UNIVERSIDADE DE ÉVORA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA OFERTA FORMATIVA PARA

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1 UNIVERSIDADE DE ÉVORA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA OFERTA FORMATIVA PARA DE ABRIL DE 2010

2 I. Nota Introdutória O Contrato de Confiança recentemente celebrado entre o Ministério para a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e as Instituições do Ensino Superior (IES) tem como força motriz a aposta no desenvolvimento do Ensino Superior e da Ciência, definindo objectivos e estabelecendo prioridades com vista a prosseguir essa orientação. De entre os seus objectivos gerais destacam-se o alargamento das formações a novos públicos, o reforço da qualidade da formação, a busca de uma maior articulação entre o ensino universitário e a envolvente económica e empresarial, a internacionalização dos ensinos e da investigação e, em geral, o alargamento da qualificação dos recursos humanos. Naquele Contrato as IES assumem expressamente o compromisso de orientarem as suas estratégias e actividades para promover a expansão da oferta de formação de activos. Comprometem-se, ainda, com o objectivo instrumental de reestruturar a sua oferta de formação, no sentido de melhorar a qualidade nos serviços prestados e uma superior eficiência na afectação dos recursos que lhe forem consignados pelos poderes públicos. O Programa de Acção para o quadriénio proposto na candidatura do actual Reitor da Universidade de Évora 1 apresentava uma visão estratégica e elencava um conjunto de prioridades e de eixos de intervenção, os quais fundamentaram posteriormente a definição pela actual Reitoria dos seguintes objectivos estratégicos para o quadriénio em curso: 1. Reforçar o processo de descentralização e de autonomia das unidades orgânicas; 2. Racionalizar e integrar a oferta formativa global e fomentar o sucesso escolar; 3. Promover a internacionalização da Universidade e a sua ligação à Comunidade; 4. Dinamizar os sistemas de planeamento e de gestão e avaliação da qualidade; 5. Optimizar a gestão dos recursos e melhorar as bases da sustentabilidade financeira. 1 O Reitor tomou posse em 3 de Março de 2010, pelo que o Plano de Desenvolvimento Estratégico da Universidade de Évora encontra-se ainda em fase de elaboração. 1

3 Tendo por base este conjunto amplo e diversificado de objectivos e as orientações explícitas do referido Contrato de Confiança, torna-se possível identificar áreas de convergência entre os objectivos estratégicos definidos pela Reitoria da Universidade de Évora e os propósitos emanados daquele contrato, o que é particularmente notório nos objectivos 2 e 3. Assim, o documento que agora apresentamos ao MCTES configura o Programa de Desenvolvimento da Oferta Formativa na Universidade de Évora ao nível da formação para o quadriénio , envolvendo um conjunto diversificado de medidas de natureza transversal relativas à racionalização e reforma global da oferta educativa e às infra-estruturas básicas para garantir o seu cumprimento. II. Concretização do Programa de Desenvolvimento da Oferta Formativa Para a plena e adequada concretização do Programa de Desenvolvimento da Oferta Formativa deverão concorrer um conjunto de medidas e de requisitos de diferente natureza e que, em geral, vão desde a definição de um plano para a captação de novos públicos e de reforma do quadro global da oferta formativa, passando por um conjunto de acções orientadas para a promoção activa do sucesso educativo, a par de um rigoroso e atempado processo de acompanhamento e avaliação dos reais impactos das medidas tomadas. A Universidade de Évora diplomou no ano lectivo de 2008/2009 um total de 989 alunos de 1º ciclo, 150 em 2º Ciclos, 32 em 3º Ciclos e 29 em Cursos de Especialização Tecnológica. Tomando como referências indicações fornecidas pelo CRUP sobre a proporção de diplomados por cada IES, caberia à Universidade de Évora aumentar em cerca de 2400 o número de activos a qualificar no próximo quadriénio, para o que apresentamos o Quadro 1. 2

4 Quadro 1 Previsão do incremento da qualificação de activos da Universidade de Évora ANOS 2010/ / / /14 TOTAL Cursos Especialização Tecnológica (CETs) Cursos não Conferentes de Grau (= ou > a 15 ECTS) º Ciclo* Aumento Numer. Clausus em áreas prioritárias Novos Cursos Pós-laboral Reingressos Ensino à Distância Detentores de CETs º Ciclo* - Mestrado Integrado e Mestrado Profissionalizante Aumento de vagas Licenc. Pre-Bolonha/Mestre (só dissertações) Pós-laboral Reingressos Part-time ** ** ** ** ** Ensino à Distância º Ciclo TOTAIS * Valores Totais ** Já incluídos noutras rubricas Melhoria do Sucesso Escolar TOTAL 2400 Para tal propomos desenvolver um conjunto de medidas que visam criar as condições elementares para o alargamento da oferta a novos públicos, para a melhoria do nível de qualificação dos activos formados e para a consolidação da qualidade global da oferta formativa. Tais medidas e orientações, que nas secções seguintes apresentaremos com algum detalhe, incidirão sobre todos os ciclos formativos e procurarão incentivar o reingresso e a reconversão de activos, em estreita articulação com uma maior abrangência e diversificação dos públicos-alvo, para os quais desenvolveremos medidas concretas de apoio ao sucesso escolar. 3

5 1. Reorganização geral da Oferta Formativa A Universidade de Évora propõe-se efectuar um processo alargado de reforma da oferta formativa ao nível dos vários ciclos de estudos que terá como objectivo primordial uma racionalização na afectação dos recursos humanos existentes, um reforço das formações leccionadas e uma superior integração funcional dos diferentes ciclos, tendo em conta a procura de formação e a dinâmica do mercado laboral. Para tal propomos algumas acções concretas, das quais enfatizamos as seguintes: reorganizar a oferta de 1º ciclo, o que implicará a criação ou entrada em funcionamento de alguns cursos de banda larga que permitam uma sinergia dos recursos existentes 2 ; racionalizar a oferta de 2º Ciclo de forma a incentivar a criação de formações mais amplas e transversais e que contemplem a possibilidade de os alunos construírem percursos flexíveis ao longo do curso, com especializações adequadas a diferentes necessidades; consolidar a oferta de 3º Ciclo no sentido de melhor a adequar à investigação reconhecida e avaliada; aumentar o leque de unidades curriculares (UC) comuns a diversos ciclos de estudos de forma a diminuir a sobreposição de UC com objectivos programáticos muito próximos; neste campo propomos como meta a atingir no período do Programa a diminuição em 15% do número de UC actualmente oferecidas nos diferentes ciclos de estudos; implementar gradualmente a leccionação em inglês em algumas UC, em especial nos ciclos de estudo mais avançados onde a possibilidade de captação de alunos estrangeiros será maior; assim, no quadriénio considerado propomos como meta a leccionação em língua inglesa de 5% e 15% das UC no 1º Ciclo e 2º/3º ciclos, respectivamente; 2 Como é o caso do curso de 1º Ciclo já criado, mas ainda não implementado, de Ciências Exactas e Naturais. 4

6 aumentar os numeri clausi em áreas de ensino que venham a ser consideradas prioritárias no Plano Estratégico da Universidade de Évora e em articulação com as orientações do Ministério. 2. Abertura da formação a novos públicos A abertura da formação a novos públicos pressupõe a definição e o desenvolvimento de um conjunto de medidas que se reflectirão nos diferentes ciclos de estudos e que implicarão, em alguns casos, a implementação de novas experiências de ensino/aprendizagem e, noutros casos, a consolidação de modelos já ensaiados. Nas secções seguintes apresentaremos, de forma sintética, essas medidas Introdução e alargamento do regime pós laboral Prosseguindo uma experiência já iniciada na Universidade de Évora procuramos expandir o regime pós-laboral, visando dispor neste regime no final do período quadrienal de 15% e 30% da oferta formativa de 1º e 2º ciclo, respectivamente. No que se refere exclusivamente ao 1º ciclo a oferta do regime pós-laboral poderá constituir a variante exclusiva de uma determinado curso mas, na maior parte dos casos, este modelo será desenvolvido a par do regime diurno normal. Estes regimes lectivos pós-laborais destinar-se-ão, preferencialmente, aos públicos que não possam frequentar um regime diurno normal, designadamente aos activos já integrados no mercado de trabalho e que se revelem interessados em completar as formações já iniciadas e ainda não concluídas por indisponibilidade de alternativas que permitam compatibilizar os interesses dos alunos. 5

7 2.2. Implementação do Ensino à Distância e de b-learning A Universidade de Évora dispõe já da plataforma Moodle, usada de forma corrente e sistemática por docentes e alunos, como um embrião de um modelo de ensino não exclusivamente presencial. De facto, esta plataforma tem vindo a ter um uso generalizado, assumindo-se como um elemento muito válido na leccionação e para a melhor interacção entre alunos e professores. Acresce que, de forma complementar, a Universidade de Évora aderiu à plataforma OCW, a qual poderá revelar-se também uma ferramenta importante na ancoragem do modelo de ensino à distância. O objectivo que nos propomos agora é mais ambicioso e prende-se com a introdução de um modelo integrado de ensino à distância ao nível do 1º e do 2º Ciclo. Para a sua concretização apontamos para a implementação experimental de formações neste regime ao nível dos dois primeiros ciclos de estudos a partir do ano lectivo de 2011/2012. Este início relativamente distanciado no plano temporal pressupõe a necessidade de desenhar e construir em bases sólidas um modelo de leccionação exigente, no qual não podem ser descartados os suportes específicos em termos de formação docente e de disponibilidade de meios técnicos e de materiais de apoio adequados. Nesta perspectiva consideramos a possibilidade do estabelecimento de parcerias com outras instituições. No que respeita às formações de 2º Ciclo a opção deverá passar, essencialmente, por um sistema de b-learning a implementar gradualmente e de forma faseada, tal como é indicado no Quadro 1, sobre a evolução dos diplomados por esta via. Procuraremos que, no final do quadriénio, cerca de 5% da oferta formativa do 2º Ciclo esteja incluída neste modelo Apoio aos reingressos e à reconversão profissional A captação de novos públicos e o aumento do número de diplomados implica o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas vocacionadas para activos integrados ou 6

8 não no mercado de trabalho, mas, em alguns casos, com percursos de formação ainda incompletos. A este nível as medidas a desenvolver implicam: o incentivo ao reingresso de activos com licenciaturas não completas, através de um sistema equilibrado de creditação da formação já adquirida; o estímulo à obtenção do título de Mestre por licenciados oriundos das anteriores licenciaturas de 4 e 5 anos de duração, através da criação de um programa de integração nos 2º Ciclos em funcionamento na Universidade, salvaguardando as exigências científicas que a obtenção deste grau implica; o apoio à criação de Mestrados de natureza profissionalizante, em especial os que forem leccionados em horário pós laboral e em áreas previamente identificadas 3 ; o incremento gradual da integração dos candidatos de Maiores de 23 anos, o que pressuporá a alteração das condições que regulam e limitam o seu acesso ao ensino superior; a dinamização de Cursos de Especialização, não conferentes de grau, mas que permitam a obtenção de competências específicas, o que implicará uma articulação com associações empresariais e profissionais de incidência regional de forma a identificar um conjunto de necessidades formativas a que a Universidade possa dar resposta, em função dos seus recursos humanos e científicos 4 ; a implementação de forma sustentada de um número limitado de Cursos de Especialização Tecnológica; de facto, a experiência demonstra-nos que este é um caminho a prosseguir pela Universidade, pois estas formações, pela sua 3 Como é caso dos Cursos propostos pela Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus: Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, Mestrado em Enfermagem de Saúde Comunitária, Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, Mestrado em Enfermagem de Reabilitação (aguarda aprovação), Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica (aguarda aprovação), Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria (aguarda aprovação). 4 Aspecto bastante realçado pela European University Association (EUA) no Evaluation Report de

9 especificidade, devem articular o conhecimento instalado na Universidade com as reais necessidades do tecido social e económico da envolvente próxima. 3. Internacionalização e aprofundamento das redes de ensino e investigação A interacção entre os objectivos de reestruturar a oferta formativa e consolidar a internacionalização dos ensinos e a investigação na Universidade de Évora, por via do alargamento das suas parcerias, pode permitir uma superior qualificação dos nossos diplomados, sendo por isso um aspecto a ter em conta na estratégia a prosseguir. Deste modo, procuraremos desenvolver as seguintes acções: apoiar as candidaturas ao programa Erasmus Mundus, estando em elaboração 6 projectos que, a serem aprovados, se juntarão aos 3 cursos já existentes; incrementar a colaboração com a Universidade Metodista de Angola, pela realização das segundas edições dos 5 mestrados em curso e o lançamento de mais 2 mestrados e um curso de especialização, bem como com outras Universidades angolanas com as quais foram já estabelecidos alguns contactos; implementar os acordos de cooperação já assinados com universidades do Brasil, Cabo Verde e Marrocos para a realização conjunta de cursos de 2º ciclo; reforçar a cooperação com Timor através do desenvolvimento de formações de 1º ciclo e cursos de especialização; prosseguir e alargar o processo de dupla titulação de diplomas, através dos convénios já existentes com a Universidade Autónoma de Madrid e a Universidade da Extremadura e desenvolver programas doutorais com esta última; expandir e consolidar os acordos já existentes com universidades estrangeiras no âmbito do programa LLP-Erasmus com o consequente aumento do número de alunos em mobilidade internacional envolvendo a Universidade de Évora; 8

10 aprofundar as parcerias nas redes temáticas de investigação, inovação tecnológica e transferência de tecnologia 5 ; apoiar o desenvolvimento de novos projectos no âmbito do Programa de Cooperação Territorial Europeia, nomeadamente MEDE, SUDOE, Espaço Atlântico e Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha. A recente criação do Instituto de Investigação e Formação Avançada na Universidade de Évora, permitirá a dinamização das redes de cooperação e a internacionalização das equipas de investigação, a consolidação dos programas de doutoramento ligados à investigação e que se encontra avaliada e reconhecida. O aumento do número de diplomados decorrerá do investimento sustentado nesta vertente e, sobretudo, da maior articulação entre investigação e leccionação. Este investimento pressupõe o desenvolvimento paralelo de dois níveis de intervenção: um primeiro, no sentido da consolidação das áreas de investigação já reconhecidas e avaliadas pelos pares e pelas instituições responsáveis pela certificação da qualidade da investigação e, um segundo nível, através do incentivo à criação das condições para o desenvolvimento de investigação reconhecida em áreas com maior fragilidade. Para além das iniciativas acima referidas, o aumento da procura pelos programas de doutoramento e pelos cursos de 2º ciclo deverá ser estimulado ainda através das seguintes medidas: prosseguir e ampliar a atribuição de bolsas de mestrado e de doutoramento do Programa Bento de Jesus Caraça. procurar novas parcerias nacionais e internacionais para o desenvolvimento de programas doutorais conjuntos ou de doutoramentos inter-universitários. 5 Por exemplo, a UTAUSTIN-Portugal, Association of Europe Science & Technology Transfer Professionals, Technology Innovation International, Innovation for Public Research e association of University Technology Managers. 9

11 estabelecer redes temáticas com empresas, entidades públicas e outras instituições de ensino superior para apoiar a formação pós-graduada, mestrados profissionalizantes e doutoramentos. aderir a iniciativas de grande interesse estratégico internacional, nacional ou regional como é o caso da InovCity no domínio da energia actualmente em curso na cidade de Évora; operacionalizar a Rede de Ciência e Tecnologia do Alentejo com o criação de infra-estruturas e equipamentos de ciência, tecnologia e investigação. implementar o Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação do Alentejo em parceria com outras IES, Agências de Desenvolvimento Regional, Municípios, Associações Empresariais e empresas. 4. Fomento do Sucesso Escolar O fomento activo do sucesso escolar e a procura de melhoria da eficiência formativa é um processo que a Universidade de Évora já iniciou e que espera vir a alargar neste quadriénio, confiando ser recompensados com um aumento sustentado do rácio entre o número de diplomados e de alunos inscritos. Para tal, procuremos implementar um conjunto de medidas diversificadas de entre as quais destacamos: a) Consolidação do Gabinete para a Promoção do Sucesso Académico Este Gabinete foi criado com o objectivo expresso de promover e monitorizar o sucesso académico dos estudantes na Universidade de Évora, visando assegurar: por um lado, o empowerment do processo de aprendizagem dos alunos mediante a implementação da tutoria de acompanhamento pelos docentes e da tutoria por pares e, por outro, o empowerment da qualidade do ensino e da prática docente. b) Desenvolvimento de acções de remediação (bridging courses). De acordo, mais uma vez, com as recomendações da EUA contidas na avaliação da Universidade de Évora a criação de cursos desta natureza procurará actuar em especial 10

12 sobre o insucesso ao nível do 1º ano dos cursos de formação inicial e de acordo com as necessidades específicas percepcionadas. c) Apoio à integração de alunos deslocados e de alunos com necessidades educativas especiais Neste âmbito consideramos os alunos deslocados ao abrigo dos programas de mobilidade nacional e internacional aos quais se procurará facilitar o processo de integração, através de uma melhor articulação operacional entre os Serviços Académicos, os Serviços de Mobilidade, os Serviços de Acção Social e a Associação Académica. No caso dos alunos com necessidades educativas especiais procuremos dinamizar a acção já desenvolvida pelo Gabinete já existente para esta finalidade. 5. Processo de Acompanhamento e avaliação do Impacto do Programa A concretização dos objectivos do presente Programa será acompanhada por mecanismos de monitorização e de avaliação desenvolvidos no Programa para a Promoção da Qualidade da Universidade de Évora (PROQUAL) 6, em articulação com o Conselho de Avaliação. Estes mecanismos de auto e hetero-avaliação permitirão aferir os seus resultados e equacionar os ajustamentos considerados pertinentes ao longo do quadriénio. Neste âmbito destacamos as seguintes medidas: produzir um relatório anual de acompanhamento da implementação do Programa que será submetido à A3ES, tendo por base os indicadores do PROQUAL (adiante referidos); tomar medidas correctivas sempre que a evolução dos resultados da implementação do Programa assim o exija, de modo a garantir a concretização dos objectivos propostos; 6 Proposto pela primeira vez à instituição em 2006, reformulado em 2007 de acordo com as recomendações da equipa de avaliação da EUA e que obteve parecer favorável do Senado em 2009, segue os padrões e orientações para a garantia da qualidade da European Higher Education Area e o regime jurídico de avaliação do ensino superior consagrado na Lei nº 38/

13 solicitar à A3ES o acompanhamento da aplicação do PROQUAL e a definição dos mecanismos de auditoria conducentes à certificação do sistema interno de garantia da qualidade da Universidade de Évora; promover a introdução de procedimentos de benchmarking internacional e a continuidade do processo de avaliação institucional por entidades externas como a European University Association (EUA). O PROQUAL actualmente já em funcionamento e em fase de consolidação na Universidade de Évora permite gerar um conjunto de indicadores fundamentais para acompanhar e monitorizar o desenvolvimento do Programa que vimos apresentando, bem como atestar o grau de sucesso dos diplomados no que respeita à sua inserção no mercado de trabalho, sendo de destacar os seguintes indicadores: a) Ao nível da avaliação dos resultados das actividades de ensino: i. Taxas de sucesso escolar e de graduação ii. Número médio de anos para terminar o curso iii. Número de diplomados b) Ao nível da avaliação da empregabilidade i. Índice de diplomados registados nos Centros de Emprego ii. Taxa de empregabilidade dos diplomados III. Infra-estruturas de apoio aos Ensinos No sentido de operacionalizar as medidas e acções que concretizam este Programa, o qual aponta claramente para o reforço da interacção ensino/investigação e o recurso mais frequente e intenso a processos de aprendizagem em ambiente colaborativo, será necessário introduzir uma maior flexibilidade no acesso às instalações 7 da Universidade e, em alguns casos, alargar o seu período de funcionamento. Em paralelo, deverão ser tomadas iniciativas no sentido de melhorar a qualidade das infra-estruturas físicas e 7 Envolvendo espaços lectivos e de apoio, laboratórios, bibliotecas e salas de estudo. 12

14 tecnológicas da Universidade, o que passará por acções de requalificação das funções de alguns espaços, adaptando-os às exigências específicas dos vários usos. Todavia, temos que ter em conta que a Universidade de Évora assumiu desde há muitos anos um modelo de implantação física disperso no Centro Histórico da cidade, recorrendo a edifícios de elevado valor patrimonial de épocas distintas, com excepção da área das Ciências Agrárias que se instalou na Herdade da Mitra na periferia urbana, mas que nem sempre dispõem das funcionalidades exigidas para os modernos processos de ensino. Assim, a abordagem à questão da implantação das instalações e dos equipamentos de apoio às actividades de ensino e de investigação deverá equacionar, de forma racional e integrada, os elevados custos de funcionamento referentes à dispersão dos edifícios. Acresce àquela situação o facto de existirem indícios de sub-ocupação de alguns espaços lectivos, o que constitui um problema que terá que ser abordado com brevidade. Estamos convictos que o peso desta herança, difícil de reverter em curto prazo, tem provocado estrangulamentos ao funcionamento da instituição e à sua capacidade de resposta aos desafios colocados pelos novos paradigmas dos modelos de ensino. É propósito da Reitoria desenvolver uma resposta estratégica a este constrangimento, a qual poderá passar, por um lado, por uma política de desenvolvimento de novos espaços, orientados para responder às dinâmicas emergentes no ensino superior e para a substituição de alguns espaços de pouca funcionalidade e, por outro, por um progressivo reordenamento das instalações actuais, por via de uma gestão mais equilibrada. Este Programa de ampliação da oferta de formação permitirá o uso mais intensivo de alguns espaços, desde que apropriados à função, contribuindo para melhorar os índices de ocupação de algumas instalações. Não obstante as iniciativas várias que deverão estar envolvidas neste plano global de racionalização e modernização dos espaços da Universidade, no sentido de atenuar os efeitos da dispersão e de responder aos novos desafios que se colocam às IES, propomonos consolidar e impulsionar alguns projectos prioritários, dos quais destacamos : 13

15 concluir a 2ª fase da obra de remodelação da Fábrica dos Leões e a criação de condições para o lançamento do concurso para as obras da 3ª fase, o que permitirá completar a instalação da Escola das Artes; apoiar o processo de candidatura para a construção da Escola de Ciências da Saúde a edificar em terrenos conexos ao futuro Hospital Central de Évora 8, o que potenciará a articulação das actividades das duas instituições; prosseguir o processo de construção do Parque de Residências Universitárias, actualmente em fase final do concurso, e que permitirá através da parceria com uma empresa privada ampliar e melhorar as condições de acolhimento de alunos e docentes deslocados; preparar a candidatura a financiamento do projecto do Complexo Desportivo da Universidade, por via do qual melhoraremos as condições para a prática desportiva e para o funcionamento dos ensinos na área do Desporto; preparar candidatura para modernização dos equipamentos e meios tecnológicos de apoio ao ensino; continuar o Programa de climatização das instalações da Universidade, usando tecnologias e fontes de comprovada eficiência energética, promover práticas de mobilidade sustentáveis no plano ambiental e implementar sistemas de produção de energias renováveis que aumentem a nossa auto-suficiência energética. 8 De referir que a construção da Escola é uma necessidade decorrente do previsto encerramento das actuais instalações e permitirá à Universidade de Évora consolidar e alargar a novas valências formativas as suas capacidades infraestruturais no domínio das ciências da saúde, área onde o mercado continua a revelar elevados níveis de procura de técnicos com formação superior. 14

16 IV. Nota Final Naturalmente que para a implementação com sucesso das medidas que dão corpo a este Programa e que responsabilizam a Universidade de Évora contribuirão a adequação das medidas aqui enunciadas e a atractividade e qualidade das propostas de formação para os públicos-alvo visados. Estamos conscientes dessa responsabilidade, particularmente no contexto socioeconómico adverso em que nos inserimos, pelo que iremos mobilizar internamente os recursos disponíveis e desenvolver as estratégias que em cada momento consideremos adequadas para o cumprimento de tal desiderato, tendo em conta a avaliação e monitorização sistemática do Programa. Cremos também que a consecução dos objectivos antes referidos carece da assumpção pela tutela de alguns aspectos, de natureza distinta mas interligada nos seus efeitos, dos quais salientamos os seguintes: disponibilização dos meios financeiros definidos pelo Contrato de Confiança para o quadriénio , conforme contrato celebrado entre o MCTES e as IES; flexibilização do quadro legal existente sobre as limitações impostas à expansão da oferta educativa, designadamente no que respeita aos numeri clausi em algumas áreas e ao ingresso dos Maiores de 23 anos; apoio à Universidade de Évora para prossecução de algumas infra-estruturas académicas cruciais para viabilizar a qualidade dos ensinos ministrados, no quadro do plano geral de reestruturação dos espaços que a Universidade definir. Finalmente, cremos ser relevante referir que, face aos imponderáveis externos e internos, que podem condicionar o cumprimento dos números de diplomados propostos, ao longo do período considerado poderá ser necessário proceder a alguns reajustamentos interrúbricas e/ou inter-anuais. 15

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