III SEMINÁRIO DE ESTUDOS CULTURAIS, IDENTIDADES E RELAÇÕES INTERÉTNICAS. Grupo de trabalho - Espaços religiosos, formas de expressão, festa e poder.

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1 III SEMINÁRIO DE ESTUDOS CULTURAIS, IDENTIDADES E RELAÇÕES INTERÉTNICAS. Grupo de trabalho - Espaços religiosos, formas de expressão, festa e poder. A COR DA ORAÇÃO: AS PRÁTICAS DA IRMANDADE DE SÃOBENEDITO NA CIDADE DE ARACAJU-SE NA ATUALIDADE João Mouzart de Oliveira Junior

2 A COR DA ORAÇÃO: AS PRÁTICAS DA IRMANDADE DE SÃO BENEDITO NA CIDADE DE ARACAJU-SE NA ATUALIDADE João Mouzart de Oliveira Junior Universidade Federal de Sergipe Introdução s ciências humanas nos últimos tempos vêm buscando proporcionar um A campo de abordagem inter e multidisciplinar através do estudo do cotidiano de grupos sociais, analisando os aspectos imateriais e materiais produzidos e reproduzidos pelas populações passadas e atuais. Observa-se que na Antropologia não é diferente, esta área de conhecimento vem ampliando sua atuação com várias abordagens, inclusive nos estudos atinentes às irmandades. No Brasil em geral e em Sergipe em particular, existe uma lacuna sobre este assunto. Assim, este trabalho visa analisar a formação das identidades dentro da irmandade de São Benedito na cidade de Aracaju, estado de Sergipe, a partir do estudo sobre o funcionamento e a atuação dos componentes dentro desta instituição. E desta forma, destacar: as experiências religiosas, as particularidades, além de contextualizar o universo simbólico desta irmandade. Para atingir este objetivo foram realizados os seguintes procedimentos metodológicos: 1) Levantamento do referencial teórico (acerca da temática sobre irmandade, identidades e sobre a cidade de Aracaju); 2) Levantamento dos dados sobre a irmandade de São Benedito junto ao Arquivo da Cúria Metropolitana de Sergipe (neste arquivo encontramos o estatuto e as fichas de inscrições dos irmãos da referida irmandade), no Instituto Dom Luciano Cabral (encontramos o livro que narra a procissão da irmandade em meados do século XX) no Memorial de Sergipe (foi localizado um cartão postal que mostra como estava a rua Laranjeiras na cidade de Aracaju no século XX). Aproxima-se a hora de partirmos em nossa peregrinação a um passado recente, mesmo que seja uma jornada ao passado fragmentado de um grupo, que neste caso são as práticas da irmandade de São Benedito em meados do século XX. A pesquisa assim possibilita trazer à tona a discussão sobre as estratégias de formação de identidades

3 étnicas e coletivas de grupos diversos, que interagiam num mesmo espaço de sociabilidade, neste caso dentro da igreja São Salvador. Nesta análise, a devoção pode ser compreendida como mecanismo de construção de coesão grupal, que tem como catalisadores os aspectos simbólicos e identitários atrelados à imagem, espaço e ao pertencimento de grupo. Sabendo que as irmandades religiosas em Sergipe, no século XIX, foram importantes para o processo de inclusão de negros no contexto social, notadamente quant à afirmação de valores culturais e religiosos, pretende-se responder com esta pesquisa, dentro do contexto histórico de formação desses grupos, a seguinte indagação: quais são as identidades étnicas e significados construídos na irmandade de São Benedito para Aracaju, no século XX? Como elas se constituem com tal? Nesta perspectiva, procura-se aqui elencar a proposta ao estudo deste grupo e suas práticas culturais, que durante muito tempo teve sua sede no centro da cidade de Aracaju dentro da primeira igreja da capital de Sergipe. Por outro lado, busca-se entender a contribuição desta associação para a constituição de novas identidades sociais, rompidas, perduradas ou modificadas. Pode-se ressaltar que a atuação dos componentes se funde dentro de um cenário material e imaterial, sendo assim, procura-se identificar tais espaços (a igreja, o cemitério) como lugar para memória e de construções de identidades coletivas, através da percepção sensorial dos objetos e do ambiente. Também procura-se entender a sua representação social, perceber as suas experiências e colocar à tona as vozes que durante muito tempo foram silenciadas: homens, mulheres, pobres, pardos e pretos. Por vez, irei também suscitar, seguindo o viés da Antropologia, o quanto se pode contribuir no processo de recuperação, preservação e análise de outros espaços sociais que não estejam associados à elite, mas sim aos grupos sociais invisibilizados por uma história oficial. Assim, busca-se auxiliar o entendimento do cotidiano das pessoas comuns, trazendo para o cenário acadêmico suas vivências e práticas sociais. Esta pesquisa sobre a irmandade de São Benedito na cidade de Aracaju surgiu das indagações sobre as poucas pesquisas realizadas no Estado de Sergipe que contempla os estudos das irmandades negras. Diante do que foi apresentado, justifica-se a escolha da cidade de Aracaju como marco espacial da pesquisa levando em consideração a necessidade de entender as identidades construídas e reproduzidas dentro da irmandade em meados do século XX. Neste texto, destacamos o papel da irmandade na vida dos irmãos, sua importância dentro da sociedade aracajuana, a qual vivia uma 3

4 transformação social e histórica em que suas manifestações estariam muito mais afloradas. Fator de grande relevância é a inexistência de estudos sobre esses grupos religiosos na capital de Sergipe. Assim, existem raras análises sobre a irmandade na região de Sergipe, exceção à dissertação em sociologia de Oliveira (2008), que estudou a irmandade dos homens pretos do Rosário, observando os aspectos da etnicidade, devoção e caridade em São Cristovão no século XIX. E a monografia de história de Almeida (2005), que pesquisou a análise do compromisso da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Vila Nova Real de El Rei do Rio São Francisco. CONHECENDO SOBRE AS IRMANDADES RELIGIOSAS Na busca pelo entendimento sobre as irmandades percebemos que as instituições religiosas tiveram um papel crucial para formação das identidades, através dos cultos aos santos negros. Sendo que as identidades podem ser observadas como uma forma discursiva, produzida em diferente contexto histórico e percebida como um texto que pode ter diferentes abordagens, ou seja, surge assim dentro de um processo de diferentes interpretações sobre o mesmo objeto (OLIVEIRA et al, 2010, p.9). Se considerarmos que a construção das identidades é um discurso, seu significado está associado ao pensamento intelectual, político, cultural e religioso de cada época formando assim, a história de uma comunidade. Se seguirmos o viés de que a identidade é um discurso tão qual toda escrita também é discurso, entende-se que a formação das identidades das irmandades pode ser entendida por diferentes meios utilizados pela igreja a partir da: criação do estatuto ou compromisso, batismo, festa, morte, casamento e organização da missa, que contribuíram durante muito tempo para construção de normas que enquadrassem as irmandades nos padrões religiosos de uma determinada cidade (ibd.,p.9). A religião católica foi uma constante em todo território brasileiro. Era visível na paisagem espacial das cidades, a presença de igrejas e capelas construídas para cultuar estes santos. Então cada associação religiosa possuía seus próprios santos e costumes que vão se misturar ao passar do tempo, sendo que essas irmandades construíam seus prédios através de seus destaques sociais. Por essa razão, a igreja das pessoas mais humildes sempre se localizava próximo das periferias e a igreja das pessoas mais ricas se localizava no centro da cidade ou nas partes mais altas. Isto é claramente percebido 4

5 nas paisagens da cidade de Laranjeiras em Sergipe. As irmandades negras no Brasil estão ligadas a dois principais santos: São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, onde os negros e pardos se voltam em torno deles para cultuá-los. É nesses grupos que os negros e pardos vão criar seus próprios laços de familiaridade entre seus irmão ou membros, construindo seu próprio mundo através destas confrarias. Mas para isso é necessário que entendamos um pouco das características das irmandades. Podemos dizer que para o funcionamento destas irmandades existia toda uma discussão de cunho político e religioso entre os membros do clero, que muita das vezes aceitava a construção e funcionamento desses grupos baseados em suas ideologias cristãs, entendendo-os como espaços de ideias sediciosas, nas quais muitos que participavam na construção delas eram pessoas ligadas a igreja. Souza (2002) define as irmandades como associações de leigos que possuíam uma devoção comum e cuja finalidade era a ajuda mútua, socialização e diversão. Por outro lado, o pesquisador Reis (1991), mostra que as irmandades funcionaram com um espaço de construção de identidade e de alteridade. Seguindo estes conceitos, comungo com as ideias de Reis. Cunha (1986, p.94) diz que um dos fatores que contribuem na diferenciação de grupos é a utilização e construção de símbolos difundida a todos os componentes dos grupos que estão dentro de um sistema de interação. Tendo, de escolher apenas o uso de alguns símbolos para manter sua identidade. Assim, um novo grupo, ao entrar no sistema, deve escolher símbolos ao mesmo tempo que sejam inteligíveis e disponíveis, utilizando critérios estabelecidos pelas associações que pertencem. De acordo com o pesquisador Reis (1996), as irmandades possuíam características de uma espécie de família ritual, em que africanos desenraizados de suas terras viviam e morriam solidariamente, idealizadas pela presença branca, pois esses brancos utilizavam dessas confrarias como um mecanismo de domesticação do espírito africano, através da africanização da religião dos senhores. Elas vieram a constituir um instrumento de construção da identidade e solidariedade coletivas desses grupos. Seguindo as ideias de Reis (op.cit), percebe-se em seu discurso, o quanto essas confrarias foram fundamentais para a construção de identidades dentro do seu espaço social, conseguindo se organizar através dessas instituições religiosas. E que era preocupação dos senhores de engenho colocar os seus escravos dentro de uma instituição religiosa, servindo como um mecanismo de catequização dos negros durante 5

6 o período colonial. A utilização desse mecanismo de inserir o negro dentro da religião católica pode ser o primeiro passo de um exemplo de catequização do negro no Brasil, sendo que mesmo assim, podemos perceber que essas irmandades ajudaram a própria população negra a ter mais autonomia na sociedade através da realização de: batizados, casamentos e criação de documentos como os registros de nascimento que dão a este grupo social os primeiros direitos dentro dessa sociedade que legitimava seu poder através da escrita. As confrarias foram fundamentais para a construção de identidade dentro do seu espaço social, conseguindo organizar-se através dessas instituições religiosas. Durante muito tempo era preocupação dos senhores de engenho colocar os seus escravos dentro de uma instituição religiosa, servindo como um mecanismo de catequização dos negros durante o período colonial e imperial, criando assim laços de solidariedade e formando as identidades do grupo (REIS, 1996). Rememorando as lições de Santos (1986, p.4), a variedade de associações religiosas leigas remete-nos à sociedade de onde surgem: a sociedade brasileira nos séculos XVIII e XIX. Nos pólos extremos estão o senhor e o escravo e, intermediariamente, outras categorias: libertos, brancos pobres, pequenos comerciantes. É fato inegável a diversificação dessa sociedade. Tal diversificação reflete-se nas associações religiosas. Formam-se assim, associações de comerciantes brancos ricos: as ordens terceiras. Em homenagem a diversos santos católicos. Para Oliveira (2008), a meta inicial de uma irmandade era congregar fiéis em torno da devoção de um santo escolhido, como padroeiro obedecendo às regras contidas no compromisso (ou estatuto é um conjunto de leis que define as obrigações, o perfil de seus associados e os direitos e deveres deste grupo, possibilitando organizar os bens desta associação como forma de cobrir despesas tais como: a manutenção de um capelão, da própria capela, da assistência funerária e da organização das festas devocionais, tornando-se a peça fundamental, para uma irmandade funcionar. Pois tais compromissos deveriam se aprovados por lei.). Após sua aprovação, os irmãos deveriam venerar o padroeiro, promover seu culto e festa além de providenciar igreja que os acolhessem, conforme suas possibilidades. A administração era feita por uma mesa de mandato anual com diferentes cargos e atribuições, sendo os mais expressivos os de juiz, escrivão, tesoureiro, procurador, mordomos e esmoleres. Além destes cargos, outros podiam existir de caráter honorífico, como os de reis, rainhas, príncipes e imperadores. 6

7 AS IRMANDADES EM SERGIPE E EM ARACAJU Em Sergipe a maior parte dos estudos sobre religiosidade concentra-se em festa ou irmandade religiosa onde prevalecia o chamado catolicismo popular. Muitas dessas festas foram organizadas por irmandades negras, durante o período colonial e foram decisivas para integração do homem de cor no convívio social. As irmandades serviam além de um meio social também para: divulgação de rituais e sacramento da igreja, para construções de capela e sustentações dos cultos, através da organização de missas, festas religiosas e procissões, bem como a realização de rituais fúnebres (OLIVEIRA et.al.2010 p.13). O pesquisador Mott (1997), vê o momento da institucionalização das irmandades, quando as mesmas têm seus compromissos regulamentados por lei. Nesse momento se inicia a tentativa de ordenamento da manifestação religiosa e a diminuição da ação leiga. Para ele, a religião católica durante todo período histórico, influenciou o pensamento de diversos grupos sociais, criando padrões culturais e costumes. Focalizando o negro em Sergipe percebemos o quanto a igreja criou mecanismo para envolvê-lo dentro de seus costumes clericais. A irmandade foi um desses grupos, cujas bases descentralizam toda cultura africana, criando assim uma nova identidade favorável aos dogmas da igreja. As primeiras irmandades em Sergipe tem registros principalmente a partir do período setecentista, dedicadas sempre à devoção de Nossa Senhora do Rosário ou a São Benedito. Em 1757, aparecia registrada a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Vila Nova Real do Rio São Francisco (NUNES, 1989). Já a irmandade de São Benedito, localizada na cidade de Aracaju é uma associação religiosa ligada à igreja católica que desde o século XIX está presente na capital Sergipana, essa instituição conseguiu ultrapassar séculos de devoções, pois teve um papel fundamental na organização da população desta cidade. Art.1 : A irmandade de São Benedito foi fundada em 1865 e instalada na Igreja São Salvador, em Aracaju, capital do Estado de Sergipe, é uma confraria católica e como tal; se regerá pelo disposto no Código de Direito Canônicos artigos 707 a 719. A Igreja de São Salvador é a sede onde está instalada a Irmandade que nenhuma atribuição tem sobre a referida capela (DUARTE, 1971). 7

8 Para isso, é necessário que entendamos como estava Aracaju no início do século XX, procurando assim, saber o seu processo de desenvolvimento, e como estava organizada a sua população. A historiadora Santos (1986) retrata, que no início do século XX Aracaju, era o município mais populoso do estado de Sergipe, possuidor de um padrão social medido pela difusão de novos hábitos de consumo. Nesse período podemos observar que Aracaju não possuía condições de instalações grandiosas. Um exemplo disso foi o comércio, pois nossa cidade não oferecia condições suficientes para o crescimento espacial do centro urbano. Para a mesma, a população era composta por pessoas humildes em sua maioria. Esse relato reafirma o discurso de Dom Luciano, onde diz que a maioria das pessoas que participavam das festas organizadas pela irmandade em Aracaju era de origem humilde e que a capital de Sergipe convivia com aspectos rurais e uma tímida urbanização durante o período em estudo. Foto 1: Cartão-postal Vista da Rua Laranjeiras (1905). Fonte: Acervo Rosa Faria Memorial de Sergipe. Esta imagem nos permite visualizar o cotidiano da Rua Laranjeiras onde fica localizada a igreja São Salvador no centro comercial da cidade de Aracaju-SE no início do século XX. A imagem pode fornecer uma mensagem de como se caracterizava a sociedade aracajuana naquele período. Com isso, verificamos o tocante ao vestuário do cidadão aracajuano no início do século passado; mulheres com vestidos longos e homens com chapéu, paletó, gravata, crianças descalças, presença de comerciantes e por último uma paisagem de uma capital pouca urbanizada, com falta de calçamento como se nota na vista da Rua Laranjeiras presente neste cartão postal. Observamos o discurso de Santos (1986), que nos mostra que a partir da década de vinte, Aracaju consolidava um novo momento demográfico no crescimento do 8

9 espaço central, nesse período começava os primeiros sinais de modernização, porém havia muito que fazer nos setores para o saneamento e profilaxia de Aracaju, sendo assim para a difusão da nossa economia foi necessária uma ampla mudança. A Rua Japaratuba tinha início na Praça Fausto Cardoso, tendo como marco a Intendência Municipal, hoje o Edifício Walter Franco, e terminava nas proximidades da Estação Ferroviária, totalizando sete quarteirões. Atualmente são apenas três. Isso nos dá um amplo panorama de como estava organizada Aracaju no século XX, visto que trata de uma cidade que vinha crescendo gradualmente e que ao mesmo tempo ainda cultivava antigos hábitos e costumes, diferentemente de outras cidades brasileiras que já possuíam caráter modernizador. Esse entendimento sobre a cidade e a modernização do centro urbano, nos ajuda a compreender a instalação da irmandade de São Benedito no centro da mesma. Na esquina da Rua João Pessoa com Laranjeiras encontramos a igreja São Salvador que impressiona por sua arquitetura, resultado de algumas reformas marcando o cotidiano do centro comercial de Aracaju, com missas diárias, onde transeuntes das ruas João Pessoa e Laranjeiras marcam presença com pedidos e orações; e nas festividades do dia de São Benedito e Senhor dos Passos, que ocorrem respectivamente nos meses de janeiro e abril. A festa de São Benedito era comemorada no dia de Reis, e a igreja convidava os membros da irmandade e todas as associações a participarem dos festejos ao santo protetor dos pobres. Pela manhã era realizada a missa solene com pregação do evangelho e a tarde, por volta das 15horas iniciavam-se a procissão pelas ruas enfeitadas pelos moradores. (ANDRADE, 2008 p.57-58) Nessa perspectiva observa-se o cotidiano do centro comercial de Aracaju, e sua ligação com a religiosidade, pois a igreja de São Salvador que se localiza na Rua Laranjeiras, era palco das festividades como comemorações ao São Benedito e Senhor dos Passos considerados santos protetores dos pobres. Com isso, percebemos que existia um grande engajamento da população na ornamentação das ruas para início dos ritos religiosos; esses exemplos demonstram como era predominante à igreja católica no período de modernização da cidade, cuja presença era marcante em nossa sociedade. Podemos dizer que esta irmandade se enquadra em um período da modernidade que como Hall (2001) e Appadurai (1996) discutiram é caracterizado pelo processo de constantes transformações sociais que, além de alterar as paisagens culturais, desencadeiam mudanças a níveis estruturais e institucionais. Em suas análises, estes expõem que as construções das identidades na modernidade estão passando pelo processo de descentradas, deslocadas ou fragmentadas, tornando-se uma celebração móvel, formadas e transformadas continuamente em relação às formas pelas quais são representadas ou interpeladas nos sistemas culturais de uma sociedade (HALL, 2001). 9

10 Ainda para refletir sobre as mudanças de identidades, observamos as análises de Barth (1998) que diz que estas transformações identitárias dar-se-ão de maneira significante durante os períodos históricos da sociedade. Onde os valores se apresentarão como algo arraigado ou inquestionável, dado ao seu teor de assimilação. Em outras palavras, tais valores encontram-se complementados ou entremeados aos valores locais de modo a permitir que novas formas de pensar e de cultuar se constituam dentro das confrarias religiosas. Barth (1998) faz uma crítica ao discurso de existência de correlação direta entre raça, língua e cultura material como indicadores de pertencimento a grupos étnicos. Para ele, os sujeitos ou os atores sociais é que são responsáveis por aceitar, recusar ou discriminar esse pertencimento. Consequentemente, os grupos étnicos são categorias êmicas e adscritivas, que fundam e regulam a interação social dentro e fora do grupo, a partir de uma série de contrastes entre o próximo e o distante. Neste caso a festa, o cemitério, a música e os objetos materiais do santo, tornam-se elementos de pertencimentos quando os componentes da irmandade de São Benedito os aceitam. Em relação à noção de grupo étnico, só encontra-se um sentido quando seus atores sociais se dão conta das fronteiras demarcatórias no sistema social no qual consideram o seu pertencimento e identificam que outros atores sociais estão implicados em outro sistema social (BARTH, op.cit.). Como é o caso da identificação dos irmãos da confraria de São Benedito na cidade de Aracaju-SE. Observemos o relato do bispo Duarte na década de 70 do século vinte sobre os componentes na irmandade: Todo o ano se realiza em Aracaju a festa de São Benedito. É uma velha devoção que desde os fins do século passado se mantém em nossa cidade, ligada a Igreja de São salvador [...] Esta festa é a mais popular expressão religiosa de Aracaju [...] nesta festa os católicos de pele escura de Aracaju têm sua vez [...] Admiro a sabedoria da Igreja Católica que soube integrar no Brasil, os negros escravos na sociedade nascente, pelo vínculo da religião de Jesus (DUARTE, 1971). Neste caso, observamos que o discurso do bispo Duarte traz em primeiro plano um concepção de cor dos participantes da festa, no segundo momento a expressão desta festa para a cidade de Aracaju no âmbito religioso e em terceiro um discurso de catequização do negro bem executada em pleno século XX. Como retrata Barth (1998), as identidades étnicas pensadas dentro da irmandade de São Benedito, só se mobilizam com referência a uma alteridade e a etnicidade implicando sempre na organização de agrupamentos dicotômicos nós/eles, uma vez que são as fronteiras étnicas e não o 10

11 conteúdo cultural interno que definem o grupo étnico e permitem que se dê conta de sua persistência. Ainda pensando nas transformações ocorridas dentro da irmandade de São Benedito na cidade de Aracaju; Hall (2006), diz que mesmo estando em constantes modificações, as identidades étnicas de um grupo entram em uma relação de conflito, uma vez que aqueles que a reivindicam não se limitam a serem posicionados pela identidade, mas são capazes também de posicionar a si próprios e de reconstruir e transformar as identidades históricas que foram herdadas de um passado comum. Uma vez que as identidades são construídas dentro e não fora dos discursos, produzidas em locais históricos e institucionais específicos e por estratégias e iniciativas também específicas. Contudo ao observamos o discurso do bispo Duarte percebemos que a concepção que a igreja ainda possui nos meados do século XX, é de uma irmandade negra como diria Barth (1998), um grupo étnico que está sujeito ao fechamento em torno de uma origem comum para manter uma identidade de grupo, a partir de um número de características iguais ou diferentes. Porém, dizemos que estas características étnicas não são estáticas, são dinâmicas e podem muito bem modificar e substituir sua cultura sem perder a identidade; na medida em que a manutenção das fronteiras étnicas é mais importante do que propriamente os traços culturais característicos deste ou daquele grupo. Seguindo as ideias de Barth (op.cit.), podemos visualizar a irmandade de São Benedito substituindo uma concepção estática da identidade étnica, por uma concepção dinâmica das identidades. Ainda na mesma linha do pesquisador Barth (ibd.,p.185), as transformações étnicas e as transformações das práticas culturais, podem ganhar diferentes formas na medida em que um grupo pode adotar os traços culturais de outro, como a língua e a religião, e, contudo, continuar a ser percebido e a perceber-se como distinto. Portanto, gerando uma redução das diferenças culturais entre os grupos étnicos e não colocando necessariamente em causa a pertinência do limite que os separa. Para o sociólogo Weber (1999), toda comunidade pode atuar: como geradora de costumes, na seleção dos tipos antropológicos (a qualidade herdada) reproduzindo novos elementos; também o processo de construção destes costumes pode ser realizado a partir de isolamento de alguns grupos, surgindo diferentes fronteiras. Segundo o pesquisador Weber a: 11

12 igualdade ou a diferença no âmbito do costumes, sejam elas patrimônios hereditário ou tradicional, estão ambas submetidas, de princípios, em seu nascimento e na alteração de seus efeitos, as mesmas condições da vida de comunidade e são também iguais em seus efeitos comunizantes. (WEBER, op.cit., p.269). O autor mostra que toda crença na afinidade de origem baseia-se na igualdade dos costumes e hábitos. Sendo que semelhantes crenças podem existir e desenvolver uma força semelhante de comunidade, quando apoiadas na lembrança de uma migração real; estimulando o sentimento de apego natal a terra entre os imigrantes que se deslocam. Podemos dizer que as irmandades foram mecanismos de construção das identidades étnicas e coletivas encontradas no Brasil, estando estruturadas em formas corporativistas que refletiam diferenças sociais, de cor, de etnia de deslocamento migratório (MATTOS,2000). Pesquisadores como Boschi (1986), Salles (1963), Scarano (1976), relatam que estas associações foram organizadas como corporações profissionais, outras integravam a elite (irmandades de branco) e existiam as irmandades mais desprovidas de poder aquisitivo (irmandades de pardo, negro e africano), sendo que o principal critério de identificação dessas instituições foi a cor da pele em combinação com a origem étnica( deixamos claro que a cor pode estar relacionado com o aspecto da identificação ou como um forma externa de nomear e hierarquizar. Como bem colocada pelo bispo da diocese de Aracaju na década de 70 do século XX quando descreve os componentes da irmandade por uma premissa de cor preta. Neste caso, a instituição religiosa da época em Aracaju pode ser pensada como conjunto de categorização das relações comunitárias étnicas que como diz Weber (1999) fundamentando em uma origem comum real ou suposta, baseando-se na crença subjetiva calcada na origem, traço característico na concepção da identidade étnica (neste caso em busca de uma matriz africana ). Sendo assim, os grupos étnicos, contam com semelhanças dos habitus externo, dos costumes, das recordações do processo de colonização e migração que nutrem uma crença subjetiva na origem comum de tal forma que esta crença é que possibilita a propagação de relações comunitárias, passando a ser indiferente se existe ou não uma comunidade de sangue realmente efetiva (WEBER, op.cit.). De acordo com as ideias de Barth (1998) percebe-se que a construção de fronteiras neste caso dentro das irmandades em Sergipe, como lugares que emergem a 12

13 partir destas relações de interação, são espaços propícios para se pensar as identidades. Difundindo assim seus aspectos culturais, funcionalmente distintivos, sob o intento de afirmarem suas identidades, mesmo que a termo de uma circunstancialidade, como considera Hall (2001). que: Em relação aos os deveres da irmandade podemos observar no estatuto no art.3- constituem os deveres da irmandade:- fazer solenemente a festa do seu padroeiro; celebrar no segundo domingo de cada mês uma missa na igreja de São Salvador, por todos os membros vivos e defuntos; dar sepultura gratuitamente a todos os irmãos no seu cemitério, manter uma taxa de pecúlio para auxiliar a família do irmão por ocasião do falecimento deste; manter um seminarista pobre no seminário diocesano de Aracaju, entregado cada ano a obra das vocações sacerdotais, a quantia correspondente a pensão de um aluno; proporcionar todos os meios e recursos ao capelão da igreja de São Salvador para as despesas de culto neste capelão, sede da irmandade, inclusive um ordenado ao capelão de acordo com a cúria diocesana; colaborar na medida de suas possibilidades com campanhas promovidas pela Diocese de Aracaju (DUARTE, 1971). Ainda observando esse discurso, entende-se que um dos deveres principais da irmandade era organizar a procissão de São Bendito que acontecia sempre no dia 06 de janeiro, onde se comemorava o dia de reis, como se fala no estatuto ao retratar os deveres dessa instituição. Outros deveres constituíam-se: em celebrar uma missa no segundo domingo de cada mês na igreja São Salvador, manter um seminarista pobre, dar sepultamento gratuito, ajudar ao capelão tanto em seu ordenado como também em recursos matérias para a igreja e ajudar na divulgação das campanhas promovidas pela diocese. Sendo isto, um dos principais objetivos dessa organização religiosa. O trecho da documentação se torna precioso por descrever todos os deveres que os irmãos devotos deveriam cumprir. Ainda nesse sentido, entram outras indagações: como os irmãos eram aceitos? A sua quantidade e critério na escolha de seus componentes? E como era formada a sua diretoria e suas funções dentro dessa intuição? Os componentes da irmandade eram responsáveis por gerir os ritos católicos e assegurar a boa prática cristã para os associados, buscando seguir ao pé dá letra as regras que eram impostas para eles. A irmandade de São Benedito assumia um papel importante dentro da igreja, junto aos clérigos através da organização das: procissões, festejos, rituais fúnebres; e mantinham a fé cristã em uma dinâmica social e culturalmente construída de ritualização da fé e da devoção. Seguindo a análise do compromisso, a irmandade poderia possuir o número máximo de oitocentos componentes, após o preenchimento das vagas, as próximas 13

14 pessoas teriam que ficar esperando abrir novas vagas. Sendo que essa irmandade não faria acepção de sexo nem de condições financeiras e nacionalidade. Tendo apenas, algumas características que eram um dos principais pontos para aceitação: não possuir outra religião e não pertencer a nenhuma seita como o espiritismo, protestantismo e maçonaria. Existia também a obrigatoriedade de que o irmão possui-se menos de cinquenta anos de idade para ser aceito na irmandade. Outra característica marcante é que cada sócio possuía uma ficha de inscrição que continha: a época que o componente ingressou, a sua naturalidade, profissão que exercia filiação, matrícula, endereço, estado, civil e seu pecúlio que tinha que destinar no ato da matrícula para quem iria deixar. Sobre os competentes da irmandade de São Benedito baseado nos cadastros que datam de 1946 á 1971 encontramos que as profissões exercidas pelos seus membros eram de: Domésticas 126; Escrevente de justiça 1; Funcionárias públicas 66; Soldador 1; Negociantes 3; Eletricista 1; Prendar do lar 13; Industriário 2; Costureiras17; Professor 22; Dentista1; Aposentado17; Servente 4; Comerciante 14; Laboratorista 1; Engraxate 1; Operária 44; Administrador 1 marítimo; 1 Pedreiro 5; Inspetor de aluno 4; Estudante 3; Tecelã 1; Lavandeira 2; Pintor 2; Agricultor 18; Jornalista 1; Feirante 1; Artista funileiro 1; Cobrado 1; Sapateiro 1; Industriário 1; Atendente 1; Salineiro1; Marceneiro 1; Técnico em contabilidade 1; Bancário 1; Tais dados ajudam-nos a entender o perfil sócio econômico dos componentes desta instituição que estavam ativamente inserindo dentro do mercado de trabalho desta cidade. Observa-se nas profissões um número muito grande de domésticas, uma profissão exercida por pessoas humildes, o que nos ajuda a concluir que a população mais pobre correspondia à maioria dos componentes desta intuição. Mas não podemos desprezar as informações que trazem cargos que correspondem também à presença de pessoas letradas e formadas nessa instituição. Outro dado importante são as certidões de óbito, que descrevem a cor da pele desses componentes, e ajuda a entender como era composta essa organização. Também nos possibilita traçar o perfil desses irmãos da irmandade de São Benedito da cidade de Aracaju. Concordo com Sheriff (2001) que a concepção de cor não pode ser entendida como categoria de classificação racial, mas como um discurso de descrição, ou seja, mais adjetivos do que substantivos. Pois quando as cores são acionadas para descrever um grupo ou indivíduo (negro, branco, moreno entre outros) devem levar em consideração como estes elementos são fatores fundamentais para construção de 14

15 contextos em que são utilizados, tornando-se fundamentais na negociação das relações sociais. Os dados encontrados nas certidões de óbito dos componentes deste grupo trazem as características da cor da pele dos irmãos da irmandade de São Benedito: observa-se 193 pessoas consideradas negras, 148 pardos e 83 que tinham na documentação cor branca. Ainda em plena modernização nota-se uma presença marcante de pessoas consideradas negras na cultuação do santo São Benedito, pois mostra uma identificação dos afro-descentes com esse grupo, seja pela a aparência modelo de humildade que é colocado a este santo. Sobre os pardos, observa-se que eles também se fazem presente a cultuação deste santo, problematizando o discurso construído que eles não se vêem como descendentes de negros, este discurso não cabe em todos os contextos, pois a ideia de que essa classificação servia para diminuir o preconceito imposto ao negro na sua origem é apenas um discurso de um lado da moeda. Mas mesmo assim observamos que a cor torna-se um elemento que é constantemente acionado e que contribui para a formação da identidade de indivíduos e de grupos (neste caso foi um mecanismo utilizado pelas instituições religiosas) como destacados pelos pesquisadores Marcon (2005); Sherrif (2001). Para o antropólogo Marcon (2010) ao nos debruçarmos em uma análise do cotidiano social popular de um determinado período (neste caso incorporo o discurso para o contexto da irmandade de São Benedito no século XX) é possível perceber os argumentos ideológicos de uma região, em que existiam a diversidade e os conflitos sociais com apelo ligado aos estereótipos presentes no grupo, e que durante muito tempo esta diferença foi legitimada pela referência da cor. Neste caso o culto ao santo São Benedito na igreja São Salvador na cidade de Aracaju, era acionado como um resquício das práticas coloniais e imperiais de Sergipe, observamos isso no discurso proferido pelo bispo Dom Luciano Duarte. Como mostra Sherrif (2001) as chamadas verdadeiras cores de uma pessoa são ocultadas e noções de uma identidade racial estática ou essencializada são retoricamente indeterminadas ou negadas. Para ela, o conceito de cor esta ligado a concepção de aparência. Mas não podemos confundir que o conceito de cor difere do de raça. Também no Brasil o racismo é designado pela expressão do preconceito de cor que foi fortemente utilizado dentro do universo religioso católico para diferenciar e hierarquizar as pessoas (SHERRIF, op.cit). 15

16 Como retrata Marcon (2005), quando utiliza-se da noção de retórica a partir de uma ideia construída em torno de uma discussão identitária temos que levar em consideração a ambivalência dos signos acionados neste processo. Para ele, tanto as identidades individuais e coletivas são entendidas como fenômenos: ambivalentes, múltiplos, inacabados, instáveis, retóricos e experimentais (MARCON, op.cit.p107). Entretanto, observa-se como a cor torna-se um artifício presente nas retóricas da Igreja e do grupo, mas não só isso, este elemento está presente no imaginário do grupo sendo constantemente acionando a partir de um contexto social. Outro fator interessante que podemos elencar é que as transformações que aconteceram na cidade de Aracaju em meados do século XX, possibilitaram que as práticas da irmandade de São Benedito se modificam-se gerando uma invenção da tradição deste grupo como bem colocou o historiador Hobsbawm (1997). Considerações Primeiramente queremos ratificar que este texto é fruto de uma pesquisa em andamento, portanto ao término da mesma os dados poderão ser alterados e complementados, para isso buscarei ampliar com a investigação de outras fontes (orais e documentais) para gerar mais informações sobre o referido grupo. Podemos inferir que o conceito sobre identidades na irmandade está entrelaçado a vários aspectos sociais, culturais, políticos dentre outros. Estando relacionados a uma concepção polissêmica, tanto no âmbito objetivo ou subjetivo do indivíduo e do grupo, ligando ao sentimento de pertença, neste caso de pertença religiosa. A experiência religiosa da irmandade torna-se um fenômeno ao mesmo tempo peculiar e particular, cada irmão da irmandade de São Benedito tem suas especificidades, tornando-as extremamente significativas nos âmbitos aos quais pertencem. É na vivência, que os componentes começam a entrar de fato no universo do sistema religioso que optou conhecer. Estas práticas dentro deste grupo se configuram na construção de uma "identidade", a partir do momento que um indivíduo passa a fazer parte desta experiência religiosa coletiva, o mesmo é levado a construir uma identidade ligada a esta experiência, incorporando regras, normas para se enquadrar nesta manifestação que se torna uma grande tradição (mesmo que inventada) no âmbito da religiosidade. Por isso podemos dizer que a identidade é um elemento que se caracteriza pertinentemente por aqueles que estão inseridos em uma sociedade. Portanto, analisar o 16

17 significado deste elemento e entrelaçá-lo com a religião católica é um propósito explicito deste estudo. Podemos elencar que as transformações sociais e econômicas ocorridas a partir do século XX modificaram profundamente toda estrutura da sociedade brasileira, onde a urbanização favoreceu ao surgimento de novas práticas sociais e culturais. Contudo, a maioria dos valores, crenças e manifestações culturais populares foram constituídas nos séculos anteriores a urbanização e a industrialização. A sobrevivência de elementos culturais desses grupos está ligada a conservação de suas identidades, revelando a disposição da população vinculada a essas práticas como observamos na irmandade de São Benedito. O estudo da composição da história da irmandade de São Benedito em Aracaju pode revelar como as práticas culturais do período contemporâneo expressam o impacto das transformações sociais, particularmente nos hábitos e valores difundidos mediante a religião católica. Antropologicamente, os elementos da cultura popular não são eliminados, mas adquirem novos significados, preservando traços herdados do passado e agregando novos elementos. Existe uma plasticidade histórica fundamental que caracteriza as constantes renovações culturais. Acreditar na completa destruição da cultura, como consequência das transformações sociais, é o equivalente a buscar uma estagnação incompatível com a mobilidade das expressões culturais. A cultura popular resulta do dinamismo do próprio contexto (SAHLINS, 1997). Sahlins (op.cit) mostra que o período da globalização e o capitalismo não estão destruindo e homogeneizando as culturas e sim gerando uma grande diversidade de novas formas culturais. Diferentemente como muitos antropólogos da época pensavam no fim das culturas ou de uma identidade de grupo, esta muitas vezes era legitimadas por uma ideia de práticas estáticas. Tece uma crítica para o discurso de uma cultura superior (que era idealizada e acionada pelas concepções políticas e econômicas capitalistas) para ele, estes aspectos eram legitimados pelo discurso de aniquilação dos aspectos das culturas e dos grupos sociais incorporado pelo meio acadêmico. Ele vai, mais além, diz que este processo vem apenas transformando tudo em uma massa uniforme, as culturas locais vem resistir a esse processo de aculturação se transformando e se apropriando das novas perspectivas que são apresentadas a elas. Observando a resistência da irmandade de São Bendito no século XX na cidade de Aracaju, percebe-se que a força da cultura erudita, da ciência, da igreja e da modernidade não foi capaz de acabar com a cultura de massa mesmo com o dinamismo 17

18 lento, mas seguro da vida popular que se estrutura em micro escalas, no interior da rede familiar, comunitária e religiosa, apoiada pela socialização do parentesco, e dos grupos religiosos desta cidade. Ao pensar a identidade das irmandades em Sergipe e em Aracaju, reporta-se a construção destas organizações religiosas, que se dava na cultuação de dois principais santos: a primeira mais cultuada era Nossa Senhora do Rosário e o outro era São Benedito, que no século XIX, os negros e pardos se identificavam por possuir características semelhantes. Via nestes as soluções de seus problemas. No século seguinte ainda temos uma população afro-brasileira com uma mesma alusão a esses santos. A irmandade de São Benedito da metade do século XX, mesmo com todo o processo de modernização possuía características e regras que correspondiam às ideias do século XIX, onde existia uma maior alusão a estes santos, utilizando-se para interceder na melhora de suas vidas. 18

19 REFERÊNCIAS APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da globalização. Lisboa: Editorial Teorema, ALMEIDA, Ivânia Maria. Irmãos de Cor e Crença... Análise do compromisso da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Vila Nova Real de El Rei do Rio SãoFrancisco. Sergipe: São Cristóvão, Monografia de História. Universidade Federal da Sergipe. BARTH, Fredrik. Grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENART, Joceline. Teorias da etnicidade. São Paulo: UNESP, BOSCHI, Caio César. Os leigos e o Poder. São Paulo: Ática, CARVALHO, Fernando Lins de. Vizinhos, sim; enterros à parte. Os Cemitérios Santa Isabel e São Benedito. Aracaju, SE ( ). Dissertação de mestrado apresentada ao Núcleo de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão: DUARTE, Dom Luciano Cabral, Estrada de Irmãos. Ed. 1. Editoras Vozes limitadas, Petrópolis Rio de Janeiro, HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade HOBSBAWN, Eric; RANGER, Terence (orgs.). A invenção das Tradições: Rio de Janeiro: Paz e Terra MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu. In: MELO E SOUSA, Laura. São Paulo: Companhia das Letras, 1997; MARCON, Frank Nilton. Diálogos transatlânticos: identidade e nação entre Brasil e Angola. Florianópolis. Letras contemporâneas Oficina Editorial LTDA, 2005.Visibilidade e resistência negra em Lages. Letras Contemporâneas, 2010 MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e Cidadania no Brasil Monárquico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000 (Coleção Descobrindo o Brasil). NUNES, Maria Thétis, Sergipe Colonial I. Aracaju, Universidade Federal de Sergipe; Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, OLIVEIRA JUNIOR, João Mouzart de, et.al. Negras Raízes: a história da irmandade de São Benedito em Aracaju/SE século XX( ). Sergipe: Aracaju, Monografia de História da Universidade Tiradentes.

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