Psicologia e Psiquiatria DA INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA

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1 Psicologia e Psiquiatria DA INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA Coordenação: Pedro Monteiro DE ACORDO COM O DSM-5

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3 Índice Lista de autores... XI Lista de Siglas... XVII 1. Introdução... 1 Pedro Monteiro 2. Saúde Mental Infantojuvenil e Sociedade Contemporânea... 9 António Coimbra de Matos 3. A Entrevista Clínica em Pedopsiquiatria Paula Pinto de Freitas, Celeste Malpique 4. O Valor do Sintoma em Pedopsiquiatria: Orientação Terapêutica Celeste Malpique, Paula Pinto de Freitas 5. Avaliação Psicológica de Crianças e de Adolescentes na Prática Clínica Dulce Soeiro 6. Avaliação Psicológica Clínica de Crianças e Adolescentes: Aspetos Conceptuais, Empíricos e Práticos Pedro Dias, Vânia Sousa Lima 7. Primeira Infância Pedro Caldeira da Silva 8. Perturbação do Desenvolvimento Intelectual Nuno Farela Neves, Ana Sofia Aflalo 9. Dificuldades Específicas de Aprendizagem: Dislexia e Discalculia Manuela Luís Cameirão 10. Perturbações Disruptivas do Comportamento e de Défice da Atenção Paula Barrias 11. Perturbações do Espectro do Autismo Maria do Carmo Santos, Paula Pinto de Freitas

4 Psiquiatria e Psicologia da Infância e Adolescência 12. Perturbações da Eliminação Sílvia Tavares 13. Incongruência de Identidade de Género em Crianças e Adolescentes Sandra Borges 14. Perturbações de Ansiedade e Perturbação de Stress P ós Traumático Rute Teiga 15. Perturbações Obsessivo Compulsivas: Tiques Filipa Dias da Silva 16. Perturbações do Comportamento Alimentar I Vânia Martins, Helena Ferreira Mansilha 17. Perturbações do Comportamento Alimentar II Joana Saraiva, João Guerra, Helena Ferreira Mansilha 18. Perturbações Psicóticas: Esquizofrenia Pedro Monteiro 19. Perturbações Psicóticas na Infância e Adolescência: Risco, Pródromos e Prevenção Pedro Monteiro 20. Perturbações do Humor na Infância Teresa Correia 21. Perturbações do Humor na Adolescência Otília Queirós 22. Adolescência Pedro Monteiro, Luísa Confraria 23. Consumo de Substâncias na Adolescência Raquel Moreira 24. Comportamentos Autolesivos na Adolescência Daniel Sampaio, Diogo Frasquilho Guerreiro 25. Perturbações Somatoformes e Dissociativas Paula Cristina Correia VIII

5 Perturbações Psicóticas Esquizofrenia Índice 26. Pedopsiquiatria de Ligação Pedro Pires 27. Maus-Tratos a Crianças e Jovens Eduarda Rodrigues, Maria José Lobo Fernandes 28. Intervenções Terapêuticas: Psicoterapias Pedro Monteiro, Maria do Carmo Santos 29. Terapias Psicodinâmicas e Psicoterapia Psicanalítica de Grupo no Período de Latência Psicoterapias Psicodinâmicas Celeste Malpique, Paula Pinto de Freitas Psicoterapia Psicanalítica de Grupo no Período de Latência (Grupos de Jogo Livre e Grupos de Pintura Livre) Fátima Sarsfield Cabral 30. Terapia Cognitivo Comportamental: da Psicopatologia ao Funcionamento Ótimo de Crianças e Adolescentes Teresa Freire, Ana Teixeira 31. Terapia Familiar e Intervenção Sistémica Teresa Goldschmidt, Susana Ferreira da Costa, Sandra Teixeira, Cristina Rebordão 32. Psicofarmacoterapia Margarida Marques, Juan Sanchez 33. Intervenção Preventiva e Terapêutica com Pais Teresa Cepêda 34. Pedopsiquiatria e Justiça Magda Mendo Jorge 35. Rede de Cuidados de Saúde Mental Infantil e Juvenil Cristina Marques 36. O Papel do Pedopsiquiatra na Saúde Mental da Infância José Correia Ferronha Lidel Edições Técnicas Índice Remissivo IX

6 Lista de Autores COORDENADOR Pedro Monteiro Psiquiatra da Infância e Adolescência, com formação em Terapia Familiar, Psicodrama e Terapias Cognitivo-comportamentais; Membro do Núcleo de Doenças do Comportamento Alimentar; Direção do Colégio da Ordem dos Médicos. Lidel Edições Técnicas AUTORES Ana Sofia Aflalo Psicóloga Clínica no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental e membro da Unidade de Pediatria do Desenvolvimento do Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do Baixo-Vouga, EPE. Ana Teixeira Psicóloga da Unidade de Psicologia Clínica e da Saúde, na consulta de crianças e adolescentes; membro do Grupo de Investigação para o Funcionamento Ótimo e da Sociedade Portuguesa de Psicologia Positiva; formação em Psicologia Aplicada, ramo de Psicologia Clínica. António Coimbra de Matos Psiquiatra, pedopsiquiatra e psicanalista; Professor da Faculdade de Psicologia de Lisboa e do Instituto Superior de Psicologia Aplicada Instituto Universitário (ISPA-IP). Celeste Malpique Psiquiatra e Psiquiatra da Infância e Adolescência; Professora Catedrática em Psicologia Médica pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto; membro didata da Sociedade Portuguesa de Psicanálise; Psicoterapeuta de crianças e adolescentes; dirigiu o Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital Especializado de Crianças Maria Pia e contribuiu para a criação dos Centros de Saúde Mental Infantil e Juvenil do Porto e do Internato de Pedopsiquiatra. Cristina Marques Psiquiatra da Infância e da Adolescência; Chefe de Serviço Hospitalar na Área de Pedopsiquiatria do Hospital D. Estefânia Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE; membro do grupo de trabalho para a elaboração do Plano Nacional de Saúde Mental 2007/2016; Assessora da Coordenação Nacional para a Saúde Mental entre 2008 e Cristina Rebordão Psiquiatra da Infância e da Adolescência na Unidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Departamento de Pediatria do Hospital Santa Maria Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE; Curso de Formação em Intervenção Sistémica e Familiar da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. XI

7 Psicologia e Psiquiatria da Infância e Adolescência Daniel Sampaio Psiquiatra; Professor Catedrático de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Diretor do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Lisboa; Fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Diogo Frasquilho Guerreiro Psiquiatra; Assistente de Psiquiatria na Faculdade de Medicina de Lisboa; Vice-presidente do Núcleo de Estudos do Suicídio. Dulce Soeiro Psicóloga Clínica; Assessora da carreira TSS; exerce funções na Consulta Externa, na Unidade de Internamento e nos Grupos Terapêuticos do Departamento de Pedopsiquiatria no Serviço de Adolescentes do Centro Hospitalar do Porto, EPE. Eduarda Rodrigues Especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência; exerceu a sua atividade hospitalar na Unidade da Primeira Infância do Departamento de Pedopsiquiatria de Lisboa; colaborou com o primeiro Núcleo Hospitalar de Apoio à Criança Maltratada do Hospital de Santa Maria Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE. Fátima Sarsfield Cabral Psicóloga clínica e Psicanalista didata de crianças e adultos; trabalhou no Hospital Especializado de Crianças Maria Pia; Presidente do Núcleo Português de Psicanálise, grupo de estudos da Associação Internacional de Psicanálise. Filipa Dias da Silva Psiquiatra da Infância e Adolescência no Centro Hospitalar de São João, EPE; formação em Terapia Familiar, Psicodrama e Terapia Cognitivo-comportamental em crianças e adolescentes. Helena Ferreira Mansilha Assistente Hospitalar Graduada de Pediatria e Responsável pela Unidade de Nutrição do Departamento da Infância e Adolescência do Centro Hospitalar do Porto, EPE; membro de Sociedades Científicas desta área, nacionais e internacionais e da Direção da Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia e Nutrição Pediátrica. Joana Saraiva Psiquiatra da Infância e Adolescência no Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar do Porto, EPE; formação em Psicodrama e Terapia Familiar; Responsável pela Consulta de Perturbações do Comportamento Alimentar do Departamento de Pedopsiquiatria desde 2009; Investigadora do Grupo de Estudos das Perturbações Alimentares da Universidade do Minho. João Guerra Psiquiatra da Infância e Adolescência no Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar do Porto, EPE; membro da Equipa de Perturbações do Comportamento Alimentar do Departamento; formação em Psicodrama, Terapia Familiar e Treino Parental. XII

8 Lista de Autores José Correia Ferronha Psiquiatra e Psiquiatra da Infância e Adolescência; Membro Aderente da Sociedade Portuguesa de Psicanálise; dirigiu o Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital Especializado de Crianças Maria Pia; Professor Auxiliar da Universidade Lusófona do Porto; formação em Psicologia do Desenvolvimento. Juan Sanchez Psiquiatra da Infância e da Adolescência; Assistente Hospitalar Graduado do Hospital Dona Estefânia Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE. Luísa Confraria Psiquiatra da Infância e da Adolescência no Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar do Porto, EPE; Terapeuta familiar. Magda Mendo Jorge Especialista em Psiquiatra da Infância e da Adolescência; Assistente Hospitalar Graduada; Coordenadora da Psiquiatria Forense da Infância e da Adolescência da Área de Pedopsiquiatria do Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Centro, EPE. Manuela Luís Cameirão Psicóloga no centro Reflexões Positivas, em Guimarães, e Casa de Saúde de Santa Catarina, no Porto; formação em Psicologia da Linguagem e Neuropsicologia. Margarida Marques Psiquiatra da Infância e Adolescência; Assistente Hospitalar Graduada; Coordenadora da Unidade de Internamento e do Serviço de Urgência do Hospital D. Estefânia Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE. Maria do Carmo Santos Psiquiatra da Infância e da Adolescência no Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar do Porto; interesse pelo Acompanhamento Clínico de crianças com quadros do Espectro do Autismo; formação e trabalho em Psicoterapia; formação em Psicoterapia. Maria José Lobo Fernandes Pediatra com formação em Pediatria do Desenvolvimento e Medicina Fisica e Reabilitação; fundou, em 1985, o primeiro Núcleo de Estudos e Apoio à Criança Maltratada; integrou o Projeto de Apoio à Família e à Criança (PAFAC), Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco; integra a comissão de acompanhamento da Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco; dirigiu o projeto de investigação da JNICT Prevenção de Maus-tratos, como investigadora principal. Lidel Edições Técnicas Nuno Farela Neves Psiquiatra da Infância e Adolescência; Assistente Hospitalar do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar do Baixo-Vouga, EPE; membro da Direção do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Ordem dos Médicos; membro da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. XIII

9 Psicologia e Psiquiatria da Infância e Adolescência Otília Queirós Psiquiatra da Infância e Adolescência do Departamento de Pedopsiquiatria e Coordenadora da Unidade de Atendimento Urgente de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar do Porto, EPE; membro da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, da Sociedade Portuguesa de Psicodrama e da Sociedade Portuguesa de Suicidologia. Paula Barrias Psiquiatra da Infância e Adolescência; Diretora do Serviço de Psiquiatria da Infância do Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar do Porto, EPE; membro da Sociedade Portuguesa de Psicodrama e da Direção da Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e Adolescência ( ). Paula Cristina Correia Psiquiatra da Infância e Adolescência e Diretora de Serviço de Psiquiatria no Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE; Assistente Convidada da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior. Paula Pinto de Freitas Psiquiatra da Infância e Adolescência; Psicoterapeuta; trabalha em Psiquiatria de Ligação com a Pediatria e a Obstetrícia no Centro Hospitalar do Porto, EPE; Consultora e Diretora Técnica da APPDA- -Norte; Professora do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto; ex-diretora do Departamento de Ciências do Comportamento, Regente de Psicologia Médica e de Saúde Mental e membro do Conselho Científico do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto. Pedro Caldeira da Silva Psiquiatra da Infância e da Adolescência; Chefe de Serviço Hospitalar; Chefe de Equipa da Unidade da Primeira Infância do Hospital Dona Estefânia Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE. Pedro Dias Psicólogo; Professor Auxiliar e Diretor da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa; Psicólogo da Clínica Universitária de Psicologia da Universidade Católica Portuguesa; investigador nos domínios da Psicopatologia do Desenvolvimento e da Avaliação Psicológica (Crianças e Adolescentes); formação em Psicologia Clínica. Pedro Monteiro Psiquiatra da Infância e Adolescência; formação em Terapia Familiar, Psicodrama e Terapias Cognitivo-Comportamentais; membro do Núcleo de Doenças do Comportamento Alimentar; membro da Direção do Colégio de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Ordem dos Médicos. Pedro Pires Psiquiatra da Infância e da Adolescência; Coordenador da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Hospital Garcia de Orta, EPE; membro fundador da Associação Ser Bebé; membro da Direção do Colégio de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Ordem dos Médicos, da Comissão Redatorial da Revista Portuguesa de Pedopsiquiatria, do Conselho Nacional de Saúde Mental, da APPIA e da AEPEA Portugal Associação Europeia de Psicopatologia da Infância e da Adolescência. XIV

10 Lista de Autores Raquel Moreira Pedopsiquiatra do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Unidade de Gaia; criou em 1996 uma consulta para crianças e jovens filhos de toxicodependentes e uma consulta para crianças e jovens em risco, na Freguesia de Santa Marinha; tem projetos de colaboração com escolas e infantários, envolvendo pais e professores, no âmbito da prevenção universal em saúde mental infantil. Rute Teiga Psiquiatra da Infância e Adolescência; Regente da Cadeira de Pedopsiquiatria do Curso de Terapia Ocupacional do Instituto Politécnico de Saúde do Norte Vale do Sousa; formação em Terapia Sistémica e Familiar, Terapia Cognitiva e Comportamental e Psico-oncologia. Sandra Borges Psiquiatra da Infância e Adolescência; Terapeuta familiar; membro do Programa de Tratamento de Doentes com Psicose, Núcleo Hospitalar de Crianças e Jovens em Risco no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE. Sandra Teixeira Psicóloga Clínica e Terapeuta Familiar na Unidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Departamento de Pediatria do Hospital Santa Maria Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE; membro da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Sílvia Tavares Psiquiatra da Infância e Adolescência no Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, EPE; Formação em Terapia Cognitivo-comportamental e em Intervenção Sistémica e Familiar da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Susana Ferreira da Costa Psicóloga Clínica e Terapeuta Familiar na Unidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Departamento de Pediatria do Hospital Santa Maria Centro Hospitalar Lisboa Norte, EE; membro da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Teresa Cepêda Psiquiatra da Infância e Adolescência; trabalhou no Departamento de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Centro Hospitalar de Lisboa Centro, EPE, e na Unidade de Psiquiatria e Saúde Mental Infantil e Juvenil do Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE. Teresa Correia Psiquiatra da Infância e Adolescência a exercer funções na Unidade de Ligação do Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar do Porto, EPE; Curso de Formação em Intervenção Sistémica e Familiar da Delegação Norte da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar; formação em Psicologia Forense. Lidel Edições Técnicas Teresa Freire Professora Auxiliar e diretora do Serviço de Psicologia da Escola de Psicologia da Universidade do Minho; Psicóloga da Unidade de Psicologia Clínica e da Saúde, na consulta de crianças e adolescentes; Investigadora em psicopatologia, bem-estar e funcionamento ótimo de adolescentes no Centro de Investigação em Psicologia; Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia Positiva. XV

11 Psiquiatria e Psicologia da Infância e Adolescência Teresa Goldschmidt Pedopsiquiatra e Terapeuta Familiar; Coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Departamento de Pediatria do Hospital Santa Maria Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE; membro da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Vânia Martins Assistente hospitalar de Pedopsiquiatria no Departamento de Pedopsiquiatria, no serviço infantil, do Centro Hospitalar do Porto, EPE; integra a Unidade de Perturbações do Comportamento Alimentar e a Consulta de Primeira Infância. Vânia Sousa Lima Psicóloga; Professora Auxiliar da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa; Psicóloga da Clínica Universitária de Psicologia da Universidade Católica Portuguesa; investigadora nos domínios da Avaliação e Intervenção Psicológica. XVI

12 Capítulo 4 O VALOR DO SINTOMA EM PEDOPSIQUIATRIA: ORIENTAÇÃO TERAPÊUTICA Celeste Malpique, Paula Pinto de Freitas Lidel Edições Técnicas INTRODUÇÃO A psicodinâmica da consulta em pedopsiquiatria é abordada no capítulo A entrevista clínica em pedopsiquiatria, onde analisamos o significado do motivo do pedido da consulta, ou seja, o valor do sintoma no contexto da relação psicodinâmica que a origina e se desenrola ao longo da entrevista. A queixa incide no sintoma, quase sempre referido pelos pais, e traduz, de um modo geral, a valorização e a tolerância com que os pais suportam o comportamento dos filhos e, menos vezes, como se mostram sensíveis ao sofrimento que tal sintoma causa aos filhos. A queixa tem quase sempre uma conotação moral, e implica uma censura que nem sempre é claro que se refira à culpabilidade dos pais ou ao fracasso da criança. Tem interesse valorizar a queixa não apenas para fazer um diagnóstico, mas também com o intuito de uma orientação terapêutica desde a primeira consulta. Os sintomas em pedopsiquiatria não são muito variados e, como é natural, estão dependentes da idade da criança, do seu nível de desenvolvimento e da sua capacidade expressiva. Passam, em grande parte, pelo corpo e pelo comportamento e raramente são verbalizados. As crianças queixam se pouco e têm limitada capacidade de expressar por palavras o sofrimento, sobretudo quando este se traduz por um conteúdo mais psíquico, isto é, quando as emoções se transformam em sentimentos, quando a sua elaboração mental já permite alguma introspeção, quando são capazes de fazer uma avaliação cognitiva das relações interpessoais que vivem e observam. Mesmo assim, há dificuldade em distinguir a realidade da fantasia. A criança é muito egocêntrica, tem um pensamento egocêntrico, faz, por isso, frequentes projeções e é levada a mecanismos de identificação projetiva empática na relação com os outros, adultos e companheiros. A queixa é apresentada e elaborada pelos pais e transformada numa doença ou transtorno que o médico deve descodificar e, se possível, tratar ou corrigir. Essa avaliação dos pais é bastante subjetiva e é através dela que nos apercebemos de quanto estão implicados. Quando o sintoma é apresentado ao médico ou ao psicólogo, tem, pois, de ser avaliado e abordado em função deste contexto psicodinâmico, não apenas familiar, mas agora acrescido da intervenção de um terceiro. E isto não é pacífico, porque fere o narcisismo dos pais e pode ser intrusivo para a criança. SIGNIFICADO DO SINTOMA Em pedopsiquiatria propomos que se parta do princípio que o mesmo sintoma pode corresponder a quadros psicopatológicos diversos, a dinâmicas familiares variadas e que possa ter uma mobilidade e um significado variável. O sintoma é móvel e inespecífico e raramente é a expressão de um quadro psicopatológico definido. Para que assuma uma dimensão clínica, deve corresponder a um tipo de funcionamento, a um nível de desenvolvimento e incluir fatores externos de desencadeamento. Temos de encará lo na perspetiva diacrónica, mas abordá lo no 25

13 O Valor do Sintoma em Pedopsiquiatria: Orientação Terapêutica Lidel Edições Técnicas Quadro 4.1 Sintomas prevalentes por períodos etários. Até aos 5 anos Anorexia, vómitos, retenção de fezes; Chuchar no dedo ou na língua de forma compulsiva, masturbação; Insónia, terrores noturnos; Fobias edipianas (medo do escuro, medo de ficar só no adormecimento), zoofobias (grandes animais/ /animais selvagens), sonhos angustiantes, etc; Birras, reações coléricas, teimosia, agitação psicomotora. Período de latência (6-10 anos) Síndrome psicomotora do desenvolvimento (João dos Santos) (instabilidade psicomotora, onicofagia, tiques, gaguez, estrabismo funcional); Défice de atenção; Enurese noturna; Encoprese; Rituais obsessivo-compulsivos. No período de latência podem também ser referidas as características desenvolvimentais destas idades, que correspondem a um crescimento mais lento e harmonioso do corpo e a uma maior estabilidade emocional. O jovem escolar como que aprende também a lidar com o seu corpo, a controlá lo, a tirar prazer do seu funcionamento (corrida, saltos, equilíbrio, força, etc.), assim como do seu Eu, agora com a fantasia mais clivada do pensamento objetivo (cálculo mental, memória fácil de números e textos, atenção às diferenças e semelhanças, cantigas, marcas de automóveis, etc.). Dessexualização progressiva das figuras parentais e criação de ídolos (jogadores de futebol, heróis de contos, professores, cantores, etc.), acentuação do erotismo anal e uretral e atenção a tais funções, progressiva socialização na escola e nos jogos com regra, reforço da identidade sexual com separação mais frequente dos jogos e interesses e tendência à obsessionalização 1 Experiência que teve como impulsionadoras Celeste Malpique e Fátima Sarsfield Cabral. 2 Principal impulsionadora do grupo de pais: Inocência Margarida Garcês. do pensamento (rituais, lengalengas, colecionismo, rigidez de critérios moralizadores, aritmomania, etc.). Os sintomas que acima referimos podem considerar se falhas ou acentuação das tarefas desenvolvimentais de controlo do corpo ou do pensamento que referimos. Podem ser passageiros, móveis, embora intensos e, por vezes, preocupantes (tiques, compulsões, encoprese, enurese, isolamento e insegurança, por exemplo). Na avaliação de tais sintomas há que considerar a sua mobilidade, o seu caráter evolutivo e, sobretudo, ser tolerante e ajudar os pais a fazer o mesmo, sem grandes censuras a tais comportamentos, por vezes incómodos e inestéticos. Todavia, esta é uma idade em que as consultas de pedopsiquiatria são bastante frequentes e as dificuldades de aproveitamento escolar prevalecem. Trazidos pelos pais ou enviados pelos professores, a escolaridade é, com efeito, um teste importante, quer ao nível da capacidade intelectual quer ao nível da socialização. No Departamento de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Porto, fizemos uma experiência terapêutica interessante durante mais de 20 anos 1, com a colaboração de educadores, psicólogos, terapeutas ocupacionais e pedopsiquiatras. No período de latência (7 10 anos), organizámos grupos unissexuais de 8 10 crianças, a partir da consulta externa. A frequência do grupo era semanal, a proposta era de jogo livre para os mais jovens e de pintura livre para os mais crescidos; simultaneamente, a assistente social 2 recebia quinzenalmente os pais das crianças desses grupos. Tudo se passou com boa assiduidade e resultados bastante bons. A fundamentação de tal psicoterapia de grupo no período de latência é descrita na capítulo Terapias psicodinâmicas e psicoterapia psicanalítica de grupo no período de latência. Em síntese, diremos que nos baseámos em critérios evolutivos (reforço 27

14 Psicologia e Psiquiatria da Infância e Adolescência Foi introduzida uma Escala de Intensidade de Sintomas (SS DSM-5 Symptom Severity Scale) aplicável ao espectro esquizofrénico e a outras perturbações psicóticas e que inclui alucinações, delírios, desorganização, comportamento psicomotor, expressão emocional, avolição, cognição, depressão e mania [103]. Características clínicas e diagnóstico A esquizofrenia apresenta um conjunto de características determinantes: Início tipicamente em jovens; Marcada hereditariedade; Défices cognitivos persistentes; Sintomas positivos e negativos; Evolução com alterações estruturais, funcionais e neuroquímicas cerebrais, incluindo desregulação dopaminérgica [42]. É caracterizada por uma trajetória que envolve várias fases (Capítulo Perturbações psicóticas na infância e adolescência: risco, pródromos e prevenção ) (Figura 18.2): 1. Fase pré mórbida: com perturbações cognitivas, motoras e sociais subtis e não específicas [104] ; 2. Fase prodrómica: caracterizada por sintomas positivos atenuados (sintomas básicos) e declínio do funcionamento global [105] ; 3. Fase psicótica: o primeiro episódio psicótico. A eclosão dos sintomas positivos mais relevantes inaugura a fase psicótica que, durante cerca de 10 anos, se caracteriza por repetidos e variáveis episódios psicóticos e períodos de remissão, com disfunção progressiva; 4. Stable phase ou de plateau: em que os sintomas positivos são menos evidentes e os sintomas negativos e os défices cognitivos são mais relevantes. Há uma recuperação parcial e muito variável nesta fase e, contrariamente ao que se descrevia no início do século XX, há uma melhoria substancial em muitos casos [94, 106]. Ao longo da sua longa evolução, apresenta sinais e sintomas que incluem distorções do pensamento e da perceção, perturbações cognitivas, perturbações motoras, avolição e apatia, dificuldades de comunicação e restrição da expressão afetiva. São geralmente classificados em sintomas positivos, negativos, cognitivos, do humor, motores e de desorganização [94, 97]. Primeiro episódio psicótico Graus variáveis de recuperação Fase pré-mórbida Défices cognitivos, motores e sociais Fase prodrómica Sintomas positivos atenuados, declínio funcional Fase psicótica Sintomas psicóticos agudos Infância Adolescência Adulto Fase de estabilização Sintomas negativos, declínio funcional Figura 18.2 Esquizofrenia quatro fases [94] (resumido e adaptado de Tandon et al., 2009 [94] ). 276

15 Perturbações do Humor na Infância sindrómicos, comorbilidades, exposição a eventos de vida negativos e psicopatologia familiar. Nas crianças pré púberes, a probabilidade de recuperar é cerca de duas vezes inferior à das crianças com início pós pubertário da perturbação. As crianças com Perturbação Bipolar de início precoce experienciam, frequentemente, ao longo do curso da perturbação, alterações da sintomatologia e da polaridade, a persistência de sintomas e o seu caráter oscilante, o que, em crianças em desenvolvimento, as priva de um desenvolvimento emocional, cognitivo e social estável. Assim, o diagnóstico precoce e o início de uma intervenção terapêutica são fundamentais e não devem ser protelados [1, 33, 36, 45, 48, 49]. Pontos-chave A avaliação psiquiátrica face à suspeita de uma Perturbação do Humor obriga a ter em consideração o funcionamento de base pré mórbido. Devem ser procuradas fontes de informação, como os pais, outros familiares relevantes e professores. A existência de psicopatologia parental deve ser avaliada e ser alvo de orientação; Face a um primeiro episódio depressivo, é importante ponderar a possibilidade de se tratar de um episódio da fase depressiva de uma Perturbação Bipolar; A etiologia das Perturbações do Humor é multifatorial, com uma complexa interação entre as vulnerabilidades biológicas e as influências ambientais; A existência de comorbilidades é extremamente comum nas Perturbações do Humor; Se não tratadas, as Perturbações do Humor podem afetar o desenvolvimento das competências emocionais, cognitivas e sociais da criança; O prognóstico das Perturbações do Humor de início precoce é reservado; O novo diagnóstico constante no DSM-5, Disruptive Mood Dysregulation Disorder, aplicar se á a crianças explosivas com irritabilidade crónica, severa e persistente (não episódica). Lidel Edições Técnicas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Diler R, Birmaher B. (2012) Bipolar Disorder in Children and Adolescents. In Rey JM (Ed.). IACAPAP e Textbook of Child and Adolescent Mental Health. International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions, Geneva. [2] Zepf F, Holtmann M. (2012) Disruptive Mood Dysregulation Disorder. In Rey JM (Ed.). IACA PAP e Textbook of Child and Adolescent Mental Health. International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions, Geneva. [3] Fu I L, Boarati M, et al. (2010) Transtorno Bipolar na Infância e Adolescência: Aspectos Clínicos e comorbidades. Artmed, Porto Alegre. [4] Goodyer I. (2001) The depressed child and adolescent, Cambridge University Press (2.ª Ed.). Cambridge. [5] Barbosa G, Lucena A. (1995) Depressão Infantil, Infanto Revista Neuropsiquiatria da Infância e Adolescência, 3 (2), pp [6] Marcelli D. (2009) Infância e psicopatologia (4.ª Ed.). Climepsi, Paris. [7] Rey J, Bella Awusah T, et al. (2012) Depression in Children and Adolescents. In Rey JM (Ed.). IACAPAP e Textbook of Child and Adolescent Mental Health. International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions, Geneva. [8] Haugaard J. (2008) Child Psychopathology, pp McGraw Hill. [9] Costello J, Erkanli A, et al. (2006) Is there an epidemic of child or adolescent depression?. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 47(12), pp

16 Psicologia e Psiquiatria DA INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA Os temas da psicologia e da psicopatologia das crianças e dos adolescentes suscitam um interesse crescente na sociedade. As preocupações sobre como prevenir e impedir uma evolução catastrófica dos problemas dos mais jovens elementos da sociedade e das suas famílias merecem uma resposta ao nível dos mais atuais conhecimentos científicos. Embora os problemas de saúde mental tenham uma inegável dimensão biológica, a vida mental é de natureza discursiva e narrativa, sendo necessário desenvolver uma abordagem que seja genuinamente sensível à conjugação de forças biológicas, psicológicas, sociais e culturais. Este livro integra diversas perspetivas e escolas do conhecimento da psicologia e da psiquiatria infantojuvenil, e associa a vasta experiência clínica dos seus autores aos mais atuais e profundos conhecimentos científicos. Adicionalmente, sistematiza os aspetos práticos, a orientação das estratégias, as psicoterapias e a ajuda aos pais e agentes educativos. Dirigida a técnicos de saúde mental, nomeadamente psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros, esta obra assenta em três focos principais: a prevenção, a identificação e o tratamento. Nos três focos estão implicados os mais variados núcleos e agentes da sociedade como a família, a escola, a saúde, a segurança social e a justiça. Pedro Monteiro Psiquiatra da Infância e Adolescência, com formação em Terapia Familiar, Psicodrama e Terapias Cognitivo-comportamentais; membro do Núcleo de Doenças do Comportamento Alimentar; membro da Direção do Colégio de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Ordem dos Médicos. ISBN

COORDENADOR AUTORES. Lista de Autores

COORDENADOR AUTORES. Lista de Autores Lista de Autores COORDENADOR Pedro Monteiro Psiquiatra da Infância e Adolescência, com formação em Terapia Familiar, Psicodrama e Terapias Cognitivo-comportamentais; Membro do Núcleo de Doenças do Comportamento

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