Estudo inédito aponta novos caminhos Formação de Bombeiros

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo inédito aponta novos caminhos Formação de Bombeiros"

Transcrição

1 P U B LICAÇ ÃO M E N SAL DA AUTORIDA DE N AC IONAL DE PROTECÇ ÃO C I V I L / N.º 55 / O UTUBRO 2012 / I S S N Estudo inédito aponta novos caminhos Formação de Bombeiros 55 Outubro de 2012 Distribuição gratuita Para receber o boletim PROCIV em formato digital inscreva-se em: Este Boletim é redigido ao abrigo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

2 EDITORIAL Capacitar para melhor socorrer Esta edição do PROCIV centra-se na problemática da formação dos bombeiros portugueses, uma questão que está no cerne das preocupações da ANPC. O artigo apresentado é uma mera súmula de um estudo de maior fôlego conceptual, ainda em curso, que mais do que identificar lacunas, aponta caminhos para tornar o sistema formativo vigente mais eficaz, atual, e sobretudo eficiente, num contexto em que se prevê que subsistam restrições financeiras. A instrução contínua e o treino, fizeram, desde sempre, parte da vida dos corpos de bombeiros, enquanto modelo de transmissão válido de conhecimentos e competências, em particular no domínio do saber-fazer. Não faz sentido deixar de assim ser. Porém, deverão ser procuradas novas soluções, baseadas em modelos de gestão rigorosos, com o envolvimento cada vez maior dos corpos de bombeiros não apenas no processo formativo dos seus próprios operacionais, mas também na antecipação da avaliação de necessidades de formação, a serem supridas centralizadamente pela Escola Nacional de Bombeiros entidade com uma experiência formativa acumulada de décadas, mesmo na sua evolução para Centro de Recursos e Protecção Civil e Bombeiros quando as necessidades identificadas obrigam à utilização de recursos humanos, técnicos e pedagógicos de maior especificidade. A 13 de outubro próximo comemora-se mais um Dia Internacional para a Redução de Catástrofes. Como tem vindo a ser habitual, a ANPC assinalará a efeméride através de um seminário de âmbito nacional, cujo tema deste ano "Proteção Civil: Cidadania e Governação" visa estimular o debate em torno da ação dos serviços públicos responsáveis pela implementação das políticas de proteção civil e a forma como essas políticas se orientam no sentido de estimular o envolvimento dos indivíduos, organizações cívicas e comunidades, condição fundamental para a construção de uma sociedade mais resiliente face a situações de elevada complexidade. O evento terá lugar no dia 8 de outubro, no Museu da Eletricidade, em Lisboa. Já ao nível distrital e municipal, ao abrigo de uma parceria entre a ANPC e a Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), serão organizadas, entre os dias 9 e 13 de outubro, nas bibliotecas da Rede Nacional de bibliotecas localizadas nas capitais de distrito, sessões de sensibilização destinadas à comunidade escolar, subordinadas ao tema "Nós e os Riscos". Estarão envolvidos nessas ações, elementos da ANPC, bibliotecários, elementos dos Serviços Municipais de Protecção Civil, professores, bombeiros, entre outros, fazendo jus à célebre glosa: Todos somos proteção civil! Arnaldo Cruz Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil > O treino e a instrução contínua fizeram, desde sempre, parte da vida dos corpos de bombeiros, enquanto modelo de transmissão válido de conhecimentos e competências, em particular no domínio do saber-fazer < PUBLICAÇÃO MENSAL Edição e propriedade Autoridade Nacional de Protecção Civil Diretor Arnaldo Cruz Redação e paginação Núcleo de Sensibilização, Comunicação e Protocolo Fotos: Arquivo da Autoridade Nacional de Protecção Civil, exceto quando assinalado Impressão Textype Tiragem 2000 exemplares ISSN Projecto co-financiado por: Os artigos assinados traduzem a opinião dos seus autores. Os artigos publicados poderão ser transcritos com identificação da fonte. Autoridade Nacional de Protecção Civil Pessoa Coletiva nº Av. do Forte em Carnaxide / Carnaxide Telefone: Fax: nscp@prociv.pt P.2. PROCIV

3 BREVES ANPC presente no 1º Encontro Nacional de Serviços Municipais de Proteção Civil Realizou-se nos passados dias 28 e 29 de setembro, no Auditório Municipal e Casa da Cultura da Póvoa de Varzim, o 1º Encontro Nacional de Serviços Municipais de Proteção Civil, uma iniciativa da Universidade Lusófona do Porto que contou com o apoio da Câmara Municipal local. Centrado numa conferência com comunicações sobre temas selecionados em função da opinião colhida em inquérito que circulou por todos os municípios do país, e também por uma área de exposições, o encontro visou promover a partilha de informação sobre projectos desenvolvidos pelos Serviços Municipais de Proteção Civil no domínio dos incêndios florestais, do planeamento e organização da emergência, da segurança contra incêndio em edifícios, da informação pública, entre outros. A ANPC esteve presente no encontro, tendo apresentado uma comunicação sobre a sua estratégia integrada no domínio da sensibilização, promoção do conhecimento e educação para o risco. ANPC antecipa pagamento de despesas com incêndios florestais aos Corpos de Bombeiros Face ao intenso envolvimento das corporações de bombeiros no combate aos incêndios florestais durante este verão, o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, determinou, através da ANPC, a antecipação do pagamento de despesas extraordinárias com incêndios florestais e subsídios de combustível. O pagamento das despesas extraordinárias com incêndios florestais, nomeadamente reparações de veículos, danos em equipamentos e alimentação, foi antecipado para 15 de outubro, quando habitualmente apenas ocorreria na segunda quinzena do mês de dezembro. A antecipação do pagamento dos combustíveis utilizados no combate aos incêndios florestais ocorridos nos meses de julho, agosto e setembro foi já concretizada, correspondendo a uma antecipação global de euros. Recorde-se que o pagamento desta comparticipação tem ocorrido, efetivamente, no último mês do ano. Esta antecipação tem em vista agilizar procedimentos por forma a garantir a manutenção da capacidade operacional dos bombeiros e impedir que as respectivas associações suportem sobrecustos. INEM reforça capacidade de resposta na região Centro com a entrada em funcionamento de 8 ambulâncias O INEM assinou, no dia 27 de setembro, um conjunto de protocolos para a criação de novos Postos de Emergência Médica em corporações de bombeiros, e novas ambulâncias de Suporte Imediato de Vida em Serviços de Urgência Básica. A região Centro passa a contar com mais 8 ambulâncias, reforçando-se a capacidade de resposta a situações de emergência médica. Southampton acolhe reunião sobre Sistema de Alerta para o Risco de Tsunami na região do Atlântico Nordeste e Mediterrâneo Foto: INEM Decorreu em Southampton, Reino Unido, entre 10 e 13 de setembro, a 9.ª reunião do Grupo de Coordenação Intergovernamental para o Sistema de Alerta Precoce do Atlântico Nordeste, Mediterrâneo e mares conexos. O encontro, que teve como objetivo fazer um ponto de situação sobre a implementação do sistema de alerta para o risco de tsunami nesta região, contou com a participação de elementos de Portugal, país candidato a acolher um dos Centros de Alerta que integram este Sistema. Foto: ISDR Aprovado em Conselho de Ministros os novos regimes jurídicos dos bombeiros portugueses e dos corpos de bombeiros. Foram aprovados no Conselho de Ministros de 27 de setembro passado, os novos regimes jurídicos dos bombeiros portugueses e dos corpos de bombeiros. As principais alterações prendem-se com o reembolso de propinas aos bombeiros que frequentem o ensino superior terminando a distinção entre os subsistemas público e privado e um maior grau de exigência ao nível das condições de atribuição do reembolso das mesmas.... PROCIV. P.3

4 TEMA Bombeiros Grupo de Trabalho criado pela ANPC e pela ENB estuda novos modelos de formação Foto: UN ISDR Por Despacho conjunto do presidente da ANPC e da direção da Escola Nacional de Bombeiros (ENB), foi constituído um grupo de trabalho que tem como missão elaborar um Plano Estratégico para a Formação de Bombeiros, a implementar já a partir do próximo ano. Foto: ENB Partindo da avaliação dos modelos que serviram de base à formação dos Bombeiros Portugueses nos últimos anos, e dos seus respetivos efeitos, o estudo, que está a ser desenvolvido em diversas fases, visa definir linhas estratégicas de médio-longo prazo para a formação no setor dos bombeiros, num período em que é previsível vir a registar-se uma redução da disponibilidade financeira para a atividade formativa, nomeadamente pela supressão de fundos comunitários. > Fase 1: levantamento e análise da informação Foto: ENB P.4. PROCIV Em dezembro de 2011 ficou concluído o Relatório Intercalar Norte , ,59 62 que resultou da primeira fase do estudo, e no qual foi Centro , ,13 65,9 analisada a legislação, feita a recolha dos dados e a seleção LVT , ,76 12,5 das fontes e, finalmente, identificados os principais constrangimentos. Alentejo , ,00 37,6 Algarve , ,00 15,4 Após a verificação de todos os diplomas legais relacionados Fonte: documentos diversos, relatórios de atividade e revista ENB com a formação dos bombeiros, reconstituíram-se as decisões mais importantes que enformaram as políticas de Relativamente aos recursos humanos adstritos à atividade formação da ENB nas últimas décadas. formativa existe atualmente mais de um milhar de Assim, considerando apenas os últimos 14 anos, concluiuse formadores credenciados pela ENB. Desde a formação que a média anual de formandos se cifrou em , dos dos primeiros instrutores foi esta a primeira designa- quais somente são relativos a cursos ministrados nas ção a ENB tem prosseguido o objetivo de formar um instalações da ENB, constituindo uma clara demonstração número suficiente de formadores para que cada corpo do peso da formação externa ministrada nos corpos de de bombeiros passe a ser auto-suficiente, não só nas áreas bombeiros e, mais recentemente, nas Unidades Locais de mais tradicionais, mas também em todas as outras Formação (ULF). especialidades. No que concerne ao financiamento da atividade formativa Com o objetivo de desconcentrar a formação de pro- através de Fundos Europeus, foi em 2000 que a ENB moção para fora das instalações de Sintra, Lousã se candidatou pela primeira vez ao III Quadro Comunitário e São João da Madeira, a ENB tem vindo a promover de Apoio (QCA), Programa Operacional Emprego, For- a criação de unidades locais de formação (ULF), de modo... mação e Desenvolvimento Social (POEFDS), tendo obtido comparticipação para um total de 345 cursos. Desde essa data, a ENB veio a candidar-se a sucessivos programas de financiamento comunitário, o que lhe permitiu obter mais recursos financeiros para a sua atividade formativa. Para o biénio 2012/2013, a ENB candidatou-se ao Plano Operacional Potencial Humano (POPH), com os seguintes resultados que permitirão desenvolver, durante 2013 e 2014, um volume de formação comparticipada pelos Fundos Europeus correspondente a , 48 euros: NUT II Candidatato ( ) Aprovado %

5 TEMA a que, em cada distrito, estejam à disposição dos bombeiros, pelo menos, duas dessas unidades. A primeira fase terminou com a identificação do que se considerou serem os seguintes principais constrangimentos ao processo formativo:. Frequência obrigatória de cursos/módulos na ENB para acesso a todas as categorias das carreiras e procedimentos concursais que obrigavam à frequência dos cursos/ módulos na ENB por todos os candidatos às promoções (entretanto, já solucionados);. Elevada rotatividade dos quadros de comando;. Modelo de organização da formação não totalmente adequado aos destinatários;. Sustentabilidade financeira insuficiente e dependência quase total dos Fundos Europeus;. Ausência de um sistema de auditoria da formação;. Insuficiente oferta em recursos técnico-pedagógicos para as formações de ingresso, de acesso, de aperfeiçoamento técnico e para o treino e instrução contínua;. Inadequação de algumas instalações aos propósitos da formação. > Fase 2: estudo prospetivo Esta Fase compreendeu uma sequência de etapas, previamente estabelecidas, que não se enquadram verdadeiramente na metodologia inerente aos estudos prospetivos, nomeadamente quanto à clara identificação de forças motrizes e construção de cenários. De facto, a estrutura particular deste estudo resultou da modelação da metodologia de análise prospetiva aos objetivos definidos, tendo por base os constrangimentos identificados na primeira fase e considerando a questão do financiamento da formação pós 2013, enquanto principal elemento disruptivo face ao cenário atual. A primeira etapa do estudo prospetivo correspondeu à 1. Valorizar as aprendizagens não formais adquiridas análise dos processos tecnológicos de suporte à organização por via do treino e da instrução contínua no cor- do processo formativo, nomeadamente dos aplicativos po de bombeiros informáticos utilizados pela ENB e Direção Napo cional de Bombeiros (DNB) da ANPC, respetivamente a A formação ministrada pela ENB não pode ser encarada plataforma de gestão da formação da ENB e o Recenseamento como o único caminho para a aquisição e manutenção Nacional dos Bombeiros Portugueses (RNBP). Da das competências inerentes ao desempenho da função análise efetuada foram assinaladas algumas propostas de bombeiro. Portanto, há que redefinir o real peso da a considerar em futuras intervenções neste âmbito: formação e do treino / instrução contínua no corpo de a) Garantir a interoperabilidade entre a plataforma de bombeiros, encarando a formação como uma atividade gestão da formação utilizada pela ENB e a aplicação do fundamental para a aquisição de novos conhecimentos RNBP, permitindo a exportação dos registos criados e competências, sempre que existe uma alteração pela plataforma de gestão da formação da ENB para as significativa do conteúdo funcional e quando se pretende fichas individuais dos bombeiros no RNBP e simulta- conferir uma determinada especialização, o que... neamente garantir a permanente atualização dos dados pessoais de cada bombeiro nos registos da ENB; b) Promover a desmaterialização dos dossiês técnicopedagógicos que servem de suporte ao registo da formação, permitindo a diminuição da carga administrativa associada ao registo e tratamento dos dados na ENB; c) Adotar um aplicativo informático de gestão documental que possibilite a gestão de todos os documentos que circulam na ENB, no propósito de melhorar a celeridade dos processos administrativos; d) Implementar um Sistema de Gestão da Qualidade na ENB para obter melhorias e ganhos de eficiência nos processos e procedimentos administrativos. A segunda etapa consistiu na identificação dos cursos / módulos adaptáveis a modalidades pedagógicas baseadas na utilização das TIC, tendo por referência a oferta formativa regulada pelo Despacho n.º 713/2012, de 18 de janeiro, do Presidente da ANPC, publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 13, de 18 de Janeiro de Para tal, procedeu-se à análise das diferentes estruturas curriculares e à aplicação de uma matriz de decisão que contempla um conjunto de critérios referentes à adequação e relevância da transição dos cursos / módulos para um modelo de formação que combina uma componente à distância e uma componente presencial, habitualmente designado por b-learning ("blended learning"). A flexibilidade de tempo, de espaço e de aprendizagem que caracteriza a formação à distância possibilita uma solução de ensino-aprendizagem compatível com os constrangimentos associados à disponibilidade dos bombeiros para a frequência das ações de formação. A terceira etapa do estudo prospetivo consistiu em identificar orientações para a dinamização do processo formativo, tendo por base os constrangimentos anteriormente assinalados, que são materializadas através de 13 medidas cuja fundamentação se sintetiza: PROCIV. P.5

6 TEMA P.6. PROCIV ocorre em determinados períodos da carreira de bombeiro, e considerando que o treino/instrução contínua é uma atividade permanente na carreira do bombeiro e que deverá ser desenvolvida e assegurada através do seu corpo de bombeiro. O contributo da ENB para a valorização do treino/instrução contínua deve passar pela produção de recursos técnico-pedagógicos, como as fichas de instrução/manobra, que apoiem e incentivem a sua realização e garantam a uniformização de técnicas e procedimentos operacionais. 2. Introduzir métodos adequados de levantamento de necessidades O levantamento de necessidades de formação relativas a um universo tão extenso como o setor dos bombeiros constitui um desafio com repercussões significativas, quer ao nível do planeamento anual das atividades formativas e da afetação de recursos humanos e materiais, quer na respetiva afetação dos recursos financeiros. O desfasamento temporal entre a identificação das necessidades Ana Livramento de formação e a sua satisfação por parte da ENB, que ocorre, no melhor dos casos, no ano seguinte, implica um planeamento cuidado e atempado dos corpos de bombeiros no que concerne ao ingresso e ao acesso nas carreiras. As necessidades de formação relativas aos cursos/módulos de aperfeiçoamento técnico devem ser validadas e atendíveis tendo por base os riscos da área de atuação própria de cada corpo de bombeiros. 3. Reorganizar a formação de ingresso na carreira de bombeiro A formação de ingresso na carreira de bombeiro deve ser reorganizada tendo em conta os seguintes aspetos:. A responsabilidade da ENB nos módulos de técnicas de socorrismo e de técnicas de salvamento e desencarceramento;. A adaptação dos módulos de formação de ingresso às Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ ).. A introdução do princípio da certificação de competências, enquanto atividade desempenhada pela ENB. 4. Consolidar na formação os três níveis internacionalmente instituídos: bombeiro, chefe de equipa e chefe de grupo R. Santos Embora seja aplicável, apenas, aos bombeiros voluntários, o Despacho n.º 713/2012 contribuiu para consolidar os três níveis de formação necessários ao exercício da função de bombeiro: Bombeiro, Chefe de Equipa e Chefe de Grupo. Considerando que o CNQ integra já o referencial de formação modular para a saída profis-... sional de bombeiro, a consolidação deste modelo poderá passar pela criação de referenciais de formação para os restantes dois níveis chefe de equipa e chefe de grupo construídos de modo a servirem os propósitos de ambos os regimes e inseridos nos níveis de qualificação 4 e 5 do Quadro Nacional de Qualificações. 5. Apostar na produção de recursos técnico-pedagógicos A ENB deve retomar a publicação do Manual de Formação Inicial do Bombeiro, completando os volumes não publicados e procedendo à atualização de alguns volumes que carecem de revisão face à evolução internacional das técnicas e das boas práticas, e garantir a atualização permanente do Guia para o Curso de Instrução Inicial do Bombeiro. 6.Rentabilizar os recursos materiais e humanos existentes nos corpos de bombeiros para a formação A rentabilização dos recursos no domínio da formação passa por estimular um modelo de organização entre os corpos de bombeiros adjacentes, para efeitos de formação, treino e instrução, que pode ter por base o conceito de força conjunta ou, em alternativa, a criação de zonas formativas, que permita rentabilizar os formadores dos diversos corpos de bombeiros e as infraestruturas de treino. 7. Investir na certificação de formadores Um dos principais objetivos da ENB desde que iniciou a sua atividade foi a formação e certificação de formadores, designados nos primeiros tempos por instrutores, o que carece de um investimento contínuo de modo a responder às necessidades dos corpos de bombeiros. Os formadores credenciados pela ENB devem ser, preferencialmente, graduados dos corpos de bombeiros com formação mínima de chefe de equipa. Entre as diversas áreas formativas, a certificação de formadores deve ter quatro áreas prioritárias, nas quais deve incidir o esforço da ENB: socorrismo, salvamento e desencarceramento, incêndios urbanos e industriais e incêndios florestais. As restantes especialidades devem ter em conta as caraterísticas da área de atuação de cada CB.

7 TEMA TEMA 8. Adequar a duração e a distribuição diária dos cursos/módulos ministrados na ENB Os cursos/módulos ministrados nos centros de formação da ENB devem ser organizados de modo flexível, com uma duração consecutiva inferior, que evite o afastamento dos formandos dos seus locais de residência, do trabalho e do próprio corpo de bombeiros durante cinco ou mesmo sete dias seguidos. Da mesma forma, e especialmente na formação de quadros de comando e de oficiais bombeiros, a opção pode passar por módulos ministrados à sexta-feira e ao sábado ou à sexta-feira à tarde, ao sábado e ao domingo de manhã, tal como acontece nos cursos superiores pós-graduados. 9.Privilegiar a elevada especialização dos formadores que ministram formação na ENB É necessário garantir uma elevada especialização técnica dos formadores internos da ENB, garantindo que esses formadores detêm um conhecimento técnico ímpar em determinadas áreas técnicas. Por outro lado, é desejável reabilitar uma prática que a ENB em tempos privilegiou de recorrer a formadores especialistas, ligados efetivamente à área operacional, nomeadamente elementos do Quadro de Comando, oficiais bombeiros e outros graduados, com experiência na atividade operacional, experiência profissional e formação académica. A Força Especial de Bombeiros (FEB) poderá ser amplamente utilizada para ministrar formação, em particular no âmbito do combate a incêndios florestais, assim como elementos da estrutura de comando da ANPC e outros técnicos especializados em áreas específicas. 10. Adequar os métodos e técnicas pedagógicas às boas práticas da formação de adultos Os métodos e técnicas pedagógicas a utilizar na formação dos bombeiros devem ter em conta as orientações e as práticas adotadas na formação profissional de adultos, valorizando o saber-fazer, os conhecimentos e as experiências adquiridas, de modo a que a experiência formativa se traduza numa efetiva aquisição de competências. Estes objetivos só são possíveis de concretizar quando se valoriza a coordenação pedagógica e investe na atualização das práticas pedagógicas. 11.Instituir auditorias à formação ministrada pela ENB Atendendo ao elevado número de ações de formação externas Paulo Santos que são realizadas nos corpos de bombeiros, em média mais de 1000 ações por ano, é imprescindível que a ENB institua um mecanismo de auditorias que permita verificar efetivamente o cumprimento e a conformidade dos procedimentos e das práticas de modo a garantir a qualidade do processo formativo. 12.Reativar os órgãos da ENB É imperativo que a ENB reative o Conselho Geral e o Conselho Científico e Pedagógico, enquanto espaços de discussão vitais no apoio à tomada de decisão sobre as atividades formativas desenvolvidas e a desenvolver, no âmbito das suas competências. 13.Criar um Conselho Técnico na ENB A par da existência e funcionamento dos órgãos instituídos pelos estatutos da ENB, ressalta a necessidade de criar um conselho técnico, composto pelos responsáveis técnicos de cada área formativa, por formadores externos com reconhecido conhecimento técnico e por especialistas (bombeiros ou não) em áreas técnicas específicas, que tenha competências sobre a definição dos programas, conteúdos e manobras e ainda sobre a validação, do ponto de vista técnico, dos recursos técnicopedagógicos elaborados pela ENB. > Fase 3: elaboração do Plano Estratégico O estudo prospetivo da formação no setor nos bombeiros contempla, numa terceira fase, enquanto produto final desta sequência, a elaboração do Plano Estratégico para a Formação de Bombeiros a implementar a partir de Depreendemos deste objetivo, e como já sugerido, a necessidade de definir linhas estratégicas de médio-longo prazo para a formação no setor dos bombeiros num quadro de expectável constrição financeira. Em jeito de conclusão, importa realçar que a definição de políticas e de linhas de orientação para a formação devem traduzir um compromisso com o setor dos bombeiros, no que diz respeito à garantia de acesso, qualidade e inovação da formação, enquanto requisitos indispensáveis para a prossecução da sua missão. Naturalmente que estes desafios pressupõem uma mudança de postura dos diversos intervenientes no processo formativo e a redefinição do papel da ENB e da sua participação no contexto formativo. Vitor Reis Adjunto Administrativo e Logístico da Força Especial de Bombeiros (FEB) «Canarinhos» da ANPC vitor.reis@prociv.pt Artur Gomes Diretor do Departamento de Projetos Especiais da ENB artur.gomes@enb.pt... PROCIV. P.7

8 AGENDA SEMINÁRIO PROTEÇÃO CIVIL: Cidadania e Governação Museu da Electricidade, Lisboa 8 de outubro de h00 Abertura Dr. Miguel Macedo, Ministro da Administração Interna Dr. Manuel Brito, Vereador da Proteção Civil da Câmara Municipal de Lisboa PAINEL I Moderação: Luísa Meireles, jornalista (Expresso) (Con)viver com os riscos naturais e tecnológicos Prof. Doutora Elisabete Figueiredo Universidade de Aveiro Cidadania e governação do risco Prof. Doutor José Manuel Mendes Universidade de Coimbra Educação para o risco: A segurança aprende-se? Prof. Doutora Ana Maria Bettencourt Presidente do Conselho Nacional de Educação 16h30 PAINEL II Moderação: Rosário Salgueiro, jornalista (RTP) Territórios resilientes em tempos de turbulência Doutor Fernando Teigão dos Santos IGOT / Universidade de Lisboa Urbanismo, autarquias e gestão dos riscos Arqtª. Helena Roseta, Vereadora da Câmara Municipal de Lisboa O papel das Ordens profissionais na segurança coletiva Engº. Carlos Matias Ramos Bastonário da Ordem dos Engenheiros Prof. Doutor Telmo Baptista Bastonário da Ordem dos Psicólogos Os limites do Estado e os desafios do voluntariado em Proteção Civil Dr. Duarte Caldeira Presidente da Mesa do Congresso da Liga dos Bombeiros Portugueses 18h30 Encerramento Dr. Filipe Lobo D Ávila, Secretário de Estado da Administração Interna Entrada livre, limitada à lotação da sala e sujeita a inscrição prévia via seminario2012@prociv.pt Transmissão directa via internet (live streaming) através da página da ANPC no facebook ( Protecção Civil ) ORGANIZAÇÃO APOIO

CADERNOS TÉCNICOS PROCIV. 11 Guia para a Elaboração de Planos Prévios de Intervenção Conceito e Organização

CADERNOS TÉCNICOS PROCIV. 11 Guia para a Elaboração de Planos Prévios de Intervenção Conceito e Organização CADERNOS TÉCNICOS PROCIV 11 Guia para a Elaboração de Planos Prévios de Intervenção Conceito e Organização EDIÇÃO: AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL SETEMBRO DE 2009 02 Cadernos Técnicos PROCIV #11

Leia mais

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Ensino Básico Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas

Leia mais

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 O Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de dezembro, alterado pelos Decretos

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 21 de julho de 2014. Série. Número 132

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 21 de julho de 2014. Série. Número 132 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Segunda-feira, 21 de julho de 2014 Série Sumário SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS Despacho n.º 196/2014 Aprova o Calendário Escolar dos estabelecimentos

Leia mais

JORNAL OFICIAL Sexta-feira, 20 de abril de 2012

JORNAL OFICIAL Sexta-feira, 20 de abril de 2012 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Sexta-feira, 20 de abril de 2012 II Série Sumário SECRETARIAREGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS Despacho n.º 6/2012 Regulamenta a formação destinada aos bombeiros dos

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 18 de maio de 2016. Série. Número 89

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 18 de maio de 2016. Série. Número 89 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 18 de maio de 2016 Série Sumário SECRETARIAS REGIONAIS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EDUCAÇÃO Portaria n.º 211/2016 Primeira alteração

Leia mais

ÍNDICE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA. 3.1 História. 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação

ÍNDICE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA. 3.1 História. 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação ÍNDICE 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA 3.1 História 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação 4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 4.1 Processos 4.2 Requisitos da Documentação 4.3 Controlo dos

Leia mais

EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO DE COESÃO) CÓDIGO DO AVISO: POVT - POVT-35-2013-59

EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO DE COESÃO) CÓDIGO DO AVISO: POVT - POVT-35-2013-59 CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO DE COESÃO) DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS REGULAMENTO

Leia mais

HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO

HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO ELABORAÇÃO ASSINATURA APROVAÇÃO ASSINATURA ÍNDICE CAPÍTULO 1. POLÍTICA E ESTRATÉGIA/ÂMBITO... 3 1.1 POLÍTICA E ESTRATÉGIA DA ENTIDADE... 3 1.2 OBJECTIVO

Leia mais

Novembro de 2008 ISBN: 978-972-614-430-4. Desenho gráfico: WM Imagem Impressão: Editorial do Ministério da Educação Tiragem: 5 000 exemplares

Novembro de 2008 ISBN: 978-972-614-430-4. Desenho gráfico: WM Imagem Impressão: Editorial do Ministério da Educação Tiragem: 5 000 exemplares Título: Educação em Números - Portugal 2008 Autoria: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE)/Ministério da Educação Edição: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE)/Ministério

Leia mais

Detalhe de Oferta de Emprego

Detalhe de Oferta de Emprego Detalhe de Oferta de Emprego Código da Oferta: OE201507/0294 Tipo Oferta: Procedimento Concursal para Cargos de Direção Estado: Activa Nível Orgânico: Câmaras Municipais Organismo Câmara Municipal de Matosinhos

Leia mais

Plano Estratégico de Formação dos Bombeiros Portugueses 2014-2016

Plano Estratégico de Formação dos Bombeiros Portugueses 2014-2016 Plano Estratégico de Formação dos Bombeiros Portugueses 2014-2016 O Plano Estratégico de Formação dos Bombeiros Portugueses, embora esteja definido para o período 2014-2016, será revisto anualmente por

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 ECONOMIA DIGITAL E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO - ENTRADA EM VIGOR

Leia mais

GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE

GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE 1/17 Índice 1. Introdução... 3 2. Formação... 4 2.1 Objectivos gerais do curso... 4 2.2. Conteúdos programáticos... 4 2.3. Equipa formativa...

Leia mais

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS INSTI INSTUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO

Leia mais

Normas e Critérios Gerais de Avaliação. Cursos Profissionais

Normas e Critérios Gerais de Avaliação. Cursos Profissionais Normas e Critérios Gerais de Avaliação Cursos Profissionais O formador deve orientar toda a sua atividade didática no sentido de promover o sucesso educativo do formando através de planificações contextualizadas,

Leia mais

PROJETO DO DESPORTO ESCOLAR

PROJETO DO DESPORTO ESCOLAR COORDENADOR: Vanda Teixeira 1. FUNDAMENTAÇÃO/ CONTEXTUALIZAÇÃO/ JUSTIFICAÇÃO a) O Desporto Escolar constitui uma das vertentes de atuação do Ministério da Educação e Ciência com maior transversalidade

Leia mais

DOSSIER DE ACREDITAÇÃO PARA FORMAÇÃO EM TAT

DOSSIER DE ACREDITAÇÃO PARA FORMAÇÃO EM TAT Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. DOSSIER DE ACREDITAÇÃO PARA FORMAÇÃO EM TAT Maio de 2012 Departamento de Formação em Emergência Médica Rua Almirante Barroso, n.º 36, 4º Piso 1000-013 Lisboa

Leia mais

Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade

Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade Índice Nota Introdutória Legislação Conceitos/Glossário de termos Princípios Orientadores e finalidades Documentos Nota Introdutória:

Leia mais

FICHA DE CURSO DESIGNAÇÃO. DURAÇÃO 128 Horas + 3 horas de exame. ÁREA TEMÁTICA DA FORMAÇÃO 862 Segurança e Higiene no Trabalho

FICHA DE CURSO DESIGNAÇÃO. DURAÇÃO 128 Horas + 3 horas de exame. ÁREA TEMÁTICA DA FORMAÇÃO 862 Segurança e Higiene no Trabalho FICHA DE CURSO Neste documento poderá encontrar as principais informações sobre o curso pretendido, nomeadamente a duração, área temática, destinatários, objetivo geral e objetivos específicos, estrutura

Leia mais

Regulamento do Curso Técnico Superior Profissional

Regulamento do Curso Técnico Superior Profissional Regulamento do Curso Técnico Superior Profissional Preâmbulo A criação de oportunidades de formação para públicos diversos, com necessidades específicas, tem sido, desde sempre, uma prioridade para a Escola

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 157/2015 de 11 de Novembro de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 157/2015 de 11 de Novembro de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 157/2015 de 11 de Novembro de 2015 Considerando que na Região Autónoma dos Açores, à semelhança do País, regista-se um elevado número de jovens

Leia mais

Município de Leiria Câmara Municipal

Município de Leiria Câmara Municipal REGULAMENTO DO SERVIÇO DE COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA PRÉ ESCOLAR E DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO, DE GESTÃO DIRECTA DO MUNICÍPIO DE LEIRIA Aprovado em reunião de Câmara a 30

Leia mais

Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Desportivo

Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Desportivo Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Desportivo Exposição dos Motivos Do conjunto das atribuições que estão confiadas aos Municípios destacam-se as intervenções nas áreas de tempos livres e

Leia mais

P R O V E D O R D E J U S T I Ç A

P R O V E D O R D E J U S T I Ç A PLANO DE ATIVIDADES 2013 INTRODUÇÃO 1. A definição dos objetivos estratégicos e operacionais das organizações traduz um importante instrumento de trabalho do ciclo anual de gestão. As prioridades agora

Leia mais

4912 Diário da República, 1.ª série N.º 168 30 de agosto de 2012

4912 Diário da República, 1.ª série N.º 168 30 de agosto de 2012 4912 Diário da República, 1.ª série N.º 168 30 de agosto de 2012 Cláusula 4.ª Competências reconhecidas à escola Com o presente contrato, o Ministério da Educação e Ciência reconhece à escola as seguintes

Leia mais

CÓDIGO DO AVISO: POVT-35-2013-63

CÓDIGO DO AVISO: POVT-35-2013-63 AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO DE COESÃO) TIPOLOGIA DE INTERVENÇÃO PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS

Leia mais

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A.

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. Janeiro 2014 Enquadramento A promoção da melhoria contínua da qualidade de serviço no

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria 2015l2017 ÍNDICE ÍNDICE: INTRODUÇÃO... 3 ÁREAS DE AÇÃO DE MELHORIA.... 4 PLANOS DE AÇÃO DE MELHORIA.. 5 CONCLUSÃO...

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando a vontade comum do

Leia mais

Reitoria. No plano orçamental para 2009 foi definida uma provisão no valor de 300.000 euros para o Programa - Qualidade.

Reitoria. No plano orçamental para 2009 foi definida uma provisão no valor de 300.000 euros para o Programa - Qualidade. Reitoria Circular RT-05/2009 Programa Qualidade 2009 Apesar dos constrangimentos financeiros impostos pelo orçamento atribuído para 2009, é importante garantir que são apoiadas as experiências e os projectos

Leia mais

RVCC ESCOLAR BÁSICO GUIA DE APOIO

RVCC ESCOLAR BÁSICO GUIA DE APOIO RVCC ESCOLAR BÁSICO GUIA DE APOIO Este documento respeita as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Privado da escolaridade, o ser humano não abdica da sua condição de produtor de conhecimentos.

Leia mais

18 a 20 de Novembro de 2011. Estoril. Organização: Auditório do Centro Escolar - ESHTE. www.cim-estoril.com

18 a 20 de Novembro de 2011. Estoril. Organização: Auditório do Centro Escolar - ESHTE. www.cim-estoril.com 18 a 20 de Novembro de 2011 Organização: Estoril Auditório do Centro Escolar - ESHTE www.cim-estoril.com Apresentação Na sequência das três edições realizadas em anos anteriores, a Associação Desportos

Leia mais

PLANO PLURIANUAL DE ATIVIDADES

PLANO PLURIANUAL DE ATIVIDADES PLANO PLURIANUAL DE ATIVIDADES Agrupamento de Escolas Elias Garcia 2013/2016 1 PLANO PLURIANUAL DE ATIVIDADES 2013/2016 O Plano Plurianual de Atividades (PPA) constitui um dos documentos de autonomia,

Leia mais

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE)

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança Unidade B/4 Fundo Europeu para os Refugiados B-1049 Bruxelas Estado-Membro: PORTUGAL

Leia mais

PLANO DE AUTOAVALIAÇÃO

PLANO DE AUTOAVALIAÇÃO AE de maximinos EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO PLANO DE AUTOAVALIAÇÃO 2012/2013 Equipa de Autoavaliação Alcina Pires Ana Paula Couto Antonieta Silva António Rocha Beatriz Gonçalves José Pedrosa Paula Mesquita

Leia mais

Regulamento Geral de Estudos Pós-Graduados. do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

Regulamento Geral de Estudos Pós-Graduados. do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa Regulamento Geral de Estudos Pós-Graduados do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º Âmbito de aplicação 1 O presente Regulamento Geral (RG) aplica-se

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa Missão e Visão A Missão da Parque Expo consiste na promoção da qualidade da vida urbana e da competitividade do território. Para cumprimento desta Missão, a empresa realiza operações

Leia mais

ESTATUTO 10 de setembro de 2014

ESTATUTO 10 de setembro de 2014 ESTATUTO 10 de setembro de 2014 ESTRUTURA ORGÂNICA A Escola Artística e Profissional Árvore é um estabelecimento privado de ensino, propriedade da Escola das Virtudes Cooperativa de Ensino Polivalente

Leia mais

Regulamento do Orçamento Participativo de Vendas Novas. Preâmbulo

Regulamento do Orçamento Participativo de Vendas Novas. Preâmbulo Regulamento do Orçamento Participativo de Vendas Novas Preâmbulo A participação dos cidadãos na gestão dos destinos de uma autarquia é uma abertura necessária à sociedade. As autarquias, sendo o poder

Leia mais

Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP

Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro com as alterações introduzidas pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro Page 1 SIADAP: PERIODICIDADE: bianual Requisitos para

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Évora A.1.a. Outra(s)

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação e Formação Especialização: E-learning e Formação a Distância (Regime a Distância) 14 15 Edição Instituto

Leia mais

Délia Falcão. 11 de Janeiro 2012

Délia Falcão. 11 de Janeiro 2012 11 de Janeiro 2012 REGIME JURÍDICO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUA NO CÓDIGO DE TRABALHO (Lei 7/2009 de 12 de Fevereiro) DEVERES DO ESTADO EM MATÉRIA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL: 1. Formação /qualificação

Leia mais

SEGURANÇA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

SEGURANÇA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SEGURANÇA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Maio 2015 Ficha Técnica Autor Direção-Geral da Segurança Social (DGSS) - Direção de Serviços de Instrumentos de Aplicação (DSIA) Edição e propriedade

Leia mais

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS INFORMAÇÃO Carreiras Médicas e Contratação Colectiva Na sequência da entrada em vigor da nova legislação laboral da Administração Pública (Lei n.º 12 A/2008 e Lei n.º 59/2008),

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DO INR, I.P. ÀS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DO INR, I.P. ÀS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DO INR, I.P. ÀS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS Preâmbulo Considerando a missão do INR, I.P., enquanto organismo público, de assegurar o planeamento, execução e

Leia mais

CNIS PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO 2009

CNIS PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO 2009 CNIS PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO 2009 PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO DE 2009, CELEBRADO ENTRE O MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL E A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE O Protocolo

Leia mais

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI)

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Nº 03 / SAFPRI / 2009 SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) CONSTITUIÇÃO OU REFORÇO DE FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (FCR) PROJECTOS FASE

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO DE MELHORIA 2014 / 2017

PLANO ESTRATÉGICO DE MELHORIA 2014 / 2017 PLANO ESTRATÉGICO DE MELHORIA 2014 / 2017 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PRADO Plano Estratégico de Melhoria 2014/2017 O Plano de Melhoria da Escola é um instrumento fundamental para potenciar o desempenho

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando as orientações políticas

Leia mais

Assunto: Apreciação dos projetos de diplomas legais de criação de novas carreiras de saúde em apreciação pública.

Assunto: Apreciação dos projetos de diplomas legais de criação de novas carreiras de saúde em apreciação pública. A SUAS EXCELÊNCIAS O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE DR. MANUEL TEIXEIRA O SECRETÁRIO DE ESTADO DO EMPREGO DR. OTÁVIO OLIVEIRA Lisboa, 27 de agosto de 2015 Com conhecimento de Suas Excelências, O Ministro

Leia mais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO NORTE 2007-2013 Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Domínios: Valorização e qualificação ambiental Gestão activa da Rede Natura e da

Leia mais

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PROGRAMA OPERACIONAL DA 2014-2020 (MADEIRA 14-20) EIXO PRIORITÁRIO 3 Reforçar a Competitividade das Empresas PRIORIDADE DE INVESTIMENTO (PI) 3.b Desenvolvimento

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DA FEUP

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DA FEUP REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DA FEUP Aprovado em 17 de janeiro de 2012 por Despacho do Diretor ao abrigo da competência consagrada na alínea m) do artigo 17.º dos Estatutos da FEUP 1 ENQUADRAMENTO

Leia mais

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010)

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) 1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Artigo

Leia mais

PROGRAMA OPERACIONAL DE POTENCIAL HUMANO EIXO PRIORITÁRIO 3 GESTÃO E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

PROGRAMA OPERACIONAL DE POTENCIAL HUMANO EIXO PRIORITÁRIO 3 GESTÃO E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL PROGRAMA OPERACIONAL DE POTENCIAL HUMANO EIXO PRIORITÁRIO 3 GESTÃO E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL TIPOLOGIA DE INTERVENÇÃO 3.1.1 PROGRAMA DE FORMAÇÃO-ACÇÃO PARA PME REGULAMENTO DE CANDIDATURA PARA ENTIDADES

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A COMISSÃO PARA A CIDADANIA E IGUALDADE DE GÉNERO E A CÂMARA MUNICIPAL DA LOUSÃ

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A COMISSÃO PARA A CIDADANIA E IGUALDADE DE GÉNERO E A CÂMARA MUNICIPAL DA LOUSÃ PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A COMISSÃO PARA A CIDADANIA E IGUALDADE DE GÉNERO E A CÂMARA MUNICIPAL DA LOUSÃ Entre: O MUNICÍPIO DA LOUSÃ, pessoa coletiva n.º 501121528, com sede na Vila da Lousã, neste

Leia mais

1 - Destinatários: Apenas serão financiados os estágios em que os jovens cumpram os seguintes requisitos:

1 - Destinatários: Apenas serão financiados os estágios em que os jovens cumpram os seguintes requisitos: Programa de Estágios Profissionais na Administração Local Aviso Nos termos do nº do art.º 6º do D.L. nº 66/204, de 06 de novembro, conjugado com o art.º 3º da Portaria 254/204, de 9 de dezembro, torna-se

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal nas áreas da cultura, da acção social, das actividades

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE COMISSÃO PARA A CIDADANIA E A IGUALDADE DE GÉNERO MUNICÍPIO DO BARREIRO

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE COMISSÃO PARA A CIDADANIA E A IGUALDADE DE GÉNERO MUNICÍPIO DO BARREIRO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE COMISSÃO PARA A CIDADANIA E A IGUALDADE DE GÉNERO E MUNICÍPIO DO BARREIRO 1 Entre: O Município do Barreiro pessoa coletiva de direito público com o nº 506673626 com sede no

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO Considerando que a Portaria nº 9 /2013, de 11 de fevereiro revogou a Portaria nº 29/2012, de 6 de março referente à avaliação das aprendizagens e competências no

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS

SISTEMA DE INCENTIVOS Organismo Intermédio Formação Ação SISTEMA DE INCENTIVOS PROJETOS CONJUNTOS FORMAÇÃO-AÇÃO FSE O objetivo específico deste Aviso consiste em conceder apoios financeiros a projetos exclusivamente de formação

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 2 de julho de 2014 Série Sumário ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DAMADEIRA Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira

Leia mais

CONCURSO ANUAL DE IDEIAS PARA JOVENS

CONCURSO ANUAL DE IDEIAS PARA JOVENS CONCURSO ANUAL DE IDEIAS PARA JOVENS REGULAMENTO ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVO EIXOS DE INTERVENÇÃO 4 PARTICIPANTES 5 CALENDARIZAÇÃO 4 PROCEDIMENTOS CONCURSAIS 4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 5 8 AVALIAÇÃO 9

Leia mais

NCE/10/01386 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/01386 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/01386 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Castelo Branco

Leia mais

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO. Entre O INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO. e O SINDICATO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO. Entre O INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO. e O SINDICATO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO Entre O INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO e O SINDICATO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA Considerando que: 1. A mudança política, social, cultural, económica e tecnológica,

Leia mais

CIRCULAR. N.Refª: 98/2015 Data: 02/12/15. ASSUNTO: ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 2/2015 Projetos de Formação-Ação Modalidade Projetos Conjuntos

CIRCULAR. N.Refª: 98/2015 Data: 02/12/15. ASSUNTO: ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 2/2015 Projetos de Formação-Ação Modalidade Projetos Conjuntos CIRCULAR N.Refª: 98/2015 Data: 02/12/15 ASSUNTO: ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 2/2015 Projetos de Formação-Ação Modalidade Projetos Conjuntos Exmos. Senhores, No seguimento da publicação do Aviso 34/SI/2015 e

Leia mais

Regimento do Conselho Municipal de Educação

Regimento do Conselho Municipal de Educação Considerando que: 1- No Município do Seixal, a construção de um futuro melhor para os cidadãos tem passado pela promoção de um ensino público de qualidade, através da assunção de um importante conjunto

Leia mais

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) Considerando: 1) A importância dos mananciais e nascentes do Município para o equilíbrio e a qualidade ambiental,

Leia mais

A Implementação do Processo de Bolonha em Portugal e os Relatórios Institucionais da sua Concretização uma Análise Exploratória

A Implementação do Processo de Bolonha em Portugal e os Relatórios Institucionais da sua Concretização uma Análise Exploratória A Implementação do Processo de Bolonha em Portugal e os Relatórios Institucionais da sua Concretização uma Análise Exploratória António M. Magalhães CIPES/FPCEUP Apresentação: 1. A implementação do Processo

Leia mais

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Escola Nacional de Saúde Pública REGULAMENTO E PLANO DE ESTUDOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Escola Nacional de Saúde Pública REGULAMENTO E PLANO DE ESTUDOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA REGULAMENTO E PLANO DE ESTUDOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA JULHO DE 2015 ÍNDICE CHAVE DE SIGLAS 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DESTINATÁRIOS... 4 3. FINALIDADE... 4 4. OBJECTIVOS GERAIS... 4 5. PLANO

Leia mais

CANDIDATURAS À MEDIDA FORMAÇÃO-AÇÃO PARA PME

CANDIDATURAS À MEDIDA FORMAÇÃO-AÇÃO PARA PME CANDIDATURAS À MEDIDA FORMAÇÃO-AÇÃO PARA PME Destinatários do projeto Micro, Pequenas e Médias empresas com: Dimensão até 250 trabalhadores Localizadas nas regiões Norte, Centro e Alentejo Estatuto PME

Leia mais

Projeto Educativo da Escola Profissional de Leiria

Projeto Educativo da Escola Profissional de Leiria Projeto Educativo da Escola Profissional de Leiria A educação é a ferramenta mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo Nelson Mandela 1- INTRODUÇÃO A Lei de Bases do sistema Educativo Português

Leia mais

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO Resumo A Reorganização Curricular formalmente estabelecida pelo Decreto-lei

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE Licenciatura em Gestão Financeira (LGF) Maputo, Julho de 2015 UDM 1 A

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º. Legislação Portaria n.º 542/2007, de 30 de Abril Publicado no D.R., n.º 83, I Série, de 30 de Abril de 2007 SUMÁRIO: Aprova os Estatutos do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.. TEXTO: O Decreto-Lei

Leia mais

Regulamento de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras (RADPD_ISCE)

Regulamento de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras (RADPD_ISCE) RADPD_ISCE 1 O Conselho Técnico-Científico, na sua reunião de 6 de maio de 2015, deliberou, por unanimidade, assumir que todos os regulamentos do ISCE de Felgueiras transitam para a nova instituição, deliberação

Leia mais

Licenciatura em Administração Pública (LAP)

Licenciatura em Administração Pública (LAP) UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE Licenciatura em Administração Pública (LAP) Maputo, Julho de 2015 UDM

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 Dispõe sobre a reorganização da Rede Nacional de Certificação Profissional - Rede Certific. OS MINISTROS DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

Bolsa de Avaliadores Externos

Bolsa de Avaliadores Externos 1. Conceito Bolsa de Avaliadores Externos Regulamento Anexo 2, ata 6/12 A Bolsa de Avaliadores Externos (BAE) do Centro de Formação Francisco de Holanda é o conjunto de avaliadores responsáveis pela avaliação

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS - CONSELHO DISTRITAL DO PORTO. aprovação, realização do orçamento, controlo da execução e. Orçamento do custos e proveitos.

ORDEM DOS ADVOGADOS - CONSELHO DISTRITAL DO PORTO. aprovação, realização do orçamento, controlo da execução e. Orçamento do custos e proveitos. Realização de orçamento com a adequação ao plano de Maior transparência no processo de orçamentação do CDP, actividades delineado para o período. Foi instituído processo aspecto que por outro lado veio

Leia mais

DIMENSÃO DE CONSTRUÍDO

DIMENSÃO DE CONSTRUÍDO Ano letivo 2013-2014 Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico DIMENSÃO DE CONSTRUÍDO (Avaliação Formativa) REFERENCIAL IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR Agrupamento de Escolas D. Sancho I

Leia mais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Novos PO detêm um valor global de quase 12,2 mil M de financiamento comunitário Alerta de Cliente Dezembro de 2014 Temas/Assuntos: Numa cerimónia realizada

Leia mais

PLANO DE TRANSPORTES ESCOLARES - ANO LECTIVO 2015/2016

PLANO DE TRANSPORTES ESCOLARES - ANO LECTIVO 2015/2016 PLANO DE TRANSPORTES ESCOLARES - ANO LECTIVO 2015/2016 Introdução A educação é hoje reconhecida como um dos principais fatores de progresso das sociedades modernas, pelo que compete ao Estado a construção

Leia mais

Projeto do Regulamento Orgânico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Projeto do Regulamento Orgânico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Projeto do Regulamento Orgânico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa CAPÍTULO I Disposições gerais Art.º 1.º Habilitação O Regulamento Orgânico da FCUL assenta nos preceitos da legislação

Leia mais

REGULAMENTO DA FORMAÇÃO NÃO GRADUADA SECÇÃO I COORDENADOR DE CURSO. Artigo 1.º Coordenador de Curso

REGULAMENTO DA FORMAÇÃO NÃO GRADUADA SECÇÃO I COORDENADOR DE CURSO. Artigo 1.º Coordenador de Curso REGULAMENTO DA FORMAÇÃO NÃO GRADUADA SECÇÃO I COORDENADOR DE CURSO Artigo 1.º Coordenador de Curso 1. A coordenação pedagógica e científica de um curso de formação não graduada cabe, em regra, a um docente

Leia mais