Atos do Poder Executivo

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1 <!ID > <!ID > ISSN Ano CXLV N o - 78 Brasília - DF, quinta-feira, 24 de abril de 2008 Sumário. PÁGINA Atos do Poder Judiciário... Atos do Poder Executivo... Presidência da República... 6 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento... 6 Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério da Cultura... 2 Ministério da Defesa Ministério da Educação Ministério da Fazenda Ministério da Integração Nacional Ministério da Justiça Ministério da Previdência Social Ministério da Saúde Ministério das Comunicações Ministério de Minas e Energia Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Ministério do Meio Ambiente Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Turismo Ministério dos Transportes Ministério Público da União Tribunal de Contas da União Poder Judiciário Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PLENÁRIO DECISÕES Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade (Publicação determinada pela Lei nº 9.868, de ) Acórdãos AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE () PROCED. : MATO GROSSO DO SUL R E L ATO R : MIN. GILMAR MENDES REQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS AD- A D V. ( A / S ) Atos do Poder Judiciário VOGADOS DO BRASIL : MARCELO ROCHA DE MELLO MARTINS E OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROS- SO DO SUL REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL Decisão: O Tribunal, à unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo regimental da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil-CSPB e julgou procedente a ação direta, tudo nos termos do voto do Relator. Votou a Presidente, Ministra Ellen Gracie. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Plenário, E M E N TA : AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALI- DADE. LEI ESTADUAL QUE CRIA CARGOS EM COMISSÃO. VIOLAÇÃO AO ART. 37, INCISOS II E V, DA CONSTITUIÇÃO. 2. Os cargos em comissão criados pela Lei nº.939/998, do Estado de Mato Grosso do Sul, possuem atribuições meramente técnicas e que, portanto, não possuem o caráter de assessoramento, chefia ou direção exigido para tais cargos, nos termos do art. 37, V, da Constituição Federal. 3. Ação julgada procedente.. Secretaria Judiciária MARIA DAS GRAÇAS CAMARINHA CAETANO Secretária Substituta Atos do Poder Executivo DECRETO N o , DE 23 DE ABRIL DE 2008 Promulga o Acordo Relativo à Implementação da Parte XI da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 0 de dezembro de 982, concluído em Nova York, em 29 de julho de 994. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, Considerando que o Congresso Nacional aprovou o Acordo Relativo à Implementação da Parte XI da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 0 de dezembro de 982, concluído em Nova York, em 29 de julho de 994, por meio do Decreto Legislativo n o 270, de 4 de outubro de 2007; Considerando que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação do referido Protocolo em 25 de outubro de 2007; D E C R E T A: Art. o O Acordo Relativo à Implementação da Parte XI da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 0 de dezembro de 982, concluído em Nova York, em 29 de julho de 994, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém. Art. 2 o São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 3 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 23 de abril de 2008; 87º da Independência e 20º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Samuel Pinheiro Guimarães Neto ACORDO RELATIVO À IMPLEMENTAÇÃO DA PARTE XI DA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR DE 0 DE DEZEMBRO DE 982 Os Estados Partes neste Acordo, Reconhecendo a importante contribuição da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar de 0 de dezembro de 982 (doravante denominada "a Convenção") para a manutenção da paz, a justiça e o progresso para todos os povos do mundo, Reafirmando que o leito do mar, os fundos marinhos, e o seu subsolo além dos limites da jurisdição nacional (doravante denominado "a Área"), bem como os recursos da Área, são patrimônio comum da humanidade, Conscientes da importância da Convenção para a proteção e a preservação do meio ambiente marinho e da crescente preocupação com o meio ambiente global, Tendo considerado o relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre os resultados das consultas informais entre Estados, realizadas de 990 a 994, sobre questões pendentes referentes à Parte XI e dispositivos correlatos da Convenção (doravante denominados "Parte XI"), Notando as mudanças políticas e econômicas, incluindo práticas orientadas para o mercado, que afetam a implementação da Parte XI, Desejando facilitar a participação universal na Convenção, Considerando que um acordo relativo à implementação da Parte XI seria o melhor meio para alcançar esse objetivo, Acordaram no seguinte: Artigo Implementação da Parte XI.Os Estados Partes neste Acordo comprometem-se a implementar a Parte XI em conformidade com este Acordo. 2.O Anexo constitui parte integral deste Acordo.

2 2 ISSN Artigo 2 Relação entre este Acordo e a Parte XI.As disposições deste Acordo e da Parte XI serão interpretadas e aplicadas conjuntamente como um único instrumento. Em caso de qualquer inconsistência entre este Acordo e a Parte XI, as disposições deste Acordo prevalecerão. 2.Os Artigos 309 a 39 da Convenção aplicar-se-ão a este Acordo tal como se aplicam à Convenção. Artigo 3 Assinatura O presente Acordo permanecerá aberto à assinatura, na sede das Nações Unidas, pelos Estados e entidades referidos no artigo 305 a), c), d), e) e f) da Convenção, por 2 meses a contar da data de sua adoção. Artigo 4 Consentimento em Obrigar-se.Após a adoção deste Acordo, qualquer instrumento de ratificação, confirmação formal ou adesão à Convenção representará igualmente consentimento em obrigar-se por este Acordo. 2.Nenhum Estado ou entidade pode manifestar seu consentimento em obrigar-se pelo presente Acordo a menos que tenha previamente manifestado, ou manifeste simultaneamente, seu consentimento em obrigar-se pela Convenção. 3.Os Estados ou entidades referidos no artigo 3 podem manifestar seu consentimento em obrigar-se pelo presente Acordo por meio de: a) Assinatura não sujeita a ratificação, confirmação formal ou o procedimento estabelecido no artigo 5; b) Assinatura sujeita a ratificação ou confirmação formal, seguida de ratificação ou confirmação formal; 5; ou c) Assinatura sujeita ao procedimento estabelecido no artigo d) Adesão. 4.A confirmação formal por parte das entidades referidas no artigo 305, parágrafo f), da Convenção deverá estar de acordo com o Anexo IX da Convenção. 5.Os instrumentos de ratificação, confirmação formal ou adesão deverão ser depositados junto ao Secretário-Geral das Nações Unidas. Artigo 5 Procedimento Simplificado.Um Estado ou entidade que, antes da data de adoção do presente Acordo, tenha depositado um instrumento de ratificação, de confirmação formal ou de adesão à Convenção e que tenha assinado este Acordo nos termos do Artigo 4, parágrafo 3 c), será considerado como tendo manifestado seu consentimento em obrigar-se por este Acordo 2 meses após a data de sua adoção, a menos que esse Estado ou entidade notifique o depositário por escrito, antes daquele prazo, que não deseja fazer uso do procedimento simplificado estabelecido por este artigo. 2.No caso de ocorrer tal notificação, o consentimento em obrigar-se pelo presente Acordo se manifestará nos termos do artigo 4, parágrafo 3 b). Artigo 6 Entrada em Vigor.O presente Acordo entrará em vigor 30 dias após a data em que 40 Estados tenham manifestado seu consentimento em obrigar-se nos termos dos artigos 4 e 5, desde que entre eles se incluam ao menos sete dos Estados mencionados na alínea a) do parágrafo da resolução II da Terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (doravante denominada "resolução II"), dos quais ao menos cinco deverão ser Estados desenvolvidos. Caso estas condições para a entrada em vigor estiverem preenchidas antes de 6 de novembro de 994, o presente Acordo entrará em vigor no dia 6 de novembro de Para cada Estado ou entidade que manifeste seu consentimento em obrigar-se pelo presente Acordo depois de preenchidos os requisitos estabelecidos no parágrafo, este Acordo entrará em vigor no trigésimo dia a partir da data em que o Estado ou entidade haja manifestado seu consentimento em obrigar-se. Artigo 7 Aplicação Provisória.Caso o presente Acordo não tenha entrado em vigor no dia 6 de novembro de 994, será aplicado provisoriamente até sua entrada em vigor: a) pelos Estados que tenham consentido em sua adoção na Assembléia Geral das Nações Unidas, salvo aqueles que, antes de 6 de novembro de 994, notifiquem ao depositário por escrito que não aplicarão dessa forma o Acordo, ou que consentirão com tal aplicação somente mediante assinatura ou notificação por escrito; b) pelos Estados e entidades que assinarem este Acordo, salvo aqueles que notificarem ao depositário por escrito, no momento da assinatura, que não aplicarão dessa forma o Acordo; c) pelos Estados e entidades que consentirem com sua aplicação provisória mediante notificação por escrito ao depositário; d) pelos Estados que aderirem a este Acordo. 2.Todos esses Estados e entidades aplicarão este Acordo provisoriamente de conformidade com suas leis e regulamentos nacionais ou internos, com efeito a partir de 6 de novembro de 994 ou da data da assinatura, notificação de consentimento ou adesão, caso seja p o s t e r i o r. 3.A aplicação provisória cessará na data da entrada em vigor deste Acordo. De toda forma, a aplicação provisória cessará em 6 de novembro de 998 caso, nesta data, não se tenha cumprido o requisito estabelecido no parágrafo do Artigo 6 de que ao menos sete dos Estados mencionados na alínea a) do parágrafo da resolução II (dos quais ao menos cinco deverão ser Estados desenvolvidos) tenham consentido em obrigar-se pelo presente Acordo. Artigo 8 Estados Partes.Para os efeitos deste Acordo, pela expressão "Estados Partes" se entende os Estados que tenham consentido em obrigar-se pelo presente Acordo e para os quais este Acordo esteja em vigor. 2.Este Acordo se aplicará mutatis mutandis às entidades mencionadas no artigo 305 parágrafo c), d), e) e f) da Convenção, que se tornem Partes no presente Acordo de conformidade com as condições relativas a cada uma delas e, nessa medida, a expressão "Estados Partes" refere-se a essas entidades. Artigo 9 Depositário O Secretário-Geral das Nações Unidas é o depositário do presente Acordo. Artigo 0 Textos Autênticos O original deste Acordo, cujos textos em árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo são igualmente autênticos, fica depositado em poder do Secretário-Geral das Nações Unidas. Em fé do que, os Plenipotenciários abaixo assinados, devidamente autorizados para o efeito, assinaram o presente Acordo. Feito em Nova York, em vinte e nove de julho de mil novecentos e noventa e quatro. ANEXO Seção - Custos para os Estados Partes e Arranjos Institucionais.A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (doravante denominada "a Autoridade") é a organização por intermédio da qual os Estados Partes na Convenção, de conformidade com o regime estabelecido na Parte XI e no presente Acordo, organizam e controlam as atividades na Área, particularmente com vistas à gestão dos recursos da Área. A Autoridade tem os poderes e as funções que lhe são expressamente conferidos pela Convenção. A Autoridade terá os poderes subsidiários, compatíveis com a Convenção, que sejam implícitos e necessários ao exercício daqueles poderes e funções no que se refere às atividades na Área. 2.Com vistas a reduzir ao mínimo os custos para os Estados Partes, todos os órgãos e órgãos subsidiários a serem estabelecidos nos termos da Convenção e deste Acordo deverão realizar suas atividades de maneira eficaz em função dos custos. Este princípio se aplicará igualmente à freqüência, à duração e à programação das reuniões. 3.O estabelecimento e o funcionamento dos órgãos e órgãos subsidiários da Autoridade se basearão num critério evolutivo, tendo em conta as necessidades funcionais dos órgãos e órgãos subsidiários em questão, com vistas a que possam cumprir eficazmente suas respectivas responsabilidades nas diversas etapas de desenvolvimento das atividades na Área. 4.As funções iniciais da Autoridade, ao entrar em vigor a Convenção, serão desempenhadas pela Assembléia, o Conselho, o Secretariado, a Comissão Jurídica e Técnica e o Comitê de Finanças. As funções da Comissão de Planejamento Econômico serão desempenhadas pela Comissão Jurídica e Técnica até decisão em contrário do Conselho ou até a aprovação do primeiro plano de trabalho para aproveitamento. 5.Entre a entrada em vigor da convenção e a aprovação do primeiro plano de trabalho para aproveitamento, a Autoridade concentrará seus esforços em: a) processar os pedidos de aprovação dos planos de trabalho para exploração de conformidade com a Parte XI e este Acordo; b) implementar as decisões da Comissão Preparatória da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos e do Tribunal Internacional do Direito do Mar (doravante denominada "a Comissão Preparatória") relativas aos investidores pioneiros registrados e seus Estados certificadores, incluindo seus direitos e obrigações, nos termos do artigo 308, parágrafo 5, da Convenção e do parágrafo 3 da resolução II; c) monitorar o cumprimento dos planos de trabalho para exploração aprovados na forma de contratos; d) monitorar e examinar as tendências e os desenvolvimentos relativos às atividades de mineração dos fundos marinhos, incluindo análises periódicas das condições do mercado mundial de metais, bem como dos preços, tendências e perspectivas dos metais; e) estudar o impacto potencial da produção mineral da Área sobre as economias dos Estados em desenvolvimento produtores terrestres desses minerais que possam ser mais seriamente afetados, a fim de minimizar suas dificuldades e auxiliar-lhes em seu reajuste econômico, tendo em conta o trabalho realizado a este respeito pela Comissão Preparatória; f) adotar normas, regulamentos e procedimentos necessários para a realização das atividades na Área, à medida que progridam. Não obstante as disposições do artigo 7, parágrafo 2 b) e c), do Anexo III da Convenção, tais normas, regulamentos e procedimentos deverão levar em conta os termos deste Acordo, o atraso prolongado na mineração comercial dos fundos marinhos e o ritmo previsível das atividades na Área; g) adotar normas, regulamentos e procedimentos que incorporem padrões aplicáveis para a proteção e preservação do meio ambiente marinho;

3 3 ISSN h) promover e alentar a condução de pesquisa científica marinha, no que se refere às atividades na Área, e a coleta e disseminação dos resultados de tais pesquisas e análises, quando disponíveis, com particular ênfase para a pesquisa relativa ao impacto ambiental das atividades na Área; i) obter conhecimento científico e acompanhar o desenvolvimento da tecnologia marinha relevante para as atividades na Área, especialmente tecnologia relativa à proteção e preservação do meio ambiente marinho; j) avaliar dados disponíveis referentes à prospecção e exploração; k) elaborar, em tempo útil, normas, regulamentos e procedimentos para o aproveitamento, incluindo os relativos à proteção e preservação do meio ambiente marinho. 6.a) Um pedido de aprovação de um plano de trabalho para exploração será analisado pelo Conselho após o recebimento de uma recomendação sobre o pedido feita pela Comissão Jurídica e Técnica. O processamento desses pedidos de aprovação de um plano de trabalho para exploração deve estar de Acordo com as disposições da Convenção, incluindo seu Anexo III, e este Acordo, e sujeito às seguintes condições: i) Considerar-se-á que um plano de trabalho para exploração, submetido em nome de um Estado ou entidade, ou qualquer componente desta, referidos no parágrafo a), itens ii) ou iii), da Resolução II, que não seja um investidor pioneiro registrado e que já tenha realizado atividades substanciais na Área antes da entrada em vigor da Convenção, ou em nome do sucessor de seus interesses, cumpriu os requisitos financeiros e técnicos necessários para a aprovação do plano de trabalho se o Estado ou os Estados patrocinadores certificarem que o solicitante gastou uma quantia equivalente a pelo menos 30 milhões de dólares americanos em atividades de pesquisa e exploração e que destinou ao menos 0 por cento de tal quantia na localização, estudo e avaliação da área mencionada no plano de trabalho. Se o plano de trabalho por outro lado satisfaz os requisitos da Convenção e das normas, regulamentos e procedimentos adotados em conformidade com ela, será aprovado pelo Conselho sob a forma de um Contrato. As disposições do parágrafo da Seção 3 deste Anexo serão interpretadas e aplicadas nesse sentido; ii) Não obstante o disposto no parágrafo 8 a) da resolução II, um investidor pioneiro registrado poderá requerer a aprovação de um plano de trabalho para exploração num prazo de 36 meses contados a partir da entrada em vigor da Convenção. O plano de trabalho para exploração compreenderá os documentos, relatórios e demais dados submetidos pela Comissão Preparatória antes e depois do registro e será acompanhado de um certificado de cumprimento, que consistirá num relatório factual em que se descreva o estágio de cumprimento das obrigações compreendidas no regime de investidores pioneiros, expedido pela Comissão Preparatória de acordo com o parágrafo a) da resolução II. Tal plano de trabalho será considerado aprovado. O Plano de trabalho aprovado terá a forma de um contrato concluído entre a Autoridade e o investidor pioneiro registrado em conformidade com a Parte XI e este Acordo. A taxa de dólares dos Estados Unidos, paga em virtude do disposto no parágrafo 7 a) da resolução II, será considerada como a taxa relativa à fase de exploração referente ao parágrafo 3 da Seção 8 deste Anexo. O parágrafo da Seção 3 deste Anexo será interpretado e aplicado nesse sentido; iii) Em conformidade com o princípio da não-discriminação, um contrato com um Estado ou entidade, ou qualquer componente desta, mencionados no item i) da alínea a) incluirá arranjos similares e não menos favoráveis do que os acordados com qualquer investidor pioneiro registrado referido no item ii) da alínea a). Se qualquer Estado ou entidade, ou qualquer componente desta, mencionados na alínea a), item i), obtiver arranjos mais favoráveis, o Conselho estipulará arranjos similares e não menos favoráveis com referência aos direitos e obrigações assumidas pelos investidores pioneiros registrados referidos na alínea a), item ii), desde que tais arranjos não afetem nem prejudiquem os interesses da Autoridade; iv) Um Estado que patrocina uma solicitação de um plano de trabalho nos termos do disposto na alínea a), itens i) ou ii), poderá ser um Estado Parte ou um Estado que aplique este Acordo provisoriamente segundo o Artigo 7, ou um Estado que seja membro da Autoridade em caráter provisório, de acordo com o parágrafo 2; v) O parágrafo 8 c) da resolução II será interpretado e aplicado de acordo com o estabelecido na alínea a), item iv). b) A aprovação de um plano de trabalho para exploração se fará de conformidade com o disposto no Artigo 53, parágrafo 3, da Convenção. 7.Toda solicitação de aprovação de um plano de trabalho será acompanhada por uma avaliação dos possíveis impactos ambientais das atividades propostas e pela descrição de um programa de estudos oceanográficos e de referência sobre o meio ambiente, de acordo com as normas, regulamentos e procedimentos adotados pela Autoridade. 8.Toda solicitação de aprovação de um plano de trabalho para exploração, nos termos do parágrafo 6 a), itens i) ou ii), será processada de conformidade com os procedimentos estabelecidos no parágrafo da Seção 3 deste Anexo. 9.Um plano de trabalho para exploração será aprovado por um período de 5 anos. Quando expirar um plano de trabalho para exploração, o operador solicitará a aprovação de um plano de trabalho para aproveitamento, a menos que já o tenha feito ou que tenha obtido uma extensão do plano de trabalho para exploração. Os operadores poderão solicitar tais extensões por períodos não superiores a cinco anos cada. As extensões serão aprovadas se o operador houverse esforçado de boa fé para cumprir os requisitos do plano de trabalho mas, por razões alheias a sua vontade, não tenha podido completar o trabalho preparatório necessário para passar à etapa do aproveitamento, ou se as circunstâncias econômicas prevalecentes não justificarem passar à etapa de aproveitamento. 0.A designação de uma área reservada para a Autoridade, conforme o disposto no artigo 8 do Anexo III da Convenção, ocorrerá em conexão com a aprovação da solicitação de um plano de trabalho para exploração ou com a aprovação da solicitação de um plano de trabalho para exploração e aproveitamento..não obstante o disposto no parágrafo 9, todo plano de trabalho para exploração aprovado, que seja patrocinado por pelo menos um Estado que aplique provisoriamente este Acordo, terminará se tal Estado deixar de aplicar este Acordo provisoriamente e não se tornar um membro provisório nos termos do parágrafo 2 ou não se tornar um Estado Parte. 2.Ao entrar em vigor este Acordo, os Estados e entidades mencionados no artigo 3 deste Acordo que o estejam aplicando provisoriamente nos termos do artigo 7, e para os quais o Acordo não esteja em vigor, poderão continuar a ser membros provisórios da Autoridade até que o Acordo entre em vigor para tais Estados e entidades, em conformidade com as seguintes disposições: a) Se este Acordo entrar em vigor antes de 6 de novembro de 996, tais estados e entidades terão direito a continuar participando como membros provisórios da Autoridade mediante notificação ao depositário do Acordo, por tal Estado ou entidade, da intenção de participar como membros provisórios. A participação provisória terminará em 6 de novembro de 996 ou na data de entrada em vigor deste Acordo e da Convenção para tais membros, se esta for anterior àquela. O Conselho poderá, por solicitação do Estado ou entidade interessado, prorrogar essa participação além de 6 de novembro de 996 por um ou mais períodos adicionais não excedendo um total de dois anos, desde que o Conselho se satisfaça de que o Estado ou entidade interessado se tenha esforçado, de boa fé, para tornar-se parte no Acordo e na Convenção; b) Se este Acordo entrar em vigor após 5 de novembro de 996, tais Estados e entidades poderão requerer ao Conselho que lhes permita continuar como membros provisórios da Autoridade por um ou mais períodos que não ultrapassem 6 de novembro de 998. O Conselho concederá tal participação, com efeito a partir da data de solicitação, caso se satisfaça de que o Estado ou entidade se tenha esforçado, de boa fé, para tornar-se parte no Acordo e na Convenção; c) Os Estados e entidades que sejam membros provisórios da Autoridade, nos termos das alíneas a) e b), aplicarão as disposições da Parte XI e deste Acordo em conformidade com suas leis, regulamentos e assignações orçamentárias anuais nacionais ou internas e terão os mesmos direitos e obrigações que os demais membros, incluindo: i) A obrigação de contribuir para o orçamento administrativo da Autoridade, segundo a escala de contribuições; ii) O direito de patrocinar solicitações de aprovação de planos de trabalho para exploração. No caso de entidades cujos componentes sejam pessoas físicas ou jurídicas que possuam a nacionalidade de mais de um Estado, os planos de trabalho não serão aprovados a menos que todos os Estados cujas pessoas físicas ou jurídicas componham tais entidades sejam Estados Partes ou membros provisórios; d) Não obstante o disposto no parágrafo 9, um plano de trabalho aprovado na forma de um contrato para exploração que tenha sido patrocinado, conforme o disposto na alínea c), item ii), por um Estado que era membro provisório terminará se tal Estado ou entidade deixar de ser membro provisório e não tornar-se Estado Parte; e) Se um membro provisório deixar de pagar suas contribuições ou de outra forma deixar de cumprir suas obrigações conforme o disposto neste parágrafo, terminará sua qualidade de membro provisório. 3.A referência no Artigo 0 do Anexo III da Convenção à execução de modo não satisfatório será interpretada como se referindo ao operador que não tenha cumprido os requisitos de um plano de trabalho aprovado, apesar de a Autoridade ter-lhe dirigido uma ou mais advertências por escrito sobre seu cumprimento. 4.A Autoridade terá seu próprio orçamento. Até o fim do ano seguinte ao ano em que este Acordo entrar em vigor, as despesas administrativas da Autoridades serão cobertas pelo orçamento das Nações Unidas. A partir de então, as despesas administrativas da Autoridade serão cobertas por contribuições de seus membros, incluídos os membros provisórios, nos termos do disposto no artigo 7 a) e no artigo 73 da Convenção e neste Acordo, até que a Autoridade tenha fundos suficientes de outras fontes para cobrir essas despesas. A Autoridade não exercerá a faculdade de contrair empréstimos para financiar seu orçamento administrativo, prevista no Artigo 74, parágrafo, da Convenção. 5.A Autoridade elaborará e adotará, em conformidade com o Artigo 62, parágrafo 2 o) ii) da Convenção, normas, regulamentos e procedimentos baseados nos princípios contidos nas Seções 2, 5, 6, 7 e 8 deste Anexo, assim como quaisquer normas, regulamentos e procedimentos adicionais que sejam necessários para facilitar a aprovação de planos de trabalho para exploração ou aproveitamento, nos seguintes termos: a) O Conselho poderá empreender a elaboração de tais normas, regulamentos ou procedimentos no momento em que considere que sejam necessários para a realização de atividades na Área, ou quando determine que a exploração comercial seja iminente, ou ainda por solicitação de um Estado cujo nacional tencione solicitar a aprovação de um plano de trabalho para aproveitamento; b) Se uma solicitação for feita por um Estado referido na alínea a), o Conselho, em conformidade com o Artigo 62, parágrafo 2 o), da Convenção, completará a adoção de tais normas, regulamentos e procedimentos dentro dos dois anos seguintes ao pedido; c) Caso o Conselho não tenha finalizado a elaboração das normas, regulamentos e procedimentos relativos ao aproveitamento dentro do prazo prescrito, e esteja pendente a aprovação de uma solicitação de plano de trabalho para aproveitamento, esse órgão de toda maneira deverá considerar e aprovar provisoriamente tal plano de trabalho com base nos dispositivos da Convenção e quaisquer normas, regulamentos e procedimentos que o Conselho tenha adotado provisoriamente, ou com base nas normas da Convenção e nos termos e princípios deste Anexo, bem como no princípio de não-discriminação entre os operadores. 6.Os projetos de normas, regulamentos e procedimentos e todas as recomendações relativas às disposições da Parte XI, contidas nos relatórios e recomendações da Comissão Preparatória, serão levados em conta pela Autoridade na adoção das normas, regulamentos e procedimentos nos termos da Parte XI e deste Acordo. 7.As disposições pertinentes da Seção 4 da Parte XI da Convenção serão interpretadas e aplicadas em conformidade com este Acordo. Seção 2 - A Empresa.O Secretariado da Autoridade desempenhará as funções da Empresa até que ela comece a operar independentemente do Secretariado. O Secretário-Geral da Autoridade designará de entre os funcionários da Autoridade um Diretor-Geral interino para supervisionar o desempenho dessas funções pelo Secretariado. Essas funções serão de: a) acompanhamento e revisão das tendências e desenvolvimentos relativos às atividades de mineração dos fundos marinhos, incluindo a análise regular das condições do mercado de metais e seus preços, tendências e perspectivas; b) avaliação dos resultados da condução da pesquisa científica marinha relativa às atividades na Área, com particular ênfase na pesquisa relacionada com o impacto ambiental das atividades na Área; c) avaliação dos dados disponíveis referentes à prospecção e exploração, incluindo os critérios a que devem obedecer tais atividades; d) avaliação dos desenvolvimentos tecnológicos relevantes para as atividades na Área, em particular as tecnologias relacionadas com a proteção e preservação do meio ambiente marinho; e) avaliação de informações e dados referentes às áreas reservadas para a Autoridade; f) avaliação de modalidades para operações de empreendimentos conjuntos; g) coleta de informações sobre a disponibilidade de mão-deobra qualificada; h) estudo das opções de políticas de gestão para a administração da Empresa nas diferentes fases de suas operações. 2.A Empresa conduzirá suas operações iniciais de mineração dos fundos marinhos através de empreendimentos conjuntos. Ao aprovar-se um plano de trabalho para aproveitamento para uma entidade que não a Empresa, ou ao receber o Conselho um pedido de uma operação de empreendimento conjunto com a Empresa, o Conselho examinará a questão do funcionamento da Empresa independentemente do Secretariado da Autoridade. Se as operações de empreendimento conjunto com a Empresa se basearem em princípios comerciais sólidos, o Conselho emitirá uma diretriz, nos termos do artigo 70, parágrafo 2, da Convenção, no sentido de determinar esse funcionamento independente. 3.A obrigação dos Estados Partes de financiar as atividades da Empresa em um setor mineiro, prevista no artigo, parágrafo 3, do Anexo IV da Convenção, não se aplicará e os Estados Partes não estarão obrigados a financiar qualquer operação em quaisquer setores mineiros da Empresa nem as referentes a seus empreendimentos conjuntos.

4 4 ISSN As obrigações aplicáveis aos operadores aplicar-se-ão à Empresa. Não obstante as disposições do artigo 53, parágrafo 3, e do artigo 3, parágrafo 5, do Anexo III da Convenção, um plano de trabalho para a Empresa terá, uma vez aprovado, a forma de um contrato concluído entre a Autoridade e a Empresa. 5.Um operador que tenha contribuído com uma determinada área para a Autoridade, como área reservada, tem o direito de opção preferente para entrar num empreendimento conjunto com a Empresa para a exploração e aproveitamento dessa área. Se a Empresa não submeter um pedido de aprovação de um plano de trabalho para atividades relativas a essa área reservada no prazo de 5 anos após o início de suas funções independentes do Secretariado da Autoridade ou no prazo de 5 anos após a data em que essa área foi reservada para a Autoridade, se for posterior, o operador que contribuiu com a área terá direito a solicitar a aprovação de um plano de trabalho para essa área, desde que ofereça, de boa fé, incluir a Empresa como sócia num empreendimento conjunto. 6.O artigo 70, parágrafo 4, o Anexo IV e outras disposições da Convenção relativas à Empresa serão interpretadas e aplicadas em conformidade com esta Seção. Seção 3 - Tomada de Decisão.As políticas gerais da Autoridade serão estabelecidas pela Autoridade, em colaboração com o Conselho. 2.Como regra geral, a tomada de decisão nos órgãos da Autoridade será feita por consenso. 3.Se todos os esforços para alcançar uma decisão por consenso tiverem sido esgotados, as decisões por votação na Assembléia sobre questões de procedimento serão tomadas pela maioria dos membros presentes e votantes, e as decisões sobre questões de substância serão tomadas pela maioria de dois terços dos membros presentes e votantes, conforme o artigo 59, parágrafo 8, da Convenção. 4.As decisões da Assembléia sobre qualquer matéria para qual o Conselho também tenha competência, ou sobre qualquer assunto de natureza administrativa, orçamentária ou financeira, serão baseadas em recomendações do Conselho. Se a Assembléia não aceitar as recomendações do Conselho sobre determinada matéria, a questão deverá retornar ao Conselho para ser novamente examinada. O Conselho deverá reconsiderar a questão à luz das opiniões expressadas pela Assembléia. 5.Se todos os esforços para alcançar uma decisão por consenso tiverem sido esgotados, as decisões por votação no Conselho sobre questões de procedimento serão tomadas pela maioria dos membros presentes e votantes, e as decisões sobre questões de substância, exceto nos casos em que a Convenção determine que as decisões do Conselho sejam por consenso, serão tomadas pela maioria de dois terços dos membros presentes e votantes, desde que não tenham a oposição de uma maioria em qualquer das câmaras mencionadas no parágrafo 9. Ao tomar decisões, o Conselho deverá procurar promover os interesses de todos os membros da Autoridade. 6.O Conselho poderá adiar a tomada de uma decisão de forma a facilitar negociações ulteriores sempre que se afigure não terem sido esgotados todos os esforços no sentido de alcançar consenso sobre uma questão. 7.As decisões da Assembléia ou do Conselho que tenham implicações financeiras ou orçamentárias serão baseadas em recomendações do Comitê de Finanças. 8.As disposições do artigo 6, parágrafo 8 b) e c) da Convenção não se aplicarão. 9.a) Cada grupo de Estados eleitos nos termos do parágrafo 5 a) a c) será considerado uma câmara para efeitos de votação no Conselho. Os Estados em desenvolvimento eleitos nos termos do parágrafo 5 d) e e) serão tratados como uma única câmara para efeitos de votação no Conselho. b) Antes de eleger os membros do Conselho, a Assembléia estabelecerá listas de países que preenchem os critérios que definem a qualidade de membro dos grupos de Estados a que se refere o parágrafo 5 a) a d). Se um Estado preenche os critérios em mais de um grupo, só poderá ser proposto ao Conselho por um grupo para eleição e representará apenas esse grupo nas votações do Conselho. 0.Cada grupo de Estados mencionado o parágrafo 5 a) a d) será representado no Conselho pelos membros designados por esse grupo. Cada grupo designará apenas tantos candidatos quanto o número de lugares a preencher por esse grupo. Quando o número de potenciais candidatos em cada um dos grupos a que se refere o parágrafo 5 a) a e) exceder o número de assentos disponíveis para cada um desses grupos, deve aplicar-se, como regra geral, o princípio da rotação. Os Estados membros de cada um desses grupos determinarão como esse princípio se aplicará a esses grupos..a) O Conselho aprovará uma recomendação da Comissão Jurídica e Técnica para aprovação de um plano de trabalho a menos que o Conselho decida, por maioria de dois terços dos membros presentes e votantes, incluindo a maioria de membros presentes e votantes em cada uma das câmaras do Conselho, rejeitar esse plano de trabalho. Se o Conselho não adotar uma decisão sobre uma recomendação de aprovação de um plano de trabalho dentro de um determinado prazo, a recomendação será considerada aprovada pelo Conselho ao término desse prazo. O prazo fixado será normalmente de 60 dias, a menos que o Conselho decida ampliá-lo. Se a Comissão recomendar a rejeição de um plano de trabalho ou não fizer qualquer recomendação, o Conselho poderá, apesar disso, aprovar o plano de trabalho de acordo com suas regras de procedimento para tomada de decisão em matéria de substância. b) As disposições do artigo 62, parágrafo 2 j), da Convenção não se aplicarão. 2.Quando ocorrer um diferendo acerca da rejeição de um plano de trabalho, tal diferendo será submetido aos procedimentos de solução de controvérsias estabelecidos na Convenção. 3.As decisões por votação na Comissão Jurídica e Técnica serão tomadas pela maioria dos membros presentes e votantes. 4.As subseções B e C da seção 4 da parte XI da Convenção serão interpretadas e aplicadas de acordo com esta Seção. 5.O Conselho consistirá de 36 membros da Autoridade eleitos pela Assembléia na seguinte ordem: a) Quatro membros dentre os Estados Partes que, durante os últimos cinco anos para os quais se disponha de estatísticas, tenham consumido mais de 2 por cento em valor do consumo mundial total ou tenham efetuado importações líquidas de mais de 2 por cento em valor das importações mundiais totais de bens produzidos a partir das categorias de minerais que venham a ser extraídos da Área, desde que esses quatro membros incluam um Estado da região da Europa Oriental com a maior economia dessa região em termos de produto interno bruto e o Estado que, na data de entrada em vigor da Convenção, tenha a maior economia em termos de produto interno bruto, se tais Estados desejarem estar representados nesse grupo; b) Quatro membros dentre os oito Estados Partes que, diretamente ou por meio de seus nacionais, tenham feito os maiores investimentos na preparação e na condução de atividades na Área; c) Quatro membros dentre os Estados Partes que, com base na produção de áreas sob sua jurisdição, sejam importantes exportadores líquidos das categorias de minerais a serem extraídos da Área, aí incluídos pelo menos dois Estados em desenvolvimento cujas exportações de tais minerais tenham substancial influência em suas economias; d) Seis membros dentre Estados Partes em desenvolvimento que representem interesses especiais. Os interesses especiais a ser representados incluirão os dos Estados com grandes populações, os dos Estados sem litoral ou geograficamente desfavorecidos, os dos Estados insulares, os dos Estados que sejam importantes importadores das categorias de minerais a serem extraídos da Área, os dos Estados que sejam produtores potenciais de tais metais e os dos Estados menos desenvolvidos; e) Dezoito membros eleitos segundo o princípio de assegurar uma distribuição geográfica eqüitativa de assentos do Conselho como um todo, no entendimento de que cada região geográfica contará com ao menos um membro eleito nos termos da presente alínea. Para este fim, as regiões geográficas serão África, Ásia, Europa Oriental, América Latina e Caribe e Europa Ocidental e Outros. 6.As disposições do artigo 6, parágrafo, da Convenção não se aplicarão. Seção 4 - Conferência de Revisão As disposições relativas à Conferência de Revisão do artigo 55, parágrafos, 3 e 4, da Convenção não se aplicarão. Sem prejuízo das disposições do artigo 34, parágrafo 2, da Convenção, a Assembléia, por recomendação do Conselho, poderá efetuar a qualquer momento uma revisão das questões referidas no artigo 55, parágrafo, da Convenção. As emendas relativas a este Acordo e à Parte XI estarão sujeitas aos procedimentos contidos nos artigos 34, 35 e 36 da Convenção, desde que se mantenham os princípios, o regime e as outras condições referidos no artigo 55, parágrafo 2, da Convenção e que não sejam afetados os direitos referidos no parágrafo 5 daquele artigo. Seção 5 - Transferência de Tecnologia.Além das disposições do artigo 44 da Convenção, a transferência de tecnologia, para os fins da Parte XI, será governada pelos seguintes princípios: a) A Empresa e os Estados em desenvolvimento que desejarem obter tecnologia para a mineração dos fundos marinhos procurarão obter essa tecnologia segundo termos e condições comerciais justos e razoáveis no mercado aberto, ou por meio de arranjos de empreendimentos conjuntos; b) Se a Empresa ou os Estados em desenvolvimento não conseguirem obter tecnologia para a mineração dos fundos marinhos, a Autoridade poderá pedir a todos ou a qualquer dos contratantes e seus respectivos Estados ou Estado patrocinantes que com ela cooperem para facilitar a aquisição de tecnologia para a mineração dos fundos marinhos pela Empresa ou seu empreendimento conjunto, ou por um Estado ou Estados em desenvolvimento que desejarem adquirir essa tecnologia segundo termos e condições comerciais justos e razoáveis, consistente com a efetiva proteção dos direitos de propriedade intelectual. Os Estados Partes se comprometem a cooperar plena e efetivamente com a Autoridade para esse propósito e a assegurar que os contratantes por eles patrocinados também cooperem plenamente com a Autoridade; c) Como regra geral, os Estados Partes promoverão cooperação internacional técnica e científica com respeito às atividades na Área, tanto entre as partes interessadas, quanto mediante o desenvolvimento de programas de treinamento, assistência técnica e cooperação científica em tecnologia e ciências marinhas e na proteção e preservação do meio ambiente marinho. 2.As disposições do artigo 5 do Anexo III da Convenção não se aplicarão. Seção 6 - Política de Produção.A política de produção da Autoridade se baseará nos seguintes princípios: a) O aproveitamento dos recursos da Área será feito segundo princípios comerciais sólidos; b) Os dispositivos do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, seus correspondentes códigos e os acordos que o sucedam ou substituam se aplicarão com respeito às atividades na Área; c) Em particular, as atividades na Área não serão subsidiadas, exceto na medida em que o permitam os acordos mencionados na alínea b). O termo subsidiar, para os fins destes princípios, será definido segundo os acordos mencionados na alínea b); d) Não haverá discriminação entre os minerais extraídos da Área e de outras fontes. Não haverá acesso preferencial aos mercados para tais minerais, nem para as importações de produtos básicos elaborados a partir deles, em particular: i) pelo uso de barreiras tarifárias ou não tarifárias; e ii) dados por Estados Partes a tais minerais ou produtos básicos produzidos por suas empresas estatais ou por pessoas físicas ou jurídicas de sua nacionalidade ou que sejam controladas por eles ou seus nacionais; e) O plano de trabalho para aproveitamento aprovado pela Autoridade, com respeito a cada área de mineração, indicará o cronograma de produção previsto, que incluirá as quantidades máximas estimadas de minerais que serão produzidos por ano segundo o plano de trabalho; f) As regras seguintes se aplicarão à solução de controvérsias relativas aos dispositivos dos acordos mencionados na alínea b): i) se os Estados Partes envolvidos forem partes nesses acordos, recorrerão aos procedimentos de solução de controvérsias previstos nesses acordos; ii) se um ou mais dos Estados Partes envolvidos não forem partes nesses acordos, recorrerão aos procedimentos de solução de controvérsias estabelecidos na Convenção; g) Nos casos em que se determine, segundo os acordos mencionados na alínea b), que um Estado Parte tenha outorgado subsídios que sejam proibidos ou que resultem em prejuízo aos interesses de outro Estado Parte, e que o Estado Parte ou Estados Partes em questão não tenham adotado as providências cabíveis, um Estado Parte poderá pedir ao Conselho que adote medidas adequadas. 2.Os princípios contidos no parágrafo não afetarão os direitos e obrigações previstos nos dispositivos dos acordos mencionados na alínea b) do parágrafo, nem os acordos de livre comércio e de união aduaneira pertinentes, nas relações entre os Estados que sejam partes em tais acordos. 3.A aceitação por um contratante de subsídios além daqueles permitidos nos termos dos acordos mencionados na alínea b) do parágrafo constituirá uma violação dos termos fundamentais do contrato que estabelece um plano de trabalho para a realização de atividades na Área. 4.Qualquer Estado Parte que tenha razões para crer que tenha havido uma infração aos dispositivos do parágrafo b) a d), ou do parágrafo 3, poderá iniciar um procedimento de solução de controvérsias nos termos do parágrafo f )ou g). 5.Um Estado Parte poderá, a qualquer momento, levar ao conhecimento do Conselho atividades que, em sua opinião, sejam incompatíveis com os requisitos do parágrafo b) a d). 6.A Autoridade elaborará normas, regulamentos e procedimentos que garantam a implementação dos dispositivos desta seção, incluindo regras, regulamentos e procedimentos pertinentes que governem a aprovação dos planos de trabalho.

5 <!ID > <!ID > <!ID > 5 ISSN Os dispositivos do artigo 5, parágrafos a 7 e 9, do artigo 62, parágrafo 2 q), e do artigo 65, parágrafo 2 n) da Convenção, e do artigo 6, parágrafo 5, e do artigo 7 do Anexo III da Convenção não se aplicarão. Seção 7 - Assistência Econômica.A política da Autoridade de prestar assistência aos países em desenvolvimento que sofram efeitos adversos sérios em seus rendimentos de exportações ou em sua economias resultantes da redução no preço ou no volume de exportações de um mineral, na medida em que tal redução seja causada por atividades na Área, será baseada nos seguintes princípios: a) A Autoridade estabelecerá um fundo de assistência econômica a partir de uma parcela dos fundos da Autoridade que exceda o necessário para cobrir as despesas administrativas desta. A quantia destinada a tal finalidade será determinada periodicamente pelo Conselho, por recomendação do Comitê de Finanças. Somente fundos oriundos de pagamentos recebidos de contratantes, incluindo a Empresa, e contribuições voluntárias serão utilizados para o estabelecimento do fundo de assistência econômica; b) Os Estados em desenvolvimento produtores terrestres cujas economias se determine que tenham sido seriamente afetadas pela exploração de minerais dos fundos marinhos receberão assistência do fundo de assistência econômica da Autoridade; c) A Autoridade prestará assistência, com a utilização do fundo, aos Estados em desenvolvimento produtores terrestres afetados, quando apropriado, em cooperação com as instituições mundiais ou regionais de desenvolvimento existentes que disponham de infra-estrutura e conhecimento técnico necessário para executar tais programas de assistência; d) O alcance e a duração dessa assistência serão determinados em cada caso. Nessa determinação, serão levadas devidamente em conta a natureza e a magnitude dos problemas enfrentados pelos Estados em desenvolvimento produtores terrestres afetados. 2.O artigo 5, parágrafo 0, da Convenção será implementado por meio das medidas de assistência econômica indicadas no parágrafo. O artigo 60, parágrafo 2 l), o artigo 62, parágrafo 2 n), o artigo 64, parágrafo 2 d), o artigo 7 f), e o artigo 73, parágrafo 2 c) da Convenção serão interpretados consequentemente. Seção 8 - Cláusulas Financeiras dos Contratos.Os seguintes princípios servirão como base para o estabelecimento de regras, regulamentos e procedimentos relativos às cláusulas financeiras dos contratos: a) O sistema de pagamentos à Autoridade será justo tanto para o contratante quanto para a Autoridade e fornecerá os meios adequados para determinar se o contratante cumpriu o disposto no sistema; b) As taxas de pagamentos estabelecidas pelo sistema serão semelhantes àquelas usualmente utilizadas no que diz respeito à mineração terrestre do mesmo mineral ou de minerais semelhantes, a fim de evitar que se atribua aos produtores de minerais dos fundos marinhos uma vantagem competitiva artificial ou que se lhes imponha uma desvantagem competitiva; c) O sistema não deverá ser complicado nem impor custos administrativos importantes à Autoridade ou ao contratante. Deverá ser considerada a possibilidade de adotar-se um sistema de ro y a l t i e s, ou um sistema combinado de ro y a l t i e s e participação nos lucros. Caso sejam estabelecidos sistemas alternativos, o contratante terá o direito de escolher o sistema aplicável ao seu contrato. Entretanto, qualquer alteração subsequente na escolha do sistema será feita mediante acordo entre a Autoridade e o contratante; d) Uma taxa fixa anual será paga a partir da data do início da produção comercial. Essa taxa poderá ser deduzida de outros pagamentos devidos em virtude do sistema adotado nos termos da alínea c). O Conselho estabelecerá o montante da taxa; e) O sistema de pagamentos poderá ser revisado periodicamente à luz de alterações de circunstâncias. Toda modificação se aplicará de maneira não-discriminatória. Tais modificações poderão aplicar-se aos contratos existentes apenas em caso de escolha do contratante. Qualquer alteração subsequente na escolha do sistema será feita mediante acordo entre a Autoridade e o contratante; f) As controvérsias relativas à interpretação ou à aplicação das normas e regulamentos baseados nesses princípios serão submetidas aos procedimentos de solução de controvérsias estabelecido na Convenção. 2.Os dispositivos do artigo 3, parágrafos 3 a 0, do Anexo III da Convenção não se aplicarão. 3.Com referência à implementação do artigo 3, parágrafo 2, do Anexo III da Convenção, a taxa para o processamento de pedidos de aprovação de um plano de trabalho limitado a apenas uma fase, seja a fase de exploração ou a fase de aproveitamento, será de dólares dos Estados Unidos. Seção 9 - O Comitê de Finanças.Fica estabelecido um Comitê de Finanças. O Comitê será composto de 5 membros com as qualificações adequadas ao tratamento de assuntos financeiros. Os Estados Partes deverão apresentar candidatos dotados dos mais altos padrões de competência e integridade. 2.Não poderão ser membros do Comitê de Finanças duas pessoas que sejam nacionais do mesmo Estado Parte. 3.Os membros do Comitê de Finanças serão eleitos pela Assembléia e se tomará devidamente em conta a necessidade de distribuição geográfica eqüitativa e a representação de interesses especiais. Cada grupo de Estados mencionados no parágrafo 5 a), b), c) e d) da seção 3 deste Anexo serão representados no Comitê por pelo menos um membro. Até que a Autoridade disponha de fundos suficientes, que não as quotas de contribuições, para cobrir seus gastos administrativos, o Comitê incluirá representantes dos cinco maiores contribuintes ao orçamento administrativo da Autoridade. Após esse período, a eleição de um membro de cada grupo será feita com base em indicação pelos membros do respectivo grupo, sem prejuízo da possibilidade de eleição de membros adicionais de cada grupo. 4.Os membros do Comitê de Finanças terão mandato de cinco anos e poderão ser reeleitos para um novo período. 5.Em caso de morte, incapacidade ou renúncia de um membro do Comitê de Finanças antes do término de seu mandato, a Assembléia elegerá uma pessoa da mesma região geográfica ou do mesmo grupo de Estados para cumprir o restante do mandato. 6.Os membros do Comitê de Finanças não poderão ter interesse financeiro em nenhuma atividade relacionada aos assuntos sobre os quais o Comitê tenha responsabilidade de formular recomendações. Não divulgarão, mesmo após o término de suas funções, qualquer informação confidencial que tenham obtido como decorrência de seus deveres em relação à Autoridade. 7.As decisões da Assembléia e do Conselho sobre os seguintes assuntos levarão em conta as recomendações do Comitê de Finanças: a) Os projetos de normas, regulamentos e procedimentos financeiros dos órgãos da Autoridade e a gestão financeira e a administração financeira interna da Autoridade; b) A determinação das contribuições dos membros para o orçamento administrativo da Autoridade, nos termos do artigo 60, parágrafo 2 e), da Convenção; c) Todos os assuntos financeiros relevantes, incluindo o projeto de orçamento anual preparado pelo Secretário-Geral da Autoridade nos termos do artigo 72 da Convenção e os aspectos financeiros da implementação dos programas de trabalho do Secretariado; d) O orçamento administrativo; e) As obrigações financeiras dos Estados Partes derivadas da implementação deste Acordo e da Parte XI, bem como as implicações administrativas e orçamentárias de propostas e recomendações que envolvam gastos dos fundos da Autoridade; f) As normas, regulamentos e procedimentos relativos à distribuição eqüitativa dos benefícios financeiros e outros benefícios econômicos derivados das atividades na Área e as decisões que se tenham de adotar a respeito. 8.As decisões do Comitê de Finanças sobre questões de procedimento serão adotadas pela maioria dos membros presentes e votantes. As decisões sobre questões de substância serão adotadas por consenso. 9.O requisito do artigo 62, parágrafo 2 y), da Convenção, de criar-se um órgão subsidiário encarregado das questões financeiras, será considerado atendido pelo estabelecimento do Comitê de Finanças conforme a presente seção. DECRETO N o , DE 4 DE ABRIL DE 2008 Distribui os efetivos de oficiais da Marinha em tempo de paz, a vigorar em 2008, e fixa os percentuais mínimos dos cargos do Corpo de Intendentes da Marinha e do Corpo de Saúde da Marinha, que deverão ser ocupados exclusivamente por oficiais do sexo masculino. (Publicado no Diário Oficial da União de 5 de abril de 2008, Seção ) RETIFICAÇÃO No art. o, inciso VI, alínea d), onde se lê: "Capitães-Tenentes - 7" leia-se: "Capitães-Tenentes - 67" DECRETO DE 23 DE ABRIL DE 2008 Declara de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que menciona, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 84, inciso IV, e 84 da Constituição, e nos termos dos arts. 2 o da Lei Complementar n o 76, de 6 de julho de 993, 8 e 20 da Lei n o 4.504, de 30 de novembro de 964, e 2 o da Lei n o 8.629, de 25 de fevereiro de 993, DECRETA: Art. o Fica declarado de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural denominado "Fazenda Jatobá", com área registrada de dois mil, oitocentos e noventa e três hectares, e área medida de mil, seiscentos e vinte e oito hectares e quarenta e quatro ares, situado no Município de Sertânia, objeto dos Registros n os R-3-364, fls. 3v, Livro 2-C; R , fls. 262, Livro 2-J; e R , fls. 35, Livro 2-H, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Sertânia, Estado de Pernambuco (Processo INCRA/SR-03/n o / ). Art. 2 o Este Decreto, independentemente de discriminação ou arrecadação, não outorga efeitos indenizatórios a particular, relativamente a áreas de domínio público constituído por lei ou registro e a áreas de domínio privado colhido por nulidade, prescrição, comisso ou ineficácia operada exclusivamente a benefício de qualquer pessoa jurídica de direito público, excetuadas as benfeitorias de boa-fé nelas existentes anteriormente à ciência do início do procedimento administrativo, excluindo-se ainda dos seus efeitos os semoventes, as máquinas e os implementos agrícolas e qualquer benfeitoria introduzida por quem venha a ser beneficiado com a sua destinação. Art. 3 o O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, atestada a legitimidade dominial privada da mencionada área planimetrada, fica autorizado a promover a desapropriação do imóvel rural de que trata este Decreto, na forma prevista na Lei Complementar n o 76, de 6 de julho de 993, e a manter as áreas de Reserva Legal e preservação permanente previstas na Lei n o 4.77, de 5 de setembro de 965, preferencialmente em gleba única, de forma a conciliar o assentamento com a preservação do meio ambiente. Art. 4 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 23 de abril de 2008; 87 o da Independência e 20 o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Guilherme Cassel DECRETO DE 23 DE ABRIL DE 2008 Declara de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural denominado "Serrote Verde", situado no Município de Barra de Santa Rosa, Estado da Paraíba, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 84, inciso IV, e 84 da Constituição, e nos termos dos arts. 2 o da Lei Complementar n o 76, de 6 de julho de 993, 8 e 20 da Lei n o 4.504, de 30 de novembro de 964, e 2 o da Lei n o 8.629, de 25 de fevereiro de 993, DECRETA: Art. o Fica declarado de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural denominado "Serrote Verde", com área registrada de mil, quinhentos e cinqüenta e seis hectares, e área medida de mil, quatrocentos e oitenta e cinco hectares, treze ares e sessenta e dois centiares, situado no Município de Barra de Santa Rosa, objeto da Transcrição n o.6, fls. 2, Livro 3-B, do Serviço de Registro de Imóveis da Comarca de Cuité, Estado da Paraíba (Processo INCRA/SR-8/n o /2005-9). Art. 2 o Este Decreto, independentemente de discriminação ou arrecadação, não outorga efeitos indenizatórios a particular, relativamente a áreas de domínio público constituído por lei ou registro e a áreas de domínio privado colhido por nulidade, prescrição, comisso ou ineficácia operada exclusivamente a benefício de qualquer pessoa jurídica de direito público, excetuadas as benfeitorias de boa-fé nelas existentes anteriormente à ciência do início do procedimento administrativo, excluindo-se ainda dos seus efeitos os semoventes, as máquinas e os implementos agrícolas e qualquer benfeitoria introduzida por quem venha a ser beneficiado com a sua destinação. Art. 3 o O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, atestada a legitimidade dominial privada da mencionada área planimetrada, fica autorizado a promover a desapropriação do imóvel rural de que trata este Decreto, na forma prevista na Lei Complementar n o 76, de 6 de julho de 993, e a manter as áreas de Reserva Legal e preservação permanente previstas na Lei n o 4.77, de 5 de setembro de 965, preferencialmente em gleba única, de forma a conciliar o assentamento com a preservação do meio ambiente. Art. 4 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 23 de abril de 2008; 87 o da Independência e 20 o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Guilherme Cassel

6 <!ID > <!ID > <!ID > <!ID >. 6 ISSN SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS Presidência da República COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S E C R E TA R I A - G E R A L 3, DE 23 DE ABRIL DE 2008 O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da competência que lhe foi atribuída pela Lei nº 0.683, de 28 de maio de 2003, publicada no Diário Oficial da União, de 29 de maio de 2003, Seção I, e nomeado pelo Decreto de 23 de janeiro de 2004, publicado no DOU de 23 de janeiro de 2004, Seção II, resolve: Art. º Determinar que seja efetivado o repasse orçamentário e financeiro à Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG, na forma definida no Plano de Trabalho aprovado, parte integrante da presente Portaria, independentemente de transcrição, do Orçamento da SG-PR, Unidade Orçamentária 200, alocados na funcional programática E Formulação, Desenvolvimento e Capacitação para Participação Social, no valor total de R$ ,00 (dois milhões, trezentos e dezessete mil e oitocentos e sessenta e três reais), visando a execução das atividades de formação - cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização de conselheiros nacionais de políticas públicas, técnicos e gestores do governo, representantes de organização da sociedade civil envolvidos nas políticas participativas do Governo Federal, sendo R$ ,00 (um milhão e quinhentos mil reais) neste exercício, e R$ ,00 (oitocentos e dezessete mil, oitocentos e sessenta e três reais) no exercício seguinte. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. LUIZ SOARES DULCI SECRETARIA ESPECIAL DE AQÜICULTURA E PESCA COORDENAÇÃO-GERAL DO COMITÊ NACIONAL DE CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO DE MOLUSCOS BIVALVES 8, DE 23 DE ABRIL DE 2008 O COORDENADOR-GERAL DO COMITÊ NACIONAL DE CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO DE MOLUSCOS BIVALVES (CNCMB), no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no Decreto nº 5.564, de 9 de outubro de 2005, Portaria SEAP/PR nº 27, de 3 de março de 2006, e o que consta do processo nº / , Considerando a baixa concentração de algas nocivas produtora de toxinas diarréicas DSP (Diarrhetic Shellfish Poisoning) nas áreas de cultivo de moluscos na Baía Sul, que compreende o município de Palhoça, em especial a Enseada da Pinheira, e região sul dos municípios de São José e Florianópolis, em especial o distrito de Ribeirão da Ilha neste último município, no Estado de Santa Catarina; Considerando os resultados negativos dos bioensaios para toxina DSP na carne de mexilhões das áreas de cultivo, na Baía Sul, que compreende o município de Palhoça, em especial a Enseada da Pinheira, e região sul dos municípios de São José e Florianópolis, em especial o distrito de Ribeirão da Ilha neste último município, no Estado de Santa Catarina; Considerando a necessidade de resguardar a saúde do consumidor e a imagem dos produtos da maricultura catarinense; R E S O LV E : Art. º Revogar a Portaria CNCMB n 0, de 03 de abril de 2008, que proibia, por prazo indeterminado, a coleta, colheita e comercialização de mexilhões procedentes da Baía Sul, que compreende o município de Palhoça e região sul dos municípios de São José e Florianópolis, em especial o distrito de Ribeirão da Ilha neste último município, no Estado de Santa Catarina. Art. 2º Autorizar a coleta, colheita e comercialização de mexilhões procedentes da Baía Sul, que compreende o município de Palhoça, em especial a Enseada da Pinheira, e região sul dos municípios de São José e Florianópolis, em especial o distrito de Ribeirão da Ilha neste último município, no Estado de Santa Catarina. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. FELIPE MATARAZZO SUPLICY. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA 63, DE 23 DE ABRIL DE 2008 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MI- NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN- TO, no uso da atribuição que lhe conferem os arts. 9 o e 42, Anexo I, do Decreto n o 5.35, de 2 de janeiro de 2005, tendo em vista o disposto no Decreto n o 2.34, de 4 de setembro de 997, que regulamenta a Lei n o 8.98, de 4 de julho de 994, alterada pela Lei n o 8.936, de 24 de novembro de 994, e o que consta do Processo n o / , resolve: Art. o Submeter à Consulta Pública, pelo prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data da publicação desta Portaria, o Projeto de Instrução Normativa e Anexos, que aprovam os regulamentos técnicos para a fixação dos padrões de identidade e qualidade para as bebidas alcoólicas retificadas: aquavit, corn, genebra, gim, steinhaeger e vodca. Parágrafo único. O Projeto de Instrução Normativa e Anexos encontram-se disponíveis na página do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - link legislação, submenu Portarias em Consulta Pública. Art. 2 o As respostas à Consulta Pública de que trata o art. o, uma vez tecnicamente fundamentadas, deverão ser encaminhadas, preferencialmente, para o endereço eletrônico: dbeb@agricultura.gov.br ou para o seguinte endereço: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas - CGVB, Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo B - Sala CEP Fax 55(6) Art. 3 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. INÁCIO AFONSO KROETZ ANEXO INSTRUÇÃO NORMATIVA N o, DE DE DE 2008 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ- RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no Decreto n o 2.34, de 4 de setembro de 997, e o que consta do Processo n o / , resolve: Art. o Aprovar os REGULAMENTOS TÉCNICOS PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AQUAVIT (ANEXO I), CORN (ANEXO II), GENEBRA (ANEXO III), GIM (ANEXO IV), STEINHAEGER (ANEXO V) E VODCA (ANEXO VI). Art. 2 o Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. REINHOLD STEPHANES ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AQUAVIT Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o aquavit. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao aquavit comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Aquavit é a bebida com graduação alcoólica de trinta e cinco a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela destilação ou redestilação de álcool etílico potável de origem agrícola, na presença de sementes de alcarávia (Carun carvi), ou pela aromatização do álcool etílico potável de origem agrícola, retificado com extratos de sementes de alcarávia, podendo em ambos os casos ser adicionadas outras substâncias vegetais aromáticas e açúcares, na proporção de até trinta gramas por litro, expressos em sacarose.

7 7 ISSN º Será denominada de aquavit (akuavit ou acquavitae) a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do seu consumo. 2º Será denominada de aquavit (akuavit ou acquavitae) aromatizado, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do seu consumo, e que tenha sido adicionada de aroma natural. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção do aquavit são: a) ingredientes básicos - álcool etílico potável de origem agrícola e sementes de alcarávia (Carun carvi) ou extratos de sementes de alcarávia; b) ingredientes opcionais - água, açúcares e substância vegetal aromática, desde que não altere a sua coloração original:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. Art. 5º A composição química do aquavit deverá obedecer aos seguintes limites: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e cinco e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; c) o álcool metílico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de vinte e cinco décimos; d) o ácido cianídrico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco. Art. 6º O aquavit não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. Parágrafo único. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram aquavit devem atender as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º O aquavit não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O aquavit não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO II REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA CORN Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o corn. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao corn comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Corn é a bebida com graduação alcoólica de trinta e cinco a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela retificação do destilado alcoólico simples de cereais, ou pela retificação de uma mistura mínima de trinta por cento de destilado alcoólico simples de cereais com álcool etílico potável de origem agrícola, podendo ser aromatizada com substâncias naturais de origem vegetal. º Será denominada de corn (korn) a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Será denominada de corn (korn), seguido da palavra aromatizado, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do seu consumo e que tenha sido adicionado de aroma natural. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção do corn são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples de cereais retificado ou mistura retificada de, no mínimo, trinta por cento de destilado alcoólico simples de cereais com álcool etílico potável de origem agrícola; b) ingredientes opcionais - água e aroma natural:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. 2. O aroma natural não deverá alterar a coloração original da bebida. Art. 5º A composição química do corn deverá obedecer aos seguintes limites: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e cinco e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; c) o álcool metílico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de vinte e cinco décimos; d) o ácido cianídrico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco. Art. 6º O corn não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. Parágrafo único. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram corn devem atender as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º O corn não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O corn não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO III REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA GENEBRA Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a genebra. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à genebra comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Genebra é a bebida com graduação alcoólica de trinta e cinco a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida de destilados alcoólicos simples de cereais, redestilados, total ou parcialmente, na presença de bagas de zimbro (Juniperus communis), misturado ou não com álcool etílico potável de origem agrícola, podendo ser adicionada de outras substâncias aromáticas naturais e de açúcares na proporção de até quinze gramas por litro, expressos em sacarose. º A característica organoléptica do zimbro deverá ser perceptível, mesmo quando atenuada. 2º Será denominada de genebra a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo Ȧrt. 4º Os ingredientes utilizados na produção da genebra são: a) ingredientes básicos - bagas de zimbro (Juniperus communis) e destilados alcoólicos simples de cereais, redestilados; b) ingredientes opcionais - água, álcool etílico potável de origem agrícola, substâncias aromáticas naturais e açúcares:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. Art. 5º A composição química da genebra deverá obedecer aos seguintes limites: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e cinco e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; c) o álcool metílico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de vinte e cinco décimos; d) o ácido cianídrico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco. Art. 6º A genebra não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. Parágrafo único. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram genebra deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º A genebra não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º A genebra não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO IV REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA GIM Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o gim. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao gim comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Gim é a bebida com graduação alcoólica de trinta e cinco a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela redestilação de álcool etílico potável de origem agrícola, na presença de bagas de zimbro (Juniperus communis), com adição ou não de outras substâncias vegetais aromáticas, ou pela adição de extrato de bagas de zimbro, com ou sem outras substâncias vegetais aromáticas, ao álcool etílico potável de ori - gem agrícola, e, em ambos os casos, o sabor do zimbro deverá ser preponderante, podendo ser adicionada de açúcares até quinze gramas por litro.

8 8 ISSN º Será denominada de gim (gin) destilado a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que seja obtida exclusivamente por redestilação. 2º Será denominada gim (gin) seco ou dry gin a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que possua um teor máximo de seis gramas por litro de sacarose. 3º Será denominada de london dry gin a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, quando gim (gin) destilado seco. 4º Será denominada gim (gin) doce ou old ton gin ou gim (gin) cordial, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que possua um teor superior a seis gramas por litro de sacarose e um teor máximo de quinze gramas por litro de sacarose. 5º O uso das expressões gim destilado ou london dry gin é facultativo. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção do gim são: a) ingredientes básicos - álcool etílico potável de origem agrícola, bagas de zimbro (Juniperus communis) ou extrato de bagas de zimbro; b) ingredientes opcionais - água, açúcares e substâncias vegetais aromáticas:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. Art. 5º A composição química do gim deverá obedecer aos seguintes limites: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e cinco e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; c) o álcool metílico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de vinte e cinco décimos; d) o ácido cianídrico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco. Art. 6º O gim não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. Parágrafo único. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram gim deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vig o r. º O gim não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O gim não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO V REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA STEINHAEGER Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o steinhaeger. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao steinhaeger comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Steinhaeger é a bebida com graduação alcoólica de trinta e cinco a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela retificação de destilados alcoólicos simples de cereais, ou pela retificação do álcool etílico potável, adicionado de substâncias aromáticas naturais, em ambos os casos provenientes de um mosto fermentado contendo bagas de zimbro (Juniperus communis). º Será denominada de steinhaeger a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção do steinhaeger são: a) ingredientes básicos - substâncias aromáticas naturais provenientes de um mosto fermentado contendo bagas de zimbro e destilados alcoólicos simples retificados de cereais ou álcool etílico potável de origem agrícola retificado; b) água como ingrediente opcional:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. Art. 5º A composição química do steinhaeger deverá obedecer aos seguintes limites: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e cinco e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; c) o álcool metílico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de vinte e cinco décimos; d) o ácido cianídrico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco. Art. 6º O steinhaeger não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. Parágrafo único. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram steinhaeger deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º O steinhaeger não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O steinhaeger não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO VI REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA VODCA Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a vodca. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à vodca comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Vodca é a bebida com graduação alcoólica de trinta e seis a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida de álcool etílico potável de origem agrícola, ou destilados alcoólicos simples de origem agrícola retificados, seguidos ou não de filtração através de carvão ativo, como forma de atenuar os caracteres organolépticos da matéria-prima original, podendo ser aromatizada com substâncias naturais de origem vegetal, e adicionada de açúcares até dois gramas por litro. º Será denominada de vodca (vodka ou wodka) a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Será denominada de vodca (vodka ou wodka) aromatizada a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo e tenha sido adicionada de aroma natural que não altere a sua coloração original. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção da vodca são: a) ingredientes básicos - álcool etílico potável de origem agrícola ou destilado alcoólico simples de origem agrícola retificado; b) ingredientes opcionais - aroma natural, água e açúcares.. o aroma natural não deverá alterar a coloração original da vodca; 2. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 3. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. Art. 5º A composição química da vodca deverá obedecer aos seguintes limites: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e seis e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinqüenta; c) o álcool metílico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de vinte e cinco décimos; d) o ácido cianídrico, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; e) o teor de açúcar deverá possuir concentração máxima de dois gramas por litro. Art. 6º A vodca não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. Parágrafo único. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram vodca deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º A vodca não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º A vodca não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo.

9 <!ID > 9 ISSN PORTARIA Nº 64, DE 23 DE ABRIL DE 2008 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MI- NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN- TO, no uso da atribuição que lhe conferem os arts. 9 o e 42, Anexo I, do Decreto n o 5.35, de 2 de janeiro de 2005, tendo em vista o disposto no Decreto n o 2.34, de 4 de setembro de 997, que regulamenta a Lei n o 8.98, de 4 de julho de 994, alterada pela Lei n o 8.936, de 24 de novembro de 994, e o que consta do Processo n o /2008-2, resolve: Art. o Submeter à Consulta Pública, pelo prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data da publicação desta Portaria, o Projeto de Instrução Normativa e Anexo, que aprovam os regulamentos técnicos para a fixação dos padrões de identidade e qualidade para as bebidas alcoólicas fermentadas: fermentado de fruta, sidra, hidromel, fermentado de cana, fermentado de fruta licoroso, fermentado de fruta composto e saquê. Parágrafo único. O Projeto de Instrução Normativa e Anexo encontram-se disponíveis na página do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - link legislação, submenu Portarias em Consulta Pública. Art. 2 o As respostas à Consulta Pública de que trata o art. o, uma vez tecnicamente fundamentadas, deverão ser encaminhadas, preferencialmente, para o endereço eletrônico: dbeb@agricultura.gov.br ou para o seguinte endereço: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas - CGVB, Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo B - Sala CEP Fax 55(6) Art. 3 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. INÁCIO AFONSO KROETZ ANEXO INSTRUÇÃO NORMATIVA N o, DE DE DE 2008 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ- RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no Decreto n o 2.34, de 4 de setembro de 997, e o que consta do Processo n o /2008-2, resolve: Art. o Aprovar os REGULAMENTOS TÉCNICOS PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA FERMENTADO DE FRUTA (ANEXO I), SIDRA (ANEXO II), HIDROMEL (ANEXO III), FERMENTADO DE CANA (ANE- XO IV), FERMENTADO DE FRUTA LICOROSO (ANEXO V), FERMENTADO DE FRUTA COMPOSTO (ANEXO VI) E SAQUÊ (ANEXO VII). Art. 2 o Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. REINHOLD STEPHANES ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA FERMENTADO DE FRUTA Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o fermentado de fruta. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao fermentado de fruta comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Fermentado de fruta é a bebida com graduação alcoólica de quatro a quatorze por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida da fermentação alcoólica do mosto de fruta sã, fresca e madura. º Será denominada de fermentado de, acrescida do nome da fruta utilizada, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Será denominada de fermentado de, acrescida do nome da fruta utilizada, seguida da palavra gaseificado, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do seu consumo, e que tenha sido adicionada de dióxido de carbono. 3º Será denominado de fermentado de, acrescido do nome da fruta utilizada e da expressão sem álcool, o fermentado de fruta desalcoolizado por meio de processo tecnológico adequado e cujo teor alcoólico seja menor ou igual a meio por cento em volume. 4º Será denominada de fermentado de, acrescida do nome da fruta utilizada, seguida da palavra suave ou doce, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do seu consumo, e que tenha sido adicionada de sacarose. 5º Será denominada de fermentado de, acrescida do nome da fruta utilizada, seguida da palavra suave ou doce, seguida da palavra gaseificado, a bebida que atender simultaneamente o estabelecido nos parágrafos segundo e quarto deste artigo. Art. 4º A bebida deverá ser obtida a partir de uma única espécie de fruta, do seu respectivo suco integral ou concentrado, ou da sua polpa, onde poderá, nestes casos, ser adicionada de água. Art. 5º O fermentado de fruta poderá ser adicionado de açúcares, para adoçamento. Art. 6º Os ingredientes utilizados na produção do fermentado de fruta são: a) ingrediente básico - mosto de fruta sã, fresca e madura; b) ingredientes opcionais - açúcar e água:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido, para adoçamento, é a sacarose. Art. 7º A composição química do fermentado de fruta deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de quatro e máximo de quatorze, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) a acidez total, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de cinqüenta e máximo de cento e trinta; c) a acidez fixa, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de trinta; d) a acidez volátil, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor máximo de vinte; e) o extrato seco reduzido, em gramas por litro, deverá possuir um valor mínimo de sete. Art. 8º O fermentado de fruta não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º O fermentado de fruta deverá apresentar o sabor e o aroma dos elementos naturais contidos na matéria-prima utilizada. Art. 9º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 0. Os estabelecimentos que elaboram o fermentado de fruta deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º O fermentado de fruta não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornase perigosa para a saúde humana. 2º O fermentado de fruta não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. Art.. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 2. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º O nome da fruta que deu origem ao fermentado, assim como os termos suave ou doce, gaseificado e sem álcool, que porventura sejam utilizados na denominação da bebida, deverá figurar no rótulo, obrigatoriamente, em caracteres gráficos de igual dimensão, forma e cor daqueles utilizados para a expressão fermentado de. Art. 3. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 4. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO II REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA SIDRA Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a sidra. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à sidra comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Sidra é a bebida com graduação alcoólica de quatro a oito por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela fermentação alcoólica do mosto de maçã, podendo ser adicionada de suco de pêra, em proporção máxima de trinta por cento, e sacarose não superior aos açúcares da fruta. º Será denominada de sidra a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Será denominada de sidra, seguida da palavra gaseificada, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido adicionada de dióxido de carbono. 3º Será denominada de sidra, seguida da expressão sem álcool, a sidra desalcoolizada por meio de processo tecnológico físico adequado e cujo teor alcoólico seja menor ou igual a meio por cento em volume. 4º É proibida a denominação sidra-champanha ou expressão semelhante. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção da sidra são: a) ingrediente básico - mosto de maçã; b) ingredientes opcionais - suco de pêra, água e sacarose:.o suco de pêra poderá estar presente na proporção máxima de 30% (trinta por cento); 2. a sacarose poderá estar presente em quantidade não superior aos açúcares da fruta, respeitado o limite máximo do teor alcoólico no produto acabado; 3. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. Art. 5º A composição química da sidra deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de quatro e máximo de oito, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) a acidez total, expressa em ácido málico, deverá possuir um valor mínimo de três gramas por litro e um valor máximo de oito gramas por litro; c) a acidez volátil, expressa em ácido acético, deverá possuir um valor máximo de um grama e meio por litro; d) o extrato seco reduzido, deverá possuir um valor mínimo de quinze gramas por litro; e) o teor de cinzas não deverá ser inferior a um grama e meio por litro Ȧrt 6º A sidra não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º A sidra deverá apresentar o sabor e o aroma dos elementos naturais contidos na matéria-prima utilizada. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8 Os estabelecimentos que elaboram a sidra deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º A sidra não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornar-se perigosa para a saúde humana. 2º A sidra não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO III REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA HIDROMEL Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o hidromel. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao hidromel comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Hidromel é a bebida com graduação alcoólica de quatro a quatorze por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela fermentação alcoólica de uma solução de mel de abelha, sais nutrientes e água potável. º Será denominada de hidromel a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo Ȧrt. 4º Os ingredientes básicos utilizados na produção do hidromel são o mel de abelhas, os sais nutrientes e a água. Parágrafo único. A água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. Art. 5º A composição química do hidromel deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de quatro e máximo de quatorze, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius;

10 0 ISSN b) a acidez total, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de cinqüenta e um valor máximo de cento e trinta; c) a acidez fixa, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de trinta; d) a acidez volátil, expressa em ácido acético, deverá possuir um valor máximo de vinte miliequivalentes por litro; e) o extrato seco reduzido deverá possuir um valor mínimo de sete gramas por litro. Art 6º O hidromel não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º O hidromel deverá apresentar o sabor e o aroma dos elementos naturais contidos na matéria-prima utilizada. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram o hidromel deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º O hidromel não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O hidromel não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO IV REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA FERMENTADO DE CANA Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o fermentado de cana. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao fermentado de cana comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Fermentado de cana é a bebida com graduação alcoólica de quatro a quatorze por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida do mosto de caldo de cana-de-açúcar fermentado. º Fermentado de cana é a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção do fermentado de cana são: a) ingrediente básico - mosto do caldo de cana-de-açúcar; b) ingrediente opcional - água:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. Art. 5º A composição química do fermentado de cana deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de quatro e máximo de quatorze, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) a acidez total, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de cinqüenta e máximo de cento e trinta; c) a acidez fixa, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de trinta; d) a acidez volátil, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor máximo de vinte; e) o extrato seco reduzido, em gramas por litro, deverá possuir um valor mínimo de sete. Art 6º O fermentado de cana não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º O fermentado de cana deverá apresentar o sabor e o aroma dos elementos naturais contidos na matéria-prima utilizada. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram o fermentado de cana deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º O fermentado de cana não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornarse perigosa para a saúde humana. 2º O fermentado de cana não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO V REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA FERMENTADO DE FRUTA LICOROSO Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o fermentado de fruta licoroso. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao fermentado de fruta licoroso comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Fermentado de fruta licoroso é o fermentado de fruta, doce ou seco, com graduação alcoólica de quatorze a dezoito por cento em volume, a vinte graus Celsius, adicionado ou não de álcool etílico potável de origem agrícola, caramelo e sacarose. º Será denominado de fermentado de, seguida do nome da fruta utilizada e da expressão licoroso seco, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha até vinte gramas de açúcares por litro, expressos em sacarose. 2º Será denominado de fermentado de, seguida do nome da fruta utilizada e da expressão licoroso doce, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares acima de vinte gramas por litro, expressos em sacarose. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção do fermentado de fruta licoroso são: a) ingrediente básico - fermentado de fruta; b) ingredientes opcionais - álcool etílico potável de origem agrícola, caramelo, sacarose e água:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. Art. 5º A composição química do fermentado de cana deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de quatorze e máximo de dezoito, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) a acidez total, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de cinqüenta e um valor máximo de cento e trinta; c) a acidez fixa, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de trinta; d) a acidez volátil, expressa em ácido acético, deverá possuir um valor máximo de vinte miliequivalentes por litro; e) o extrato seco reduzido deverá possuir um valor mínimo de sete gramas por litro. Art 6º O fermentado de fruta licoroso não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2 O fermentado de fruta licoroso deverá apresentar o sabor e o aroma dos elementos naturais contidos na matéria-prima utilizada. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram o fermentado de fruta licoroso deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º O fermentado de fruta licoroso não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornar-se perigosa para a saúde humana. 2º O fermentado de fruta licoroso não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º O nome da fruta que deu origem ao fermentado de fruta licoroso deverá figurar no rótulo, obrigatoriamente, em caracteres gráficos de igual dimensão, forma, padrão e cor daqueles utilizados para as palavras fermentado e licoroso. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO VI REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA FERMENTADO DE FRUTA COMPOSTO Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o fermentado de fruta composto. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao fermentado de fruta composto comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Fermentado de fruta composto é a bebida com graduação alcoólica de quinze a vinte por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtido pela adição ao fermentado de fruta, de macerados ou extratos de plantas amargas ou aromáticas, adicionado ou não de álcool etílico potável de origem agrícola, caramelo e sacarose. º Será denominado de fermentado de, seguida do nome da fruta utilizada e da palavra composto, a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção do fermentado de fruta composto são: a) ingredientes básicos - fermentado de fruta e extratos ou macerados de plantas amargas ou aromáticas; b) ingredientes opcionais - álcool etílico potável de origem agrícola, caramelo, sacarose e água:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. Art. 5º A composição química do fermentado de fruta composto deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de quinze e máximo de vinte, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) a acidez total, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de cinqüenta e máximo de cento e trinta; c) a acidez fixa, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de trinta; d) a acidez volátil, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor máximo de vinte; e) o extrato seco reduzido, em gramas por litro, deverá possuir um valor mínimo de sete. Art. 6º O fermentado de fruta composto não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º O fermentado de fruta composto deverá apresentar o sabor e o aroma dos elementos naturais contidos na matéria-prima utilizada.

11 <!ID05773-> ISSN Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram o fermentado de fruta composto deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º O fermentado de fruta composto não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O fermentado de fruta composto não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º O nome da fruta que deu origem ao fermentado de fruta composto deverá figurar no rótulo, obrigatoriamente, em caracteres gráficos de igual dimensão, forma, padrão e cor daqueles utilizados para as palavras fermentado e composto. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO VII REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA SAQUÊ Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o saquê. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao saquê comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Saquê é a bebida com graduação alcoólica de quatorze a vinte e seis por cento em volume a vinte graus Celsius, obtida pela fermentação alcoólica de um mosto de arroz sacarificado pelo "Aspergillus oryzae" ou por suas enzimas, podendo ser adicionado de álcool etílico potável de origem agrícola e de aromas naturais. º Será denominado de saquê (sake) seco a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha até trinta gramas de sacarose por litro. 2º Será denominado de saquê (sake) licoroso a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha sacarose em quantidade superior a trinta gramas por litro. 3º Será denominado de saquê (sake) seco aromatizado ou saquê (sake) licoroso aromatizado as bebidas definidas nos parágrafos primeiro e segundo do artigo terceiro deste anexo, respectivamente, e que tenham sido adicionadas de aroma natural. Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção do saquê são: a) ingrediente básico - mosto de arroz sacarificado pelo fungo Aspergillus oryzae; b) ingredientes opcionais - álcool etílico potável de origem agrícola, água, aromas naturais e açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o aroma natural não poderá alterar a coloração original da bebida. Art. 5º A composição química do saquê deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de quatorze e máximo de vinte e seis, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) a acidez total, em miliequivalente por litro, deverá possuir um valor mínimo de vinte; c) a acidez volátil, expressa em ácido acético, deverá possuir um valor máximo de dez miliequivalentes por litro; d) o teor de cinzas deverá possuir um valor máximo de um grama e meio por litro; e) o extrato seco reduzido deverá possuir um valor mínimo de doze gramas por litro; f) o teor de sulfatos totais, expresso em sulfato de potássio (K 2SO 4), deverá possuir um valor máximo de um grama por litro; g) o teor de anidrido sulfuroso deverá possuir um valor mínimo de trezentos e cinqüenta miligramas por litro; h) o teor de cloreto deverá possuir um valor máximo de duzentos miligramas por litro. Art. 6º O saquê não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. Parágrafo único. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram saquê deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º O saquê não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornar-se perigosa para a saúde humana. 2º O saquê não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico em quantidade não superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. Art. 9º Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 0. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. Art.. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 2. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. PORTARIA Nº 65, DE 23 DE ABRIL DE 2008 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MI- NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN- TO, no uso da atribuição que lhe conferem os arts. 9 o e 42, Anexo I, do Decreto n o 5.35, de 2 de janeiro de 2005, tendo em vista o disposto no Decreto n o 2.34, de 4 de setembro de 997, que regulamenta a Lei n o 8.98, de 4 de julho de 994, alterada pela Lei n o 8.936, de 24 de novembro de 994, e o que consta do Processo n o / , resolve: Art. o Submeter à Consulta Pública, pelo prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data da publicação desta Portaria, o Projeto de Instrução Normativa e Anexos, que aprovam os regulamentos técnicos para a fixação dos padrões de identidade e qualidade para as bebidas alcoólicas destiladas: aguardente de melaço, aguardente de cereal, aguardente de vegetal, aguardente de rapadura, aguardente de melado, aguardente de fruta, arac, rum, sochu, tequila, tiquira e uísque. Parágrafo único. O Projeto de Instrução Normativa e Anexos encontram-se disponíveis na página do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - link legislação, submenu Portarias em Consulta Pública. Art. 2 o As respostas à Consulta Pública de que trata o art. o, uma vez tecnicamente fundamentadas, deverão ser encaminhadas, preferencialmente, para o endereço eletrônico: dbeb@agricultura.gov.br ou para o seguinte endereço: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas - CGVB, Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo B - Sala CEP Fax 55(6) Art. 3 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. INÁCIO AFONSO KROETZ ANEXO INSTRUÇÃO NORMATIVA N o, DE DE DE 2008 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ- RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no Decreto n o 2.34, de 4 de setembro de 997, e o que consta do Processo n o / , resolve: Art. o Aprovar os REGULAMENTOS TÉCNICOS PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE MELAÇO (ANEXO I), AGUARDENTE DE CEREAL (ANEXO II), AGUARDENTE DE VEGETAL (ANE- XO III), AGUARDENTE DE RAPADURA (ANEXO IV), AGUAR- DENTE DE MELADO (ANEXO V), AGUARDENTE DE FRUTA (ANEXO VI), ARAC (ANEXO VII), RUM (ANEXO VIII), SOCHU (ANEXO IX), TEQUILA (ANEXO X), TIQUIRA (ANEXO XI) E UÍSQUE (ANEXO XII). Art. 2 o Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. REINHOLD STEPHANES ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE MELAÇO Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a aguardente de melaço. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à aguardente de melaço comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Aguardente de melaço é a bebida com graduação alcoólica de trinta e oito a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida do destilado alcoólico simples de melaço ou, ainda, pela destilação do mosto fermentado de melaço, podendo ser adoçada e envelhecida. º Será denominada de aguardente de melaço a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade até seis gramas por litro, expressos em sacarose. 2º Será denominada de aguardente de melaço adoçada a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro, expressos em sacarose. 3º Será denominada de aguardente de melaço envelhecida a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido obtida pelo armazenamento do destilado alcoólico simples de melaço ou pelo armazenamento da aguardente de melaço, em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de setecentos litros, por um período não inferior a um ano. 4º Será denominada de aguardente de melaço adoçada envelhecida a bebida que atender simultaneamente o estabelecido nos parágrafos segundo e terceiro deste artigo. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º É permitido o uso de caramelo somente para a correção ou padronização da cor da aguardente de melaço submetida ao processo de envelhecimento. Art. 6º Os ingredientes utilizados na produção da aguardente de melaço são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples de melaço ou destilado do mosto fermentado de melaço e açúcar:. o açúcar é ingrediente básico obrigatório para a elaboração da aguardente de melaço adoçada e para a aguardente de melaço adoçada envelhecida; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) ingredientes opcionais - água e açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. o açúcar é ingrediente opcional para a aguardente de melaço e para a aguardente de melaço envelhecida. Art. 7º A composição química da aguardente de melaço deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e oito e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de seiscentos e cinqüenta; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de trinta; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de trezentos e sessenta.

12 2 ISSN Art. 8º Deverá ser detectada a presença de composto fenólico total na aguardente de melaço envelhecida e na aguardente de melaço adoçada envelhecida. Art. 9º A aguardente de melaço não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 0. O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art.. Os estabelecimentos que elaboram aguardente de melaço deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º A aguardente de melaço não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornase perigosa para a saúde humana. 2º A aguardente de melaço não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 2. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 3. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá constar do rótulo da aguardente de melaço prevista nos 3º e 4º do art. 3º deste Anexo, a idade ou o tempo de envelhecimento. 3º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 4º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. 5º Será obrigatório declarar no painel principal do rótulo a expressão: armazenada em, seguida do nome do recipiente, seguida do nome da madeira em que o produto foi armazenado. Essa expressão terá validade apenas para a aguardente de melaço que for armazenada em recipiente de madeira, porém que não se enquadre nos critérios definidos para o envelhecimento previstos no presente Regulamento Técnico e em outros atos administrativos próprios. A dimensão mínima para a referida expressão será de dois milímetros, inscrita de forma visível, legível, de cor única e contrastante com a do fundo do rótulo. 6º Poderá ser associada à marca comercial a expressão prata, clássica ou tradicional para a aguardente de melaço que for armazenada em recipiente de madeira que não agregue cor à bebida. 7º Poderá ser associada à marca comercial a expressão ouro para a aguardente de melaço que for armazenada em recipiente de madeira e que tiver alteração substancial da sua coloração. Art. 4. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 5. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO II REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CEREAL Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a aguardente de cereal. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à aguardente de cereal comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Aguardente de cereal é a bebida com graduação alcoólica de trinta e oito a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida do destilado alcoólico simples de cereal ou pela destilação do mosto fermentado de cereal, podendo ser adoçada e envelhecida. º Será denominada de aguardente de cereal a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade até seis gramas por litro, expressos em sacarose. 2º Será denominada de aguardente de cereal adoçada a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro, expressos em sacarose. 3º Será denominada de aguardente de cereal envelhecida a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido obtida pelo armazenamento do destilado alcoólico simples de cereal, ou pelo armazenamento do destilado do mosto fermentado de cereal, ou ainda, pelo armazenamento da aguardente de cereal, em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de setecentos litros, por um período não inferior a um ano. 4º Será denominada de aguardente de cereal adoçada envelhecida a bebida que atender simultaneamente o estabelecido nos parágrafos segundo e terceiro deste artigo. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º É permitido o uso de caramelo somente para a correção ou padronização da cor da aguardente de cereal submetida ao processo de envelhecimento. Art. 6º Os ingredientes utilizados na produção da aguardente de cereal são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples de cereal ou destilado do mosto fermentado de cereal e açúcar:. o açúcar será ingrediente básico obrigatório para a elaboração da aguardente de cereal adoçada e para a elaboração da aguardente de cereal adoçada envelhecida; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) ingredientes opcionais - água e açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. o açúcar é ingrediente opcional para a aguardente de cereal e para a aguardente de cereal envelhecida. Art. 7º A composição química da aguardente de cereal deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e oito e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de seiscentos e cinqüenta; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de trinta; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de trezentos e sessenta. Art. 8º Deverá ser detectada a presença de composto fenólico total na aguardente de cereal envelhecida e na aguardente de cereal adoçada envelhecida. Art. 9º A aguardente de cereal não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 0. O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art.. Os estabelecimentos que elaboram aguardente de cereal deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º A aguardente de cereal não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornase perigosa para a saúde humana. 2º A aguardente de cereal não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 2. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 3. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá constar no rótulo da aguardente de cereal prevista nos parágrafos terceiro e quarto do artigo terceiro deste anexo, a idade ou o tempo de envelhecimento. 3º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 4º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. 5º Será obrigatório declarar no painel principal do rótulo a expressão: armazenada em, seguida do nome do recipiente, seguida do nome da madeira em que o produto foi armazenado. Essa expressão terá validade apenas para a aguardente de melaço que for armazenada em recipiente de madeira, porém que não se enquadre nos critérios definidos para o envelhecimento previstos no presente Regulamento Técnico e em outros atos administrativos próprios. A dimensão mínima para a referida expressão será de dois milímetros, inscrita de forma visível, legível, de cor única e contrastante com a do fundo do rótulo. 6º Poderá ser associada à marca comercial a expressão prata, clássica ou tradicional para a aguardente de cereal que for armazenada em recipiente de madeira que não agregue cor à bebida. 7º Poderá ser associada à marca comercial a expressão ouro para a aguardente de cereal que for armazenada em recipiente de madeira e que tiver alteração substancial da sua coloração. Art. 4. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 5. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO III REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE VEGETAL Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a aguardente de vegetal. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à aguardente de vegetal comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Aguardente de vegetal é a bebida com graduação alcoólica de trinta e oito a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida do destilado alcoólico simples de vegetal ou pela destilação do mosto fermentado de vegetal, podendo ser adoçada e envelhecida, cujo coeficiente de congênere será definido em ato administrativo complementar. º Será denominada de aguardente de vegetal a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Será denominada de aguardente de vegetal adoçada a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro, expressos em sacarose. 3º Será denominada de aguardente de vegetal envelhecida a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido obtida pelo armazenamento do destilado alcoólico simples de cereal, ou pelo armazenamento do destilado do mosto fermentado de cereal, ou ainda, pelo armazenamento da aguardente de cereal, em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de setecentos litros, por um período não inferior a um ano. 4º Será denominada de aguardente de vegetal adoçada envelhecida a bebida que atender simultaneamente o estabelecido nos parágrafos segundo e terceiro deste artigo. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação.

13 3 ISSN Art. 5º É permitido o uso de caramelo somente para correção ou padronização da cor da aguardente de vegetal submetida a processo de envelhecimento. Art. 6º Os ingredientes utilizados na produção da aguardente de vegetal são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples de vegetal ou destilado do mosto fermentado de vegetal e açúcar:. o açúcar será ingrediente básico obrigatório para a elaboração da aguardente de vegetal adoçada e na aguardente de vegetal adoçada envelhecida; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) ingredientes opcionais - água e açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. o açúcar é ingrediente opcional para a aguardente de vegetal e para a aguardente de vegetal envelhecida. Art. 7º A composição química da aguardente de melaço deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e oito e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de seiscentos e cinqüenta; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de trinta; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de trezentos e sessenta. Art. 8º Deverá ser detectada a presença de composto fenólico total na aguardente de vegetal envelhecida e na aguardente de vegetal adoçada envelhecida. Art. 9º A aguardente de vegetal não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 0. O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art.. Os estabelecimentos que elaboram aguardente de vegetal deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º A aguardente de vegetal não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornarse perigosa para a saúde humana. 2º A aguardente de vegetal não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 2. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 3. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá constar no rótulo da aguardente de vegetal prevista nos parágrafos terceiro e quarto do artigo terceiro deste anexo, a idade ou o tempo de envelhecimento. 3º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 4º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. 5º Será obrigatório declarar no painel principal do rótulo a expressão: armazenada em, seguida do nome do recipiente, seguida do nome da madeira em que o produto foi armazenado. Essa expressão terá validade apenas para a aguardente de melaço que for armazenada em recipiente de madeira, porém que não se enquadre nos critérios definidos para o envelhecimento previstos no presente Regulamento Técnico e em outros atos administrativos próprios. A dimensão mínima para a referida expressão será de dois milímetros, inscrita de forma visível, legível, de cor única e contrastante com a do fundo do rótulo. 6º Poderá ser associada à marca comercial a expressão prata, clássica ou tradicional para a aguardente de vegetal que for armazenada em recipiente de madeira que não agregue cor à bebida. 7º Poderá ser associada à marca comercial a expressão ouro para a aguardente de vegetal que for armazenada em recipiente de madeira e que tiver alteração substancial da sua coloração. Art. 4. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 5. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO IV REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE RAPADURA Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a aguardente de rapadura. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à aguardente de rapadura comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Aguardente de rapadura é a bebida com graduação alcoólica de trinta e oito a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida do destilado alcoólico simples de rapadura ou pela destilação do mosto fermentado de rapadura, podendo ser adoçada e envelhecida. º Será denominada de aguardente de rapadura a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Será denominada de aguardente de rapadura adoçada a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro, expressos em sacarose. 3º Será denominada de aguardente de rapadura envelhecida a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido obtida pelo armazenamento do destilado alcoólico simples de rapadura ou pelo armazenamento da aguardente de rapadura, em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de setecentos litros, por um período não inferior a um ano. 4º Será denominada de aguardente de rapadura adoçada envelhecida a bebida que atender simultaneamente o estabelecido nos parágrafos segundo e terceiro deste artigo. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º É permitido o uso de caramelo somente para correção ou padronização da cor da aguardente de rapadura submetida ao processo de envelhecimento. Art. 6º Os ingredientes utilizados na produção da aguardente de rapadura são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples de rapadura ou destilado do mosto fermentado de rapadura e açúcar:. o açúcar será ingrediente básico obrigatório para a elaboração da aguardente de rapadura adoçada e para aguardente de rapadura adoçada envelhecida; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) ingredientes opcionais - água e açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. o açúcar é ingrediente opcional para a aguardente de rapadura e para a aguardente de rapadura envelhecida. Art. 7º A composição química da aguardente de rapadura deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e oito e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de seiscentos e cinqüenta; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de trinta; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de trezentos e sessenta. Art. 8º Deverá ser detectada a presença de composto fenólico total na aguardente de rapadura envelhecida e na aguardente de rapadura adoçada envelhecida. Art. 9º A aguardente de rapadura não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 0. O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art.. Os estabelecimentos que elaboram aguardente de rapadura deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º A aguardente de rapadura não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornase perigosa para a saúde humana. 2º A aguardente de rapadura não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 2. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 3. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá constar no rótulo da aguardente de rapadura prevista nos parágrafos terceiro e quarto do artigo terceiro deste anexo, a idade ou o tempo de envelhecimento. 3º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 4º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. 5º Será obrigatório declarar no painel principal do rótulo a expressão: armazenada em, seguida do nome do recipiente, seguida do nome da madeira em que o produto foi armazenado. Essa expressão terá validade apenas para a aguardente de rapadura que for armazenada em recipiente de madeira, porém que não se enquadre nos critérios definidos para o envelhecimento previstos no presente Regulamento Técnico e em outros atos administrativos próprios. A dimensão mínima para a referida expressão será de dois milímetros, inscrita de forma visível, legível, de cor única e contrastante com a do fundo do rótulo. 6º Poderá ser associada à marca comercial a expressão prata, clássica ou tradicional para a aguardente de rapadura que for armazenada em recipiente de madeira que não agregue cor à bebida. 7º Poderá ser associada à marca comercial a expressão ouro para a aguardente de rapadura que for armazenada em recipiente de madeira e que tiver alteração substancial da sua coloração. Art. 4. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 5. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo.

14 <!ID > 4 ISSN ANEXO V REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE MELADO Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a aguardente de melado. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à aguardente de melado comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Aguardente de melado é a bebida com graduação alcoólica de trinta e oito a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida do destilado alcoólico simples de melado ou pela destilação do mosto fermentado de melado, podendo ser adoçada e envelhecida. º Será denominada de aguardente de melado a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Será denominada de aguardente de melado adoçada a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro, expressos em sacarose. 3º Será denominada de aguardente de melado envelhecida a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido obtida pelo armazenamento do destilado alcoólico simples de melado ou pelo armazenamento da aguardente de melado, em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de setecentos litros, por um período não inferior a um ano. 4º Será denominada de aguardente de melado adoçada envelhecida a bebida que atender simultaneamente o estabelecido nos parágrafos segundo e terceiro deste artigo. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º É permitido o uso de caramelo somente para correção ou padronização da cor da aguardente de melado submetida ao processo de envelhecimento. Art. 6º Os ingredientes utilizados na produção da aguardente de melado são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples de melado ou destilado do mosto fermentado de melado e açúcar:. o açúcar será ingrediente básico obrigatório para a elaboração da aguardente de melado adoçada e na aguardente de melado adoçada envelhecida; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) ingredientes opcionais - água e açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. o açúcar é ingrediente opcional para a aguardente melado e para a aguardente de melado envelhecida. Art. 7º A composição química da aguardente de melado deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e oito e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de seiscentos e cinqüenta; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de trinta; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de trezentos e sessenta. Art. 8º Deverá ser detectada a presença de composto fenólico total na aguardente de melado envelhecida e na aguardente de melado adoçada envelhecida. Art. 9º A aguardente de melado não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 0. O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art.. Os estabelecimentos que elaboram aguardente de melado deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º A aguardente de melado não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornase perigosa para a saúde humana. 2º A aguardente de melado não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 2. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 3. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá constar no rótulo da aguardente de melado prevista nos parágrafos terceiro e quarto do artigo terceiro deste anexo, a idade ou o tempo de envelhecimento. 3º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 4º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. 5º Será obrigatório declarar no painel principal do rótulo a expressão: armazenada em, seguida do nome do recipiente, seguida do nome da madeira em que o produto foi armazenado. Essa expressão terá validade apenas para a aguardente de melado que for armazenada em recipiente de madeira, porém que não se enquadre nos critérios definidos para o envelhecimento previstos no presente Regulamento Técnico e em outros atos administrativos próprios. A dimensão mínima para a referida expressão será de dois milímetros, inscrita de forma visível, legível, de cor única e contrastante com a do fundo do rótulo. 6º Poderá ser associada à marca comercial a expressão prata, clássica ou tradicional para a aguardente de melado que for armazenada em recipiente de madeira que não agregue cor à bebida. 7º Poderá ser associada à marca comercial a expressão ouro para a aguardente de melado que for armazenada em recipiente de madeira e que tiver alteração substancial da sua coloração. Art. 4. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 5. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO VI REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE FRUTA Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a aguardente de fruta. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à aguardente de fruta comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Aguardente de fruta é a bebida com graduação alcoólica de trinta e seis a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida de destilado alcoólico simples de fruta, ou pela destilação de mosto fermentado de fruta. º Será denominada de aguardente de fruta a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Será denominada de aguardente de fruta adoçada a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro, expressos em sacarose. 3º Será denominada de aguardente de fruta envelhecida a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido obtida pelo armazenamento do destilado alcoólico simples de fruta, ou pelo armazenamento da aguardente de fruta, em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de setecentos litros, por um período não inferior a um ano. 4º Será denominada de aguardente de fruta adoçada envelhecida a bebida que atender simultaneamente o estabelecido nos parágrafos segundo e terceiro deste artigo. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º É permitido o uso de caramelo somente para correção ou padronização da cor da aguardente de fruta submetida ao processo de envelhecimento. Art. 6º Os ingredientes utilizados na produção da aguardente de fruta são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples fruta ou destilado do mosto fermentado de fruta e açúcar:. o açúcar será ingrediente básico obrigatório para a elaboração da aguardente de fruta adoçada e na aguardente de fruta adoçada envelhecida; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) ingredientes opcionais - água e açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. o açúcar é ingrediente opcional para a aguardente fruta e para a aguardente de fruta envelhecida. Art. 7º A bebida deverá ser obtida a partir de uma única espécie de fruta, do seu respectivo suco integral ou concentrado, ou da sua polpa, onde poderá, nestes casos, ser adicionada de água. Art. 8º A composição química da aguardente de fruta deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e seis e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de seiscentos e cinqüenta; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cem; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos e cinqüenta; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de trinta; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de trezentos e sessenta. Art. 9º Deverá ser detectada a presença de composto fenólico total na aguardente de fruta envelhecida e na aguardente de fruta adoçada envelhecida. Art. 0. A aguardente de fruta não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art.. O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 2. Os estabelecimentos que elaboram aguardente de fruta deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor. º A aguardente de fruta não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornase perigosa para a saúde humana. 2º A aguardente de fruta não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. 6º A concentração de ácido cianídrico, expressa em miligrama por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco. Art. 3. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 4. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar.

15 5 ISSN º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá constar no rótulo da aguardente de melado prevista nos parágrafos terceiro e quarto do artigo terceiro deste anexo, a idade ou o tempo de envelhecimento. 3º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 4º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. 5º Será obrigatório declarar no painel principal do rótulo a expressão: armazenada em, seguida do nome do recipiente, seguida do nome da madeira em que o produto foi armazenado. Essa expressão terá validade apenas para a aguardente de fruta que for armazenada em recipiente de madeira, porém que não se enquadre nos critérios definidos para o envelhecimento previstos no presente Regulamento Técnico e em outros atos administrativos próprios. A dimensão mínima para a referida expressão será de dois milímetros, inscrita de forma visível, legível, de cor única e contrastante com a do fundo do rótulo. 6º Poderá ser associada à marca comercial a expressão prata, clássica ou tradicional para a aguardente de fruta que for armazenada em recipiente de madeira que não agregue cor à bebida. 7º Poderá ser associada à marca comercial a expressão ouro para a aguardente de fruta que for armazenada em recipiente de madeira e que tiver alteração substancial da sua coloração. Art. 5. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 6. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO VII REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA ARAC Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o arac. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao arac comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Arac é a bebida com graduação alcoólica de trinta e seis a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela adição, ao destilado alcoólico simples ou ao álcool etílico potável de origem agrícola, de extrato de substâncias vegetais aromáticas. º Será denominada de arac seco a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade não superior a seis gramas por litro, expressos em sacarose. 2º Será denominada de arac adoçado a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro, expressos em sacarose. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º Os ingredientes utilizados na produção do arac são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples ou álcool etílico potável de origem agrícola, extrato de substância vegetal aromática e açúcar:. o açúcar será ingrediente básico obrigatório para a elaboração do arac adoçado; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) ingredientes opcionais - água e açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. o açúcar é ingrediente opcional para o arac seco. Art. 6º A composição química do arac deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e seis e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de seiscentos e cinqüenta; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cem; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de vinte; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de duzentos. Art. 7º O arac não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 8º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 9º Os estabelecimentos que elaboram arac deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vig o r. º O arac não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O arac não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte e cinco miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 0. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art.. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 3º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. Art. 2. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 3. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO VIII REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA RUM Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o rum. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao rum comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Rum é a bebida com graduação alcoólica de trinta e cinco a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida do destilado alcoólico simples de melaço, ou da mistura dos destilados de caldo de cana-de-açúcar e de melaço, envelhecidos, total ou parcialmente, em recipiente de carvalho ou madeira equivalente, conservando suas características sensoriais peculiares. º Será denominada de rum (rhum ou ron) a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Poderá ser denominada de rum leve (light rum) a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha o coeficiente de congêneres inferior a duzentos miligramas por cem mililitros em álcool anidro. 3º Será denominada de rum pesado (heavy rum) a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha o coeficiente de congêneres superior a duzentos e inferior a quinhentos miligramas por cem mililitros em álcool anidro, obtido exclusivamente do melaço. 4º Será denominada de rum (rhum ou ron) envelhecido ou rum (rhum ou ron) velho a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido envelhecida, em sua totalidade, por um período mínimo de dois anos. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º É permitido o uso de caramelo somente para a correção ou padronização da cor e de carvão ativado para a descoloração. Art. 6º Os ingredientes utilizados na produção do rum são: a) ingredientes básico - destilado alcoólico simples de melaço ou a mistura dos destilados de caldo de cana-de-açúcar e de melaço; b) ingredientes opcionais - açúcares, água e caramelo:. a quantidade de açúcar é limitada a seis gramas por litro; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; Art. 7º A composição química do rum deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e cinco e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) no rum leve, o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor superior a quarenta e inferior a duzentos; c) no rum pesado, o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor superior a duzentos e inferior a quinhentos; d) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; e) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; f) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de vinte; g) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; h) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de duzentos. Art. 8º Deverá ser detectada a presença de composto fenólico total no rum envelhecido. Art. 9º O rum não deverá ter não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 0. O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art.. Os estabelecimentos que elaboram rum deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º O rum não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O rum não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor.

16 6 ISSN º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte e cinco miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 2. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 3. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá constar no rótulo do rum envelhecido previsto neste anexo, a idade ou o tempo de envelhecimento. 3º Poderá ser associada à marca comercial a expressão branca, prata, clássica ou tradicional para o rum que for envelhecido em recipiente de madeira que não agregue cor à bebida. 4º Poderá ser associada à marca comercial a expressão ouro para o rum que for envelhecido em recipiente de madeira e que tiver alteração substancial da sua coloração. Art. 4. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 5. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO IX REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA SOCHU Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o sochu. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao sochu comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Sochu é a bebida com graduação alcoólica de quinze a trinta e cinco por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida da destilação do mosto fermentado de arroz, podendo ser adicionada de açúcares. º Será denominada de sochu (shochu) a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade inferior a seis gramas por litro, expressos em sacarose. 2º Será denominada e sochu (shochu) adoçado a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro, expressos em sacarose. 3º Será denominada de sochu (shochu) envelhecido a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido obtida pelo armazenamento do destilado do mosto fermentado de arroz em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de setecentos litros, por um período não inferior a um ano, ou pelo armazenamento do sochu em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de setecentos litros, por um período não inferior a um ano, ou, ainda, que contenha no mínimo cinqüenta por cento de sochu envelhecido em sua composição. A bebida poderá ser adicionada de caramelo para correção da cor e de açúcares em quantidade inferior a seis gramas por litro, expressos em sacarose. 4º Será denominada de sochu (shochu) adoçado envelhecido a bebida que atender simultaneamente o estabelecido nos parágrafos segundo e terceiro deste artigo. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º Os ingredientes utilizados na produção do sochu são: a) ingrediente básico - destilado do mosto fermentado de arroz e açúcar:. o açúcar será ingrediente básico obrigatório para a elaboração do sochu adoçado e para a elaboração do sochu adoçado envelhecido; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) ingredientes opcionais - água, açúcar e caramelo:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar é ingrediente opcional para o sochu e para o sochu envelhecido. 3. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 4. o uso de caramelo é permitido somente para a correção ou padronização da cor do sochu submetido ao processo de envelhecimento. Art. 6º A composição química do sochu deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e cinco e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de quinhentos; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cem; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de vinte; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de duzentos. Art. 7º Deverá ser detectada a presença de composto fenólico total no sochu envelhecido e no sochu adoçado envelhecido. Art. 8º O sochu não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 9º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 0. Os estabelecimentos que elaboram sochu deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º O sochu não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O sochu (shochu) não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art.. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 2. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá constar no rótulo do sochu previsto nos parágrafos terceiro e quarto do artigo terceiro deste anexo e que for envelhecido em sua totalidade, a idade ou o tempo de envelhecimento. 3º Será obrigatório declarar no painel principal do rótulo a expressão: armazenada em, seguida do nome do recipiente, seguida do nome da madeira em que o produto foi armazenado. Essa expressão terá validade apenas para o sochu que for armazenado em recipiente de madeira, porém que não se enquadre nos critérios definidos para o envelhecimento previstos no presente Regulamento Técnico e em outros atos administrativos próprios. A dimensão mínima para a referida expressão será de dois milímetros, inscrita de forma visível, legível, de cor única e contrastante com a do fundo do rótulo. 4º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 5º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. Art. 3. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 4. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO X REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA TEQUILA Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a tequila. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à tequila comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Tequila é a bebida com graduação alcoólica de trinta e seis a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida de destilado alcoólico simples de agave, ou pela destilação do mosto fermentado de agave. º Será denominada de tequila a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha até seis gramas por litro de açúcares. 2º Será denominada de tequila adoçada a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º A bebida poderá ser adicionada de álcool etílico potável de origem agrícola sempre que o conteúdo de destilado alcoólico simples de agave não for inferior a cinqüenta e um por cento em volume, em álcool anidro. Art. 6º Os ingredientes utilizados na produção da tequila são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples de agave (Agave sp.) ou destilado do mosto fermentado de agave e açúcar:. o açúcar será ingrediente básico obrigatório para a elaboração da tequila adoçada; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) os ingredientes opcionais - álcool etílico potável de origem agrícola, água e açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. o açúcar é ingrediente opcional para a tequila. Art. 7º A composição química da tequila deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e seis e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de seiscentos e cinqüenta; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de vinte; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de trezentos. Art. 8º A tequila não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 9º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 0. Os estabelecimentos que elaboram tequila deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º A tequila não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º A tequila não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor.

17 7 ISSN º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 0. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art.. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 3º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. Art. 2. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 3. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO XI REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA TIQUIRA Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a tiquira. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à tiquira comercializada em todo o território nacional. Art. 3º Tiquira é a bebida com graduação alcoólica de trinta e seis a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida de destilado alcoólico simples de mandioca, ou pela destilação de seu mosto fermentado. º Será denominada de tiquira a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha até seis gramas por litro de açúcares. 2º Será denominada de tiquira adoçada a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que contenha açúcares em quantidade superior a seis gramas por litro e inferior a trinta gramas por litro. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º Os ingredientes utilizados na produção da tiquira são: a) ingredientes básicos - destilado alcoólico simples de mandioca ou destilado do mosto fermentado de mandioca e açúcar:. o açúcar será ingrediente básico obrigatório para a elaboração da tiquira adoçada; 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope. b) ingredientes opcionais - água açúcar:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final. 2. o açúcar aqui permitido é a sacarose, a qual poderá ser substituída total ou parcialmente por frutose, maltose, açúcar invertido, glicose e seu xarope; 3. o açúcar é ingrediente opcional para a tiquira. Art. 6º A composição química da tiquira deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e seis e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor mínimo de duzentos e um valor máximo de seiscentos e cinqüenta; c) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cem; d) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de duzentos; e) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de vinte; f) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; g) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de trezentos. Art 7º A tiquira não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 8º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 9º Os estabelecimentos que elaboram tiquira deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º A tiquira não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornar-se perigosa para a saúde humana. 2º A tiquira não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 0. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art.. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI. 3º A inserção prevista no item anterior deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimensão correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. Art. 2. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 3. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. ANEXO XII REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA UÍSQUE Art. º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer o uísque. Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se ao uísque comercializado em todo o território nacional. Art. 3º Uísque é a bebida com graduação alcoólica de trinta e oito a cinqüenta e quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida do destilado alcoólico simples de cereais envelhecidos, parcial ou totalmente maltados, podendo ser adicionado de álcool etílico potável de origem agrícola, ou de destilado alcoólico simples de cereais, bem como de água para redução da graduação alcoólica e caramelo para correção da cor. º Será denominada de uísque (whisky ou whiskey) a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. 2º Será denominada de uísque malte puro ou whisky puro de malte ou pure malt whisky a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que seja elaborada exclusivamente com destilado alcoólico simples de malte envelhecido (malt whisky), com o coeficiente de congêneres não inferior a trezentos e cinqüenta miligramas por cem mililitros em álcool anidro. 3º Será denominada de uísque cortado ou blended whisky a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido obtida pela mistura de, no mínimo, trinta por cento de destilado alcoólico simples de malte envelhecido (malt whisky), com destilados alcoólicos simples de cereais ou álcool etílico potável de origem agrícola ou ambos, envelhecidos ou não, com o coeficiente de congêneres não inferior a cem miligramas por cem mililitros, em álcool anidro. 4º Será denominada de uísque de cereais ou whisky de cereais ou grain whisky a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido obtida a partir de cereais reconhecidos internacionalmente na produção de uísque, sacarificados, total ou parcialmente, por diastases da cevada maltada, adicionada ou não de outras enzimas naturais e destilada em alambique ou coluna, envelhecido por um período mínimo de dois anos, com o coeficiente de congêneres não inferior a cem miligramas por cem mililitros, em álcool anidro; 5º Será denominada de bourbon whisky ou bourbon whiskey a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo, e que tenha sido elaborada com, no mínimo, cinqüenta por cento de destilado alcoólico simples de milho, sacarificado com cevada maltada, envelhecido por um período mínimo de dois anos, adicionado ou não de álcool etílico potável de origem agrícola, podendo ser envelhecido ou não, com o coeficiente de congêneres não inferior a cento e cinqüenta miligramas por cem mililitros, em álcool anidro. Art. 4º A destilação deverá ser efetuada de forma que o destilado tenha o aroma e o sabor dos elementos naturais voláteis contidos no mosto fermentado, derivados do processo fermentativo ou formados durante a destilação. Art. 5º O uísque engarrafado no território nacional somente poderá fazer uso das denominações de origem, ou seja scotch whisky, canadian whisky, irish whisky, e outras reconhecidas internacionalmente, quando elaborado, exclusivamente, com matérias-primas importadas a granel, cujos destilados sejam produzidos e envelhecidos em seus respectivos países de origem e que mantenham as características determinadas por suas legislações, podendo apenas ser adicionado de água para redução da graduação alcoólica e de caramelo para correção da cor. Art. 6º A porcentagem do destilado alcoólico simples de malte envelhecido, de milho ou de outros cereais empregados na elaboração do uísque será calculada em função do teor alcoólico em volume, expresso em álcool anidro. Art. 7º Os ingredientes utilizados na produção do uísque são: a) ingrediente básico - destilado alcoólico simples de cereais envelhecidos, parcial ou totalmente maltados; b) ingredientes opcionais - álcool etílico potável de origem agrícola, destilado alcoólico simples de cereais, água, caramelo e bonificadores:. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados em legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final; 2. o caramelo deve ser utilizado somente para a correção ou padronização da cor; 3. o uso de bonificadores se faz permitido mediante a aromatização complementar com vinhos licorosos, maravalhas de carvalho ou madeira equivalente e extrato vegetal aromático permitido em legislação específica. Art. 8º A composição química do uísque deverá obedecer aos limites fixados a seguir: a) graduação alcoólica com valor mínimo de trinta e oito e máximo de cinqüenta e quatro, expressa em porcentagem de volume alcoólico a vinte graus Celsius; b) no uísque malte puro, o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor não inferior a trezentos e cinqüenta; c) no uísque cortado, o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor não inferior a cem; d) no uísque de cereais, o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor não inferior a cem; e) no bourbon whisky, o coeficiente de congêneres, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor não inferior a cento e cinqüenta; f) a acidez volátil em ácido acético, expressa em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; g) os ésteres em acetato de etila, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo de cento e cinqüenta; h) os aldeídos em aldeído acético, expressos em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverão possuir um valor máximo vinte; i) o furfural, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de cinco; j) o álcool superior, expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro, deverá possuir um valor máximo de trezentos. Art. 9º O uísque não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico. 2º É permitido o corte com destilados de igual natureza unicamente na proporção necessária para conduzir o coeficiente de congêneres até os limites admitidos pelo presente ato. Art. 0. O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica.

18 <!ID > <!ID > 8 ISSN Parágrafo único. É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, coposmedidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art.. Os estabelecimentos que elaboram uísque deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em v i g o r. º O uísque não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa torna-se perigosa para a saúde humana. 2º O uísque não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de álcool metílico não deverá ser superior a vinte miligramas por cem mililitros de álcool anidro. 4º A concentração de cobre (Cu) não deverá ser superior a cinco miligramas por litro. 5º A concentração de chumbo (Pb) não deverá ser superior a dois décimos de miligrama por litro. Art. 2. Os pesos e as medidas serão disciplinados de acordo com a legislação específica. Art. 3. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.34, de 04 de setembro de 997 e pela legislação complementar. º É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões. 2º Poderá constar no rótulo do uísque a idade ou o tempo de envelhecimento somente para o produto envelhecido integralmente ou para a mistura de produtos envelhecidos, onde a declaração da idade no rótulo será efetuada em função do produto presente com menor tempo de envelhecimento. Art. 2. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.34, de 4 de setembro de 997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 3. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar uma alteração do mesmo. PORTARIA Nº 66, DE 23 DE ABRIL DE 2008 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, no uso da atribuição que lhe confere o Parágrafo único, Artigo º, Seção, Página 5, aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 6.348, de 08 de janeiro de 2008, publicado no Diário Oficial da União, em 09 de janeiro de 2008 e tendo em vista o disposto no Capítulo V, Art. 3, da Instrução Normativa Ministerial Nº 7, de 3 de julho de 2006, e o que consta do Processo N.º / resolve: Art. º Conceder o Credenciamento da Empresa CERT-RAS- TRO - CERTIFICADORA e IDENTIFICADORA DO BRASIL LT- DA, CNPJ n.º , estabelecida à Avenida Américo Carlos da Costa, nº 320, Jd. América, Campo Grande/MS, CEP , junto ao Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos - SISBOV. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. INÁCIO AFONSO KROETZ DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO DE INSUMOS AGRÍCOLAS COORDENAÇÃO-GERAL DE AGROTÓXICOS E AFINS ATO Nº 3, DE 6 DE ABRIL DE 2008.Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Marca Comercial: Profenofós Técnico QGD Nome Comum: Profenofos Nome Químico: O-4-bromo-2-chlorophenyl O-ethyl S-propyl phosphorothioate Classe de uso: Inseticida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Basf S.A. Marca Comercial: Eppos Nome Comum: Alpha-cypermethrin Nome Químico: Racemate comprising (S)-alpha-cyano-3- phenoxybenzyl (R,3R)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-dimethylcyclopropane carboxylate and (R)-alpha-cyano-3-phenoxybenzyl (S,3S)-3- (2,2 dichlorovinyl)2,2-dimethylcyclopropane carboxylate Classe de uso: Inseticida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de alho, algodão, amendoim, arroz, batata, café, cebola, citros, feijão, melão, milho, pimentão, soja e tomate. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Basf S.A. Marca Comercial: Sauber Nome Comum: Alpha-cypermethrin Nome Químico: Racemate comprising (S)-alpha-cyano-3- phenoxybenzyl (R,3R)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-dimethylcyclopropane carboxylate and (R)-alpha-cyano-3-phenoxybenzyl (S,3S)-3- (2,2 dichlorovinyl)2,2-dimethylcyclopropane carboxylate Classe de uso: Inseticida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de alho, algodão, amendoim, arroz, batata, café, cebola, citros, feijão, melão, milho, pimentão, soja e tomate. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Bayer S.A. Marca Comercial: Liberty BCS Nome Comum: Glufosinate-ammonium Nome Químico: ammonium 4-[hydroxy(methyl)phosphinoyl]-DL-homoalaninate ou ammonium DLhomoalanin-4-yl(methyl) phosphinate Classe de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de alface, algodão, banana, batata, café, citros, eucalipto, maçã, milho, nectarina, pêssego, repolho, soja, trigo e uva.algodão Libertylink (identifica cultivares geneticamente modificados. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Cheminova Brasil Ltda. Marca Comercial: Reator 500 EC Nome Comum: Clomazone Nome Químico: 2-(2-chlorobenzyl)-4,4-dimethyl-,2-oxazolidin-3-one; 2-(2-chlorobenzyl)-4,4-dimethylisoxazolidin-3-one Classe de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de arroz, cana-de-açúcar, fumo, mandioca, pimentão e soja. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Sumitomo Chemical do Brasil Representações Ltda. Marca Comercial: Inside FS Nome Comum: Clothianidin Nome Químico: (E)--(2-chloro-,3-thiazol-5-ylmethyl)-3- methyl-2-nitroguanidine Classe de uso: Inseticida Indicação de uso pretendido: Indicado para tratamento de sementes para as cultura de algodão, feijão, milho e soja. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Basf S.A. Marca Comercial: Treasure Nome Comum: Epoxiconazole+Tiofanato metílico Nome Químico: (2RS,3SR)--[3-(2-chlorophenyl)-2,3-epoxy-2-(4-fluorophenyl)propyl]-H-,2,4-triazole+dimethyl 4,4'-(o-phenylene)bis(3-thioallophanate) Classe de uso: Fungicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de algodão e soja Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Biotech Controle Biológico Ltda Marca Comercial: Biotech-G Nome Comum: Metarhizium anisopliae(metsch) cepa PL 43 Nome Químico: Metarhizium (Metsch) anisopliae Classe de uso: Inseticida microbiológico Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de canade-açúcar e pastagem Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Ouro Fino Saúde Animal Ltda. Marca Comercial: Tebuconazol Técnico Ouro Fino Nome Comum: Tebuconazol Nome Químico: (RS)--p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(H-,2,4-triazol--ylmethyl)pentan-3-ol Classe de uso: Fungicida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Oxiquímica Agrociência Ltda Marca Comercial: Status Nome Comum: Oxicloreto de cobre Nome Químico: copper oxychloride Classe de uso: Fungicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de algodão, batata, café, cebola, citros, feijão, manga, soja, tomate e uva Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Oxiquímica Agrociência Ltda Marca Comercial: Copsuper Nome Comum: Oxicloreto de cobre Nome Químico: copper oxychloride Classe de uso: Fungicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de algodão, batata, café, cebola, citros, feijão, manga, soja, tomate e uva Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: DVA Agro do Brasil-Comércio, Importação e Exportação de Insumos Agropecuários Ltda. Marca Comercial: Clorimuron DVA 250 WG Nome Comum: Chlorimuron Nome Químico: 2-(4-chloro-6-methoxypyrimidin-2-ylcarbamoylsulfamoyl)benzoic acid Classe de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de soja Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: DVA Agro do Brasil-Comércio, Importação e Exportação de Insumos Agropecuários Ltda. Marca Comercial: Imazetapir DVA 06 SL Nome Comum: Imazetapir Nome Químico: (RS)-5-ethyl-2-(4-isopropyl-4-methyl-5- oxo-2-imidazolin-2-yl)nicotinic acid Classe de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de soja Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Cheminova Brasil Ltda. Marca Comercial: Reator 360 CS Nome Comum: Clomazone Nome Químico: 2-(2-chlorobenzyl)-4,4-dimethyl-,2-oxazolidin-3-one; 2-(2-chlorobenzyl)-4,4-dimethylisoxazolidin-3-one Clãsse de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura arroz, arroz irrigado, batata, cana-de-açúcar, fumo e mandioca Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: DVA Agro do Brasil-Comércio, Importação e Exportação de Insumos Agropecuários Ltda. Marca Comercial: 2,4-D Técnico DVA Nome Comum: 2,4-D Nome Químico: (2,4-dichlorophenoxy)acetic acid. Classe de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Prentiss Química LTDA Marca Comercial: Prend-D 806 Nome Comum: 2,4-D Nome Químico: dimethylammonium (2,4-dichlorophenoxy)acetate. Classe de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de arroz, café, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja (plantio direto) Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Consagro Agroquímica Ltda Marca Comercial: Wish 500 SC Nome Comum: Carbendazim Nome Químico: methyl benzimidazol-2-ylcarbamate Classe de uso: Fungicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de algodão, citros, feijão e soja. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Rotam do Brasil Agroquímica e Produtos Agrícolas Ltda. Marca Comercial: Bazuka 26 SL Nome Comum: Methomyl Nome Químico: S-methyl N-(methylcarbamoyloxy)thioacetimidate Classe de uso: Inseticida e acaricida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de batata, milho, soja, tomate e trigo. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Bio Controle-Métodos de Controle de Pragas Ltda.-São Paulo-SP Marca Comercial: Luretape BW-0 Nome Comum: Glandlure Nome Químico: (cis)--methyl-2-(-methylethenyl)cyclobutaneethanol+(z)-2-(3,3-dimethylcyclohexylidene)ethanol+z,e(3,3-dimethylcyclohexylidine)-acetaldhyde mixture Classe de uso: Feromônio sintético Indicação de uso pretendido: Indicado para a praga Anthonomus grandis (Bicudo) Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Arysta LifeScience do Brasil Indústria Química e Agropecuária Ltda. Marca Comercial: Acefato Técnico SB Nome Comum: Acephate Nome Químico: O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate Classe de uso: Inseticida e acaricida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Nortox S/A-Arapongas-PR Marca Comercial: Tebuco Nortox Nome Comum: Tebuconazol Nome Químico: (RS)--p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(H-,2,4-triazol--ylmethyl)pentan-3-ol Classe de uso: Fungicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de algodão, alho, aveia, batata, café, cebola, cevada, feijão, soja, trigo e tomate. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: FMC Química do Brasil Ltda. Marca Comercial: Ametrina Técnica FMC Nome Comum: Ametryn

19 Nome Químico: N2-ethyl-N4-isopropyl-6-methylthio-,3,5triazine-2,4-diamine Classe de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Pilarquim BR Comercial Ltda. Marca Comercial: Pilarsulfan Técnico Nome Comum: Carbosulfan Nome Químico: 2,3-dihydro-2,2-dimethylbenzofuran-7-yl(dibutylaminothio)methylcarbamate Classe de uso: Inseticida e acaricida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Consagro Agroquímica Ltda Marca Comercial: Shadow Técnico Consagro Nome Comum: Glifosato Nome Químico: N-(phosphonomethyl)glycine Classe de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Basf S.A. Marca Comercial: Ápice Nome Comum: Thiophanate-methyl Nome Químico: dimethyl 4,4'-(o-phenylene)bis(3-thioallophanate) Classe de uso: Fungicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de algodão e soja Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Pilarquim BR Comercial Ltda. Marca Comercial: Pilarsulfan Nome Comum: Carbosulfan Nome Químico: 2,3-dihydro-2,2-dimethylbenzofuran-7-yl(dibutylaminothio)methylcarbamate Classe de uso: Inseticida e acaricida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de algodão, arroz irrigado, batata, mamão, manga, tomate e uva. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Pilarquim BR Comercial Ltda. Marca Comercial: Carosfan Nome Comum: Carbosulfan Nome Químico: 2,3-dihydro-2,2-dimethylbenzofuran-7-yl(dibutylaminothio)methylcarbamate Classe de uso: Inseticida e acaricida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de algodão, arroz irrigado, batata, mamão, manga, tomate e uva. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: FMC Química do Brasil Ltda.-Campinas-SP Marca Comercial: Sinerge Nome Comum: Clomazone+Ametrina Nome Químico: 2-(2-chlorobenzyl)-4,4-dimethyl-,2-oxazolidin-3-one+2-Ethylamino-4-isopropylamino-6-methylthio-s-triazine Classe de uso: Herbicida Indicação de uso pretendido: Indicado para a cultura de algodão, mandioca e cana-de-açúcar. Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Luxembourg Brasil Comércio de Produtos Químicos Ltda. Marca Comercial: Flumetralin Técnico Luxembourg Nome Comum: Flumetralin Nome Químico: N-(2-chloro-6-fluorobenzyl)-N-ethyl-a,a,atrifluoro-2,6-dinitro-p-toluidine Classe de uso: Regulador de crescimento Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Sumitomo Chemical do Brasil Representações Ltda. Marca Comercial: Clothianidin Técnico SCB Nome Comum: Clothianidin Nome Químico: (E)--(2-chloro-,3-thiazol-5-ylmethyl)-3methyl-2-nitroguanidine Classe de uso: Inseticida e acaricida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Biesterfeld do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. Marca Comercial: Endosulfan Técnico Biesterfeld Nome Comum: Endosulfan Nome Químico: (,4,5,6,7,7-hexachloro-8,9,0-trinorborn-5en-2,3-ylenebismethylene)sulfite Classe de uso: Inseticida, acaricida e formicida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / Motivo da Solicitação: Registro ( ) Requerente: Helm do Brasil Mercantil Ltda. Marca Comercial: Imidacloprid 97 Técnico Helm Nome Comum: Imidacloprid Nome Químico: -(6-chloro-3-pyridymethyl)-N-nitroimidazolin-2-ylideneamine Classe de uso: Inseticida Indicação de uso pretendido: Produto Técnico Equivalente Processo nº: / LUÍS EDUARDO PACIFICI RANGEL Coordenador-Geral <!ID > ATO Nº 4, DE 7 DE ABRIL DE De acordo com o Artigo 22 2º Inciso I do Decreto 4074, de 04 de janeiro de 2002, foi aprovado a inclusão do formulador Sipcam Isagro Brasil S.A-Uberaba-MG no produto Neoram 37.5 WG registro nº De acordo com o Artigo 22 º do Decreto 4074, de 04 de janeiro de 2002, foi aprovada a transferência de titularidade do produto Vondozeb 800 WP registro nº 0204 da empresa Agripec Química e Farmacêutica S.A-Maracanaú-CE, para a empresa United Phosphorus Ltda-São Paulo/SP. 3. De acordo com o Artigo 22 º do Decreto 4074, de 04 de janeiro de 2002, foi aprovado a alteração de marca comercial do pedido de registro de produto nº /06-00-Flexion para a marca comercial Xekil que encontra-se tramitando nesta Coordenação. 4. De acordo com o Artigo 22 º do Decreto 4074, de 04 de janeiro de 2002, foi aprovada a transferência de titularidade dos pedidos de registros de produtos que encontram-se tramitando nesta Coordenação sob os números nº /08-97-Carbendazim DVA 500 SC, /08-7-Clorimuron DVA 250 WG, / DVA 06 SL da empresa DVA Agro do Brasil -Comércio, Importação e Exportação de Insumos Agropecuários Ltda-Campina-SP, para a empresa CCAB Agro Ltda - São Paulo-SP. 5. De acordo com o Artigo 22 º do Decreto 4074, de 04 de janeiro de 2002, foi aprovado a alteração de marca comercial do pedido de registro para o produto Skip 25 SC Agrolíder processo nº /06-32, para a marca comercial Skip 25 SC 6. Atendendo solicitação da empresa proprietária do produto cancelamos o registro do produto Surcopur Técnico registro nº Atendendo solicitação da empresa proprietária do registro cancelamos o registro do produto Malathion 40 Pikapau registro nº De acordo com o Decreto 4074, de 04 de janeiro de 2002, e atendendo solicitação da empresa proprietária do produto excluímos do registro do produto Azoxystrobin Técnico registro nº 0598 os fabricantes Syngenta Limited-Fernhurst-Inglaterra, Syngenta Proteção de Cultivos Ltda-Paulínia-SP, Syngenta Proteção de Cultivos LtdaResende-RJ e Syngenta Limited-Kent, Yalding-Inglaterra 9. Atendendo solicitação da empresa proprietária do pedido de registro processo nº /05-05-Lebaycid Técnico BCS cancelamos este pedido. 0. De acordo com o Artigo 22 º do Decreto 4074, de 04 de janeiro de 2002, foi aprovado a alteração de marca comercial do registro do produto Tebucozol Técnico Agrolider registro nº 0708, para a marca comercial Tebuconazol Técnico Consagro..De acordo com o Decreto 4074, de 04 de janeiro de 2002, por não apresentar os estudos das 5 bateladas em atendimento IN 049/2002, foram excluídos os fabricantes Hubei Sanonda Co. LtdChina, Tianjin Rotam Chemical Industry Ltd-China e Qingdao Pesticide Factory-China do produto Parathion Metil Técnico Agripec registro nº LUÍS EDUARDO PACIFICI RANGEL Coordenador-Geral RETIFICAÇÃO No DOU de 2 de março de 2008, Seção, pág. 2, no Ato nº 9, de 0 de março de 2008, no item 9 onde se lê: Aprovada alteração da razão social do fabricante do produto Protreat... leia-se: Aprovada alteração da razão social do formulador do produto Protreat; No item 3 onde se lê: no produto Supremo WDG registro nº 0407, leia: no produto SumiStar registro nº SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO NA BAHIA <!ID > RETIFICAÇÃO Na Portaria nº 255, de 25 de julho de 2007, publicada no DOU de , Seção, página, referente ao Credenciamento da empresa EBRAZ EXPORTADORA LTDA., CNPJ nº / Numero BR BA 08, onde se lê: 'BR BA 08, leia-se "BR BA 053'. ISSN

20 <!ID > 20 ISSN Ministério da Ciência e Tecnologia COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA EXTRATO DE PARECER TÉCNICO N o -.330/2008 O Presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, no uso de suas atribuições e de acordo com o artigo 4, inciso XIX, da Lei.05/05 e do Art. 5º, inciso XIX do Decreto 5.59/05, torna público que na 08ª Reunião Ordinária da CTNBio, ocorrida em 2 e 22 de novembro de 2007, a CTNBio apreciou e emitiu parecer técnico para o seguinte processo: Processo nº: /200- Requerente: Instituto de Biologia Molecular do Paraná- IBMP CNPJ: / Endereço: Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3775, Cidade Industrial; Curitiba/PR CEP Assunto: Solicitação de Parecer Técnico para projeto de pesquisa em contenção Extrato Prévio: 082/07 publicado em 06/07/2007 Decisão: DEFERIDO A instituição solicitou à CTNBio Parecer Técnico referente a autorização de trabalho em contenção com microrganismo Geneticamnete Modificados - Trypanosoma brucei brucei para a realização do projeto "Caracterização da função de genes de Tripanosomatídeos por RNA de interferência". O projeto será realizado na Sala de cultivo de parasitas do IBMP, devidamente credenciada para trabalhos com NB 2. O objetivo desse projeto é usar a metodologia do RNAi de T. brucei para estudar, por associação, a função de genes de T. cruzi envolvidos em processos celulares compartilhados por tripanosomas e leishmanias. O trabalho começa com a identificação do ortólogo do gene alvo em T. brucei, seguida da amplificação de um fragmento gênico da região codificante (aprox. 400 pb) por PCR, a partir do DNA genômico de T. brucei. Posteriormente o fragmento amplificado é inserido no plasmídeo p2t7-77 (contém o promotor da T7 RNA polimerase e operador tet) e transfectado na linhagem de T. brucei 29-3 (expressando T7 RNA pol e o repressor tet). A CTNBio esclarece que este extrato não exime a requerente do cumprimento das demais legislações vigentes no país, aplicáveis ao objeto do requerimento. A íntegra deste Parecer Técnico consta do processo arquivado na CTNBio. Informações complementares ou solicitações de maiores informações sobre o processo acima listado deverão ser encaminhadas por escrito à Secretaria Executiva da CTNBio. WALTER COLLI <!ID > EXTRATO DE PARECER TÉCNICO N o -.33/2008 O Presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, no uso de suas atribuições e de acordo com o artigo 4, inciso XIX, da Lei.05/05 e do Art. 5º, inciso XIX do Decreto 5.59/05, torna público que na 2ª Reunião Ordinária, ocorrida em 7 de abril de 2008, a CTNBio apreciou e emitiu parecer técnico para o seguinte processo: Processo nº: / Requerente: Dow AgroSciences Industrial Ltda CNPJ: / Endereço: Rua Alexandre Dumas 67 -º andar Ala A - CEP: São Paulo -SP Assunto: Liberação planejada no meio ambiente Extrato Prévio: nº 22/2007, publicado em 0/09/02007 Decisão: DEFERIDO A CTNBio, após apreciação da solicitação de Liberação planejada no meio ambiente de milho geneticamente modificado tolerante ao glifosato, concluiu pelo seu DEFERIMENTO, nos termos deste Parecer Técnico. A Dow AgroSciences Industrial Ltda solicitou à CTNBio parecer técnico para Liberação planejada no meio ambiente de milho geneticamente modificado contendo o gene para resistência ao herbicida glifosato. A proposta intitulada "Caracterização morfológica e agronômica de uma linhagem de milho transformada com o gene NK603" tem como objetivo avaliar, em campo, características morfológicas e agronômicas de uma linhagem de milho portadora do gene cp4-epsps, evento NK603. O experimento será realizado na Unidade Operativa da Dow AgroSciences Industrial Ltda de Indianópolis -MG. A área total do experimento com a bordadura será de 2054 m², sendo que a área com OGM será de 82,4 m². A área experimental de Indianópolis é cercada e há funcionário da área de pesquisa trabalhando continuamente no campo durante a instalação e acondução dos ensaios, até seu término. No local do experimento, será permitida a entrada somente de funcionários envolvidos com o material genético específico. As sementes a serem utilizadas são provenientes da autofecundação de linhagem em procedimento aprovado pela CTNBio no processo nº / As sementes estão armazenadas em gavetas dedicadas a OGM na Câmara Fria da Unidade Operativa de Jardinópolis. A área onde o OGM será plantado será isolada de toda e qualquer plantação de milho convencional, com isolamento temporal: 40 dias de diferença entre plantios do milho transgênico e convencional contados da data de emergência. Os experimentos serão cercados em todos os lados por 20 linhas de bordadura de milho convencional, esta será eliminada completamente logo após a polinização. Os locais onde serão conduzidos os experimentos são constantemente vigiados por funcionários da unidade operativa durante o horário de expediente, finais de semana e feriados e também por vigilância terceirizada, que realiza vigia após o horário de expediente, finais de semana e feriados. As sementes serão preparadas no Laboratório de Jardinópolis, em sala exclusiva para o manuseio de sementes OGM. Na época de plantio, os envelopes com as sementes dos experimentos serão empacotados em sacos de papel resistente, colocados em sacos de pano resistente e costurados para evitar escape do material, que será transportado até a unidade de Indianópolis. O plantio das parcelas será realizado mecanicamente, por meio de plantadeiras de ensaio; será utilizado procedimento de limpeza do equipamento. As plantas descartadas durante o desbaste, serão secas e incineradas ou enterradas na área de descarte, dependendo do volume de material. Serão feitas visitas periódicas aos ensaios por funcionários da unidade operativa; eventos ou anormalidades ocorridas durante o ciclo da cultura serão anotados em um livro e, posteriormente, farão parte do relatório a ser encaminhado pela CTNBio. Todas as ferramentas, implementos e equipamentos utilizados serão lavados após o uso, em local apropriado, dentro da unidade operativa. As espigas serão colhidas após a maturação fisiológica, ensacadas em sacos de pano etiquetados e protocolados em livro específico. As espigas serão despalhadas no Laboratório de Indianópolis e colocadas em sacos de pano etiquetados e selados; serão levadas para a Sala de Transgênicos, onde serão debulhadas e colocadas em sacos próprios de sementes, etiquetados e pesados. A palha, o sabugo e o resto do material vegetativo serão colocados dentro de um recipiente e levados para serem incinerados ou enterrados no local de descarte, dependendo do volume de material. As sementes serão armazenadas na Unidade Operativa de Jardinópolis, em gavetas, dentro de câmara fria, em local reservado para material transgênico. Após a colheita, as plantas serão desvitalizadas com uso de herbicidas e incorporadas ao solo por aração e gradagem, após trituração. Em seguida, a área de monitoramento será irrigada para permitir a germinação de sementes viáveis remanescentes da cultura; após 0 dias da emergência, as plântulas serão dessecadas com herbicidas de amplo espectro; a área receberá uma espécie apropriada para a região, que não seja hospedeira de pragas, nem de doenças comuns a Zea mays. A área será monitorada por um período de 90 dias, recebendo irrigação quando necessário, o que poderá se estender até seis meses, para eliminação de plantas de milho voluntárias que possam surgir; nesse caso, as plantas serão arrancadas e incineradas imediatamente. Se no intervalo de um mês após os primeiros 90 dias, alguma planta voluntária emergir na área, o monitoramento será estendido por mais um mês; se nesse período não emergir planta alguma de milho, o período de monitoramento será encerrado. As plantas sem espigas do ensaio e da bordadura serão trituradas e em seguida a massa será incorporada ao solo por aração e gradagem. O OGM poderá ser utilizado apenas para os fins propostos na liberação planejada e aprovados pela CTNBio conforme este parecer técnico. Assim sendo e atendidas as recomendações da CTNBio e as medidas de biossegurança contidas no processo, essa atividade NÃO É potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente ou prejudicial à saúde humana. No âmbito das competências do art. 4 da Lei.05/05, a CTNBio considerou que as medidas de biossegurança propostas atendem às normas e à legislação pertinente que visam garantir a biossegurança do meio ambiente, agricultura, saúde humana e animal. A CTNBio esclarece que este extrato não exime a requerente do cumprimento das demais legislações vigentes no país, aplicáveis ao objeto do requerimento. A íntegra deste Parecer Técnico consta do processo arquivado na CTNBio. Informações complementares ou solicitações de maiores informações sobre o processo acima listado deverão ser encaminhadas por escrito à Secretaria Executiva da CTNBio. WALTER COLLI <!ID > EXTRATO DE PARECER TÉCNICO N o -.332/2008 O Presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, no uso de suas atribuições e de acordo com o artigo 4, inciso XIX, da Lei.05/05 e do Art. 5º, inciso XIX do Decreto 5.59/05, torna público que na 2ª Reunião Ordinária, ocorrida em 7 de abril de 2008, a CTNBio apreciou e emitiu parecer técnico para o seguinte processo: Processo nº: / Requerente: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia CNPJ: / Endereço: PqEB Parque Estação Biológica - Final W5 Norte - CEP: Brasília -DF Assunto: Revisão do Certificado de Qualidade em Biossegurança -CQB Extrato Prévio: nº 24/2007, publicado em 20/2/2007 Decisão: DEFERIDO A CTNBio, após apreciação da solicitação de Revisão do Certificado de Qualidade em Biossegurança -CQB, concluiu pelo seu DEFERIMENTO, nos termos deste Parecer Técnico. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia solicitou à CTNBio revisão do Certificado de Qualidade em Biossegurança - CQB 004/96. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia solicitou a análise pela CTNBio quanto à revisão do seu CQB, pois foram feitas alterações em três laboratório. No Laboratório de Reprodução Vegetal foi retirada uma parede e foram abertas passagens em outras duas paredes. No Laboratório de Transferência e Expressão de Genes foi realizada a remoção da parede central e de divisória de eucatex. No Laboratório de Nutrigenômica foi realizado abertura de uma porta. As reformas não comprometem a biossegurança dos laboratórios. A CTNBio entende que os OGMs e derivados devem ser utilizados nestas unidades operativas apenas para os fins propostos contidos no CQB 004/96 e aprovadas pela CTNBio. No âmbito das competências do art. 4 da Lei.05/05, a CTNBio considerou que as medidas de biossegurança propostas atendem às normas e à legislação pertinente que visam garantir a biossegurança do meio ambiente, agricultura, saúde humana e animal. A CTNBio esclarece que este extrato não exime a requerente do cumprimento das demais legislações vigentes no país, aplicáveis ao objeto do requerimento. A íntegra deste Parecer Técnico consta do processo arquivado na CTNBio. Informações complementares ou solicitações de maiores informações sobre o processo acima listado deverão ser encaminhadas por escrito à Secretaria Executiva da CTNBio. WALTER COLLI <!ID > EXTRATO DE PARECER TÉCNICO N o -.333/2008 O Presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, no uso de suas atribuições e de acordo com o artigo 4, inciso XIX, da Lei.05/05 e do Art. 5º, inciso XIX do Decreto 5.59/05, torna público que na 2ª Reunião Ordinária da CTNBio, ocorrida em 7 de abril de 2008, a CTNBio apreciou e emitiu parecer técnico para o seguinte processo: Processo nº: / Requerente: Fundação Oswaldo Cruz-IOC CNPJ: / Endereço: Avenida Brasil, Departamento de Helmintologia - Pavilhão Gomes de Farias, sala 20 - Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ Assunto: Solicitação de Parecer Técnico para Projeto Extrato Prévio: 07/07 publicado em 27/08/07 Decisão: DEFERIDO A instituição solicitou à CTNBio Parecer Técnico para realização do projeto entitulado: "Desenvolvimento de vacinas candidatas contra leishmaniose a partir de genes de Leishmania amazonensis.". A instituição considera o organismo como pertencendo à Classe 2 de risco biológico. Organismo receptor: Mycobacterium bovis BCG (Moreau), Mycobacterium bovis BCG; Organismo parental: Leishmania amazonensis - IFLA/BR/67/PH8; Construção genética utilizada: Plasmídeos: pus977-lack, pau5-lack, pus977-kmp- e pau5-kmp-, pcdna3-lack, pqe3-lack, pcdna3- KMP-, pqe3-kmp-; Camundongo: BALB/C AN SPF e C57Bl/6 SPF. O presente projeto tem como objetivo desenvolver protótipos vacinais para leishmaniose, utilizando os genes que codificam para antígenos de interesse, como LACK [] e KMP- [2], os quais apresentaram imunogenicidade em modelos animais e antigenicidade para linfócitos T humanos [-4], e avaliá-los através de uma abordagem comparativa da imunização de camundongos isogênicos com proteínas recombinantes produzidas em Escherichia coli (CQB 05/99), associadas a CpG-ODN, como adjuvante [5]; com vacinas de DNA e com BCG recombinante veiculando os genes que codificam estas mesmas proteínas. A resposta imune induzida pelas diversas estratégias de imunização será caracterizada e correlacionada ao efeito protetor, se e quando este for evidenciado. O BCG vacinal não é capaz de transmitir doenças a indivíduos imunocompetentes. A vacina BCG já foi aplicada em mais de 3 bilhões de pessoas e é considerada uma das vacinas mais seguras do mundo uma vez que é produzida a partir de uma cepa atenuada de Mycobacterium bovis há mais de quarenta anos e sem nenhuma evidência de reversão em sua história. No âmbito das competências dispostas na Lei.05/05 e seu decreto 5.59/05, a CTNBio concluiu que o presente pedido atende às normas e legislação pertinentes que visam garantir a biossegurança do meio ambiente, agricultura, saúde humana e animal. A CTNBio esclarece que este extrato não exime a requerente do cumprimento das demais legislações vigentes no país, aplicáveis ao objeto do requerimento. A íntegra deste Parecer Técnico consta do processo arquivado na CTNBio. Informações complementares ou solicitações de maiores informações sobre o processo acima listado deverão ser encaminhadas por escrito à Secretaria Executiva da CTNBio. WALTER COLLI <!ID > EXTRATO DE PARECER TÉCNICO N o -.334/2008 O Presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, no uso de suas atribuições e de acordo com o artigo 4, inciso XIX, da Lei.05/05 e do Art. 5º, inciso XIX do Decreto 5.59/05, torna público que na 2ª Reunião Ordinária, ocorrida em 7 de abril de 2008, a CTNBio apreciou e emitiu parecer técnico para o seguinte processo: Processo nº: / Requerente: Centro de Pesquisa René Rachou - Fiocruz. CNPJ: / Endereço: Gerência de Biossegurança - Avenida Augusto de Lima, 75 - Belo Horizonte/ MG CEP: Fones: (3) Fax: (3) Assunto: Solicita à CTNBio Parecer Técnico para alteração da Comissão Interna de Biossegurança da instituição. Extrato Prévio: 269/2008 Publicado no D.O.U No. 39, 27 de fevereiro de Decisão: DEFERIDO RESUMO: A CTNBio, após apreciação do processo de solicitação de Parecer Técnico para solicitação de parecer para alteração da composição da Comissão Interna de Biossegurança, conclui pelo deferimento nos termos deste parecer técnico. O Dr. Álvaro José Romanha, Diretor do Centro de Pesquisa René Rachou, solicita exame da composição da comissão interna de biossegurança, encaminhada através de carta de 02 de março de A comissão interna de biossegurança proposta pela empresa é: Dr. Luciano Andrade Mo-

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