SINTAXE 5.1 FRASE 5.2 FUNÇÕES SINTÁTICAS 5.3 FRASES SIMPLES E FRASES COMPLEXAS 5.4 PROCESSOS SINTÁTICOS FICHAS DE ATIVIDADES

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1 SINTAXE 5.1 FRASE 5.2 FUNÇÕES SINTÁTICAS 5.3 FRASES SIMPLES E FRASES COMPLEXAS 5.4 PROCESSOS SINTÁTICOS FICHAS DE ATIVIDADES

2 CAPÍTULO 5 SINTAXE 5.1 FRASE A sintaxe é a parte da gramática que se dedica ao estudo das relações entre as palavras na frase. Com base no conhecimento das propriedades das várias classes de palavras, os falantes combinam diferentes tipos de palavras formando frases. A frase é a unidade máxima de combinação de palavras. a, Det um, Det ver, V rapariga, N barco, N branco, Adj a rapariga viu um barco branco um barco branco viu um barco branco A rapariga viu um barco branco. Além de possuírem uma estrutura sintática, as frases são assinaladas por uma pausa final, graficamente marcada pelo sinal de pontuação, e podem ter diferentes entoações, dependendo, também, do objetivo de comunicação. As frases podem ser simples ou complexas. No caso das frases simples (1), uma frase corresponde a uma oração (um sujeito e um predicado). Esta correspondência não se verifica no caso das frases complexas, que contêm mais de uma oração (2). (1) A Luísa telefonou. (2) A Luísa avisou que se ia atrasar. Cada frase transmite um significado completo e independente, visto que esse significado se baseia nas relações que o predicado (núcleo verbal dessa frase) estabelece com o sujeito e com os complementos que seleciona. No entanto, embora sejam unidades sintática e semanticamente autónomas, as frases produzidas num dado contexto ou discurso estabelecem relações entre si. Estas relações têm que ver, entre outros aspetos, com a coesão e a compatibilidade de valores referenciais e temporais. Por exemplo, a sequência de factos e tempos gramaticais expressos pelas frases deve obedecer a uma sequência lógica (diremos Ontem o Zé foi ao cinema e amanhã vai ao teatro e não *Ontem o Zé vai ao cinema e amanhã foi ao teatro). A interpretação de uma frase pode também depender de elementos presentes noutras frases. Uma frase como Quando eles lá chegaram, encontraram a porta fechada não tem interpretação sem qualquer outra informação, mas na sequência de O Pedro e o Rui foram a casa da Rita, a frase anterior já tem uma interpretação possível. 154

3 Na atividade linguística, por vezes os falantes produzem estruturas não frásicas. Estas estruturas ocorrem, por exemplo, em resposta a perguntas (1), no uso de interjeições (2) e de vocativos (3). (1) Pergunta: Quem vem jantar? Resposta: O Zé. Pergunta: Quantos livros compraste? Resposta: Três. Pergunta: A Ana fez os trabalhos? Resposta: Fez./Sim. (2) Cuidado!, Ai!, Andor! (3) Mãe!, Tareco! Numa língua, não existe um número finito de frases, podendo ser sempre criadas frases novas Tipos de frase A produção de um enunciado traduz uma intenção de comunicação por parte do locutor. Em alguns casos, as opções comunicativas correspondem a diferentes possibilidades de realização sintática. A intenção de comunicação, a entoação e o modo verbal permitem distinguir diferentes tipos de frase: frases declarativas, frases interrogativas, frases exclamativas e frases imperativas. Frases declarativas As frases declarativas expressam uma asserção do locutor. Na escrita, caracterizam-se por terminarem normalmente com um ponto final. A maré está cheia. Estou atrasado. A Sara não foi a Paris. As frases declarativas podem ser não marcadas ou marcadas. Quando os seus elementos constituintes ocorrem na ordem sujeito-verbo-complementos, diz-se que a frase é não marcada (1). Se a ordem não for esta, considera-se que a frase declarativa é marcada (2). (1) O Pedro viu esse filme. (2) Esse filme, o Pedro viu-o. As frases simples declarativas afirmativas são consideradas neutras do ponto de vista descritivo. 155

4 CAPÍTULO 5 SINTAXE Frases interrogativas As frases interrogativas são produzidas quando o locutor tem intenção de obter uma informação. Estas frases estão associadas a uma ordem de palavras própria, havendo diferentes tipos de interrogativas. As interrogativas podem ser totais se a pergunta envolver toda a frase. Compraste o livro que te pedi? A Joana telefonou? Se a interrogação incidir apenas sobre um constituinte, a interrogativa será parcial. Quem comprou este livro? Onde compraste este livro? Que livro compraste? O que compraste na feira? Nas interrogativas totais, em geral, não há qualquer alteração da ordem de palavras. Pelo contrário, nas interrogativas parciais a frase inclui sempre um pronome interrogativo, que ocorre geralmente em posição inicial de frase. Alguns pronomes interrogativos podem ocorrer noutras posições na frase. O João comprou o quê? Compraste este livro quando? Foste jantar onde? As interrogativas podem também ser diretas ou indiretas. As frases interrogativas diretas estão associadas a uma entoação particular e, frequentemente, a uma ordem de palavras diferente da das frases declarativas. Na escrita, terminam com um ponto de interrogação. Queres vir comigo? Amanhã vamos ao cinema? As frases interrogativas indiretas não têm marcas características próprias. São frases subordinadas completivas, selecionadas por alguns verbos. Na escrita, terminam com um ponto final. Não sei se o João vem amanhã. Preciso de saber se jantas em casa. 156

5 Frases exclamativas As frases exclamativas servem essencialmente para transmitir diferentes valores expressivos e estão tipicamente associadas a uma entoação característica. Os sentimentos transmitidos pelas frases exclamativas são, por exemplo, a satisfação, a admiração, o entusiasmo, a dúvida, a dor, entre outros. Estas frases podem ser introduzidas por palavras que traduzem a exclamação, como que. Que belo dia! Estás muito bonito! O trabalho está excelente! Frases imperativas As frases imperativas expressam ordens, pedidos ou instruções do locutor, que, desta forma, pretende condicionar ou provocar um dado comportamento por parte do seu interlocutor. Traz-me a pasta. Saiam daqui! Dá-me um copo de água, se faz favor Constituintes da frase Numa frase, as palavras ocorrem agrupadas formando sequências a que se dá o nome de grupos. Os grupos são construções endocêntricas,, isto é, estruturas que possuem obrigatoriamente um núcleo. Por isso, na maior parte dos casos, basta a ocorrência de uma categoria nuclear para definir um grupo. Por exemplo, na frase Os rapazes corriam,, o grupo verbal é formado apenas pela forma do verbo correr. Sendo a categoria de um grupo definida pelo núcleo, um grupo cujo núcleo é um verbo será um grupo verbal, um grupo cujo núcleo é um nome será um grupo nominal, etc. Os grupos podem fazer parte de outros grupos sintáticos, funcionando como complementos ou modificadores de um nome, de um adjetivo, de um verbo, etc. Saber Mais Em estudos linguísticos, o termo Grupo O melhor amigo do Vítor Grupo Grupo vive numa caravana. Grupo 157

6 CAPÍTULO 5 SINTAXE Os grupos funcionam como blocos da estrutura das frases. Assim, propriedades como as funções sintáticas são atribuídas ao grupo no seu conjunto e não a uma das suas partes. Decorre daqui que os grupos evidenciam determinados comportamentos sintáticos, que facilitam a sua identificação: não é possível inserir elementos adverbiais de tempo no interior de um grupo; não se pode substituir parte de um grupo; não se pode deslocar parte de um grupo. Por exemplo, para reconhecer os principais grupos existentes na frase O melhor amigo do Vítor vive numa caravana, podemos identificar as suas fronteiras inserindo um advérbio como agora. Assim, podemos concluir que a sequência o melhor amigo do Vítor forma um grupo, visto que não é possível interrompê-la inserindo o advérbio agora: *O melhor agora amigo do Vítor vive numa caravana ou *O melhor amigo agora do Vítor vive numa caravana. Nesta frase, a única possibilidade é inserir o advérbio antes ou depois dos grupos: Agora o melhor amigo do Vítor vive numa caravana ou O melhor amigo do Vítor agora vive numa caravana. As possibilidades de ocorrência do advérbio agora seriam, então, as seguintes: agora agora agora agora O melhor amigo do Vítor vive numa caravana. Da mesma forma, também não é possível substituir uma parte de um grupo. Podemos dizer Ele vive numa caravana, mas não *Ele amigo do Vítor vive numa caravana; ou O melhor amigo do Vítor vive lá, mas não *O melhor amigo do Vítor vive numa lá. GRU POS Núcleo Categoria Exemplos Nome Pronome Grupo nominal O pintor comprou um livro novo. Ele não veio. Verbo Grupo verbal O pintor comprou um livro novo. Adjetivo Grupo adjetival O pintor comprou um livro novo. Preposição Grupo preposicional Eles estiveram em Braga. Advérbio Grupo adverbial O Luís comeu agora. Quadro 1 Grupos sintáticos. 158

7 Além do núcleo, um grupo pode conter outros elementos que funcionam como determinantes, modificadores ou complementos. Os determinantes são categorias que especificam a interpretação de um nome e que ocupam a posição à esquerda do núcleo nominal. os planetas trinta alunos Det N Det N Os complementos são constituintes selecionados por um núcleo (verbal, nominal ou adjetival), sendo obrigatórios. comeram sardinhas moram em Loures V Comp V Comp estudante de Física construção da ponte N Comp N Comp orgulhoso da filha desejoso por partir Adj Comp Adj Comp Os modificadores afetam a interpretação do constituinte a que se juntam, acrescentando informação, mas são elementos opcionais na estrutura. jogo perfeito correu no estádio N Mod V Mod Grupo nominal Um grupo nominal é uma unidade sintática cujo elemento central (núcleo) é um nome (1) ou um pronome (2). Além do núcleo, o grupo nominal pode integrar determinantes (3), complementos (4) e modificadores (5): (1) Praga é uma bonita cidade. (2) Ela é uma boa rapariga. (3) A Ana foi-se embora. (4) A filha da Joana tem 12 anos. (5) O João, que está de férias, foi passear. 159

8 CAPÍTULO 5 SINTAXE Saber Mais Grupo verbal Um grupo verbal é uma unidade sintática cujo núcleo é um verbo (1). Além do núcleo, o grupo verbal pode conter complementos (2) e/ou modificadores (3): (1) A Rita desmaiou. (2) O Pedro comeu um bolo. (3) A Maria magoou-se ontem. Grupo adjetival GN O Governo GV proibiu a manifestação ontem Det N V C. Dir Mod GN a manifestação GAdv o nte m Det N Adv Um grupo adjetival é uma unidade sintática que tem um adjetivo como elemento central (1). No grupo adjetival, o adjetivo (núcleo) pode coocorrer com um complemento (2) e/ou com um advérbio de quantidade e grau (3): (1) O rapaz interessado fez uma pergunta. (2) O Pedro está desejoso de saber o resultado do exame. (3) O Rui é o meu filho mais velho. Grupo preposicional Um grupo preposicional é uma unidade sintática cujo núcleo é uma preposição, que ocorre obrigatoriamente com um complemento (1). Este complemento também pode ocorrer sob a forma de oração (2): (1) Esqueci-me da carteira em casa. (2) Esqueci-me de que não vinhas jantar a casa. Grupo adverbial Um grupo adverbial é uma unidade sintática que tem um advérbio como elemento central (1). Além do advérbio (núcleo), o grupo adverbial pode integrar um complemento (2) e/ou outro advérbio (3): (1) Amanhã vou à praia. (2) Independentemente de estar ou não a chover, eu vou passear. (3) O aluno que respondeu mais rapidamente foi o Marco. 160

9 5.2 FUNÇÕES SINTÁTICAS A função sintática de um constituinte depende da relação que ele estabelece com o predicado da frase. Por exemplo, o grupo nominal o gato funciona como sujeito numa frase como O gato fugiu, em que o verbo apenas seleciona um sujeito; o mesmo grupo nominal funciona como complemento direto numa frase como O Manuel quer o gato, em que o predicado verbal da frase exige um complemento. Em português, em geral, o sujeito antecede o verbo e o complemento direto ocorre à direita deste. No entanto, são muitas as orações cuja ordem não é sujeito-verbo-complemento. Por exemplo, o sujeito ocorre muitas vezes em posição pós-verbal: Telefonou a Maria. A ordem das palavras não é, portanto, um critério determinante para saber qual é a função sintática de um constituinte Funções sintáticas ao nível da frase Sujeito Do ponto de vista sintático, o sujeito é o constituinte que corda com o verbo. Para determinar o sujeito, deve(m) identificar-se a(s) palavra(s) conque concorda(m) com o verbo em número. Saber Mais Sujeito Várias firmas hoteleiras plural Predicado construíram um hotel na Lua. plural Sujeito Uma firma hoteleira singular Predicado construiu um hotel na Lua. singular O sujeito pode ser um grupo nominal ou uma oração. O sujeito nominal (1) pode ser substituído pelo pronome pessoal com função de sujeito (2) e o sujeito frásico (3), pela forma pronominal isso (4): A solução falhou (1) O João foi à praia. (2) Ele foi à praia. (3) Que te tivesses atrasado aborreceu-me. (4) Isso aborreceu-me. 161

10 CAPÍTULO 5 SINTAXE Saber Mais Algumas línguas, como o inglês Sujeito realizado e sujeito nulo Todas as orações são constituídas por um sujeito e por um predicado. No entanto, ao contrário de outras línguas como o inglês, a existência de uma flexão verbal rica em português permite que ocorram os denominados sujeitos nulos. Assim, além de frases como As cantoras deram uma entrevista ou Eles ganharam, em que o sujeito corresponde a um grupo nominal, é possível ter em português frases como Fomos ontem ao cinema, em que não existe nenhuma palavra que corresponda ao sujeito. Nas primeiras, ocorre um sujeito realizado e na última, um sujeito nulo. As orações de sujeito nulo são orações cujo sujeito não se encontra realizado lexicalmente. O sujeito nulo pode ser: subentendido corresponde a um elemento (sujeito pronominal) identificado pela flexão do verbo: Não chegaste a tempo. (equivalente a Tu não chegaste a tempo.) indeterminado exprime o chamado sujeito de referência arbitrária («alguém») e é identificado pelo verbo como uma terceira pessoa do plural: Dizem que vai chover muito amanhã. expletivo não tem interpretação, como no caso dos verbos impessoais, e é geralmente equivalente à terceira pessoa do singular: Choveu muito hoje. Predicado O predicado é a função desempenhada pelo grupo verbal, que integra o verbo e os seus complementos e/ou modificadores, caso existam. Predicado A Graça deu um par de esquis ao João. V C. Dir C. Ind Em frases com verbos copulativos ou transitivos-predicativos, o grupo verbal que desempenha a função de predicado integra o predicativo. Predicado Os dromedários são muito resistentes. V P. Suj (GAdj) 162

11 Modificador da frase O constituinte com a função sintática de modificador não é selecionado por nenhum elemento da frase. No entanto, afeta globalmente a sua interpretação, acrescentando-lhe informação. Por não ser exigido por nenhum elemento, pode ser omitido sem pôr em causa a gramaticalidade da frase. Esta função sintática pode ser desempenhada por um grupo adverbial (1) ou por uma oração subordinada adverbial concessiva (2) ou condicional (3): Saber Mais Para determinar as funções sintáticas (1) Infelizmente, não conseguimos acabar o trabalho a tempo. (2) Vou fazer o trabalho, embora esteja muito cansada. (3) Se tivesse estudado, teria tido uma boa nota. Vocativo A função sintática de vocativo é desempenhada pelo constituinte que interpela o interlocutor. Em geral, este constituinte ocorre em frases do tipo interrogativo (1), exclamativo (2) e impe- rativo (3): A rapariga GN Sujeito pôs um copo de água em cima da mesa. GV Predicado (1) Ana, sabes como se faz este bolo? (2) Que horror, João! (3) Pedro, vem já para casa! O vocativo é um chamamento e sintaticamente vem isolado do resto da frase, sendo, por isso, analisado à parte. Embora não seja subordinado a nenhum outro elemento frásico, pode estabelecer uma relação semântica com outros termos da oração, em especial com o sujeito. Outras características do vocativo são não ter posição fixa na frase e vir sempre separado por algum sinal de pontuação, normalmente uma vírgula Funções sintáticas internas ao grupo verbal Complementos do verbo O núcleo verbal pode ser acompanhado por um ou mais complementos que restringem ou delimitam a informação expressa no predicado. Estes constituintes são selecionados pelo verbo e possuem uma determinada função sintática. Os complementos podem estar unicamente relacionados com o verbo ou com o verbo e com outro constituinte que faça parte da oração. 163

12 CAPÍTULO 5 SINTAXE Saber Mais Tendo em conta as relações que mantêm com outros elemen- tos oracionais, podemos distinguir duas classes de complementos: Complementos que se relacionam unicamente com o verbo que funciona como núcleo do predicado: complemento direto; complemento indireto; complemento oblíquo; complemento agente da passiva. Complementos que se relacionam com o verbo que funciona como núcleo do predicado e com outro constituinte da oração. predicativo do sujeito; predicativo do complemento direto. Para identificar os complementos dos verbos, podemos usar o seguinte critério: se um constituinte for obrigatório, então é um complemento. Atente-se na seguinte frase: Eles puseram o livro no balcão. Saber Mais Nesta frase, os constituintes o livro e no balcão são complementos, visto que a sua omissão torna a frase agramatical: *Eles puseram. *Eles puseram o livro. *Eles puseram no balcão. Do ponto de vista semântico, os complementos são os cons- tituintes selecionados pelo verbo. Por exemplo, o verbo pôr seleciona três constituintes, que correspondem ao agente que controla a ação, ao objeto que é deslocado e ao local para onde o objeto é deslocado. Numa frase que apresente a ordem básica, o primeiro constituinte é o sujeito e os outros são os complementos do verbo (complemento direto e complemento oblíquo, respetivamente). Eles puseram o livro na mesa. Suj V C. Dir C. Obl A rapariga pôs um copo de água GN em cima da mesa. GP O número e o tipo de complementos selecionados pelos verbos é o critério para o estabelecimento das subclasses verbais. Assim, os verbos que não selecionam nenhum complemento são intransitivos, os que selecionam um complemento direto são transitivos diretos, os que selecionam um complemento indireto são transitivos indiretos, etc. 164

13 Complemento direto O complemento direto corresponde ao constituinte selecionado pelo verbo que não é antecedido de preposição. Na maior parte dos casos, o complemento direto é um grupo nominal que, na ordem básica do português, ocorre imediatamente à direita do verbo. O Maurício destruiu a estufa. O complemento direto pode também ser uma oração. É o caso dos verbos que selecionam orações subordinadas substantivas completivas: Ele disse que a viagem foi horrível. Pronominalização O complemento direto nominal é substituível por uma forma acusativa de pronome pessoal: O Zé viu a tua irmã. O Zé viu-a. O João encontrou os livros. O João encontrou-os. A pronominalização do complemento direto ocorre também em construções em que o complemento surge destacado no início da frase: A Rita, vi-a ontem na Baixa. Amigos desses, não os quero para nada. O complemento direto oracional pode ser substituído pela forma pronominal isso: A Rita disse que não queria ir. A Rita disse isso. Ordem O complemento direto ocupa, geralmente, a posição imediatamente à direita do verbo, antes de outros complementos e/ou modificadores: A Joana pôs o livro na mesa. O Renato ouviu essa notícia ontem. 165

14 CAPÍTULO 5 SINTAXE No entanto, quando o complemento direto é muito longo ou complexo, pode ocupar a posição final da frase: A Joana pôs na mesa o livro que o pai lhe mandou dos Estados Unidos. O Renato viu ontem um documentário sobre o desaparecimento do gelo polar. Complemento indireto O complemento indireto é o complemento do verbo que tem a forma de um grupo preposicional cujo núcleo é a preposição a. Comprei esta casa a um amigo que emigrou. A Sandra deu um livro à professora. O Ricardo comprou este barco ao representante da marca. Pronominalização O complemento indireto é substituível pela forma dativa de um pronome pessoal: Comprei-lhe esta casa. A Sandra deu-lhe um livro. O Ricardo comprou-lhe este barco. Ordem Nas construções com mais de um complemento que apresentam a ordem básica, o complemento indireto ocorre na posição imediatamente à direita do complemento direto: Ela ofereceu um candeeiro de teto à mãe. Contudo, se for pronominalizado (1) ou se o complemento direto for muito longo (2), o complemento indireto ocupa a posição imediatamente à direita do verbo: (1) Ela deu-lhe a chave de casa. (2) Ele comprou ao Pedro a casa onde passava férias em pequeno. 166

15 Complemento oblíquo Complementos oblíquos são complementos do verbo que podem ser grupos preposicionais (1) ou grupos adverbiais (2). Quando são grupos preposicionais, a preposição pode introduzir um grupo nominal (3) ou uma oração (4): (1) O Pedro gosta da Paula. (2) A Laura mora aqui. (3) Eles foram para Itália. (4) A Câmara autorizou o clube a construir um novo pavilhão. Ao contrário dos complementos indiretos, os grupos preposicionais com função de complemento oblíquo não podem ser substituídos por formas dativas de pronome pessoal: O condutor obedeceu ao agente. O condutor obedeceu-lhe. (ao agente é um complemento indireto) O Pedro gosta da Paula. *O Pedro gosta-lhe. (da Paula é um complemento oblíquo) Complemento agente da passiva O complemento agente da passiva é o grupo preposicional selecionado pelo verbo nas frases passivas que é interpretado como agente: A gala foi apresentada por um artista famoso. O complemento agente da passiva pode ser identificado através das seguintes características: Forma O complemento agente da passiva é um grupo preposicional cujo núcleo é a preposição por: A lei foi rejeitada por uma larga maioria de deputados. Em casos raros, o agente da passiva pode ser opcionalmente introduzido pela preposição de: A sua fama era conhecida de todos/por todos. Relação com uma frase ativa Na forma ativa, o complemento agente da passiva ocorre como sujeito. Passiva A ponte foi inaugurada pelo rei. Suj C. A. Pas Ativa O rei inaugurou a ponte. Suj C. Dir 167

16 CAPÍTULO 5 SINTAXE Predicativo do sujeito e do complemento direto Saber Mais Predicativo do sujeito O predicativo do sujeito é um constituinte obrigatório nos grupos verbais cujo núcleo é um verbo copulativo (ser, estar, ficar, permanecer, continuar,...). Pode ser um grupo adjetival (1), um grupo nominal (2), um grupo preposicional (3) ou um grupo adverbial (4). (1) O teu comportamento é criticável. (2) A Berta é uma cantora famosa. (3) A escola fica em Sintra. (4) O Pedro permanece ali. Propriedades sintáticas O predicativo do sujeito é o constituinte selecionado obrigatoriamente por um grupo verbal formado com verbos copulativos. Por isso, a sua supressão torna as frases agramaticais: *O teu comportamento é. *A escola fica. O predicativo do sujeito de natureza adjetival concorda em género e número com o sujeito da frase: O rapaz é alto. *O rapaz é alta./*o rapaz é altos. O predicativo do sujeito de natureza nominal concorda com o sujeito, exceto se for uma expressão nominal qualitativa (uma maravilha, um horror, etc.): Elas são professoras. *Elas são professores./*elas são professora. Aquela pintura é um horror. Aquele quadro é um horror. O predicativo do sujeito é substituível pelo clítico demonstrativo o (que é uma forma pronominal invariável): A Maria é alta. A Maria é-o. Alta, a Maria é-o. 168

17 Propriedades semânticas O predicativo do sujeito é o predicador das frases em que ocorre (os verbos copulativos veiculam apenas valores gramaticais tempo, modo, aspeto, pessoa e número), sendo, portanto, o elemento que atribui uma propriedade, uma característica ou uma localização (temporal ou espacial) ao sujeito da frase. Predicativo do complemento direto O predicativo do complemento direto é um constituinte que ocorre obrigatoriamente com verbos transitivos-predicativos (considerar, achar, julgar,,...) e opcionalmente com verbos de outras classes. O predicativo do complemento direto pode ser um grupo adjetival (1), um grupo nominal (2) ou um grupo preposicional (3). Saber Mais (1) O Rui considera a solução extraordinária. (2) Eles acharam as férias uma maravilha. (3) Todos o tinham por culpado. Propriedades sintáticas O predicativo do complemento direto é um constituinte obrigatório dos grupos verbais que têm como núcleo verbos transitivos-predicativos e, por isso, não pode ser suprimido: *O Rui considera a solução. *Eles acharam as férias. *Todos o tinham. Com verbos de outras classes, o predicativo do complemento direto é um constituinte opcional: A turma elegeu a Sara delegada de turma. A turma elegeu a Sara. O Pedro comeu a sopa fria. O Pedro comeu a sopa. O predicativo do complemento direto quando tem forma adjetival concorda em género e número com o complemento direto: O Rui considera a solução extraordinária. *O Rui considera a solução extraordinário. 169

18 CAPÍTULO 5 SINTAXE A pronominalização do complemento direto permite distinguir os predicativos do complemento direto dos modificadores do complemento direto. Quando um grupo é um modificador do complemento direto, tem de ser incluído na pronominalização deste: A Marta comprou um casaco azul. *A Marta comprou-o azul. / A Marta comprou-o. Pelo contrário, o predicativo do complemento direto não pode ser incluído na pronominalização do complemento direto: Eles acharam o concerto fraco. Eles acharam-no fraco. / *Eles acharam-no. Propriedades semânticas Saber Mais O predicativo do complemento direto forma um predicado complexo em conjunto com o verbo. Ao contrário do que acontece com os verbos copulativos, os verbos que entram na formação destes predicados são verbos principais. O grupo com a função sintática de complemento direto é selecionado pelo verbo e, simul- taneamente, são-lhe atribuídas propriedades pelo predicativo do complemento direto. O Pedro achou a festa aborrecida. C. Dir P. C. Dir Modificador do verbo Os predicados podem conter outros constituintes não selecionados pelos verbos, que acrescentam informação sobre a localização dos eventos e estados, os seus modos, meios, etc. Estes constituintes são modificadores (ou adjuntos) e têm geralmente um valor adverbial (sintaticamente, realizam-se como grupos preposicionais, grupos adverbiais ou orações subordinadas adverbiais), sendo opcionais. Eles puseram o livro na mesa com cuidado. V Comp Comp Mod Eles puseram o livro na mesa para enganar o professor. V Comp Comp Mod 170

19 5.2.3 Funções sintáticas internas ao grupo nominal Complemento do nome A função sintática de complemento do nome é desempenhada por um constituinte que é selecionado pelo nome. Este constituinte pode ser um grupo preposicional (1) que pode incluir uma oração (2) ou, embora com menos frequência, um grupo adjetival (3): (1) A remodelação da casa durará duas semanas. (2) A ideia de que me falaste é interessante. (3) Governos condenam a prática da pesca baleeira. Os nomes de ação relacionados com verbos, como viagem, leitura, ensino ou construção, e os nomes agentivos, como viajante, leitor, professor ou construtor, podem selecionar complementos. Nestes casos, a estrutura do grupo nominal é paralela à estrutura do grupo verbal do verbo de que deriva, quer do ponto de vista sintático (em todos os casos existe um complemento) quer do ponto de vista semântico (o complemento é o objeto da ação): GV construir barcos V Comp GN construção de barcos N Comp GN construtor de barcos N Comp GV ler jornais V Comp GN leitura de jornais N Comp GN leitor de jornais N Comp GV treinar a equipa V Comp GN treino da equipa N Comp GN treinador da equipa N Comp Em geral, são complementos dos nomes os grupos preposicionais: com valor possessivo constituintes que podem ser substituídos por um determinante possessivo: o filho da Rita = o seu filho; a loja do Filipe = a sua loja; que indicam origem: vinho do Porto; que indicam matéria: panela de ferro. 171

20 CAPÍTULO 5 SINTAXE Modificador do nome Os modificadores do nome são constituintes opcionais, podendo, por isso, ser omitidos. Modificador restritivo O constituinte com a função sintática de modificador restritivo pode ser um grupo adjetival (1), um grupo preposicional (2) ou uma oração subordinada relativa restritiva (3): (1) Vou comprar uma camisola azul. (2) Vou jantar com a amiga do Pedro. (3) O meu filho que vive em Inglaterra é o mais velho. Como o nome sugere, este modificador restringe a referência do nome, não podendo ser separado dele por vírgula. Modificador apositivo A função sintática de modificador apositivo também é desempenhada por um constituinte que não é selecionado pelo nome. Contudo, ao contrário do modificador restritivo, o apositivo não restringe a referência do nome, devendo ser separado dele por vírgula. Em geral, o modificador apositivo é um grupo nominal (1), um grupo adjetival (2) ou uma oração subordinada relativa explicativa (3): (1) Cavaco Silva, presidente da República, vai falar à imprensa. (2) A fruta, madura, caía da árvore. (3) O meu filho, que está a estudar, tem tirado ótimas notas Funções sintáticas internas ao grupo adjetival Complemento do adjetivo Tal como os nomes, também os adjetivos podem selecionar complementos: ansioso, orgulhoso, contente, capaz, etc. O complemento dos adjetivos é sempre um grupo preposicional (1), que pode também incluir uma oração (2): (1) Fiquei satisfeito com a minha prestação. (2) Ela ficou desejosa por saber a novidade. 172

21 5.3 FRASES SIMPLES E FRASES COMPLEXAS As frases simples têm um único verbo principal. GV As raparigas trouxeram os livros ontem. V GV A torre da igreja tinha um grande relógio. V Além do verbo principal, as frases simples podem conter outras formas verbais, como os verbos auxiliares e semiauxiliares que formam os tempos compostos (1) e as formas perifrásticas (2): (1) A Rita tem estudado muito. (2) O João vai correr logo. As frases que contêm mais do que um verbo principal denominam-se frases complexas: Eles querem que tu venhas para casa. V V A Ana esqueceu-se de te dar o recado. V V O facto de nas frases complexas existir mais do que um predicado verbal significa também que estas contêm mais do que um sujeito, ou seja, as frases complexas são compostas por mais do que uma oração. Quando a Ana chegou, o Rui cumprimentou-a. Oração Oração O Pedro saiu, mas o irmão ficou em casa. Oração Oração 173

22 CAPÍTULO 5 SINTAXE As frases complexas podem ser formadas por coordenação ou por subordinação. A formação de uma frase complexa requer a existência de uma conjunção, que funciona como um conector frásico. A coordenação e a subordinação distinguem-se pelas conjunções associadas a cada um dos processos e pela relação sintática entre orações. No caso da coordenação, as orações mantêm a sua independência estrutural, enquanto na subordinação a oração subordinada integra a estrutura da subordinante. Coordenação Frase complexa O Pedro escreveu e a Ana telefonou. Oração Oração Subordinação Frase complexa GN GV Eles querem que tu venhas para casa. Oração subordinada A classificação das orações que integram frases complexas encontra-se resumida no esquema que se segue. ORAÇÕES Coordenadas Subordinadas Sindéticas Assindéticas Substantivas Adjetivas Adverbiais Copulativas Completivas Relativas restritivas Causais Disjuntivas Adversativas Relativas Relativas explicativas Finais Temporais Conclusivas Concessivas Explicativas Condicionais Comparativas Consecutivas 174

23 5.3.1 Coordenação Saber Mais A coordenação é a união de orações sintaticamente independentes através de um elemento conector ou, no caso da ção assindética, sem nenhum elemento coordenaexplícito. Coordenação assindética Na coordenação assindética, duas ou mais orações independentes constituem uma frase complexa sem que ocorra uma junção a ligá-las. Na fala, a coordenação assindética é assinalada por marcas prosódicas, que na escrita são indicadas pela pontuação (geral- conmente por vírgula). Não vou de comboio, Oração vou de autocarro. Oração Ler Mais Para saber mais sobre este tema, pode Não tenho problemas, Oração sou uma pessoa feliz. Oração A Vera andou ao sol, ficou doente. Oração Oração As orações coordenadas assim formadas denominam-se orações coordenadas assindéticas. Estas frases podem ser formadas por duas ou mais orações independentes sintaticamente: Cheguei, vi e venci. Do ponto de vista semântico, as orações coordenadas assindéticas podem estabelecer entre si vários tipos de relações: RELAÇÕES Justaposição Sucessão temporal Consequência EXEMPLOS Anda de um lado para o outro, solta, vira-se, não para. Agora está a jogar, daqui a pouco aborrece-se. Dói-me o corpo todo, devo estar com gripe. Quadro 2 Relações que se estabelecem entre orações coordenadas assindéticas. 175

24 CAPÍTULO 5 SINTAXE Coordenação sindética Quando uma oração é coordenada por intermédio de uma conjunção ou de uma locução coordenativa, denomina-se sindética. Estas orações podem ser copulativas, disjuntivas, adversativas, explicativas ou conclusivas. Subclasses Copulativas Indicam a simples concatenação de frases. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS Conjunções e locuções conjuncionais e, nem, não só... mas também, tanto... como, não só... como Exemplos Saí de casa e fui comprar o jornal. Não gosto de viajar nem de conduzir durante muito tempo. Disjuntivas Expressam uma alternativa entre os membros da construção coordenada. Adversativas Expressam um contraste entre os membros da construção coordenada. ou, ou... ou, nem... nem, ora... ora, quer... quer mas, porém, todavia, contudo Amanhã escrevo-lhe ou telefono-lhe. O Pedro nem acaba o curso nem arranja emprego. O carro tem gasolina mas não anda. Explicativas Apresentam uma explicação ou justificação que legitima o que foi expresso na oração anterior. Conclusivas Expressam uma relação de causalidade entre uma causa, que é expressa pelo primeiro membro da coordenação, e o seu efeito, que é indicado pelo segundo membro. pois, que, porquanto logo, assim, portanto, por isso Estava com muita fome, pois tinha comido já há algum tempo. Despacha-te, que nos vamos atrasar. Penso, logo existo. Não estudei nada para o teste, por isso tive negativa. Quadro 3 Orações coordenadas sindéticas. As conjunções coordenativas ocupam em geral uma posição fixa no interior da estrutura coordenada (encabeçando o segundo membro da coordenação). No entanto, as conjunções adversativas porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto e as conjunções conclusivas logo e portanto podem ocorrer em várias posições. O Zé é bom aluno, porém o irmão não estuda nada. O Zé é bom aluno, o irmão, porém, não estuda nada. 176

25 5.3.2 Subordinação Saber Mais A subordinação é a relação de dependência entre duas ções. A oração subordinada ocupa uma posição na estrutura complexa formada pela junção das duas estruturas. A oração que não ora- está encaixada na estrutura de outra oração denomina-se oração subordinante. A subordinação estabelece-se através de um elemento de ligação: uma conjunção subordinante ou um pronome relativo. Frase complexa GN GV O advogado declarou que o seu cliente estava inocente. Oração subordinada Frase complexa GN GV O homem que entrou agora mesmo é o meu patrão. Oração subordinada Frase complexa GN GV Ela chegou quando eu estava no escritório. Oração subordinada Frase complexa GN GV A Lúcia é simpática embora tenha mau feitio. Oração Oração subordinada Dependendo da função sintática que desempenham na frase, as orações subordinadas podem classificar-se em: substantivas quando desempenham uma função característica do nome: Ele disse que a viagem foi ótima. adjetivas quando exercem uma função geralmente atribuída ao adjetivo: Comprei uma casa que tem um jardim. adverbiais quando desempenham uma função típica do advérbio: Não me interrompas enquanto estudo. 177

26 CAPÍTULO 5 SINTAXE Orações subordinadas substantivas Orações subordinadas substantivas são orações que funcionam como sujeito ou como complemento de um verbo, de um nome ou de um adjetivo. Orações subordinadas substantivas completivas As orações que têm uma distribuição equivalente aos grupos nominais são orações subordinadas substantivas completivas. Em geral, é possível substituir as orações subordinadas completivas por um grupo nominal ou pela forma de demonstrativo isso. O secretário esperava que o ministro viesse. a vinda do ministro. (grupo nominal) isso. (demonstrativo) As orações subordinadas substantivas completivas podem ser finitas ou não finitas, consoante o verbo se encontre numa forma finita (1) ou não finita (2). (1) Esqueci-me de que fazias anos. (2) Esqueci-me de trazer a carteira. Estas orações podem desempenhar diferentes funções sintáticas na oração subordinante. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS COMPLETIVAS Função sintática Sujeito Complemento direto Complemento oblíquo Complemento do nome Complemento do adjetivo Exemplos Aborrece-me que digas mentiras. Andar ao sol é perigoso para a saúde. A Alice quer que o filho seja advogado. Eles pretendem mudar de casa este ano. Não te esqueças de que o Pedro faz anos amanhã. Não te esqueças de passar pela farmácia. A ideia de que ele possa estar a adoecer aflige-me. Agrada-me a ideia de passar férias com elas. Ela está certa de que não se enganou. Estamos todos desejosos de conhecer a casa nova do Rui. Quadro 4 Funções desempenhadas pelas orações subordinadas substantivas completivas. As interrogativas indiretas são um tipo particular de orações subordinadas substantivas completivas, que ocorrem como complemento de verbos como perguntar, ignorar, saber. 178

27 Estas orações interrogativas são sintaticamente dependentes; correspondem a perguntas, mas não podem surgir isoladas. As interrogativas indiretas podem ser: parciais contêm uma palavra interrogativa (que, quem, quanto, onde,...) que encabeça a subordinada: A Ana pergunta quem vai com ela às compras. Perguntaram-me quantos anos tinha. totais são introduzidas pela conjunção se e não contêm nenhum elemento interrogativo: O Rui pergunta se quer um gato. Não sei se a Joana vem hoje. Orações subordinadas substantivas relativas As orações subordinadas substantivas relativas são zidas por um pronome relativo (quem, o que, onde, quanto) ) sem antecedente (palavra ou expressão que fixa a referência do pronome relativo). Estas orações podem ser finitas ou não finitas e podem ocorrer nos mesmos contextos em que ocorrem constituin- introdutes que desempenham as seguintes funções sintáticas: Ler Mais Sujeito: Quem te avisa teu amigo é. Complemento direto: Já sei quem me resolverá o problema. Complemento indireto: Dei os contactos a quem mos pediu. Complemento oblíquo: Esqueci-me de quem me deu a informação. Modificador do grupo verbal: Ele trabalha onde quer. Orações subordinadas adjetivas relativas As orações subordinadas adjetivas relativas são introduzidas por um pronome relativo associado a um antecedente. Comprei o livro de que me falaste. A intervenção que acabámos de ouvir foi muito interessante. O Pedro, que já tinha um carro, comprou outro. 179

28 CAPÍTULO 5 SINTAXE Nestas orações, a interpretação do pronome relativo é fixada pelo grupo nominal que lhe serve de antecedente. Antecedente Oração adjetiva relativa um gato que mia toda a noite «que» = «um gato» O pronome relativo está associado a uma função sintática dentro da oração subordinada adjetiva relativa. Antecedente um gato Oração adjetiva relativa que mia toda a noite Suj Antecedente uma pessoa Oração adjetiva relativa que todos conhecem C. Dir Antecedente a amiga Oração adjetiva relativa a quem dei uma prenda de Natal C. Ind Antecedente Oração adjetiva relativa o livro de que me falaste C. Obl Orações subordinadas adjetivas relativas restritivas As orações subordinadas adjetivas relativas restritivas têm a função de modificador do grupo nominal. Esta função de modificador é partilhada com os grupos adjetivais e preposicionais. Ela tem um gato que mia toda a noite. branco. (grupo adjetival) de olhos verdes. (grupo preposicional) Semanticamente, as orações subordinadas adjetivas relativas restritivas limitam (restringem) a denotação do grupo nominal antecedente. 180

29 Estas orações podem ocorrer com o verbo no modo indicativo ou no modo conjuntivo. O modo em que a relativa ocorre afeta a interpretação do grupo nominal antecedente. Indicativo O modo indicativo induz a leitura específica do grupo nominal antecedente: Procuro um cão que tem manchas brancas no focinho. Neste exemplo, o grupo nominal um cão refere-se a um cão particular de cuja existência estamos certos. A leitura específica do antecedente permite que este contenha determinantes definidos ou demonstrativos: Quero o pacote que tem um brinde. Vou levar aquele livro que me recomendou. Conjuntivo Nas orações subordinadas adjetivas relativas restritivas no conjuntivo, o antecedente é interpretado como não específico: Procuro uma casa que tenha vista para o rio. Numa frase como esta, não se refere nenhuma casa específica, nem sequer se pode assegurar a existência de tal entidade; o que se faz é enunciar uma propriedade que um dado objeto deve satisfazer para corresponder à descrição. A leitura não específica do antecedente bloqueia a possibilidade de este ser determinado por artigos definidos ou por demonstrativos: *Procuro a casa que tenha vista para o rio. *Procuro aquela casa que tenha vista para o rio. Orações subordinadas adjetivas relativas explicativas Sintaticamente, as orações subordinadas adjetivas relativas explicativas são modificadores apositivos; por isso, também se podem denominar relativas apositivas. Estas orações são limitadas por pausas, que na escrita são assinaladas por sinais gráficos (em geral por um par de vírgulas, mas também por travessões ou parênteses): Os nossos amigos, que já tinham jantado, foram-se embora. O João, que tinha chegado na véspera, quis ir logo à praia. 181

30 CAPÍTULO 5 SINTAXE Saber Mais Orações subordinadas adverbiais As orações subordinadas adverbiais ocorrem predominantemente como modificadores. Tradicionalmente, classificam-se como adverbiais não só as subordinadas que expressam valores adverbiais (como tempo, modo, lugar) mas também outras subordinadas que não têm propriamente um valor adverbial, como as comparativas e as consecutivas. Excetuando as comparativas e as consecutivas, as orações subordinadas adverbiais apresentam grande mobilidade na frase. Quando antecedem a oração subordinante ou quando aparecem intercaladas, devem ser separadas por vírgulas: O Ivo não encontrou a irmã quando chegou a casa. Quando chegou a casa, o Ivo não encontrou a irmã. O Ivo, quando chegou a casa, não encontrou a irmã. Orações subordinadas adverbiais causais As orações subordinadas adverbiais causais exprimem uma relação de causalidade entre a oração contida na subordinada (a causa) e a oração subordinante (a consequência). As flores murcharam porque a Vera não as regou. Consequência Causa Estas orações são introduzidas pelas seguintes conjunções e locuções conjuncionais: porque, pois, como, pois que, visto que, etc. As orações subordinadas adverbiais causais podem ser finitas (1) ou não finitas (2). (1) O motor gripou porque ficou sem óleo. (2) A Sara perdeu o comboio por se ter atrasado. Orações subordinadas adverbiais finais As orações subordinadas adverbias finais expressam a finalidade ou o objetivo que levou ao estado de coisas descrito na oração subordinante. São introduzidas pelas seguintes conjunções e locuções conjuncionais: para, para que, a fim de que, porque, etc. Tal como as subordinadas adverbiais causais, também se dividem em finitas (1) e não finitas (2). (1) Telefono-te de manhã para que não percas o comboio. (2) Telefono-te de manhã para não perderes o comboio. 182

31 Orações subordinadas adverbiais temporais As orações subordinadas adverbiais temporais são equivalentes a advérbios de tempo: O trânsito ficou um caos quando choveu. (oração sub. temporal) O trânsito ficou um caos ontem. (advérbio de tempo) Estas orações são introduzidas por uma conjunção temporal ou por uma locução conjuncional temporal: CONECTORES TEMPORAIS Conjunções Locuções conjuncionais quando, apenas, mal, que, enquanto, antes que, depois que, até que, sempre que, desde que, Quadro 5 Conjunções e locuções conjuncionais temporais. A relação entre o tempo da oração subordinada e o tempo da oração subordinante pode assumir vários valores: RELAÇÕES Anterioridade Posterioridade Simultaneidade EXEMPLOS Mal acabem os exames, vou de férias. Quando quis falar com ele, já tinha saído. Não me interrompas enquanto estudo. Quadro 6 Relações temporais. Orações subordinadas adverbiais concessivas As orações subordinadas adverbiais concessivas expressam um facto contrário ao estado de coisas expresso na oração subordinante. Estas orações são introduzidas pelas seguintes conjunções e locuções conjuncionais: ainda que, apesar de, mesmo que, embora, posto que, nem que, etc. As orações concessivas podem ser factuais, hipotéticas ou contrafactuais. Orações concessivas factuais Nas orações concessivas factuais, a situação descrita na oração subordinante é considerada inesperada, tendo em conta o estado de coisas descrito na subordinada: Dou-te os parabéns, embora esteja magoada contigo. Tenho apetite, apesar de ter muita febre. Gosto de ti, ainda que te tenhas portado mal. 183

32 CAPÍTULO 5 SINTAXE Orações concessivas hipotéticas No caso das orações concessivas hipotéticas, a oração subordinante descreve uma situação futura que se verificará mesmo no caso de ocorrer o estado de coisas expresso pela subordinada: Mesmo que tu não queiras, vou mudar de curso. Ainda que tentes, não vais conseguir dissuadir-me. Mesmo que eles comprem um carro novo, não vão vender o velho. Orações concessivas contrafactuais As orações concessivas contrafactuais expressam uma situação em que o estado de coisas expresso pela oração subordinante não teria ocorrido mesmo que se tivessem verificado as condições descritas na oração subordinada: Mesmo que ela o tivesse avisado, o Zé não teria conseguido chegar a tempo. Desta vez ele não perdia, mesmo que o Gil tivesse ido ao torneio. Mesmo que eu não tivesse estado doente, não teria ido à praia. Orações subordinadas adverbiais condicionais As orações subordinadas adverbiais condicionais expressam uma condição da qual depende o estado de coisas descrito na oração subordinante. A oração subordinada é muitas vezes designada como o termo antecedente da relação, e a subordinante, como o termo consequente. Estas orações são introduzidas pelas seguintes conjunções e locuções conjuncionais: se, contanto que, salvo se, sem que, desde que, caso, etc. Os vários tipos de orações condicionais, apresentados a seguir, correspondem ao grau de realidade dos factos descritos. Orações condicionais factuais As orações condicionais factuais expressam uma relação que ocorre de facto entre uma condição e um estado de coisas: Se uma figura tiver quatro lados, (então) é um quadrilátero. Se tiveres um resultado negativo, não és selecionada. Se o resultado do teste de gravidez for positivo, estás grávida. 184

33 Orações condicionais hipotéticas As orações condicionais hipotéticas expressam a relação entre uma condição e um estado de coisas que pode ou não vir a ocorrer: Traz-me o jornal, se fores à rua. Caso tenhas sumo, traz-me um copo. Se fores à mercearia, compra um litro de leite. Orações condicionais contrafactuais As orações condicionais contrafactuais expressam uma relação entre a condição e o seu consequente que não corresponde a um estado de coisas real: Se tivesse estudado, teria tido boa nota. Se tivesses chegado a horas, terias entrado no concurso. Se elas tivessem ido ao cinema, teriam gostado do filme. Orações subordinadas adverbiais comparativas As orações subordinadas adverbiais comparativas estabelecem uma comparação entre dois termos através de um elemento conjuncional: A Ana demora mais a fazer uma sopa do que a tua irmã a cozinhar um jantar completo. O primeiro termo da comparação contém normalmente um advérbio de quantidade (mais, menos) ou um adjetivo no grau comparativo (maior, menor, melhor, pior). O segundo termo é introduzido por uma das seguintes conjunções ou locuções conjuncionais: que, do que (antecedidas por mais, menos, maior, menor, melhor ou pior), quanto (antecedida por tanto), como, assim como, etc. PRIMEIRO TERMO DA COMPARAÇÃO A Isabel fala inglês melhor Os números falavam mais Apareceu Tem tantos milhões SEGUNDO TERMO DA COMPARAÇÃO do que tu. do que as palavras. como se viesse de outro planeta. como peixes há no mar. Quadro 7 Termos comparados nas orações subordinadas adverbiais comparativas. 185

34 CAPÍTULO 5 SINTAXE As construções comparativas permitem expressar vários graus: GRAUS CONJ UNÇÕES EXEMPLOS Comparativo de igualdade Comparativo de superioridade Comparativo de inferioridade tanto... como; o mesmo... que mais... do que/que menos... do que/ que O teu primo é tão alto como tu. Ele tem a mesma altura que tu. Tenho mais cromos do que tu. A Luísa tem menos rugas do que tu. Quadro 8 Graus expressos pelas orações subordinadas comparativas. Orações subordinadas adverbiais consecutivas As orações subordinadas adverbiais consecutivas expressam uma consequência de uma propriedade, de uma circunstância ou de um acontecimento referidos na oração subordinante. São introduzidas pelas seguintes conjunções e locuções conjuncionais: que (antecedida por tal, tanto, tão), de forma que, de maneira que, de modo que, etc.: Estava tanto calor que o chão queimava. Ele gritou de tal modo que ficou sem voz. A terra era tão seca que não se conseguia cultivar nada. Estava muito cansado, de modo que resolvi procurar abrigo. Em alguns casos, as orações consecutivas podem exprimir grau. É o que se verifica quando indicam a consequência do grau em que se encontra um determinado facto apresentado na subordinante: Estou tão cheia que já não consigo comer sobremesa. Ele é tão perspicaz que resolveu o problema sozinho. Tal como as orações subordinadas adverbiais comparativas, as orações consecutivas não apresentam mobilidade na frase: Estava tão escuro que não se via nada. *Que não se via nada estava tão escuro. Estas orações podem também ser não finitas: A Sofia gostou da cidade a ponto de lá comprar uma casa. 186

35 Análise de frases complexas: procedimento Para analisar uma frase complexa, deve proceder-se da seguinte forma: 1. Localizar os diferentes grupos verbais. 2. Determinar o sujeito e os complementos de cada verbo para delimitar as respetivas orações. 3. Observar a relação sintática entre as orações: se as orações forem sintaticamente independentes, estamos perante um caso de coordenação; se uma das orações depende sintaticamente da outra, trata-se de orações compostas por subordinação. 4. Nas orações ligadas por coordenação, se não existir nenhuma conjunção a ligá-las, estamos perante um caso de coordenação assindética. 5. Nas orações coordenadas, deve observar-se a natureza da conjunção coordenativa: se a conjunção for copulativa, a frase é composta por coordenação copulativa; se a conjunção for adversativa, a frase é composta por coordenação adversativa; se a conjunção for disjuntiva, a frase é composta por coordenação disjuntiva; se a conjunção for conclusiva, a frase é composta por coordenação conclusiva; se a conjunção for explicativa, a frase é composta por coordenação explicativa. 6. Nas orações formadas por subordinação, deve observar-se a relação entre a oração subordinada e a oração subordinante: se a oração subordinada tiver a distribuição típica dos grupos nominais, é uma oração subordinada substantiva completiva; se a oração subordinada se comportar como um grupo adjetival, é uma oração subordinada adjetiva relativa; se a oração subordinada tiver a distribuição característica dos advérbios, é uma oração subordinada adverbial. 7. As orações subordinadas substantivas completivas podem funcionar como sujeito da oração subordinante ou como complemento de um verbo, de um nome ou de um adjetivo. O verbo destas frases pode ocorrer num tempo finito ou no infinitivo. 8. As orações adjetivas relativas podem ser restritivas ou explicativas. 9. Se se tratar de uma oração subordinada adverbial, determinamos a sua classe tendo em conta o tipo de relação com a oração subordinante. Estas orações podem expressar uma causa, um fim, uma circunstância temporal ou ter um valor comparativo, concessivo ou consecutivo. 187

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