POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2016
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- Thais Meneses Imperial
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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA VISTA DO BURICÁ REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL CNPJ: / POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2016 REGIME PROPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES EFETIVOS DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA DO BURICÁ O CONSELHO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA CMP no uso das atribuições que lhe são conferidas Pelo art. 23 da Lei nº 011, de 22 de Março de 2005, torna público que, em sessão realizada no dia 23 de dezembro de 2015, com base no art. 4º da Resolução CMN 3.922, de 25 de Novembro de 2010, APROVA esta POLÍTICA DE INVESTIMENTOS referente ao exercício de REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES EFETIVOS DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA DO BURICÁ AV. Três Passos, 271, Centro, Boa Vista do Buricá, RS - CEP CNPJ: / pmbvb@burica.com.br 1
2 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2016 Os responsáveis pela gestão do Regime Próprio de Previdência Social, antes do exercício a que se referir, deverão definir a política anual de aplicação dos recursos, isto é, a Política de Investimentos. Este documento estabelece o processo de investimento, ajudando o investidor a entender suas necessidades específicas, e aumentando a probabilidade de decisões adequadas ao seu perfil de investidor. A elaboração desta Política de Investimentos representa uma formalidade legal que fundamenta e norteia todo o processo de tomada de decisão relativo aos investimentos do RPPS, empregada como instrumento necessário para garantir a consistência da gestão dos recursos em busca do equilíbrio econômico-financeiro. A presente Política estabelece os princípios e diretrizes que devem reger os investimentos dos recursos conferidos a entidade, com vistas a promover a segurança, liquidez e rentabilidade necessária para complementar o equilíbrio entre os ativos e passivos do plano de Benefícios. A Política de Investimentos do RPPS deve ser constituída pelos seguintes elementos básicos: o modelo de gestão a ser adotado e, se for o caso, os critérios para a contratação de pessoas jurídicas autorizadas nos termos da legislação em vigor para o exercício profissional de administração de carteiras; 2
3 a estratégia de alocação dos recursos entre os diversos segmentos de aplicação e as respectivas carteiras de investimentos; os parâmetros de rentabilidade perseguidos, que deverão buscar compatibilidade com o perfil de suas obrigações, tendo em vista a necessidade de busca e manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial e; os limites de diversificação e concentração previstos na legislação; e os limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica - Art. 4, Subseção li, Resolução CMN 3.922/2010. Sinteticamente, a Política de Investimentos demonstra os objetivos de retorno, aversão a risco e restrições. O retorno está diretamente correlacionado com o risco. Por isso, definidas as condições de risco e retorno, as alternativas de investimentos serão delimitadas através das restrições estabelecidas. 1. APRESENTAÇÃO 1.1. Do Objeto Esta Política de Investimentos dispõe sobre as aplicações dos recursos do regime próprio de previdência social (RPPS) instituído pelo Município de Boa Vista do Buricá, RS. Fica estabelecido que os recursos do Regime Próprio de Previdência Social instituído, nos termos da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, devem ser aplicados conforme a legislação em vigor, tendo presentes as condições de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência. Observadas as limitações e condições estabelecidas na legislação vigente, os recursos do Regime Próprio de Previdência Social devem ser alocados, conforme as diretrizes definidas nesta Política de Investimentos, nos seguintes segmentos de aplicação: renda fixa e renda variável, não haverá aplicação no 3
4 segmento de imóveis no ano de São considerados recursos do Regime Próprio de Previdência Social: as disponibilidades oriundas das receitas correntes e de capital; os demais ingressos financeiros auferidos pelo Regime Próprio de Previdência Social; as aplicações financeiras; os títulos e os valores mobiliários; os ativos vinculados por lei ao fundo integrado de previdência; e demais bens, direitos e ativos com finalidade previdenciária do Regime Próprio de Previdência Social. O Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Efetivos do Município de Boa Vista do Buricá foi reestruturado pela Lei nº 011, de 22 de Março de 2005 revogando a Lei Municipal n.o 32/91 de 12 de Dezembro de Da Administração O Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Efetivos do Município de Boa Vista do Buricá é administrado pela Unidade Gestora representado pelo Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Efetivos do Município de Boa Vista do Buricá, na Av. Três Passos, 271, Centro, CEP , inscrita no CNPJ sob o nº / , doravante abreviadamente designada, RPPS, tendo como Representante Legal do Ente o Sr. Antônio Sérgio de Vargas Mota e o Representante Legal da Unidade Gestora a Sra. Carla Franciéli Klatt Da Organização do Documento A finalidade deste documento é estabelecer a Política de Investimentos do Regime Próprio de Previdência Social dos servidores efetivos do município de Boa Vista do Buricá, a vigência e objetivos da política de investimentos, destacando a abrangência temporal dos efeitos originados por este documento e o propósito de curto e longo prazo do RPPS o modelo de gestão e serviços especializados, para prever o modo de gerenciamento dos recursos e o suporte 4
5 especializado necessário. Os aspectos legais da Resolução CMN 3.922/2010, observando as alterações posteriores da Resolução nº 4.392/2014, a partir da síntese dos seus principais aspectos correspondentes. A conjuntura econômica e análise de mercado, para oferecer dados e informações a respeito do contexto econômico de investimentos, bem como as expectativas do mercado financeiro para 2016, as considerações gerais do cenário de 2015 e o controle de risco. Temos as diretrizes para alocação dos recursos, alinhando os elementos de gestão e as suas respectivas restrições. A estratégia para alocação de recursos, onde traçamos os limites de alocações por segmento. As vedações e por fim, as disposições gerais. 2. VIGÊNCIA E OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2.1. Da Vigência Esta Política de Investimentos será válida para todo o Exercício de Durante este período, correções e alterações poderão ocorrer para adequar mudanças na legislação aplicável, ou caso seja considerado necessário pelo Regime Próprio de Previdência Social dos servidores efetivos do município de Boa Vista do Buricá até 31 de Dezembro de cada exercício em relação ao exercício seguinte aprova-se a política anual de investimentos, que terá mandato exclusivo, ou seja, não será permitida a existência de duas políticas de investimentos abrangendo o mesmo exercício concomitantemente em qualquer hipótese Dos Objetivos Os objetivos contemplam horizontes de curto prazo, bem como de longo prazo. Em essência, o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores 5
6 Efetivos do Município de Boa Vista do Buricá deve ser organizado para garantir a cobertura contínua dos seus segurados por meio do plano de benefícios. Para isso, o seu equilíbrio financeiro e, principalmente, atuarial representa o seu objetivo de longo prazo. Além disso, precisa visar permanentemente à construção de processos de pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e participação de representantes dos servidores públicos, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação, nos termos do art. 6, Inciso IV e art. 1, Inciso VI da Lei 9.717/98. Nesse sentido, a Política de Investimentos define a estratégia de aplicação dos recursos no curto prazo. Anualmente, é necessário selecionar os diversos segmentos de aplicação e as respectivas carteiras de investimentos de acordo com o perfil das obrigações do respectivo Regime Próprio de Previdência Social, observados os critérios para aplicação dos recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional, tendo em vista a necessidade de buscar a manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial e os limites de diversificação e concentração previstos na referida legislação. Por conseguinte o Regime Próprio de Previdência Social dos servidores efetivos do município de Boa Vista do Buricá precisa buscar, através da aplicação dos seus recursos, uma rentabilidade igual ou superior à sua meta atuaria. Com base no horizonte de longo prazo, e a situação financeira e atuarial observada atualmente, a meta atuarial, definida e aprovada juntamente com a Política de Investimentos, será representada pelo benchmark IPCA acrescido de 6% a.a. (IPCA + 6% a.a.). Instituem-se também os objetivos de assegurar que os gestores, servidores, participantes, beneficiários, prestadores de serviços e órgãos reguladores do RPPS tenham o claro entendimento dos objetivos e restrições relativas aos investimentos; e garantir transparência e ética no 6
7 processo de investimento, o qual deve ser feito seguindo diretrizes, normas e critérios. 3. MODELO DE GESTÃO E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 3.1. Modelo de Gestão O modelo de gestão dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social dos servidores efetivos do município de Boa Vista do Buricá é uma opção estratégica dos seus gestores. Segundo o art. 15 da Resolução CMN 3.922/2010, a gestão das aplicações dos recursos dos Regimes Próprios de Previdência Social poderá ser própria, por entidade autorizada e credenciada, ou mista. Neste momento, a opção realizada pelo Regime Próprio de Previdência Social dos servidores efetivos do município de Boa Vista do Buricá compreendeu o modelo de GESTÃO PRÓPRIA, ou seja, quando as aplicações são realizadas diretamente pelo órgão ou entidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social. Conforme a legislação vigente, os Regimes Próprios de Previdência Social somente poderão aplicar recursos em carteira administrada ou em cotas de fundos de investimentos. A gestão poderá ser exercida por instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) ou pessoas jurídicas autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para o exercício profissional de administração de carteira considerada, pelos responsáveis pela gestão de recursos do Regime Próprio de Previdência Social, com base, dentre outros critérios, em funcionamento no País, como: de baixo risco de crédito; ou de boa qualidade de gestão e de ambiente de controle de investimento. No processo de gestão, destacam-se alguns cuidados importantes. Na aplicação dos recursos em títulos e valores mobiliários, o responsável pela gestão, além da consulta à instituição financeira, à instituição autorizada a 7
8 funcionar pelo Banco Central do Brasil ou às pessoas jurídicas autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários para o exercício profissional de administração de carteira, deverá observar as informações divulgadas, diariamente, por entidades reconhecidamente idôneas pela sua transparência e elevado padrão técnico na difusão de preços e taxas dos títulos, para fins de utilização como referência em negociações no mercado financeiro, antes do efetivo fechamento da operação. O Regime Próprio de Previdência Social dos servidores efetivos do município de Boa Vista do Buricá deverá observar as obrigatoriedades da Portaria Nº 440, de 9 de outubro de 2013 que Altera a Portaria MPS/GM nº 519, de 24 de Agosto de 2011 na gestão dos recursos, destacando a obrigação de realizar avaliação do desempenho das aplicações. No caso de entidade autorizada e credenciada, no mínimo semestralmente, adotando, de imediato, medidas cabíveis diante da constatação de performance insatisfatória, bem como elaborar relatórios detalhados, no mínimo, trimestralmente, sobre a rentabilidade, os riscos das diversas modalidades de operações realizadas nas aplicações dos recursos do RPPS e a aderência à política anual de investimentos e suas revisões e submetê-los às instâncias superiores de deliberação e controle, conforme a Portaria MPS 440/2013. O Regime Próprio de Previdência Social dos servidores efetivos do município de Boa Vista do Buricá tem, para 2016 a possibilidade de contratação de empresa de consultoria, de acordo com os critérios estabelecidos na Resolução 3922/10, para prestar assessoramento às aplicações de recursos. Esta consultoria e assessoria de valores mobiliários deverá auxiliar o Regime Próprio de Previdência Social no acompanhamento e monitoramento do desempenho, do risco de mercado e do enquadramento das aplicações dos recursos, orientando o RPPS em relação ao seu portfólio, auxiliando assim na emissão dos pareceres obrigatórios. 8
9 3.2. Serviços Especializados A contratação dos serviços de consultoria de valores mobiliários deverá levar em consideração critérios pré-definidos. Sublinham-se aspectos como: a experiência, especialização e idoneidade da empresa, bem como o custo e a qualidade da prestação de serviços e, ainda, de acordo com o art. 18 da Resolução CMN 3.922, de 25 de Novembro de 2010, estar devidamente habilitada na CVM como Consultora de Valores Mobiliários. É de fundamental importância que a empresa habilitada na CVM como Consultora de Valores Mobiliários não seja ao mesmo tempo também cadastrada na CVM como Prestadora de Serviços de Administração de Carteiras e nem como Agente Autônomo - Pessoa Jurídica. As pessoas naturais contratadas pelas pessoas jurídicas que desempenham atividade de avaliação de investimento em valores mobiliários, em caráter profissional, com a finalidade de produzir recomendações, relatórios de acompanhamento e estudos, que auxiliem no processo de tomada de decisões de investimentos deverão estar registradas na Comissão de Valores Mobiliários, nos termos da Resolução CMN 3.922/2010 e da legislação vigente Aspectos Legais da Resolução CMN nº 3.922/2010 Limites percentuais para as aplicações dos RPPS Renda Fixa - Art. 7 Até Titulas Tesouro Nacional - SELIC - Art. 7, I, "a" % FI 100% titulas TN - Art. 7, I, "b" % Operações Compromissadas - Art. 7, II... 15% FI Renda Fixa/Referenciados RF - Art. 7,III a... 80% FI de Renda Fixa - Art. 7, IV... 30% Poupança - Art. 7, V... 20% FI em Direitos Creditórios - Aberto - Art. 7, VI... 15% 9
10 FI em Direitos Creditórios - Fechado - Art. 7, VII, "a"... 5% FI Renda Fixa "Crédito Privado" - Art. 7, VII, "b"... 5% Renda Variável - Art. 8 FI Ações referenciados - Art. 8, I... 30% FI de índices Referenciados em Ações - Art. 8, II... 20% FI em Ações - Art. 8, III... 15% FI Multimercado - aberto - Art. 8, IV... 5% FI em Participações - fechado - Art. 8, V... 5% FI Imobiliário - cotas negociadas em bolsa - Art. 8, VI... 5% OBS.: As aplicações em Renda Variável na sua totalidade não deverão exceder o limite de 30% das aplicações do RPPS. 4. CONJUNTURA ECONÔMICA E ANÁLISE DE MERCADO 4.1. Cenário Nacional A atual situação econômica do Brasil e suas perspectivas A atual situação econômica do Brasil vem causando muita preocupação à toda parcela da população que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento. Sejam empregados ou empresários, estão todos preocupados com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos. Além da lentidão da economia e da queda da demanda, os juros já em patamar elevado e a improbabilidade de afrouxamento da política monetária pelo Banco Central do Brasil em um cenário de alta da inflação representam mais um fator de compressão da rentabilidade das empresas. O conjunto de dados disponibilizados e as manchetes geradas ao longo do mês de novembro e início de dezembro pouco fizeram para aplacar o clima de pessimismo que assolou a economia brasileira agravando-se com a possibilidade de intauração do processo de impeachment da Presidenta Dilma. 10
11 Com a deterioração da arrecadação fiscal, sem uma equiparável queda das despesas, a equipe econômica reconheceu a necessidade de revisar os resultados esperados para Segundo o documento divulgado em outubro, a meta do setor público consolidado será de um déficit de R$ 60,0 bilhões, equivalente a 1,0% do PIB. Em respeito às perspectivas para a atividade, mantem-se a visão de que diversas são as indicações de que o Brasil permanecerá em um ciclo de retração econômica nos próximos trimestres. Com isso, espera-se para uma retração de 3,5% do PIB para o ano de 2015 e de 2,5% do PIB em 2016, antevendo as retrações do consumo e do investimento. Em relação à inflação, espera-se que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha expansão para em torno de 10,5% em 2015, e uma taxa mais moderada de 7,1% em Desta forma, espera-se que a inflação novamente supere o teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para dois anos consecutivos. Apesar da piora para o cenário prospectivo da inflação, avalia-se que o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil manterá a taxa de juros estável em 14,25% ou com pequena redução nos próximos trimestres. A nosso ver, o Copom deverá optar pela manutenção da taxa Selic, em larga medida, pelas constantes surpresas com as quais seu corpo técnico tem se deparado, especialmente no que diz respeito à atividade. Além disso, acredita-se que o mais provável seja um ciclo de afrouxamento monetário em Como resultado, a taxa Selic terminaria o ano de 2016 em torno 12,0% ou 12,5%. Freada da economia doméstica, perda do grau de investimento por duas agências e com possibilidade de perda de grau de investimento por mais uma em 11
12 breve, juros mais altos, desemprego, crise política e depreciação além do esperado da moeda brasileira criam um cenário de grande incerteza e dificultam a tomada de decisões no setor corporativo. O cenário para 2016 não deverá ser muito diferente, mesmo em 2017 e 2018, alertam os economistas, a recuperação será muito lenta, se houver. Precisaremos estar muito atentos para enfrentar esses dois ou três anos de grande dificuldade. Com o aumento do desemprego a diminuição do poder aquisitivo da população as empresas lucrando menos, a arrecadação do governo fica ameaçada, mesmo diante da urgência do ajuste fiscal, que já enfrenta a dura oposição do Congresso Nacional e a própria natureza resistente dos gastos públicos, não se espera um superávit primário porque as despesas são incomprimíveis e porque, se o setor privado não mostrar resultado, não melhora a arrecadação do imposto. 5. ECONOMIA MUNDIAL A economia brasileira também é afetada por fatores externos que prejudicam a evolução da economia brasileira, notadamente a eventual elevação do juro básico dos EUA, que tende a elevar as taxas de financiamento ao redor do mundo, e o desaquecimento da atividade na China, que impacta negativamente os preços das commodities, que por sua vez enfraquecem as taxas de câmbio de países exportadores de matérias-primas, como o Brasil. A continuação da desvalorização do real frente a moeda americana também é esperada pela maioria dos economistas e analistas de mercado. Espera-se que o dólar deva ser negociado ao valor de R$ 4,50 em A desaceleração da China tem se mostrado mais intensa do que inicialmente se esperava, colocando pressão baixista sobre as commodities. A redução da demanda do gigante asiático tem impactado negativamente as 12
13 moedas de países emergentes, que exportam para a localidade. É o caso do Brasil, onde a taxa de câmbio chegou a R$ 4,00, com a alta potencializada pela crise política e econômica. O cenário de alta para o dólar pode se intensificar caso os Estados Unidos decidam subir sua taxa de juros de referência este ano. Por outro lado, ponderando sobre um possível adiamento da primeira alta dos juros para o próximo ano, a influência externa para a taxa de câmbio brasileira seria mais neutra nos meses que seguem. O dólar mais alto e a crise têm mexido com a vida dos produtores brasileiros. O aumento dos custos de produção e o encarecimento do crédito foram compensados em maior ou menor grau a depender da cultura. No Brasil, a desvalorização cambial e o aumento dos custos logísticos nos portos elevam os preços dos fertilizantes em reais, enquanto a dificuldade de acesso ao crédito rural reduz a demanda dos agricultores. Os produtores de grãos têm sido os mais favorecidos pela desvalorização cambial, que deu suporte ao preço recebido em suas praças no mercado doméstico. No entanto, o efeito do El Niño sobre algumas culturas (como soja e milho) tem sido limitado. Nos Estados Unidos, o fenômeno se intensificou depois que as lavouras da oleaginosa e do cereal já tinham passado pela fase crítica de desenvolvimento, poupando as plantas. O mercado de açúcar tem sofrido mais, com chuvas acima da média no Brasil, e seca em importantes produtores da Ásia. O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou novamente a previsão de crescimento mundial para este ano e o próximo, de acordo com o documento "Panorama Econômico Global" divulgado outubro. A previsão é que os países cresçam em média 3,1% em 2015 e 3,6% em 2016, ambos com redução de 0,2 ponto porcentual em relação às estimativas anteriores da instituição, que foram divulgadas em julho. O relatório chama atenção principalmente para a 13
14 desaceleração do crescimento dos emergentes, incluindo de grandes economias, como Brasil e Rússia. Este ano deve ser o quinto período consecutivo de desaceleração do ritmo de expansão do PIB destes mercados. O FMI cita alguns fatores que explicam este quadro, incluindo a piora da atividade em países exportadores de petróleo, desaceleração da China, queda dos preços das commodities e questões internas de alguns mercados. Os países desenvolvidos devem ter uma aceleração modesta. Depois de crescerem 1,8% no ano passado, a expansão deve ser de 2% em 2015 e 2,2% no ano que vem. Zona do euro teve as previsões de expansão mantidas para 2015, em 1,5%, devendo ficar em 1,6% para o próximo ano. O Japão deve voltar a ter expansão este ano, de 0,6%. Os Estados Unidos devem crescer 2,5% em 2015 e de 2,8 a 3% para Na Ásia, a Índia deve ser o destaque, com expansão de 7,3% em 2015 e a China deverá crescer 6,8% este ano e 6,3% para 2016, esta retração do país asiático tem afetado os preços das commodities no mercado internacional, prejudicando alguns países, incluindo os da América Latina. "A demanda por commodities dentro da China caiu", disse o economista-chefe do FMI. 6. ALOCAÇÃO DE RECURSOS Esta política de investimentos se refere à alocação dos recursos da entidade entre e em cada um dos segmentos de aplicação, observadas as limitações e condições estabelecidas nas Resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.922/2010 e suas alterações na Resolução nº 4.392/2014. Diante do cenário possível para alocação no segmento renda fixa e variável 14
15 tentará buscar um retorno de rentabilidade equivalente à meta atuarial (IPCA+6%) ao ano. As aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social poderão ter gestão própria, por entidade credenciada ou mista. Considerando os critérios estabelecidos pela legislação vigente a entidade credenciada deverá ter, no mínimo, solidez patrimonial, volume de recursos e experiência positiva no exercício da atividade de administração de recursos de terceiros. A gestão da alocação entre os Segmentos tem o objetivo de garantir o equilíbrio de longo prazo entre os ativos e as obrigações do RPPS, através da superação da taxa de juro real de 6% ao ano mais indexador: IPCA. Além disso, ela complementa a alocação estratégica, fazendo as alterações necessárias para adaptar a alocação de ativos às mudanças no mercado financeiro Composição da Carteira atual 30/11/2015: BANCO R$ 01/12/2015 BANCO R$ 01/12/2015 BANRISUL BANCO BRASIL Fundo de Previdência ,47 BB Previd IMA-B ,79 Fundo de Previdência ,33 BB Previd RF IRF ,38 Municipal TP Fundo de Previdência ,61 BB Previd RF ,51 Municipal II M1 Fundo Banrisul Foco IRFM ,19 Municipal III IMA-B CEF Banrisul ,60 Caixa FI Novo Brasil RF LP ,97 Banco do Brasil ,68 FI Caixa Brasil IPCA III ,80 CEF ,93 Caixa FI Brasil IMA-B TP ,91 Mult Caixa FI Brasil 2024 II ,00 RF LP Caixa FI Brasil IRF-M1 TP ,14 Total ,21 Caixa FI Brasil IRF-M RF RF ,11 LP 6.2. Alocação de recursos para 2016 Diante do atual cenário econômico, o Comitê de Investimento sugere ao Conselho do RPPS, alguns ajustes nos investimentos: 15
16 BANRISUL * Abrir novo fundo BANRISUL FOCO IDKA 2A RF para conta movimento; * Abrir novo fundo - FUNDO BANRISUL ABSOLUTO FI RF. a) Migrar R$ ,00 (Quinhentos mil reais) do Fundo de Previdência Municipal e R$ ,00 (Trezentos mil reais) do Fundo de Previdência Municipal II para o FUNDO BANRISUL ABSOLUTO FI RF. b) Migrar R$ ,00 (Quinhentos mil reais) do Fundo de Previdência Municipal III para o FUNDO BANRISUL FOCO IRFM 1. BANCO DO BRASIL * Abrir novo fundo - BB RPPS RF IDKA 2 para como conta movimento. * Abrir novo fundo - BB PREV RF TP X para como conta movimento. c) Migrar R$ ,00 (Três milhões reais) do BB PREVID IMA-B TP para o Fundo BB PREV RF TP X. d) Migrar R$ ,00 (Quinhentos mil reais) do Fundo BB PREVID RF IMA- B para o Fundo BB RPPS RF IDKA 2. CEF * Abrir novo fundo - FUNDO CAIXA BRASIL IDkA IPCA A2. e) Migrar R$ ,00 (setentos mil reais) do Fundo CAIXA FI BRASIL IMA- B TP RF LP PARA O FUNDO CAIXA BRASIL IDkA IPCA A2. 16
17 f) Encerrar o FUNDO CAIXA FI BRASIL IRF-M RF LP Valor aproximado ,00 ( trinta e três mil reais) PARA O FUNDO CAIXA BRASIL IDkA IPCA A A Composição de nossa carteira após as mudanças: BANCO 01/12/2015 R$ BANCO 01/12/2015 R$ BANRISUL BANCO BRASIL Fundo Previdência Municipal ,47 BB Previd IMA-B TP ,79 Fundo de Previdência Municipal II ,33 BB Previd RF IRF-M ,38 Fundo de Previdência Municipal III ,61 BB Previd RF IMA-B ,51 Fundo Banrisul Foco IRFM ,19 BB PREV RF TPX FI ,00 Banrisul Absoluto FI RF ,00 BB RPPS RF IDKA 2 FI ,00 Banrisul Foco IDKA IPCA RF Movimento CEF Banrisul ,60 Caixa FI Novo Brasil RF LP ,97 Banco do Brasil ,68 FI Caixa Brasil IPCA III Mult ,80 CEF ,93 Caixa FI Brasil IMA-B TP RF LP ,91 Caixa FI Brasil 2024 II ,00 Total ,21 Caixa FI Brasil IRF-M1 TP RF ,14 CX BR IDKA IPCA 2A ,11 17
18 6.4. Demonstrativo de projeção para aplicações em 2016 Exercício: 2016 Responsável pela Elaboração da Política de Investimentos: Comitê de Investimentos Gestor: Nelson Francisco Warken CPF: Elaboração: Dez 2015 Data da ata de aprovação: 23/12/2015 Órgão superior competente: CONSELHO MUNICIPAL DE PREVIDENCIA - CMP Meta de Rentabilidade dos Investimentos: Indexador: IPCA Taxa de Juros: 6% Divulgação/Publicação: ( X ) Meio Eletrônico ( X ) Impressa Oficial RESUMO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Alocação dos recursos Alocação dos Recursos/Diversificação Limite da Resolução 3922/10 e 4392/14 % Estratégia de Alocação % Renda Fixa - Art. 7 Titulas Tesouro Nacional - SELlC - Art. 7, I, "a" 100,00 0 FI 100% titulas TN - Art. 7, I, "b" 100,00 80 Operaçôes Compromissadas - Art. 7, II 15,00 0 FI Renda Fixa/Referenciados RF - Art. 7,III a 80,00 80 FI de Renda Fixa - Art. 7, IV 30,00 30 Poupança - Art. 7, V 20,00 0 FI em Direitos Creditórios - Aberto - Art. 7, VI 15,00 5 FI em Direitos Creditórios - Fechado - Art. 7, VII, 5,00 0 "a" FI Renda Fixa "Crédito Privado" - Art. 7, VII, "b" 5,00 5 Renda Variável - Art. 8 FI Ações referenciados - Art. 8, I 30,00 10 FI de índices Referenciados em Ações - Art. 8, II 20,00 0 FI em Ações - Art. 8, III 15,00 5 FI Multimercado - aberto - Art. 8, IV 5,00 5 FI em Participações - fechado - Art. 8, V 5,00 0 FI Imobiliário - cotas negociadas em bolsa - Art. 8, 5,00 0 VI Total Declaro que o valor excedido do limite do somatório dos Segmentos "Renda Fixa" e "Renda Variável", está compativel com a Política de Investimentos aprovada pelas instâncias competentes e consolidada neste Demonstrativo, conforme documentos arquivados. 18
19 6.5. Diretrizes para Alocação dos Recursos As diretrizes para a alocação dos recursos indicam as diretivas da gestão de investimentos previstas na legislação e seus complementos. Nesse sentido, estabelece-se que o RPPS do Município de Boa Vista do Buricá, se optar por um modelo de gestão terceirizada a qualquer tempo, tendo como critérios, no mínimo, a solidez patrimonial da entidade, a compatibilidade desta com o volume de recursos, deverá realizar processo seletivo de entidade autorizada e credenciada nos termos da legislação vigente e a experiência positiva no exercício da atividade de administração de recursos de terceiros. Independentemente do modelo de gestão, o respectivo regime próprio de previdência social deverá promover boas práticas de mercado. Isso inclui elevados padrões éticos na condução das operações relativas às aplicações dos seus recursos, bem como eficiência nos procedimentos técnicos, operacionais e de controle das aplicações. Nesse contexto, quando for o caso, exigir da entidade autorizada e credenciada, mediante contrato, no mínimo mensalmente, relatório detalhado contendo informações sobre a rentabilidade e risco das aplicações, e realizar avaliação do desempenho das aplicações efetuadas por entidade autorizada e credenciada, no mínimo semestralmente, adotando, de imediato, medidas cabíveis no caso da constatação de desempenho insatisfatório. Para atender a legislação estritamente, alguns procedimentos precisão ser instituídos e mantidos permanentemente. O comitê de investimentos ou o órgão competente, com auxílio dos serviços especializados, deverá observar a obrigação de elaborar relatórios detalhados, no mínimo, trimestralmente, sobre a rentabilidade, os riscos das diversas modalidades de operações realizadas nas aplicações dos recursos do RPPS e a aderência à política anual de investimentos e suas revisões e submetê-los às instâncias superiores de deliberação e controle. Com isso, buscar assegurar-se do desempenho positivo de qualquer entidade que 19
20 mantiver relação de prestação de serviços e ou consultoria ao RPPS nas operações de aplicação dos recursos do RPPS. Optando pelo modelo de gestão própria, antes da realização de qualquer operação, assegurar que as instituições escolhidas para receber as aplicações tenham sido objeto de prévio cadastramento. Assim, observar, e formalmente atestar através do representante legal do regime próprio de previdência social do município de Boa Vista do Buricá, no mínimo, quesitos como atos de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo Banco Central do Brasil ou Comissão de Valores Mobiliários ou órgão competente; observação de elevado padrão ético de conduta nas operações realizadas no mercado financeiro e ausência de restrições que, a critério do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários ou de outros órgãos competentes, desaconselhem um relacionamento seguro. Para os fundos de investimento, o cadastramento deverá contemplar a identificação do gestor e do administrador do fundo. 7. CONTROLE DE RISCOS Os riscos podem ser associados a diferentes cenários. Na hipótese de a equipe de política econômica do governo ter suas convicções efetivadas, certamente, o patamar de juros da economia não permitirá que seja tranquilo o alcance da meta atuarial por parte dos investidores institucionais, porém possibilitará uma tendência clara a investimentos de curto prazo até que a atividade econômica confirme perspectivas de recuperação. Sem a volta da estabilidade política e do crescimento econômico, existirá uma tendência para ganhos ainda insatisfatórios. Por outro lado, se a persistência do governo desencadear uma instabilidade econômica, elevação de preços, com baixa ou moderada recuperação da economia, os riscos inerentes às carteiras de ativos associados a juros e inflação sofrerão com rendimentos insatisfatórios. Se a 20
21 recuperação econômica não se confirmar, a situação fica mais incerta, pois continuará pressão inflacionária com crescimento baixo. É relevante mencionar que qualquer aplicação financeira está sujeita à incidência de fatores de risco que podem afetar adversamente o seu retorno, entre eles: Risco de Mercado - é o risco inerente a todas as modalidades de aplicações financeiras disponíveis no mercado financeiro; corresponde à incerteza em relação ao resultado de um investimento financeiro ou de uma carteira de investimento, em decorrência de mudanças futuras nas condições de mercado. É o risco de variações, oscilações nas taxas e preços de mercado, tais como taxa de juros, preços de ações e outros índices. É ligado às oscilações do mercado financeiro. Risco de Crédito - também conhecido como risco institucional ou de contraparte, é aquele em que há a possibilidade de o retorno de investimento não ser honrado pela instituição que emitiu determinado título, na data e nas condições negociadas e contratadas; Risco de Liquidez - surge da dificuldade em se conseguir encontrar compradores potenciais de um determinado ativo no momento e no preço desejado. Ocorre quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes diferenças entre o preço que o comprador está disposto a pagar (oferta de compra) e aquele que o vendedor gostaria de vender (oferta de venda). Quando é necessário vender algum ativo num mercado ilíquido, tende a ser difícil conseguir realizar a venda sem sacrificar o preço do ativo negociado. 8. VEDAÇÕES Aplicar os recursos em cotas de fundos de investimentos, cuja atuação em mercados de derivativos gere exposições superiores ao respectivo patrimônio líquido; 21
22 Realizar as operações denominadas day-trade, assim consideradas aquelas iniciadas e encerradas no mesmo dia, independentemente do RPPS possuir estoque ou posição anterior do mesmo ativo, com exceção dos fundos de investimento multimercado; Atuar em modalidades operacionais ou negociar com duplicatas, títulos de crédito ou outros ativos que não os previstos na Resolução CMN nº 3922/10 e alterações da Resolução CMN nº 4392/14; O total das aplicações dos recursos do regime próprio de previdência social em um mesmo fundo de investimento deverá representar, no máximo, 25% (vinte e cinco por cento) do patrimônio líquido do fundo. 9. CONSIDERAÇÕES GERAIS Para concluir, sublinham-se as possíveis relações acerca das expectativas econômicas associadas ao comportamento efetivo constatado durante o ano de Fazer estas assimilações ajudará na compreensão para daqui em diante tentar conseguir antecipar os movimentos econômicos e auferir resultados mais consistentes na gestão dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social do Município de Boa Vista do Buricá. As expectativas de mercado para o exercício de 2016 até o presente momento apresentam uma tendência continuidade da turbulência, tanto no panorama econômico quanto político, o que dificulta o estabelecimento de estratégias consolidadas sem carregar incertezas e, consequentemente, riscos. A princípio, espera-se um cenário desfavorável à rentabilidade de títulos de longo prazo; a diversificação e respectiva proteção de parte dos recursos em investimentos de curto prazo mostra-se mais confortável, mesmo sabendo que estas aplicações não garantam o cumprimento de meta atuarial. 22
23 As circunstâncias atuais denotam uma predisposição para manutenção da Taxa Selic nos atuais 14,25%, com pequeno viés de baixa no decorrer de 2016, ao mesmo tempo em que a inflação não apresenta uma convergência para o centro da meta, com descompasso perante o sistema de metas vigente. A preocupação com o nível da atividade econômica exige uma maior ponderação no uso da Selic como instrumento de combate à inflação, cabendo ao governo encontrar o adequado balanço entre crescimento econômico e estabilidade de preços. O CONSELHO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA-CMP no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pelo art. 23 da Lei nº 011 de 22 de março de 2005, torna público que, em sessão realizada no dia 23 de dezembro de 2015, com base no art. 4 da Resolução CMN 3.922, de 25 de Novembro de 2010, APROVA esta POLÍTICA DE INVESTIMENTOS referente ao exercício de Comitê de Investimento Nelson Francisco Warken Gestor do RPPS Maira Aline Reichert Weber Carla Francieli Klatt Conselho do Regime Próprio de Previdência Social de Boa Vista do Buricá Carla Francieli Klatt Jair Antonio Diel Mirian Forster Werlang Julio Diniz Fin 23
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