AD/4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes

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2 I - DA AÇÃO DIRETA Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida liminar, proposta pelo Procurador-Geral da República, tendo por objeto a Lei n 2.011, de 08 de outubro de 1999, do Estado de Mato Grosso do Sul, que institui o Sistema Financeiro de "conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça", no Poder Judiciário de referido ente. O teor do ato normativo impugnado encontra-se transcrito a seguir: "Art. 1 Fica instituído, na forma desta Lei, o sistema financeiro de conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça, no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, compreendendo os recursos provenientes de depósitos sob aviso à disposição da Justiça em geral e aplicações financeiras no âmbito do Poder Judiciário. ]O Para fins de implantação do sistema financeiro de conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça, o Poder Judiciário autorizará a abertura de conta no estabelecimento bancário sob a denominação 'Poder Judiciário/Depósitos Judiciais', autorizada a ser movimentada pelo Presidente do Tribunal de Justiça em conjunto com o Secretário de Finanças da Secretaria do Tribunal de Justiça. r Enquanto não autorizado o pagamento ao interessado pelo juízo competente, os recursos serão centralizados e constituirão uma conta gráfica a ser mantida e movimentada na instituição bancária, sob a denominação 'Poder Judiciário/Fundo de Recursos a Utilizar'. Art. r As contas bancárias de depósitos judiciais, inclusive as atualmente existentes, adequar-se-ão à sistemática instituída nesta Lei, transformando-se em subcontas da conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça, devendo cada uma delas receber o título genérico 'Comarca/Depósitos Judiciais' e demais elementos que a identifiquem em relação ao feito. ]O Os saldos das subcontas estabelecidas no caput deste artigo constituirão disponibilidade da conta gráfica a que alude o 2 do art. ]O desta Lei e serão diariamente transferidos para a conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça, para fins de gerenciamento financeiro.. r Os saldos de todas as subcontasrelativas a feitos arquivados sem o levantamento do depósito correspondente, ou aqueles com situação indefinida e sem movimentação dos saldos há mais de 1 AD/4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes 2

3 (um) ano, compreendendo o principal e os rendimentos financeiros, serão transferidos permanentemente para a conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça, constituindo-se receita pública, podendo ser aplicados pelo Poder Judiciário de conformidade com a previsão orçamentária do Poder, em obras. reaparelhamento e modernização do Judiciário. 3 As quantias de quaisquer das contas mencionadas no parágrafo anterior, se eventualmente reclamadas após sua aplicação e havendo determinação judicial para o seu pagamento à parte interessada, serão levadas a débito da conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça e pagas naforma da lei. 4 Em razão do disposto no parágrafo anterior, somente poderão ser aplicados pelo Poder Judiciário os rendimentos financeiros a maior resultantes da diferença verificada entre os índices fixados por lei para remuneração de cada subconta e os estabelecidos para remuneração da conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça. Art. 3 Os responsáveis pela arrecadação, incluídos agentes, órgãos e bancos intervenientes, ficam proibidos de efetuar, a qualquer título, retenções, compensações. deduções ou aplicações com o produto dos recursos arrecadados, cujo montante deverá ser transferido para a conta Poder Judiciário/Depósitos Judiciais, observando-se a sistemática estabelecida nesta Lei. Art. 4 O crédito disponível na conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça, compreendidos os depósitos judiciais efetuados e seus rendimentos financeiros, define o poder do gasto respectivo; sendo este determinado pelo montante arrecadado, acrescido do saldo não utilizado no período anterior, deduzidos os pagamentos efetuados. Art. 5 O Poder Judiciário movimentará os recursos provenientes dos depósitos judiciais e seus rendimentos financeiros para pagamento de despesas devidamente formalizadas, não sendo permitido o saque para conta diversa, bem como depósito a prazo fixo ou aplicação financeira de qualquer natureza, pelas comarcas responsáveis pelas subcontas. Parágrafo único. O pagamento de despesas seráfeito pela instituição bancária, mediante ordem de pagamento ou de cheque cruzado em preto, nos casos em que o credor não disponha de conta no banco. Art. 6 Ao Poder Judiciário cabe movimentar 'suprimentos e transferências ', com o objetivo de manter disponibilidade financeira, em nível capaz de possibilitar os saques, dentro dos parâmetros judicialmente estabelecidos. AD/4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes 3

4 Art. r Ficam atribuídos à área financeira do Poder Judiciário a coordenação, supervisão e controle das atividades inerentes à administração financeira da conta única de depósitos sob aviso à disposição da justiça, compreendendo a implantação e a operação dos mecanismos e instrumentos de gerência dos recursos monetários da referida conta. Art. 8 Poderão ser celebrados convemos objetivando a interveniência de instituições financeiras na execução de serviços para o cumprimento do disposto nesta Lei. Art. 9 As receitas provenientes da aplicação desta Lei serão destinadas ao Fundo Especial para Instalação, Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais - FUNJECC, observado o disposto nos artigos 104, parágrafo único e 105 da Lei n 1.071, de 11 de julho de Art. 10. O Presidente do Tribunal de Justiça poderá, mediante portaria, expedir normas gerais a serem observadas relativamente a esses depósitos, para a fiel execução da presente Lei. Art. 11. Ficam criados, para atender à Diretoria-Geral da Secretaria do Tribunal de Justiça, 1 (um) cargo de Secretário de Finanças, de símbolo TJDS-Especial, e 1 (um) cargo de Consultor Legislativo, símbolo TJCL-Especial, ambos de provimento em comissão, que integrarão o Grupo de Direção Superior e de Assessoramento Superior, respectivamente, da tabela XIIf do anexo I - Plano A Secretaria do Tribunal de Justiça, da Lei no 1.093, de 13 de setembro de 1990, complementada e alterada pela Lei n 1.212, de 4 de novembro de r A tabela de remuneração dos cargos criados no caput deste artigo vigorará conforme os valores e percentuais constantes no anexo da presente Lei, o qual passa afazer parte integrante do anexo IV - Plano A - Secretaria do Tribunal de Justiça, da Lei n 1.093, de 13 de setembro de 1990, complementada e alterada pela Lei n 1.212, de 4 de novembro de As atribuições dos cargos criados no caput desse artigo, bem como a escolaridade exigida para a investidura, serão estabelecidas no Regimento da Secretaria do Tribunal de Justiça. Art. 12. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta de dotação orçamentária própria, suplementada se necessário. Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. " ADI 4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes 4

5 o autor alega, em primeiro plano, que a norma hostilizada decorre de proposta encaminhada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul à Assembleia Legislativa de referido ente e veicula matéria não reservada à iniciativa legislativa do Poder Judiciário. Nesse contexto, sustenta a inconstitucionalidade formal do ato sob invectiva, por extravasar os limites previstos pelo artigo 96, inciso li, da Constituição Federal). Em outra vertente, afirma que a instituição do sistema de conta única de depósitos judiciais insere-se no ramo do direito processual, matéria a ser disciplinada pela União de maneira uniforme em todo o território nacional. Assim, alega ofensa ao disposto no artigo 22, inciso I, da Constituição Federal 2, que estabelece a competência privativa da União para legislar sobre o tema. Desse modo, o autor requer a concessão de medida cautelar para suspender a eficácia da Lei n 2.011/99 do Estado de Mato Grosso do Sul e, no mérito, a procedência do pedido para que seja declarada a inconstitucionalidade do referido ato normativo por ofensa aos referidos dispositivos da Carta da República. o processo foi despachado pelo Ministro Relator Gilmar Mendes, que, nos termos do artigo 12 da Lei n 9.868/99, solicitou informações definitivas às autoridades requeridas, bem como determinou a oitiva do I "Ar!. 96. Compete privativamente: (... ) 11- ao Supremo Tribunal Federal. aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiçá propor ao Poder Legislativo respectivo. observado o disposto no ar!. 169: a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes. inclusive dos tribunais inferiores. onde houver; c) a criação 011 extinção dos tribunais inferiores; d) a alteração da organização e da divisão judiciárias; " 2 "Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 1 - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo. aeronáutico, espacial e do trabalho;" ADI 4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes 5

6 Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República. Em atendimento à solicitação, o Governador do Estado de Mato Grosso do Sul defendeu a constitucionalidade da Lei n 2.011/99. Preliminarmente, aduziu que o presente feito abriga pedido genérico de declaração do vício apontado, eis que não contempla a necessária especificação das normas que estariam em desconformidade com os preceitos constitucionais invocados. No que tange à suposta ofensa à competência privativa da União, afirma que a norma impugnada teria sido editada nos limites da autonomia administrativa do ente federado e veicularia tema atrelado a "procedimentos em matéria processual, sobre aspecto ligado à atuação e à autonomia do Poder Judiciário estadual", em conformidade, portanto, com o disposto pelo artigo 24, inciso XI, 3, da Constituição Federae. Nesse sentido, alegou que: "Na verdade, restou exercida in casu a liberdade traduzida como autonomia federativa, a qual, na espécie, garantia ao Estado-membro competência legislativa plena quando não haja a norma geral da União em tema submetido à regra da competência concorrente. " (fi. 14 das informações do requerido). o Chefe do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso do Sul mencionou, ainda, que a lei fora proposta à respectiva Assembleia Legislativa com esteio na autonomia do Estado-membro para organizar administrativamente os seus serviços, aduzindo, nessa linha, que o gerenciamento de depósitos 3 "Ar/. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (... ) XI - procedimentos em matéria processual; (... ) 3 Inexistindo lei federal sobre normas gerais. os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. " ADI 4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes 6

7 judiciais constitui matéria a envolver a organização administrativa e judiciária das atividades do Tribunal de Justiça estadual. Para conoborar sua argumentação, afirma que o artigo 11 da lei impugnada trata da criação de cargos na Administração do Poder Judiciário do ente referido, previsão esta que consolidaria, em sua visão, a incidência da regra constitucional inserida no artigo 96, inciso 11, alínea "b", da Carta Federal, que atribui competência privativa aos Tribunais de Justiça para propor ao Poder Legislativo respectivo a criação de cargos que lhes forem vinculados. Por seu turno, a Assembleia Legislativa sul-mato-grossense deixou de prestar as informações solicitadas, conforme atesta certidão exarada pela Secretaria Judiciária desse Supremo Tribunal Federal. Geral da União. Na sequência, V1eram os autos para manifestação do Advogado 11 - DO MÉRITO A lei estadual impugnada, originária de iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Su1 4, institui o sistema financeiro de conta única de depósitos, no âmbito do Poder Judiciário de referido ente, dispondo sobre os recursos provenientes de depósitos, as aplicações financeiras deconentes, bem como sobre a forma de administração e uso de tais valores. Para fins de implantação do referido sistema financeiro, a lei atribui ao Poder Judiciário a autorização de abertura de conta em estabelecimento 4 A proposta de lei pelo Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul formalizou-se através do Ofício n /99, encaminhado à respectiva Asssembleia Legislativa em 10 de setembro de AD/4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes 7

8 bancário, a ser movimentada pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul em conjunto com o Secretário de Finanças da referida Corte. A par de tais previsões, a norma estadual cria, com a finalidade de atender à Diretoria-Geral da Secretaria do Tribunal de Justiça, um cargo de Secretário de Finanças e um cargo de Consultor Legislativo, ambos de provimento em comissão, que integrarão o Grupo de Direção Superior e de Assessoramento Superior do Tribunal. Nesse contexto, e tendo em vista o vício formal imputado à referida norma, mostra-se necessário proceder à análise do artigo 96, inciso li, da Constituição Federal que prevê, em rol taxativo, as matérias reservadas à iniciativa legislativa do Poder Judiciário. constitucional: A propósito, confira-se a redação do referido dispositivo "Ar!. 96. Compete privativamente: (... ) II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; d) a alteração da organização e da divisão judiciárias; " De acordo com a regra constitucional disposta, tem-se que a instituição do sistema financeiro de conta única de depósitos, por iniciativa do ADI 4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes 8

9 Poder Judiciário local e nos moldes em que estabelece a lei estadual sob invectiva, constitui matéria estranha àquelas arroladas no mencionado artigo 96, inciso li, da Carta Republicana. Ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade n 3125, essa Suprema Corte teve a oportunidade de analisar o tema sob o aspecto formal da inconstitucionalidade ali aventada, ocasião em que externou seu entendimento no sentido de que, não obstante os depósitos judiciais estarem relacionados com a atividade jurisdicional, não se mostra sustentável a afirmativa de caber ao Poder Judiciário a iniciativa legislativa sobre a matéria. É o que se colhe das ementas adiante transcritas: "AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 2.759, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2002, DO ESTADO DO AMAZONAS. INSTITUIÇÃO DE SISTEMA DE CONTA ÚNICA DE DEPÓSITOS JUDICIAIS. VÍCIOS DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. RECONHECIMENTO. 1. É inconstitucional, por extravasar os lindes do inciso II do art. 96 da Constituição Federal, lei que institui Sistema de Conta Única de Depósitos Judiciais, fixa a destinação dos rendimentos líquidos decorrentes da aplicação dos depósitos no mercado financeiro e atribui ao Poder Judiciário a coordenação e o controle das atividades inerentes à administração financeira desse sistema. Matéria que não se encontra entre aquelas reservadas à iniciativa legislativa do Poder Judiciário. 2. Lei que versa sobre depósitos judiciais é de competência legislativa exclusiva da União, por tratar de matéria processual (inciso I do art. 22 da Constituição Federal). Precedente: ADI 3.458, da relatoria do ministro Eros Grau. 3. Ação que se julga procedente. " (AD I n 3125, Relator: Ministro Ayres Britto, Órgão Julgador: Tribunal Pleno, Julgamento em 12/05/2010, Publicação em 18/06/2010) ; "DEPÓSITOS JUDICIAIS - INICIATIVA DE LEI. Ao Judiciário não cabe a iniciativa de lei visando disciplinar o Sistema Financeiro de Conta Única de Depósitos. DEPÓSITOS JUDICIAIS - DIFERENÇA ENTRE A REMUNERAÇÃO DAS CONTAS E RENDIMENTO PREVISTO EM LEI - UTILIZAÇÃO PELO JUDICIÁRIO. Surge conflitante com a Carta da República lei do Estado, de iniciativa do Judiciário, a dispor sobre Sistema Financeiro de Conta Única de Depósitos Judiciais com aporte de diferença de acessórios em ADI 4733/MS - Relator Ministro GilrJUlr Mendes 9

10 benefício do Poder Judiciário." (ADI n 2855, Relator: Ministro Marco Aurélio, Órgão Julgador: Tribunal Pleno, Julgamento em 12/05/2010, Publicação em 17/09/2010). A matéria também constituiu objeto de exame por esse Supremo Tribunal Federal por ocasiao do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n 2909, em que se declarou a inconstitucionalidade formal da Lei n , de 11 de setembro de 2001, do Estado do Rio Grande do Sul, que, à semelhança da norma ora impugnada, instituíra o Sistema de Gerenciamento dos Depósitos Judiciais pelo Poder Judiciário de referido ente. Confira-se: "AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI , DE 11 DE SETEMBRO DE 2001, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. INSTITUIÇÃO DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DOS DEPÓSITOS JUDICIAIS. VÍCIOS DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. RECONHECIMENTO. 1. É inconstitucional, por extravasar os limites do inciso /I do art. 96 da Constituição Federal, lei que institui Sistema de Gerenciamento dos Depósitos Judiciais, fixa a destinação dos rendimentos lfquidos decorrentes da aplicação dos depósitos no mercado financeiro e atribui ao Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário a coordenação e o controle das atividades inerentes à administração financeira de tal sistema. Matéria que não se encontra entre aquelas reservadas à iniciativa legislativa do Poder Judiciário. 2. Lei que versa sobre depósitos judiciais é de competência legislativa exclusiva da União, por tratar de matéria processual (inciso I do art. 22 da Constituição Federal). Precedente: ADI 3.458, da relatoria do ministro Eros Grau. 3. Ação que se julga procedente. " (ADI n 2909, Relator: Ministro Ayres Britto, Órgão Julgador: Tribunal Pleno, Julgamento em 12/05/2010, Publicação em 11/06/2010). Naquela oportunidade, o Plenário dessa Corte Suprema entendeu que a "lei que versa sobre depósitos judiciais é de competência legislativa exclusiva da União, por tratar de matéria processual", nos termos do artigo 22, inciso I, da Constituição da República. ADI 4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes 10

11 Sendo assim, vê-se que o Estado de Mato Grosso do Sul não possui competência para editar nonnas sobre a matéria versada pelo diploma legal questionado, de modo que, em consonância com as decisões desse Supremo Tribunal Federal, deve ser reconhecida a sua inconstitucionalidade formal, por ofensa aos artigos 22, inciso I, e 96, inciso li, da Constituição da República. Cumpre destacar, por derradeiro, que o posicionamento externado na presente manifestação encontra-se em consonância com o entendimento consolidado dessa Suprema Corte - e reafinnado no julgamento da questão de ordem na Ação Direta de Inconstitucionalidade n 3916/DF, Relator Ministro Eros Grau, Dl de no que diz respeito à autonomia do Advogado Geral da União contrapor-se à constitucionalidade das nonnas submetidas ao seu exame, na jurisdição concentrada de constitucionalidade, notadamente quando houver precedente no mesmo sentido. IH. CONCLUSÃO Ante o exposto, manifesta-se o Advogado-Geral da União pela procedência do pedido, para que seja declarada a inconstitucionalidade da Lei n 2.011, de 08 de outubro de 1999, do Estado de Mato Grosso do Sul. São essas, Excelentíssimo Senhor Relator, as considerações que se tem a fazer em face do artigo 103, 3, da Constituição Federal, cuja juntada aos autos ora se requer, e tendo em vista a orientação fixada na interpretação do referido dispositivo nas ADI(s) n 1.616/PE e 2.101/MS, ReI. Min. Maurício Corrêa, Dl de e , respectivamente, reafirmada, inclusive, pelo Plenário dessa Suprema Corte, por ocasião do julgamento da questão de ordem na ADI n 3.916/DF, Relator Ministro Eros Grau, Dl de ADI 4733/MS - Relator Ministro Gi/mar Mendes 11

12 pelo Plenário dessa Suprema Corte, por ocasião do julgamento da questão de ordem na ADI n 3.916/DF, Relator Ministro Eros Grau, Dl de ADI 4733/MS - Relator Ministro Gilmar Mendes 12

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