GHESA MARIA QUIRINO LIMA VIEIRA JANNAINA VIEGAS DE SOUSA GALVÃO

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1 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA FAVIP Sociedade de Educação do Vale do Ipojuca- SESVALI Mantenedora da Faculdade do Vale do Ipojuca FAVIP CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA GHESA MARIA QUIRINO LIMA VIEIRA JANNAINA VIEGAS DE SOUSA GALVÃO OS SENTIMENTOS EXPERIENCIADOS PELA MÃE NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE INFANTIL CARUARU- PE. 2010

2 GHESA MARIA QUIRINO LIMA VIEIRA JANNAINA VIEGAS DE SOUSA GALVÃO OS SENTIMENTOS EXPERIENCIADOS PELA MÃE NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE INFANTIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade Vale do Ipojuca- FAVIP como requisito para a obtenção do título de Psicólogo; orientado pela Profª. Rosália Andrade Cavalcanti e sob a co-orientação da Profª. Maria do Socorro F. Santos. Caruaru,

3 V658s Vieira, Ghesa Maria Quirino Lima. Os sentimentos experienciados pela mãe no processo de construção da subjetividade infantil / Ghesa Maria Quirino Lima Vieira e Jannaina Viégas de Sousa Galvão. -- Caruaru : FAVIP, f. Orientador(a) : Rosália Andrade Cavalcanti. Trabalho de Conclusão de Curso (Psicologia) -- Faculdade do Vale do Ipojuca. 1. Desenvolvimento infantil. 2. Ambivalência materna. 3. Feminilidade. 4. Subjetividade. I. Galvão, Jannaina Viégas de Sousa. II. Título. CDU 159.9[10.2] Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367 2

4 GHESA MARIA QUIRINO LIMA VIEIRA JANNAINA VIEGAS DE SOUSA GALVÃO OS SENTIMENTOS EXPERIENCIADOS PELA MÃE NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE INFANTIL Profª. Maria do Socorro Ferreira Santos Faculdade Vale do Ipojuca Profª. Luciana Leila Fontes Vieira Universidade Federal de Pernambuco Profª. Rosália Andrade Cavalcanti Faculdade Vale do Ipojuca Aprovada em de de

5 Dedicamos a complexidade e a singeleza deste trabalho aos nossos pais: Alcides de Sousa Lima e Quitéria Quirino dos Santos (in memorian). Maria Elza Viegas Sousa e Gilvalter Sousa Silva, que nos impulsionaram a seguir esta e tantas outras trajetórias, mesmo enfrentando dificuldades. Aos nossos maridos: Franklin Vieira e José Wdelclécio que foram essenciais, em todos os momentos da nossa caminhada acadêmica. Aos nossos filhos: Alcides, Michelly e Monique; Yasmin, Lucas e Lunna, que nos motivaram de maneira direta ou indireta a continuar buscando nossos ideais. A minha segunda mãe: Adelaide Ferreira, pela delicadeza do seu olhar nos momentos críticos (Ghesa). Aos nossos familiares e amigos, que contribuíram e/ou acompanharam de forma direta ou indireta este percurso. Ao mestre Altair Porto (in memorian); por suscitar e fazer buscar o saber. E, finalmente aos nossos professores, que contribuíram com competência, dedicação e carinho no percurso de nossa formação. Ghesa e Jannaina. 4

6 AGRADECIMENTOS Agradecemos a Deus, pelo dom da vida, e pela força espiritual, que norteou nossos caminhos, nos sustentado em todos os momentos. Aos nossos maridos, pelo amor, cuidado, apoio, paciência e tolerância nessa trajetória. Aos nossos filhos menores, por suportar a ausência e, muitas vezes, a falta de atenção, diante de muitos momentos e horas prolongadas, dedicadas aos estudos na construção deste saber e, apesar das demandas de criança através de gestos singelos, como um sorriso, um abraço ou um eu te amo, acolheram e impulsionaram o desejo de continuar (Jannaina). Aos nossos filhos maiores, que contribuíram neste processo quando, não demandou, atenção ás suas necessidades de filhos maiores e, tantas vezes fazendo gestos de carinho para suprir nossas necessidades (Ghesa). A minha mãe Elza Viegas, que nos momentos difíceis dessa trajetória, esteve sempre ao meu lado, acolhendo minhas demandas, apoiando e me fortalecendo com sua generosidade e amor (Jannaina). A minha nora Roberta Garcia Vieira, pela disponibilidade e carinho nos momentos difíceis (Ghesa). A nossa coordenadora Socorro Santos, pela competência, generosidade e capacidade de mediação, diante das necessidades de cada acadêmico e/ou professor. A nossa turma e, queridos (as) amigos (as) pela convivência do dia-a-dia em sala de aula, ou grupos de estudo. A orientadora deste trabalho, pela competência e pontualidade nas orientações. E, neste momento, eu Ghesa, agradeço de uma forma especial á minha parceira/dupla de TCC, Janaína, pela sua cumplicidade, paciência e, pontualidade nas discussões e construções do nosso trabalho, e, que entre sorrisos e lagrimas fizemos uma bela parceria, provando que, o que vale é o amor, carinho e respeito que construímos uma pela outra. Nesta construção, eu Jannaina, agradeço a oportunidade de ter fortalecido e estreitado os laços de amizade com uma pessoa tão especial, generosa, e instigadora do saber quanto a minha parceira, Ghesa, que em todos os momentos, 5

7 enriqueceu nossa construção trazendo para as discussões as suas vivencias e experiências, sempre ancorada na teoria psicanalítica, sendo desta forma sempre pontual nas suas considerações, agradeço pelo carinho e respeito recíproco construído entre nós. 6

8 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo buscar uma compreensão e reflexão sobre os sentimentos ambivalentes vivenciados pela mãe durante o processo de construção do desenvolvimento e da subjetividade infantil, entre a idade de dois aos seis anos. Nesse contexto, traz-se a imposição da cultura à figura da mulher, de ter que possuir um amor incondicional, abrindo mão dos seus desejos enquanto tal, restringido-se à vida privada; esta condição é vislumbrada desde os primórdios, onde foi impresso um sentimento de culpa histórico em sua subjetividade. Como também, o papel da mulher frente à maternidade na contemporaneidade, possibilitando a discussão sobre a investigação das principais fases do desenvolvimento infantil, os sentimentos de ambivalência materna e as interferências de tais sentimentos, vivenciados em cada fase do desenvolvimento. Para tanto, fez-se necessário uma construção histórica, para entender o conceito de infância, como também do percurso teórico para se atingir a feminilidade, consequentemente, a maternidade. E, por fim, a possibilidade para um reposicionamento da mulher, frente às suas demandas no espaço público, diante das novas conjunturas sociais, necessitando, compartilhar as funções maternas e do lar, antes destinadas apenas a ela. Este trabalho possui uma metodologia bibliográfica, tendo como viés teórico a Psicanálise Freudiana e autores contemporâneos, como: Áries, Winnicott, Badinter, Rappaport, C. Serrurier, Tourinho, M. Arán, R. Cavalcanti, R. Lins, Segal, dentre outros. Contudo esperamos poder contribuir para uma reflexão acerca da condição de ser mãe e ser mulher, buscando entender os sentimentos de ambivalência materno como condição humana, possibilitando maior liberdade para o fazer da maternidade. Palavras Chave: Desenvolvimento infantil; Ambivalência materna; Feminilidade; Subjetividade; 7

9 ABSTRACT This monographic work has as an objective search for the comprehension and reflection about the ambivalent feelings experienced by the mother during the process of construction of the infant s development and subjectivity between the age of two to six years old. This context brings about the culture imposition to the woman s figure, which has to owe an unconditional love, relinquish her wills, restricting herself to her private life; this condition has been seen since the beginnings, when it was impressed a feeling of historical blame in its subjectivity. Furthermore, the women s role face to motherhood in the contemporaneity, that enables the discussion about the investigation of the main phases of the infant s development, the maternal feelings of ambivalence and the interference of such feelings, experienced in each phase of the development. For that reason, it was made necessary a historical construction to understand the concept of childhood, such as the theoretical trajectory to reach the femininity, and consequently, the motherhood. And, finally, the possibility of a re-positioning of the woman, face to her demands in the public area, against the new social conjuncture, needing to share the maternal and home functions that before were their responsibility only. This work owes a bibliographic methodology based on the Freudian Psychoanalysis and contemporaneous authors, such as: Áries, Winnicott, Badinter, Rappaport, C. Serruier, Tourinho, M. Arán, R. Cavalcanti, R. Lins, Segal, and others. Yet, we expect to contribute for a reflection about the condition of being mother and being a woman, looking for understanding the feelings of maternal ambivalence as a human condition, enabling greater freedom to the mother way of being. KEY WORDS: Infant s development, maternal ambivalence, feminility, subjectivity. 8

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - AS FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE As principais fases do desenvolvimento infantil A criança e sua oralidade Eis que surge a fase anal A fase fálica e o complexo de Édipo O período de latência e a calmaria Finalmente chegar-se-á na puberdade CAPÍTULO II - A CRIANÇA CRESCE E A MÃE? Maternidades a completude que falta Gestação: Tempo que prepara o afeto? Amor materno: verdades e mentiras Remontando os sentimentos maternos nas fases psicossexuais CAPÍTULO III - EIS QUE SURGE UMA NOVA POSSIBILIDADE Refletindo sobre as novas formas de subjetivação CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

11 INTRODUÇÃO A definição acerca do tema: O Sentimento Experiênciados pela Mãe no Processo de Construção da Subjetividade Infantil surgiu a partir da trajetória acadêmica, em disciplinas como Genealogia e Construção da Subjetividade I: Infância e Ludoterapia. Nestas, foram abordadas e discutidas temáticas, sobre o processo de desenvolvimento infantil e os cuidados para com a infância, fazendo-se refletir sobre as práticas da maternagem, da maternidade e os sentimentos de ambivalência da mãe. Levando-se em conta a importância desse processo de construção da subjetividade infantil, dentro de um caminho sócio- histórico- cultural; tendo como referencial teórico a Psicanálise, que norteou todo o processo de construção e desenvolvimento deste trabalho bibliográfico. Neste caminho escolheu-se uma revisão de textos acerca da construção histórica da sexualidade nos processos de desenvolvimento infantil e, na construção dos sentimentos maternos, levando-se em conta as concepções de Áries (1978), Badinter (1985), C. Surruier (1993), D. Winnicott (2002), Freud (1908, 1924, 1925, 1931, 1932 e 1933), Segal (1975), dentre outros. Contudo, a motivação maior surgiu diante das necessidades, construções, representações, experiências e dificuldades das pesquisadoras enquanto mães, no entendimento dos sentimentos ambivalentes e no desempenho deste papel materno, tanto subjetivo quanto, na contextualização das discussões dos textos, enriquecidas e baseadas na experiência pedagógica do dia-a-dia de uma das autoras da pesquisa. Desta forma, entende-se que este trabalho parte da concepção de que o desenvolvimento infantil suscita sentimentos de ambivalência, como o amor e o ódio, nas mães, em decorrência das suas implicações ou não, com as questões, acerca da maternidade. Portanto, esse estudo tem a intenção de apresentar as interferências dos sentimentos de ambivalência maternos, como também refletir sobre todas as possibilidades e os desdobramentos desses sentimentos nas fases de construção da subjetividade infantil, levando-se em conta o contexto sócio- histórico- cultural. 10

12 A pesquisa traz como pressupostos, os caminhos percorridos em busca da definição sobre infância onde, através de variadas fontes, tais quais: iconografia religiosa e leiga, pinturas, diários de família, cartas, inscrições em túmulos, dossiês, registros de batismos, entre outros. O mesmo procurou visualizar e conceituar a infância (ARIÈS, 1978). O autor comenta que na idade média essa sociedade desconhecia o conceito de infância e, conseqüentemente os sentimentos em relação à criança, desta forma, quando a mesma não necessitava mais do olhar da mãe ou da ama, aproximadamente, entre cinco e sete anos de idade, era inserida na vida adulta, participando sem nenhuma ressalva das atividades desta fase. A criança era vista como substituível, ser produtivo e imitador de seus pais em seus ofícios, desempenhando uma função junto à coletividade. No percurso histórico, percebe-se o panorama da evolução no contexto da infância, onde a posição da criança sofre mudanças a partir das transformações que advém dos conceitos e ideais do Positivismo, buscando-se a normatização dos costumes higiênicos e morais da criança e da família. Diante dos novos costumes, papéis sociais e inserção da mulher no mercado de trabalho surge um novo conceito de família e conseqüentemente de infância (ARIÈS, 1978). A partir disso, foi possível acompanhar as modificações em relação ao conceito sobre infância, que foram sendo vivenciadas no processo socioeconômico da história, enfatizando as construções e descrições sobre infância, onde na relação mãe-criança, leva-se em conta a concepção de ser criança dentro da demografia de cada época, visualizando que, na idade média os sentimentos em relação à infância eram despercebidos, ou mesmo não existia, a criança era vista como uma miniatura de adulto, não havendo também uma estética de infância, então, só a partir do século XVII, surgiu à noção de infância (ARIÈS, 1978). Badinter (1985) comenta que dentro desta construção social é importante observar e buscar entender quais os sentimentos de ambivalência vivenciados pela mãe nos processos de construção da subjetividade e do desenvolvimento infantil, visto que, historicamente, a criança não era considerada na sua subjetividade. O amor materno não constitui um sentimento inerente à condição de mulher, ele não é um determinismo, mas algo que se adquire, é produto da evolução social desde os princípios do século XIX. 11

13 Neste sentido, percebe-se o quão foi e continuará sendo longo e árduo os caminhos trilhados pela mulher, em busca da desconstrução do ideal materno, visto que, houve uma imposição da sociedade no papel feminino, a qual veio encobrir as faltas de um sentimento de culpa histórico-cultural de negligência materna, entre os Séc. XVI e XVIII. E, para tal, posteriormente foram construídos sentimentos referenciando o ideal de mãe, como uma vocação instintiva, imaculada e incondicional, ou seja, SER MÃE (BADINTER, 1985). Nesta concepção, a mulher teria que aceitar algo prédeterminado, pelo biológico e pela cultura, independente do seu desejo de querer ou não maternar. Desta forma, este trabalho parte da concepção de que o desenvolvimento infantil suscita sentimentos de ambivalência, amor e ódio, nas mães, em decorrência das suas implicações ou não, com as questões, acerca da maternidade. Porém, entend2e-se que, esses sentimentos de ambivalência estão essencialmente ligados à pré-história dessa mãe, quais sejam as suas vivências primevas, que servirão de espelho, ocasionando ou não uma repetição dos modelos os quais a mesma foi submetida na sua infância. No primeiro capitulo, a partir da visão psicanalítica de Freud, a sexualidade desempenha o papel preponderante no desenvolvimento psíquico do sujeito, de uma vez que, a importância das etapas do desenvolvimento psicossexual, abrange todas as ligações afetivas desde o nascimento até a sexualidade genital adulta. Sendo, portanto, as fases, denominadas por Freud, como fases do desenvolvimento psicossexuais, são de suma importância para o desenvolvimento subjetivo das crianças, e o processo de condução da mãe nas mesmas, faz a grande diferença no amadurecimento e, na construção subjetiva saudável da criança. Diante do exposto, esse trabalho tem como objeto de estudo, as crianças dos dois aos seis anos de idade, porém, não deixando de citar a importância da fase anterior, qual seja, a fase oral, vivenciada do nascimento aos dois anos, onde, a criança tem como seu primeiro objeto de amor a mãe e o seio. Assim sendo, segundo a teoria freudiana, todas as fases, (oral, anal, fálica, latência e genital), são essenciais no desenvolvimento saudável infantil, visto que todas as aquisições da criança se constrói a partir das mesmas (RAPPAPORT, 1981). 12

14 No segundo capitulo, faz necessário perpassar pela teoria freudiana, na construção e, aquisição da feminilidade, desde os tempos primeiros até a contemporaneidade, onde, a mulher inicialmente se depara com a inveja do pênis, com a incompletude, a condição de faltosa, e, diante disso, busca sanar essa falta, transferindo todo seu desejo de completude ao pai, o qual ela acha que pode lhe dar o falo, e posteriormente ter um filho do mesmo, como algo para encobrir-lhe a falta, vivenciando o Complexo de Édipo (FREUD, 1931). Diante da impossibilidade do incesto, retorna ao encontro com a mãe, assumindo desta forma, a impossibilidade da completude e, diante da identificação com a mesma, aceita a castração e, assume a feminilidade; abrem-se as portas para a maternidade, condição essencialmente feminina. Winnicott (2002) vem corroborar com essa discussão teórica, quando diz que a maternidade para a mulher é condição inata, que toda ela, é capaz de cuidar e amar seu filho, e, quando não, o período de nove meses de gestação, lhe dará essa condição, sendo os vínculos para o desenvolvimento dos sentimentos, construídos, a partir da troca afetiva no dia a dia, na convivência de amor recíproco, entre mãe e filho. Para este autor a condição de ser mãe, supõe o próprio saber empírico, esta acima de qualquer teoria, é algo que lhes é natural, da sua essência; tendo esta mãe, capacidade de acolher esse filho e suas demandas, desde as mais simples, às mais complexas. Como também Badinter (1985), neste capitulo, traz á reflexão, a condição mítica do amor materno, entendendo ela, que o amor materno existe, porém é construído a partir dos valores globais e religiosos de cada cultura. A mesma contribui nesta discussão, com a desconstrução dos paradigmas, quando traz que, não existe uma lei ou, conduta universal do amor materno, sendo, o mesmo construído a partir da relação contingencial, ou seja, podendo ou não ocorrer, sendo inclusive acidental, ou fortuita nesta construção vincular. Diante do exposto, pretende-se contribuir, de modo reflexivo, sobre os sentimentos ambivalentes amor e ódio, vivenciados pela mãe, nos processos de construção da subjetividade e desenvolvimento infantil, como também, na desconstrução do ideal utópico de ser mãe. Uma vez que os sentimentos maternos, não são inatos, mas construídos a partir das relações vivenciadas entre mãe e filho. 13

15 Por fim, o terceiro capítulo irá enfatizar a teoria psicanalítica freudiana, com a importância das fases psicossexuais, diante das aquisições obtidas pela criança para a construção do seu desenvolvimento, trazendo para reflexão os sentimentos ambivalentes que a mãe irá experienciar em cada fase e as possíveis implicações e interferências, que poderá suscitar na mesma. Portanto, esse estudo tem a intenção de apresentar as interferências dos sentimentos de ambivalência maternos, como também refletir sobre todas as possibilidades e, os desdobramentos, desses sentimentos, nas fases de construção da subjetividade infantil, levando-se em conta o contexto sócio- histórico- cultural, no qual a mulher está inserida. 14

16 Capítulo I 1 AS FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE 1.1 As principais fases do desenvolvimento infantil Este trabalho de revisão bibliográfica busca, neste capítulo, corroborar e contribuir com uma releitura dos processos do desenvolvimento infantil, trazendo como viés teórico a psicanálise; busca-se perpassar pelas fases do desenvolvimento infantil, e, toda sua importância nos processos de construção da subjetividade. Sigmund Freud (1908), criador da Psicanálise, através de seus estudos acerca do Inconsciente chegou à conclusão que a sexualidade ocupa o principal papel no desenvolvimento psíquico do sujeito, portanto, está presente no mesmo desde o seu nascimento. Dentro deste contexto, a primeira infância será considerada para a teoria psicanalítica o período mais importante do desenvolvimento sexual do ser humano. As fases do desenvolvimento infantil na visão de Freud se definem como uma organização particular da libido as quais ele denomina de fase do desenvolvimento psicossexual. Pode-se definir cada fase como a organização da libido, em torno de uma zona erógena, sendo a libido considerada uma energia voltada para a obtenção de prazer (RAPPAPORT, 1981). Para a Psicanálise, o conceito de sexualidade ultrapassa a sexualidade genital, perpassando por toda a vida do individuo, que busca em toda a sua existência a satisfação de suas necessidades. Neste sentido, o modo como as relações com as figuras parentais acontece é condição si ne qua no, para o desenvolvimento psíquico do individuo no decorrer de sua vida (RAPPAPORT, 1981). Neste sentido, define-se como uma energia sexual, numa forma mais ampla, o que caracteriza cada fase do desenvolvimento infantil como uma etapa psicossexual de desenvolvimento, ou seja, a sexualidade não é vista no sentido usual, mas trás uma conotação mais ampliada, pois abarca a evolução de todas as 15

17 ligações afetivas estabelecidas desde o nascimento até a sexualidade genital adulta (RAPPAPORT, 1981). Assim sendo, ao organizar-se progressivamente em torno de zonas erógenas definidas, a libido caracterizará as fases do desenvolvimento infantil: a fase oral, a fase anal, a fase fálica, um período intermediário sem organizações o período de latência, e uma fase final de organização adulta a fase genital (RAPPAPORT, 1981). A fase do desenvolvimento psicossexual é caracterizada pela organização das pulsões parciais sob o primado das zonas genitais, desse modo, compreende dois momentos separados pelo período de latência: a fase fálica (ou organização genital infantil) e a organização genital propriamente dita, que se institui na puberdade (LAPLANCHE; PONTALIS, 1997). Diante do exposto, entende-se que as fases do desenvolvimento psicossexual consistem na organização libidinal das pulsões sexuais do desenvolvimento infantil na qual, a criança desenvolverá progressivamente cada estágio, tais quais: oral, anal, fálica, latência e genital. 1.2 A criança e sua oralidade A primeira fase, denominada oral, compreende a faixa etária aproximada do nascimento aos dois anos de idade; ao nascer, a criança traz como estrutura sensorial mais desenvolvida, a boca, essa é o meio com a qual a criança irá conhecer e provar o mundo. É através da boca, que fará a sua mais importante e afetiva descoberta: o seio (RAPPAPORT, 1981). Nesta fase, a criança apresenta-se com toda a pulsão sexual voltada para a boca, ligada à excitação da cavidade bucal e dos lábios, ou seja, a libido está em torno da zona oral que se caracteriza pela erotização da mesma, onde recebe a alimentação através dos primeiros contatos com o seio materno. A sucção do dedo polegar, também, é uma das formas de significação masturbatória, daí a denominação de fase oral, dada a esse período (RAPPAPORT, 1981). Para a criança o estágio da oralidade é vivenciado concomitantemente de forma simbiótica com a mãe, sendo ela seu objeto de amor. Essa sensação desencadeará sentimentos, ora agradáveis ora desagradáveis, ao qual muitas 16

18 vezes, ajuda a desenvolver na criança sensações de conforto e acolhimento das suas necessidades primárias; onde a mesma, não se percebe enquanto ser que depende do outro, mas acredita que estão em si todos os gozos e satisfações. No contexto vivenciado pela criança nesta fase, Segal (1975) diante dos pressupostos Freudianos, traz as contribuições de Melanie Klein, para a teoria e prática da psicanálise quando diz: [...] De modo análogo, Melanie Klein, em seu trabalho com crianças, foi levada a descobrir que tanto o complexo de Édipo como o super ego já estão bastante evidentes numa idade muito mais remota do que se presumia: explorações posteriores levaram-na às raízes primitivas do complexo de Édipo, ás suas formulações sobre a posição depressiva e, por fim, sobre a posição esquizo-paranóide (SEGAL, 1975, p. 10). Diante do exposto, verifica-se que para Melanie Klein, a criança nos seus primeir8os meses de vida, ou seja, na sua primeira fase do desenvolvimento infantil, percebe a mãe como um objeto, pela prevalência da divisão no ego e no objeto, sendo a mãe, desta forma, vista pela criança por partes, fragmentada, não havendo separação entre o seu corpo e o dela, mas sim, uma extensão do seu próprio eu, assumindo assim, o que a autora denomina de Posição Esquizo-paranóide. [...] A posição esquizo-paranóide e, a posição depressiva constitui fases do desenvolvimento. Que podem ser consideradas como subdivisões do estádio oral, sendo os primeiros três a quatro meses de vida ocupados pela primeira, e a segunda metade do primeiro anos pela outra. A posição esquizo-paranóide se caracteriza pelo fato de as crianças não tomarem conhecimento das pessoas, mantendo relacionamentos com objetos parciais, e pela prevalência dos processos de divisão (splitting) e da ansiedade paranóide (KLEIN, 1924, apud SEGAL, 1975 p. 10,11). Segal (1975) descreve que para Melanie Klein, a posição depressiva é tida como um movimento da percepção da criança no reconhecimento da mãe como uma pessoa total, e pelo predomínio da ambivalência, da ansiedade depressiva e da culpa. Para tanto, é preciso entender a importância da fase esquizo-paranóide e os sentimentos que esta fase provoca na criança, sem deixar de registrar a importância também da fase depressiva e as oscilações de conflitos que ocorrem na vivência da mesma. [...] O início da posição depressiva é marcado pelo reconhecimento da mãe como uma pessoa total; caracteriza-se pelo relacionamento com objetos totais e pela prevalência da integração, ambivalência, ansiedade depressiva e culpa. Toda via Melanie Klein escolheu o termo posição para dar ênfase ao fato de que o fenômeno descrito não era simplesmente um estádio passageiro ou uma fase, como, por exemplo, a fase oral; o termo escolhido implica em uma configuração especifica de relações de objeto, ansiedades e defesas, que persistem durante toda a vida. A posição esquizo-paranóide; a integração alcançada nunca é completa e, além disso, 17

19 as defesas contra o conflito depressivo provocam uma regressão aos fenômenos esquizo-paranóide, de modo que o individuo pode estar sempre oscilando entre as duas posições (KLEIN, 1924, apud SEGAL, 1975, p. 11). Nessas duas posições esquizoparánoide e depressiva visualiza-se, na esquizoparánoide (zero a seis meses) a criança nas relações primitivas com a mãe, especificamente com o objeto parcial seio, identifica-a por partes denominadas com Seio Bom e Seio Mau. Já na posição depressiva (seis meses a um ano) a criança percebe a mãe por inteiro, tem atitudes sádico-destrutivas, sente culpa e medo de ataques persecutórios, mais já faz reparações. Neste sentido, a criança já nasce com a pulsão de vida e de morte, como também com um ego rudimentar: [...] o que ocorre com o instinto de morte, ocorre com a libido. O ego projeta parte dela para fora, e o que permanece é usado para estabelecer uma relação libidinal com esse objeto ideal. Assim, bastante cedo, o ego tem uma relação com os dois objetos; o objeto primário, o seio, é, nesse estádio, dividido (split) em duas partes: o seio ideal e o seio persecutório. A fantasia do objeto ideal funde-se com as experiências gratificantes de amor e alimentação recebidos da mãe externa real, e é confirmada por essas experiências, ao passo que a fantasia de perseguição funde-se, de modo semelhante, com experiências reais de privação e sofrimento, as quais são atribuídas pelo bebê aos objetos perseguidores (KLEIN, 1958, apud SEGAL, 1975, p.35-36). Dessa forma, Klein nos fundamenta o sentido da primazia ao seio materno, e os ataques persecutórios da criança para o mesmo, no sentido de que o seio que alimenta, nutre, aquece e fortalece é o mesmo que se afasta e, não atende as necessidades reais sádico-destrutivas da criança, estabelecendo-se assim, a dicotômica relação vivenciada pela criança nas suas fantasias libidinais primárias Seio Bom X Seio Mau. Além dos objetos totais, ela concebeu os objetos parciais (figuras parentais representadas unicamente por um mamilo, seio, pênis e etc.). Postulou uma constante dissociação entre os objetos (seio bom X mau, idealizados X persecutórios, etc.). E entre as pulsões (construtivas X destrutivas, e etc.) [...] conservou as concepções relativas ao complexo de Édipo, e ao superego, porém os situaram em etapas bastantes mais primitivas do desenvolvimento da criança. Juntamente com os ataques sádico-destrutivos da criança, com as respectivas culpas e conseqüentes medos de ataques persecutórios. [...] Deu ênfase extraordinária a importância da inveja primaria, como expressão direta da pulsão de morte (KLEIN, ano, apud ZIMERMAN, 1998, p. 49). Portanto, é possível refletir que os sentimentos ambivalentes maternos, são constituídos segundo os pressupostos da Psicanálise kleiniana, como sentimentos vivenciados e/ou experienciados tanto pela mãe, quanto pelo filho, na busca 18

20 incessante pela saciedade, completude e integração desse todo fragmentado, ou seja, minimizando assim os efeitos nefastos da condição esquizo-paranóide e avançando para a condição da posição depressiva. Nesta, desencadeará sentimentos hostis para com essa mãe, ocasionando na mãe sentimentos de ambivalência pela sua não condição de atender às necessidades do seu filho, podendo ser possível para a criança fazer reparações diante dos conflitos vividos nessa relação. Sem, portanto, deixar de pontuar esses dois estádios, como de extrema importância na estrutura e no desenvolvimento da criança. Segundo Holmes (1997) essa fase é tão importante, na construção do sujeito, que muitas vezes, o mesmo fica fixado nesta, mesmo sendo adulto e, mediante estado de estresse, regride de forma menor ao estágio oral, através, de comportamentos como: sugar o polegar, fumar, comer em excesso, beber em garrafa dentre outros. Dessa forma, o autor chega a considerar a possibilidade de tais comportamentos serem uma substituição ao seio materno. 1.3 Eis que surge a fase anal A segunda fase, anal, compreende aproximadamente a faixa etária dos dois aos três anos de vida, nesta, a libido passa da organização oral para organizar-se sobre a zona erógena anal. Ocorre, então, o início da socialização, passando a criança a desenvolver uma autonomia. Inicia- se o ato de experimentar suas vontades, controlando os esfíncteres de expulsão ou retenção de seus produtos orgânicos, domínio muscular, ou seja, o treinamento esfincteriano, estando esses produtos impregnados de significações valores simbólicos (RAPPAPORT, 1981). [...] Mas agora, na fase anal, vendo como os primeiros produtos concretizam a fantasia de que algo interno, posto no mundo, pode premia-lo ou destruílo. A criança que defeca em momento inadequado e percebe as reações de nojo, de reprovação, de rejeição, só pode entender que é má e seus produtos são destrutivos [...] (RAPPAPORT, 1981, p. 09). Isso faz parte da sua construção interna, porém, deve ser valorizada como algo de grande importância, visto que, para a criança, simbolicamente, as fezes equivalem a uma prenda, ou seja, a criança entende esses produtos orgânicos excretados por ela, como suas primeiras criações, de grande valor simbólico, pois 19

21 advém dela, do seu próprio corpo, das suas entranhas, sendo objetos que geram prazer ao serem produzidos (RAPPAPORT, 1981). Para tanto, é necessário entender também esse processo, levando-se em consideração a cultura na qual o sujeito está inserido e, tendo como exemplo a antropologia que nos conta que as tribos que defecam em cima do túmulo do ente querido em sinal de respeito, como também, o ritual no banheiro, onde se monta um verdadeiro salão de estar, com cigarros, músicas, revistas, etc., ou ainda, o fato do odor das próprias fezes, serem sentido como agradável, por uma grande parte das pessoas, causando náuseas a outras (RAPPAPORT, 1981). Diante do exposto, entende-se, que o desenvolvimento de adequação da criança nesta fase anal, dependerá das atitudes dos seus pais, ao amar e sentir-se amada por eles. Aqui, cada elemento produzido pela criança deverá ser sentido como bom e, valorizado. Nessa relação, é de fundamental importância a interação dos sentimentos, bem como, o respeito aos constructos da criança, para que a mesma se desenvolva favoravelmente nas etapas posteriores. Em contrapartida, quando os pais reagem com ansiedade e repugnância à sujeira a qual a criança faz, obrigando-a a usar o troninho pode provocar na mesma, uma preocupação em relação à limpeza excessiva e à ordem, como também desencadear outros aspectos da personalidade, na medida em que, o pai ou a mãe, são severos ou rigorosos no processo deste treinamento. Assim, a criança tende a desenvolver determinados tipos de comportamento, trazendo como exemplos: a avareza e a obstinação (HOLMES, 1997). Diferentemente, caso esse treinamento esfincteriano for adequado, ou seja, elogiado pelos pais quando o movimento intestinal for produzido, a criança pode se tornar um adulto generoso, produtivo e criativo. Portanto, torna-se essencial a maneira como os pais conduzem esse processo (HOLMES, 1997). 1.4 A fase fálica e o complexo de Édipo Segundo Rappaport (1981) na terceira fase, denominada fálica, que compreende a idade dos três aos seis anos, a criança desloca a libido da zona erógena anal e inicia um processo de erotização para os genitais, ou seja, a criança passa a descobrir e manipular a sua genitália, onde a masturbação se torna 20

22 freqüente. É nesta fase que se inicia a descoberta das diferenças sexuais entre meninos e meninas, e, até mesmo a percepção da criança em relação aos objetos fica contaminada, ou seja: o ônibus tem pipi? Se não tem, é mulher Agora, com a estabilização dessas etapas e com a evolução maturacional, a libido, que já teve sua configuração oral e anal, passará a erotizar os genitais, marcando o ingresso numa relação onde a atração homem-mulher iniciará seu desenvolvimento (RAPPAPORT, 1981, p.14). A autora permanece afirmando que a erotização dos genitais, traz a fantasia da criança de ser possuidora de um pênis. No caso da menina a erotização vai para o clitóris, esta imagina que a área irá crescer, enquanto que no menino a erotização recairá normalmente sobre o pênis. Ao passar do tempo o menino começa a perceber que a sua fantasia é real, e que, portanto, tem um falo, percebendo apenas como ameaça a castração. A menina com o passar do tempo, percebe que seu pênis não cresce, e sua fantasia não se concretiza, ou seja, não terá o falo, portanto sente-se castrada. Para o conceito Psicanalítico, a fase fálica, constitui-se da seguinte organização: Fase de organização infantil da libido que vem depois das fases oral e anal e se caracteriza por uma unificação das pulsões parciais sob o primado dos órgãos genitais; mas o que já não será o caso na organização genital pubertária, a criança, de sexo masculino ou feminino, só conhece nesta fase um único órgão genital, o órgão masculino, e a oposição dos sexos é equivalente à oposição fálico castrado. A fase fálica corresponde ao momento culminante e ao declínio do complexo de Édipo; o complexo de castração é aqui predominante (LAPLANCHE; PONTALIS, 1997, p.178). Além dessas construções, na fase fálica, somam-se às aquisições, das fases anteriores, agregando outras construções, principalmente no que diz respeito às vivências e atividades motoras como: subir, correr, pular, deitar, rolar, onde, por exemplo, a criança passa a estabelecer relações maduras, produtivas e duradouras com seus pares e, ampliando estas relações para todo contexto que a envolve (RAPPAPORT, 1981). Esse exercício oportuniza a criança ampliar e melhorar sua visão de mundo. Nesta construção, apreende, representa, simboliza e ressignifica o comportamento e/ ou papéis do mundo adulto, englobando principalmente as questões referentes à sexualidade. Segundo Melanie Klein (1975 apud RAPPAPORT, 1981), é importante ressaltar que para a psicanálise a criança desenvolve um amor objetal com essa mãe, ou seja, não percebe a diferença entre ela e a mãe, entende que essa, é uma 21

23 continuação dela, parte do seu corpo, onde através dos primeiros contatos com o seio é estabelecida uma relação afetiva amorosa, porém dicotômica, uma vez, que essa mãe que ama e amamenta, é a mesma que estará ausente na fome, esse desamparo, introjeta na criança a sensação de desconforto, ocasionando-lhe momentos dolorosos, passando a mesma a ter a imagem de uma mãe má; para a qual a autora denomina essa posição de esquizo- paranóide, que consiste num primeiro momento evolutivo sobre o caos de sentimentos e fantasias iniciais. Freud serve-se da tragédia grega de Sófocles, para denominar de complexo de Édipo o conflito triangular estabelecido. Édipo é filho do rei de Tebas. Ao nascer, o oráculo revela aos pais a terrível profecia de que ele irá matar o pai e casar-se com a mãe. Temerosos, seus pais, Laio e Jocasta, o entregam a um pastor para que o mate. Casualmente, outro pastor, de terras distantes, apieda-se da criança e convence o primeiro a entregar-lhe a criança e declarar ao rei que a tarefa fora cumprida. Édipo é então levado para Corinto, onde os reis Políbio e Mérope, estéreis no casamento o adotam. Adulto, Édipo consulta o oráculo e, ao saber da profecia, foge de Corinto para evitar a tragédia. Desconhecedor da condição de adotivo, portanto, de sua origem, volta para Tebas. No caminho, por um desentendimento ocorrido na estrada, mata Laio, sem saber que matava o próprio pai. Decifra o enigma da Esfinge que assolava Tebas e a destrói. Como recompensa recebe a mão da rainha viúva, desposa-a, tem filhos e a profecia se cumpre, o palco da tragédia começa aqui. A peça é iniciada quando Édipo tenta descobrir porque os deuses, irados, assolam Tebas com pragas. O andamento do drama é o processo de descoberta da verdade de Édipo. Ao ser informado pelo cego que matara o pai, Édipo não o admite. Jocasta suicida-se, e Édipo fura os próprios olhos (RAPPAPORT, 1981, p.20). Esta lenda grega traz a Freud o modelo da problemática fundamental para a psicanálise, que é justamente o desejo Inconsciente do filho pela mãe e a rivalidade do mesmo em relação ao pai. Está relação tríade é essencial para a estruturação e desenvolvimento do sujeito, tornando-se a problemática do ser humano. Durante todas as fases a criança passa a sofrer interdições, normas culturalmente impostas, mas é no complexo de Édipo, fenômeno vivenciado pela criança, por volta dos três anos de idade, especificamente na fase fálica, que a mesma irá se localizar de forma sexuada. Sendo este complexo presidido por um período em que a proibição do incesto, irá ruir o desejo incestuoso e a rivalidade hostil de sentimentos vivenciados pelo menino menor e, pela menina menor, suscitando, nos mesmos, experiências aflitivas, pois não será possível a realização do que seria idealizado por eles. Trazendo deste modo a reflexão sobre a culpa que será suscitada diante de normas estabelecidas pela cultura. O complexo de 22

24 Édipo revela sua importância como o fenômeno central do período sexual da primeira infância (FREUD, 1924, p. 193). Durante a fase do Complexo de Édipo normal, encontramos a criança ternamente ligada ao genitor do sexo oposto, ao passo que seu relacionamento com o do seu próprio sexo é predominantemente hostil. Sendo no caso do menino, seu primeiro objeto amoroso a mãe. Continua sendo, e, com a intensificação de seus desejos eróticos e sua compreensão interna mais profunda das relações entre o pai e a mãe, o primeiro está fadado a se tornar seu rival (FREUD, 1931, p.233). Em extensão ao pensamento freudiano, podemos perceber que para a menina, o processo é diferente. Apesar de a mesma ter tido, como seu primeiro objeto de amor a mãe, podemos nos perguntar: Como adentrar na sexualidade feminina, sem a interdição do pai? Afinal para a criança evoluir na sua sexualidade, pressupõe a aceitação da castração, que se dá a partir da descoberta de que a mãe não é completa, e, portanto é o falo do pai que irá completá-la. Diante das construções a partir de sua clinica, Freud constatou que a relação vincular da mulher ao pai fora precedida sempre por uma ligação igualmente apaixonada e intensa com a mãe, sendo esta o seu primeiro objeto de amor; tendo como zona erógena, o clitóris que para a psicanálise, seria análogo ao órgão masculino. O clitóris na menina inicialmente comporta-se exatamente como um pênis, porém quando ela efetua uma comparação com um companheiro de brinquedos do outro sexo, percebe que se saiu mal e sente isso como uma injustiça feita a ela e como fundamento para a inferioridade. Por algum tempo ainda, consola-se com a expectativa de que mais tarde adquirira um apêndice tão grande quanto o do menino. Aqui o complexo de masculinidade (FREUD, 1924, p.197). Submetida ao paradigma universal do pênis - este é o falo na teoria, o próprio paradigma tudo está submetido ao pênis. Freud (1931) diz que a partir do reconhecimento da diferença entre a menina e o menino, na falta do pênis, a mesma separa-se de sua mãe e a culpabiliza por esta falta, deslocando desta forma, de objeto, ou seja, saindo da mãe para o pai, como também desfocando de zona erógena, saindo do clitóris para a vagina. Assumindo, assim, com essas mudanças o Complexo de Castração. Este fenômeno apresenta-se no menino, quando o mesmo por medo de perder o pênis, sai do Édipo, abrindo mão do seu amor edípico pela mãe. Na menina, a inveja do pênis a faz eleger o pai como seu objeto de amor, fase esta marcada pela agressividade, que orienta a mesma para o pai, de quem deseja obter 23

25 o pênis sobre a forma de filho. Portanto, o Complexo de Castração apresenta-se no menino como ameaça de castração, através da qual sai do Édipo, por um processo de identificação do gênero, e, na menina, elegendo o pai seu objeto de amor, provocando sua entrada na dialética edipiana (FREUD, 1931). Para Freud (1931), essa inveja abre três linhas de desenvolvimento: a primeira quer que o clitóris seja um pênis, a segunda, deseja o pênis do pai e por fim, a terceira, espera ter um filho do pai (simbolicamente). Seguindo a ordem destes pensamentos, significa dizer que a menina, diante da comparação e da cobrança social, sociedade falocêntrica, pela falta do falo, cresce insatisfeita com seu clitóris, desejando que o mesmo seja um pênis; como também em outro ponto, do pensamento, a menina sente a sua masculinidade ameaçada, então se apega à esperança de conseguir um pênis, tornando-se este o objetivo de sua vida, na busca fantasiosa de ser um homem. E, por fim, diante deste processo demorado e complexo, criado pele influência da castração, a menina entende que não é possível adquirir o pênis, embora esta falta, frequentemente, não seja superada pela mulher. [...] todos os indivíduos humanos, em resultado de disposição bissexual e da herança cruzada, combinam em si características tanto masculinas quanto femininas, de maneira que a masculinidade e feminilidade puras permanecem sendo construções teóricas de conteúdos incertos (FREUD, 1925, p.286). Segundo Freud, diante das normas impostas pela cultura, e dependendo das vicissitudes e da dissolução do complexo de Édipo, a menina, ser que também nasce bissexual imagina que o clitóris é o pênis e, só depois remete a sua sexualidade a vagina podendo vir a ser uma mulher feminina. Como também o seu processo de castração, se torna menos devastador, visto que, as mesmas são faltosas do falo e, apesar de negar a não existência do mesmo, são submetidas à experiência da castração, condição para a entrada na feminilidade (FREUD, 1931). [...] a renuncia ao pênis só se realiza após uma tentativa para obter uma compensação. A menina desliza ao longo de uma equivalência simbólica poderíamos dizer do pênis para o filho, e o seu complexo de Édipo culmina no desejo, mantido durante muito tempo de obter como presente uma criança do pai, de dar à luz um filho seu (FREUD, apud LAPLANCHE; PONTALIS, 1997, p.80). A partir da aceitação da castração, busca-se a identificação com essa mãe. Sendo importante afirmar que as ligações objetais afetivas construídas na relação com a mãe, são pressupostos para as construções afetivas com o pai, procurando 24

26 inconscientemente, encontrar e vivenciar nas relações conjugais, as experiências não vivenciadas com o pai. A mulher irá simbolicamente substituir a falta do falo, pela condição de ter um filho, ou seja, os dois desejos possuir um pênis e um filho permanecem catexizados no inconsciente (FREUD, 1924). Retornando a problemática edipiana, no contexto do menino, que segundo Freud (1924), tem a mãe como propriedade sua, mas que descobre que a mesma transfere para o pai o seu amor, tendo como consequência a rivalidade que o menino irá desencadear para com o pai, como também inevitáveis experiências aflitivas, visto que, diante da bissexualidade inerente ao sujeito, o mesmo traz consigo no complexo de Édipo uma tendência ativa e passiva. Assim, entende-se que a postura ativa do menino, acontece quando o mesmo deseja estar no lugar do pai para possuir a mãe. Já na atitude passiva, deseja estar no lugar da mãe para ser possuída pelo pai, questões concebidas pela via dos desejos Inconscientes. Esse contexto poderá desencadear um processo de culpa subjetiva, ou seja, sentimentos experienciados diante do desejo incestuoso pelos pais, que será barrado, quando a cultura inserida pela figura do pai vier estabelecer suas normas e interdições no desejo da criança, introjetando o superego, consciência moral, visto que essa é a forma de entender e abstrair o processo de castração, criando assim um superego adequado aos valores da sociedade (FREUD, 1924). Para Freud, o modelo fálico - edípico é de fundamental importância para a construção subjetiva do sujeito: o poder, a força, a conquista, o sujeito, estão definidos na dimensão fálica. A própria sexualidade é definida nesta etapa como masculina (FREUD, 1924, apud RAPPAPORT, 1981, p. 21). Neste contexto, tanto o menino, quanto a menina, fantasiam a possibilidade da existência inexorável do falo, diante dessa verdade prevalece no menino, a força e a conquista ao objeto de amor do mesmo, que é a mãe. A partir da constituição fálica constitui-se a organização do eu masculino. Em contrapartida possuir um falo, irá desencadear um sentimento de temor simbólico, visto que, existe a possibilidade de perdê-lo, através da castração (FREUD, 1924 apud RAPPAPORT, 1981, p. 21). Neste sentido, ser castrado é ser privado do que lhe é mais valorizado, seu falo. Portanto, qualquer possibilidade que ameace o poder de possuir o falo, desencadeará sentimentos de aflição. Frases do tipo: vou cortar o seu pipi, soam 25

27 trágicas e coercitivas para as crianças (RAPPAPORT, 1981, p.21). Diante desse discurso, que ao longo do tempo é culturalmente utilizado, fica possível falar da existência de um efeito devastador do mesmo no psiquismo infantil. Neste exercício de fantasia edípica, o menino vivencia possibilidades de ser, ter, possuir, amar e conquistar o seu objeto de desejo: a mãe. Quando encarna o super- herói, que vem protegê-la do mal, sendo, este mal, o próprio pai, que tem a função de interditá-lo nas suas construções fantasiosas. O pai entra como o terceiro elemento para impedir a ligação que a fantasia está processando (RAPPAPORT, 1981, p. 21). Desempenhando o papel de interditar os desejos nefastos do menino, - o pai aquele que possui o domínio concreto da mãe intervém junto à criança possibilitando que o superego se instaure nela. Sendo assim, da superioridade física, psíquica e social do pai, visto que o mesmo é o provedor de toda subsistência familiar, o menino é, obrigatoriamente, levado a desenvolver mecanismos de defesa contra a ameaça paterna, tais quais: identificação, repressão e sublimação. Deste modo, para a Psicanálise, a identificação traz o sentido de defesa, onde a criança diante do temor da castração, e, não conseguindo vencer o seu rival, ou seja, o pai torna-se aliado do mesmo, para se proteger da ameaça que o aflige, buscando assim, a forma mais confortável para sua permanência com o falo a identificação. Sendo essa condição, para a aquisição da identidade masculina. (FREUD, 1924). Segundo Freud (1924), e num sentido mais amplo, a repressão é mais uma possibilidade de defesa, da criança diante do algoz: o pai. Mas, sendo a repressão, a condição necessária para destruição do sentimento incestuoso da criança; passando pelo recalque e, indo além das fronteiras da subjetividade. Este material reprimido é armazenado no Inconsciente, continuando a influenciar o comportamento de onde, os resquícios do complexo de Édipo o superego tornouse seu herdeiro. Caso contrário, permanecendo no recalque, poderá se manifestar no futuro com efeitos patogênicos, sendo, o complexo de Édipo, a base para o desenvolvimento das estruturas psíquicas. Buscando refletir sobre o exposto e, sendo a sublimação, também, mais um mecanismo de defesa compensatória, na medida em que, é através dela, que são desviadas as pulsões sexuais, para movimentos socialmente aceitos; através de atividades tais quais: esportes, literatura e as artes de forma geral. 26

28 As catexias de objeto são abandonadas e substituídas por identificações. A autoridade dos pais é introjetada no ego e ai forma o núcleo do super ego, que assume a severidade do pai e perpetua a proibição deste contra o incesto. As tendências libidinais pertencentes ao complexo de Édipo são em partes dessexualizadas e sublimadas e em parte são inibidas em seu objeto e transformadas em impulsos de afeição. Todo o processo, por um lado, preservou o órgão genital- afastou o perigo de sua perda- e, por outro, paralisou-o- removeu sua função. Esse processo introduz o período de latência, que agora interrompe o desenvolvimento sexual da criança (FREUD, 1924, p.196). Diante do exposto e da complexidade nos caminhos percorridos pelo complexo de Édipo até sua dissolução, Freud (1924) traz que o mesmo, caminha para sua destruição, pelo seu insucesso e impossibilidade de satisfazer os desejos internos da criança. Dentre outro ponto de vista, acredita-se, ainda, que este fenômeno deve-se desintegrar porque é um processo biológico, como também hereditário e, como tal, tem início, meio e fim. [...] o complexo de Édipo deve ruir porque chegou a hora para sua desintegração, tal como os dentes de leite caem quando os permanentes começam a crescer (FREUD, 1924, p. 193). Portanto dando início a uma nova fase de desenvolvimento. Como a identificação, não elimina o conflito, ele é levado a reprimir o desejo pela mãe. Essa repressão tem duas conseqüências evolutivas: em primeiro lugar, propicia a sublimação e a entrada no período de latência; em segundo lugar cristaliza a constituição do super ego. [...] Para o menino, o temor da castração determina mecanismos de solução do complexo de Édipo e a entrada na latência (FREUD, 1924 apud RAPPAPORT, 1981, p ). Desse modo, entende-se que na fase oral existe uma atualização da imagem materna. Na fase anal, atualiza-se, através das conquistas infantis, a figura paterna, que com sua entrada na fase fálica traz a tríade de relacionamento pai- mãe- filho, iniciando- se desta forma o complexo de Édipo. 1.5 O período de latência e a calmaria A fase de latência é o período em que a criança adormece em sua sexualidade, ficando estabilizadas as suas pulsões sexuais, porém, agregando, avançando e, amadurecendo as suas atitudes e comportamentos, vivenciados nas fases anteriores. Período que vai do declínio da sexualidade infantil cinco aos seis anos, até o inicio da puberdade, e que marca uma pausa na evolução da 27

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