Salvador (BA) - Museu de Arte Moderna é reformado

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1 Salvador (BA) - Museu de Arte Moderna é reformado Museu de Arte Moderna. Um dos principais cartões-postais de Salvador, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), localizado no Solar do Unhão, será reinaugurado em dezembro deste ano. Os amantes da arte e do jazz, principais atrações do local, além da bela paisagem, poderão usufruir de um espaço maior e requalificado. Conforme Elisabete Gándara, Diretora Geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, e responsável pela coordenação da obra, a primeira etapa da reforma teve o investimento de aproximadamente R$ 8 milhões. De acordo com Gándara, nesta primeira fase, estão sendo completamente restaurados o casarão, o galpão e a capela.

2 A obra iniciou há mais de um ano, em julho de O IPAC explicou a demora da reforma. A previsão inicial era a de terminar a obra em 12 meses, mas, devido às medidas de contenção de despesas públicas estabelecidas pelo Decreto nº /2013, publicado no Diário Oficial do Estado logo no mês seguinte, o IPAC foi obrigado a diminuir o ritmo da obra, justificou o órgão. Segundo Gándara essa é a principal reforma feita no MAM em 54 anos de existência. Estamos empenhados para entregar o mais rápido possível esta que é a mais importante intervenção já realizada no MAM desde a sua fundação na década de 1960, afirmou. A novidade para os baianos e turistas é o Museu Popular. O diretor do MAM-BA, Marcelo Rezende, revela que o modelo de museu popular da idealizadora, a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, é permitir mais acesso a cultura, com teatro, música e cinema. Além disso, teremos espaço para uma maior variedade de linguagens: teatro, cinema, dança, artes plásticas etc, completou. O espaço, que recebe milhares de pessoas no ano, entre baianos e turistas, tem permanecido aberto ao público e realizado parcerias com outras instituições artísticas da cidade durante toda a reforma. A obra é dividida em duas etapas, apenas a primeira será entregue em dezembro, já a segunda está prevista para 2015, ainda sem data definida. Os investimentos foram de R$ 7,6 milhões, totalizando o orçamento em 15 milhões, com as duas etapas. Nesta fase será requalificado o Parque das Esculturas, um museu a céu aberto, com projeto de autoria da arquiteta paulista Rosa Grena Kliass. No espaço se encontram as galerias sob os arcos da Avenida Contorno, a Galeria Rubem Valentim e a passarela em madeira à

3 beira-mar as oficinas e a sala da diretoria. Também está prevista a implantação de novos sanitários, vestiário e refeitório para os funcionários, informou Rezende. Com a requalificação do parque das esculturas, o acesso a praia, que estava interditado, também será liberado. História Em 1943, o Solar do Unhão foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sendo depois, no início da década de 60, adquirido e restaurado pelo governo do Estado da Bahia, com projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi, para instalar o Museu de Arte e Tradições Populares. A partir de 1963, passa a sediar o Museu de Arte Moderna da Bahia, que já vinha movimentando a cultura baiana desde a sua inauguração em 1960, no foyer do Teatro Castro Alves. Por Tamirys Machado Fonte: Tribuna da Bahia Rota acessível para deficientes físicos é inaugurada no Centro Histórico de Salvador

4 Foto: Manu Dias / Governo da Bahia A primeira rota acessível do Centro Histórico de Salvador foi inaugurada nesta quinta-feira (5), durante cerimônia em frente à Fundação Casa de Jorge Amado. Com cerca de um quilômetro de extensão, a rota permitirá o acesso de baianos e turistas com deficiência ou mobilidade reduzida às principais ruas do Centro Antigo da capital baiana. Intitulado Pelô Acessível, o projeto foi elaborado pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) e integra o Plano de Acessibilidade para o Centro Histórico de Salvador. Para fazermos essa modificação discutimos com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), responsáveis pelo patrimônio histórico. Conseguimos fazer um quilômetro e serão construídos mais 300 metros de vias acessíveis para pessoas com deficiência, declarou o governador Jaques Wagner durante a cerimônia. Fonte: Bahia Notícias

5 Sede da Flica, Cachoeira (BA) guarda uma história de luta e resistência política Cidade Monumento Nacional recebe festa literária até o domingo (27). Todo o Recôncavo é um celeiro de cultura, diz antropólogo. Cachoeira vista da parte alta de São Félix, Bahia. (Foto: Lílian Marques/ G1) Tombada como Monumento Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Cachoeira, no Recôncavo baiano, guarda histórias de resistência e luta de brasileiros que se negavam a ceder o país à colônia portuguesa, e dos escravos que lutaram pela abolição da escravatura. Ela foi importante no processo de independência porque logo depois que os portugueses ocuparam Salvador, em 1521, Cachoeira se tornou centro da resistência contra o colonialismo português. A independência do Brasil em 7 de setembro, mas as tropas permaneciam, e na Bahia só aconteceu em 2 de julho de Nesse período, Cachoeira foi centro das

6 operações de recrutamento de pessoas, voluntários e recolhimento de armamento e suprimento para manter a guerra contra os portugueses. Junto com Santo Amaro, São Francisco do Conde, que concentrou essa resistência às tropas portuguesas. Em 22 de junho a cidade aclamou Dom Pedro como defensor do Brasil, se alinhando a Dom Pedro e não a Lisboa. Foi um momento importante porque decidiu a escolha política em torno da independência do Brasil, explica o doutor em História e professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, Walter Fraga. Ponte entre Cachoeira e São Félix, na Bahia, passa pelo rio Paraguaçu. (Foto: Lílian Marques/ G1) Banhada pelo rio Paraguaçu, a cidade era uma das principais produtoras de cana de açúcar no período, o que trouxe, também, o tráfico de escravos. Havia um contingente de africanos muito grande porque eles eram a mão de obra que se concentrava nos canaviais. E, de fato, o Recôncavo que mantinha não somente Salvador, mas também todo o Brasil. Além disso, foi se

7 concentrando, também a chamada elite negra da época, com médicos, artistas, sacerdotes, que contribuíram para a miscigenação cultural, pontua o doutor em antropologia e professor da Universidade Federal da Bahia, Vilson Caetano. Cultura Conjunto do Carmo em Cachoeira, Bahia. (Foto: Lílian Marques/ G1) A forte miscigenação entre índios, escravos e europeus influenciou na cultura da cidade e deixou marcas conhecidas até os dias atuais, segundo o antropólogo. Eu acho que podemos começar dizendo que todo Recôncavo é um celeiro de cultura. Sja pelo samba de roda, ou pelas histórias dos remanescentes de Quilombos, que passam sua cultura até os dias de hoje, explica Caetano. Isso é expresso ainda através da várias artes, como a escultura, musicalidade, manifestações como a capoeira, a culinária, e sem falar das religiões de matriz africana, lembra o antropólogo.

8 Flica A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), realizada pelo terceiro ano no recôncavo da Bahia, começa nesta quarta-feira (23). O evento acontece até o domingo (27). Durante cinco dias, o público terá a oportunidade de assistir a debates e interagir com grandes nomes da literatura nacional e internacional. Alguns deles são Cristóvão Tezza, Luiz Felipe Pondé, Pepetela, Sylvia Day, Carpinejar, Makota Valdina, Laurentino Gomes e Eduardo Bueno. No primeiro dia, a abertura do evento fica por conta da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), que entra ao palco às 18h, no Pátio Telão, com o concerto Uma Tarde em Veneza. Já as 20h, será o início da primeira mesa literária, intitulada Enfrascar o Cotidiano, com participação de Cristóvão Tezza e Fabrício Carpinejar. A mediação fica por conta de Jackson Costa. Além de literatura, a Flica irá proporcionar ao público uma programação musical gratuita e ações paralelas, como a Sala de Som do Sesi, que tem o objetivo de discutir cultura e música. Entre as novidades da Flica, está a realização de uma programação exclusivamente para as crianças. A Fliquinha terá exposições, lançamentos de livros, oficinas, teatro, contação de histórias e um show voz e violão com o cantor Saulo. Baianos A festa literária ainda contará com a presença de autores baianos como Elieser Cesar, Karina Rabinovitz, Állex Leilla, Tom Correia e a historiadora Maria Hilda Baqueiro Paraíso. O evento é realizado pela Icontent, empresa da Rede Bahia, pela Putzgrillo! Cultura e pela Mirdad Gestão em Cultura. Fonte: G1 BA

9 Salvador (BA) - Investimento do Ipac no Pelourinho dá resultado e transforma imagem degradada do Centro Histórico Foto: Daniele Rodrigues/Metropress Muita luz, beleza e obras. Esse é o cenário que os turistas e soteropolitanos encontram quando chegam ao Pelourinho. Com investimento de R$ 8 milhões, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) realiza belíssimo projeto de iluminação cênica em 23 monumentos, o que muda a cena das principais ruas do Centro Histórico de Salvador. A recuperação de fachadas e telhados das casas, pavimentação e restauração dos passeios, com projeto de acessibilidade, ainda fazem do espaço um enorme canteiro, mas dão também ao soteropolitano, que tinha se acostumado a fugir do Pelourinho

10 pelo abandono e violência, novo ânimo para ocupar suas ruas e ladeiras. A fase deplorável e o afastamento de baianos e turistas motivaram o governo do estado a designar o chefe de gabinete do governador Jaques Wagner, Edmon Lucas, para cuidar e recuperar o local. Com essa missão, o chefe de gabinete Edmon Lucas foi atrás dos recursos junto ao governo federal para iniciar as obras de recuperação de todo o Centro Histórico de Salvador. A questão da segurança, um dos grandes problemas da região, foi resolvida diretamente por Edmon Lucas em diversas reuniões com o secretário de Segurança Pública (SSP), Maurício Barbosa. Por Daniele Rodrigues Fonte: Metro 1