Mudanças ambientais e apropriação das paisagens das lagoas da Baixada de Jacarepaguá ao espaço urbano carioca

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1 1 Mudanças ambientais e apropriação das paisagens das lagoas da Baixada de Jacarepaguá ao espaço urbano carioca Leonardo Correa Pimenta Graduando em Geografia Jorge Soares Marques Prof. Adjunto da UERJ Raphaela Eugenia Teixeira de Araújo Graduanda em Geografia Palavras-chave Lagoas Urbanas; Degradação Ambiental; Exclusão de Cenários Introdução Este trabalho insere-se num perspectiva que começa analisando as mudanças sofridas nos ambientes, face a intensa ocupação urbana. Espera a partir dessas análises contribuir para incorporar aos novos planejamentos ou ações de recuperação ambiental, novas formas de ocupação do espaço e de controle de situação que afetem a qualidade de vida da população. Várias escalas podem ser evocadas quando se trata de solução de problemas ambientais e não podem ser desprezadas na organização do espaço e na interação entre os seus componentes e a dinâmica de seus processos. Quando tratamos de uma baixada litorânea, ela se coloca como uma depressão que se articula com a presença das águas e seus caminhos, valorizando os terrenos e limitando seus usos. A interferência antrópica se faz sentir através da sobreposição de suas ações sobre a Natureza, onde suas práticas sociais (re)organizam o espaço através da incorporação de novas áreas naturais ao tecido urbano, densificando e diversificando o uso do solo, deteriorando diversos ecossistemas, criando novas formas espaciais e realocando infra-estrutura, bens e equipamentos, criando o ambiente urbano. O ambiente urbano tem a marca registrada do Homem. É o terceiro espaço concreto a ter sua presença. O primeiro espaço, o continha como ser vivo, fazendo parte da Natureza como tantos outros vegetais e animais. O segundo espaço passou a ter sua significativa interferência, criando condição para ampliar a presença de espécies vivas que domesticava em seu proveito. No terceiro espaço ele tem sua ação redefinindo a Natureza com a inclusão de seus produtos e construções de formas, que são atreladas aos processos que buscam atender e transcender as expectativas das necessidades básicas da sobrevivência humana. Ruas, praças, prédios, entre outras construções recobrem a superfície da solo, criando uma paisagem antes inexistente. Este terceiro espaço se expande, mas nele ainda é sentida a presença da natureza com suas potencialidades, limitações e riscos.

2 2 É possível ainda, já antever na nossa escala terráquea com as amostras atuais da ação humana, a existência no futuro de um quarto espaço concreto, com a expansão dos ambientes artificiais, construídos por novas tecnologias e contendo adaptações antropocêntricas, modeladas a partir da criatividade e memória histórica dos ambientes que a Natureza continha. A Baixada de Jacarepaguá com sua área, quase plana e contínua, maior que toda zona sul da cidade do Rio de Janeiro cresceu, a partir de um local pouquíssimo ocupado, hoje envolvendo uma população de cerca de 700 mil habitantes, acrescidos de mais de 1milhão de pessoas que nos fins de semana invadem suas ruas, praias, shoppings, restaurantes, clubes e residências. As características da cidade do Rio de Janeiro contribuíram para que ela recebe-se o título de Cidade Maravilhosa. Por sua vez, a Baixada de Jacarepaguá, o seu mais novo paraíso, tem em suas lagoas destaques de valor. Apesar da alegada necessidade de promover planos mais racionais para o processo de ocupação urbana do Município, nesta Baixada, isto só esteve presente no sempre citado Plano Lúcio Costa que, entretanto, ficou restrito a uma pequena área do total. A situação de hoje reproduz antigos problemas que se agregam aos novos. Baixada de Jacarepaguá e suas lagoas No litoral do Estado do Rio de Janeiro existem numerosas lagoas costeiras, algumas pequenas, outras ocupando grandes áreas, muitas desconhecidas e outras famosas. Enfim, cada uma delas carregando suas características peculiares, suas Histórias, suas similaridades com outras lagoas e suas perspectivas de futuro. Destaca-se que as lagoas costeiras foram formadas no reverso dos cordões arenosos litorâneos e, estão presentes de forma marcante na chamada Região dos Lagos e nos territórios dos municípios do Niterói e Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, a lagoa mais conhecida é a lagoa Rodrigo de Freitas que está situada na zona sul da Cidade e, há 150 anos está incorporada ao espaço urbano carioca. Se é verdade que todo o turista que chega ao Rio de Janeiro vai ao Corcovado, então todo o turista conhece essa lagoa porque ela é vista com destaque lá de cima, envolvida por um solo urbano altamente valorizado. Sua paisagem é um cartão postal, que com todo o direito é reverenciada e atraí a atenção dos que a visitam e das autoridades públicas que a querem, bem apresentável, para alavancar atividades turísticas. (MARQUES et alli, 2002) A Baixada de Jacarepaguá está situada na zona oeste carioca, e é uma das planícies costeiras embutidas nas depressões lateralmente balizadas por interflúvios que se estendem em direção ao mar na forma de promontórios (MUEHE, 1998). Esta Baixada possui um significativo complexo lagunar que é composto pelas lagoas de Jacarepaguá, Camorim e Tijuca, mais interiores, que são contíguas entre si e, posteriormente, a intervenção antrópica as conectou mais duas lagoas, Marapendi e Tachas, situadas mais próximas a linha da costa, entre as restingas interna e externa.

3 3 Figura 01 - Mapa de localização das lagoas de Jacarepaguá, Camorim, Tijuca e Marapendi. Fonte: PIMENTA,2002. O complexo lagunar de Jacarepaguá está situado entre o maciço da Pedra Branca (a oeste), o maciço da Tijuca (leste) e o cordão arenoso da Praia dos Bandeirantes (sul). Possuindo duas vinculações com o mar, uma principal e atual pelo canal da Barra ou Joatinga, e outra bastante assoreada através do canal da Sernambetiba, que apenas drena a área conhecida como Vargem Grande e não mais as lagoas. Figura 02 Mapa dos Tipos de Terrenos existentes na Baixada de Jacarepaguá. Fonte:. RONCARATI; NEVES, 1978 adapt. PIMENTA, 2002

4 4 As características das lagoas costeiras da Baixada de Jacarepaguá Durante o período Quaternário, ocorreram diversas variações no nível do mar que mobilizaram sedimentos da plataforma para o continente, formando os cordões arenosos litorâneos. As oscilações do nível marinho acarretam perturbações no perfil de equilíbrio da zona litoral. A tendência natural é o retorno ao estado de equilíbrio, através da migração desse perfil ao longo da plataforma (MAIA et al, 1984). Os movimentos de transgressão marinha transformaram a baixada em uma grande enseada, onde o nível da água estava acima do nível atual. Em direção as margens esta enseada, as ondas passaram a trabalhar e mobilizar sedimentos da plataforma continental, carreando-os para novas posições que correspondem as restingas. As lagoas representam depressões no relevo que recebem e armazenam águas e sedimentos. No litoral, as lagoas formadas a partir da ação marinha, de construção de praias e restingas, abrigam ecossistemas específicos a esses ambientes e tendem, com o tempo e a evolução da sedimentação, a perder o seu contato com o mar. O fechamento natural de canais tende a acelerar mudanças internas, propiciando o aumento da produção de matéria orgânica e da sedimentação em suas margens e em seu fundo, podendo este processo ser ampliado, quando elas fazem parte de bacias de drenagem maiores, que estejam sujeitas às ações de processos de erosão ou tendo contribuições de lixo, entulho e de águas servidas pela população, oriundas de seus domicílios e de suas indústrias. Esteves (1998) aponta que muitas lagoas no litoral deveriam ser designadas como lagunas, em função de suas águas salobras. Querer mantê-las com este tipo de água significa garantir a sua ligação permanente com o mar. Em caso contrário, elas se tornariam doces e ocorreriam significativas mudanças em suas floras e faunas, cujo resultado seria transpor um limiar que as colocaria em uma nova fase de evolução. No caso do complexo de Jacarepaguá, a abertura e manutenção dos canais é efetuada pela iniciativa humana. Com isto, esse complexo deveria tender a retornar às condições que são mais valorizadas para a conservação ambiental: águas mais limpas, recuperação de berçários da vida costeira e esgotamento de excessos de águas continentais nos períodos de maior precipitação pluvial. Entretanto, isso não vem ocorrendo devido a intensa ocupação e a poluição das lagoas. Ao longo do tempo, muitas lagoas desapareceram, sucumbindo aos processos urbanos, quase sempre promovidas em direção à incorporação de novas terras para o seu usufruto. Na conhecida e famosa Legislação Costeira, os terrenos de Marinha, definidos legalmente desde meados do século XIX, nunca foram efetivamente demarcados no terreno, a priori de qualquer questão. As margens lagunares também estão na Legislação, porém, via de regra, são de complexa delimitação. As margens das lagoas podem conter feições de praias, de mangues e de terrenos embrejados, que podem estar submetidas às

5 5 ações de ondas e marés, assim como às contribuições pluviais locais, às águas e aos sedimentos vindos pela drenagem continental e também aos processos de evaporação. O complexo lagunar de Jacarepaguá apresenta diferentes posições de margens ao longo de sua evolução. Cada uma dessas antigas posições deixou impressa nos terrenos de orla o seu registro. Estas antigas posições, ainda podem exercer papel relevante na existência e na dinâmica dos ecossistemas lagunares. Assim como na linha da costa, os terrenos que originalmente compunham os ambientes de lagoas com seus entornos não foram demarcados, entretanto, ainda é possível estabelecer reconstituições dos limites de lagoas. Cabe assinalar que os ambientes de margens são sensíveis a períodos climáticos mais secos e a obras de saneamento/drenagem que favorecem ações de ocupações dessas áreas. É possível constatar por trabalhos de reconstituição de limites, que os terrenos com vista para as lagoas que atualmente estão ocupados localizam-se em posições que antes pertenciam às lagoas e/ou as suas margens. As formas urbanas, muitas vezes se expandiram sobre orlas ressecadas de lagoas, abrindo caminho para a, praticamente irreversível, ocupação antrópica. As condições naturais de origem e evolução deram de herança à Baixada de Jacarepaguá diferentes formas de relevo, dinâmica ambiental e tipos de terrenos. A ocupação do solo A ocupação e o uso do solo na Baixada de Jacarepaguá foi intensificado, ao longo das três ultimas décadas. Em 1970, o número de residentes nessa era de , ou 5,7% da população total da cidade do Rio de Janeiro (IPP, 2000) e, tinha-se como projeção para o ano de 2000 uma população de, aproximadamente 9 milhões de habitantes. Hodiernamente, a população carioca é cerca de 5,5 milhões de pessoas, sendo que na Baixada de Jacarepaguá residem 700 mil pessoas, ou 14% da população total da cidade (IBGE, 2002). O Governo do, então, Estado da Guanabara, visando incentivar medidas que racionalizassem a ocupação do espaço e disciplinassem o uso do solo urbano, desestimulou o adensamento de áreas tradicionais de ocupação da cidade, e criou melhorias e infra-estruturas de acesso que facilitaram a ocupação do oeste carioca, quebrando o isolamento desta região com o restante da cidade. A quebra do isolamento de uma região induz ao crescimento urbano. Esse problema de desenclavement... [se coloca] principalmente porque uma das características é a ausência de homogeneidade e de continuidade das vias de comunicação. (SANTOS, 1989). Para criar esta continuidade, adotou-se medidas que ligaram a região da Baixada ao restante da cidade. Foram feitos neste período: a pavimentação da Via 11 (atual av. Ayrton Senna) e da BR-101 (atual av. das Américas), além do início da construção do Elevado das Bandeiras, a abertura da auto-estrada Lagoa-Barra, entre outras.

6 6 Estas vias permitiram um aumento do fluxo populacional para a região da Baixada de Jacarepaguá dando a esta um caráter radial. A Baixada de Jacarepaguá que antes era um vazio demográfico ideal para piqueniques em praias desertas e de sítios para passar o final de semana, passou a receber uma gama maior de freqüentadores, que deram início a um processo mais acentuado de ocupação do espaço (GONÇALVES, 1999). Objetivando apoiar e balizar um desenvolvimento ordenado do espaço, foi confiado ao urbanista Lúcio Costa o equacionamento e a disciplina de ocupação da Baixada. O resultado apresentado foi o Plano Piloto para Urbanização da Baixada Compreendida entre a Barra da Tijuca, o Pontal de Sernambetiba e Jacarepaguá, ou simplesmente, Plano Lúcio Costa. Este tinha altas pretensões futurísticas e funcionais seria a solução ideal para moldar essa nova paisagem urbana na cidade, já que a ocupação do solo já se tornara irreversível (NUNES, 1982). A expansão do tecido urbano carioca se direcionou para oeste, para Baixada de Jacarepaguá e, o Plano Lúcio Costa não foi cumprido a risca. A incorporação deste espaço a cidade do Rio de Janeiro, foi efetuada de forma rápida e predatória para o meio ambiente, descaracterizando o principal atrativo da região, as amenidades naturais. Como resposta, a degradação ambiental da Baixada, o Homem socialmente produziu novas amenidades, como os condomínios fechados e os shoppings. Em poucas décadas, a paisagem onde antes se notava apenas os atributos naturais de seus terrenos, transformou-se num espaço construído que até inclui lugares, artificialmente produzidos que procuram imitar outros ambientes. Estes novos ambientes construídos alteram a paisagem natural, consumindo o espaço através de fixos sociais como: autódromo, aeroporto, centro de convenções, parques temáticos, shoppings, condomínios de luxo, espigões, conjuntos habitacionais, favelas e áreas de reservas ecológicas. Cada um desses fixos se apropriam do espaço produzindo significativas alterações ambientais. A Barra da Tijuca, um dos bairros que compõe a Baixada, sendo um local ocupado por grandes edifícios, condomínios, empreendimentos comerciais e de serviços, que no contexto da cidade qualificam-se como de luxo. Além disto, a Barra substitui o antigo sonho carioca de ser Paris por uma Miami polvilhada com pitadas de isopor nova-iorquino... [Propondo] a fuga do Rio e a segmentação condominial. Como um espaço pósmoderno recebe o visitante de braços abertos, se este é orientado para o shopping e para abrir a carteira. (LESSA, 2000) A ocupação da Baixada de Jacarepaguá está sendo feita até as lagoas, e é caracterizada por diversos tipos de ocupação urbana, porém, todas as que circundam esse conjunto lagunar tendem a esconder da paisagem, o cenário das lagoas.

7 7 Figura 03 Mapa de Ocupação do Solo do entorno das Lagoas de Jacarepaguá, Camorim e Tijuca em Fonte:. CIDADE DO RIO DE JANEIRO, 2000 adapt. PIMENTA, 2002 De forma marcante, tendo em vista as diferenças de posição e de terreno, as lagoas de Marapendi e do conjunto lagunar de Jacarepaguá possuem ocupações diferenciadas. Marapendi, mais próxima ao mar, sem a presença de rios nela desaguando e com terrenos de restinga ao seu redor, carreou a ocupação mais sofisticada da Baixada. As lagoas de Jacarepaguá, Camorim e Tijuca, ao contrário, apesar de contar também, ao sul com terrenos de restinga, envolve uma gama ampla de ocupações domiciliares, de serviços e de indústrias. Figura 04 Mapa de Ocupação do Solo do entorno da lagoa de Marapendi, Fonte:. CIDADE DO RIO DE JANEIRO, 2000 adapt. MARQUES et al., 2002

8 8 No entorno do sopé dos maciços até a margem norte das lagoas, junto a uma ocupação bem mais antiga, inclusive a oeste, envolvendo até bem recentemente uma área agrícola, tem tido uma explosão de ocupação não planejada, que está resultando em torná-las intensa fonte de poluição das lagoas através dos rios e canais e mesmo, acentuando o problema de saneamento e poluição. Figura 05 Mapa de Ocupação do Solo do entorno das Lagoas de Jacarepaguá, Camorim e Tijuca em 2000 Isto fica evidenciado, principalmente, pela presença de mais de 100 favelas instaladas de forma precária nas margens dos rios e das lagoas, que oferecem condições miseráveis a fixação desse tipo de ocupação do espaço. Figura 06 Evolução da favela Rio das Pedras ao longo de três décadas. Atualmente, esta é a maior favela da Baixada de Jacarepaguá. Fonte: J.B

9 9 Constata-se hoje o agravamento da situação ambiental da região, devido ao enorme crescimento da população local. A população que em 1980 era de 350 mil habitantes, passou para cerca de 575 mil em Nesse curto espaço de tempo o número de favelas passou para mais de uma centena. Tudo isto por si só demonstra os elevados níveis de pressão que o ambiente está sendo submetido. A especulação imobiliária estimulou e incentivou essas diferentes formas de ocupação. Figura 07 - Fotografia da margem norte do conjunto lagunar, a esquerda o Autódromo e, direita entre este e a lagoa, a favela Vila Autódromo. Fonte: IPP, Figura 08 Fotografia área da Margem Sul da Lagoa de Jacarepaguá, pode-se ver um grande número de condomínios de luxo. Fonte: IPP, Só agora começam a surgir projetos mais efetivos de saneamento básico, a grande maioria dos domicílios das populações residentes, incluindo as favelas e os condomínios de luxo que estão espalhados pelas margens de rios e lagoas da região, não possuem tratamento de esgotos e quando há canalização, tratados ou não, têm como destino as lagoas. Grandes investimentos come-

10 10 çam a ser disponibilizados saindo do papel redes de esgotos, grandes estações de tratamento e a construção de um emissário submarino. O canal que interliga o sistema lagunar ao mar é insuficiente para a melhoria efetiva de suas águas. No momento se as águas residentes pudessem sair mais facilmente acabariam por ampliar e efetivar a poluição permanente na praia da Barra, devido ao volume de água poluída que chega diariamente nas lagoas. Segundo Marques (1990) a melhoria das condições das lagoas também dependeria, além do saneamento básico, do bom estado das condições ambientais dos Maciços da Tijuca e da Pedra Branca, local de origem dos rios que trazem águas e sedimentos para o interior das lagoas, que em momentos de maiores chuvas podem trazer grandes volumes de águas e sedimentos (no principal rio que chega as lagoas de Jacarepaguá/Camorim a vazão pode chegar a 50 m 3 e trazer com ela algumas toneladas por minuto de sedimentos em suspensão). Os problemas crescem e as soluções só apontam para grandes investimentos, enquanto que os trabalhos necessários e os custos para a manutenção no futuro do bom estado do ambiente ainda não foram explicitados. Considerações Finais O saneamento básico que é discutido, com mais intensidade, desde pelo menos 1970, ainda está muito aquém de suplantar os problemas existentes, para os quais, como agora, evoca-se novamente a implementação de projeto de construção de um emissário submarino. A ocupação da Baixada intensificou-se a partir de núcleos antigos e da área onde foi implantado o Projeto Lúcio Costa. Nos mapas das figuras 03, 04 e 05, observa-se a ocupação do entorno das lagoas mais interiores, relativo a 1972 e sua situação atual (2000), assim como da lagoa de Marapendi (2000). Cabe lembrar que o mapa representativo dos Tipos de Terrenos (figura 02) permite mostrar fortes correlações entre as condições ambientais e as formas de uso do solo. Os melhores terrenos da Baixada estão nas restingas. Elas são constituídas por areias quase que exclusivamente quartzosas, estando suas superfícies bem acima do nível freático da região, portanto são terrenos mais elevados e secos, sem qualquer risco de inundação. Sua ocorrência orientou as vias de circulação da área. As duas principais avenidas (Sernambetiba e Alvorada) foram construídas sobre elas, só mais tarde sendo feita avenida Ayrton Senna, perpendicular a ambas. Esses terrenos circundam as lagoas de Marapendi e Taxas assim como se colocam nas margens sul das lagoas de Jacarepaguá, Camorim e Tijuca. Neles, formam construídos os grandes empreendimentos imobiliários para populações de mais alta renda. Estabelecendo expressiva diferença ao serem comparados aos terrenos da margem norte das lagoas mais interiores. Ao se avaliar comparativamente três décadas de ocupação, conclui-se que todo o espaço da Baixada já se acha incorporado ao urbano. Em mais detalhe, trabalhando com fotografias aéreas de 2000, na escala de 1:8000, verifica-se a necessidade de melhor definir os problemas e os limites da vizinhança

11 11 Lagoa X Uso do Solo. Além disso, o processo atual tende a restringir o acesso e a visão das lagoas para a população que não é residente em suas margens. Tal situação, acaba sendo um modelo a ser extrapolado para outras lagoas do Estado do Rio de Janeiro, sobre diferentes pressões exercidas pelos espaços urbanos. Bibliografia ESTEVES, F. A. Fundamentos de Limnologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Interciência, p. FAVELIZAÇÃO ATINGE 30% DAS CIDADES. Jornal do Brasil, Rio de janeiro, 18 fev GONÇALVES, L.A. Barra da Tijuca, o lugar. Rio de Janeiro: Thex, p. IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Disponível em : [acesso em jan. 2002]. IPP INSTITUTO MUNICIPAL DE URBANISMO PEREIRA PASSOS. Anuário Estatístico da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, p.. (Rio de Janeiro, RJ). Esteio: foto aérea. Rio de Janeiro, 2000, 14/031. Escala 1: (Rio de Janeiro, RJ). Esteio: foto aérea. Rio de Janeiro, 2000, 16/022. Escala 1: Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Engefoto, mapa, color. Escala 1: MAIA, M.C.A. et alii. Evolução Holocênica da Planície Costeira de Jacarepaguá (RJ) In: Anais do XXXIII Congresso Brasileiro de Geologia. Rio de Janeiro: s.n p MARQUES, J. S. A Participação dos Rios no Processo de Sedimentação da Baixada de Jacarepaguá. 2v. São Paulo, UNESP (Rio Claro), Instituto de Geociências e Ciências Exatas, p. Tese de Doutorado em Geografia MARQUES, J. S.; PIMENTA, L. C.; ARAUJO, R. E. T. de. A Incorporação das Lagoas (Naturais e Artificiais) aos Espaços Urbanos dos Litorais do RJ/ES: Diversidade de Problemas e as Implicações das Soluções. In: Seminário Nacional de Impactos Sócio-Ambientais Urbanos: Contribuições Científico-Técnicas São Paulo: Mitiko Produções, CD-ROM. MUEHE, D. C. E. H. Geomorfologia Costeira. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia: Uma Atualização de Bases e Conceitos. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p NUNES, A. P. Barra da Tijuca: A nova paisagem do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, UERJ/Instituto de Geociências, p. Monografia de Graduação em Geografia. PIMENTA, L. C. Apropriação e Uso do Solo Nos terrenos Marginais do Complexo Lagunar de Jacarepaguá e Suas Conseqüências Para o Meio Ambiente. In.: XIII Encontro Nacional de Geógrafos: Contribuições Científicas. Caucala: Nordeste Digital Line S/A CD-ROM. RONCARATI, H. NEVES, L. E. Estudo Preliminar dos Sedimentos Recentes Superficiais da Baixada de Jacarepaguá. PETROBRÁS, Rio de Janeiro, SANTOS, M. Manual de Geografia Urbana. 2.ed. São Paulo: Hucitec, p.

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