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1 SETOR DE DISPOSITIVOS MÉDICOS (DMAs) NO BRASIL EDIÇÃO: 12 NOVEMBRO 2015 JANEIRO-SETEMBRO 2015 PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA E VENDAS NO COMÉRCIO A produção industrial de instrumentos e materiais para uso médico e odontológico e artigos ópticos, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do IBGE, apresentou crescimento de 5,1% no acumulado de janeiro a setembro de 2015, frente ao mesmo período de 2014 e de 7,3% em 12 meses. Já as vendas no comércio varejista de artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, apresentaram crescimento de 4% de janeiro a setembro de 2015 e 4,7% em 12 meses. O índice de consumo aparente de DMA(s), calculado pela Websetorial para a ABIIS, que procura refletir o comportamento geral do mercado brasileiro de dispositivos médicos, apresentou o seguinte desempenho: no acumulado de janeiro a setembro de 2015, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 5,3% e em 12 meses também recuo de 4,4% nesse mercado. TABELA 01: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO E DAS VENDAS VARIAÇÃO PERCENTUAL JANEIRO A SETEMBRO DE 2015 PRODUÇÃO E VENDAS PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA FONTE: PIM-PF/IBGE E PMC/IBGE ELABORAÇÃO: WEBSETORIAL VARIAÇÃO NO MÊS SET15/ SET14 VARIAÇÃO NO PERÍODO JAN15-SET15/ JAN14-SET14 VARIAÇÃO EM 12 MESES OUT14-SET15/ OUT13-SET14 INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA USO MÉDICO E ODONTOLÓGICO E ARTIGOS ÓPTICOS -8,5% 5,1% 7,3% VENDAS NO COMÉRCIO VAREJISTA ARTIGOS FARMACÊUTICOS, MÉDICOS E ORTOPÉDICOS (1) -1,1% 4% 4,7% ÍNDICE DE CONSUMO APARENTE DISPOSITIVOS MÉDICOS (DMAS) -15,7% -5,3% -4,4% GRÁFICO 01: PRODUÇÃO, VENDAS E CONSUMO APARENTE EM NÚMERO ÍNDICE E EM VARIAÇÃO PERCENTUAL SETEMBRO DE 2014 A SETEMBRO DE 2015 FONTE: PIM-PF/IBGE E PMC/IBGE ELABORAÇÃO: WEBSETORIAL

2 NOVEMBRO 2015 SETOR DE DISPOSITIVOS DESEMPENHO DO EMPREGO NO SETOR No acumulado de janeiro a setembro de 2015, segundo dados do CAGED, do Ministério do Trabalho e Previdência Social, o resultado líquido foi o fechamento de 766 postos de trabalho nas atividades industriais e comerciais do setor de Dispositivos Médicos (DMAs), totalizando o contingente de trabalhadores nessa atividade, número que não inclui os empregados em serviços de complementação diagnóstica e terapêutica. O contingente de trabalhadores alocados no setor apresentou um recuo de 0,6% no acumulado de janeiro a setembro de 2015, em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os segmentos destaca-se o comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odonto-médico-hospitalar, com o crescimento de 1,6% nas ocupações no período em questão. Em 12 meses (out/14 a set/15), houve incremento de 0,1% no número de empregados no total do setor de DMAs, na comparação com igual período anterior. TABELA 02: EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR EM NÚMEROS E VARIAÇÕES PERCENTUAIS JANEIRO A SETEMBRO DE 2015 SEGMENTOS INDÚSTRIA DE INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA USO MÉDICO E ODONTOLÓGICO E DE ARTIGOS ÓPTICOS INDÚSTRIA DE APARELHOS ELETROMÉDICOS E ELETROTERAPÊUTICOS E EQUIPAMENTOS DE IRRADIAÇÃO COMÉRCIO ATACADISTA DE INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA USO MÉDI- CO, CIRÚRGICO, ORTOPÉDICO E ODONTOLÓGICO COMÉRCIO ATACADISTA DE MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA USO ODONTO-MÉDICO-HOSPITALAR EM NÚMEROS MIL EMPREGADOS EM SETEMBRO DE 2015 VARIAÇÃO PERCENTUAL JAN15-SET15/ JAN14-SET14 OUT14-SET15/ OUT13-SET14 58,3-1,1% 0,8% 5,4-3,1% -6,5% 41,1 0,2% 2,1% 10,9 1,6% 3,9% COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS MÉDICOS E ORTOPÉDICOS 22,1-0,9% -5,5% TOTAL 137,8-0,6% 0,1% SERVIÇOS DE COMPLEMENTAÇÃO DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA 231 2,1% 4,7% FONTE: CAGED/MTE E RAIS 2014 ELABORAÇÃO: WEBSETORIAL PREÇOS DOS PRODUTOS PARA A SAÚDE De janeiro a setembro de 2015, em relação ao mesmo período do ano anterior, os pre ços de artigos ortopédicos (20,78%) e os de hospitalização e cirurgia (8,41%) sofreram reajustes superiores ao IPCA, que atingiu a marca de 7,64%. Os preços dos exames de laboratório (4,51%) e os de radiografia (3,02%) não superaram a variação do IPCA no período. Os aumentos nos preços dos produtos ortopédicos, provavelmente, decorrem da conversão de preços de TABELA 03: PREÇOS DOS PRODUTOS VARIAÇÕES PERCENTUAIS JANEIRO A SETEMBRO DE 2015 PREÇOS (IPCA) SET15/ AGO15 VARIAÇÃO PERCENTUAL JAN15-SET15/ JAN14-SET14 FONTE: IPA/ FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - FGV ELABORAÇÃO: WEBSETORIAL OUT14-SET15/ OUT13-SET14 ARTIGOS ORTOPÉDICOS 2,56% 20,78% 19,79% EXAME DE LABORATÓRIO 0,64% 4,51% 5,25% HOSPITALIZAÇÃO E CIRURGIA 0,48% 8,41% 8,98% RADIOGRAFIA 0,21% 3,02% 5,26% IPCA 0,54% 7,64% 9,11% TAXA DE CÂMBIO 11,16% 48,01% 67,45% 02

3 SETOR DE DISPOSITIVOS NOVEMBRO 2015 PREÇOS DOS PRODUTOS PARA A SAÚDE muitos produtos importados de dólares para reais, à nova taxa de câmbio, já que o real sofreu desvalorização de 54,7% no mesmo período, segundo a Funcex (Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior). Na comparação em 12 meses (contados de out/14 a set/15), observa-se que os preços de artigos ortopédicos tiveram forte aumento de 19,79%. Os preços de hospitalização e cirurgia acumularam variação muito próxima ao índice, apresentando crescimento de 8,98%, enquanto o IPCA chegou a 9,11% no período em questão. COMÉRCIO INTERNACIONAL NO SETOR As importações totais de DMAs, de janeiro a setembro de 2015, totalizaram o valor de US$ 4,0 bilhões, com um recuo de 9,69% em relação ao acumulado de janeiro a setembro de No mesmo período, houve redução nas importações em quase todos os grupos de produtos, com exceção dos reagentes (+4,38%). Em 12 meses, a queda nas importações brasileiras de produtos DMAs foi de 9,23%, com recuos em quase todos os segmentos, com exceção mais uma vez dos reagentes, com aumento de 1,85%. (Tabela 04) As exportações do setor alcança- ram US$ 678,5 milhões nos primeiros nove meses de 2015, o que representou um aumento de 2,38% em relação a igual período do ano anterior. TABELA 04: IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS NOS GRUPOS DE PRODUTOS EM MILHÕES DE DÓLARES E VARIAÇÕES PERCENTUAIS JANEIRO A SETEMBRO DE 2015 SEGMENTOS FONTE: ALICE WEB/ SECEX ELABORAÇÃO: WEBSETORIAL SET15/ SET14 JAN15-SET15/ JAN14-SET14 OUT14-SET15/ OUT13-SET14 ABIMED -17,91% -15,13% -13,49% ABRAIDI -14,27% -16,11% -13,97% CBDL -17,13% -1,07% -2,25% DISPOSITIVOS MÉDICOS MATERIAIS E SUPRIMENTOS -12,54% -8,64% -8,13% PRÓTESES, IMPLANTES, PARTES E PEÇAS -18,70% -19,46% -16,59% EQUIPAMENTOS MÉDICOS APARELHOS PARA ODONTOLOGIA 35,84% -7,25% -11,93% DEMAIS EQUIPAMENTOS DE USO HOSPITALAR, INCLUSIVE LASER -11,67% -12,17% -11,05% EQUIPAMENTOS DE IMAGEM E SEUS INSUMOS -0,51% -18,76% -18,09% EQUIPAMENTOS PARA LABORATÓRIO -29,64% -21,08% -18,40% IN VITRO REAGENTES -19,27% 4,38% 1,85% MOBILIÁRIO MOBILIÁRIO -75,17% -26,53% -24,73% ABIIS -17,15% -9,69% -9,23% 03

4 NOVEMBRO 2015 SETOR DE DISPOSITIVOS Gastos públicos com saúde: O SUS foi inspirado no sistema público de saúde do Reino Unido, que gasta quase o dobro (7,6%), como proporção do PIB, em comparação ao Brasil (4,7%). Mesmo com dispêndios maiores em relação ao Brasil, o sistema de saúde britânico tem fila de espera para procedimentos, restrição de acesso a especialistas e a exames, copagamento para alguns serviços, carência de vagas em hospitais psiquiátricos e limite ao acesso a tecnologias de alto custo. E ainda está sofrendo pressões financeiras, com um déficit público estimado em R$ 150 bilhões até Esse valor é maior do que todo o orçamento do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de saúde no Brasil em um ano. Mesmo em países com gastos ainda maiores do que no Reino Unido, observa-se dificuldades para financiar os custos crescentes dos sistemas de saúde, que não conseguem oferecer todo o cuidado que a população espera. O relatório Making fair Choices on the Path to Universal Coverage, da OMS, propõe que os sistemas de saúde priorizem os serviços que ofereçam grandes ganhos em assistência a custo baixo, com evidência científica robusta de segurança e efetividade. E, quanto mais escassos os recursos, mais importante é a escolha das prioridades. Diante desse tipo de priorização, que busca tornar o sistema mais eficiente e justo, é impossível que ele forneça tudo a todos. TABELA 05: GASTOS COM SAÚDE EM PAÍSES COMPARADOS VARIAÇÕES PERCENTUAIS ANO DE 2014 PAÍS FONTE: FÓRUM ESTADÃO SAÚDE ELABORAÇÃO: WEBSETORIAL GASTO PÚBLICO (% DO PIB) GASTO PRIVADO (% DO PIB) GASTO TOTAL PER CAPITA BRASIL 4,7 5, MERCOSUL ARGENTINA 4,9 2, PARAGUAI 3,5 5,5 395 URUGUAI 6,1 2, VENEZUELA 1,0 2,5 497 SISTEMA UNIVERSAL CANADÁ 7,6 3, FRANÇA 9,0 2, SUÍÇA 7,6 3, REINO UNIDO 7,6 1, BRICS CHINA 3,1 2,5 367 ÍNDIA 1,3 2,7 61 RÚSSIA 3,1 3,4 957 ÁFRICA DO SUL 4,3 4,

5 SETOR DE DISPOSITIVOS NOVEMBRO 2015 CORTES NOS GASTOS DO GO- VERNO FEDERAL EM SAÚDE: Em razão da crise, o Ministério da Saúde cortou R$ 13 bilhões do seu orçamento em 2015, que originalmente seria de R$ 121 bilhões. A queda no orçamento do Ministério da Saúde foi de 10,9% no primeiro semestre de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014 (2). Também houve redução dos investimentos do governo federal em saúde. No primeiro semestre de 2014, investimentos como a construção de unidades de saúde e a compra de equipamentos médicos chegaram a R$ 2,5 bilhões. De janeiro a junho de 2015, não chegam a R$ 1,7 bilhão, o que representa uma redução de 32%. A principal queda na aplicação de recursos está na estruturação das Unidades de Atenção Especializada em Saúde, responsáveis por consultas com especialistas e exames. No primeiro semestre de 2014, por exemplo, as verbas destinadas a essa área somaram R$ 495,9 milhões. Neste ano, até junho, estão em R$ 252,3 milhões, uma redução de 49%. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) também estão sentindo o efeito da crise. De janeiro a junho deste ano, a verba para a construção dessas unidades foi reduzida em 62%, caindo de R$ 478 milhões para R$ 183 milhões. GRÁFICO 02: CORTES NO ORÇAMENTO E INVESTIMENTO EM BILHÕES DE REAIS ANO DE 2014 E 1º SEMESTRE DE 2015 FONTE: SIGA BRASIL ELABORAÇÃO: WEBSETORIAL O Ministério da Saúde afirma que a comparação não é válida, porque deve ser feita com o ano fechado. O Ministério destaca que os recursos dependem da aprovação do orçamento pelo Congresso Nacional, o que somente ocorreu em abril deste ano. No entanto, os estados e municípios já reclamam da redução do fluxo de recursos para esse fim. Para 2016 o corte nos gastos com programas sociais chegou a R$ 25,5 bilhões em relação ao orçamento desse ano. Desse total, R$ 3,8 bilhões são cortados dos gastos com saúde obrigatória, os cortes fazem parte do pacote fiscal para tentar reequilibrar as contas publicas e conquistar o apoio do mercado e empresariado. (2) NÃO CONSEGUIMOS OBTER INFORMAÇÕES MAIS RECENTES 05

6 NOVEMBRO 2015 SETOR DE DISPOSITIVOS PAUTA DA SAÚDE NO CON- GRESSO E IMPACTO SOBRE AS CONTAS PÚBLICAS: A Emenda Constitucional 86 estabeleceu o piso federal em 15% sobre a receita corrente líquida para ações e serviços públicos federais em saúde. Em 2016, o piso será de 13,2% das receitas líquidas de Somente em 2020 o piso de 15% entrará em vigor. Uma nova PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que está em trâmite em comissão especial da Câmara dos Deputados propõe que o piso federal com ações e serviços públicos em saúde passe para 18,7%, o que representaria, em cinco anos, aportes públicos de R$ 270 milhões, o que provocaria grande impacto sobre as contas públicas. Essa proposta supera as regras do orçamento impositivo, pelo qual o governo se comprometeu a aplicar 15% em até cinco anos. DESPERDÍCIOS NO SUS: O Sistema Único de Saúde tem 37 mil equipamentos fora do uso em todo o País, desde equipamentos por imagem, como ultrassom e tomografia, até máquinas que asseguram a sobrevivência, como cadeiras de hemodiálise. Entre os aparelhos fora de uso, estão os que precisam de manutenção, estão quebrados ou à espera da devida instalação. O Ministério da Saúde ressalta que apenas 4,7% dos aparelhos estão fora de uso, que a manutenção desses aparelhos é de responsabilidade da gestão do hospital e que o governo federal investe na melhoria da infraestrutura tecnológica de atendimento. PLANOS DE SAÚDE: A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde, resolveu flexibilizar as regras dos planos individuais para as operadoras que assumirem a carteira de clientes de convênios médicos individuais de empresas em processo de liquidação. A possibilidade de reajuste anual no preço, de até 20% a partir de 12 meses da transferência da carteira, se destaca entre as medidas. A iniciativa afeta diretamente a Unimed, que atende a 160 mil planos individuais e enfrenta dificuldades para repassar a sua carteira. A ANS também criou outros incentivos relacionados às provisões, uma das principais queixas das operadoras de planos de saúde. As operadoras terão três anos a mais para construir o lastro das reservas financeiras referentes a sinistros futuros (previsão de eventos e sinistros ocorridos mas não avisados) e cinco anos adicionais para cumprir com a margem de solvência (porcentual do patrimônio que precisa ser reservado). A cada três meses, a ANS analisará se as operadoras estão atendendo a essas regras, dentro dos prazos estimados. Em caso de irregularidades, a operadora ficará impossibilitada de vender novos planos. UNIMED: De acordo com a ANS, a Unimed Paulistana enfrenta problemas econômicos e financeiros, além de apresentar anormalidades assistenciais e administrativas graves há pelo menos seis anos. Em 2014, a Unimed Paulistana fechou o ano com patrimônio líquido negativo de R$ 169 milhões. Em agosto de 2015, grandes prestadoras de serviço, como a Rede D Or São Luiz, dona de 30 hospitais, e os laboratórios Dasa, Delbony Auriemo e Lavoisier romperam o contrato com a operadora. Diante desse cenário, a ANS determinou que a Unimed Paulistana terá de transferir seus 744 mil beneficiários para outros planos de saúde, em até 30 dias, determinando que a operadora garanta asssitência a todos os beneficiários até que a transação seja completada. 06

7 SETOR DE DISPOSITIVOS NOVEMBRO 2015 ELEVAÇÃO NOS CUSTOS DOS PLANOS DE SAÚDE: Os gastos com planos de saúde darão um salto nos próximos anos. As projeções indicam que os custos chegarão a R$ 106 bilhões em 2015, a R$ 145 bilhões em 2020 e a R$ 283 bilhões em O gatilho para o vertiginoso aumento nos gastos está na mudança demográfica brasileira. O crescimento do número de idosos e a maior expectativa de vida do brasileiro elevarão a demanda sobre o sistema, decorrência dos contratempos que a longevidade costuma acarretar sobre a saúde. O gráfico mostra que, em 2030, 60% dos beneficiários do sistema serão idosos. O avanço na idade provoca aumento nos custos. Um adulto de 20 a 50 anos, por exemplo, gera uma despesa média anual de R$ 2,5 mil. Ao entrar na terceira idade, ele passa a representar gastos superiores a R$ 4 mil. Aos 75, a conta anual aumenta para R$ 9 mil. Nos próximos anos, o setor de saúde passará, portanto, a enfrentar um grande desafio com o envelhecimento da população. As operadoras dos planos de saúde estão estimando, para o fechamento de 2015, um reajuste de 16,24% para os convênios médicos empresariais, modalidade que tem a fatia de 65% do mercado. No entanto, caso os gastos dos usuários dos planos sejam superiores a 75% do valor pago à operadora, o reajuste será maior. GRÁFICO 03: ESTIMATIVA DA DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA DOS BENEFICIÁRIOS DOS PLANOS DE SAÚDE PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DE 2014 À 2030 FONTE: SIGA BRASIL ELABORAÇÃO: WEBSETORIAL No primeiro semestre de 2015, os planos de saúde perderam 200 mil usuários em virtude do cenário econômico atual. Essa foi a primeira queda em dez anos (3). A unidade de planos de saúde premium da Amil, a One Health, aposta em nichos de mercado fora do eixo Rio São Paulo para atingir uma meta de crescimento de 30% em Hoje, 95% da carteira da One Health concentra-se nesses dois estados. A estratégia tem como foco Belo Horizonte, Curitiba e Distrito Federal, além de capitais do Nordeste, como Recife, Fortaleza e Natal. Segundo o diretor- -executivo da One Health, Ricardo de Almeida Santos, a alta do dólar em 2015 tem afetado as operações, obrigando a unidade a buscar alternativas para reduzir os gastos e evitar o repasse desse aumento aos clientes. (3) ÚLTIMO DADO DISPONÍVEL NO SITE DA ANS - CONSULTA EM 05/11/

8 NOVEMBRO 2015 SETOR DE DISPOSITIVOS INVESTIMENTO ESTRANGEIRO : Novos mecanismos legais, instituídos em janeiro de 2015, liberaram investimentos estrangeiros no setor da saúde e a desvalorização cambial deixou os investimentos estrangeiros mais baratos, atraindo investidores dispostos a alocar recursos em hospitais, clínicas e laboratórios. Na rede particular, os recursos vão entrar por meio de fundos Private Equity, o que permitirá a modernização das redes privadas. Na área pública, os hospitais poderão contar com linhas de financiamento de bancos e com capital da iniciativa privada, via parcerias público-privadas (PPPs), para construção, ampliação, gestão e manutenção de equipamentos. Os investimentos trarão aperfeiçoamento na gestão, melhoria na produtividade dos processos e ganhos de escalas. Há perspectivas de que em três anos ocorra uma grande participação de investidores estrangeiros na área da saúde, da mesma forma como ocorreu na educação. HOSPITAIS: Os hospitais filantrópicos estão tentando se adequar aos novos mecanismos legais que liberaram os investimentos estrangeiros no setor para também serem beneficiados por essa legislação. Esses hospitais têm atratividade baixa para os investidores, uma vez que seus lucros são revertidos para as atividades-fim. Diante disso, a saída seria transformar unidades dos hospitais filantrópicos em sociedades com fins lucrativos, como forma de receber aportes de entes internacionais. Mesmo com o cenário incerto na economia brasileira, a Rede D Or, maior rede de hospitais no País, planeja investir R$ 500 milhões, no mínimo, em projetos de expansão em O grupo adotou um processo agressivo de crescimento, fundamentado principalmente em aquisições. Segundo Heráclito Gomes, presidente da Rede D Or, o faturamento da rede deverá crescer 30% em 2015, chegando a R$ 6,5 bilhões. Para Heráclito Gomes, os efeitos da crise demoram mais para chegar nesse setor. Segundo ele, se em 2016 a crise for superada, ela poderá nem chegar ao setor. Nesse contexto, o Hospital Samaritano virou alvo de disputas de grandes redes de saúde e fundos de investimentos. Após a promulgação da lei que permite a participação de capital estrangeiro no setor, a Rede D Or passou a concorrer com os fundos de investimentos KKR e Advent pelo controle do Samaritano. O hospital é filantrópico e precisa tornar-se uma sociedade com fins lucrativos para receber investimentos. O valor do negócio está estimado em cerca de R$ 1 bilhão. Já o Hospital São Paulo, administrado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), suspendeu as internações eletivas - aquelas que não são de emergência - em virtude da crise financeira pela qual passa a instituição. O hospital é mantido principalmente por verbas do governo federal, que tem reduzido suas aplicações desde o início de As verbas que o hospital tem à disposição não cobrem nem as necessidades das compra de insumos para o dia a dia. CONCLUSÃO : O setor de saúde está sendo gravemente afetado pelos cortes no orçamento público. Diante disso, o ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro, propôs que a prioridade no setor público passe a ser a melhoria da gestão, via aperfeiçoamento de modelos resolutivos de atenção à população e reforço de ações para articular uma rede integral. No setor privado, o mercado brasileiro de saúde têm observado uma onda de novos negócios estimulados pela entrada de investidores internacionais. Essa é nova alternativa de acesso a recursos competitivos para os hospitais, desde que ocorra com cautela, para que não haja concentração de mercado EDIÇÃO: 12 NOVEMBRO 2015 ELABORAÇÃO: WEBSETORIAL CONSULTORIA ECONÔMICA

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