4º TRIMESTRE 2014 SONDAGEM DE INOVAÇÃO DA ABDI. 4º Trimestre 2014 Outubro / Novembro / Dezembro

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1 4º TRIMESTRE SONDAGEM DE INOVAÇÃO DA ABDI 4º Trimestre Outubro / Novembro / Dezembro

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3 SONDAGEM DE INOVAÇÃO DA ABDI 4º Trimestre Outubro/Novembro/Dezembro

4 2015 Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Supervisão Maria Luisa Campos Machado Leal Equipe Técnica Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI Evaristo Nunes de Andrade Júnior Ricardo Luiz Chagas Amorim Rogério Dias de Araújo Talita Daher Victoria Echeverria Gerente de Comunicação Bruna de Castro Revisão Talita Daher Projeto Gráfico e diagramação Marco Lucius Juliano Cappadocio Batalha Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais - IPEAD Thaize Vieira Martins Elisabeth Pereira dos Santos Eduardo E. Antunes Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional Cedeplar/UFMG Professor Cândido Guerra Ferreira Professor Gilberto Libânio Professora Ana Valéria Carneiro Dias Comitê Consultivo David Kupfer (UFRJ) Carlos Pinkusfeld Monteiro Bastos (UFF) Germano Mendes de Paula (UFU) José Maria Ferreira Jardim da Silveira (Unicamp) Evando Mirra de Paula e Silva (CGEE) Mario Sérgio Salerno (USP) ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial Setor Bancário Norte, Quadra 1 - Bloco B Ed. CNC - CEP / Brasília DF Tel.: (61) FINEP Financiadora de Estudos e Projetos Praia do Flamengo 200 CEP Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) Agradecemos ao IBGE as informações dos cadastros das empresas e a assistência técnica na elaboração do questionário e definição da amostra.

5 República Federativa do Brasil Dilma Rousseff Presidenta Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro Ministro Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI Alessandro Teixeira Presidente Maria Luisa Campos Machado Leal Diretora Miguel Antônio Cedraz Nery Diretor Charles Capella de Abreu Chefe de Gabinete Rogério Dias de Araújo Coordenador de Inteligência

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7 Sondagem de Inovação da ABDI Boletim DO quarto Trimestre de RESUMO EXECUTIVO A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) realiza, desde o início de 2010, a Sondagem de Inovação, tendo em vista a crescente importância que as atividades de ciência e tecnologia vêm adquirindo nas políticas de desenvolvimento industrial. A Sondagem é uma pesquisa que tem por objetivo acompanhar trimestralmente a evolução da inovação tecnológica na indústria brasileira. A inovação tecnológica é definida pela introdução de um produto ou processo produtivo tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado pela empresa. O período de análise coberto por esta edição da pesquisa quarto trimestre de se caracteriza pelo aprofundamento da tendência de declínio da dinâmica inovativa na indústria brasileira iniciada no segundo trimestre do ano, acompanhada por uma relativa estagnação da atividade econômica e retração da produção industrial. No quarto trimestre de, 47,8% das empresas entrevistadas declararam ter realizado algum tipo de inovação tecnológica, de produto ou processo, para a empresa ou para o mercado, valor muito próximo (-0,2 p.p.) do observado no último trimestre da pesquisa. Cabe notar que este resultado representa a consolidação da tendência de retração da taxa de inovação, iniciada no segundo trimestre de, e o retorno a um valor próximo ao verificado no terceiro trimestre de, revertendo inteiramente o crescimento verificado desde o final do ano passado. Como de outras vezes, a taxa de inovação realizada ficou abaixo da expectativa de inovação declarada pelas empresas no trimestre imediatamente anterior. No terceiro trimestre de, 54,8% das empresas declararam que pretendiam lançar um novo produto ou processo no quarto trimestre do ano, o que não se confirmou. Entre as empresas que responderam à Sondagem, 30,9% declararam ter introduzido produtos novos já existentes no mercado nacional. Observa-se, neste indicador, declínio expressivo em relação ao trimestre anterior (-4,1 p.p.), atingindo seu valor mais baixo desde o inicio da Sondagem em Quanto a produtos ainda não existentes no mercado nacional, o indicador se manteve estável em relação ao trimestre anterior, e atingiu 12,6% das empresas respondentes. Os indicadores de inovação em processo, por sua vez, após verificarem declínio acentuado no último trimestre, mantiveram-se relativamente estáveis no quarto trimestre de. Em particular, houve declínio no percentual de empresas Sondagem de Inovação - ABDI 7

8 que declararam ter implementado um processo novo para a empresa (28,6%), também atingindo o valor mais baixo da série histórica da Sondagem, iniciada em Estes resultados parecem estar associados a uma percepção cautelosa por parte da indústria quanto ao comportamento da demanda futura e à presença de elementos de incerteza no plano doméstico e internacional. Por outro lado, observou-se uma elevação no percentual de empresas que declararam ter implementado um processo novo para o mercado crescimento de 1,7 p.p. em relação ao trimestre anterior, atingindo 9,4%. Cabe notar que esse resultado foi verificado em um período de declínio na formação bruta de capital fixo, que tende a ter grande peso para inovação de processo, dada a importância da inovação incorporada em máquinas e equipamentos. Em resumo, pode-se dizer que os resultados da Sondagem no quarto trimestre de indicam declínio moderado dos indicadores de inovação, aprofundando o movimento já verificado nos dois trimestres anteriores. Cabe notar ainda que tal resultado se explica por um movimento de queda em vários dos indicadores de inovação verificados pela Sondagem, principalmente no que se refere à inovação de produto. O percentual de firmas com expectativa de inovação futura em produto ou processo reverteu a trajetória de declínio verificada nos dois últimos trimestres com elevação de 2,6 p.p. no quarto trimestre de, em comparação com o trimestre anterior. Cabe ainda notar que a elevação no percentual de inovação esperada se observa em todos dos indicadores (produto e processo, para a empresa e para o mercado). A expectativa para realização de inovação no próximo trimestre se elevou de 54,8% para 57,4%, explicada pela elevação tanto na expectativa de inovação de produto, quanto na de processo. Assim sendo, os dados mais recentes sugerem que, apesar da estagnação nos percentuais de firmas com produtos e processos novos efetivamente introduzidos, verifica-se uma elevação nos percentuais de empresas que pretendem lançar no próximo trimestre algum produto ou processo, novos para a empresa ou para o mercado nacional. Em relação aos esforços para inovação das firmas, no quarto trimestre de houve um declínio superior a 7 p.p. no número de empresas que expandiram seus gastos totais em inovação, o que foi acompanhado por uma elevação significativa (+5,7 p.p.) no número de firmas que diminuíram ou não fizeram este tipo de dispêndio. Entretanto, e como já verificado em rodadas anteriores da Sondagem, a maior parte das empresas manteve constante seu gasto total em inovação neste trimestre. Os gastos em P&D (interno e externo) em relação ao faturamento, por sua vez, apresentaram crescimento no quarto trimestre de, frente ao trimestre anterior. Neste trimestre, os gastos totais em P&D correspondem em média a 4,3% do faturamento das firmas. A elevação atual é explicada particularmente pelo aumento dos gastos em P&D externo, liderado 8 Sondagem de Inovação - ABDI

9 pelas firmas sem departamentos de P&D formalizados, ao passo que os gastos em P&D interno permaneceram praticamente constantes. Os dados referentes ao pessoal ocupado em atividades de inovação no quarto trimestre de apontam um comportamento de relativa estabilidade nesses indicadores. Os percentuais de firmas que empregam doutores, mestres e pós-graduados em P&D praticamente não tiveram oscilação, enquanto que o percentual de firmas que empregam pós-graduados foi o único a sofrer retração um pouco mais significativa. O percentual de empresas que tinham doutores exclusivamente ocupados em P&D no quarto trimestre de foi de 20,2%, as empresas que possuíam mestres ocupados exclusivamente em P&D alcançaram 43,3%, as com pós-graduados foram 74,3% e as com graduados ocupados exclusivamente em P&D foram 82,9%. Esses percentuais variaram pouco ao longo dos quase cinco anos da pesquisa, e comprovam que ainda há muito espaço para evolução da qualificação da mão de obra na indústria brasileira. A decisão de inovar por parte das empresas no quarto trimestre de esteve mais fortemente associada a três fatores, nesta ordem: (i) pressões adicionais de custo; (ii) busca por maior participação no mercado; e (iii) exigências dos clientes. Desde o início da sondagem, no primeiro trimestre de 2010, estes têm sido os principais fatores que influenciam a decisão das empresas em inovar. Ao analisar o investimento em capacidade física instalada de produção, verificase que a maior parte das empresas respondentes (60,8%) manteve constantes seus gastos na aquisição de máquinas e equipamentos neste trimestre. Contudo, o percentual de empresas que aumentaram seus gastos em capital fixo declinou de 17% para 16,4% entre o terceiro e o quarto trimestre de, ao passo que o número de empresas que reduziu seus investimentos oscilou de 10,1% para 9,6% no período. Com relação à fronteira tecnológica, a presente edição da Sondagem investigou (pela primeira vez) junto às empresas pesquisadas a difusão do conhecimento e uso do design como ferramenta de inovação. Os principais resultados foram: (i) mais de 70% das empresas utiliza design, mas somente 11,5% consideram que o design é um diferencial estratégico para a empresa; (ii) cerca de 45% das empresas que utilizam design não possuem nenhuma pessoa trabalhando integralmente em design. Pouco mais de um quarto das empresas que utilizam design (26,4%) empregam até 3 pessoas trabalhando integralmente nessa atividade; Sondagem de Inovação - ABDI 9

10 (iii) pouco mais da metade (51,4%) das empresas que utilizam design afirmaram que o design tem alta importância para a inovação, ao passo que apenas 1,5% das firmas indicaram que o design não tem importância para a inovação. Por outro lado, 16,5% (em média) dos novos produtos lançados pelas empresas, no último ano, devem sua inovação prioritariamente ao design. (iv) As maiores motivações para investir em design foram: busca por maior participação no mercado corrente (apontado por 55,3% das empresas respondentes), melhoria nos processos produtivos/redução de custos (53,8%) e exigência dos clientes (53,5%). Os resultados mostram, de forma geral, que as empresas percebem o potencial do design para a inovação. No entanto, o baixo percentual de novos produtos cuja inovação se deve ao design sugere que a contribuição do design para a inovação, na prática, ainda tem grande potencial de crescimento. 10 Sondagem de Inovação - ABDI

11 Sondagem de Inovação da ABDI Boletim do Quarto Trimestre de Outubro / Novembro / Dezembro Introdução A Sondagem de Inovação é uma pesquisa realizada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) com o objetivo de acompanhar trimestralmente a evolução da inovação tecnológica na indústria brasileira. A ABDI é uma entidade ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) que busca oferecer apoio técnico sistemático às instâncias de articulação e gerenciamento da política industrial (Plano Brasil Maior) e produzir estudos conjunturais, estratégicos e tecnológicos para diferentes setores da indústria. Em vista da crescente importância que as atividades de ciência e tecnologia vêm adquirindo nas políticas de desenvolvimento industrial, a ABDI passou a realizar, desde o início de 2010, a Sondagem de Inovação, visando acompanhar, de maneira sistemática, a evolução dos indicadores de inovação tecnológica da indústria brasileira e orientar eventuais ajustes nas políticas públicas adotadas. A realização da Sondagem é fruto do esforço de um conjunto de instituições, que tem trabalhado em parceria com a ABDI nesta pesquisa, em destaque a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD). A Sondagem conta também com o apoio técnico-científico de uma equipe de pesquisadores do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de especialistas setoriais renomados de outras instituições acadêmicas brasileiras. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prestou auxílio técnico na elaboração do questionário e na definição da amostra das empresas consultadas. A Sondagem de Inovação segue os padrões internacionais de coleta e tratamento de dados sobre P&D, consolidados no Manual Frascati 1, e sobre inovação, disponíveis no Manual de Oslo 2. Nesse sentido, há correspondência metodológica com a Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com pesquisas internacionais como o Community Innovation Survey realizado nos países que compõem a União Europeia. 1 ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE). Frascati Manual: proposed standard practice for surveys on research and experimental development. Paris: OCDE, ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE). Guidelines for collecting and interpreting innovation data. 3rd ed. Paris: OCDE, Sondagem de Inovação - ABDI 11

12 De acordo com os padrões empregados na elaboração da Sondagem, a inovação tecnológica é definida pela introdução de um produto ou processo produtivo tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado pela empresa. O produto ou processo pode ser novo para a firma ou para o mercado. Em virtude de sua periodicidade trimestral, a Sondagem cobre uma lacuna na produção de indicadores conjunturais que possam monitorar os esforços tecnológicos das empresas no Brasil. Para a elaboração da Sondagem de Inovação, são entrevistadas, trimestralmente, as empresas industriais com 500 ou mais pessoas ocupadas. De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), havia, em 2010, aproximadamente empresas com essa característica na indústria brasileira e foi sobre esse conjunto que se realizou a amostragem para a Sondagem (ver o Anexo I para uma análise da distribuição setorial e regional das empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas). A amostra definida a partir do estudo populacional compreende 304 empresas da indústria extrativa e de transformação, abrangendo 25 divisões da CNAE 2.0. A escolha das grandes empresas industriais para realizar a Sondagem foi motivada por sua importância nos processos de inovação no setor produtivo brasileiro. Com efeito, de acordo com dados da última edição da PINTEC relativos ao período , enquanto a taxa média de inovação da indústria brasileira foi de 35,6%, a taxa de inovação do estrato formado pelas empresas com mais de 500 pessoas ocupadas foi de 55,9%. A Sondagem reúne informações de caráter retrospectivo (referentes ao trimestre de referência) e prospectivo (referentes aos três meses subsequentes ao trimestre de referência) provenientes de um total de 14 perguntas segmentadas em quatro blocos (ver questionário no anexo II). No primeiro bloco de questões, levanta-se o número de produtos e processos novos que a empresa lançou no trimestre anterior à pesquisa e o número de produtos e processos que a empresa pretende lançar no próximo trimestre. São colhidas informações também sobre os projetos abandonados e em andamento. No segundo bloco de perguntas, é caracterizado o esforço das empresas em atividades de inovação. O objetivo é saber se os gastos em atividades em inovação das empresas têm aumentado ou diminuído ou se mantêm constantes. Também são levantados o número de pesquisadores envolvidos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e sua qualificação. No terceiro bloco de questões, identificam-se os motivos que levariam a empresa a realizar inovações tecnológicas no trimestre seguinte. Finalmente, no último bloco, é perguntado se a empresa aumentou, diminuiu ou manteve estáveis os investimentos para expandir a sua capacidade produtiva instalada. A cada trimestre, a Sondagem de Inovação inclui um bloco de perguntas sobre temas relevantes da fronteira tecnológica e que tenham grande impacto sobre o 12 Sondagem de Inovação - ABDI

13 desenvolvimento industrial brasileiro. O objetivo de tais perguntas foi mapear a difusão, na indústria brasileira, de tecnologias localizadas na fronteira do conhecimento científico e tecnológico. Nesta Sondagem, referente ao quarto trimestre de, foram introduzidas perguntas sobre o design como ferramenta de inovação. Este bloco de perguntas foi incluído na pesquisa pela primeira vez neste trimestre, e sua repetição no futuro permitirá um exame da evolução anual de tais indicadores. Neste trimestre, a pesquisa Sondagem de Inovação completa seu quinto ano, e o presente boletim alcança agora sua vigésima edição consecutiva. Assim como nas edições passadas, os resultados da pesquisa possibilitam uma observação das tendências mais recentes da inovação na indústria brasileira, e permitem também a comparação com o mesmo período do ano anterior, considerando eventuais efeitos de sazonalidade na inovação. Este boletim da Sondagem consolida os resultados das edições anteriores e permite uma vez mais a comparação do mesmo período (quarto trimestre) de até cinco anos consecutivos (2010, 2011,,, ). Possibilita, assim, explorar a informação inédita gerada pela pesquisa ao longo de cinco anos para traçar um panorama mais abrangente da dinâmica de inovação na indústria brasileira no período. A conjuntura econômica e a inovação tecnológica na indústria brasileira A inovação tecnológica na indústria brasileira tem guardado estreita relação com a dinâmica de crescimento da economia nacional, tal como verificado de forma sistemática pelas sucessivas edições da Sondagem de Inovação. No quarto trimestre de, a relação entre atividade econômica e atividade inovativa continua sendo um dos principais elementos de análise da evolução do setor industrial. Por um lado, observa-se nesse período a consolidação da trajetória de estagnação nos níveis de atividade econômica, representada pela redução da taxas anualizadas de crescimento da economia brasileira, bem como pela retração do PIB da indústria de transformação. Por outro lado, o quarto trimestre de foi marcado pela redução de alguns dos principais indicadores de inovação considerados pela Sondagem da Inovação. Segundo dados das Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira apresentou expansão de 0,3% no quarto trimestre de, em relação ao trimestre anterior, considerando a série com ajuste sazonal. O setor industrial, por sua vez, registrou ligeira retração, de -0,1%, no trimestre. Na comparação com o mesmo período de, a variação do PIB foi negativa em 0,2%, ao passo que o PIB industrial observou queda de 1,9%, puxada principalmente pelos resultados negativos verificados na indústria de transformação (-5,4%), setor de maior importância para a Sondagem de Inovação, e Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-5,9%). Cabe ainda notar as taxas de crescimento anuais, tanto para a economia como um todo quanto para a indústria de transformação, aprofundaram a trajetória de desaceleração verificada a partir do segundo trimestre de (gráfico 1). Desde meados de, o Sondagem de Inovação - ABDI 13

14 PIB vinha apresentando uma trajetória de recuperação, com elevação paulatina das taxas de crescimento (em 12 meses), o que culminou com crescimento em torno de 2,8% no início de. No entanto, os resultados observados ao longo desse ano do ano representam reversão dessa trajetória, com declínio significativo da taxa anualizada de crescimento do PIB. Gráfico 1 - Variação do PIB, do PIB da Indústria de Transformação taxa acumulada em 12 meses e taxa de Investimento 25,0% 20,0% 20,8% 20,4% 21,3% 20,1% 20,3% 20,1% 20,5% 19,9% 20,3% 20,7% 21,2% 20,0% 20,3% 19,5% 20,0% 19,2% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% 6,6% 6,9% 5,6% 4,9% 4,7% 3,5% 3,9% 2,2% 3,0% 1,2% 2,1% 1,8% 1,8% 2,0% -0,9% -1,3% -0,9% -1,0% 2,8% 2,8% 2,7% 2,8% 1,2% 1,7% 2,0% 2,4% 1,5% -0,4% 0,7% 0,1% -2,0% -3,8% -10,0% I 2011 II 2011 III 2011 IV 2011 I II III IV I II III IV I II III IV PIB PIB Indústria Transf. Taxa de investimento Fonte: IBGE. Tendência semelhante se observa no setor industrial. A indústria de transformação, em particular, observou certa recuperação desde o inicio de, culminando com crescimento anual de 2,4% no inicio de. A partir do segundo trimestre do ano, no entanto, observa-se declínio acentuado na taxa anualizada de crescimento, que se torna negativa (-0,4%), após quatro trimestres consecutivos de moderada expansão. Nos trimestres seguintes, a indústria de transformação intensifica sua retração, atingindo a taxa (acumulada em 12 meses) de -3,8% no quarto trimestre de. Cabe notar que esta é a maior retração verificada pela indústria de transformação desde o inicio da Sondagem de Inovação, em Como este segmento da indústria concentra aproximadamente 98,0% das empresas participantes da pesquisa, seu desempenho é visto como uma importante variável explicativa na dinâmica de inovação e investimentos detectada pela Sondagem. O comportamento dos investimentos no quarto trimestre de pode ser visto como importante elemento explicativo da trajetória macroeconômica. Observa-se, neste caso, retração muito expressiva da formação bruta de capital fixo, que caiu 5,8% nesse quarto trimestre do ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior, em virtude do declínio tanto da produção interna quanto das importações de bens de capital. Desta forma, verificou-se uma queda na realização de investimentos no país, o que tende a 14 Sondagem de Inovação - ABDI

15 diminuir o ímpeto inovativo no trimestre, principalmente no que diz respeito às inovações de processo. Quanto se considera a taxa acumulada em quatro trimestres, o investimento também apresentou retração (-4,4%), embora mais modesta, devido à influência das taxas de variação positivas verificadas no início de. A taxa de investimento (FBCF/PIB), por sua vez, apresentou ligeira queda neste trimestre, em comparação ao trimestre anterior, atingindo 19,2% do PIB, um dos valores mais baixos da série histórica 3. Como mencionado anteriormente, a queda na importação de máquinas e equipamentos foi um dos determinantes no comportamento do investimento da economia no quarto trimestre de. Após ter apresentado crescimento de 4,7% durante o trimestre anterior, as importações de bens de capital tiveram retração mensal média de 2,9% no período. Por outro lado, a produção interna de bens de capital também apresentou recuo no quarto trimestre de, com queda mensal média de 5,2%. Tal declínio praticamente anulou o crescimento na produção interna de bens de capital observada no trimestre precedente, e indica a fragilidade do investimento industrial no período considerado. No que tange à inserção internacional da indústria brasileira, o quarto trimestre de mostrou um cenário de estabilidade. O coeficiente de exportações, que representa o percentual da produção que é destinada ao mercado externo, não se alterou de forma relevante em relação aos trimestres anteriores. Para a Indústria de Transformação, tal valor foi de 15,3%, muito próximo ao observado ao longo dos três primeiros trimestres de (15,6%). Essa pequena inserção internacional da indústria de transformação brasileira está intimamente ligada ao baixo esforço tecnológico realizado pelo setor, em comparação a países mais avançados industrialmente. A ampliação da participação desse segmento no mercado internacional passa pela ação das empresas visando o incremento em termos de qualidade e inovação em seus produtos, de modo a torná-los mais competitivos internacionalmente. A Indústria Extrativa, por sua vez, apresentou um coeficiente de exportação igual a 65,1%, também levemente inferior ao do trimestre precedente, mas bem acima do verificado para a Indústria de Transformação. Mais uma vez, essa condição indica que a inserção internacional da indústria brasileira é baseada na competitividade de setores com menor densidade tecnológica e baixo grau de agregação de valor ao produto final exportado. Destaca-se que tal inserção internacional dos setores extrativos está relacionada não apenas às suas vantagens comparativas estáticas (como a vasta existência de reservas minerais), mas também a seus esforços tecnológicos em busca de competitividade no mercado internacional. 3 Considerando a nova metodologia de cálculo da FBCF no sistema de Contas Nacionais (Referência 2010), divulgada pelo IBGE em janeiro de Sondagem de Inovação - ABDI 15

16 O faturamento real da indústria, divulgado pela CNI, apresentou retração nos últimos três meses de. Houve uma redução mensal média de 3,8% no faturamento do setor ao longo do trimestre. Neste sentido, a retomada do crescimento no faturamento do setor, observada no trimestre precedente, foi apenas passageira. Os meses de novembro e dezembro foram os que apresentaram maiores reduções no faturamento (7% e 8%, respectivamente). Não há como dissociar o desempenho do setor em termos de investimento do seu faturamento no período. A queda no faturamento, certamente, foi decisiva para a baixa propensão das empresas a investirem. Na mesma linha, tal redução no faturamento explica o menor engajamento das empresas entrevistadas em atividades internas e externas de P&D, como observado pela Sondagem. Tomando o número de patentes registradas no INPI como variável indicativa da atividade tecnológica brasileira, verificou-se que o total de patentes registradas no quarto trimestre foi 17% inferior ao do trimestre anterior (número preliminar, pois os dados de patentes são recorrentemente atualizados pelo INPI). A queda da atividade tecnológica nacional indica que o ambiente inovativo para a indústria se mostrou pouco atrativo no trimestre. Logo, a estagnação da atividade econômica e a retração dos gastos industriais em P&D e investimentos impactaram de forma negativa a capacidade de inovação no país. Devese ressaltar que o menor grau de patenteamento é coerente com a redução na média de produtos novos e ainda não existentes no mercado introduzidos pelas empresas entrevistadas pela Sondagem. Em resumo, foi um ano de estagnação da atividade econômica, com declínio sistemático nas taxas de crescimento do PIB e retração no produto da indústria de transformação no período. De fato, percebe-se que tanto o investimento quanto a produção industrial observaram tendência de retração em boa parte do ano, o que significa que o resultado para o quarto trimestre já vinha sendo delineado anteriormente. Por outro lado, observa-se que, frente a um cenário macroeconômico de baixo crescimento e contração do investimento, as empresas participantes da Sondagem registraram desempenho declinante em termos de inovação no quarto trimestre de, como também havia ocorrido no trimestre anterior. 16 Sondagem de Inovação - ABDI

17 A Inovação tecnológica no quarto trimestre de (outubro/novembro;dezembro) a. Inovações realizadas de produto e processo no quarto trimestre de O quarto trimestre de foi caracterizado pelo declínio da maioria dos indicadores de inovação considerados pela Sondagem da Inovação, principalmente no que se refere ao lançamento de novos produtos. Em especial, cabe mencionar que nesse trimestre o declínio em tais indicadores atingiu prioritariamente as firmas com departamentos de P&D formalizados. Ainda assim, tais empresas permaneceram como mais inovativas, dado que seu volume de inovações foi maior em relação às empresas respondentes que não contam com P&D formalizado. Trata-se de um resultado que confirma a vantagem tecnológica de empresas que se engajam continuamente na busca por inovações. No quarto trimestre de, 47,8% das empresas entrevistadas declararam ter realizado algum tipo de inovação tecnológica, de produto ou processo, para a empresa ou para o mercado, valor ligeiramente abaixo do observado no trimestre imediatamente anterior. Este resultado representa a segunda mais baixa taxa de inovação verificada pela Sondagem desde seu início, em Cabe notar ainda a continuidade do declínio na taxa de inovação, iniciado no segundo trimestre de, revertendo inteiramente o crescimento verificado no final de (tabela 1). Os últimos Boletins da Sondagem de Inovação têm alertado para a possibilidade de resultados negativos para os indicadores de inovação, em virtude da retração na atividade industrial e dos baixos níveis de investimento que marcam a conjuntura industrial desde meados de. Em linhas gerais, os prognósticos para o cenário econômico nacional no futuro próximo ainda se mantêm negativos, o que sugere perspectivas pouco otimistas para a evolução da atividade inovativa da indústria brasileira nos próximos trimestres. Sondagem de Inovação - ABDI 17

18 Tabela 1: Percentual de empresas industriais com mais de 500 pessoas ocupadas que inovaram / Percentual de empresas: 4º trimestre 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre Inovadoras de produto ou processo 50,2 54,0 52,9 48,0 47,8 De produto 39,3 43,6 39,0 37,0 35,0 Produto novo para empresa Produto novo para o mercado nacional 36,0 38,9 35,7 35,0 30,9 13,3 14,1 13,9 12,6 12,6 De processo 37,1 35,6 37,2 33,0 33,3 Processo novo para a empresa Processo novo para o mercado nacional Fonte: Sondagem de Inovação da ABDI. 33,3 32,2 33,9 29,5 28,6 12,6 8,9 11,2 7,7 9,4 Por outro lado, assim como verificado de forma consistente em rodadas anteriores da pesquisa, a taxa de inovação ficou abaixo da expectativa de inovação declarada pelas empresas no trimestre imediatamente anterior. No terceiro trimestre de, 54,8% das empresas declararam que pretendiam lançar um novo produto ou processo no quarto trimestre do ano, o que não se confirmou na taxa de inovação desta Sondagem. Observase ainda que a diferença entre a intenção de inovar e a taxa de inovação neste trimestre apresentou declínio em relação ao trimestre anterior 7 pontos percentuais indicando que um maior percentual da expectativa passada de inovação foi concretizado no período. Por fim, constata-se que a intenção de inovar também apresenta declínio em relação ao trimestre anterior, o que sugere que a conjuntura atual, associada à presente queda nos indicadores de inovação, tende a gerar expectativas ainda pessimistas em relação a novos produtos ou processos a serem implementados no trimestre seguinte. A comparação entre os dados do quarto trimestre de e do mesmo período em e permite uma análise menos sujeita a fatores sazonais. Neste caso, verificase declínio significativo na taxa de inovação em produto ou processo, na comparação anual, visto que os percentuais observados foram 51,8% em e 50,2% em ; como mencionado anteriormente, tal indicador atingiu 47,8% no quarto trimestre de. É interessante notar que tal declínio é explicado tanto pelos indicadores de inovação em produto quanto em processo, pois ambos mostraram recuo em relação aos valores observados no mesmo período de. De forma geral, a trajetória dos indicadores de inovação ao longo dos últimos dois anos permite observar uma trajetória cíclica. Com efeito, entre meados de e meados 18 Sondagem de Inovação - ABDI

19 ambos mostraram recuo em relação aos valores observados no mesmo período de. De forma geral, a trajetória dos indicadores de inovação ao longo dos últimos dois anos permite observar uma trajetória cíclica. Com efeito, entre meados de e meados de, houve um relativo declínio na taxa de inovação, que pode ser explicado pelos efeitos negativos da desaceleração de, houve da economia um relativo brasileira declínio e da na incerteza taxa de no inovação, cenário internacional que pode ser que explicado marcaram esse pelos período. efeitos A negativos partir de então, da desaceleração a recuperação das taxas economia de crescimento brasileira da e indústria da incerteza de transformação no cenário (gráfico internacional 1) foi acompanhada que marcaram por uma esse elevação período. considerável A partir de na então, taxa de a inovação recuperação até o das segundo taxas trimestre de crescimento de. da indústria de transformação (gráfico 1) foi acompanhada por uma elevação considerável na taxa de inovação até o segundo trimestre de. Gráfico 2 - Expectativas de inovação e inovação efetivamente realizada pelas Gráfico 2- empresas expectativas industriais de com inovação mais de 500 e inovação pessoas ocupadas efetivamente 2011 / realizada pelas empresas industriais com mais de 500 pessoas ocupadas 2011 / ,0% 72,3% 70,0% 65,0% 60,0% 55,0% 50,0% 45,0% 62,1% 1º trim ,6% 59,9% 60,4% 64,8% 62,8% 60,0% 60,3% 61,2% 59,8% 54,4% 54,2% 54,5% 54,4% 55,7% 52,4% 51,8% 54,7% 2º trim º trim º trim º trim 2º trim 3º trim Expectativas de inovação 4º trim 1º trim 2º trim 54,8% 46,9% 47,9% 3º trim Inovação realizada 57,6% 59,3% 61,0% 58,1% 54,1% 50,2% 4º trim 1º trim 2º trim 52,9% 54,8% 48,0% 47,8% 3º trim 4º trim 57,4% 1º trim 2015 Fonte: Sondagem de Inovação da ABDI. Como Fonte: Sondagem mencionado de Inovação antes, a dinâmica da atividade inovativa no Brasil está fortemente ligada à trajetória macroeconômica, principalmente em virtude de seus reflexos sobre as decisões internas às firmas. Tanto a inovação de produto quanto a de processo envolvem um importante componente de incerteza, atrelado a custos elevados de P&D e estruturação. 13 O cenário econômico brasileiro em 2011 e apresenta um quadro de desaceleração econômica, sendo também verificável um desaquecimento no comportamento inovador das empresas industriais brasileiras. No entanto, a recuperação do nível de atividade e da produção industrial verificados a partir de meados de contribuiu para a melhoria nos indicadores de inovação até o inicio de, quando novamente entram em declínio em resposta a um cenário macroeconômico menos favorável. Tal resultado é coerente com o declínio dos esforços das empresas na realização de investimentos em P&D no período. A redução nas capacitações internas da indústria impacta diretamente sobre sua capacidade de aprendizado e inovação. Entre as empresas que responderam à Sondagem neste trimestre, 30,9% declararam ter introduzido produtos novos já existentes no mercado nacional. Observa-se, neste caso, redução significativa em comparação ao trimestre anterior, quando 35% das empresas haviam respondido positivamente a essa questão. Cabe notar que esse resultado representa o valor mais baixo para tal indicador desde o inicio da Sondagem em Quanto a produtos ainda não existentes no mercado nacional, o indicador se manteve estável em relação ao trimestre anterior, e atingiu 12,6% das empresas respondentes. Tal Sondagem de Inovação - ABDI 19

20 estabilidade não surpreende, pois, dadas as dificuldades inerentes a esse tipo de inovação, seu indicador tende a apresentar menor oscilação ao longo do tempo. Os indicadores de inovação em processo, por sua vez, após verificarem declínio acentuado no último trimestre, mantiveram-se relativamente estáveis no quarto trimestre de. Em particular, houve declínio no percentual de empresas que declararam ter implementado um processo novo para a empresa (28,6%), atingindo o valor mais baixo da série histórica da Sondagem, iniciada em Como mencionado antes, estes resultados parecem estar associados a uma percepção cautelosa por parte da indústria quanto ao comportamento da demanda futura e à presença de elementos de incerteza no plano doméstico e internacional. Por outro lado, observou-se uma elevação no percentual de empresas que declararam ter implementado um processo novo para o mercado crescimento de 1,7 p.p. em relação ao trimestre anterior, atingindo 9,4%. Cabe notar que esse resultado foi verificado em um período de declínio na formação bruta de capital fixo, que tende a ter grande peso para inovação de processo, dada a importância da inovação incorporada em máquinas e equipamentos. Em resumo, pode-se dizer que os resultados da Sondagem no quarto trimestre de indicam declínio moderado dos indicadores de inovação, aprofundando o movimento já verificado nos dois trimestres anteriores. Cabe notar ainda que tal resultado se explica por um movimento de queda em vários dos indicadores de inovação verificados pela Sondagem, principalmente no que se refere à inovação de produto. O gráfico 3 mostra a evolução do percentual de firmas inovadoras em produto desde Neste caso, as firmas são classificadas de acordo com o número de produtos novos para a empresa, mas já existentes no mercado nacional. Os resultados para o período mais recente mostram que o percentual de empresas que introduziram novos produtos obteve recuperação sistemática entre meados de e o primeiro trimestre de. A partir do segundo trimestre de, entretanto, o indicador voltou a recuar o que é coerente com a relativa acomodação da atividade econômica e a retração na indústria de transformação ocorrida no período e atingiu, no quarto trimestre de, o valor mais baixo de todo o período analisado. No quarto trimestre de, mais especificamente, observa-se declínio na taxa de inovação em comparação ao trimestre anterior, explicada por uma redução nos três grupos em análise. O grupo mais expressivo, das empresas que introduziram até três novos produtos no mercado nacional, oscilou de 22,7% para 20,9% das firmas. Para os demais grupos, de empresas que introduziram de quatro a seis e sete ou mais produtos novos, observou-se queda, respectivamente, de 4,6% para 3,8% e de 7,7% para 6,2%. Estes resultados sugerem que a redução no ritmo da inovação na economia brasileira neste trimestre foi generalizada entre os vários perfis de empresas presentes na amostra. 20 Sondagem de Inovação - ABDI

21 respectivamente, de 4,6% para 3,8% e de 7,7% para 6,2%. Estes resultados sugerem que a redução no ritmo da inovação na economia brasileira neste trimestre foi generalizada entre os vários perfis de empresas presentes na amostra. Gráfico 3: Percentual de empresas com produtos novos, mas já existentes no mercado nacional Gráfico 3: Percentual de 2011 empresas / com produtos novos, mas já existentes no mercado nacional 2011 / 68,9% 70,0% 62,6% 62,7% 59,1% 60,6% 61,7% 61,7% 64,4% 66,3% 65,5% 63,8% 64,3% 64,8% 62,0% 60,9% 60,0% 56,6% 50,0% 40,0% 30,0% 26,4% 26,5% 26,8% 24,3% 25,1% 22,4% 27,0% 25,6% 26,0% 25,1% 23,3% 23,3% 26,0% 22,5% 22,7% 20,9% 20,0% 10,0% 10,8% 5,8% 7,9% 7,7% 9,1% 9,0% 6,6% 5,7% 7,0% 5,2% 5,7% 6,7% 7,7% 6,0% 7,7% 6,2% 0,0% -10,0% 6,2% 5,0% 6,2% 5,3% 5,2% 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri ,0% 2º Tri 4,5% 4,3% 5,0% 3,5%5,5% 6,0% 7,1% 5,2% 4,6% 3,8% 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri Nenhum novo produto Até 3 De 4 a 6 7 ou mais Fonte: Sondagem de Inovação da ABDI. Tendência semelhante se observa ao se comparar este trimestre com o mesmo período de. Neste caso, verifica-se também um declínio considerável no indicador (-5,1 p.p), distribuído entre todos os grupos analisados. As quedas mais acentuadas ocorreram entre as empresas que introduziram até 3, e de 4 a 6 novos produtos: os percentuais caíram de 23,3% para 20,9%, e de 6% para 3,8%, respectivamente. O último grupo, de empresas que lançaram 7 ou mais novos produtos, também apresentou declínio, embora mais modesto: de 7,7% para 6,2%. 15 O indicador de inovação referente à introdução de produtos novos ainda não existentes no mercado nacional é um dos que apresenta menor variabilidade ao longo do tempo. No quarto trimestre de, tal indicador praticamente não mostrou variação em relação ao trimestre anterior. O percentual de empresas inovadoras atingiu 12,6%, valor considerado baixo em relação à série histórica da Sondagem, sendo exatamente o mesmo percentual observado no terceiro trimestre de. A estagnação verificada neste indicador é condizente com a acomodação da atividade inovativa, observada também em outros indicadores neste trimestre. Cabe ainda notar que houve pouca variabilidade nos percentuais de firmas inovadoras entre os diversos grupos analisados. O indicador referente à introdução de até 3 novos produtos cresceu 0,3 p.p., o que foi compensado pelo declínio (no mesmo valor) no percentual de firmas que introduziram de 7 ou mais novos produtos. Por sua vez, o percentual de firmas que introduziram de 4 a 6 produtos novos e ainda não existentes no mercado nacional permaneceu estável, em 0,9%. Sondagem de Inovação - ABDI 21

22 Como esperado, o percentual de empresas que introduziram produtos novos para o mercado nacional é menor do que o percentual de firmas que lançaram produtos novos para a empresa, mas já existentes no mercado. Tal resultado corrobora a percepção de que a introdução de produtos novos para o mercado nacional requer maior esforço inovativo; por isso apresenta menor variabilidade trimestral e é concentrada em um número proporcionalmente menor de empresas. De acordo com os resultados da Sondagem, apresentados na tabela 1, esse indicador tem oscilado moderadamente, sem tendência claramente definida, nos últimos cinco trimestres. Gráfico 4: Percentual de empresas com produtos novos ainda não existentes no mercado nacional Gráfico 4: Percentual de empresas 2011 / com produtos novos ainda não existentes no mercado nacional 2011 / Fonte: Sondagem de Inovação. Fonte: Sondagem de Inovação da ABDI. Em resumo, várias razões podem explicar o comportamento dos indicadores de inovação Em resumo, de produto várias no razões período podem recente. explicar Em o comportamento particular, as expectativas dos indicadores empresariais de inovação de pessimistas, produto no período frente a recente. um contexto Em particular, de baixo as expectativas crescimento empresariais da economia pessimistas, brasileira, frente são a um importante contexto de elemento baixo crescimento explicativo da para economia o declínio brasileira, verificado são importante nessa classe elemento de inovações. explicativo A retração na produção industrial, particularmente na indústria de transformação, bem para o declínio verificado nessa classe de inovações. A retração na produção industrial, como o declínio na formação bruta de capital fixo, sugerem um cenário pouco favorável particularmente na indústria de transformação, bem como o declínio na formação bruta de capital para a inovação de produto no futuro próximo a ser verificado pelas próximas edições fixo, deste sugerem Boletim. um cenário pouco favorável para a inovação de produto no futuro próximo a ser verificado pelas próximas edições deste Boletim. Diferentemente da inovação de produto, a inovação de processo não apresentou declínio Diferentemente no quarto da trimestre inovação de produto,. Como a inovação verificado de processo na tabela não apresentou 1, tal indicador declínio no permaneceu quarto trimestre praticamente de. Como estável verificado em relação na tabela ao 1, trimestre tal indicador anterior permaneceu (+0,3 p.p.). praticamente Por um estável lado, observa-se em relação redução ao trimestre no percentual anterior (+0,3 de p.p.). firmas Por que um lançaram lado, observa-se processos redução novos no já existentes no mercado nacional (de 29,5% para 28,6%), alcançando o valor mais baixo percentual de firmas que lançaram processos novos já existentes no mercado nacional (de 29,5% dos últimos cinco trimestres. A retração, neste caso, se explica principalmente pelo para 28,6%), alcançando o valor mais baixo dos últimos cinco trimestres. A retração, neste caso, se explica principalmente pelo comportamento do indicador referente à introdução de até três novos processos para a empresa, que apresentou declínio de quase dois pontos percentuais. O 22 Sondagem de Inovação - ABDI percentual de firmas que introduziram 7 ou mais novos processos também recuou no trimestre (- 0,2 p.p.), ao passo que o percentual de firmas que lançaram de 4 a 6 novos processos para a

23 comportamento do indicador referente à introdução de até três novos processos para a empresa, que apresentou declínio de quase dois pontos percentuais. O percentual de firmas que introduziram 7 ou mais novos processos também recuou no trimestre (-0,2 p.p.), ao passo que o percentual de firmas que lançaram de 4 a 6 novos processos para a empresa foi o único a apresentar elevação, de +1,2 p.p. em comparação com o trimestre anterior. Gráfico 5: Percentual de empresas com processos novos, mas já existentes no mercado nacional Gráfico 5: Percentual de empresas com processos novos, Gráfico 5: Percentual de empresas com processos 2011 / novos, mas já existentes no mercado nacional 75,0% mas já existentes no mercado 2011 / nacional 2011 / 75,0% 65,0% 65,0% 55,0% 55,0% 45,0% 45,0% 35,0% 35,0% 25,0% 25,0% 15,0% 15,0% 5,0% 5,0% -5,0% -5,0% 65,5% 66,1% 68,0% 66,3% 66,9% 69,0% 70,5% 68,5% 69,0% 70,0% 71,0% 65,5% 66,1% 68,0% 66,3% 66,9% 69,0% 65,4% 70,5% 66,7% 67,6% 66,1% 68,5% 69,0% 70,0% 71,0% 65,4% 66,7% 67,6% 66,1% 56,6% 56,6% 36,5% 36,5% 32,4% 30,8% 28,5% 28,6% 28,6% 32,4% 30,8% 26,8% 27,0% 25,9% 26,3% 26,6% 27,6% 27,5% 29,5% 28,5% 28,6% 28,6% 26,8% 27,0% 25,9% 26,3% 26,6% 27,6% 27,5% 29,5% 26,2% 24,3% 26,2% 24,3% 5,3% 3,2% 3,3% 3,9% 3,0% 3,5% 4,3% 2,6% 1,7% 2,2% 2,7% 3,8% 3,5% 3,3% 2,2% 3,4% 5,3% 3,2% 3,3% 3,9% 3,0% 3,5% 4,3% 2,6% 1,7% 2,2% 2,7% 3,8% 3,5% 3,3% 2,2% 3,4% 1,7% 0,3% 1,6% 1,4% 2,2% 0,8% 1,1% 1,4% 0,6% 0,7% 1,0% 1,9% 1,2% 0,4% 1,1% 0,9% 1º 1,7% Tri 2º 0,3% Tri 3º 1,6% Tri 4º 1,4% Tri 1º 2,2% Tri 2º 0,8% Tri 3º 1,1% Tri 4º 1,4% Tri 1º 0,6% Tri 2º 0,7% Tri 3º 1,0% Tri 4º 1,9% Tri 1º 1,2% Tri 2º 0,4% Tri 3º 1,1% Tri 4º 0,9% Tri º Tri º Tri º Tri º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri Nenhum novo processo Até 3 De 4 a 6 7 ou mais Fonte: Sondagem de Nenhum Inovação. novo processo Fonte: Sondagem de Inovação da ABDI. Até 3 De 4 a 6 7 ou mais Fonte: Sondagem de Inovação. A comparação entre o quarto trimestre de e igual período de confirma a mesma A comparação entre o quarto trimestre de e igual período de confirma a trajetória A comparação entre o quarto trimestre de e igual período de confirma a mesma mesma de trajetória arrefecimento de arrefecimento na dinâmica de na inovação dinâmica na indústria de inovação brasileira, na indústria tal como já brasileira, destacado neste trajetória tal como Boletim: de já arrefecimento destacado verificou-se na aqui neste dinâmica uma Boletim: retração de inovação verificou-se de 4,8 na pontos indústria aqui percentuais uma brasileira, retração no tal indicador como de 4,8 já destacado pontos firmas que neste percentuais introduziram Boletim: no verificou-se processos indicador aqui de novos firmas uma para retração que a empresa, introduziram de 4,8 explicado pontos processos percentuais principalmente novos para indicador pela a empresa, redução de firmas no percentual que explicado introduziram principalmente de empresas processos que introduziram novos pela redução para até a empresa, no percentual 3 novos processos explicado de empresas (gráfico principalmente que 5). pela introduziram redução no até 3 novos processos (gráfico 5). percentual de empresas que introduziram até 3 novos processos (gráfico 5). O gráfico 6 apresenta os resultados para o indicador de inovação referente à introdução de O gráfico 6 apresenta os resultados para o indicador de inovação referente à introdução processos O gráfico novos 6 ainda apresenta não existentes os resultados no mercado para o indicador nacional. de Em inovação geral, este referente indicador introdução apresenta de de processos novos ainda não existentes no mercado nacional. Em geral, este indicador pouca processos novos ainda não existentes no mercado nacional. Em geral, este indicador apresenta apresenta variabilidade pouca ao variabilidade longo do tempo, ao longo assim do como tempo, ocorre assim também como com ocorre a introdução também de produtos com a não pouca introdução existentes variabilidade de no produtos mercado ao longo não do nacional. tempo, existentes assim No quarto no como mercado trimestre ocorre também nacional. de, com No tal a quarto introdução indicador trimestre de apresentou produtos de crescimento não, existentes tal indicador (+1,7 no p.p.), mercado apresentou em relação nacional. crescimento ao trimestre No quarto (+1,7 anterior. trimestre p.p.), Tal em expansão de relação, se tal ao explica trimestre indicador principalmente anterior. apresentou crescimento Tal expansão (+1,7 se p.p.), explica em principalmente relação ao trimestre pelo anterior. grupo de Tal firmas expansão que se introduziram explica principalmente até três pelo grupo de firmas que introduziram até três processos novos para o mercado nacional (de 7,5% processos novos para o mercado nacional (de 7,5% para 8,7%). Nos demais grupos para pelo 8,7%). grupo de Nos firmas demais que grupos introduziram analisados até três também processos houve novos elevação para o nos mercado indicadores, nacional embora (de 7,5% em menor para 8,7%). magnitude: Nos demais os percentuais grupos analisados de firmas também que introduziram houve elevação de 4 nos a indicadores, 6 e 7 ou mais embora novos em processos menor magnitude: para o mercado os percentuais nacional apresentaram de firmas que expansão introduziram de 0,2 de p.p. 4 a 6 e 7 ou mais novos processos Sondagem para de o Inovação mercado nacional - ABDI apresentaram expansão de 0,2 p.p. 23 Cabe notar que a expansão observada no indicador de novos processos para o mercado nacional Cabe chega notar a ser que surpreendente, a expansão observada em face do no declínio indicador nos de demais novos processos indicadores para de inovação o mercado e

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