RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

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1 0 UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEAG DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Fernando Burtet Marin Ijuí, RS, Brasil 2013

2 1 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Fernando Burtet Marin Relatório de Estágio Curricular Supervisionado na área de Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais, apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Unijuí, como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário. Orientadora: Prof.ª. Msc. Luciane Ribeiro Viana Martins Ijuí, RS, Brasil 2013

3 2 Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul DEAg Departamento de Estudos Agrários Curso de Medicina Veterinária A Comissão Examinadora abaixo assinada aprova o Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA elaborado por Fernando Burtet Marin como requisito parcial para a obtenção do grau de Médico Veterinário COMISSÃO EXAMINADORA: Luciane Ribeiro Viana Martins (Unijuí) (Orientadora) Daniel C. M. Müller (Unijuí) (Banca) Ijuí, 03 de dezembro de 2013.

4 3 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Ultrassom. (a) Ultrassom do rim esquerdo, demonstrando tamanho e contorno alterado, córtex ecogênica espessada com a presença de cistos e medular hipoecogênica; (b) Ultrassom do rim direito, apresentando o mesmo diagnóstico do rim esquerdo. Em ambos, verifica-se relação corticomedular alterada. Fonte: Clínica Veterinária Bicho Bom (2013) Figura 2 Exame radiográfico contrastado, onde se evidencia a estenose intestinal. Fonte: Clínica Veterinária Bicho Bom (2013)

5 4 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Relação dos diagnósticos realizados em caninos e felinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado de 22/08/2013 a 02/10/ Tabela 2 Relação de procedimentos cirúrgicos realizados em caninos e felinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado de 22/08/2013 a 02/10/ Tabela 3 Relação de atividades diversas realizadas em caninos e felinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado de 22/08/2013 a 02/10/ Tabela 4 Protocolo quimioterápico CHOP para cães... 19

6 5 LISTA DE ANEXOS Anexo 1 Fontes de aquisição... 24

7 6 RESUMO Relatório de Estágio Curricular Supervisionado Curso de Medicina Veterinária Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA AUTOR: FERNANDO BURTET MARIN ORIENTADORA: LUCIANE RIBEIRO VIANA MARTINS Data e Local da Defesa: Ijuí, 14 de novembro de 2013 O presente relatório encontra-se dividido em duas partes principais. Primeiramente, são informadas as atividades acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado de 22/08/13 a 02/10/2013, na Clínica Veterinária Bicho Bom, localizada no município de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. Na segunda parte, passa-se à análise de dois casos específicos. O primeiro refere-se ao diagnóstico de Doença Renal Policística (DRP), realizado em um felino da raça siamesa, fêmea. A suspeita da referida doença se deu a partir da alteração dos resultados de exames pré-cirúrgicos para o procedimento de ovariosalpingohisterectomia; com a realização de exame ultrassonográfico verificou-se a presença de cistos renais. A DRP é uma doença genética que acomete parcela significativa de felinos, em todo o mundo, sendo mais frequente em felinos de raças exóticas. O tratamento indicado é paliativo, uma vez que a doença não possui prognóstico favorável. O segundo estudo de caso refere-se ao diagnóstico de Adenocarcinoma com metástase focal em vaso linfático, realizado em um canino fêmea SRD. A suspeita se deu a partir do tratamento de um prolapso retal; após a sutura o animal apresentou perda de peso e fezes sanguinolentas, indicando obstrução parcial, confirmada por exame radiográfico. Retirou-se uma porção do cólon descendente para realização de biópsia, a qual confirmou o diagnóstico supracitado. O tratamento quimioterápico utilizado contou com associação de fármacos. Palavras-chave: Adenocarcinoma, Doença Renal Policística, Metástase.

8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS RELATOS DE CASOS Doença Renal Policística Adenocarcinoma com metástase focal em vaso linfático CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 23

9 8 1 INTRODUÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária permite o acompanhamento, por parte do graduando, à rotina vivenciada por profissionais da área. Assim, este relatório tem por objetivo principal o relato das atividades acompanhadas durante o período de 22/08/13 a 02/10/2013, na Clínica Veterinária Bicho Bom, localizada no município de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. A supervisão fora realizada pela Médica Veterinária Cristiane Barcellos Mitri. Em um primeiro momento, são informadas as atividades acompanhadas durante o estágio, sendo as mesmas divididas em tabelas específicas, classificando-as da seguinte forma: diagnósticos, procedimentos cirúrgicos e atividades diversas. Salienta-se que todas as atividades relatadas referem-se a caninos e felinos. A seguir, são relatados dois estudos de caso. O primeiro refere-se ao diagnóstico de DRP (Doença Renal Policística), realizado em um felino fêmea da raça siamesa; o segundo coloca aspectos relacionados ao diagnóstico de Adenocarcinoma com metástase focal em vaso linfático, referente ao acompanhamento de um canino fêmea SRD.

10 9 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS A seguir, serão demonstradas as atividades acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado entre 22/08/13 a 02/10/2013, na Clínica Veterinária Bicho Bom, localizada no município de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. A Tabela 1 demonstra os diagnósticos acompanhados durante o referido estágio, buscando identificar a frequência (caninos e felinos) e a porcentagem de cada ocorrência perante o total de diagnósticos realizados. No decorrer do período do estágio, foi possível acompanhar 45 diagnósticos dos mais diversos, os quais seguem relatados a seguir. Tabela 1 Relação dos diagnósticos realizados em caninos e felinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado de 22/08/2013 a 02/10/2013 Diagnóstico Canino Felino Total % Adenocarcinoma ,44% Carcinoma ,22% Cinomose ,67% Cistite ,22% Cisto na próstata ,22% Dermatite ,22% Diabetes Melittus ,22% Doença Policística Renal ,22% Eclâmpsia ,67% Glomerulonefrite ,22% Hemangiossarcoma ,22% Hérnia inguinal ,22% Hérnia perineal ,22% Insuficiência cardíaca ,89% Insuficiência renal aguda ,44% Leptospirose ,22% Linfoma ,22% Lipidose hepática ,22% Mastocitoma ,22% Otite ,89% Parvovirose ,67% Piometra ,22% Pólipo vesical ,22% Prolapso de reto ,22% Pseudociese ,22%

11 10 Reação alérgica ,22% Sarna demodécica ,22% Sarna otodécica ,22% Síndrome da cauda equina ,22% Úlcera de córnea ,22% Urolitíase ,22% Total geral ,00% A seguir, a Tabela 2 apresenta o total de procedimentos cirúrgicos realizados no decorrer do estágio. Novamente, tais procedimentos encontram-se dispostos de modo a evidenciar a frequência de realização entre caninos e felinos, bem como a correspondente porcentagem do total. É possível evidenciar, nesta tabela, a predominância de um procedimento cirúrgico específico, a ovariosalpingohisterectomia (OSH), tendo sido acompanhados um total de 25 procedimentos no período. Tabela 2 Relação de procedimentos cirúrgicos realizados em caninos e felinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado de 22/08/2013 a 02/10/2013 Procedimentos cirúrgicos Canino Felino Total % Amputação de membro pélvico direito ,00% Exerese de tumor ,00% Mastectomia segmentada ,00% Nodulectomia ,00% Orquiectomia ,00% Ovariosalpingohisterectomia ,00% Redução de hérnia inguinal ,00% Redução de hérnia perianal ,00% Total geral ,00% A tabela a seguir demonstra atividades diversas, não classificadas como diagnósticos ou procedimentos cirúrgicos. O sistema de apresentação dos dados segue o mesmo padrão adotado nas tabelas anteriores. Em virtude da diversidade, as atividades acompanhadas chegaram a 248, sendo 188 procedimentos com cães e 60 com felinos, conforme demonstrado na Tabela 3.

12 11 Tabela 3 Relação de atividades diversas realizadas em caninos e felinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado de 22/08/2013 a 02/10/2013 Atividades diversas Caninos Felinos Total % Citologia Aspirativa por Agulha Fina ,40% Coleta de sangue ,58% Coleta de urina ,10% Curativos ,26% Eletrocardiograma ,23% Eutanásia ,21% Radiografia ,26% Remoção de sutura ,05% Retirada de pinos ,61% Sondagem uretral ,84% Tratamento parasitário ,08% Tratamento periodontal ,40% Ultrassonografia ,29% Vacinações ,69% Total geral ,00% Verificadas as atividades acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, a seguir, passa-se à discussão de dois casos acompanhados: doença renal policística, diagnosticada em um felino fêmea; e adenocarcinoma com metástase focal em vaso linfático, em um canino fêmea.

13 12 3 RELATOS DE CASOS 3.1 Doença Renal Policística A DRP é uma doença genética (NORSWORTHY, 2009; BRETTAS et al, 2010) que acomete cerca de 37% dos felinos em todo o mundo, transformando-a na mais importante enfermidade entre as doenças hereditárias felinas (BRETTAS et al, 2010). Os felinos de pelo longo, principalmente gatos persas e demais raças exóticas, possuem maior predisposição (TILLEY; SMITH, 2008). Este relato apresenta um caso de atendimento de felino da raça siamesa, fêmea, de 12 anos, pesando 3,5kg, para fins de ovariosalpingohisterectomia. Nos exames rotineiros précirúrgicos foram solicitados o hemograma e os bioquímicos, como creatinina e TGP (Transaminase Glutâmica Pirúvica). Dos resultados obtidos em tais exames, a creatinina, mostrou-se elevada, apresentando um valor de 1,8mg/dL, sendo que os indicadores padrão variam de 0,6 a 1,6mg/dL (LOPES; BIONDO; SANTOS, 2007). Após a realização dos exames pré-cirúrgicos observou-se a necessidade de realizar também exame de urina com a finalidade de verificar a integridade vesical e renal. Nesse exame verificou-se a existência de numerosas células epiteliais na amostra coletada. A partir do resultado dos exames realizados, verificou-se a possibilidade de doença renal no animal em questão, partindo-se ao procedimento de ultrassonografia para verificação. Neste exame, ambos os rins apresentaram tamanhos e contornos alterados, córtex ecogênica espessada com várias áreas císticas de tamanhos distintos, além de medular hipoecogênica. A relação corticomedular estava alterada. O resultado demonstrou também que, em relação aos parâmetros normais, o fígado demonstrou-se aumentado, ecogênico, com contornos regulares; porém, com vasos preservados. A vesícula biliar apresentou parede espessada. A seguir, apresentam-se duas imagens ultrassonográficas (figura 1 - a e b), referentes ao exame realizado na felina em 27 de agosto de 2013.

14 13 a b Figura 1 Ultrassom. (a) Ultrassom do rim esquerdo, demonstrando tamanho e contorno alterado, córtex ecogênica espessada com a presença de cistos e medular hipoecogênica; (b) Ultrassom do rim direito, apresentando o mesmo diagnóstico do rim esquerdo. Em ambos, verifica-se relação corticomedular alterada. Fonte: Clínica Veterinária Bicho Bom (2013). Através das imagens, é possível perceber a presença de cistos em ambos os rins do animal em questão. A partir do resultado obtido com a realização da ultrassonografia, diagnosticou-se Doença Renal Policística (DRP). Três dias após o diagnóstico, em exames subsequentes o animal ainda seguiu apresentando uma leve diminuição nos níveis séricos de creatinina, porém ainda elevados (1,6mg/dL). A temperatura corporal do animal estava em 38,3ºC e o mesmo apresentava êmese, com sinais de desidratação (6%), desta forma, foi ministrado 500mL de ringer lactato 1 subcutâneo e instituiu-se um tratamento medicamentoso a base de Ranitidina 2 (0,1mg/kg) e Cerenia 3 (0,1 mg/kg) via intramuscular e Gaviz 4 (2,8mg/kg) via oral. O animal retornou para reavaliação no dia 13 de setembro de A creatinina manteve-se em 1,6mg/dL; porém, a análise do sedimento do exame de urina indicou a presença de leucócitos (3/campo), hemácias (50/campo), algumas células epiteliais e cilindros hialinos. Acerca do exame bioquímico realizado, pode-se dizer que a creatinina pode elevar-se no soro devido a fatores pré-renais como a diminuição do fluxo sanguíneo, fatores renais como a diminuição da filtração glomerular e pós-renais como a ruptura e/ou obstrução do trato urinário (LOPES; BIONDO; SANTOS, 2007). Desta forma, percebe-se que a elevação da creatinina do caso em questão demonstra ligação direta com fatores renais. Estes autores colocam, ainda, que uma quantidade elevada de células epiteliais podem indicar suspeitas clínicas conforme o tipo de célula encontrada na urina, podendo estas ser de origem renal, vesical, uretral, entre outras. Em se tratando de origem renal, as suspeitas

15 14 clínicas envolvem intoxicação e isquemia renal, além de degeneração tubular aguda e processo inflamatório. A presença de células epiteliais fora abordada quando da análise do exame de urina do dia 27 de agosto; por fim, a presença de cilindros hialinos está relacionada diretamente à proteinúria, indicando doença renal. O exame químico de urina indicou proteinúria e hematúria. Na urinálise, alguns sinais típicos de DRP são a baixa densidade urinária, sedimento inativo e proteinúria discreta a moderada (FERREIRA; GALVÃO; SOCHA, 2010). Conforme Brettas et al (2010), a DRP caracteriza-se pela presença de cistos de vários tamanhos no córtex ou na medula renal podendo variar de 1mm até 1cm. É diagnosticada com maior frequência em filhotes; porém, a doença pode ser subclínica até alguns anos de idade, manifestando-se somente mais tarde, de acordo com Norsworthy (2009), Tilley & Smith (2008) apontam alguns procedimentos que podem ser realizados para o diagnóstico da doença: hemograma/bioquímica/urinálise, diagnóstico por imagem e outros métodos diagnósticos, como a avaliação dos cistos através da aspiração com agulha fina, por exemplo. Procedimentos relacionados a hemograma, bioquímica e urinálise produzem resultados normais, em sua maioria; qualquer alteração, entretanto, pode indicar insuficiência renal. O caso em questão demonstrou alterações importantes nos exames realizados, confirmando o diagnóstico de DRP. Segundo Tilley & Smith (2008) é raro o aparecimento de hematúria, o qual foi observado neste caso relatado, indicando agravamento da enfermidade. Outro procedimento realizado no caso em questão refere-se ao diagnóstico por imagem através de ultrassonografia. Trata-se do teste não invasivo mais sensível e específico, disponível na atualidade (NORSWORTHY, 2009), sendo capaz de revelar a presença de múltiplos cistos renais, preenchidos com líquido. O exame ultrassonográfico realizado indicou a presença de áreas císticas de diversos tamanhos, diagnosticando, portanto, doença renal. Ainda, sobre a ultrassonografia, Tilley & Smith (2008) informam que sua utilização poderá detectar cistos em outros órgãos, possibilitando a diferenciação da DRP de outras desordens policísticas. Brettas et al (2010) colocam que através de exames radiográficos e ultrassonográficos é possível notar os rins aumentados de tamanho e com contornos irregulares, conforme também demonstrado no exame realizado no animal em questão. O tratamento da DRP, na maioria das vezes, é limitado, uma vez que a maioria dos cistos aumenta em tamanho e número com o tempo (TILLEY; SMITH, 2008). Desta forma, conforme Norsworthy (2009), a terapêutica é realizada objetivando o tratamento para a

16 15 insuficiência renal e infecção bacteriana dos cistos, uma vez que não há qualquer documentação sobre resolução espontânea dos cistos em cães ou gatos (TILLEY; SMITH, 2008). O prognóstico da doença depende de inúmeros fatores, como o grau de insuficiência renal, a resposta do gato à terapêutica inicial e a disposição do proprietário em manter o tratamento em longo prazo da insuficiência renal, uma vez que este tipo de tratamento requer cuidados durante toda a vida do animal (NORSWORTHY, 2009). Outra questão importante a ser colocada refere-se ao fato de que os felinos afetados com DRP não devem ser usados para a reprodução (NORSWORTHY, 2009), devido à predisposição genética em transmitir verticalmente essa patologia (BRETTAS et al, 2010). O tratamento da paciente acompanhada foi através de dieta específica baseada em ração própria para insuficiência renal crônica. De acordo com Bellodi (2008), uma dieta equilibrada visa promover a correlação entre deficiências e excessos de líquidos, vitaminas, minerais, entre outros. Assim, é possível minimizar as consequências clínicas e fisiopatológicas da insuficiência renal e diminuir, consequentemente, a progressão da doença, visando melhorar as condições de vida do animal. A ausência de sinais clínicos e laboratoriais significativos dificulta o diagnóstico precoce, a menos que o veterinário detecte histórico familiar e utilize-se de recursos diagnósticos específicos como ultrassom ou análise do DNA (SANTOS et al, 2011). Assim, é importante que, a partir do momento em que a DRP é diagnosticada, o proprietário proceda ao tratamento veterinário do paciente, possibilitando um prognóstico favorável ao animal. Dessa forma, o prognóstico do paciente em questão dependerá do comprometimento do proprietário em administrar o tratamento dietético estabelecido pelo veterinário, assim como o surgimento de infecções concomitantes e o progresso da sua insuficiência renal, haja vista que os cistos não regridem. Através da análise deste caso, é possível perceber a relevância do diagnóstico precoce em animais cuja predisposição genética indique a DRP. Ainda, percebe-se a importância da castração de animais portadores da doença, uma vez que a mesma apresenta características hereditárias.

17 Adenocarcinoma com metástase focal em vaso linfático Conforme Kahn (2008) corresponde ao tipo de tumor gastrointestinal mais comum nos cães, envolvendo mais frequentemente o estômago, cólon e reto e os cães afetados podem apresentar sinais clínicos de obstrução ou sangramento gastrointestinal. De acordo com Ettinger & Feldman (2008), os tumores malignos são predominantes no intestino grosso de caninos, sendo a maior frequência de diagnósticos relacionados ao adenocarcinoma (AC). O adenocarcinoma é uma neoplasia gastrointestinal as quais, segundo Kahn (2008), são incomuns e representam menos de 1% de todos os tumores que acometem pequenos animais. Uma fêmea canina SRD, pesando 7,4kg, foi atendida em 01 de setembro de 2013 com a finalidade de realizar a correção de prolapso retal. Dez dias após o procedimento o animal foi novamente examinado, onde se observou perda de peso (cerca de 400 gramas) e fezes pastosas e sanguinolentas, as quais foram o motivo da reconsulta. Neste momento realizou-se a coleta de fezes para exame parasitológico, com a intenção de descartar a possibilidade da alteração na apresentação fecal ser de etiologia verminótica, no entanto o resultado foi negativo. Assim sendo, realizou-se o exame radiográfico contrastado com Bariogel 100% 5, o qual indicou a presença de fezes no cólon descendente, além de estreitamento da coluna de contraste entre a porção final do cólon descendente e ampola retal, sugerindo obstrução parcial, demonstrado na figura 2. Figura 2 Exame radiográfico contrastado, onde se evidencia a estenose intestinal. Fonte: Clínica Veterinária Bicho Bom (2013).

18 17 O resultado indicado pelo exame radiográfico sugeriu a necessidade de realização de ressecção e anastomose intestinal. Assim, ministrou-se medicação pré-anestésica (Acepran 6 0,1mg/kg e Tramadol 7 6mg/kg, ambos intramusculares) e, em seguida, realizou-se indução anestésica com 1mg/kg de Propofol 8 e 0,15mL de Cetamina 9, ambos intravenosos. A manutenção anestésica do procedimento foi realizada através de anestesia inalatória com Isoflurano % ao efeito, sendo realizada e retirada de uma porção do cólon descendente de aproximadamente 5cm, que ao ser observada suspeitou-se de uma possível neoplasia intestinal, sendo assim, enviada para análise histopatológica. No pós-operatório ministrou-se Tramadol 7 0,06mg/kg, Clavacilin 11 25mg/kg e Maxican 12 0,2mg/kg, todos subcutâneos. O resultado do exame histopatológico indicou em nível macroscópico, a presença de nódulo irregular e, em nível microscópico, área focalmente extensa de proliferação de células epiteliais neoplásicas no intestino grosso. As células neoplásicas possuíam citoplasma moderado com limites indistintos, sendo a proliferação neoplásica expansiva, invadindo a submucosa e muscular do intestino, havendo, ainda, um foco de metástase em um vaso linfático da camada submucosa. O diagnóstico morfológico, portanto, indicou adenocarcinoma com metástase focal em vaso linfático. Posteriormente realizou-se palpação retal e abdominal, além de exame radiográfico do tórax e ultrassom abdominal. O laudo radiográfico indicou a ausência de sinais de metástases pulmonares; e o ultrassom revelou que fígado, rins, baço, bexiga e vesícula biliar encontravam-se preservados. No entendimento de Harari (1999), o prolapso retal ocorre mais frequentemente em animais parasitados e geralmente jovens; entretanto, está associado também à presença de neoplasias. Conforme as características indicadas no caso em questão, o animal sofreu um prolapso redutível, uma vez que o tratamento consistiu em uma sutura anocutânea pouco apertada, permitindo a passagem de fezes moles. Exames de sangue oculto nas fezes podem ser realizados e permitem observar a presença de hemorragia intestinal a partir de tumores malignos e benignos (HALL E SIMPSON, 2008). Este tipo de teste precede outras possibilidades, como o exame radiográfico, por exemplo. Rausch et al (2009) afirmam que a radiologia permanece sendo o exame mais utilizado em medicina veterinária para a avaliação intestinal. A utilização de contraste é realizada quando o exame radiológico simples não é satisfatório; o meio de contraste positivo (MCP) mais utilizado é o sulfato de bário, MCP utilizado no exame do animal em questão.

19 18 Os procedimentos de ressecção intestinal e anastomose, por sua vez, são realizados para remover segmentos do intestino associados com traumatismos, neoplasias, intussuscepção, volvo ou distúrbios infiltrativos (HARARI, 1999). Desta forma, tais procedimentos foram realizados em virtude da observância de estenose da porção descendente do cólon, sendo confirmada a hiperplasia da parede entérica, com suspeita neoplásica. De acordo com Argyle (2008), o procedimento de biópsia tem o potencial de prover algumas informações importantes, entre elas: o tipo de tumor, o grau histológico do mesmo, a quantidade de tecido que deve ser recuperado, a localização anatômica do tumor, entre outros. A maioria das neoplasias que ocorre em caninos e felinos apresenta características e comportamento semelhantes às neoplasias humanas. Porém, possuem progressão mais rápida; desta forma, o período entre a exposição a agentes carcinogênicos e o desenvolvimento de uma neoplasia é consideravelmente inferior ao que se verifica em humanos (ELIAS, 2013). Os sinais clínicos do AC incluem diarreia com sangue e perda de peso, podendo o animal, ainda, apresentar sinais de anemia (KAHN, 2008). A metástase de AC para linfonodos regionais ou pulmões é relativamente rara (ETTINGER; FELDMAN, 2008). No caso em questão, o animal apresentou perda de peso e fezes com sangue devido ao esforço para defecar, o que desencadeou o prolapso retal. Para estes casos o tratamento adequado pode variar de acordo com o tipo de tumor, a sua localização e a extensão das metástases. A excisão cirúrgica completa é recomendada para o AC focal (ETTINGER; FELDMAN, 2008). A ressecção cirúrgica deve manter margens de segurança de 4 a 8cm na área retirada, e as lesões suspeitas devem ser enviadas para análise histopatológica (KAHN, 2008). Conforme Ettinger & Feldman (2008) a sobrevida média em cães é de aproximadamente 22 meses. Entretanto, caso haja lesões expansivas o prognóstico torna-se mais desfavorável, com sobrevida média de 1,6 mês. Kahn (2008) afirma que metástases ocorrem em até 74% dos cães com adenocarcinoma, e a eficácia da quimioterapia ainda é pouco conhecida. O prognóstico em longo prazo, porém, permanece desfavorável. O caso relatado apresentou metástase em vaso linfático, incluindo-se no rol de diagnósticos cujo prognóstico é desfavorável, em longo prazo. O protocolo quimioterápico indicado para o caso em questão é o protocolo CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona). De acordo com Elias (2013), os protocolos quimioterápicos utilizados em medicina veterinária são modificações do protocolo CHOP, inicialmente desenvolvido para tratamento humano.

20 19 A tabela a seguir demonstra um exemplo de tratamento com protocolo CHOP: Tabela 4 Protocolo quimioterápico CHOP para cães Semana V P1 P2 P3 P4 C D 1 X X 2 X X 3 X X 4 X X 5 6 X 7 X 8 X 9 X X 12 X 13 X 14 X X 17 X 18 X 19 X Fonte: adaptado de Argyle (2008, p. 179) As referências apresentadas na tabela 4 são as seguintes: V (Vincristina, 0,5-0,7 mg/m² IV), P (Prednisona), P1 (2mg/kg), P2 (1,5mg/kg), P3 (1mg/kg), P4 (0,5mg/kg), C (Ciclofosfamida, 250mg/m², por via intravenosa ou via oral) e D (Doxorrubicina, 30mg/m² para cães de acima de 15kg e 1mg/kg para raças pequenas, por via intravenosa) (ARGYLE, 2008). A utilização de fármacos neoplásicos pode se dar de maneira isolada ou em combinação com outros. Os protocolos de fármaco único tendem a ser mais baratos, além de acarretarem menor risco de toxicidade e necessidade de acompanhamento veterinário esporádico. Entretanto, estes protocolos apresentam menor eficácia e maior probabilidade de desenvolvimento de resistência que os protocolos combinados. Os protocolos de associação de fármacos são mais dispendiosos, apresentam maior risco de toxicidade e exigem maior cuidado por parte dos proprietários, com consultas veterinárias frequentes. Porém, apresentam maior eficácia (ELIAS, 2013). Desta forma, é

21 20 possível evidenciar a justificativa para a utilização do protocolo CHOP para o caso em questão. O sucesso ou fracasso do tratamento quimioterápico depende de uma série de fatores, entre eles a capacidade de crescimento do tumor, o tipo de célula tumoral e sua heterogeneidade, além do desenvolvimento de resistência às drogas utilizadas no tratamento (ARGYLE, 2008). Cada animal reage de uma maneira específica ao tratamento que lhe é determinado; desta forma, é importante diagnosticar qualquer deficiência ou ineficácia no tratamento, para possíveis alterações no mesmo, visando oferecer uma sobrevida maior ao paciente. Através da análise do caso em questão e sua correspondente relação com a revisão bibliográfica realizada, conclui-se que a sobrevida do paciente está condicionada ao diagnóstico precoce e à disposição do proprietário em prosseguir com o tratamento quimioterápico indicado, bem como à realização de procedimento cirúrgico para ressecção e anastomose intestinal.

22 21 4 CONCLUSÃO Ambos os casos aqui relatados evidenciaram a importância de um diagnóstico precoce, aliado à posse responsável do proprietário. O tratamento, paliativo ou não, só produz prognósticos favoráveis a partir do comprometimento do proprietário em seguir o tratamento indicado pelo profissional. A Doença Renal Policística acomete parcela significativa de felinos, em todo o mundo, principalmente animais de raças exóticas; embora o animal em questão seja da raça siamesa. O tratamento indicado inclui uma dieta equilibrada, visando minimizar os sintomas e promover o melhor prognóstico possível. O Adenocarcinoma com metástase focal em vaso linfático, por sua vez, não difere dos demais diagnósticos de doenças neoplásicas, sendo importante a precocidade do tratamento para um prognóstico favorável. No caso em questão, indica-se o tratamento através do protocolo CHOP, uma associação de fármacos que possui maior eficácia, quando comparado a protocolos de fármacos únicos. Através do presente relatório e do acompanhamento das atividades durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, fora possível vivenciar a prática e a rotina profissional do Médico Veterinário, enriquecendo os estudos acadêmicos e possibilitando uma ampla visão acerca do futuro profissional..

23 22 REFERÊNCIAS ARGYLE, D.J. Decision making in small animal oncology. 1st ed. Ames: Wiley-Blackwell, BELLODI, C. Insuficiência renal crônica em pequenos animais. Monografia de especialização, Universidade Castelo Branco. Rio de Janeiro, BRETTAS, P.K.M.; FREITAS, K.P.; BORTOLI, J.; LACERDA, M.S. Doença do rim policístico em felinos - relato de caso. In: Revista Clínica Veterinária, ano XV, n. 86, maio/junho, p ELIAS, M.A.O.P. Influência do tratamento quimioterápico para linfoma na dinâmica de infecção pelo parvovírus canino. Dissertação de mestrado em Medicina Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa, ETTINGER, S.J.; FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, FERREIRA, G.S.; GALVÃO, A.L.B.; SOCHA, J.J.M. Atualização em doença renal policística felina. In: Acta Veterinaria Brasilica, v.4, n.4, p , HARARI, J. Cirurgia de pequenos animais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., KAHN, C.M. Manual Merck de veterinária. 9ª ed. São Paulo: Roca, LOPES, S.T.A.; BIONDO, A.W.; SANTOS, A.P.. Manual de Patologia Clínica Veterinária. 3ª ed. Santa Maria: UFSM, NORSWORTHY, G.D. Doença Renal Policística. In: O paciente felino. São Paulo: Roca, p RAUSCH, S. F. et al. Radiologia do intestino delgado de cães por meio da técnica de duplocontraste. In: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 61, n. 2, abr SANTOS, S.P. et al. Doença renal policística em felino persa - Relato de caso. In: 38 Conbravet (Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária), 2011, Florianópolis. TILLEY, L.P.; SMITH JR., F.W.K. Rins policísticos. In: Consulta veterinária em cinco minutos: espécies canina e felina. 3ª ed. Barueri: Manole, p

24 ANEXOS 23

25 24 Anexo 1 Fontes de aquisição 1 Ringer com lactato Eurofarma, São Paulo/SP 2 Ranitidina Ranitidina, Luper, São Paulo/SP 3 Cerenia Citrato de maropitant, Pfizer, São Paulo/SP 4 Gaviz Omeoprazol, União Química, Embu-Guaçu/SP 5 Bariogel Sulfato de bário, Cristalia, São Paulo/SP 6 Acepran Maleato de acepromazina, Vetnil, São Paulo/SP 7 Tramadol Cloridrato de tramadol, Cristalia, São Paulo/SP 8 Propofol Propofol, Biosintética, São Paulo/SP 9 Cetamina Cloridrato de cetamina, Agener, São Paulo/SP 10 Isoflurano Isuflorano, Abbott, Rio de Janeiro/RJ 11 Clavacilin Amoxicilina + Ácido clavulanato, Vetnil, São Paulo/SP 12 Maxican Meloxican, Ouro Fino, São Paulo/SP

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