PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE PACUJÁ CE

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1 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE PACUJÁ CE 1

2 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO Conteúdo Metodologia Convênio Etapas de elaboração do plano ASPECTOS LEGAIS Federal Estadual O MUNICÍPIO DE PACUJÁ Breve Histórico Localização Aspectos Fisiográficos Aspectos Demográficos Aspectos Sociais e Econômicos Índices de desenvolvimento Produto Interno Bruto Receitas e despesas Investimentos em saneamento básico Saúde Cobertura de saúde Indicadores de saúde Educação Recursos Hídricos do Município Identificação e caracterização da bacia hidrográfica Compatibilidade do plano da Bacia do Acaraú com o Plano Municipal de Saneamento Básico de Pacujá DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO Unidade Territorial de Análise de Planejamento

3 4.2 Aspectos Institucionais Abastecimento de Água Distrito sede e localidades Esgotamento Sanitário Drenagem Urbana Sistema de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos

4 Lista de Quadros Quadro Limites territoriais de Pacujá Quadro Características ambientais de Pacujá Quadro Investimentos em Saneamento Básico de Pacujá por convênio federal a Quadro Indicador de Desempenho do Grau de Trofia da Bacia do Acaraú Quadro Precipitação Pluviométrica de Pacujá a Quadro 3.6- Indicador de Desempenho de Saneamento Básico da Bacia do Acaraú. 36 Quadro Matriz das Ações para melhorar a qualidade da água da Bacia do Acaraú Quadro Metas dos Indicadores da Bacia do Acaraú Quadro 4.1- Características gerais do contrato de concessão Quadro Situação dos poços tubulares instalados em Pacujá Quadro 4.3- Situação das cisternas instaladas em Pacujá Quadro Formas alternativas de esgotamento sanitário adotadas em Pacujá. 57 Quadro Serviços de manejo de resíduos sólidos, por natureza dos serviços Quadro Pessoal ocupado nos serviços de manejo de resíduos sólidos, por indicação do serviço executado

5 Lista de Figuras Figura Participantes da reunião no município de Pacujá Figura Participantes da reunião no município de Pacujá Figura Cartaz da 1 audiência pública Figura Localização do município de Pacujá no Estado do Ceará Figura 3.2- Evolução populacional por situação do domicílio Figura 3.3- Evolução do Produto Interno Bruto de Pacujá Figura 3.4- Percentual de domicílios particulares, segundo rendimento mensal per capita Figura Bacia hidrográfica do Acaraú Figura Manancial e sistema da oferta de água Figura Mapa do município de Pacujá por suas localidades Figura Conjunto moto-bomba flutuante instalado no Açude Coriolano de Souza Brito que abastece o distrito Sede Figura Estação Elevatória de Água Tratada EEAT Figura Croqui SAA de Pacujá Figura 4.5- Volume faturado no município de Pacujá ( ) Figura Esgoto despejado de forma irregular em riacho que corta a cidade Figura Dique de proteção contra cheias no açude Taquara Figura 4.8- Destino do lixo no município de Pacujá Figura Entrada do lixão na estrada que liga Pacujá a Cariré Figura Lixão de Pacujá Figura Mapa da região Sertão Norte

6 Lista de Tabelas Tabela Evolução populacional por situação do domicílio 1991 a Tabela Dados de Domicílios Particulares e Coletivos Tabela Índices de Desenvolvimento de Pacujá 2000 e Tabela Crescimento do Produto Interno Bruto de Pacujá 2005 a Tabela Produto Interno Bruto de Pacujá por setores Tabela Receitas e despesas de Pacujá Tabela 3.7- Tipo de Unidade de Saúde de Pacujá Tabela Profissionais de Saúde ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) de Pacujá Tabela Indicadores do Programa de Acompanhamento das Crianças Tabela Cobertura de Abastecimento de Água e Coleta de Esgoto da Bacia do Acaraú Tabela Número de distritos total e os com rede de distribuição de água, por condição de atendimento no município Tabela Número de economias abastecidas, economias ativas abastecidas e de domicílios Tabela Volume de água distribuída por dia, total e com existência de tratamento por tipo de tratamento Tabela Pessoal ocupado exclusivamente no serviço de abastecimento de água, por alocação do pessoal Tabela Extensão da rede SAA distrito sede Tabela Índice de Hidrometração do distrito Sede 2003 a Tabela Cobertura Urbana do SAA do distrito Sede 2009 a Tabela Quantidade de Economias, ativas e cobertas do sistema SAA do distrito Sede 2010 a Tabela Índice de cobertura de SAA do Distrito Sede Tabela Ligações do SAA distrito Sede a

7 ELABORAÇÃO ANO 2013 ELABORAÇÃO Prefeitura Municipal de Pacujá. Prefeita: Maria Lucivane de Sousa Representantes: Secretaria de Obras: João Rodrigues Parente APOIO INSTITUCIONAL À ELABORAÇÃO Associação de Municípios do Estado do Ceará (APRECE) Presidente: Eliene Leite Araújo Brasileiro Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE) Presidente do Conselho Diretor: José Luiz Lins dos Santos Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará Diretor Presidente: Gotardo Gomes Gurgel Júnior Coordenação Prof DSc. Adeildo Cabral da Silva (IFCE) GRUPO DE TRABALHO Profa. M.Sc. Adriana Guimarães Costa - (IFCE) Profa DSc. Magnólia Barbosa do Nascimento (IFCE) Prof. MSc. Francisco Nilson de Araújo (IFCE) Prof M Sc Gemmelle Oliveira Santos (IFCE) Prof. DSc. Mariano da Franca Alencar Neto (IFCE) Prof. M Sc. Francisco Atualpa Soares (IFCE) Profa. DSc. Waleska Martins Eloi (IFCE) Prof. DSc Geraldo Fernando Gonçalves de Freitas (IFCE) Prof. Adahil Pereira de Sena (IFCE) 7

8 1 INTRODUÇÃO O marco regulatório do setor de saneamento básico no Brasil é a Lei , de 05 de Janeiro de Para esta lei, considera-se saneamento básico: Conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas (Art. 3 ). A referida Lei também prevê que o titular dos serviços formule sua respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto, elaborar seu plano de saneamento básico nos termos desta Lei (Art. 9 ) e que considere, entre outros princípios (Art. 2 ): a universalização do acesso (Inciso I), a articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional (Inciso VI) e controle social (Inciso X). Sob tais considerações, apresenta-se, aqui, o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) de Pacujá-CE, cuja elaboração é requisito para que o município acesse os recursos federais destinados às melhorias e expansões do setor no âmbito local. Além disso, o PMSB é fator condicionante para a validação de contratos cujo objeto envolva serviços públicos de saneamento básico. 1.1 Conteúdo /2007, a saber: Este PMSB atende ao conteúdo mínimo previsto no Art. 19 da Lei 8

9 Diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas; objetivos e metas de curto, médio e longos prazos para a universalização, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; ações para emergências e contingências; mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas (Art.19). O horizonte deste PMSB é de 20 anos, a partir da data de publicação em imprensa oficial pelo município de Pacujá-CE, com revisões periódicas que não ultrapassem 04 (quatro) anos. 1.2 Metodologia Este PMSB foi elaborado a partir de um conjunto de reuniões técnicas, visitas in loco, levantamentos de dados secundários, construção de dados primários, revisão de literatura, registro fotográfico e audiências públicas viabilizadas por meio de um convênio de cooperação técnica entre várias entidades e o município, com articulação interinstitucional Convênio O convênio de cooperação técnica foi firmado entre a Associação de Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (APRECE) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) para dar suporte à elaboração dos PMSB's de municípios cearenses com até habitantes. O município de Pacujá é um dos beneficiários deste convênio, em que consta, entre outras, como responsabilidades da prefeitura: Transferir à APRECE os recursos financeiros previstos no Plano de Trabalho; 9

10 Disponibilizar infraestrutura física e operacional e recursos humanos para a preparação e realização das audiências públicas atinentes à elaboração do PMSB, conforme cronograma de atividades; Viabilizar a participação da população do Município nas audiências públicas; Disponibilizar dados, informações e documentos importantes para o PMSB; Viabilizar a participação de pessoal próprio em seminários e eventos na ARCE ou APRECE; Indicar 2 (dois) representantes para participação e acompanhamento da elaboração do PMSB, preferencialmente um servidor público de carreira e um funcionário do setor de infraestrutura. A Secretaria das Cidades ingressou no convênio financiando 50% do custeio da elaboração dos planos municipais de saneamento básico. Outras entidades que colaboraram com a elaboração deste PMSB foram a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE) e a Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (CAGECE) Etapas de elaboração do plano 1ª Etapa - Diagnóstico Consistiu na realização de visita in loco ao município de Pacujá-CE, no dia 09 de abril de 2012, com o objetivo de conhecer e avaliar a situação atual da sede, dos distritos e das localidades, quanto aos componentes do saneamento básico: (I) abastecimento de água potável, (II) esgotamento sanitário, (III) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, (IV) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. A primeira ação, realizada no dia 09/04, foi uma reunião com os técnicos da prefeitura designados para acompanhar a elaboração do PMSB. O encontro aconteceu no prédio da Secretaria de Municipal de Ação Social. Na ocasião estavam presentes Maria do Desterro Lopes (Secretária da Ação Social), Maria Eleniuvia Farias (Secretaria de Ação Social), Maria das Graças Alves Brito (Secretaria Ação Social), Elsa Rodrigues Sales (Prefeitura), Newton Diógenes de Melo (CAGECE), Maria de 10

11 Fátima Oliveira (Pastoral da Criança), João Rodrigues Parente (Secretaria de Obras), Francisco Atualpa Soares (Professor do IFCE) e Geraldo Fernando Gonçalves (Professor do IFCE). Os objetivos da reunião foram: apresentar a equipe do IFCE responsável por apoiar a elaboração do PMSB aos presentes na reunião, conhecer a equipe designada pela prefeitura para acompanhar esta elaboração, explicar os objetivos e importância do PMSB, estabelecer uma rotina de visitas dentro da sede, do distrito e das localidades que contemplasse o diagnóstico e o registro fotográfico sobre os componentes do saneamento básico. No mesmo dia foi realizada uma reunião aberta à comunidade e, na ocasião, estavam presentes, além dos técnicos já citados, agentes comunitários de saúde, membros de associações de moradores de diversas localidades, integrantes da equipe de vigilância sanitária de Pacujá-CE, representantes da CAGECE e EMATERCE. A Figura 1.1 mostra o grupo reunido. Figura Participantes da reunião no município de Pacujá. Fonte: Visita de campo (2012). Os objetivos da reunião foram: apresentar a equipe do IFCE responsável por apoiar a elaboração do PMSB, conhecer a comunidade e seus representantes, explicar os objetivos e importância do PMSB, convidar pessoas para acompanhar as visitas dentro da sede, do distrito e das localidades sobre os componentes do saneamento básico, construir alguns dados primários a partir de um questionário aplicado com 20 representantes da comunidade presentes (Figura 1.2). 11

12 Figura Participantes da reunião no município de Pacujá. Fonte: Visita de campo (2012). Ainda no dia 09/04, pela tarde, foi realizado um itinerário de visitas ao maior número possível de componentes do saneamento básico existente em Pacujá-CE, com respectivo registro fotográfico. Para aprofundar o diagnóstico, foram coletados dados secundários referentes às zonas urbana e rural do Município junto à ARCE, CAGECE e Prefeitura. De posse dos dados, informações e indicadores primários e secundários levantados, procedeu-se o tratamento das informações. A princípio, a análise envolveu aspectos gerais sobre demografia, saúde, investimento, economia, entre outros. Posteriormente foi complementada com discussões específicas para cada componente: (I) abastecimento de água potável, (II) esgotamento sanitário, (III) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, (IV) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 2ª Etapa - 1ª Audiência pública - Tema: Diagnóstico Preliminar A data prevista para realização da 1 Audiência Pública é 09 de maio de 2013 (Figura 1.3). 12

13 Figura Cartaz da 1 audiência pública. 2 ASPECTOS LEGAIS 2.1 Federal No Brasil, conforme dito anteriormente, o tema do saneamento básico é tratado na Lei Federal de 05 de janeiro de 2007, regulamentada pelo Decreto Federal de 21 de junho de A Lei /2007 prevê que os serviços públicos de saneamento básico sejam prestados com base nos seguintes princípios fundamentais (Art. 2º): I - universalização do acesso; II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados; III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza. Urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente; IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado; V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais; VI - articulação com as políticas de 13

14 desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante; VII - eficiência e sustentabilidade econômica; VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas; IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados; X - controle social; XI - segurança, qualidade e regularidade; XII - integração das infraestruturas e dos serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos. O alcance dos desafios previstos pelo Art. 2º exige investimentos contínuos, sendo o PMSB um dos instrumentos de definição de estratégias e diretrizes. Ao município de Pacujá-CE, titular dos serviços públicos de saneamento, atribui-se a obrigatoriedade de formular a política de saneamento, devendo, para tanto, entre outras competências, elaborar seu PMSB, de acordo com o Art. 9º da Lei /2007. Para além do conteúdo mínimo observado no Art. 19 da Lei /2007, a elaboração e a revisão do plano devem garantir ampla divulgação a ele e ao conjunto de estudos que o fundamentaram, para recebimento de sugestões e críticas, por meio de consultas ou audiências públicas, propiciando a participação da população e da sociedade civil, como estabelecido no Art. 51. O Decreto Federal de 21 de junho de 2010, em seu Art. 26 ( 2o), vincula, a partir do ano de 2014, o acesso de recursos públicos federais orçamentários ou financiados para o setor de saneamento à existência de PMSB elaborado pelo titular dos serviços. Além disto, o Art. 55 estabelece que a alocação destes recursos federais deve ser feita em conformidade com o plano. O Art. 11 da Lei /2007 coloca a existência do PMSB como condição necessária à validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico entre o titular e o prestador dos serviços. Estes contratos são dispositivos legais, em que o titular dos serviços públicos (no caso, o município de Pacujá-CE) pode delegar tais serviços a prestadores (a CAGECE, por exemplo) por tempo determinado, para fins de exploração, ampliação e implantação. Outro requisito exigido pelo Art. 11 da Lei /2007 é a existência de estudo de viabilidade econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, em conformidade com o respectivo plano. 14

15 Ainda no âmbito federal, e no contexto desse PMSB, existe a Lei /2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esta Lei dispõe sobre os princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. A Lei /2010 tem por princípios (Art. 6º): I - a prevenção e a precaução; II - o poluidor-pagador e o protetorrecebedor; III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; IV - o desenvolvimento sustentável; V - a eco eficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; IX - o respeito às diversidades locais e regionais; X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. O Art. 10 da Lei /2010 atribui ao Município a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados no seu território, sem prejuízo das competências de controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais, bem como da responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de resíduos. Sob tais perspectivas, cada município deve empreender esforços para mudar seu quadro em relação aos resíduos sólidos urbanos. As iniciativas podem partir do estímulo à não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. A não geração - e a redução da geração - dos RSU deve ser induzida através do princípio da prevenção e precaução (Artigo 6, I, Lei /2010), do estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços (Artigo 7, III), dos programas e ações de educação ambiental (Artigo 19, X) e da eco eficiência 15

16 (Artigo 6, V). Com isto, haverá melhoria e manutenção da qualidade de ambiente e de vida. A reutilização, definida como processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química (Artigo 3, XVIII), é uma opção de destinação final ambientalmente adequada de RSU e, para tanto, demanda uma política pública que a potencialize via adoção dos sistemas de coleta seletiva nas cidades. Quanto à reciclagem, cada vez mais crescente por conta das preocupações socioambientais, é conceitualmente entendida como uma transformação artesanal ou industrial do material para formar o mesmo ou outro(s) produto(s) para uso posterior (PEREIRA NETO, 2007). A Lei /2010 define coleta seletiva como a coleta de resíduos sólidos, previamente, segregados, conforme sua constituição ou composição (Artigo 3, V). Quanto à execução da coleta seletiva no município, a literatura aponta três estratégias principais: de casa em casa, em postos de entrega voluntária e em usinas de triagem (MOTA, 2003; TENÓRIO; ESPINOSA, 2004). A Lei /2010 inclui a compostagem entre as opções de destinação final ambientalmente adequadas de RSU e prevê que, no âmbito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos deve implantar sistema de compostagem e articular com os agentes econômicos e sociais formas de utilização do composto produzido. (Artigo 36, V). Outra alternativa de destinação final ambientalmente adequada de RSU prevista na Lei /2010 é a utilização de tecnologias de recuperação e aproveitamento energético. A literatura (MAPA, 2005; EPE, 2008; FEAM, 2010) inclui nesta categoria as tecnologias relacionadas à digestão anaeróbia (e acelerada) em biodigestores, pirólise, gaseificação, plasma, incineração e aproveitamento do gás de aterro. Como a disposição de resíduos sólidos urbanos in natura a céu aberto (lixões) está proibida pela referida legislação (Artigo 47, II), resta ao município destinar rejeitos aos aterros sanitários, entendidos na Lei /2010, como uma disposição final ambientalmente adequada (Artigo 3, VIII). 16

17 O aterro sanitário é um empreendimento projetado de acordo com normas específicas de engenharia que permitem evitar/reduzir danos e riscos à saúde pública, à segurança e ao ambiente. Os aterros, sob as concepções mais recentes da engenharia sanitária e ambiental, podem representar a alternativa que reúne as maiores vantagens para os rejeitos em países em desenvolvimento, considerando a redução dos impactos, aspectos econômicos, culturais e o aproveitamento dos seus subprodutos (chorume e gás). Considerando os custos das ações previstas na Lei /2010 para adequação dos municípios, é que ela prevê (Art. 8º, XIX) o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos (Art.45), priorizando-as com os incentivos do Governo Federal. 2.2 Estadual No Estado do Ceará, o tema do saneamento básico, em seu sentido amplo, ainda não é objeto de uma lei específica, sendo o estado detentor de uma lei especifica sobre resíduos sólidos (Lei de 24 de janeiro de 2001). Esta Lei institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define diretrizes e normas de prevenção e controle da poluição, para proteção e a recuperação da qualidade do meio ambiente e a proteção da saúde pública, assegurando o uso adequado dos recursos ambientais do Estado do Ceará. A Lei /2001 tem por princípios (Art. 4º): I - a promoção de padrões sustentáveis de produção e consumo; II - a participação social no gerenciamento dos resíduos sólidos; III - a regularidade, continuidade e universalidade dos sistemas de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos; IV - a minimização dos resíduos, por meio do incentivo às práticas ambientalmente adequadas de reutilização, reciclagem e recuperação; V - a responsabilização por danos causados pelos agentes econômicos e sociais; VI - a adoção do princípio do gerador poluidor - pagador; VII - o direito do consumidor à informação sobre o potencial de degradação ambiental dos produtos e serviços; VIII - o acesso da sociedade à educação ambiental; e IX o desenvolvimento de programas de capacitação técnica e educativa sobre a gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos. 17

18 Entre suas diretrizes, esta Lei prevê o incentivo à não geração, minimização, reutilização e reciclagem de resíduos (Art. 6, I), a garantia de acesso da população ao serviço de limpeza (Art. 6º, XI) e o incentivo à gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos, mediante a cooperação entre municípios com adoção de soluções conjuntas, em planos regionais (Art. 6º, XIX). Como instrumentos, a Lei prevê o aporte de recursos orçamentários e outros, destinados às práticas de prevenção da poluição, à minimização dos resíduos gerados e à recuperação de áreas contaminadas por resíduos sólidos (Art.7º, V), além da cooperação interinstitucional entre os órgãos da União, do Estado e dos Municípios (Art. 7º, XIX). Prevê, ainda, que (Art.15) os municípios deverão gerenciar os resíduos urbanos em conformidade com os Planos de Gerenciamento de Resíduos Urbanos por eles previamente elaborados e licenciados pelo órgão ambiental estadual. Assim como na recente Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Lei Estadual proíbe o lançamento in natura a céu aberto (Art. 12, I) e a queima (Art. 12, II). 3 O MUNICÍPIO DE PACUJÁ 3.1 Breve Histórico A palavra Pacujá é de origem Tupi e significa Fruto da Pacova, uma espécie de banana, e também significa folha de enrolar. Distrito criado pela Lei nº 2.054, de 24 de novembro de 1883, subordinado ao município de Ibiapina. O decreto nº 65, de 27 de junho de 1892 transfere o distrito para o município de Sobral. Em 29 de maio de 1934, o decreto nº 1.271, transfere o distrito para o município de São Benedito, sendo finalmente elevado para categoria de município pela lei estadual nº 3.692, de 17 de julho de 1957, desmembrado de São Benedito com o nome de Pacujá e constituído de um único distrito sede. 3.2 Localização O Município de Pacujá pertence ao Estado do Ceará, mais especificamente à microrregião de Sobral, mesorregião do Noroeste Cearense IBGE (2010). A Figura 3.1 apresenta a localização do Município no Estado do Ceará. 18

19 Figura Localização do município de Pacujá no Estado do Ceará. Fonte: Adaptado de Wikipédia (2013) e IPECE (2013). O acesso ao Município, partindo de Fortaleza (capital do Estado do Ceará) pode ser feito pelas rodovias BR-222, CE-321, 253, e 187. Os limites do Município são resumidos no Quadro 3.1. Quadro Limites territoriais de Pacujá. Coordenadas geográficas Localização Municípios Limítrofes Latitude (S) Longitude (WGr) Norte Sul Leste Oeste Noroeste Cariré / Mucambo Graça / Reriutaba Reriutaba / Cariré Mucambo / Graça Fonte: IPECE (2010). 3.3 Aspectos Fisiográficos O Município abrange uma área de 76,1 km2, representando 0,05% do estado, está a 150,0 metros de altitude e dista, em linha reta, 248,0 km de Fortaleza (IPECE, 2010). Pacujá-CE possui somente um distrito, o sede, e várias localidades. O clima da região é tropical quente semiárido brando, tropical quente subúmido e tropical quente semiárido, caracterizando-se por temperaturas médias entre 26º a 28ºC e pluviosidade de 1.064,6 mm/ano, concentrada nos meses de janeiro a abril. No Quadro 3.2 são apresentadas outras características ambientais do Município. 19

20 Quadro Características ambientais de Pacujá. Relevo Solos Vegetação Bacia Hidrográfica Depressão Sertaneja Fonte: IPECE (2010). Solos Litólicos e Podzólico Vermelho- Amarelo Caatinga Arbustiva Aberta e Caatinga Arbustiva Densa Acaraú 3.4 Aspectos Demográficos Para efeito de planejamento, foram considerados os dados da população de Pacujá dos Censos de 1991 a A população apresentou crescimento de 10,94% entre 1991 e 2000 e 12,80% entre 2000 e Os dados do Quadro 3.3 permitem observar, ainda, que a população da zona urbana em 2010 (62,20%) era maioria em relação à população da zona rural (37,80%). A população total, em 1991, era de habitantes, sendo 45,79% residentes na zona urbana e 54,21% residentes na zona rural. No ano de 2000, a participação da população urbana era de 57,95% e a rural de 42,05%, em relação à população total de habitantes. Já no ano de 2010, a população total passou a habitantes, sendo 62,20% residentes na zona urbana e 37,80% habitantes na zona rural. Analisando a evolução populacional por situação do domicílio (Tabela 3.1 e Figura 3.2), observa-se que a maioria da população agora está concentrada na zona urbana do Município. Tabela Evolução populacional por situação do domicílio 1991 a Ano Situação do domicílio Total Urbana Rural Fonte: IBGE Censo Demográfico (2010). 20

21 Figura 3.2- Evolução populacional por situação do domicílio Fonte: IBGE (2011). Para efeito deste PMSB, o número de domicílios considerados para determinação dos níveis de atendimentos e de cobertura por saneamento básico, calculados pelo IBGE, são os definidos pelo Censo O detalhamento da distribuição dos dados de domicílios particulares e coletivos encontra-se na Tabela 3.2. Situação do domicílio Tabela Dados de Domicílios Particulares e Coletivos Total de domicílios Domicílios particulares ocupados Média de moradores por domicílio particular ocupado (hab./dom.) Domicílios particulares não ocupados Domicílios coletivos Total , Urbano , Rural , Fonte: IBGE (2013) A partir dos dados sobre domicílios, pode-se aferir que há cerca de 15,7% de domicílios não ocupados em Pacujá, representando, em termos absolutos, 328 domicílios. A taxa de urbanização de Pacujá cresceu ao longo dos últimos 20 anos. Em 1991 era de 45,79%; em 2000 era de 57,96% e em 2010 passou para 62,20%, com densidade de 78,63 habitantes/km². 21

22 3.5 Aspectos Sociais e Econômicos Índices de desenvolvimento Os índices de desenvolvimento do município de Pacujá, em relação ao Estado e aos demais municípios cearenses, são explícitos na Tabela 3.3. Nesta, encontra-se o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que considera informações sobre longevidade, educação e renda, bem como o Índice de Desenvolvimento do Município (IDM), no qual são observados quatro conjuntos de indicadores: i) fisiográficos, fundiários e agrícolas (que incluem pluviometria e salinidade de água) ii) demográficos e econômicos, iii) de infraestrutura de apoio, e iv) sociais (que incluem mortalidade infantil e cobertura de abastecimento de água). O primeiro e o quarto conjunto de indicadores do IDM são os que trazem mais parâmetros associados aos serviços de saneamento básico ou aqueles que são influenciados por estes serviços. Tabela Índices de Desenvolvimento de Pacujá 2000 e Município Estado Índices Ranking Valor Municipal Valor Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM), , ,14 Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM), , ,19 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), , ,700 Fonte: IPECE (2011) e PNUD (2011). A análise do IDH desagregado, para o ano 2000, revela que o IDH- Longevidade (índice de 0,594) apresenta maior valor entre as três medidas que compõem o IDH, seguido do IDH-Educação (índice de 0,543) e do IDH-Renda (índice de 0,524). Com relação ao IDM, de 2008, desagregado, verifica-se que a maior medida é dos indicadores sociais (50,05), seguido pelos de infraestrutura de apoio (índice de 28,71), fisiográficos, fundiários e agrícolas (índice de 20,41) e demográficos econômicos (índice de 15,63). Verificando informações sobre o IDH, constata-se que sua amplitude, no ano de 2000, entre os estados brasileiros, ficou entre 0,636 a 0,822. Já a amplitude entre os municípios brasileiros foi de 0,467 a 0,919. E, entre municípios cearenses, a amplitude do índice foi de 0,551 a 0,786. Ainda com relação ao IDH, que apresenta 22

23 média nacional de 0,766 (superior ao índice do Ceará e de Pacujá), o Estado ocupa a vigésima colocação entre as unidades federativas e o município ocupa a posição de número no país (de municípios com índices calculados). No Município, o IDH apresenta nível médio (intervalo 0,500-0,800) entre três níveis que variam de baixo a alto. A avaliação do índice dá-se com maior desenvolvimento quanto mais próximo de 1, conforme critérios do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). O IDM é analisado nos anos 2000 e Em relação ao IDM, é verificado o aumento no indicador entre os anos de 2000 e 2008, seguindo a evolução do índice no Estado, contribuindo para avanço de posição frente aos demais municípios. Já a amplitude do IDM, em 2008, no Ceará, foi de 8,97 a 85,41; e, no ano de 2000, foi de 4,51 a 79,25. Verifica-se, portanto, um aumento dos valores mínimo e máximo, assim como aumento do índice médio no Estado, demonstrando melhoria nas condições de vida da população, tomando como parâmetro o IDM. Neste sentido, o aumento no índice do município de melhorou a posição no ranking dos municípios, de 91º para 63º. No Município, o IDM é de classe 4 (intervalo 8,97-26,78) entre quatro classes que variam de 1 a 4. A avaliação do índice dá-se com maior desenvolvimento quanto mais próximo estiver de 100, conforme critérios do IPECE (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará). Portanto, a universalização do saneamento básico, objeto deste PMSB, deverá contribuir fortemente para a melhoria dos índices de desenvolvimento do Município de Pacujá Produto Interno Bruto Indicador que demonstra a evolução da economia municipal, o Produto Interno Bruto (PIB) de Pacujá apresentou aumento de 37% no período de 2005 a No mesmo período, o PIB per capita cresceu (35%). O maior nível de crescimento dos indicadores ocorreu no período Os resultados encontram-se na Tabela 3.4 e na Figura 3.3, considerando valores nominais (preços correntes), ou seja, sem efeito inflacionário. 23

24 Tabela Crescimento do Produto Interno Bruto de Pacujá 2005 a Ano PIB a preços correntes PIB per capita Valor (R$ mil) Variação (%) Valor (R$ mil) Variação (%) Fonte: Adaptado de IBGE (2011) e IPECE (2011). Figura 3.3- Evolução do Produto Interno Bruto de Pacujá Fonte: Adaptado de IBGE (2011) e IPECE (2012). O resultado do PIB municipal de Pacujá, superior a 20 milhões em 2009, teve maior participação do setor de serviços, com mais de 3/4 do montante. Ainda no Município, os setores agropecuário e industrial, segundo e terceiro mais expressivos, respectivamente, tiveram desempenhos semelhantes (Tabela 3.5). 24

25 Tabela Produto Interno Bruto de Pacujá por setores PIB Município Estado PIB a preços correntes (R$ mil) PIB per capita (R$) Agropecuária (%) 10,08 5,10 PIB Setorial Indústria (%) 12,09 24,51 Serviços (%) 77,83 70,38 Fonte: Adaptado de IBGE (2011) e IPECE (2012) Comparativamente aos valores de PIB do Estado, que, em 2009, foi de milhões de reais, o PIB municipal participa com menos de 0,1% do montante estadual. Já o PIB per capita cearense foi de reais em 2009, sendo o indicador do município, 44% do indicador estadual. Isto demonstra fragilidade social e econômica. O valor do PIB per capita, relativamente reduzido, indica também baixa capacidade de pagamento da população. Esta condição ocorre, em especial, por 49,3% dos domicílios do Município não apresentarem rendimento, bem como 21,8% e 22,7% dos domicílios, respectivamente, terem renda mensal per capita de até 1/2 e 1 salário mínimo, em 2010 (valor salarial de R$ 510,00), conforme dados do IBGE dispostos no Gráfico 3.3. Em Pacujá, existem 508 empregos formais, sendo 232 ocupados por pessoas do sexo masculino e 276 ocupados por pessoas do sexo feminino. A agricultura do Município, conforme CEARÁ (2010), envolve a produção, em pequena escala, de arroz (127 toneladas/ano), feijão (451 toneladas/ano), milho (531 toneladas/ano). A pecuária envolve bovinos (1.987 cabeças), caprinos (1.921 cabeças) e ovinos (2.001 cabeças). Com relação à renda domiciliar per capita, tem-se a distribuição apresentada na Figura 3.4, pelo qual se observa que 87,86% ganha até 1 salário mínimo. 25

26 Figura 3.4- Percentual de domicílios particulares, segundo rendimento mensal per capita Fonte: IPECE (2010) Receitas e despesas A situação das finanças municipais pode ser analisada pela observação das suas receitas e despesas (Tabela 3.6). As receitas correntes constituem o principal componente de entrada (95,87%), sendo as transferências correntes como maior fonte de receita (92,19%) nesta rubrica. Estas transferências são compostas de participação na receita da União, com destaque à cota-parte do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), superior a sete milhões de reais; bem como na receita do Estado, com destaque à cota-parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), superior a dois milhões de reais. Da mesma forma, as despesas correntes constituem a principal componente de saída (84,20%), tendo os gastos com pessoal e encargos sociais como as maiores despesas (43,22%) nesta rubrica. 26

27 Tabela Receitas e despesas de Pacujá Receitas Valor Despesas Valor (R$ mil) % (R$ mil) % Receita total Despesa total Receita corrente ,87 Despesas correntes ,20 Receita tributária 129 1,04 Pessoal e encargos sociais ,22 Receita de contribuições - - Juros e encargos da dívida - - Receita patrimonial 216 1,75 Outras despesas correntes ,98 Receita de serviços 0 0,0 Despesas de capital ,80 Transferências correntes ,19 Investimentos ,94 Outras receitas correntes 110 0,92 Inversões financeiras - - Total 512 4,31 Amortização da dívida 125 0,86 Fonte: Adaptado de TCM (2011) apud IPECE (2012). Portanto, com base em dados da Secretaria do Tesouro Nacional para o ano fiscal de 2011, verifica-se saldo negativo nas contas públicas do município, de reais. O saldo das finanças demonstra baixa capacidade de investimento por parte do município, sendo imprescindível o aporte de recursos dos demais entes da federação (União e Estado), uma vez que os custos das intervenções em saneamento básico, em geral, são bastante elevados Investimentos em saneamento básico Informações acerca de investimentos realizados ou previstos por meio de convênios estabelecidos por entes da federação com o Município de Pacujá estão descritas no Quadro 3.3, com dados até dezembro de 2013 do Portal da Transparência do Governo Federal. O maior montante provém do Ministério da Saúde, com mais cinco seis milhões de reais, para sistemas de abastecimento de água e melhorias sanitárias. O intervalo dos investimentos federais é

28 Quadro Investimentos em Saneamento Básico de Pacujá por convênio federal a 2013 Ente Órgão Convenente Objeto Vigência Governo Federal Governo Federal Ministério da Saúde Ministério da Integração Nacional Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Integração Nacional Ministério da Integração Nacional Ministério da Integração Nacional Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Abastecimento de água Drenagem urbana Abastecimento de água Esgotamento Sanitário Resíduos Sólidos Esgotamento sanitário Esgotamento sanitário Resíduos sólidos Abastecimento de água Abastecimento de água Esgotamento sanitário Drenagem urbana Abastecimento de água Drenagem urbana Dez/2009 Dez/2013 Dez/2008 Out 2012 Dez/2008 Ago/2012 Dez/2006 Fev/2010 Jun/2006 Ago/2009 Jun/2006 Nov/2009 Jun/2006 Out/2009 Jun/2006 Nov/2009 Dez/2005 Nov/2009 Dez/2005 Nov/2009 Dez/2005 Mai/2009 Mai/2005 Ago/2006 Jul/2004 Jul/2005 Dez/2003 Jul/2005 Valor conveniado (R$) , , , , , , , , , , , , , ,00 28

29 Ente Órgão Convenente Objeto Vigência Governo Federal Ministério da Integração Nacional Ministério da Integração Nacional Ministério da Integração Nacional Ministério da Integração Nacional Ministério da Saúde Ministério da Integração Nacional Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério do Meio Ambiente Ministério da Saúde Ministério do Meio Ambiente Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Prefeitura Municipal de Pacujá Abastecimento de água Abastecimento de água Abastecimento de água Drenagem urbana Esgotamento sanitário Abastecimento de água Abastecimento de água Esgotamento sanitário Esgotamento sanitário Abastecimento de água Esgotamento sanitário Abastecimento de Água Fonte: Portal da Transparência Governo Federal (2013) Dez/2002 Nov/2004 Dez/2002 Set/2004 Dez/2002 Nov/2004 Jul/2002 Jan/2004 Dez/2002 Mai/2005 Jan/2002 Fev/2004 Jan/2002 Ago/2003 Dez/2001 Jan/2004 Dez/2001 Jul/2003 Dez/1998 Out/1999 Jul/1998 Ago/1999 Jan/1998 Dez/1999 Valor conveniado (R$) , , , , , , , , , , , ,00 29

30 3.6 Saúde Os serviços de saúde propiciam a melhoria das condições de saúde da população através de ações de vigilância e de intervenções governamentais, assegurando promover, proteger e recuperar a saúde. As unidades de saúde permitem e facilitam, o acesso mais rápido à resolução dos problemas de saúde da população. Pacujá dispõe de 4 (quatro) unidades de saúde pública, de acesso universal, denominadas de Sistema de Assistência Suplementar à Saúde. A Tabela 3.7 apresenta os tipos de unidades existentes no Município. Tabela 3.7- Tipo de Unidade de Saúde de Pacujá Tipo de estabelecimento Público Central de Regulação de Serviços de Saúde - Centro de Atenção Hemoterápica e ou Hematológica - Centro de Atenção Psicossocial - Centro de Apoio a Saúde da Família - Centro de Parto Normal - Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde 1 Clinica Especializada/Ambulatório Especializado 1 Consultório Isolado - Cooperativa - Farmácia Medic Excepcional e Prog Farmácia Popular - Hospital Dia - Hospital Especializado - Hospital Geral - Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN - Policlínica - Posto de Saúde 1 Pronto Socorro Especializado - Pronto Socorro Geral - Secretaria de Saúde - Unid Mista - atend 24h: atenção básica, intern/urg - Unidade de Atenção à Saúde Indígena - Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia - Unidade de Vigilância em Saúde 1 Unidade Móvel Fluvial - Unidade Móvel Pré Hospitalar - Urgência/Emergência - Unidade Móvel Terrestre - Tipo de estabelecimento não informado - Total 4 Fonte: SESA (2011) 30

31 3.6.1 Cobertura de saúde O Programa de Saúde da Família (PSF) é uma estratégia voltada para o atendimento primário no município, com o objetivo de prestar assistência à população local na promoção da saúde, com prevenção, recuperação e reabilitação. O grupo do PSF de Pacujá é composto por uma equipe de 48 multiprofissionais alocados em unidades básicas de saúde, incluindo 16 agentes comunitários que realizam visitas domiciliares em torno da unidade, obtendo informações capazes de dimensionar os principais problemas de saúde que afetam a comunidade. Ademais, são profissionais que levam até a população difusa soluções, para estes problemas (Tabela 3.8). Tabela Profissionais de Saúde ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) de Pacujá 2011 Discriminação Quantidade Agentes comunitários de saúde 16 Dentistas 2 Enfermeiros 5 Médicos 4 Outros profissionais de saúde/nível médio 17 Outros profissionais de saúde/nível superior 4 Total 48 Fonte: SESA (2011) apud IPECE (2012) Nota: Profissionais de saúde cadastrados em unidades de entidades públicas e privadas. O percentual de crianças acompanhadas pelo Programa Agentes de Saúde é mostrado na Tabela 3.9, e dela se observa que Pacujá tem bons indicadores de saúde, comparativamente aos do Estado, exceto no quesito que se refere ao percentual de crianças abaixo de 2,5 kg ao nascer. 31

32 Tabela Indicadores do Programa de Acompanhamento das Crianças. (1) Crianças inferior a P10 Discriminação Crianças Acompanhadas pelo Programa Agentes de Saúde (%) Município Estado Até 4 meses, só mamando 70,00 71,16 De 0 a 11 meses com vacina em dia 98,90 97,00 De 0 a 11 meses subnutridas (1) 2,22 1,55 De 12 a 23 meses com vacina em dia 100,00 96,90 De 12 a 23 meses subnutridas 4,71 3,71 Peso < 2,5 kg ao nascer 5,06 7,19 Fonte: SESA (2010) Indicadores de saúde Um aspecto que merece atenção é que, em Pacujá, houve, em 2010, um aumento na taxa de mortalidade infantil em relação aos anos anteriores: 2006 (12 casos por mil nascidos vivos), 2008 (10 casos por mil nascidos vivos), 2010 (24 por mil nascidos vivos). A média do Estado para o ano de 2010 foi de 13,11 casos por mil nascidos vivos. Em relação às demais doenças, (AIDS, dengue, febre tifoide, hanseníase, hepatite viral, leishmaniose tegumentar, leishmaniose visceral, leptospirose, meningite, raiva, tétano acidental e tuberculose) somente foi registrado em 2010, 01 caso de dengue. 3.7 Educação De acordo com SEDUC (2010), com relação à educação existem em Pacujá 113 professores, sendo 75,2% vinculados à rede municipal de ensino, 10,6% vinculados à rede particular e 14,2% vinculados à rede estadual. Em relação aos estudantes, existem matrículas, das quais 74,8% junto à rede municipal de ensino, 19,2% junto à rede estadual e 114 matrículas (6,0%) foram realizadas junto à rede estadual. Em Pacujá existem 06 escolas, sendo 05escolas municipais (somam 36salas de aula), 01 escola particular (possui 05 salas de aula) e 01 escola estadual (possui 06 32

33 salas de aula). O município conta, ainda, com 02 bibliotecas e 04 laboratórios de informática. Os principais indicadores educacionais de Pacujá são: 93,2% de aprovação no ensino fundamental (taxa do Estado do Ceará: 88,4%), 93,1% de aprovação no ensino médio (taxa do Estado do Ceará: 82,2%), 3,7% de abandono no ensino fundamental (taxa do Estado do Ceará: 2,9%) e 4,7% de abandono no ensino médio (taxa do Estado do Ceará: 10,6%). Um aspecto importante a se destacar é que Pacujá tem conseguido baixar a taxa que mede a distorção entre a idade e a série dos estudantes nas duas modalidades de ensino oferecidas, comparando o ano de 2004 com o ano de Tem conseguido, também, reduzir sua taxa de analfabetismo funcional (15 anos ou mais), que, em 2000, igual a 35,21% e passou a ser, em 2010, 26,15%; mas ainda é superior a observada para o Estado (em 2000: 26,54% e em 2010: 18,78%). Pacujá, conforme a Secretaria de Educação Básica, tem conseguido, também, baixar o percentual de professores com nível médio: em 2004, eles representavam 88,89% do quadro docente e em 2010 passaram a representar 80,00%. O percentual de professores com nível superior tem aumentado: em 2004, eles representavam 11,11% do quadro docente e em 2010 passaram a representar 20,00%. 3.8 Recursos Hídricos do Município Este tópico aborda a exigência da Política Nacional de Saneamento Básico, Lei Federal nº /2007, no tocante ao disposto no 3º, do art. 19, que os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos das bacias hidrográficas em que estiverem inseridos. A análise foi subsidiada pelo Pacto das Águas 1 Caderno Regional da Bacia do Acaraú (CRBA, 2009) Identificação e caracterização da bacia hidrográfica O município de Pacujá encontra-se totalmente inserido na região da Bacia Hidrográfica do Acaraú, situada na porção noroeste do Estado, a qual abrange área de km², correspondendo a 10% do território cearense. 1 O Pacto é uma articulação desenvolvida pela Assembleia Legislativa, por meio do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos, que objetiva traçar um diagnóstico e um plano estratégico sobre o gerenciamento dos Recursos Hídricos do Estado. 33

34 Segundo o PGABA (2010), a Bacia do Acaraú abrange integralmente a área de 11 municípios e parcialmente de outros 17 municípios (Figura 3.5). Figura Bacia hidrográfica do Acaraú. Fonte: SRH (2013) Conforme o PGABA (2010), essa bacia tem como rio principal o Rio Acaraú, com extensão de 315 km, possuindo como principais afluentes os rios Groaíras, Jacurutu, Macacos e Jaibaras, os quais formam importantes sub-bacias. A gestão dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica é responsabilidade da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Ceará (COGERH), a qual monitora 12 (doze) reservatórios da Bacia do Acaraú, dentre os quais, 7 (sete) estão nas categorias de eutróficas e hipereutróficas, ou seja 63,6%, apresentam situação insatisfatória (Quadro 3.4) para o grau de trofia (PGABA, 2010). 34

35 Quadro Indicador de Desempenho do Grau de Trofia da Bacia do Acaraú. Faixas Situação = 100% dos reservatórios Oligotróficos Excelente > 60% dos reservatórios Oligotróficos Ótima > 60% dos reservatórios Mesotróficos Boa < 50% dos reservatórios Eutróficos Aceitável > 50% dos reservatórios Eutróficos Insatisfatória = 100% dos reservatórios Eutróficos Imprópria Fonte: Plano de Gerenciamento das Águas da Bacia do Acaraú de 2010 (2013) O município de Pacujá realiza a captação de abastecimento de água através de um sistema integrado (Figura 3.6). Quanto à precipitação pluviométrica do município, o ano de 2009 superou a média normal (1.064,6 mm) em 255,90 mm (Quadro 3.5). Figura Manancial e sistema da oferta de água. Fonte: Atlas Brasil, ANA (2011). 35

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