FÉ E SABER JÜRGEN HABERMAS FÉ E SABER

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1 JÜRGEN HABERMAS Discurso pronunciado em outubro de 2001 na recepção do Prêmio da Paz, concedido pela Associação dos Livreiros da Alemanha. O 11 de setembro de Significado de secularização. Significado de fundamentalismo religioso. 1

2 Fundamentalismo x globalização. Tradição x modernização. Características das sociedades pós-seculares. O senso comum democraticamente esclarecido diante do Estado liberal (J. Rawls). Razoáveis são as comunidades religiosas que, segundo seu próprio discernimento, renunciam à imposição violenta de suas verdades de fé, à pressão militante sobre as consciências de seus próprios membros, e tanto mais à manipulação para atentados suicidas. (p. 6) O discernimento dos fiéis nas sociedades pluralistas baseia-se numa tríplice reflexão referente à consciência religiosa (p. 7): i) deve assimilar o encontro com outras confissões e religiões, num movimento cognitivo dissonante. ii) deve ajustar-se à autoridade das ciências, que detêm o monopólio social do conhecimento mundano. iii) deve concordar com as premissas do Estado constitucional, que se fundam numa moral profana. 2

3 O choque de pluralidade de visões de mundo na esfera pública. Numa sociedade pós-secular sobrevivem as condições seculares da tomada de decisão, constitucionalmente previstas. No conflito entre as pretensões do saber e as pretensões da fé, o Estado, sendo neutro no que diz respeito às visões de mundo, não tem qualquer predisposição a tomar decisões políticas em favor desta ou daquela parte. (p. 8) É claro que o senso comum, que produz tantas ilusões sobre o mundo, tem de ser esclarecido sem reservas pelas ciências. Mas as teorias científicas que penetram o mundo da vida deixam intacto, em seu cerne, o quadro do nosso saber cotidiano, no qual se constitui a autocompreensão de pessoas capazes de falar e agir (...) A natureza pesquisada pela ciência escapa ao sistema social de relações entre pessoas vivas que agem e falam umas com as outras, atribuindo-se reciprocamente motivos e intenções. (p. 8-9) 3

4 A consciência de uma autoria obrigada a se justificar é o núcleo de uma autocompreensão que se abre apenas na perspectiva de um participante, mas escapa a uma observação científica corretiva. A crença cientificista em uma ciência que possa um dia não apenas complementar, mas substituir a autocompreensão pessoal por uma autodescrição objetivante, não é ciência, é má filosofia. (p. 13). Ex. : o senso comum cientificamente esclarecido não será privado pela ciência de julgar as intervenções da engenharia genética na vida humana. O esclarecimento científico e o senso comum fazem a defesa do Estado constitucional democrático. O senso comum democraticamente esclarecido está baseado em princípios e valores que devem ser aceitos não apenas por uma comunidade religiosa a sociedade moderna é plural. Os fiéis desconfiam que o Estado liberal tem a tendência de marginalizar a religião. 4

5 O lado secular deve se manter sensível às linguagens religiosas para: i. não excluir a religião da esfera pública. ii. não privar a sociedade secular de recursos para a criação de sentido. Em questões elementares, como as que são levantadas no âmbito da bioética, as maiorias seculares não devem chegar a conclusões (...) antes de dar ouvidos à objeção dos oponentes que se sentem lesados em suas convicções religiosas; elas devem considerar essa objeção como uma espécie de veto suspensivo e verificar o que podem aprender com isso. (p. 16) Universalismo igualitário nas sociedades modernas. Base racional aceitável para uma regulação normativa dos conflitos de ação em sociedades pluralistas quanto às visões de mundo. Opiniões religiosas devem ser toleradas também numa linguagem religiosa, pois, do contrário, uma parte dos cidadãos religiosos seria excluída do discurso político. Comunidades religiosas racionais. 5

6 Kant ( ): a autoridade dos mandamentos divinos tem um eco na validade incondicional dos deveres morais que não podemos deixar de escutar. (p. 17) ver N.R. nº 9 Não há um conceito apropriado para a diferença semântica entre o moralmente incorreto e o profundamente mal. (p. 18) A razão profana, mas não derrotista, pode guardar distância da religião sem fechar-se para suas perspectivas. Hegel ( ): vitória de Pirro da razão iluminista o mal sobrevive. Engenharia genética: pode minar a autocompreensão ética da humanidade como um todo. As implicações antropológicas da condição de criatura do homem incluem essencialmente três coisas: i) a existência dos seres humanos é insuperavelmente contingente. ii) o ser humano não deve atribuir-se originalmente a si mesmo, à sua própria vontade e efeito. iii) o ser humano não é ilimitado na disponibilidade de si mesmo e de sua própria vida. O primeiro homem a determinar um outro em seu ser-assim natural, a seu bel-prazer, não destruiria aquelas mesmas liberdades que existem entre iguais para, assim, assegurar a sua diferença? (p. 26) 6

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