. Through a literature review it was identified the major publications of textbooks of the discipline of Materials Management and/or Logistics until the year Subsequently, questionnaires were sent to professors who teach the discipline in 15 institutions of the West and Southwest of Paraná State, getting a return of 13. From the results of research, an analysis of the contents was performed from the 10 most cited textbooks of Materials Management and/or Logistics by the respondents teachers. The results allowed the development of a proposal for contents and their sequence, considered the most adequate for the teaching/learning of the discipline. Keywords: materials management; logistics; educational contents. 1 INTRODUÇÃO Segundo dados do Censo de Educação Superior realizada pelo INEP/MEC (2011), o curso de graduação em Administração agrega o maior número de matrículas no ensino 1 Doutorado em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Docente do PPGA/Mestrado Profissional em Administração da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). lorenibrandalise@gmail.com

2 superior, sendo em Com 2447, o curso de Administração, lidera a lista dos dez cursos mais procurados pelos candidatos ao ensino superior no país. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração, bacharelado, as áreas específicas de materiais e logística fazem parte do conteúdo de formação profissional do acadêmico e devem contemplar conteúdos da realidade nacional e internacional e que possibilitem a aplicabilidade no âmbito das organizações. As atividades da Administração de Materiais sempre foram primordiais para fazer o produto chegar até o consumidor final. Com a abertura dos mercados em nível mundial e com os avanços tecnológicos mais acessíveis, os produtos atingiram um grau de qualidade bastante similar entre os fabricantes. Bowersox, Closs e Cooper (2007) e Nogueira (2012) concordam que isso exige uma eficiência logística acurada para ser competitivo. As principais atividades da Administração de Materiais são: aquisição ou suprimento, gestão de estoques e distribuição, as quais são subsidiadas pelas atividades de manuseio, armazenagem, embalagem e sistemas de informação. Estudiosos da área do Brasil e do exterior, publicaram livros didáticos da disciplina de Administração de Materiais, porém, alguns enfatizam uma ou outra atividade e a sequência de conteúdos nem sempre é a mesma, o que dificulta a adoção de uma obra como livro texto da disciplina. Observa-se também que é comum os autores atribuírem o mesmo conceito para Administração de Materiais e para Logística, o que muitas vezes gera dúvidas, pois há distinção entre estes conceitos. Nesse sentido questiona-se: qual a sequência de conteúdos mais adequada para o ensino/aprendizagem da disciplina de Administração de Materiais no curso de graduação em Administração? Para responder a esta questão este estudo objetiva avaliar a sequência de conteúdos de Administração de Materiais no ensino de graduação considerando a experiência dos docentes Importante destacar que este estudo não questiona a qualidade dos conteúdos apresentados pelos principais autores da disciplina, apenas preocupa-se em verificar a sequência mais adequada para o ensino/aprendizagem dos estudantes. O estudo se justifica considerando que a Administração de Materiais preconiza colocar o produto certo, no local certo, no prazo certo ao menor custo possível, então, uma sequência lógica do conteúdo referente às atividades da Administração de Materiais pode facilitar a aprendizagem da disciplina favorecendo a assimilação, e também por permitir a adoção de uma única obra como livro texto. Além disso, a partir da compreensão dos conceitos, pretende-se evidenciar a diferença entre a Administração de Materiais e a Logística. 2 METODOLOGIA Neste estudo, inicialmente realizou-se uma revisão da literatura, buscando identificar as principais publicações de livros didáticos da disciplina de Administração de Materiais e/ou Logística. Desta forma, a pesquisa caracteriza-se como bibliográfica, porque, conforme Cervo e Bervian (2002) objetiva colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu e registrou a respeito do tema em estudo. Busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado, existentes sobre determinado assunto, tema ou problema. 63

3 Corroborando, Fachin (2003, p.125) afirma que a pesquisa bibliográfica diz respeito ao conjunto de conhecimentos humanos reunidos nas obras. Objetiva conduzir o leitor a determinado assunto permitindo a produção, coleção, armazenamento, reprodução, utilização e comunicação das informações coletadas para o desempenho da pesquisa. A pesquisa também pode ser classificada como exploratória, já que é útil quando se deseja conhecer determinado fenômeno, inferem Richardson et al. (1999). O segundo passo do estudo foi o envio de questionários por a professores que ministram a disciplina de Administração de Materiais (ou equivalente) na graduação, nas 15 Instituições de Ensino Superior IES (públicas e privadas) da região Oeste e Sudoeste do Paraná. Uma das IES não fez parte da pesquisa porque a realizadora deste estudo é docente da referida disciplina. Dos 15 questionários enviados, obteve-se um retorno de 13 (equivalente a 86,7%), nos meses de agosto e setembro de O terceiro passo da pesquisa, a exemplo do estudo de Nieto et al. (1999), que identificaram tópicos que são recorrentes e presentes na maioria das obras de Administração de Produção, neste estudo foram avaliados os conteúdos dos 10 livros didáticos de Administração de Materiais e/ou Logística publicados até o ano de 2011, mais citados pelos professores pesquisados, que são, em ordem cronológica: Ballou (1993), Arnold (1999), Alvarenga e Novaes (2000), Viana, 2000, Francischini e Gurgel (2002), Ching (2010), Dias (2010), Pozo (2010), Christopher (2011) e Martins e Alt (2011). Por ser um estudo qualitativo, a técnica utilizada foi a análise de conteúdo, a qual, segundo Bardin (2003, p.42), é um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos, sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens. Utilizou-se a técnica da análise de conteúdo por categorias, baseada no desmembramento do texto em unidades, em categorias segundo reagrupamentos analógicos (BARDIN, 2003, p.153). A análise de conteúdo se caracteriza metodologicamente pela objetividade, sistematização e inferência, sendo assim, foi realizada uma análise temática, que consiste em isolar temas de um texto e extrair partes utilizáveis, de acordo com o problema pesquisado, para permitir sua comparação com outros textos escolhidos da mesma maneira (RICHARDSON et al. 1999, p. 223 e 243). Desta maneira, a pesquisa também é descritiva, já que procura descrever ou detalhar as características ou componentes de um dado fenômeno (RICHARDSON et al., 1999; SANTOS, 1999), por meio de observação, análise e descrições objetivas (THOMAS; FRESSOLI, 2009). Por fim, a pesquisa se enquadra no método comparativo, o qual consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo suas semelhanças e suas diferenças. Normalmente aborda séries ou fatos de natureza análoga, tomados de áreas de saber com a finalidade de se detectar o que é comum a ambos (SELLTIZ et al., 1981, p.225). Os dados são apresentados descritivamente e por meio de quadros. 64

4 3 REVISÃO TEÓRICA Nesta seção apresenta-se uma revisão da literatura incluindo os conceitos elaborados pelos principais estudiosos da área de Administração de Materiais e Logística, bem como suas atividades primárias (aquisição ou suprimento; gestão de estoques e distribuição) e secundárias ou de apoio (manuseio, armazenagem, embalagem e sistemas de informação). 3.1 Administração de materiais Na definição de Ballou (1993), Administração de Materiais é a coordenação da movimentação de suprimentos com as exigências de operação. Seu objetivo é prover o material certo, no local certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo. Segundo Arnold (1999), é uma função coordenadora responsável pelo planejamento e controle do fluxo de materiais, e seus objetivos são: maximizar a utilização dos recursos da empresa e fornecer o nível requerido de serviços ao consumidor. Na visão de Francischini e Gurgel, (2002, p. 5), é a atividade que planeja, executa e controla, nas condições mais eficientes e econômicas, o fluxo de materiais, partindo das especificações dos artigos a comprar até a entrega do produto terminado ao cliente. Para Martins e Alt (2011), a Administração de Materiais engloba a sequência de operações que começa com a identificação do fornecedor, a compra do bem, seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, transporte durante o processo produtivo, armazenagem do produto acabado, e termina na distribuição ao consumidor final. Por fazer parte da Administração de Materiais e muitas vezes ter seu conceito confundido, é oportuno elencar alguns conceitos de logística, publicados pelos principais autores da área. 3.2 Logística Logística é uma palavra de origem francesa logistique que significa a arte de guerrear, de planejar estratégias para vencer o inimigo (SILVA, 2001), o que vai ao encontro com a definição do dicionário Webster s (1993, p. 590), no qual se lê logística é o ramo da ciência militar que lida com a obtenção, manutenção e transporte de material, pessoal e instalações. Para os gregos, logística é a arte de calcular (POZO, 2000, p.15). De acordo com Ballou (1993), logística é a soma de atividades que visam maximizar o resultado de uso de materiais desde sua origem até sua oferta no ponto de vendas, aí já transformados em produtos acabados. Para Dias (1993, p.132), logística é a atividade que visa coordenar o fluxo de materiais, produtos e serviços, através de equipamentos e mão de obra especializados, chegando sua responsabilidade até o serviço de pós venda, enfatizando a minimização de custos, a satisfação do consumidor e a conquista de vantagem competitiva. Corroborando Dias (1993), Christopher (2011, p. 2) afirma que logística é o processo de gestão estratégica, aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e estoques finais (e os fluxos de informação relacionados) por meio da organização e seus canais de comercialização, de modo a maximizar a rentabilidade através da execução de pedidos, 65

5 visando o custo benefício. A logística é uma orientação e uma estrutura de planejamento que visam criar um único plano para o fluxo de produtos e informações por meio de um negócio. Diante dos conceitos apresentados, concorda-se com Bowersox e Closs (2001, p.86) na afirmação de que a logística existe com o único propósito de fornecer a clientes internos e externos entregas de produtos corretas no prazo certo. Portanto, o serviço prestado ao cliente é o elemento essencial no desenvolvimento de uma estratégia logística. Na sequência são apresentados conceitos referentes às principais atividades da Administração de Materiais: aquisição, gestão de estoques e distribuição. 3.3 Aquisição ou suprimentos A atividade de compras, ou aquisição, está relacionada com a obtenção de produtos ou materiais de fornecedores externos, abrange a compra e a organização da movimentação de entrada de materiais. É uma operação que compõe o processo de suprimento. Embora todos saibam comprar, em função do cotidiano, é imprescindível a conceituação da atividade, que, segundo Viana (2000, p.172), significa procurar e providenciar a entrega de materiais, na qualidade especificada e no prazo necessário, a um preço justo, para o funcionamento e manutenção da empresa. Os objetivos básicos do setor de compras, segundo Dias (2010), são: (a) obter fluxo contínuo de suprimento para atender os pedidos; (b) promover o investimento necessário sem afetar a operacionalidade da empresa; (c) comprar bens em quantidade, qualidade e preços compatíveis; e (d) realizar negociações. Empresários enfatizam a necessidade de comprar cada vez melhor, assim como estocar em níveis adequados e racionalizar o processo produtivo. Comprar bem é um dos meios que a empresa deve usar para reduzir custos. A cadeia de suprimentos é orientada pelas previsões (estimativas) de vendas e estas precisam atender às várias necessidades da organização. Para o marketing, as previsões devem confirmar que os produtos estão ganhando participação de mercado. Para o departamento de vendas, as previsões devem estar alinhadas com os objetivos e metas específicos da área. Para a produção, as estimativas devem ser suficientes para que a obtenção de materiais e a sua conversão estejam alinhadas com a capacidade de produção e dos fornecedores. Já para finanças, as previsões devem estar alinhadas com o plano comercial previamente estabelecido. Administrar esses conflitos de interesses é o grande desafio empresarial (BERTAGLIA, 2003). Prever o produto e qual a quantidade que os clientes irão comprar é assunto crítico para todo planejamento empresarial. O administrador deve mapear fornecedores, o tempo que ele necessita para processar pedido, programar a produção e o tempo de despacho do material. As estimativas são fundamentais numa organização, porque servem a uma série de atividades e decisões de negócios. Erros podem ter impactos importantes no desempenho da empresa, principalmente na cadeia de suprimentos. De acordo com Bertaglia (2003), o processo de desenvolvimento de uma estimativa de vendas envolve várias etapas: (a) determinação do objetivo da estimativa e quando ela será necessária (nível de detalhamento requerido, exatidão, quantidade de recursos); (b) estabelecimento do prazo, pois a acurácia diminui em função do tempo; (c) seleção da técnica 66

6 mais apropriada; (d) coleta e análise dos dados necessários; (e) preparação da estimativa; (f) monitoramento do desempenho. O desenvolvimento de técnicas de previsão cada vez mais sofisticadas, paralelamente aos computadores e novas tecnologias de informação, têm levado diversas empresas a se interessarem mais pelo processo de previsão de vendas (FLEURY, WANKE e FIGUEIREDO, 2000). Pode-se implementar modelos de previsão em planilhas eletrônicas como subsídio a suas atividades de planejamento e controle, seja no campo estratégico ou operacional. A logística requer previsões de quantidades, geralmente expressa por um único número, entretanto, é formada por componentes que levam em conta indicadores externos relacionados à demanda dos produtos de uma empresa como (DIAS, 2010): (a) nível de vendas, consumo passado; (b) políticas conjunturais, população, taxas de nascimento, índices de construções, renda; a teoria subjacente é que a demanda de um grupo de produtos é diretamente proporcional às atividade em outro campo ou a elas; (c) sazonalidade; (d)comportamento do cliente; (e) inovações técnicas; novos produtos; (f) alteração da produção, preço e concorrentes; (g) influência da propaganda. Bowersox, Closs e Cooper (2007, p.84) concluem que, embora tenha havido avanços nas técnicas e métodos de previsão, as melhorias mais substanciais na previsão foram alcançadas por meio do uso de técnicas colaborativas, como o CPFR (sigla em inglês de Colaborative Planning, Forecasting and Replenishment) e o CRM (sigla em inglês de Customer Relationship Management), que envolvem diversos parceiros da cadeia de suprimentos. 3.4 Gestão de estoques Estoque é aquilo que, reservado para ser utilizado em tempo oportuno representa um conjunto de itens ou bens tangíveis, existentes à disposição, para atender a demanda interna ou externa. Portanto, considera-se estoque a quantidade existente fisicamente no almoxarifado. A gestão de estoques inclui atividades relacionadas com o planejamento, a programação e o apoio às operações de produção. Incluem o planejamento do programa mestre e a execução de atividades de armazenagem do estoque semiacabado em locais de fabricação, manuseio, transporte e sequenciamento de componentes. As principais funções do controle de estoques, de acordo com Dias (1993), são: determinar o quê, quando e quanto de estoque será necessário num determinado período; acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque; receber, armazenar e atender os materiais estocados conforme a necessidade; manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados; controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição de estoque. O objetivo, portanto, é otimizar os investimentos em estoque, atender a flutuação de demanda, evitar set up causado pela produção de lotes pequenos e evitar parada do pessoal ligado à produção pela falta de materiais. O setor de estoque não se preocupa apenas com o 67

7 suprimento eficaz, mas também com a integração racional entre cada participante do fluxo, que vai desde a decisão das compras até a programação de suprimentos (DIAS, 2010). Desta forma, a função de planejar e controlar estoques é fator primordial numa boa administração do processo produtivo. Cabe ao setor controlar as disponibilidades e necessidades totais do processo produtivo, já que seu objetivo é não deixar faltar material ao processo de fabricação, evitando alta imobilização aos recursos financeiros. Todas as vezes que uma instalação atende a um pedido, reduz seu estoque e este precisará ser reabastecido, então, três questões precisam ser respondidas (TAYLOR, 2005): (a) quando o estoque deve ser reabastecido? (b) que quantidade deve ser solicitada a cada reposição? (c) que volume de estoque deve ser mantido? As respostas a estas questões constituem a política de estoque (ou de reabastecimento) da empresa que, de acordo com Dias (2010), são diretrizes que, de modo geral são: (a) metas de atendimento ao cliente (quanto a prazo de entrega); (b) número de depósitos e itens a serem estocados; (c) nível de estoques para atender alterações do consumo; (d) até que ponto será permitido especulação com estoques, fazendo compra antecipada com preços mais baixos (com desconto); (e) definição da rotatividade de estoques. De posse das políticas e diretrizes da empresa, bem como da previsão de vendas e disponibilidade de recursos, o departamento de materiais determina suas próprias políticas, em relação à: (a) nível de atendimento ou nível de flutuações de estoque e (b) nível de rotatividade. Estabelecer os níveis de estoque e sua localização é uma questão crítica, pois é necessário balancear os custos de manter e de pedir estoque porque esses custos têm comportamentos conflitantes. Quanto maior for a quantidade estocada, maior será o custo de manutenção, quanto maior for a quantidade de pedido, maior será o estoque médio e mais alto será o custo de mantê-lo. No entanto, se maiores quantidades forem solicitadas, menos pedidos serão feitos e menores custos de pedido serão incorridos (BALLOU, 1993). Uma questão importante é a determinação do nível de estoque mais econômico possível para a empresa. Sabe-se que os custos de estoque são influenciados por diversos fatores, tais como volume, disponibilidade, movimentação, mão de obra e o próprio recurso financeiro envolvido, e, dependendo da situação, cada variável tem pesos que podem ter diversas magnitudes em razão da situação específica (POZO, 2001). O aumento ou a redução dos níveis de estoque geram forte impacto nas finanças de qualquer empresa. Medir o desempenho do estoque por meio de indicadores de desempenho relacionados aos estoques é fundamental, principalmente porque a administração moderna enfatiza a redução dos estoques. Alguns dos indicadores de desempenho de estoques apontados por autores como Viana (2000), Francischini e Gurgel (2002), Dias (2010), Martins e Alt (2011), são: giro de estoque, estoque de segurança, nível de serviço ao cliente, acurácia de estoque, tempo de reposição (lead time), ponto de pedido, dentre outros. Outra atividade importante da gestão de estoque é prever o valor do estoque em intervalo de tempo adequado e gerenciá-lo comparando-o com o que foi planejado e tomar as ações devidas quando houver discrepâncias. Conforme Pozo (2010), os estoques devem ser avaliados para: (a) assegurar que o capital imobilizado em estoques seja o mínimo possível; (b) 68

8 assegurar que estejam de acordo com a política da empresa; (c) garantir que a valorização do estoque reflita exatamente seu conteúdo; (d) permitir que o valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão; e (e) evitar desperdícios como obsolescência, roubos e extravios. Assim, é fundamental uma exata avaliação financeira do estoque, realizada com base nos preços dos itens que compõem o estoque. O valor real do estoque pode ser apurado através de inventário. Os métodos mais utilizados são o PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair), UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) e Custo Médio. No Brasil somente o PEPS e o Custo Médio são aceitos pelo fisco. 3.5 Distribuição Logística pressupõe movimento de bens e serviços dos pontos de origem aos pontos de uso ou consumo e a atividade de transporte executa este movimento, gerando os fluxos físicos dos mesmos ao longo dos canais de distribuição que também são relacionados com a movimentação das unidades de transporte. O transporte exerce um papel crucial em toda a cadeia de suprimento. É uma das principais atividades logísticas, representa a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações e tem papel fundamental no desempenho do serviço ao cliente (FLEURY, WANKE e FIGUEIREDO, 2000). De acordo com Paoleschi (2008), o fundamento básico da logística no transporte é a precisão de suas operações, tornando-o mais rápido, otimizando o aproveitamento de carga e possibilitando o uso de carga de retorno com o mínimo de perda possível. Mesmo que o sistema de transporte da empresa seja terceirizado, deve-se programar as entregas para manter controle dos custos e prazos. O frete costuma absorver dois terços do gasto logístico. De acordo com Chopra e Meindl (2003), o transporte de carga soma cerca de 6% do PIB. No Brasil, conforme Valente, Novaes, Passaglia e Vieira (2011), o custo é ainda maior, girando em torno de 7,5% do PIB, ou seja, é de aproximadamente 30 bilhões de dólares ao ano. Entregas corretas de produtos reduzem o estoque, o armazenamento e o manuseio de materiais, como consequência, o valor dos transportes tornou-se maior do que simplesmente movimentar produtos de um local para outro asseveram Bowersox et al. (2007, p.181). O tempo em trânsito influi nos volumes de estoque, nos custos de manutenção, nos períodos de cobrança e também no nível de serviços que uma empresa pode oferecer. Assim, o desempenho nos transportes é mensurado por três parâmetros: custo, velocidade e consistência (tempo em que os fluxos ocorrem). A escolha das modalidades de transporte para efetuar operações logísticas eficientes está ligada às formas de desempenho de cada tipo de transporte no que se relaciona com preço, capacidade, flexibilidade, tempo em trânsito, terminais, e atributos intermodais. Os modais de transporte, de acordo com Dias (2012) e Nogueira (2012) são: a) aéreo: o meio mais caro, porém o mais rápido em longas distâncias, pouca flexibilidade (terminal a terminal); b) rodoviário: rápido e eficaz, altos níveis de flexibilidade, manuseio mais simples (cargas menores), elevado grau de adaptação, grande cobertura geográfica; c) ferroviário: meio barato usado para grandes volumes, produtos de baixo valor 69

9 agregado e alta densidade, grandes distâncias; d) hidroviário: é o mais lento, pouco flexível, ideal para transportar grandes volumes por longas distâncias, principalmente para o exterior; cabotagem (dentro do país) e fluvial (rios e canais de navegação); e) dutoviário: o investimento inicial é alto, porém, possui longa vida útil, baixa manutenção, baixa mão de obra, funciona ponto a ponto para líquidos e gases; f) infoviário: reduz a logística de deslocamento de pessoas (videoconferência), possibilita informação em tempo real (documentos, livros, ), elimina a quantidade de papeis e economiza custos de materiais físicos. Segundo Bowersox et al. (2007) e Nogueira (2012), para a escolha de um modal é necessário observar as características operacionais de cada um em relação à velocidade: tempo decorrido na movimentação (o aéreo é o mais rápido); disponibilidade: capacidade de atender a qualquer local (o rodoviário é mais flexível); confiabilidade ou consistência: variação de potencial da programação de entrega esperada (os dutos são melhores devido à ininterruptibilidade de tráfego); capacidade: de manuseio de qualquer requisito de transporte, como o tamanho da carga (o hidroviário é mais capaz); e, frequência: refere-se à quantidade de movimentações programadas (os dutos lideram). Em suma, a importância relativa de cada tipo de transporte, conforme Bowersox e Closs, 2001, p.282), pode ser medida pela distância coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e pela natureza da composição de tráfego. A escolha dos canais de distribuição depende das decisões estratégicas que são tomadas em função do tipo de produto (valor, peso, volume, perecibilidade); do tipo de mercado (tamanho, local, vias de acesso); do método de compra (prazos, faturamento, frete adotado); da localização (da unidade produtiva, redes de armazenagem, local da compra dos bens); e da variedade dos modos de transporte disponível. Na seção 4 apresenta-se a análise dos dados obtidos por meio da pesquisa aplicada. 4 ANÁLISE DOS DADOS Nesta seção apresentam-se os dados obtidos por meio de questionários aplicados a professores que ministram a disciplina de Administração de Materiais na graduação e a avaliação dos conteúdos dos 10 livros didáticos de Administração de Materiais mais citados pelos professores pesquisados. Quanto à formação dos professores pesquisados, 10 são mestres e 02 são especialistas. O tempo em que os professores ministram a disciplina de Administração de Materiais e/ou Logística pode ser visto na Tabela 1. Tabela 1- Tempo que ministra a disciplina de Administração de Materiais Tempo/anos de 20 Professores Fonte: Pesquisa aplicada (2013) Dos 12 pesquisados, 03 professores utilizam material próprio além da adoção dos livros didáticos, com exceção de 01 professor que não adota livro. A Tabela 2 mostra o número de livros adotados pelos professores. Tabela 2 - Número de livros que adota na disciplina de Administração de Materiais N o de livros que adota 1 a 3 4 a 7 7 a 10 + de 10 Professores

10 Fonte: Pesquisa aplicada (2013) A adoção de mais de um livro se deve, principalmente, ao fato de que não há uma obra que contenha todos os conteúdos da disciplina. Os livros mais utilizados pelos pesquisados são mostrados, ordenados pela maior frequência de indicação, na Tabela 3. Observa-se que as obras mais utilizadas pela maioria dos professores são as de Martins e Alt (2000), Dias (2010) e Pozo (2010). Tabela 3 - Livros adotados na disciplina de Administração de Materiais N o Prof. Livro adotado 11 MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, DIAS, Marco Aurélio P.. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5.ed. São Paulo: Atlas, POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6.ed. São Paulo: Atlas, ALVARENGA, Antonio Carlos; NOVAES, Antonio Galvão. Logística aplicada: suprimento e distribuição fisica. 3.ed. São Paulo: Edgard Blücher, BALLOU, Ronald H.. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, CHING, Hong You. Gestão de estoques na cadeia logística integrada: supply chain. São Paulo: Atlas, CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. Tradução da 4ª edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Thompson, Fonte: Pesquisa aplicada (2013) Apresentando um rol de 22 tópicos que compõem os conteúdos de Administração de Materiais ministrados na graduação, solicitou-se aos professores pesquisados que indicassem, na sua avaliação, qual a sequência de conteúdos mais adequada ao ensino/aprendizagem da disciplina. Por meio de análise qualitativa observou-se que, embora não exista unanimidade, as respostas assinaladas concentraram-se em números próximos uns dos outros na ordem dos conteúdos, conforme se observa na Tabela 4. Tabela 4 Sequência de conteúdos adotados pelos docentes da disciplina Conteúdo Sequência de apresentação Controle de estoques Entre 4 o e 7 o Introdução à administração de materiais Entre 1 o e 3 o Inventários Entre 13 o e 20 o Distribuição Entre 14 o e 21 o Compras Entre 4 o e 15 o com maior concentração na 5 Armazenagem de produtos Entre 9 o e 15 o Previsão para os estoques Entre 3 o e 8 o Transporte Entre 15 o e 20 o Equipamentos de movimentação Entre 10 o e 16 o Depósitos e armazéns Entre 6 o e 15 o Especificação, Codificação, Classificação e Catalogação Entre 11 o e 14 o Embalagem na logística Entre 12 o e 20 o Sistemas de informação e a logística Entre 15 o e 21 o Introdução à logística Entre 1 o e 3 o Cadeia de suprimentos Entre 1 o e 4 o Unidades de estocagem e conservação de materiais Entre 6 o e 12 o com maior concentração na 12 Recursos patrimoniais Entre 19 o e 22 o 71

11 Custos de estoque Entre 7 o e 11 o com maior concentração na 9 Logística reversa Entre 21 o e 22 o Classificação ABC Entre 8 o e 19 o com maior concentração na 10 LEC Lote Econômico de Compras Entre 9 o e 17 o Layout Entre 13 o e 20 o Fonte: Pesquisa aplicada (2013) A partir dos resultados apontados pelos professores da disciplina na pesquisa aplicada mostrados na Tabela 4, foram avaliados os conteúdos e a sequência dos livros didáticos de Administração de Materiais publicados até o ano de 2011 pelos principais estudiosos da área, conforme Quadros 1 a 10. Para tanto, utilizou-se os conteúdos mostrados nos sumários dos livros, os quais são apresentados em quadros, em ordem cronológica de publicação. Ressalta-se que este estudo também pretende verificar se, na prática, os docentes que ministram a disciplina de Administração de Materiais na graduação, seguem a mesma ordem/sequência dos conteúdos apresentados pelas obras de renomados autores, buscando identificar a sequência mais indicada ao ensino/aprendizagem. Quadro 1: Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física Ballou (1993) 1 Logística uma função essencial na empresa: a concepção logística na empresa; logística empresarial definida; traçando tendências em logística; o lugar da logística na firma; logística para firmas de serviço 2 Distribuição física: natureza da administração da distribuição física; três conceitos importantes; distribuição física e outras áreas funcionais; distribuição física em algumas empresas 3 Administração de materiais: natureza da administração de materiais; um exemplo contrastante 4 Nível de serviço: o que é nível de serviço logístico; porque o nível de serviço é importante; adm. do nível de serviço; fixação de uma política de serviço; planejamento para contingências no serviço 5 O produto: o que é produto logístico; a curva ABC; características do produto; embalagem do produto; formação de preço 6 O sistema de transporte: importância na economia; escopo do sistema de transporte; alternativas de serviço e suas características de desempenho; alternativas com um único interlocutor; serviços integrados (intermodais); agências e serviços de pequenos volumes; transporte controlado pela companhia; transporte internacional 7 Administração de tráfego: seleção do transportador; administração do transporte de terceiros; transporte próprio 8 Armazenagem de produtos: necessidade de espaço físico; localização de depósitos; dimensionamento da facilidade de armazenagem; alternativas de armazenagem 9 Manuseio e acondicionamento do produto: manuseio de materiais; alternativas para projetos de sistemas; embalagem 10 Controle de estoques: razões para manter estoques; uma visão do problema de estoque; características básicas do controle de estoques; alguns conceitos e técnicas de controle de estoque 11 Aquisição e programação da produção: programação da produção; aquisição 12 Entrada e processamento de pedidos: natureza de entrada e processamento de pedidos; atividades do sistema de pedidos; alternativas para projeto; procedimentos operacionais 13 Informações de planejamento logístico: escopo do sistema de informação; conhecimento dos fatos; operações do sistema de informação; informações de saída; exemplos de sistema de informação 14 Planejamento da movimentação de mercadorias: natureza do problema de planejamento; princípios para o bom planejamento; conceitos para planejamento do sistema; métodos computacionais para projeto de sistemas logísticos; considerações de risco no canal logístico 15 Operação do sistema logístico: organização do esforço logístico; alternativas organizacionais; controle do esforço logístico 16 Em busca do amanhã: uma visão do ambiente; tendências geográficas; tendências de custos; tecnologia dos computadores; disponibilidade de matérias primas; logística doméstica e internacional; novas áreas de oportunidade Fonte: Ballou (1993, p.7-14) Referência importante aos estudos de Administração de Materiais e Logística, este livro de Ballou (1993) aborda a logística no contexto empresarial e as tendências da atividade. Contudo, o autor inicia pela distribuição, passa pela armazenagem, controle de estoques e culmina com aquisição e sistema de informação. Observa-se que a sequência de conteúdos está invertida, considerando que as 72

12 atividades de Materiais iniciam com a aquisição (e seus desdobramentos), controle de estoques (incluindo recebimento, especificação, classificação, codificação e endereçamento, armazenagem, movimentação e distribuição interna) culminando com o transporte. Quanto ao controle de estoques, apesar de explanar com muita propriedade as razões para manter estoques, nota-se a ausência de conteúdo referente aos níveis de estoque e seus indicadores; especificação, classificação e codificação de materiais, endereçamento de armazém; equipamentos de movimentação e layout. Além disso, o autor não aborda a cadeia de suprimentos, logística reversa e os recursos patrimoniais. Quadro 2: Administração de materiais: uma introdução Administração de materiais: uma introdução Arnold (1999) 1 Introdução à administração de materiais: ambiente operacional; conceito de cadeia de suprimento; o que é administração de materiais 2 Sistema de planejamento de produção: planejamento de operações e venda; MRP II; feitura do plano de produção 3 Programa mestre de produção (MPS): relação com o plano de produção; o desenvolvimento de MPS; planejamento de produção, MPS e vendas 4 Materials Requirement Planning (MRP): listas de materiais, o processo MRP; utilização do plano de exigências de materiais 5 Planejamento da capacidade: definição; planejamento de exigências da capacidade; capacidade disponível; capacidade exigida; carga; programação de pedidos 6 Controle da atividade de produção: dados exigidos; preparação do pedido; programação; nivelamento da carga; gargalos de programação; implementação; controle; relatório de produção 7 Compras: estabelecimento de especificação; descrição da especificação funcional; seleção de fornecedores; determinação de preços; impacto do MRP sobre as compras 8 Previsão: administração da demanda; previsão da demanda; características da demanda; princípios de previsão; coleta e preparação de dados; técnicas de previsão; sazonalidade; demanda desestacionalizada; rastreamento de previsão 9 Fundamentos de administração de estoques: adm. do estoque agregado; adm. do estoque por item; estoques e o fluxo de materiais; padrões de suprimento e de demanda; funções dos estoques; objetivos da adm. de estoques; custos de estoques; demonstrativos financeiros e o estoque; sistema ABC de controle de estoques 10 Quantidade de pedidos: quantidade econômica de pedido (QEP); variações do modelo QEP; descontos sobre a quantidade; utilização do QEP quando os custos não são conhecidos; quantidade de produto por período (QPP) 11 Sistemas de pedidos de demanda independente: sistema do ponto do pedido; determinação de estoque de segurança, de níveis de atendimento, de quando o ponto de pedido é atingido; intervalos diferentes de lead time e de previsão; sistema de revisão periódica; estoque de distribuição 12 Estoque físico e administração dos depósitos: administração dos depósitos; controle físico e segurança; precisão do registro de estoque; 13 Distribuição física: sistema de distribuição física; interfaces; transporte; tipos legais de transporte; elementos do custo de transporte; administração de depósitos; embalagem; manuseio de materiais; sistemas de múltiplos depósitos 14 Produtos e processos: princípios do desenvolvimento de produtos; projeto e especificação do produto; engenharia simultânea; projeto do processo e os fatores que o influenciam; equipamento de processamento; sistema de processos; seleção do processo; melhoria contínua do processo 15 Produção Just in Time: filosofia JIT; desperdício; ambiente JIT; planejamento e controle da produção 16 Administração da qualidade total: o que é qualidade; adm. da qualidade total; conceitos de custo da qualidade; a variação como modo de vida; capacitação de processo; controle de processos; inspeção de amostras; ISO 9000; benchmarking; JIT, TQM e MRPII Fonte: Arnold (1999, p.5-16) Este autor inicia apresentando o ambiente operacional e conceitos sobre logística e cadeia de suprimento, e, em seguida discorre sobre planejamento da produção, assunto de oito capítulos que compõem esta obra. Desta forma, o conteúdo referente à compras, fornecedores e previsão de demanda só é abordado nos Capítulos 07 e 08 respectivamente. Ao tratar da armazenagem, percebe-se a ausência de conteúdos referentes à especificação, codificação, classificação e catalogação de materiais, unidades de estocagem, equipamentos de movimentação e layout de armazém, sendo que, administração dos depósitos, embalagem e manuseio de materiais são apresentados no Capítulo 13, juntamente 73

13 com transporte. A obra não aborda os assuntos relativos aos sistemas de informação na logística; logística reversa e recursos patrimoniais. Quadro 3: Logística aplicada: suprimento e distribuição física Logística aplicada: suprimento e distribuição física Alvarenga e Novaes (2000) Parte I Conhecimentos gerais 1 Os sete conhecimentos básicos: o processo iterativo de avanço; noções sobre custo (diretos e indiretos; fixo e variável; médio; marginal; custo e nível de serviço); classificação ABC (lei de Pareto): a no controle de estoque; na empresa; na prática; como usar); rudimentos de estatística (média e desvio padrão da distribuição normal; uso prático da média e desvio padrão; distribuição normal composta); custo do capital (valor do dinheiro no tempo; equivalência financeira; diagrama de fluxo de caixa; juros simples e compostos; valor presente; custo de capital); decisão em grupo método Delphi (caráter multidisciplinar dos problemas logísticos); o enfoque sistêmico (logística e sistemas; sete características importantes do sistema; estudo de alternativas) Parte II O sistema industrial e a rede logística 2 O sistema industrial: contornos do sistema; a evolução dinâmica dos projetos sistêmicos; ambiente do sistema industrial; logística de distribuição e marketing; logística de suprimento; a logística no sistema industrial; a logística nos diversos tipos de empresa; resolvendo os conflitos entre marketing e logística; gerência de distribuição no Brasil 3 Desenhando a rede logística: a rede logística; o papel de intermediação do setor de logística; utilizando a rede logística para a obtenção da solução de consenso; rede de suprimento de rede de distribuição física 4 Completando e racionalizando a rede logística: procedimentos básicos (inserção dos fluxos unitários; incorporação do nível de serviço; custos logísticos; análise de consistência da rede; exemplos) Parte III Resolvendo problemas logísticos 5 O subsistema transporte: analisando o transporte a partir da rede; modalidades de transporte; explorando as modalidades; transferência e distribuição; o transporte e o meio externo; objetivos do subsistema transporte; medida de rendimento; planejando o subsistema transporte; custos de transporte; planilha de custos 6 Renovação da frota e de equipamentos: fatores que influenciam na vida útil; um modelo simplificado de renovação; modelo clássico de renovação; análise de sensibilidade 7 Depósitos e armazéns: funções de um depósito ou armazém; o depósito visto como um sistema; recebimento da mercadoria no armazém; parâmetros relacionados com o manuseio da carga; doca para recebimentos ou despacho de mercadorias; integração do recebimento e do despacho; layout das áreas de recebimento e expedição; o processo de descarga dos veículos 8 Armazenagem dos produtos: níveis de estoque; espaço físico para armazenagem; arranjo dos diversos produtos no armazém; formas de movimentação e armazenagem 9 Distribuição física de produtos: a distribuição física hoje; número de zonas, periodicidade e frota necessária; distância percorrida e tempo de ciclo; coleta e distribuição; prazos; custo e nível de serviço nas transferências; dimensionamento de uma frota de distribuição; roteirizarão de veículos 10 Apêndices: cálculo do desvio padrão de uma amostra de valores; relação entre desvio médio e desvio padrão numa distribuição normal; elementos de matemática financeira Fonte: Alvarenga e Novaes (2000, p.1-4) Estes autores fazem um breve resgate sobre o desenvolvimento empresarial e os conhecimentos gerais básicos, abordando noções sobre custos, Classificação ABC, estatística, método Delphi e o enfoque sistêmico. Abordam a cadeia de suprimentos enfatizando a armazenagem, a distribuição e o transporte, com foco no sistema industrial. Embora tratem da armazenagem, os autores não abordam a especificação, codificação, classificação e catalogação de materiais; embalagem; e inventários. Esta obra não apresenta os conceitos referentes à Administração de Materiais e à logística, e uma das principais atividades de Administração de Materiais: Compras, que inclui previsão de demanda, fornecedores, pedido, acompanhamento e recebimento. Além disso, assim como Arnold (1999), não aborda os sistemas de informação, logística reversa e recursos patrimoniais. Quadro 4: Administração de materiais: um enfoque prático Administração de materiais: um enfoque prático Viana (2000) 1 A amplitude da administração de materiais: conceitos práticos de administração; estrutura organizacional; evolução e mudanças na área de administração de materiais; principais desafios do administrador de materiais na empresa atual 74

14 2 Classificação de materiais: conceituação; atributos para classificação de materiais; tipos de classificação; metodologia de cálculo da curva ABC 3 Especificação: considerações iniciais; objetivo; critérios sobre a descrição; estrutura e formação da especificação; tipos padronizados de especificação; normalização; padronização; análise de valor; termos técnicos utilizados em especificação 4 Codificação: conceituação; objetivo; tipos de codificação; aplicação prática (plano de codificação) 5 Fundamentos do gerenciamento de estoque: definições importantes; inclusão de itens no estoque; solicitação de materiais não de estoque; razões para a existência dos estoques; natureza dos estoques; fundamentos da gestão; formação dos estoques; acompanhamento de consumo por meio do sistema de cotas; materiais sujeitos a recondicionamento; obsolescência e alienação de materiais inservíveis; controles e custos nas atividades de materiais 6 Sistemas de gestão de estoques: problemática da formação de estoques; parâmetros e modelos matemáticos de ressuprimento; consumo irregular; críticas aos modelos analisados; moderno gerenciamento; política de estoque. 7 Noções fundamentais de compras: organização do setor de compra; etapas do processo; perfil do comprador; modalidade de compra; regulamento de compras da empresa (manual de compras) 8 Cadastro de fornecedores: critérios de cadastramento; procedimentos para cadastramento; aprovação de cadastro; classificação, seleção e avaliação de fornecedores; a experiência da Cia de Metro de SP na qualificação técnica de fornecedores 9 Concorrência: modalidades de coleta de preços; dispensa de concorrência; condições gerais da concorrência; etapas da concorrência; proposta; modelo de coleta de preços; avaliação da concorrência; negociação 10 Contratação: condições gerais de fornecimento; adjudicação do pedido; diligenciamento 11 Compras no serviço público: licitação; objeto da licitação; modalidades de licitação; limites de valor para a licitação; edital de licitação 12 Noções básicas de almoxarifado: histórico; conceituação; eficiência do almoxarifado; organização do almoxarifado; perfil do almoxarife 13 Recebimento: conceituação; nota fiscal; entrada de materiais; conferencia qualitativa e quantitativa; regularização; entrada no estoque por devolução de material 14 Armazenagem: objetivos; arranjo físico; utilização do espaço vertical; critérios de armazenagem; controle de materiais perecíveis; manuseio de materiais perigosos; utilização de paletes; estruturas metálicas para armazenagem; acessórios para armazenagem; equipamentos de manuseio de materiais; técnicas de conservação de materiais armazenados; esquema de localização; atendimento às requisições de material; controle físico dos estoques 15 Distribuição: objetivos; características do transporte; seleção da modalidade de transporte; estrutura para a distribuição; transporte de produtos perigosos; contrato de transporte; a experiência da Cosipa na distribuição interna de materiais 16 Inventário físico: conceituação; origem das divergências em estoque; épocas indicadas para o inventário; inventário rotativo; metodologia para realização do inventário; avaliação e controle; a experiência da Acesita em inventário 17 Venda de materiais alienados: modalidades de venda; procedimentos para venda em leilão; origens do leilão; organização do leilão; determinação dos preços mínimos; formação dos lotes; contratação e atribuições do leiloeiro 18 A administração de materiais utilizando a informática: objetivos; a empresa atual utilizando os controles informatizados; sistema integrado de administração de materiais; modelos de relatórios gerados pelo sistema integrado; a internet e a administração de materiais Fonte: Viana (2000, p.7-23) Nesta publicação o autor apresenta os conteúdos estruturados de modo detalhado, ilustrados com figuras e estudos de caso práticos, o que facilita a assimilação dos processos que envolvem as atividades de Administração de Materiais. A abordagem da armazenagem é uma das mais completas, incluindo detalhadamente a especificação, codificação, classificação, catalogação de materiais, unidades de estocagem e conservação de materiais, bem como os equipamentos de movimentação e o layout. Entretanto, ao tratar de compras, não aborda os métodos de previsão de demanda, embora apresente indicadores que podem subsidiar as previsões; ao tratar de controle de estoques, não aborda os níveis de estoque; da mesma forma, ao tratar de transporte, restringe-se ao modal rodoviário. Esta obra não aborda a cadeia de suprimentos, logística reversa e recursos patrimoniais. Quadro 5: Administração de materiais e do patrimônio Administração de materiais e do patrimônio - Francischini e Gurgel (2002) 1 Administração dos recursos: objetivos; administração de materiais; administração do patrimônio 75

15 2 Abastecimento de materiais: terceirização (comprar ou fabricar); compras; compras de componentes; compra de ativos; seleção de fornecedores; cotações; critérios de escolha de ganhadores de pedido; exercícios 3 Administração de estoques: modelos de planejamento (estudo de mercado, análise setorial, o negócio, curva ABC, método de previsão de demanda); entrada de materiais (recebimento e inspeção de materiais); classificação de materiais (sistema Dewey, sistema decanumérico, FSC, adaptação a uma corporação, codificação de material); código de barras (sistema EAN, aspectos técnicos estruturação do código ITF, código 39); exercícios 4 Controle de estoques: conceito (curva dente de serra, tempo de reposição de estoque, estoque de segurança, estoque virtual, ponto do pedido, estoque médio, giro de estoque); custos de estoque (de aquisição, de armazenagem, de pedido, de falta); métodos de avaliação de estoques (custo médio, PEPS, UEPS, preço de reposição); métodos de cálculo de lote econômico; auditoria nos estoques (método de avaliação, determinação do custo, registros contábeis, controle interno, apresentação nas demonstrações financeiras, objetivos e procedimentos da auditoria dos estoques) 5 Movimentação e armazenagem de materiais: modulação de cargas; equipamentos de movimentação (seleção, classificação, tipos, alocação de equipamentos) e de armazenagem de materiais (ocupação, serviço, armazenamento em bloco, cargas unitizadas, drive-in, drive-thru, cross-docking); inventários; identificação de desvios e ação corretiva; transporte (qualidade e produtividade do transporte) 6 Supply chain: conceito; processos críticos do supply chain management; abastecimento e distribuição em uma cadeia de suprimento; suprimento no varejo; exercícios 7 Administração do patrimônio: a natureza do ativo imobilizado; princípios de contabilização do imobilizado; controle do ativo imobilizado; problemas especiais relacionados como o imobilizado; alocação do capital da empresa; reavaliação de ativos, exercícios Fonte: Francischini e Gurgel (2002, p.v-viii) Esta é uma obra bem abrangente em termos de conteúdos de Administração de Materiais, iniciando com conceitos e objetivos da área, seguido do abastecimento de materiais (compras). No entanto, a previsão da demanda, assunto diretamente ligado à aquisição de materiais é tratada no capítulo referente à administração dos estoques, assim como lote econômico de compras é tratado no capítulo referente ao controle de estoques. No tópico transporte foi tratado somente o modal rodoviário. Observa-se a ausência de conteúdos sobre embalagem, sistemas de informação na logística e logística reversa. Quadro 6: Gestão de estoques na cadeia de logística integrada Gestão de estoques na cadeia de logística integrada - Ching (2010) 1 Logística: introdução; questões básicas levantadas pela logística; evolução da logística nas últimas décadas; papel da logística na empresa 2 Estoques: custos associados a estoques; gestão de estoques versus controle de estoques; objetivos da gestão de estoques; alguns conceitos e técnicas da gestão de estoques 3 Repensando a logística: introdução; fatores de pressão da mudança do papel da logística; que é supply chain ou cadeia de logística integrada; considerações sobre o Efficient Consumer Response (ECR) ou resposta Eficiente ao Consumidor 4 Gestão de estoque na cadeia de logística integrada: introdução; logística de suprimento; logística de distribuição 5 Planejamento de vendas e operações S&OP (Sales and Operations Planning): S&OP no processo de planejamento da empresa; processo mensal do S&OP, fatores críticos de sucesso; aplicação do S&OP em uma indústria farmacêutica 6 Custos da cadeia de suprimentos: importância dos custos logísticos; custos com armazenagem; de manuseio e movimentação de materiais; custos com estoques; com transporte; de oportunidade; Métodos de apuração dos custos logísticos; Lucratividade Direta por Produto (DPP); Custeio Total de Propriedade (TCO); Custo Total para Servir (TCS); Custeio Baseado em Atividades (ABC); Resposta Eficiente ao Consumidor (ECR); Considerações sobre os métodos de apropriação de custo apresentados; agregando valor na cadeia de suprimentos 7 Cadeia de suprimentos da saúde e tecnologia de informação: gerenciamento de compras; que é business-to-business e- commerce?; experiência da St. Luke s Roosevelt Hospital Center; vantagens do B2B e-commerce; a indústria de saúde pode aprender com outras indústrias; exemplos 8 Inovação, estratégia logística na adição diferenciada de valor aos processos de serviço ao cliente: visão de processos aplicada à logística; o serviço como forma de adição de valor aos processos logísticos; desafios da inovação Fonte: Ching (2010, p.7-9) O autor inicia este livro abordando a logística e sua evolução nas últimas décadas, bem como seu papel na empresa. A contribuição do autor é inegável ao enfatizar a gestão de estoques, apresentando conceitos e reflexões voltados para a cadeia de suprimentos como estratégia de minimização de custos. Entretanto, a obra carece de conteúdos referentes a compras e às atividades práticas 76

16 envolvidas nos processos; armazenagem, incluindo especificação, codificação, classificação e catalogação de materiais; unidades de estocagem e conservação de materiais; embalagem; equipamentos de movimentação; layout; inventários. Embora aborde os canais de distribuição, os modais de transporte não foram abordados, bem como a logística reversa e os recursos patrimoniais. Quadro 7: Administração de materiais: uma abordagem logística Administração de materiais: uma abordagem logística Dias (2010) 1 Introdução: abordagem logística; subsistemas de abordagem logística e razões do interesse pela logística 2 Dimensionamento e controle de estoque: funções e objetivos; previsão para os estoques; custos de estoque; níveis de estoque; classificação ABC; LEC; sistemas de controle de estoques; avaliação dos estoques 3 Armazenamento de materiais: embalagem; princípios de estocagem; localização de materiais 4 Movimentação de materiais: equipamentos de movimentação; seleção de equipamentos 5 Administração de compras: a função compra; operação do sistema de compra; a compra na qualidade correta; preço; condições de compra; negociação; fontes de fornecimento; análise de valor 6 Transportes: características dos transportes; aspectos do transporte rodoviário; despesas administrativas e formas de rateio; controle de custos: manutenção da frota; conceito; manutenção de operação, preventiva, corretiva, de reforma; controle de pneus; análise de consumo de combustíveis; avaliação da transportadora; aspectos do transporte ferroviário, aquaviário, dutoviário e aéreo; elementos de transporte intermodal; principais funções do departamento de transporte 7 Distribuição física: objetivos e conceitos; características; canais de distribuição: grau de atendimento; custo da distribuição; quantidade econômica de despacho; minimização dos custos de transporte; modelo para cálculo de rotas; teoria das filas aplicada à distribuição física. Fonte: Dias (2010, p.7-11) Este autor é um dos precursores nas publicações da área, respeitado e citado por muitos estudiosos do assunto. Embora não aborde os conteúdos referentes à cadeia de suprimentos, especificação, classificação e codificação de materiais, endereçamento de armazém e logística reversa, este livro é um dos mais completos em termos de conteúdos relativos à disciplina de Administração de Materiais. Entretanto, ao analisar a ordem dos conteúdos, observa-se que aquisição de materiais (compras e seus desdobramentos, como previsão de demanda, rastreamento e cadastro do fornecedor, colocação do pedido, folow up e recebimento) poderia vir antes de controle de estoque, considerando que as atividades inerentes à Materiais têm início com a aquisição. Quadro 8: Administração de materiais e recursos patrimoniais Administração de materiais e recursos patrimoniais Pozo (2010) 1 Logística função essencial: visão logística; história e tendência da logística; atividades primárias e de apoio; logística como vantagem competitiva 2 Administração dos estoques: políticas de estoques; tipos; custo de estoque; sistema de planejamento de estoques; previsão de estoques; avaliação dos níveis de estoques; estoque de segurança; custo de armazenagem 3 Armazenagem e controle: armazenagem; necessidades de espaço físico; localização dos depósitos; avaliação de estoque; curva ABC; inventário físico; embalagem e manuseio; criando um centro de distribuição 4 Planejamento da produção: PCP; funções do PCP; liberação das ordens; controle; conceitos básicos e objetivos da programação; tópicos para programar (gráfico de Gantt); MRP; planejamento e autoridade para decisão; lote econômicos de produção; Just-in-time na produção 5 Suprimentos: compras; atendimento dos requisitos de operação; compras e sua função; objetivos de compras; atividade de compras; estrutura organizacional de compras; ética em compras; atuação de compras; LEC; análise econômica de compras; EDI 6 Distribuição e transporte: sistema de transporte; escopo do sistema de transporte; roteirizarão; serviços integrados (multimodais); custos logísticos 7 Recursos patrimoniais: classificação e codificação; depreciação; vida econômica dos recursos patrimoniais Fonte: Pozo (2010, p.viii-x) Este livro, como o próprio autor menciona, pretende dotar os estudantes de uma visão introdutória da área de Materiais. Considerando o conteúdo de cada capítulo, oferece uma sequência lógica do desdobramento da disciplina no dia a dia das empresas. 77

17 Entretanto, a ordem dos capítulos é diferente da ordem das atividades da área de Materiais, que iniciam com a aquisição (previsão, fornecedor, pedido...), assunto tratado no capítulo 5 do livro (suprimentos), depois de administração de estoques e armazenagem. No capítulo referente à armazenagem não tratou de especificação, codificação, classificação e catalogação de materiais e layout. No capítulo referente à distribuição e transporte não tratou de logística reversa. Quadro 9: Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos Christopher (2011) 1 Logística, cadeia de suprimentos e estratégia competitiva: logística de cadeia de suprimentos é um conceito mais amplo do que logística; vantagem competitiva; cadeia de valor; missão da gestão logística; cadeia de suprimentos e o desempenho competitivo; alterações no ambiente competitivo. 2 Logística e valor para o cliente: a interface de marketing e logística; entregando valor ao cliente; o que é atendimento ao cliente e retenção do cliente; cadeias de suprimento orientadas para o mercado; definição de objetivos de atendimento ao cliente; definindo prioridades e padrões de atendimento. 3 Custos de medição de logística e desempenho: logística e resultados; logística e valor do acionista; análise dos custos de logística; o conceito de análise do custo total; princípios de custos logísticos; análise de lucratividade do cliente; rentabilidade direta de produto; direcionadores de custos e custos baseados em atividades. 4 Combinando oferta e demanda: a lacuna de lead time; melhorando a visibilidade da demanda; o sustentáculo da cadeia de suprimentos; previsão da capacidade de executar diante da demanda; gestão e planejamento de demanda; planejamento colaborativo, previsão e reabastecimento 5 Criação da cadeia responsiva de fornecimento: empurrar produtos x puxar a demanda; a filosofia japonesa; as bases da agilidade; um guia para a capacidade de resposta 6 Gestão estratégica de lead time: concorrência com base em tempo; conceitos de lead time; gestão de cadeia logística. 7 A cadeia de suprimentos sincrônica: a empresa estendida e a cadeia virtual de suprimentos; o papel da informação na cadeia virtual de suprimentos; bases para a sincronização; logística de resposta rápida; estratégias de produção para resposta rápida; dinâmica de sistemas logísticos 8 Complexidade e a cadeia de suprimentos: as fontes de complexidade da cadeia de suprimentos; o custo da complexidade; design de produto e complexidade da cadeia de suprimentos; dominando a complexidade 9 Gerenciando a cadeia global: a tendência para a globalização na cadeia de suprimentos; ganhando visibilidade na cadeia global; organizando-se para a logística global; pensando globalmente, agindo localmente; o futuro do global sourcing 10 Gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos: por que as cadeias de suprimentos são mais vulneráveis? Compreendendo o perfil de risco da cadeia de suprimentos; gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos; alcançando a resiliência da cadeia de suprimentos 11 A era da concorrência entre as redes: o novo paradigma organizacional; colaboração na cadeia de suprimentos; gerenciando a cadeia de suprimentos como uma rede; sete grandes transformações nos negócios; as implicações para os gestores de logística de amanhã; orquestração da cadeia de suprimentos; de 3PL para 4PL 12 Superando os obstáculos para a integração da cadeia de suprimentos: criando a visão logística; os problemas com as organizações convencionais; desenvolvendo a organização logística; a logística como veículo para a mudança; benchmarking 13 Criando uma cadeia de suprimentos sustentável: o triple botton line; gases de efeito estufa e a cadeia de suprimentos; reduzindo a intensidade do transporte das cadeias de suprimentos; pico do petróleo; além da pegada de carbono; reduzir, reutilizar, reciclar; o impacto do congestionamento. 14 A cadeia de suprimentos do futuro: megatendências emergentes; deslocando centros de gravidade; a revolução multicanal; buscando flexibilidade estrutural; visão Fonte: Christopher (2011, p.v-viii) Este livro apresenta uma visão sistêmica da cadeia de suprimentos com foco estratégico enfatizando a criação de valor e entrega. Desta forma, a obra é valiosa para aqueles que conhecem as atividades logísticas básicas. Aborda a logística e a cadeia virtual de suprimento, assim como o papel da informação inerente ao funcionamento da cadeia como um todo, além de incorporar a preocupação como o meio ambiente como mostra o tópico criando uma cadeia de suprimentos sustentável. Entretanto, não aborda questões básicas de Materiais como: indicadores de níveis e controle de estoques; armazenagem, especificação, codificação, classificação e catalogação de materiais, endereçamento de armazém; unidades de estocagem e conservação de materiais; 78

18 embalagem na logística; equipamentos de movimentação; layout; inventários; e, recursos patrimoniais. Quadro 10: Administração de materiais e recursos patrimoniais Administração de materiais e recursos patrimoniais - Martins e Alt (2011) 1 Os recursos: administração dos recursos; fatores de produção; recursos tecnológicos 2 Tecnologia: tecnologia do produto; tecnologia do processo; tecnologia de gestão e tecnologia da informação 3 Desempenho, enfoques e tendências da administração de materiais 4 Gestão de compras: a função compras; novas formas de comprar; estratégias de aquisição de recursos materiais e patrimoniais; ética em compras 5 Aquisição de recursos materiais: recursos materiais; organização; o sinal da demanda; softwares de planejamento e controle; procedimentos; parcerias 6 Aquisição de recursos patrimoniais (empreendimentos e equipamentos): recursos patrimoniais; organização; procedimentos; softwares de planejamento e controle; o sinal da demanda; contratos; aquisição de equipamentos 7 O papel dos estoques nas empresas: tipos de estoques; a importância dos estoques 8 Análise dos estoques: gestão dos estoques (inventário físico; acurácia dos controles; nível de serviço; giro dos estoques; cobertura de estoques; localização dos estoques; análise ABC) 9 Lotes econômicos de compra e de fabricação: sistemas de estoques de demanda independente 10 Modelo dos estoques: hipóteses e parâmetros do modelo; modelo de reposição contínua e periódica; sistemas híbridos de estoque 11 Estoques de segurança: com demanda variável e tempo de atendimento constante; com demanda constante e tempo de atendimento variável; com demanda e tempo de atendimento variáveis 12 Recursos patrimoniais: classificação dos bens; patrimônio da empresa; codificação; depreciação; vida econômica de um bem; substituição de equipamentos; softwares de gestão de ativos; indicadores de desempenho da gestão do ativo imobilizado 13 Manutenção de ativos imobilizados: políticas de manutenção; gestão da manutenção; de instalações fabris; gestão das instalações prediais 14 A abordagem logística: a logística; as três dimensões da logística; pontos básicos da logística; componentes do sistema logístico; lead times; indicadores de desempenho; a logística e a globalização 15 Gerenciamento da cadeia de suprimentos: abastecimento; recebimento e armazenagem; a operação industrial 16 A distribuição: distribuição; os armazéns; pesquisa operacional Fonte: Martins e Alt (2011, p.v-x) Neste livro os autores iniciam abordando conceitos básicos de recursos materiais e patrimoniais, enfatizando os recursos tecnológicos de produto, de processo, de informação e de gestão. Destaca-se que dentre os livros aqui apresentados, este é o que destina maior parte da obra aos recursos patrimoniais. As atividades de Materiais são abordadas numa sequência lógica de capítulos, entretanto, ao abordar a aquisição de materiais os autores não incluem a previsão de demanda e tratam do assunto fornecedores somente no capítulo 15 (cadeia de suprimentos). Não foram abordadas as atividades inerentes à armazenagem, como especificação, codificação, classificação e catalogação de materiais; unidades de estocagem e conservação de materiais; embalagem e layout. No capítulo distribuição não abordou a logística reversa. 4 DISCUSSÃO Administração de materiais é a coordenação da movimentação de suprimentos com as exigências de operação, portanto, compreende conteúdos relacionados às suas atividades, que são basicamente três: aquisição, controle de estoques e distribuição externa. Desta forma, tem como função planejar, executar e controlar, nas condições mais eficientes e econômicas, o fluxo de materiais, partindo das especificações dos materiais a comprar até a entrega do produto terminado ao cliente. Um sistema de materiais, portanto, deve estabelecer uma integração desde a previsão de venda, passando pelo planejamento de programa mestre de produção, até a produção e a 79

19 entrega do produto final. Deve estar envolvido na alocação e no controle da maior parte dos principais recursos de uma empresa: fabricação, equipamentos, recursos humanos e materiais. Diversos autores apresentam conceitos de Administração de Materiais e de Logística muito parecidos, como se fossem sinônimos, o que muitas vezes confunde o leitor, ou seja, não fazem uma distinção clara entre um e outro. Para distinguir os conceitos de Administração de Materiais e de Logística, pode-se dizer que a logística é o meio utilizado para desenvolver com eficiência e eficácia as atividades pertinentes à Administração de Materiais. Sabe-se que é função da logística responder por toda a movimentação de materiais, dentro do ambiente interno e externo da empresa, iniciando pela chegada da matéria prima até a entrega do produto final ao cliente. Considerando estes aspectos, o estudo da Logística é o meio utilizado para realizar com eficiência e eficácia as atividades da administração de materiais. De acordo com Viana (2010, p.xi), a área de Administração de Materiais e Logística é um dos setores mais vitais da organização que absorve parcela substancial de seu orçamento, portanto, é imperioso dar ao estudante da disciplina uma visão geral de sua abrangência e atuação. O resultado da pesquisa aplicada aos professores que ministram a disciplina de Administração de Materiais nas Instituições de Ensino Superior da região oeste e sudoeste do Paraná, aliado à análise das principais publicações na área permitiu verificar os conteúdos recorrentes nas publicações da área, imprescindíveis à referida disciplina, bem como a sequência considerada mais adequada ao seu ensino aprendizagem. Assim, elaborou-se uma proposta de conteúdos e a sua sequência, conforme mostra o Quadro 11. Quadro 11: Proposta de conteúdo e respectiva sequência de Administração de Materiais 1 Introdução à Administração de Materiais: o que é Administração de Materiais; amplitude da Administração de Materiais; estrutura organizacional; atividades primárias e de apoio; principais desafios do Administrador de Materiais 2 Logística: o que é logística; função essencial na empresa; evolução da logística; logística empresarial; papel da logística na empresa; logística como vantagem competitiva 3 Cadeia de suprimentos: introdução; que é supply chain ou cadeia de suprimentos, a integração da cadeia de suprimentos; cadeia de suprimentos e estratégia competitiva. 4 Previsão de demanda: administração da demanda; características da demanda; o sinal da demanda; técnicas de previsão; métodos de previsão; sazonalidade; Lote Econômico de Compras (LEC) 5 Compras: noções fundamentais de compras; organização do setor de compra; etapas do processo de compras; perfil do comprador; formas de comprar (B2C, B2B, EDI); modalidade de compra; regulamento de compras da empresa (manual de compras); fontes de fornecimento; colocação de pedidos/contratação (condições de fornecimento; adjudicação do pedido; diligenciamento); compras no serviço público: licitação; concorrência (dispensa, etapas, proposta, avaliação, negociação) 6 Fornecedores: rastreamento de fornecedores; cadastro de fornecedores: critérios de cadastramento; classificação, seleção e avaliação de fornecedores 7 Controle de estoques: tipos de estoques; a importância dos estoques; razoes para manter estoques; sistemas de controle de estoques (das duas gavetas, dos máximos-mínimos, das revisões periódicas, Just in Time); políticas de estoques; níveis de estoque; indicadores de controle de estoques; avaliação dos estoques (custo médio, PEPS, UEPS, IEPS) 8 Custos de estoque: custos de armazenagem; de pedido; de ruptura de estoque 9 Classificação ABC 10 Depósitos e armazéns: armazenagem; distribuição interna; centros de distribuição; condomínios logísticos; localização dos depósitos; recebimento de materiais; especificação, codificação, classificação e catalogação de materiais; 80

20 endereçamento de armazém 11 Unidades de estocagem: tipos de guarnições (armações, engradados, pallets, containeres); e conservação de materiais (formas de acondicionamento) 12 Embalagem na logística: classificação; função; simbologia 13 Equipamentos de movimentação e armazenagem 14 Layout 15 Inventários: tipos (rotativos - automático, programado, a pedido); procedimentos para sua realização 16 Sistemas de informação e a logística: a importância da TI nos processos logísticos; principais sistemas (ERP, WMS, TMS, CRM, EDI, ECR, MRP, MRP II, NPS, VMI, RFID) 17 Transporte: distribuição e externa; características dos transportes; modais de transporte; seleção da modalidade de transporte; infraestrutura de transportes 18 Logística reversa: de pós venda; de pós consumo 19 Recursos patrimoniais: o ativo imobilizado; classificação e codificação dos bens; depreciação; vida econômica dos recursos patrimoniais Fonte: Elaborado pela autora com base na pesquisa aplicada (2013) Pode-se observar que os conteúdos mostrados no Quadro 11 estão presentes nas obras analisadas, apenas não são abordados todos os assuntos em todas as obras, bem como a ordem dos assuntos não é uniforme. Resgatando o conceito de Administração de Materiais que preconiza colocar o produto certo, no local certo, no prazo certo ao menor custo possível, entende-se que o processo logístico inicie com a atividade de compras, incluindo a execução do planejamento de recursos (previsão da demanda), localização de fontes de fornecimento, negociação, colocação de pedidos, transporte de saída, recebimento e inspeção, armazenagem e manuseio, culminando com a distribuição e, se for o caso, realizando a logística reversa. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo permitiu considerar que a sequência de conteúdos mais indicada para facilitar o aprendizado da Administração de Materiais e logística deve iniciar apresentando os conceitos, seguidos das principais atividades que são: (a) aquisição (incluindo previsão de consumo, rastreamento e seleção de fornecedores, colocação e acompanhamento do pedido); (b) controle de estoques (incluindo recebimento, especificação, classificação, codificação e endereçamento, armazenagem, movimentação e distribuição interna) e (c) distribuição externa (transporte e logística reversa). Para gerir as atividades da Administração de Materiais, seja qual for o elo da cadeia de suprimentos em que a organização se encontre, os sistemas de informação desempenham papel fundamental para conferir o alcance de precisão e agilidade necessárias para a manutenção da competitividade. Portanto, é fundamental contemplar o tema no rol de conteúdos da disciplina. Os recursos patrimoniais, por serem os bens necessários para a operação de bens e serviços de qualquer organização, são adquiridos e gerenciados pelo Administrador de Materiais. Desta forma, esse conteúdo pode ser apresentado no início ou no final da disciplina, entretanto, a maioria das respostas dos professores e das obras estudadas considera mais indicado apresentar os recursos patrimoniais na conclusão. Assim, acredita-se ter atingido o objetivo proposto neste estudo contribuindo para a elucidação dos conceitos de Administração de Materiais e Logística, e indicando a sequência de conteúdos mais adequada ao ensino de graduação. 81

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