l J ~ppro~e,oc_rirs Marc~996 ) 1 CARLOS AT.ÂlOE GAJ~CIP{/... Submitted to USAID April 11, 1996 USA WP 1TC1B 1-g

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1 2200 Carendon Bouevard Suite 900 Arington, Virgínia 2220 USA Lontract no: <>2.i-ou2 I-C--:0X- Project no: PIO/T ~-2005 Contractor: LABAT-ANDERSON ncorporatcà USAID Projcct Officc: USAID;Bissau Rua Vigário Tenório, nº94 ffàa 30 CEP Recife, PE Brasi Rua Vitorino Costa Bissau Guiné-Bissau Te: (703) "Apoo de Promoção do Comércio e Investimento" Fax: (703) Te: (55) (8) Fax: (55) (8) Te: /2 Fax: )... ::. :... :.:.:.. ::": :.. :.;:-.: : ::::.::;.:::: :: :::. = :. REtATORIOÔ~i,M~$~ii~~~ CARLOS AT.ÂOE GA~CIP{/... TiPS REPORT No.43 (8} P ~ppro~e,oc_rirs Marc~996 Submitted to USAID Apri, 996 WP TCB -g

2 PROECTO DE PROMOÇÃO E APOIO AO COMÉRCIO E INVESTIMENTO (TIPS) MESA REDONDA SOBRE: "A Promoção do Investimento Privado na Guiné-Bissau" (Bissau, 6 de Março de 995) \ As opiniões deste trabaho são da inteira responsabiidade dos intervenientes e não necessáriamente do TIPS ou da USAID

3 INDICE Página - Sumário Executivo... 3 A. Introdução... 3 B. Concusões e Recomendações... 5 II - Extracto da Acta... A. - Intervenção do Sector Privado... 4 Sr. Manue Santos... 4 Sr. Vasco Mota Carmo Sr. Wison Cruz... 9 A.2 - Debate das intervenções do Sector Privado B. - Intervenção do Sector Financeiro Sr. Aguinado Enbaó Sr. Cesar Neto B.2 - Debate das intervenções do Sector Financeiro C. - Intervenção do Sector Púbico Sr. Pauo Gomis Sr. Simão Mendes Sr. Soueimane Djaó... 4 Sr. Ernesto Dabó... 4 C.2 - Debate das intervenções do Sector Púbico Lista dos participantes

4 .~ I - SUMÁRIO EXECUTIVO A - Introdução Teve ugar no dia 6 de Março de 995, no auditório do TIPS, em Bissau uma mesa redonda sobre "a promoção do investimento privado na Guiné-Bissau". Participaram activiamente mais de 40 individuaidades da Administração Púbica, das Instituições Financeiras e do Sector Privado. O evento, promovido peo TIPS, teve como finaidade proporcionar um forum de diáogo aberto e franco entre as entidades presentes, no sentido de se equacionar os principais probemas que se coocam hoje em dia ao investidor, e que só duma forma conjugada e participativa podem ser soucionados. A mesa redonda foi organizada de forma a que as individuaidades dos três sectores atrás referidos, pudessem expôr as suas preocupações e após um debate aberto e franco pudessem ser apresentadas recomendações com vista a criação de um cima propício ao investimento privado na Guiné-Bissau. As intervenções de cada sector teve um Coordenador, que foram para o Sector Privado o Sr. Manue Santos, Presidente do Conseho de Administração dos Armazens do Povo, para o Sector Financeiro o Sr. Aguinado Embaó, Administrador do Banco Centra e, para a Administração Púbica o Sr. Pauo Gomis, Director dos Estudos Económicos e Responsáve peo Programa de Irnestimento Púbico. Para ahrir a sessão de trabahos o Sr. Emb. ohn Backen Coordenador Naciona do TIPS. apresentou as boas vindas aos participantes a mesa redonda. frisando a necessidade de se encontrarem medidas concretas que possam servir para atrair e apoiar institucionamente o investimento e a exportação. Seguidamente foi apresentado os objectivos da mesa redonda, peo Consutor do TIPS, Sr. Caros Garcia, que começou por istar uma série de questões impeditivas ao investimento, aiás já constatadas em anteriores estudos e reuniões, questões essas que dependem mais da concertação e vontade das partes, do que de grandes recursos e meios finance_iros. A reaização desta mesa redonda, foi extremamente úti na medida em que ançou um diáogo bastante aberto e franco entre os parceiros que intervêm na área do investimento e do desenvovimento do país, ou seja o Sector Privado, a Banca e a Administração Púbica; Iguamente, a mesa redonda caracterizou-se por ser uma nova etapa na procura de souções para o desenvovimento do sector privado. Nova etapa porque dos anos 9 à data presente, foi um período que se caracterizou como o de inventariar questões e o período que se iniciou com esta mesa redonda como o de encontrar e impementar 3

5 souções, e nesta mesa redonda foram avançadas propostas de medidas concretas e práticas para se poder soucionar as grandes questões que tem sido evantadas até aqui. Os participantes foram unânimes em apaudir os trabahos da mesa redonda que consideram diferente dos outros foruns de diáogo que até aqui prevaeceu em que o Estado e o Sector Privado quase que entravam em situação de confrontação e de disputa de interesses. Nesta mesa redonda, o princípio do diáogo orientou-se pea procura de souções dos probemas que a todos preocupa. Nesse sentido, foi sugerido que a atração do investimento estrangeiro deveria ser parte da estratégia de desenvovimento da Guiné-Bissau. Isto porque a assistência ao desenvovimento dado peos países estrangeiros parece estabiizar-se podendo mesmo vir a diminuir. Em segundo ugar porque é insuficiente a poupança interna ou a acumuação de capita disponíve para o investimento em novas empresas ou para a expansão ças empresas existentes. Por isso, a fonte potencia mais promissóra para a expansão das empresas existentes ou para o arranque de novas empresas são os investidores estrangeiros. Existe, contudo, muita competição para a atração do capita por esse mundo fora. Muitas pessoas com capita para investir hesitam em investir fora dos seus países, mesmo considerando que taxa de rentabiidade dos investimentos domésticos não sejam eevados. A razão é porque o investidor tem a percepção de que o investimento no exterior acarreta mais riscos. Por outro ado muitos países do terceiro mundo competem entre si para atrair investimento em capita. Capita tende a correr para investimentos nos países onde sejam mais bem vindos e a geração de ucros é possíve. A terceira etapa para um país que queira atrair investimento estrangeiro é o de criar um cima que seja atractivo ao investimento - estrangeiro ou doméstico. Isto é um cima em que o potencia investidor se sinta razoavemente seguro em apicar com risco as suas poupanças. Um dos primeiros passos para a criação de um cima propício ao investimento é compreender as reaidades que um potencia investidor toma em conta. Quais são as reaidades e as questões que um potencia investidor tomará em conta antes de investir na Guiné-Bissau? ]. O pequeno tamanho do país e do mercado interno pressupõe que o investidor potencia estará a pensar mais em investir em empresas que tenha potencia em exportar produtos para os mercados externos em compemento com o mercado interno. O potencia maior no futuro próximo são os países vizinhos da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidenta). Por isso, é do interesse da Guiné-Bissau desenvover no máximo as potenciaidades no sentido de se tornar um centro regiona de negócios. 4

6 2. O facto dos investimentos serem direccionados para a exportação significa que os potenciais investidores serão ohstruidos peas taxas à exportação. Muitos países que dependem da exportação para o seu crescimento económico, dão incentivos aos investidores nacionais e estrangeiros que se dedicam a produção para exportação. 3. Qua a estrutura competa dos impostos? Será que a quantidade das diferentes taxas é demasiado para se suportar e ainda permitir a obtenção de ucro? 4. A mão de obra é bem formada? Se não for o caso, o investidor deve panear em investir na formação e/ou trazer trabahadores quaificados do exterior. 5. Os bens de capita para o arranque da empresa podem ser importados com isenção de taxas, ou peo menos a taxa reduzida? 6. Qua o custo da energia (eectricidade ou combustíve) necessário ao funcionamento da empresa? 7. Outra questão diz respeito aos procedimentos burocráticos necessários a criação, registo e icenciamento dum negócio. Se os procedimentos forem compexos e compicados, o potencia investidor pode decidir que não vae a pena perder o seu tempo. Outras questões e considerações poderiam ser acrescentadas a ista acima. O factor importante. contudo, é que o tomadores de decisão devem reter em mente as questões acima mencionadas quando tiverem que decidir sobre as taxas, impostos, descentraização, procedimentos e controes etc.. com impacto directo no cima do investimento. B - Concusões e Recomendações Os participantes consideram que existem oportunidades de investimento na Guiné Bissau, nomeadamente nas áreas da agricutura, da agro-indústria, das pescas, do turismo e na das pequenas indústrias do fabrico do sabão, sapatos e embaagens. Consideram no entanto que fatam ainda criar condições mais atractivas quer para o investidor naciona quer para o estrangeiro. Reconhecem que o país precisa promover mehor as suas potenciaidades, precisa mudar a sua imagem, no sentido de deixar de ser um país de um mihão de habitantes para ser um país penamente inserido na CEDEAO. Reconhecem que a economia e a produção são os sectores chaves de todas as operações do Estado isso porque sem produção, via impostos o estado não terá dinheiro para apicar nos sectores sociais. Por isso é que recomendam que o estado ajude a expandir

7 o sector privado e a economia com a finaidade de através dos impostos se aumentar os rendimentos do Estado. PROCESSO BVROCRÁTICO Os participantes foram unânimes em reconhecer que na Guiné-Bissau. um potencia investidor enfrenta os obstácuos impostos por uma pesada máquina burocrática, onde o processo burocrático é extremamente moroso, onde há entidão na execução dos serviços; onde o desaparecimento da documentação nos departamentos estatais é frequente; onde o absentismo dos funcionários é uma prática norma; e onde a fata de formação para o desempenho das funções é preocupante. Para aém do acima exposto existe ainda uma indefinição de poderes e hierarquias evando a que aguns departamentos se juguem no direito muitas vezes de contestar as decisões superiores. Consideram que o facto do processo burocrático ser pesado, moroso e estar disperso por vários centros de decisão, nem sempre concisos entre si, pode ser impeditivo a concretização do investimento, ou mesmo a sua intenção, peo que urge ser revisto. Recomendam que o investidor tenha um único interocutor que he dê apoio necessário. pape atribuído ati GAI (Gabinete de Apoio ao Investimento). CÓDIGO DE I:\VESTIMENTO Os participantes consideram que o actua Código de investimento da Guiné-Bissau. é adequado à prnmoção do investimento privado. acham que o que fata é a sua reguamentação e impementação. EXPORTAÇÃO Os participantes consideram que dado a pequena dimensão do mercado interno o investidor poderá ser obrigado a ter de exportar para poder rentabiizar o seu investimento. Assim sendo reconhecem que há necessidade de se promover a exportação em paraeo com a promoção do investimento. Consideram no entanto que o Estado ainda não poderá subsidiar as exportações como acontece noutros países. Recomendam por isso que a promoção da exportação passe pea remoção das taxas à exportação, e pea concertação de taxas a apicar sobre os produtos importados entre os países da sub-região (CEDEAO). 6

8 REFORMA FISCAL Os participantes reconheceram que há necessidade de se aargar a base de tributação de forma a abranger também o sector informa da economia. Pois reconhecem que sem esse aargamento poderia haver distorção das regras de jogo de uma economia de mercado o que poderá pôr em perigo o desenvovimento do sector privado e o tesouro do estado, pondo em perigo, em útima instância. o próprio desenvovimento do país..! ] Consideram que havendo um aargamento da base tributaria, isso poderia permitir ao Estado através de uma poítica fisca coerente contribuir para a atracção do investimento, investimento esse que poderia gerar rendimento tributáve e quanto mais rendimento tributáve houver menores taxas de impostos se poderá ter a níve interno, por isso recomendam que o Estado proceda a uma reforma fisca no sentido de simpificar e aargar a base tributaria. SISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Os participantes reconhecem que o actua sistema de intermediação financeira é pequeno, visto só existirem dois bancos comerciais na praça, com restrições bastante grande em termos de capita. Consideram que o sistema de intermediação financeira se resume portanto no crédito de curto prazo sem incidências no investimento ou com incidências negativas uma vez que muitas vezes os Operadores Económicos com vontade de investir vão buscar dinheiro de Curto Prazo e investem em actividades de Médio e Longo Prazo, o que acarreta sérios prejuízos quer ao investidor por gerar crises de tesouraria na própria empresa e acabar por provocar afundamento do investimento reaizado, quer a própria instituição que concede crédiro por impossibiita-a de conceder novos créditos e por criar também na instituição probemas de tesouraria. Consideram que a única defesa que um operador económico tem contra a instabiidade cambia e monetária é a possibiidade de ter divisas, mas que porém os operadores nacionais não são autorizados a ter contas em divisas, mas pea ei vigente podem ter a quantidade de divisas que quiserem em casa. Pensam que a proibição de se ter conta em divisas faz com que, o operador perca, o banco perca e perca também o estado, e aumente a apetência dos operadores em terem dinheiro nos bancos fora do país. CRÉDITO AO INVESTIMENTO Os participantes reconheceram a não existência no país do crédito ao investimento e consideram que é preciso atacar duramente o probema de financiamento do sector privado pois pensam que há possibiidades para isso. o que tem fatado são iniciativas.

9 Reconhecem que há muitos recursos disponíveis parn o país que não estão sendo usados e que com uma mehor gestão dos recursos do país se poderiam gerar poupanças para serem canaizados para os sectores chaves Consideram que o Estado pode gerar fundos para investimento fazendo regressar a determinados sectores parte dos rendimentos gerados nesses sectores. São exempo desses sectores, o Sector das Pescas que gera cerca de 5 mihões de dóares ano em que peo menos um mihão e meio poderia regressar de novo ao sector e também para o sector do caju seria possíve fazer-se um retorno de cerca de 500 mi dóares, para criar um sistema de créditos para os referidos sectores o que fataria seria um mecanismo para gerir esses créditos. Consideram ainda que o Estado tem o pape de manter a estabiidade económica no país e de atrair recursos externos para o pais. já que a poupança interna é fraca e uma vez que o estado é a entidade com maior capacidade para atrair recursos externos e canaiza-os para o sector privado. Recomendam a criação de fundos de desenvovimento, e a canaização dos apoios financeiros dos doadores para o investimento no sector privado. AMBIENTE LEGAL Os participantes foram unânimes em reconhecer que as eis da Guiné-Bissau precisam duma modernização substancia para poder-se atrair o investidor estrangeiro, e que é preciso que o país disponha dum sistema de eis apropriados e que seja estimuante ao desenvovimento.. Reconheceram que o sector privado e o investimento só poderão se desenvover se se poder garantir um ambiente ega à actividade económica e que ta só se poderá conseguir através de tribunais funcionais. sistema judiciário rápido e que sejam capazes de resover os itígios de caracter económico financeiro. Caso dos créditos por recuperar que os bancos consideram como sendo um estranguamento ao desenvovimento do país. QUADRO LEGAL LABORAL Foi reconhecida que o actua quadro ega abora, que defende muito o trabahador pode desencorajar os investidores e não se enquadrar por isso na nova orientação de economia de mercado, em que o sector privado é chamado cada vez mais a intervir na economia e a criar postos de trabaho. 8

10 FORMA<;..\ü PROFISSIONAL Os participantes reconheceram que na Guiné-Bissau não existe uma poítica de emprego e de formação profissiona, e que não dispondo de quadros minimamente quaificados, o país dificimente poderá incentivar o investimento estrangeiro. Foi reconhecido iguamente um desajuste na oferta de formação profissiona e nas necessidades do país. Consideram que deve haver uma maior coordenação entre a Direcção Gera do Trabaho e as empresas para a mehor formação dos trabahadores. INVESTIMENTO PÚBLICO Os participantes apearam duma foma gera para que as poíticas de investimento púbico, desenvovimento gera ou sectoria. como o da energia. tenha em conta a importância do sector privado produtivo no crescimento da economia do país e na sua contribuição futura para as receitas do Estado.. Recomendam que o Estado impemente i\estimentos que permita ao sector privado de se instaar, peo que o Estado deve estudar com os parceiros do sector privado quais os investimentos que irão permitir a expansão do sector privado. :\'VESTIMENTO ESTRANGEIRO Para a atracção e apoio do investimento estrangeiro. os partcpantes reconhecem que não chega criar sistemas de apoio, há que dota-os com meios humanos e financeiros para os seus funcionamento. Reconhecem por outro ado que o facto de existir muita horizontaidade no reacionamento entre os diversos intervenientes no apoio ao sector privado faz com que haja uma dupicação de esforços, dispersão de intervenção, pouca racionaidade na utiização dos recursos para a soução dos probemas. Reconhecem no entanto que o governo não é insensíve a essa preocupação, pois o documento quadro de poítica económica e financeira a médio prazo de 94/97 anuncia a intenção de se criar um sistema coordenado em que o investidor através de uma só porta "one stop system" tem acesso a soução dos vários probemas que neste momento é obrigado a percorrer quase todo o país para conseguir uma soução que as vezes não justifica um percurso tão grande. Recomendam a adopção dessa intenção. Os participantes recomendam que a atracção do investimento estrangeiro seja parte da estratégia de desenvovimento. da Guiné-Bissau. Isto porque a assistência ao desenvovimento dado peos países estrangeiros parece estabiizar-se podendo mesmo

11 vir a diminuir. Fm segundo ugar porque é insuficiente a poupança interna ou a acumuação de capita disponíve para o investimen_to em novas empresas ou para a expansão as empresas existentes. Por isso, a fonte potencia mais promissória para a expansão as empresas existentes ou para o arranque de novas empresas são os investidores escrangeiros. Reconhecem no entanco que a Guiné Bissau, infeizmente não é um destino imediato para os i rn estimemos. pocenciamente não é um país com recursos que podem atrair a vinda de investimento estrangeiro, peo que recomendam a criação de condições para que os investidores estrangeiros encontrem a maior parte das forças que hes interessa e não enconrrem amas fraquezas se se pretende atrair o investimento estrangeiro. Bissau. 6 de Março de 995 -i 0

12 / - EXTRACTO DA ACTA O programa de traba< da mesa redonda no auditório do TIPS, reaizado no ia 6 de Março de 995. haseou-se cm intervenções de técnicos igados aos seguintes sectores: sector priyado que teve como coordenador o Sr. Manue Santos, Presidente do Conseho de Administração dos Armazéns do Povo; sector financeiro Administrador do Banco Centra e; teve como coordenador o Sr. Aguinado Embaó, o sector púbico, como coordenador o Sr. Pauo Gomis, Director de Estudos Económicos e Responsáve peo PIP (Programa de Investimento Púbico) no Ministério do Pano e Cooperação Internaciona. A mesa redonda foi organizada de forma a que as individuaidades dos três sectores atrás referidos pudessem expor na óptica do sector as preocupações que se põem e após um debate aberto e franco, pudessem ser apresentadas recomendações com vista a criação de um cima propício ao investimento privado na Guiné-Bissau. Antes de se iniciarem os trabahos, foi feito um inquérito de opinião sobre o que os presentes entendem por economia de mercado e qua deveria ser a inrervem;ão do Estad0 na economia. Para abrir a sessão, o Senhor Embaixador ohn Backen, coordenador do TIPS, referiu-se à importância da mesa redonda e frisou a necessidade de aqui saírem recomendações. e medidas de curto prazo que possam atrair e apoiar institucionamente o investimento. Exortou a importância do desenvovimento da economia através de um crescimento descentraizado e guiado peas eis e forças do mercado. em que se deveria definir um pape apropriado para o Estado e para o Sector Privado. Achou porém que para que isso aconteça, as instituições de apoio deveriam ser mais eficientes e de ági capacidade de resposta. Pensa que o Estado ainda retém atribuições que na actua conjuntura já não se justificam, enquanco que outras atribuições que apenas o sector púbico pode reaizar como por exempo o apoio à economia e ao desenvovimento da agricutura não estão sendo bem executadas. Na moderna visão económica, o governo deve gerir menos mas gerir mehor, retirando-se de áreas atendidas ou que possam ser mehor atendidas peo sector

13 privado e reforçando o seu desempenho nas áreas onde a contribuição do governo é vita. nomeadamente sectores sociais. Ainda na sua intervenção, e em reação ao quadro macro económico, reaçou a necessidade de se reduzir ainda mais o investimento púbico. e de se aumentar e aargar a hase dos impusws e de se reduzir os impostos sobre a produção e sobre a exportação que ainda constituem constrangimentos ao desenvovimento da economia. Disse haver necessidade de se concentrar nas questões do país, o que se pode fazer em concertação entre o sector púbico e privado para atrair os potenciais investidores em vez de os assustar e desencorajar a investirem no país. Em seguida, o Sr Caros Garcia, Consutor do TIPS, usou da paavra para expicar brevemente o programa de trabaho e faar da importância desta mesa redonda no actua contexto económico e financeiro que o país está a atravessar, sobretudo porque tem-se vindo a assistir a níve internaciona a um aumento de competição para atrair o investimento necessário para fazer face ao crescimento económico e a criação de postos de trabaho. Pergunta o que se pode fazer mehor na Guiné-Bissau para atrair o investimento, um dos objectivos desta mesa redonda. que será não apenas para refexão de questões de fundo, mas refexão sobre as questões cujas souções são de curto prazo e estão ao acance do país, dependendo mais da vontade de todos do que de grande recursos financeiros. O Sr. Garcia coocou agumas questões para retexãc para as quais se deveriam encontrar e impementar Suções e recomendações. _ j A pergunta base foi se haveria ou não oportunidades para investimento naciona e/ou estrangeiro na Guiné-Bissau, uma vez que sem oportunidades de investimento não há investimento. Mas havendo oportunidades, será que o que fata são investidores interessados? Ou será que ainda é dado pouca prioridade pea Administração Púbica e peo Estado ao investimento privado, ou será que a questão fundamenta é a inexistência de recursos financeiros, ou então será a egisação desactuaizada e não reguamentada? Por exempo será o actua código de investimento suficiente? Nesse caso, será que ainda fatam panos sócio-económicos e de impacto nos sectores prioritários a níve naciona e a níve das regiões, ou serão os circuitos demasiadamente burocráticos ou demasiadamente pesados e morosas dos processos de icenciamentos e de obtenção de outras autorizações necessárias ao investimento? Haverá fata de enquadramenco e de formação do pessoa que assiste o investidor, ou haverá fata de apoio em gera ao investimento? Será o sistema fisca inadequado, e haverá fata de 2

14 incentivtis < in\'estimento produtivo e a exportação? Haverá necessidade de se rever o yuadro ega das privatizações, será yue a egisação ahora da formaç;ío de mão-deobra e a segurança socia atractiva ao investimento? Será que as infraestruturas são adequadas e propícias ao investimento? Será necessário rever o sistema financeiro e eventuamente pensar em sociedades de investimento? Interrogou ainda sobre o pape a desempenhar peo GAi e outras organizações com vocação para o apoio e promoção do investimemo e sobre a forma e funções de atendimemo ao investidor que deveriam ser asseguradas, devendo no entanto esse atendimento ser diferenciado entre as micros, pequenas e médias empresas, e sem prejuízo da intervenção específica de cada sector da economia. 3

15 A. - Intervenção do Sector Privado Seguidamente, passou-se a paavra ao Sr. Manue Santos para faar da probemática do investimento na óptica do sector privado. Começou por referir ao facto do crescimento e a expansão da economia vir a depender da capacidade de investimento no sector produtivo e no sector dos serviços. No entanto apontou aguns probemas que se prendem com a disponibiidade de recursos e a sua gestão de forma eficaz, com aquio que chamou de "ega environment" e, com o pape do estado no cumprimento do programa de ajustamento estrutura para a estabiidade da economia. Faou da necessidade de haver incentivos ao investimento, uma vez que existem oportunidades de investimento. Referiu-se ainda a fraca capacidade dos empresários e das organizaç9es empresariais existentes. Faando do investimento púbico. disse que o que o sector privado espera do investimento púbico é o estado criar infraestruturas, investir na educação e na formação, investir num mehor e mais eficaz sistema de intermediação financeira e contribuir para a criação de um sistema judiciário moderno com eis modernas que possam reger a economia, e na criação de um sistema judicia rápido e que dê garantias ao operador económico na defesa dos seus interesses. Reconheceu que o Estado construiu muita infraestrutura (transporte. teecomunicações. portos, etc.) estando incusive e~sa infraestrutura a frente do desenvnvimento das áreas produtiva e de serviços. Sobre o probema dos recursos. disse que como é sabido. o país é pobre, o tecido económico é frági, o rendimento per capita é baixo, o recurso interno é fraco. A poupança é débi devido a estratégia pós independência que era de competa estatização da economia. O investimento púbico no sector produtivo não gerou recursos, e só com a nova orientação da economia de aguns anos a esta data é que o operador económico teve a capacidade de criar ucros e poupança. Porém, factores como a instabiidade monetária e fraqueza do próprio sector na área do investimento impediram a geração da poupança. Referiu-se ainda a mentaidade ora existente do operador económico ser visto como um margina que gosta de andar na iegaidade. Acha que essa mentaidade deve ser mudada a curto prazo pois pensa que o Operador Económico, deve ter ucro suficiente para gerar poupança e permitir o Operador viver. 4

16 Em reação a gestão dus recursos disponí\'cis e o:-; que o estado pode captar e canaizar para o sector privado, disse que o actua sistema de intermediação financeira é pequeno, só existem dois bancos comerciais na praça, com restrições bastante grande em termos de utiização de capita. existe uma empresa seguradora que não contribui no domínio financeiro. Os dois bancos existentes quase que acruam excusivamente na área do crédito de curto prazo ou seja no crédito comercia. O nosso sistema de intermediação financeira resume-se portanto no crédito de curto prazo sem incidências no investimento ou com incidências negativas uma vez que muitas vezes os Operadores Económicos com vontade em investir vão buscar dinheiro de Curto Prazo e investem em actividades de Médio e Longo Prazo, e depois não podem reembosar. Esse tipo de investimento gera crises de tesouraria na própria empresa e acaba por provocar afundamento do investimento reaizado por fata de operacionaidade. Quanto a questão do ambiente ega, acha que as eis da Guiné-Bissau precisam duma modernização substancia para atrair o investidor. Pois as eis aborais são ] inadequadas e inibidoras do investimento. É atura do Estado começar a ohar para as eis de caracter socia e abora, que outrora eram boas mas hoje são contrárias ao esforço de investimento que se deve evar a caho. Disse que ainda hoje o Estado, com a burocracia pesada que tem, continua a constituir um entrave ao investimento. pois quando se pretende investir, encontramse dificudade de todas as ordens. Há necessidade de se aigeirar e simpificar os procedimentos para a obtenção de icenças e outras autorizações. Que o Estado deve abandonar certos controes que ainda existem, pois segundo ee estamos a atravessar um período de regressão da intervenção do estado na economia. Reconhece que o Estado deve ter um pape importante a desempenhar. mas a sua intervenção na gestão da economia deve ainda ser reduzida substanciamente. Pensa por exempo que o Estado ainda tem pape em manter estabiidade económica no pais e trazer recursos externos para o pais, já que a poupança interna é fraca, uma vez que o estado é a entidade com maior capacidade para atrair recursos externos e canaizaos para o sector privado e por isso tem pape importante nessa óptica. Por isso o estado deveria ver como participar ainda no investimento, nomeadamente através de introdução de capitais de risco. 5

17 O pape do Estado vai ainda no sentido da determinação e prática dos incentivos a dar ao investimento, uma vez que o investidor por utiizar a sua poupançã ou as poupanças que vai buscar nas instituições de crédito está a correr riscos que devem redundar em princípio no crescimento da economia, por isso pensa que essas iniciativas devem ser incentivados. Mencionou os incentivos fiscais do GAI, mas pensa que devem existir outros incentivos nomeadamente concessões de terreno. mehoria de infraestruturas. incentivos a exportação, ao emprego, e cooperar na criação de infraestruturas. Um outro domínio onde pensa que o Estado pode e deve dar incentivos é na poítica fisca, e no regime dos impostos directos e indirectos que se praticam. Acha que a crescente informaização da economia, eva a que muitos meios e voume de negócios vá parar ao sector informa, sector esse que não paga imposto, donde a tentação de quaquer Estado de ir buscar imposto aquees que pagam aumenta portanto a carga fisca do sector forma e com a agravante do sector informa dificimente investir e portanto o sector informa gerar poupança e recursos que são utiizados no comércio. no sector dos serviços e na especuação. Por isso pensa que o Estado deve tomar medidas de caracter económico e financeiro, no sentido dar competitividade ao sector forma, retirando ao sector informa parte da sua área de actuação, pois pensa que a partir de um determinado grau a informaização da economia só é prejudicia ao progresso da economia e pensa que esse grau já foi utrapassado na Guiné-Bissau. Por outro ado, reaça o grande probema que o Estado poderá ou não resover que é o probema da energia que o país enfrenta. Segundo ee a energia é cara e rara o que pode fazer com que muitos investimentos venham a perecer, caso não se resova quanto antes o probema energético. Referindo-se a capacidade de gestão empresaria. pensa que seria exigir muito se jugar que o Sector Privado com apenas 7 /8 se transformasse num sector privado eficiente e com gestão eficiente. Pensa porém que o sector privado está a mehorar, apesar de estar ainda muito onge de estar adequadamente organizado. Em reação aos créditos de médio e ongo prazo, aponta para a necessidade de serem bem reguamentados e concedidos de uma forma diferente, caso concreto da modaidade de concessão de crédito ao pequeno agricutor e às actividades artesanais 6

18 que devem ser mudadas, a fim de poderem responder as exigéncias financeiras. Põe-se a questão de se diversificar um pouco a -área de investimento. tendo-se verificado que tem havido mais créditos para o sector de serviços, comércio sobretudo, que entretanto já se encontra saturado, pois a montante, não há um sector produtivo que gera riqueza para aimentar esse sector, apesar de ser uma área que gera ucros. Deve ser dado atenção às outras áreas do investimento, nomeadamente agricutura e agro-industria, apesar de reconhecer que a questão do crédito é inibidora. Pensa que há possibiidades de se investir na área das Pescas, na área do Turismo, na área da Pequena Indústria, sabão, sapatos, embaagens. No entanto, há que se ter em consideração o facto da Guiné Bissau ser um pequeno país onde não se pode pensar na impantação de grandes indústrias, tendo para isso que se pensar na cooperação su-su a níve regiona como uma aternativa para a conquista de mercado. Posteriormente, passou-se a paavra ao Sr. Vasco Mota Carmo, sócio da empresa de pesca Praia-Mar para faar desta probemática na óptica de um investidor estrangeiro. Na sua intervenção começou por amentar a fata de tempo que permita efectuar uma anáise profunda do probema do investidor na Guiné-Bissau. Começou por dizer que quaquer investidor que pretenda dar início a um projecto, conta sempre em obter apoio significativo da parte do governo e conta com uma rápida e eficiente acruação por parte do sector púbico. com vista < poder utrapassar rapidamente a~ formaidades que he permita arrancar com o empreendimento. Diz que porém não é u caso na Guiné-Bissau. Na Guiné-Bissau, um potencia investidor vai ter que enfrentar os obstácuos impostos por uma pesada máquina burocrática, muito embora se encontre pea egisação vigente que tem diversas acunas que não he permitem actuar com eficiência. Efectivameme o processo burocrático é extremamente moroso mas torna-se necessário utrapassar as mais diversas e imprevistas situações nomeadamente: a entidão na execução dos serviços; o desaparecimento da documentação; o absentismo dos funcionários; a fata de formação para o desempenho das funções; bem como outras situações que todos nós bem conhecemos. Para aém dessas formaidades, o investidor já na posse das autorizações para proceder a impantação do projecto surgem as chamadas surpresas, ou sejam os obstácuos impostos por determinados departamentos que se jugam no direito de contestar as 7

19 decisões superiores. Caso das Afândegas que ignoram as isenções concedidas peas - Finanças, o que podem causar atrasos na execução dos projectos. custos de armazenagem, deterioração dos equipamentos e outros danos com impicações na rentabiidade do projecto. Independentemente disso o investidor pode vir a encontrar-se numa indefinição de poderes ou hierarquias que por vezes pode surgir. Depois de utrapassado as primeiras barreiras burocráticas e a indústria começar a aborar, o investidor é confrontado com outros tipos de probemas. O primeiro probema reaciona-se com o abastecimento da energia que para aém de ser raro como atrás se referiu, o seu custo é a mais cara na tabea da empresa EAGB (Eectricidade e Aguas da Guiné-Bissau), o que obriga a um investimento adiciona num gerador e a um custo de energia que também não é favoráve dado o custo do combustíve que se pratica. Outro probema tem a ver com a inexistência de mão-deobra quaificada. peo absentismo que se verifica e por uma ei abora que não defende minimamente o investidor. Disse haver necessidade de controar as iegaidades e os roubos. Disse haver casos em que os inspectores de trabaho. ao darem maus consehos aos empregados à uz da ei abora em vigor, acabam por criar probemas às empresas Tendo citado um caso passado entre a Direcção Gera do Trabaho e a empresa Praia-Mar. Citou ainda a descoordenação entre os serviços do Ministério das Finanças em que as comunicações de isenção ou não são enviadas a tempo. ou não se encontram ou se perdem ou são simpesmente ignoradas. Citou também a inexistência do crédito ao investimento como sendo um factor imitativo ao investimento e ao próprio desenvovimento do país, já que os bancos só concedem créditos de curto prazo. Disse amentar a não utiização dos fundos postos à disposição do país para o crédito ao investimento. Sobre a probemática do apoio à exportação, sector que afecta particuarmente os operadores industriais uma vez que embora possam ser isentos de taxas aduaneiras, os Serviços Afandegários, cobram eevadas taxas de emoumentos gerais, para aém do pagamento das desocações dos verificadores, guarda fisca, horas extraordinárias etc. Independentemente das Afândegas, as Finanças obrigam ao pagamento da seagem das facturas praticando duas taxas, uma de 3 por 000 para as empresas comerciais que tem ata rotação do capita com ucros apreciáveis e outra mais eevada 8

20 para as empresas industriais domk se verifica existir um tratamento mais penaizante para o investidor do que para o especuador. Por outro ado, exist~ uma pesada máquina burocrática da parte do Ministério do Comércio para obtenção dos BRPE's, que teoricamente são concedidos em 24 horas mas que por vezes utrapassam os dez dias. Isso iguamente se passa ao níve das Afândegas principamente após a informatização dos serviços das Afândegas, em que a morosidade dos processos passou a ser 3 a 4 vezes maior, o que dá origem a que os despachos não sejam concuídos em tempo e para que as mercadorias possam sair. Devido a questões de transporte o operador económico é obrigado a pagar uma caução as Afândegas para que a exportação da mercadoria possa ser feita e posteriormente o despacho concuído. Em reação a,o pescado, a exportação custa 9,6% do vaor facia da factura e a maior parte desse dinheiro vai para os emoumentos gerais das Afândegas. Outra questão tem a ver com os serviços portuários em que uma empresa de pesca ao descarregar o pescado no porto paga a Guiport o trânsito do navio até ao frigorífico e a saída a empresa é obrigada a pagar novamente à Guiport o trânsito do mesmo peixe. Em reação aos seguros. diz que os operadores do sector pesqueiro estão em desvantagem, uma vez que as companhias seguradoras em gera não hes concedem seguros ou quando o fazem, cobram taxas eevadíssimas às exportações. Para terminar. faz uma crítica às finanças púbicas. mencionando a dificudade em identificar as empresas que pagam e as que não pagam os impostos. Passou-se a paavra ao terceiro interveniente, o Sr. Wison Cruz, sócio e consutor da Empresa ESIC (Empreendimentos, Sistemas Informáticos e Consutoria) outro orador em nome do sector privado. Começou por dizer que se observássemos a reação entre o sector produtivo da economia, o sector financeiro e o governo, verificamos que os três têm que de uma forma harmonizada contribuir para o crescimento económico. Foi nessa perspectiva que fez a abordagem do ambiente económico da Guiné-Bissau anaisando como é que esse reacionamento afecta as decisões dos privados em investir para o desenvovimento e como tomar medidas para utrapassar as barreiras que eventuameme possam existir. 9

21 - Disse que para a constituição de uma empresa, o que se precisa. corno recurso para o sector produtivo, são: o capita, os recursos humanos. a terra. e a tecnoogia de ponta. Fez um quadro para mostrar as forças e as fraquezas em reação a cada um desses recursos na Guiné-Bissau. Em reação ao capita, considera uma fraqueza o facto de praticamente não existir ou quando existe o seu custo é muito eevado, peo que as empresas não têm acesso ao recurso capita para investimento. Quanto aos recursos humanos, considerou que representa uma força o facto de haver com abundância, embora de baixa quaidade. E uma fraqueza o facto de haver pouco recurso humano de ata quaidade e o facto do seu custo ser muito eevado pois por vezes tem que se recorrer a sua importação, para se poder entrar em mecanismos de produção de tecnoogia para se competir com outros países. Concernente à terra, diz que constitui uma força o facto de haver disponibiidade de terra em grande quantidade mas se se tiver que organizar a terra para a produção, o que é preciso em termos de urbanização, infraestruturas etc., a terra passa a existir em menor quantidade e os custos dessa urbanização também são eevados o que constitui uma fraqueza. Quando é para o sector produtivo. para o sector industria é preciso ter infraestruturas para se poder produzir, porém para a agricutura há terra em bastante quantidade o que constitui uma força, uma potenciaidade que se pode tentar ampiar. Há que ver como reduzir as fraquezas ou tirar proveito deas para as mehorar. Reativamente à tecnoogia, diz que não existe. existe sim uma tecnoogia tradiciona de baixa quaidade que não pode competir em termos de eficiência com tecnoogias internacionais na produção do arroz e outras que é preciso mehorar. mas que não existe tecnoogia de ponta. de comunicação, informação. biotecnoogia etc. Esse é o quadro que considera existir a vota do ambiente das empresas e que o investidor quando compara a Guiné-Bissau com outros países compara tendo em conta este quadro de fraquezas e oportunidades para entrar. Se se pretende atrair os investidores tem que se criar condições para que encontre a maior parte das forças que he interessa e não encontre tantas fraquezas. Considera que para isso o estado e o sector privado devem trabahar no sentido de se inverter esse quadro. Que medidas deveriam por isso ser tomadas? Deveriam ser tomadas medidas para aumentar o fuxo de capita, mehorar a quaidade dos recursos humanos, aumentar a disponibiidade de tecnoogia de ponta. Deveria-se investir na infraestrutura, embora ago já tenha sido feito nesse sentido como atrás foi dito peo Sr. Manue Santos. 20 L

22 Em reação a o que é que pode ser feito para aumentar do fuxo de capita, anaisou quais os factores que podem infuenciar negativamente essa tendência de aumentar capitais ou de introduzir tecnoogia. Baseou a sua anáise nos factores que infuenciam o fuxo de capitais e fez uma abordagem do ponto de vista da infuência da infação no capita, uma vez que considerou a infação como sendo um parâmetro económico que pode infuenciar a disponibiidade de capitais. Disse que como é sabido as empresas podem recorrer a várias fontes de financiamento em que uma deas é o financiamento próprio e outra o financiamento aheio. Como atrás foi dito, a Guiné Bissau, não tem condições, não tem bancos para dar financiamento às empresas e eas vão ter que recorrer ao financiamento próprio, sendo uma medida da capacidade de financiamento próprio a margem bruta de auto financiamento das empresas. Ora pode-se provar que a infação, por ter infuência negativa sobre a margem bruta de autofinanciamento, através das amortizações, faz com que as empresas que investem em imobiizados, se descapitaizem ao ongo do tempo. Demonstrou ter sido esse o fenómeno que se verificou nos útimos anos no país e que está na origem da descapitaização das empresas em gera e das industriais em particuar. Disse porém haver mecanismos financeiros, que, se utiizados podem atenuar essa infuência negativa da infação na capitaização das empresas. Por isso acha que há necessidade de se combater a infação no país, reconhece que muito foi feito nos útimos anos mas ainda há mais a fazer e pensa que só com acções concertadas entre o sector púbico e o privado se pode combater a infação. Referiu-se também a taxa efectiva margina de todos os impostos como sendo outro parâmetro onde se pode actuar através da concessão de uma trégua dos impostos, da incusão de pagamentos de juros e dívidas nas deduções para efeito de cácuo do rendimento tributáve, e do aumento das dotações para as amortizações. É que quanto menor for a taxa efectiva margina dos impostos, maior é a TIR (Taxa Interna de Rentabiidade) do projecto. E pode-se através de anáises mais eaboradas ver que a taxa efectiva margina dos impostos varia com a taxa de endividamento, ou seja quanto maior for a percentagem do capita aheio na estrutura do capita da empresa, menor é a taxa efectiva margina dos impostos e portanto maior a taxa de rentabiidade dos projectos. Daí se poder concuir que conjugar a infação e recursos financeiros numa poítica coerente poderia contribuir para a atracção dos investimentos. 2

23 A.2 - Debate das intervenções do Sector Privado Após a intervenção desses oradores sobre o sector privado, que teve como coordenador o Sr Manue Santos, deu-se início aos debates. O primeiro interveniente foi aspectos: o Sr. Aguinado Embaó que focou os seguintes. _.. ] diz estar de acordo com o facto de que o excesso da burocracia existente nos aparehos de estado constitui o maior probema com que se depara o potencia investidor tanto naciona como os estrangeiro; um outro probema tem a ver com a níve das taxas que são cobradas nos mais diversos aparehos do estado e que constituem barreiras ao desenvovimento do sector privado; uma outra questão para o qua chamou a atenção foi para a necessidade de se decidirem por opções para o qua se está com vontade e convicção de sua impementação, pergunta até que ponto é que as opções que têm sido impementadas têm sido as opções próprias dos governos ou considerados opções impostas pea comunidade internaciona por necessidade de agumas mudanças a níve interno. Por exempo em reação a insuficiência das eis, disse que das muitas eis que foram feitas aqui no país, muito poucas são as que foram impementadas na íntegra. A ei é feita, e antes de ser impementada, é imediatamente revista. Isso porque se entende que a ei é feita porque o Banco Mundia, ou o Banco Africano de Desenvovimento se embram de as recomendar, ou então porque a ei é feita apenas para responder a certas exigências e responder a um certo critério de performance e não para responder as necessidades efectivamente sentidas. Por exempo o código de investimento e a ei cambia, são eis para as quais não existe nenhuma convicção para as pôr em prática, daí se verificar muita dificudade em impementa-as. Por exempo em reação á ei cambia que prevê a iberaização do mercado de câmbios, na prática verifica-se muitas dificudades na sua impementação. Por isso diz que é da opinião de que as pessoas não estão mentaizadas ou preparadas para o tipo de economia (economia de mercado) que se diz querermos fazer. Concorda que de certa forma há uma certa regressão na intervenção do estado na economia, é de opinião porém que é necessário reduzir-se a intervenção do Estado na economia. 22

24 Pensa que há aspectos que podem ser atacados efectivamente e mencionou- o probema da burocracia e dos impostos como sendo probemas reais e o probema da convicção nas eis e nas poíticas que engendramos. Pensa que não adianta fazerse eis modernas o que é necessário e modernizar as que já existem se necessário pois pensa que as eis que já existem poderiam até já ser suficientes. O Sr. Morais Santos diz que, na sua opinião existe muita coincidência nas intervenções anteriores, por isso pensa que os probe)as que existem e que constituem entraves ao investimento estão identificados, com demonstrações prática de como por exempo a infação tem efeito negativo no investimento. Então, para se poder dar um passo quaitativo, é preciso que haja uma estabiidade macroeconómica, com incidências sobre a poítica monetária no que concerne as taxas de cambio e a poítica fisca e monetária no que diz respeito à infação. Disse que outro aspecto que ficou patente é que a energia não é só cara e rara, mas também que a poítica energética está errada, visto que na Guiné-Bissau as indústrias pagam as mesmas taxas que o consumo doméstico Sobre a questão de formação, referiu-se a formação de gestores e contabiistas como sendo uma necessidade aqui no país. Pensa que o Ministério da Educação deve dar prioridade a formação de gestores e contabi is tas. e a formação da mão-de-obra especiaizada que foi focada como sendo um estranguamento ao investimento, pensa que as escoas com vocação para formar essa mão-de-obra, devem utrapassar a fase de formação primária e que deveria evouir no sentido de uma formação mais aprofundada e de onga duração. Uma outra questão que mereceu a sua chamada de atenção foi a questão de qua a instituição de estado que deveria tratar do probema do investimento já que se trata de um probema disperso e que diz respeito a várias instituições. Deve haver segundo ee uma instituição que centraize esse probema de forma a aborda-o gobamente e tentar utrapassar os probemas que já foram identificados. Como útima questão evantou. o probema da incompatibiidade sobre quem pode ser operador económico no quadro da administração púbica. Acha que em quaquer país do mundo essa questão é importante já que tem havido concorrência desea e barreiras 23

25 '~ nos projectos apresentados e eventuamente até, cópias de projectos apresentados por terceiros, por parte de pessoas da administração púbica. O Sr. Embaixador Backen usou da paavra começando por agradecer o facto de se ter evantado uma questão importante, igado a questão da corrupção. Acha que num sistema tem que haver equiíbrios ou seja se os impostos forem muito atos e proibitivos ou se existem obstácuos burocráticos muito difíceis, essa situação muitas vezes é aproveitada peos funcionários púbicos, já que se um empresário se confronta com todos esses obstácuos ee não poderá funcionar, não poderá fazer ucro e o país não poderá tirar benefícios dos seus serviços. São situações como estas que favorecem o aparecimento de corruptores e corruptos porque todos acabam por aceitar a situação como ta e o operador sabe que pagando a metade do que deveria pagar ao estado ee poderá funcionar ivremente. As consequências porém são o facto do estado não poder arrecadar nenhuma receita embora os funcionários tirem proveito dessa situação. Chama a atenção para a importância de se racionaizar a coecta dos impostos simpificando e aargando a base dos impostos. Um imposto sobre a exportação é um imposto sobre a produção e portanto um constrangimento à produção. Um sistema que depende de impostos sobre exportação não é bom para o sistema económico em gera e nem para o sector privado. Com esta situação, os únicos que saem ganhando são os que subornam e os que são subornados, sendo esses subornos substitutos dos impostos que deveriam ser pagos ao estado. O sector forma não pode continuar a funcionar assim. O Sr. udé diz que pensa que as questões que aqui foram postas, já foram ditas noutros encontros de aguns anos a esta parte, pensa que agora é atura de se dar um passo em frente o que passa pea tomada de medidas no sentido de sanear definitivamente coisas nefastas ao desenvovimento do país. E acha que quem de competência para isso deve-o fazer. Pensa que o estado com a iberaização económica não deveria desengajar-se tanto como fez, pois a seu ver isso só deveria acontecer quando a participação do privado promove o desenvovimento e que quando assim não for não há necessidade de desengajamento do estado. Quanto ao investimento estrangeiro pensa que só deve haver incentivos quando houver transferência de capita e tecnoogia para o país. Se o investidor estrangeiro não traz nem capita nem tecnoogia não vae a pena. Pede que seja mehorado o sistema bancário no país, a fim de contribuir para o desenvovimento do país e que o 24

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