CÓDIGO DO MEIO AMBIENTE

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1 1 CÓDIGO DO MEIO AMBIENTE LEI MUNICIPAL Nº 196/2011

2 2 ÍNDICE

3 3 CÓDIGO DO MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE SUMÁRIO TÍTULO I - DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE... 5 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS... 5 Seção I - Dos Princípios... 5 Seção II - Dos Objetivos... 6 Seção III - Das Diretrizes... 7 Seção IV - Do Interesse Local... 9 Seção V - Dos Deveres... 9 Seção VI - Dos Conceitos Gerais CAPÍTULO II - DO SISTEMA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE SISMUMA Seção I - Disposições Gerais Seção II - Do Órgão Colegiado Seção III - Do Órgão Executivo Seção IV Dos Órgãos Setoriais CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Seção I - Do Plano Municipal do Meio Ambiente Seção II - Da Legislação Municipal sobre o Meio Ambiente Seção III - Do Sistema Municipal de Informações Ambientais Seção IV - Da Educação Ambiental; Seção V - Do Estudo Prévio de Impacto Ambiental Seção VI - Dos Estudos de Impacto Ambiental Vizinhança Seção VII - Do Zoneamento Territorial e Ambiental Seção VIII - Do Plano Diretor de Meio Ambiente Seção IX - Da realização de consultas e audiências públicas Seção X - Da Conferência Municipal de Meio Ambiente Seção XI - Da Avaliação da Qualidade Ambiental Seção XII - Da Auditoria Ambiental Seção XIII - Do Licenciamento Ambiental Seção XIV - Da Fiscalização Ambiental Seção XV - Da Compensação e Condicionantes Ambientais Seção XVI - Do monitoramento e automonitoramento de atividades potencialmente poluentes ou degradadoras do meio ambiente Seção XVII - As Unidades de Conservação e outros espaços especialmente protegidos... 40

4 4 CAPÍTULO IV - DOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS Seção I - Do Fundo Sócio-Ambiental Municipal Seção II - Da Cobrança pelo uso dos Recursos da Biodiversidade TITULO II - DO CONTROLE AMBIENTAL CAPÍTULO I - DA QUALIDADE AMBIENTAL E DO CONTROLE DA POLUIÇÃO Seção I - Da Exploração de Recursos Minerais CAPÍTULO II - DA QUALIDADE DO AR Seção I - Do Controle da Poluição Atmosférica Seção II - Do Controle da Poluição Sonora CAPÍTULO III - DA PROTEÇÃO DO SOLO, DO SUBSOLO E DOS RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO IV - DA PROTEÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS Seção I Dos Efluentes Líquidos CAPÍTULO V - DA PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE Seção I - Flora Sub-Seção I - Das Florestas Integrantes de Plantio Subseção II - Da Supressão da Vegetação Nativa Subseção III Do Uso dos Recursos Florestais Seção I - Fauna CAPÍTULO VI - DOS ESPAÇOS PROTEGIDOS E DAS ÁREAS VERDES Seção I Das Áreas de Preservação Permanente Seção II Das Reservas Legais Seção III Das Praias, da Orla Marítima, das Ilhas e Afloramentos Rochosos Seção IV Das Lagoas e Nascentes de Cursos d'água Seção V Dos Morros e Montes CAPÍTULO VII - DO CONTROLE DAS ATIVIDADES PERIGOSAS Seção I - Do Transporte de Cargas Perigosas CAPÍTULO VIII DAS ANTENAS DE TELECOMUNICAÇÃO E ESTAÇÃO DE RÁDIO-BASE TITULO III - DO PODER DE POLÍCIA AMBIENTAL CAPÍTULO I - DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES Seção I DA Advertência e da Multa CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ANEXO I DOS CONCEITOS TERMINOLOGIA GERAIS... 76

5 5 Lei Municipal Nº 196/2011 De 30 de Maio de Institui o Código Municipal do Meio Ambiente e dispõe sobre o Sistema Municipal de Meio Ambiente SISMUMA, para a administração do uso dos recursos ambientais, proteção da qualidade do meio ambiente, do controle das fontes poluidoras e da ordenação territorial do Município de São Francisco do Conde, de forma a garantir o desenvolvimento ambientalmente sustentável e adota outras providências. A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais, com base na Lei Orgânica do Município, considerando o disposto na Constituição Federal, na Lei Federal n 6.938, de 31 de agosto de 1981, na Lei Estadual nº , de 20 de dezembro de 2006 e legislação pertinente, Faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I Dos Princípios Art. 1º - Fica instituída a Política Municipal de Meio Ambiente de São Francisco do Conde, visando à administração dos recursos ambientais, proteção da qualidade do meio ambiente, controle das fontes poluidoras e ordenamento do território, de forma descentralizada, integrada e participativa. Art. 2º - Ao Poder Público e à coletividade incumbe defender, preservar, conservar e recuperar o meio ambiente, observando, dentre outros, os seguintes princípios: I - da prevenção e da precaução; II - da função social da propriedade; III - do desenvolvimento sustentável como norteador da política socioeconômica e cultural do município;

6 6 IV - da adoção de práticas, tecnologias e mecanismos que contemplem o aumento da eficiência ambiental na produção de bens e serviços, no consumo e no uso dos recursos ambientais; V - da garantia do acesso da comunidade à educação e à informação ambiental sistemática, inclusive para assegurar sua participação no processo de tomada de decisões, devendo ser capacitada para o fortalecimento de consciência crítica e inovadora, voltada para a utilização sustentável dos recursos ambientais; VI - da participação da sociedade civil, incluindo organizações não governamentais, setor produtivo e instituições de Ensino e Pesquisa; VII - do respeito aos valores histórico-culturais e aos meios de subsistência das comunidades tradicionais; VIII - da responsabilidade ambiental e da presunção da legitimidade das ações dos órgãos e entidades envolvidos com a qualidade do meio ambiente, nas suas esferas de atuação; IX - de que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; X - da manutenção da biodiversidade necessária à evolução dos sistemas imprescindíveis à vida em todas as suas formas; XI - do usuário-pagador e do poluidor-pagador. XII - de que todos têm direito de viver, desenvolver-se, e exercer suas atividades e lazeres num ambiente sadio, seguro e agradável. XIII - de que os parques, as reservas biológicas, os monumentos naturais e culturais, as paisagens notáveis, os sítios tombados, as áreas de vegetação de preservação permanente, as áreas de reserva legal florestal, as estações ecológicas e as áreas de proteção ambiental, entre outras, sejam de interesse comum a todos. Seção II Dos Objetivos Art. 3º - A Política Municipal de Meio Ambiente tem por objetivo: I compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com a garantia da qualidade ambiental, do equilíbrio ecológico, da qualidade de vida e do bem-estar da coletividade; II estabelecer critérios e padrões de qualidade ambiental e normas relativas ao uso e manejo dos recursos ambientais, considerando as limitações e vulnerabilidades dos ecossistemas;

7 7 III otimizar o uso de energia, matérias primas e insumos, visando à economia dos recursos naturais, a redução da geração dos resíduos líquidos, sólidos e gasosos; Seção III Das Diretrizes Art. 4º - Constituem diretrizes gerais para a implementação da Política Municipal de Meio Ambiente: I a inserção da dimensão ambiental nas políticas, planos, programas, projetos e atos da Administração Pública; II - a articulação e a integração entre as diversas esferas de governo, bem como entre os diversos órgãos da estrutura administrativa do Município, de modo a garantir a eficiência, eficácia, economicidade, transparência e qualidade dos serviços prestados à população; III - o estímulo à integração da gestão ambiental nas diversas esferas governamentais e o apoio ao fortalecimento da gestão ambiental municipal; IV - o incentivo e o apoio à criação de organizações da sociedade civil, objetivando sua efetiva participação na gestão ambiental; visual; V - diminuir os níveis de poluição atmosférica, hídrica, do solo, sonora e VI - exigir prévio licenciamento municipal para instalação de atividades consideradas como de impacto local, bem como daquelas que lhes forem delegadas pelo Estado, mediante a apresentação de estudos mencionados nesta lei ou estabelecidos pelas legislações federal e estadual; VII - acompanhar o funcionamento das atividades, instalações e serviços licenciados pelo município através de inspeção, fiscalização, monitoramento e auditorias ambientais; VIII - estabelecer mecanismos de prevenção de danos ambientais e de responsabilidade sócio-ambiental pelos empreendedores, públicos ou privados, e o fortalecimento do autocontrole nos empreendimentos e atividades com potencial de impacto sobre o meio ambiente que tenham sido licenciadas pelo município, observadas as legislações estadual e federal. IX - exercer o poder de polícia administrativo-ambiental nas atividades de impacto local, estabelecendo meios para obrigar o degradador, público ou privado, a recuperar e/ou indenizar os danos causados ao meio ambiente, sem prejuízo da aplicação das sanções administrativas cabíveis;

8 8 X - assegurar a participação comunitária no planejamento, execução e vigilância das atividades que visem à proteção, recuperação ou melhoria da qualidade ambiental; XI a criação do Zoneamento Ecológico do Município; XII - promover a sensibilização política para a proteção do meio ambiente, criando instrumentos adequados para a educação ambiental como processo permanente integrado e multidisciplinar em todos os níveis de ensino, incluindo a criação de espaços formais e informais para a construção de uma cidadania ambiental, especialmente com crianças e adolescentes; XIII - promover campanhas educacionais e de treinamento destinadas a sensibilizar a população para os problemas de preservação e proteção ambiental; XIV - fiscalizar todas as formas de agressão ao meio ambiente natural, autuando e aplicando, quando cabível, as punições que a legislação ambiental dispõe para cada caso de agressão; XV - implantar, fiscalizar e administrar as Unidades de Conservação Municipais e outros bens de interesse ambiental de âmbito local. XVI - monitorar os padrões de qualidade ambiental, relativos à poluição atmosférica, hídrica, do solo, sonora e visual; XVII - definir normas referentes à proteção do patrimônio paisagístico do Município, incluindo critérios para a colocação de propaganda em logradouros públicos e particulares, pousadas, hotéis, residências e terrenos. XVIII - promover campanha para tombamento das espécies de árvores nativas localizadas em logradouros públicos, a fim de que sejam imunes ao corte por serem consideradas patrimônio histórico cultural. XIX - definir políticas municipais de gerenciamento de resíduos sólidos, observadas as regras existentes na legislação federal e estadual; XX - a orientação do processo de ordenamento territorial, respeitando as formas tradicionais de organização social, suas técnicas de manejo ambiental, bem como as áreas de vulnerabilidade ambiental e a necessidade de racionalização do uso dos recursos naturais; XXI - criar parques, reservas, estações ecológicas, áreas de proteção ambiental, áreas de relevante interesse ecológico ou áreas de relevante interesse paisagístico municipais, entre outras unidades, conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC; XXII - implantar sistema de cadastro, informações e banco de dados sobre o meio ambiente do município;

9 9 XXIII - o incentivo à reciclagem e reuso dos recursos naturais, ao desenvolvimento de pesquisas, à utilização de tecnologias mais limpas, à busca do eco eficiência e às ações orientadas para o uso sustentável dos recursos ambientais. Seção IV Do Interesse Local Art. 5º - Para os fins do disposto nesta Lei, são consideradas de interesse ambiental local as atividades e empreendimentos cujos impactos não ultrapassem os limites territoriais do município. Parágrafo único Para efeito de licenciamento ambiental é considerado como de impacto local os empreendimentos e atividades indicadas no Anexo Único da Resolução nº 3.925/ 2009 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CEPRAM). Art. 6º - Não são consideradas como de impacto ambiental local, as atividades e empreendimentos, ainda que constantes do Anexo Único que: I - forem de competência originária do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA; II - delegados pela União aos Estados, por instrumento legal ou convênio; III - estiverem localizados ou forem desenvolvidos em mais de um município ou em Unidades de Conservação de proteção integral do domínio estadual ou federal; IV - localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de preservação permanente, relacionadas no art. 2º da Lei federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais; V - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais municípios, conforme constatado no estudo apresentado para o licenciamento ambiental ou ainda em parecer do órgão ambiental municipal. Seção V Dos Deveres Art. 7º - São deveres do Poder Executivo Municipal: I - proteger, defender e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural; II - incorporar a dimensão ambiental nas atividades e empreendimentos da administração pública;

10 10 III - promover a conscientização pública para defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural e viabilizar a participação da comunidade no planejamento ambiental e urbano e na análise dos resultados dos estudos de impacto ambiental ou de vizinhança; IV - promover a formação e capacitação de recursos humanos para o desempenho da responsabilidade municipal sobre a proteção do meio ambiente e do patrimônio cultural; V - combater a clandestinidade e difundir conceitos de gestão e tecnologias ambientalmente compatíveis nos processos de licenciamento ambiental; VI - integrar a ação do Município com: a) O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC); b) O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA); c) O Sistema Estadual do Meio Ambiente (SISEMA) e, em especial, com os órgãos ambientais dos municípios limítrofes; c) Os Sistemas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos, apoiando-os e participando da gestão das bacias hidrográficas de que faça parte o território municipal; VII - promover medidas judiciais para responsabilizar os causadores de poluição, de degradação ambiental ou descaracterização cultural. VIII respeitar as normas e regras previstas na presente lei, bem como aquelas decorrentes da legislação estadual e federal no que tange à matéria ambiental no que se refere às obras e empreendimentos realizados direta ou indiretamente pelo Município. Seção VI Dos Conceitos Gerais Art. 8º - Para os efeitos desta Lei, prevalecem os conceitos e definições apresentados no Anexo I deste Código. CAPÍTULO II DO SISTEMA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE SISMUMA Seção I Disposições Gerais Art. 9 - Fica criado o Sistema Municipal do Meio Ambiente (SISMUMA), destinado à condução da Política e da Gestão integrada Ambiental do Município de São Francisco do Conde, mediante a incorporação da dimensão ambiental em todos os níveis de decisão da administração municipal, observando-se a participação representativa da comunidade.

11 11 Art Considera-se como Sistema Municipal do Meio Ambiente (SISMUMA) o conjunto de instituições públicas voltados para a execução da Política Municipal do Meio Ambiente e a participação no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, atuando em estreita colaboração com entidades representativas da sociedade civil, cujas atividades estejam associadas à preservação, conservação, gestão, defesa, melhoria, recuperação e controle do meio ambiente, assim como atuar de modo harmônico com as políticas ambientais de esfera estadual e federal, conforme disposto nesta Lei. (SISMUMA): 1º - Integram a estrutura institucional do Sistema Municipal do Meio Ambiente I - o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), como órgão superior, de natureza consultiva, normativa, deliberativa e recursal; II - a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP)); III Fundo Sócio-Ambiental Municipal de São Francisco do Conde, órgão colegiado com autonomia política, vinculado e administrado conjuntamente pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP) e pelo COMDEMA; Executivo. IV - os órgãos setoriais da administração municipal definidas em ato do Poder V - os Conselhos Consultivos das Unidades de Conservação em que o município esteja integrado; 2º - O Sistema Municipal do Meio Ambiente será articulado ao Sistema Municipal de Gestão Participativa, quando couber. 3º - são colaboradores do SISMUMA as organizações não governamentais, as universidades, os centros de pesquisa, as entidades de profissionais, as empresas, os agentes financeiros, a sociedade civil e outros que desenvolvam ou possam desenvolver ações de apoio à gestão ambiental. Seção II Do Órgão Colegiado Art. 11. O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA) é o órgão colegiado, consultivo, deliberativo, normativo, recursal, da Prefeitura de São Francisco do Conde, com a finalidade definir, avaliar e acompanhar a execução da Política Municipal do Meio Ambiente. Parágrafo único A regulamentação e normatização caput deste artigo encontram-se na Lei nº 0073 de 14 de dezembro de 2001 e pela Lei complementar nº 056 de 18 de maio de 2008 que altera o artigo 4º da lei anterior.

12 12 Seção III Do Órgão Executivo Art. 12. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP)) é o órgão executivo da administração direta com a finalidade de realizar a gestão ambiental local, competindo-lhe assegurar a promoção do desenvolvimento sustentável municipal, formulando e implementando as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento, à conservação e preservação do meio ambiente, a biodiversidade, as florestas e os recursos hídricos, sem prejuízo de outras atribuições legais dispostas em lei específica: I - Estabelecer normas técnicas e administrativas que assegurem a operacionalidade das suas atividades; II - Definir normas para a coleta, transporte, tratamento e disposição de resíduos sólidos urbanos e industriais, em especial processos que envolvam sua reciclagem; ambiental; III - Emitir certidões relativas ao cumprimento das obrigações da legislação IV - Emitir parecer técnico, utilizando-se inclusive da análise prévia de projetos específicos e laudos técnicos, para a concessão das licenças por ele expedidas ou pelo Comdema; V - Celebrar convênios e acordos com entidades públicas e privadas, organizações não governamentais, nacionais, estrangeiras e internacionais, visando à implementação de ações ambientais previstas no âmbito de suas competências; VI - Promover a realização de estudos e pesquisas, destinados à elaboração e execução de programas, projetos e ações integradas de preservação e conservação ambiental; VII - Promover e realizar ações, em colaboração com os órgãos competentes, programas e projetos de educação ambiental; VIII - Promover a arborização dos logradouros públicos; e reflorestamento de áreas degradadas, quando couber; IX - Promover a integração das políticas setoriais com a política ambiental, estabelecendo mecanismos de compatibilização com os planos, programas e projetos; X - Planejar, coordenar, orientar e integrar as ações relativas ao SISMUMA; XI - Formular, coordenar, implementar, acompanhar e avaliar a Política Municipal de Meio Ambiente, compatibilizando-a com as políticas nacional e estadual; XII - Elaborar o Plano Municipal de Meio Ambiente; XIII - Gerir o Fundo Municipal de Meio Ambiente;

13 13 XIV - Elaborar o Parecer Técnico Ambiental, devendo encaminhá-lo ao Comdema, para apreciação e deliberação, quando couber; XV - Dar apoio técnico e administrativo ao Comdema; XVI - Encaminhar os processos de licenciamento aos órgãos competentes do Estado ou da União, quando for o caso; XVII - Propor a criação de unidades de conservação e realizar estudos técnicos para o respectivo manejo; XVIII - Implantar o Sistema Municipal de Informações sobre o Meio Ambiente; XIX - Cadastrar, monitorar, licenciar e fiscalizar a implantação e funcionamento de atividades e empreendimentos com potencial de impacto ambiental local, nos casos e condições previstas na Resolução Conselho Estadual do Meio Ambiente - CEPRAM nº. 2935/2009, bem como aqueles que tenham sido delegados pelo Estado. XX - Articular-se com organismos federais, estaduais, municipais limítrofes, empresas e organizações não governamentais para a execução de programas relativos aos recursos ambientais; XXI - Promover a responsabilização e a reparação dos danos causados em razão da prática de infrações ambientais, precipuamente aquelas consideradas como de impacto local; XXII - Coordenar o Sistema Municipal de Informações Ambientais SIMIA, promovendo sua integração com os demais sistemas relacionados com a sua área de atuação; XXIII - Fiscalizar as atividades produtivas e comerciais, de prestação de serviços e o uso de recursos ambientais pelo poder público e pelo particular; XXIV - Exercer o poder de polícia administrativa para condicionar e restringir o uso e gozo dos bens, atividades e direitos, em benefício da preservação, conservação, defesa, melhoria, recuperação e controle do meio ambiente; XXV - Determinar a realização de estudos ambientais e estudos de impacto de vizinhança para atividades e empreendimentos de impacto local ou que tenham sido delegados pelo Estado, ressalvados os casos de competência do Comdema; XXVI - Poderá manter parcerias com o Ministério Público, com vistas a dar apoio técnico e administrativo, nas suas ações institucionais em defesa do meio ambiente; XXVII - Presidir e secretariar o Conselho Municipal de Defesa ao Meio Ambiente; XXVIII - Propor ao Comdema o estabelecimento de normas para conservação, defesa e melhoria do meio ambiente; XXIX Expedir, nos termos do regulamento desta Lei, licenças e autorizações ambientais, bem como celebrar Termo de Compromisso de Responsabilidade Ambiental (TCRA) para as atividades e empreendimentos de impacto local ou que tenham sido delegados pelo Estado, ressalvadas aqueles de competência do COMDEMA; XXX - Manter atualizados cadastros e registros;

14 14 XXXI - Exercer o poder de polícia administrativa, preventiva ou repressiva, no que concerne ao controle, disciplina e fiscalização das atividades, efetiva ou potencialmente causadoras de degradação ambiental; XXXII - Aplicar penalidades administrativas de advertência, multa simples ou diária, apreensão, embargo e interdição temporários, e suspensão parcial de atividades, na forma prevista nesta Lei e em regulamento; Lei; XXXIII - Exercer outras atividades que decorram das normas previstas nesta XXXIX - Elaborar o Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil. Seção IV Dos Órgãos Setoriais Art. 13. Compete aos órgãos setoriais da administração direta e indireta, sem prejuízo de outras atribuições legais dispostas em lei específica: I - Consultar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no caso de implantação de empreendimentos com potencial impacto ambiental; II - Articular-se com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente quando da elaboração de planos, programas e projetos que de alguma forma afetem o ambiente; III - Contribuir com informações de sua área de atuação quando necessário para a elaboração do Parecer Técnico Ambiental; IV - Contribuir com informações de sua área de atuação para a manutenção do Sistema Municipal de Informações; V - colaborar com os programas de educação ambiental, quando pertinente; e compete. VI - executar outras atividades correlatas, obedecendo aos limites a que lhe CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Art. 14. São Instrumentos da Política Municipal de Meio Ambiente: I II III Conde SMIA; O Plano Municipal de Meio Ambiente; A Legislação Municipal do Meio ambiente; O Sistema Municipal de Informações Ambientais de São Francisco do

15 15 IV V VI VII VIII IX X A Educação Ambiental; Os Estudos de Impacto Ambiental EIA; Os Estudos de Impacto de Vizinhança EIV; O Zoneamento Territorial e Ambiental ZTE; O Plano Diretor de Meio Ambiente PDMA; A realização de consultas e audiências públicas; Conferência Municipal de Meio Ambiente CMMA; XI A Avaliação da Qualidade Ambiental considerando as normas e padrões de emissão de efluentes líquidos e gasosos, de resíduos sólidos, bem como, de ruído e vibração, que deverá ser disponibilizado para o público; XII A Auditoria Ambiental; XIII A Fiscalização e o Licenciamento Ambiental de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras ou que causem ou possam causar impactos ambientais; XIV A Compensação e Condicionantes Ambientais; XV O monitoramento e auto monitoramento de atividades potencialmente poluentes ou degradadoras do meio ambiente; protegidos; XVI As Unidades de Conservação e outros espaços especialmente XVII Instrumentos Econômicos e Tributários de gestão ambiental e de estimula as atividades produtivas e sócio-culturais; XVIII Os incentivos à produção e instalação de equipamentos antipoluidores e a criação ou absorção de tecnologias que promovam a recuperação, preservação, conservação e melhoria do meio ambiente. Seção I Do Plano Municipal do Meio Ambiente Art. 15. Fica instituído o Plano Municipal de Meio Ambiente que deverá ser elaborado em consonância com os princípios e as diretrizes desta Lei e integrante do Plano Plurianual do Município. Art. 16. Deverão constar, obrigatoriamente, no Plano Municipal de Meio Ambiente, os seguintes requisitos, sem prejuízo de outros a serem definidos em regulamento: I - Objetivos, metas e diretrizes gerais; II - Identificação das áreas prioritárias de atuação;

16 16 III - Programas anuais e plurianuais de preservação, recuperação, conservação, proteção e utilização dos recursos ambientais; IV - Programas destinados à capacitação profissional e educacional, visando sensibilizar a sociedade para a utilização sustentável dos recursos ambientais do Município; V - Previsão de prazo, condições de avaliação e revisão, custos, forma de aplicação e respectivas fontes de recursos. Art. 17. O Plano Municipal de Meio Ambiente deverá estabelecer mecanismos de integração da política ambiental e de proteção à biodiversidade e de recursos hídricos com as demais políticas setoriais. Seção II Da Legislação Municipal sobre o Meio Ambiente Art. 18. O Poder Público, assim como o Conselho Municipal de Proteção e Preservação Ambiental, poderão propor legislações complementares sobre a questão ambiental. Art. 19. Visando a adequação dos padrões de qualidade ambiental existentes às particularidades do município, poderá o COMDEMA, desde que devidamente motivado por estudos técnicos e nos limites da lei e com ampla publicidade, estabelecer, mediante Resolução, padrões mais restritivos do que os fixados pela legislação vigente. 1º: Atividades e empreendimentos licenciados pelo IBAMA ou pelo IMA deverão observar os padrões de qualidade ambiental previstos nas respectivas licenças ou autorizações ambientais, estando, assim, dispensados de cumprir padrões de qualidade ambiental diversos que eventualmente tenham sido estabelecidos pelo Município, exceto quando expressamente determinado pelo respectivo órgão licenciador. 2º Nos licenciamento de atividades e empreendimentos licenciados pelo IBAMA ou pelo IMA, deverá ser contemplado os padrões de qualidade ambiental do município. Seção III Do Sistema Municipal de Informações Ambientais Art. 20. O Sistema Municipal de Informações Ambientais de São Francisco do Conde SMIA tem por objetivo reunir as informações sobre a qualidade, a disponibilidade, o uso e a conservação dos recursos ambientais, as fontes e causas de degradação ambiental, a presença de substâncias potencialmente danosas à saúde, bem como os níveis de poluição e as situações de risco existentes no Município.

17 17 Parágrafo Único O SMIA será alimentado por dados e informações produzidos pelos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública, pelas organizações não governamentais e instituições privadas. Art. 21. As informações do SMIA serão públicas, ressalvadas as protegidas por sigilo, assim demonstradas e comprovadas pelos interessados, respeitando-se as normas sobre direito autoral e propriedade industrial. Parágrafo Único Os dados e informações produzidos por entidades privadas ou por organizações não governamentais, com a participação de recursos públicos, deverão ser disponibilizados ao SMIA, sem ônus para o Poder Público. Art. 22. Fica instituído, no âmbito do SMIA, o Cadastro Municipal de Atividades Potencialmente Degradadoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais CMAPD para fins de controle e fiscalização das atividades capazes de provocar degradação ambiental. Art. 23. São obrigadas a se inscrever no CMAPD as pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem a atividades potencialmente degradadoras ou utilizadoras de recursos ambientais. Art. 24. Integram também o SMIA: I - Cadastro Municipal de Imóveis Rurais CMIR; II - Cadastro Municipal de Unidades de Conservação CMUC III - Cadastro Municipal de Entidades Ambientalistas CMEA. IV - Cadastro de Entidades Populares que atuam no Município e incluam, entre seus objetivos, ações em defesa do Meio Ambiente; V - Cadastro de pessoas físicas ou jurídicas que prestem serviços de consultoria ambiental, incluindo a elaboração de projetos e Estudos de Impacto Ambiental; VI - Cadastro de infratores da legislação ambiental, cuja penalidade tenha transitado em julgado; VIII - Cadastro de informações técnicas, científicas, bibliográficas, literárias, jornalísticas e outras de importância para pesquisa e consulta; 1º O Cadastro Municipal de Imóveis Rurais CMIR é o instrumento de monitoramento das áreas de preservação permanente, de Reserva Legal, de Servidão Florestal, de Servidão Ambiental e das florestas de produção, das Nascentes e Mananciais, necessário à efetivação do controle e da fiscalização das atividades rurais, bem como para a formação dos corredores ecológicos. 2º O Cadastro Municipal de Unidades de Conservação CMUC é o instrumento de acompanhamento e avaliação das Unidades de Conservação instituídas pelo Poder Público federal, estadual e municipal, que disponibilizará informações sobre as características físicas, biológicas, socioeconômicas e gerenciais das Unidades.

18 18 3º O Cadastro Municipal de Entidades Ambientalistas CMEA é o instrumento que reúne as organizações não governamentais atuantes no Município de São Francisco do Conde, na área ambiental, utilizado para regulamentar a escolha de suas representações no Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente COMDEMA. 4º O órgão executor da política municipal de meio ambiente disponibilizará as informações do CMIR e do CMUC visando integrá-las às outras informações de cadastros de órgãos estadual e federal para melhor articular as ações de gestão, controle e monitoramento ambiental. Seção IV Da Educação Ambiental; Art. 25. O Poder Público implantará a Política Municipal de Educação Ambiental e o Programa Municipal de Educomunicação Ambiental para promover o conhecimento, o desenvolvimento de atitudes e de habilidades necessárias à preservação ambiental e melhoria da qualidade de vida, com base nos princípios da legislação pertinente. 1º O estabelecimento de programas, projetos e ações contínuas e interdisciplinares, dar-se-á em todos os níveis de ensino, no âmbito formal e não formal, garantindo a transversalidade da temática ambiental, na sociedade e nos diversos órgãos e secretarias do Município. 2º O Poder Público estimulará e apoiará as atividades de redes temáticas da área ambiental e a criação de bancos de dados de Educação Ambiental e Educomunicação Ambiental. 3º Nos empreendimentos e atividades onde seja exigido Programa de Educação Ambiental (PEA) como condicionante de licença, os respectivos responsáveis devem atender às orientações do termo de referência específico para Educação Ambiental no licenciamento. Art. 26. A Educação Ambiental deverá ser integrada ao Projeto Político Pedagógico das Unidades Escolares da rede municipal. Art. 27. Propor a criação de uma Comissão Interinstitucional Municipal de Educação Ambiental CIMEA, tendo como missão sugerir as diretrizes da Política e do Plano Municipal de Educação Ambiental, coordenando e interligando as atividades relacionadas a essa temática. Parágrafo Único - A CIMEA constitui-se em um fórum permanente de discussão da Educação Ambiental no Município, competindo-lhe: I promover a Educação Ambiental a partir das recomendações da legislação pertinente e de deliberações oriundas de conferências oficiais de meio ambiente e de Educação Ambiental;

19 19 e regional; Ambiental; II propor programas de Educação Ambiental considerando a diversidade local III apoiar técnica, científica e institucionalmente às ações de Educação IV fomentar as ações de Educação Ambiental através de um programa contínuo e permanente de Educomunicação Ambiental; V acompanhar e avaliar a implementação de toda legislação pertinente à Educação Ambiental no Município. Seção V Do Estudo Prévio de Impacto Ambiental Art. 28. Consideram-se Estudos Ambientais todos aqueles apresentados como subsídio para a análise de licença ou autorização requerida, tais como: Relatório Ambiental, Plano e Projeto de Controle Ambiental, Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), Diagnóstico Ambiental e Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD). Art. 29. O licenciamento ou autorização de obras, atividades e empreendimentos que sejam suscetíveis de causar maior impacto no meio ambiente, devem ser instruídos com a realização de Estudos Ambientais, bem como, análise e parecer da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da equipe técnica do Comdema. Art. 30. Quando a atividade ou empreendimento não for potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente serão definidos pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, outros estudos e análises necessários à informação e instrução do processo de licenciamento. Art. 31. Nos casos em que a realização de um Estudo Prévio de Impacto Ambiental EIA for requisito para o licenciamento ambiental, nos termos da legislação federal vigente, aplicar-se-ão as normas federais pertinentes. 1º - São passíveis da exigência de EIA, a critério do Comdema, propostas legislativas e políticas, bem como planos, programas e projetos governamentais de qualquer esfera de governo que possam causar significativo dano ambiental. 2º - O Comdema poderá requerer, a seu critério, aos órgãos federais e estaduais competentes, a elaboração de estudos mais complexos ou complementares, quando o caso assim o exigir.

20 20 Seção VI Dos Estudos de Impacto Ambiental Vizinhança Art. 32. Os empreendimentos que causam grande impacto urbanístico e ambiental, em cumprimento dos dispositivos previstos na legislação urbanística, terão sua aprovação condicionada à elaboração e à aprovação de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança EIV, a ser apreciado pelos órgãos competentes da Administração Municipal e aprovados pelo Comdema. Art. 33. A elaboração do EIV não substitui o licenciamento ambiental requerido nos termos da legislação ambiental. Art. 34. Lei municipal poderá definir outros empreendimentos e atividades que dependerão de elaboração do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança EIV para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento. Art. 35. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e seu entorno. Seção VII Do Zoneamento Territorial e Ambiental Art. 36. O Zoneamento Ambiental será definido por Lei e integrado ao Plano Diretor do Município de São Francisco do Conde. Art. 37. O Zoneamento Territorial Ambiental ZTA tem por objetivo a utilização racional dos recursos ambientais de forma a harmonizar as diversas políticas públicas com a política ambiental e de proteção à biodiversidade e de recursos hídricos, orientando e possibilitando o desenvolvimento social e econômico, de modo a garantir a qualidade ambiental e a proteção do patrimônio natural, histórico, étnico e cultural. 1º O Zoneamento Territorial Ambiental é um instrumento de gestão que subsidiará os planos de desenvolvimento do Município. 2º Na elaboração do Zoneamento Territorial Ambiental (ZTA), devera ser contempladas e valorizadas as florestas nativas, de modo a garantir a sua preservação e conservação, de acordo com os instrumentos legalmente instituídos, podendo ser estabelecidos mecanismos adicionais de proteção para compatibilizar o desenvolvimento equilibrado e a sadia qualidade de vida dos seus habitantes. 3º O Zoneamento Territorial Ambiental do Município (ZTAM) será viabilizado mediante articulação do Município com o Estado e a União.

21 21 4º O Zoneamento Territorial Ambiental, deverá estar em consonância com o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e o Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro (ZEEC) do Estado da Bahia. Art. 38. Os empreendimentos e atividades a serem instalados em áreas que dispõem de zoneamento específico estarão sujeitos aos procedimentos de licenciamento ambiental, compatíveis com as normas estaduais. Art. 39. As Zonas de Proteção Ambiental (ZPA) compreende as Áreas de Preservação Permanente, as Unidades de Conservação e faixas contíguas destas respectivas áreas. Art. 40. Faz parte das Zonas de Proteção Ambiental (ZPA) do Município de São Francisco do Conde, a Zona Costeira, abrangendo uma faixa terrestre e outra marítima de acordo com as normas estabelecidas no Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGCII). Art. 41. Fica instituído o Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro (PMGC) que tem por objeto orientar o processo de ocupação e utilização racional da Zona Costeira do Município, visando à melhoria da qualidade de vida das populações locais e à proteção dos ecossistemas costeiros, cujas metas, ações e diretrizes devem: I - subsidiar ações de planejamento governamental e não governamental capazes de conduzir ao aproveitamento, manutenção e recuperação da qualidade ambiental e do potencial produtivo; II - orientar o desenvolvimento dos planos de gestão de forma integrada com órgãos setoriais do Município e articuladamente com o Estado e a União. Parágrafo Único - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro (PMGC) deverá atender as diretrizes do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC II) e o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (PEGC) e contemplará aspectos específicos sobre as áreas do Município, estabelecendo as condições que assegurem o manejo adequado do meio ambiente, o uso de seus recursos naturais, históricos e culturais. Art. 42. As praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido. Parágrafo Único - O Poder Público Municipal se articulará com o Estado e a União para assegurar o acesso às praias e ao mar, ressalvadas as áreas protegidas por legislação específica, considerando os seguintes critérios: I - nos projetos urbanísticos serão identificados os locais de acesso à praia, mantendo-se preferencialmente os já existentes, se adequados ou suficientes, ou apresentando novas alternativas; II - nas áreas já ocupadas à beira-mar, sem livre acesso à praia, deverão ser identificadas e implementadas as alternativas de acesso;

22 22 III - nos imóveis rurais que ocupem extensas faixas de terra à beira-mar, o proprietário será notificado pelo poder público para prover os acessos à praia e ao mar, nos termos do regulamento. Seção VIII Do Plano Diretor de Meio Ambiente Art. 43. O Plano Diretor de Meio Ambiente - PDMA do Município será elaborado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP), estabelecendo metas de planejamento e ações para o controle, conservação, e preservação ambiental, dentre outras, nas seguintes áreas: costeiros; I - Controle ambiental; II - Saneamento básico; III - Resíduos sólidos; IV - Recuperação de recursos ambientais, em especial recursos hídricos e V - Arborização urbana e rural; VI - Áreas verdes públicas e particulares. Art. 44. A elaboração do Plano Diretor de Meio Ambiente (PDMA) deverá observar, dentre outras, as seguintes diretrizes: I - Para o saneamento básico: a) o estabelecimento de normas de tratamento e disposição final do esgotamento sanitário doméstico e de atividades privadas; b) o estabelecimento de padrões para o lançamento de efluentes do tratamento em cursos d'água e no solo. II - Para os resíduos sólidos: a) o estabelecimento de normas para o tratamento e disposição final dos resíduos sólidos domiciliares, Resíduos de serviço de saúde, Resíduos de Construção Civil e industrial, respeitada a legislação estadual e federal vigentes; b) elaborar o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PIGRCC), a ser elaborado pelo Município, contemplando os Programas Municipais de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PMGRCC), conforme prevê a Resolução CONAMA 237/2002, inclusive prevendo locais adequados para a disposição destes resíduos. III - Para a arborização e áreas verdes públicas e particulares:

23 23 a) o cadastramento, monitoramento, fiscalização, manutenção, implantação e recuperação das áreas verdes públicas ou particulares existentes no Município; Município; b) a elaboração de planos de manejo das unidades de conservação do c) cadastramento e acompanhamento da quantidade, espécies e condições das árvores da arborização das vias públicas, praças, parques e jardins; d) a normatização do plantio, fiscalização, manutenção e eventual corte de árvores nas vias públicas, praças, parques e jardins; Parágrafo Único - A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP) desenvolverá programas de pesquisa, capacitação técnica e cooperação voltados para as ações de que trata este artigo, bem como para a revisão e aperfeiçoamento da legislação pertinente. Art. 45. O Plano Diretor de Meio Ambiente do Município será instituído por ato normativo do COMDEMA, com base em levantamentos e estudos técnicos, cabendo à Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP) sua revisão e atualização, bem como o exercício do poder de polícia na verificação do cumprimento de suas normas. Parágrafo Único - As áreas verdes especiais, a que se referem os artigos 163 e 164 deste Código, deverão ser identificadas e cadastradas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP), para efeito de sua proteção e reconhecimento. Seção IX Da realização de consultas e audiências públicas Art. 46. O Poder Executivo promoverá consultas e audiências públicas, sempre que determinar a realização de Estudos Prévios de Impacto Ambiental ou de Impacto de Vizinhança, observadas, no que couberem, as disposições da legislação federal pertinente e as normas estabelecidas nesta Lei. Art. 47. Para a realização de consultas ou de audiências públicas deverão estar acessíveis aos interessados para livre consulta, pelo menos dois exemplares do Estudo de Impacto Ambiental e ou Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente ou do Estudo de Impacto de Vizinhança: I - durante todo o prazo aberto para consulta; II - com a antecedência de 15 (quinze) dias úteis, para as audiências públicas; realizadas. III - durante as audiências e reuniões, no recinto em que estiverem sendo

24 24 Art. 48. As consultas serão promovidas e as audiências públicas serão presididas pelo titular da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, no caso de Estudo de Impacto Ambiental e do órgão de planejamento, no caso de Estudo de Impacto de Vizinhança, os quais dirigirão os trabalhos e manterão a ordem no recinto, de modo a garantir a exposição das opiniões e propostas em relação ao objeto da audiência pública. 1º - Para que tenha valor formal, como elemento de instrução de processo de licenciamento, a consulta pública deve ser revestida dos seguintes requisitos: I - definições adequadas do público-alvo, envolvendo toda a área potencialmente impactada pelo objeto da consulta; ao processo; II - divulgação proporcional e adequada, para que o público-alvo tenha acesso III - prazo mínimo de 20 (vinte) dias úteis para registro de manifestações após publicação ou correspondência; IV - resultados publicados para conhecimento de todos. 2º - Para que tenha valor formal, como peça de instrução de processo, uma audiência pública deve obedecer aos seguintes requisitos: I - ampla divulgação da convocação; II - registro em ata; III - lista de presença, contendo nome legível, documento de identificação, telefone, (se houver) e assinatura dos participantes; públicas: IV - registro fotográfico. 3º - Serão convidados, dentre outros, para participarem das audiências I - os Secretários Municipais; II - as entidades cadastradas no Comdema; III - os membros do Comdema; IV - representantes de empresas; V - representantes da imprensa; VI - representantes do Poder Legislativo; VII - representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público; VIII - os técnicos responsáveis pela elaboração do Parecer Técnico, Estudo Prévio de Impacto Ambiental ou do Estudo de Impacto de Vizinhança; IX - demais pessoas físicas ou jurídicas interessadas.

25 25 seguintes: 4º - O Chefe do Poder Executivo encaminhará ainda convite às autoridades I - Prefeitos dos municípios limítrofes, quando for o caso; II - Juiz da Comarca; III - um representante do Ministério Público; e IV - Vereadores, através do Presidente da Câmara Municipal. Art. 49. Consulta Pública é o instrumento através do qual, a administração pública pode aferir a impressão ou opinião da comunidade sobre determinado objeto de análise urbanística, de forma individual, por qualquer meio de comunicação, inclusive pela Internet, para subsidiar sua deliberação. Art. 50. Audiência Pública é o instrumento através do qual, a administração pública pode debater e receber contribuições da comunidade, em reunião especialmente convocada para esta finalidade, para melhor instruir e dar transparência a um determinado processo de licenciamento. Art. 51. O Poder Executivo divulgará em edital publicado por extrato em jornal de grande circulação, e também em locais públicos e na Internet, a realização de consulta ou audiência pública, estabelecendo os prazos mínimos de: I - 20 (quinze) dias úteis, para a consulta; II - 15 (quinze) dias de antecedência, para a realização de audiência pública; Parágrafo Único - Do edital constarão, no mínimo, data, local, horário e dados objetivos de identificação do projeto, bem como, local e período onde se encontram os documentos pertinentes, para exame dos interessados. Art. 52. Se não realizada por iniciativa do Poder Executivo, a consulta ou a audiência pública poderão ser requeridas, mediante requerimento devidamente fundamentado: I - pelo Comdema, no caso de Estudos de Impacto Ambiental; II - por entidade civil sem fins lucrativos, sediada no Município e que tenha por finalidade institucional a proteção ao meio ambiente ou a defesa de interesses de moradores, além das seções de entidades representativas de profissionais; III - pelo mínimo de 100 (cem) eleitores. Parágrafo Único - Na hipótese prevista no inciso III, o requerimento conterá o nome legível, o documento de identificação e assinatura ou digital de cada um dos requerentes.

26 26 Seção X Da Conferência Municipal de Meio Ambiente Art. 53. A Conferência Municipal de Defesa do Meio Ambiente - CMMA, órgão deliberativo e de composição paritária entre Poder Público, associações comunitárias e entidades de classe, compete: I - formular as diretrizes da política ambiental do Município, direcionando as ações do Poder Executivo; II - definir diretrizes para aplicação dos recursos destinados à proteção, conservação e melhoria do meio ambiente; III - aprovar os planos e programas anuais e plurianuais de trabalho do órgão encarregado da execução da política municipal de proteção, conservação e melhoria do meio ambiente; IV - estabelecer as áreas em que a atuação do Poder Executivo, nas questões ambientais, deva ser prioritária; V - eleger os membros do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente; VI - convocar-se extraordinariamente por requerimento da maioria absoluta dos seus membros. Art. 54. A Conferência Municipal de Defesa do Meio Ambiente terá a mesma proporcionalidade estabelecida para o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, porém com o número mínimo de 72 (setenta e dois) participantes. Conferência. 1º - Será incentivada a participação de observadores e convidados na 2º - O processo eleitoral da Conferência será definido pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente até o prazo de 60 (sessenta) dias que antecedem à data de sua instalação. Art. 55. À exceção dos delegados do Poder Público que serão indicados pelos dirigentes das instituições respectivas, os demais serão eleitos pelo voto das entidades em assembléias específicas convocadas para tal fim. Parágrafo Único - Caso não exista no Município entidades de classe em número suficiente, as vagas remanescentes serão preenchidas por categorias econômicas, resguardando-se o número de um representante por categoria. Art. 56. Para efeito desta lei, consideram-se: I - associações comunitárias as entidades de comprovada existência no Município, constituídas com o objetivo de atuar na defesa dos interesses da coletividade, dentro de sua especificidade.

27 27 II - entidades de classe, aquelas de comprovada existência no Município, constituídas com o objetivo de atuar na defesa dos interesses econômicos, tanto no âmbito empresarial quanto de trabalhadores. Seção XI Da Avaliação da Qualidade Ambiental Art. 57. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP) elaborará e publicará anualmente, o Relatório de Qualidade Ambiental, contendo um amplo diagnóstico dos recursos ambientais do Município e dados de monitoramento ambiental disponível. Parágrafo Único - As informações e dados do Relatório de que trata o caput deste artigo serão utilizados como subsídios para a política pública, planos e programas e projetos de gerenciamento dos recursos ambientais. Art. 58. Para a garantia das condições ambientais adequadas à vida, em todas as suas formas, serão estabelecidos padrões de qualidade ambiental e de emissão de poluentes, conforme disposições regulamentares, observadas as regras e limites impostos pela legislação vigente. Art. 59. O estabelecimento de padrões de emissão de poluentes e de qualidade ambiental tem como objetivo a caracterização das condições desejáveis ou toleráveis dos recursos ambientais, de modo a não prejudicar a saúde humana, a fauna, a flora, as atividades econômicas e sociais e o meio ambiente em geral. Art. 60. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP) deve monitorar a qualidade do ar, do solo e dos corpos d água para avaliar se estão sendo atendidos os padrões e metas estabelecidos e exigir a adoção das providências pertinentes. Art. 61. Ficam proibidos o lançamento, a liberação e a disposição de poluentes no ar, no solo, no subsolo, nas águas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrâneas, e no mar territorial, em desconformidade com normas e padrões estabelecidos, bem como qualquer outra forma de degradação decorrente da utilização dos recursos ambientais. 1º Os empreendimentos e atividades com potencial de causar degradação ambiental ficam obrigados a possuir equipamentos ou sistemas de controle ambiental e a adotar medidas de segurança para evitar riscos ou efetiva degradação ambiental e outros efeitos indesejáveis ao bem-estar dos trabalhadores e da comunidade, e a apresentar ao órgão ambiental competente, quando exigido, plano de controle e de gerenciamento de risco. 2º Os responsáveis pelas fontes degradadoras deverão fornecer ao órgão ambiental competente, quando exigido, informações sobre suas atividades e sistemas de produção, acompanhadas dos estudos e documentos técnicos.

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