XV CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA 26 A 29 DE JULHO DE 2011, CURITIBA (PR) Grupo de Trabalho 31 (GT31) Trabalho, Sindicalismo e Ações Coletivas

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1 XV CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA 26 A 29 DE JULHO DE 2011, CURITIBA (PR) Grupo de Trabalho 31 (GT31) Trabalho, Sindicalismo e Ações Coletivas Trabalho Doméstico no Brasil: da ampliação dos direitos à adoção de um tratado internacional Liza Uema (OIT-Brasil) Marcia Vasconcelos (OIT-Brasil) 1

2 1. Introdução Este trabalho busca tecer uma análise sobre os processos de discussão em torno do trabalho doméstico remunerado realizados entre os anos 2009 e 2010 pelas organizações de trabalhadores, empregadores e governo, com destaque para o papel da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD). O foco da discussão centra-se na luta pela ampliação de direitos e a melhoria das condições de trabalho da categoria, assim como na possibilidade de adoção de um tratado internacional de proteção ao trabalho doméstico, no âmbito da Conferência Internacional do Trabalho de 2010 e Nesse sentido, o trabalho se apóia no acompanhamento e na análise dos documentos resultantes dos documentos de memória da OIT no âmbito da Conferência Internacional do Trabalho e dos eventos preparatórios que foram realizados em parceria pela FENATRAD, Secretaria de Políticas para as Mulheres, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, organismos internacionais e organizações feministas da sociedade civil. 2. Panorama do Trabalho Doméstico O trabalho doméstico é um tema que apresenta grandes desafios do ponto de vista da ação pública e da organização de atores sociais. Sua complexidade é colocada em função de suas características peculiares, de seu papel na estruturação do mercado de trabalho, bem como de seu entrelaçamento com aspectos fundamentais da organização social e das desigualdades de gênero e raça, como a divisão sexual do trabalho e a desvalorização do trabalho reprodutivo. Por ser uma ocupação majoritariamente feminina e realizar-se no âmbito doméstico, é marcada pela invisibilidade, pela subvalorização e por situações de precariedade e informalidade. 2

3 Como uma das ocupações mais antigas e importantes em numerosos países, está vinculada à história mundial da escravidão, do colonialismo e de outras formas de servidão. Atualmente, se manifesta como um fenômeno que perpetua as hierarquias baseadas na raça, etnia ou nacionalidade, e historicamente consiste num trabalho desempenhado predominantemente pelas mulheres. Com as mudanças recentes que vêm ocorrendo na estrutura familiar e na organização do trabalho, como a entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho e a conseqüente insuficiência ou ausência de políticas públicas de conciliação entre o trabalho e a vida familiar, a demanda pelo trabalho doméstico remunerado tem crescido significativamente não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. O envelhecimento da população e a intensificação da jornada de trabalho também são aspectos que contribuem para a demanda dos serviços domésticos e de cuidados. Apesar da grande contribuição que o trabalho doméstico oferece às economias e às sociedades, é raramente reconhecido por quem dele se beneficia, sendo marcado pela invisibilidade e por situações de precariedade e informalidade. No Brasil, o trabalho doméstico é um nicho ocupacional feminino por excelência, em que 93% do total de trabalhadores são mulheres, segundo os dados disponibilizados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE. O maior contingente é das mulheres negras, que representam 61,6% do total de trabalhadores domésticos. 3

4 Fonte: IBGE, PNAD 2009 e IPEA, Elaboração: Liza Uema e Marcia Vasconcelos. Embora empregue um número significativo de mulheres, é caracterizado pela precariedade: menos de 30% dos trabalhadores possuem a carteira de trabalho assinada, possuem extensas jornadas de trabalhos, a média dos rendimentos obtidos inferiores ao salário mínimo e menos de 1% do total trabalhadoras são sindicalizadas. Em 2009, o salário mínimo nacional constitua R$ 465,00, e o rendimento médio da categoria era inferior, correspondendo a R$ 395,00. O rendimento médio das trabalhadoras negras era ainda mais baixo: elas recebiam uma remuneração média de R$ 364,84, na medida em que as domésticas brancas recebiam R$ 421,58. Em grande medida, os baixos rendimentos auferidos pela categoria se devem aos altíssimos níveis de informalidade dessa atividade (IPEA, 2011). Esse quadro ilustra nitidamente as desigualdades de gênero e raça, o que ilustra a situação de vulnerabilidade vivenciada pelas trabalhadoras domésticas negras. A subvalorização econômica e social dos trabalhos de cuidado, tradicionalmente associados ao papel da mulher na sociedade e a associação com o trabalho 4

5 realizado em épocas de escravidão, especialmente associado às mulheres negras, têm efeitos diretos na desvalorização do trabalho doméstico. O trabalho doméstico é, então, fortemente marcado pelas discriminações de gênero e raça e suas características contribuem para perpetuar as desigualdades enfrentadas por mulheres, principalmente as negras, no mercado de trabalho. Portanto, é uma das atividades para as quais a noção de trabalho decente 1 tem especial importância e tem estreita relação com a questão mais ampla da igualdade de oportunidades e tratamento no mundo do trabalho. 3. Breve histórico da luta e das conquistas das trabalhadoras domésticas no Brasil 2 A história de luta e organização da categoria por melhores condições de trabalho tem como marco inicial a memória da trabalhadora doméstica Laudelina de Campos Mello, que fundou a primeira Associação de Trabalhadores Domésticos do país, em 1936, na cidade de Santos. Fundadora da Frente Negra Brasileira e de outros movimentos de luta contra o racismo, foi protagonista direta da conquista, entre outros direitos, da anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para a categoria, consolidada na Lei 5.859, de 11 de dezembro de Em 1982, a Associação de Trabalhadores Domésticos deu origem ao atual Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Campinas, e durante esta década, Laudelina ingressou no Partido dos Trabalhadores (PT) e participação da filiação do sindicato à Central Única dos Trabalhadores (CUT), atuando, posteriormente, na criação da Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos. 1 Conceito formalizado pela OIT, em 1999, que sintetiza a sua missão histórica de promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter um trabalho produtivo e de qualidade, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas, sendo considerado condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável. 2 As informações desta parte foram extraídas de SEPPIR, 2009, OIT, 2010 e CONLACTRAHO,

6 Após a sua morte, em 1991, outras mulheres deram continuidade à luta iniciada por Laudelina, organizando Associações e Sindicatos nos principais estados e nas grandes capitais, e criaram, em 1997, a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD), com sede na cidade de Salvador, Bahia. Além da luta pela ampliação e equiparação dos direitos da categoria com os direitos dos demais trabalhadores, a FENATRAD desenvolve ações de valorização do trabalho doméstico e visibilidade da categoria, luta contra o trabalho infantil doméstico, formalização do trabalho doméstico, mobilização para a criação de sindicatos e associações e ações de luta contra o racismo. A intervenção nas políticas públicas e na mudança da legislação para as questões referentes à moradia, saúde, qualificação profissional, elevação de escolaridade e representação política consiste na principal estratégia de luta das trabalhadoras domésticas brasileiras. Uma importante conquista da categoria foi a garantia de direitos mínimos estabelecidos na Constituição Federal de 1988, como a fixação de salário mínimo, irredutibilidade do salário, 13º salário, repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos, férias anuais e gratificação de um terço do salário, licença à gestante de 120 dias, licença-paternidade, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço e aposentadoria, além de sua integração à previdência social. No mesmo ano em que a Constituição foi promulgada no Brasil, as trabalhadoras domésticas brasileiras participaram do Primeiro Encontro de Trabalhadoras no Serviço Doméstico em Bogotá, Colômbia, em que foi criada a Confederação 6

7 Latino Americana e Caribenha de Trabalhadoras Domésticas, a CONLACTRAHO. 3 Embora a Constituição de 88 tenha garantido importantes direitos à categoria, muitos outros ainda ficaram excluídos, como a proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa, com indenização compensatória, o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em caráter compulsório, a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, salário-família, duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, assistência na rescisão contratual, jornada de seis horas para o trabalho realizado em turno ininterrupto, entre outros. De fato, ao excluir trabalhadores e trabalhadoras domésticas dos direitos previstos para todos os demais trabalhadores urbanos e rurais, o Artigo 7º da Constituição Federal marca de forma explícita o tratamento desigual com relação à categoria. Nos últimos dez anos, a luta das trabalhadoras domésticas vem trazendo alguns avanços na legislação. A Lei n.º , de 23 de Março de 2001, acrescenta dispositivos à Lei nº para facultar o acesso ao FGTS e ao segurodesemprego. A Lei n.º , de 19 de julho de 2006, amplia outros direitos, como descanso remunerado em feriados, 30 dias corridos de férias, estabilidade à gestante e proibição de desconto do salário por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia. Como marco normativo mais recente, o Decreto n.º 6.481, de 12 de junho de 2008, em cumprimento à Convenção nº 182 da OIT, de 1999, regulamentou as piores formas de trabalho infantil no país, proibindo-o para menores de 18 anos. A 3 Articulando sindicatos, associações e grupos de trabalhadoras domésticas de 15 países da América Latina e Caribe, a CONLACTRAHO busca, entre outros objetivos, fortalecer a organização de trabalhadoras domésticas da região; conscientizar as trabalhadoras, a nível local, regional e internacional, sobre as condições de trabalho e denunciar a exploração e discriminação social e laboral em que se encontram a maioria das trabalhadoras. 7

8 lista das piores formas de trabalho infantil no Brasil incluiu o trabalho infantil doméstico, em seu item 76. As demandas das trabalhadoras domésticas por políticas públicas começaram a obter respostas mais significativas do Estado a partir de 2003, período em que se consolida o processo de articulação entre a FENATRAD e os órgãos do poder executivo para a formulação de políticas públicas direcionadas para a categoria. Entre as principais respostas do Estado frente às reivindicações, se destacam a inclusão das trabalhadoras domésticas no público participante do Plano Nacional de Qualificação do MTE, por meio dos Planos Setoriais de Qualificação (PLANSEQs) e, especificamente, o Programa Trabalho Doméstico Cidadão, a primeira iniciativa federal direcionada exclusivamente para a qualificação social e profissional e elevação de escolaridade das trabalhadoras domésticas. (OIT, 2010) Os pleitos da categoria também foram apresentados e discutidos nas Conferências Nacionais de Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres e se consubstanciaram no Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PLANAPIR) e no I e II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM) As normas internacionais do trabalho e a abordagem da OIT sobre trabalho doméstico remunerado A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é uma agência especializada das Nações Unidas e possui uma estrutura tripartite que reúne representantes de 4 O primeiro objetivo do Eixo I Trabalho e Desenvolvimento Econômico do PLANAPIR (2009) consiste em promover a inclusão e a igualdade de oportunidades e de remuneração das populações negra, indígena, quilombola e cigana no mercado de trabalho, com destaque para a juventude e as trabalhadoras domésticas. O Capítulo I Autonomia, Igualdade no Mundo do Trabalho e Cidadania do I PNPM (2004) possui ações específicas sobre o trabalhão doméstico na Prioridade 1.3 Garantir o cumprimento da legislação no âmbito do trabalho doméstico e estimular a divisão das tarefas domésticas. Já o II PNPM (2008) também contempla ações específicas na Prioridade 1.5 Garantir o cumprimento da legislação e promover a valorização do trabalho doméstico remunerado e não remunerado do Capítulo 1 Autonomia Econômica e Igualdade no Mundo do Trabalho, com inclusão social. 8

9 governos, organizações de empregadores e organizações de trabalhadores dos Estados Membros de todos os continentes. Desde 1919, ano de sua fundação, a OIT desenvolve um sistema de normas internacionais que abrange variados assuntos relacionados ao mundo do trabalho, e essas normas podem assumir a forma de Convenções e Recomendações. As normas internacionais do trabalho são elaboradas por representantes dos governos, empregadores e trabalhadores, e são adotadas durante a Conferência Internacional do Trabalho, realizada anualmente na sede da OIT, em Genebra, Suíça. A aplicação das normas pelos países e é examinada pela Comissão de Peritos na Aplicação de Convenções e Recomendações da OIT que recebe e avalia queixas, dando-lhes seguimento e produzindo relatórios de memórias para discussão, publicação e difusão entre os Estados membros. Uma vez adotadas as normas, os Estados devem submetê-las à autoridade nacional competente, e no caso das Convenções, estas são examinadas tendo em vista a possibilidade de sua ratificação. Se um país decidir ratificar uma Convenção, a normativa entra em vigor um ano após a data da ratificação. O trabalho doméstico remunerado é um assunto que vem sendo tratado desde a década de 1940 pela OIT, que entre os anos 1948 e 1965 adotou resoluções específicas sobre o tema, sendo a primeira delas relativa às condições de trabalho de trabalhadores domésticos e a segunda sobre a necessidade de adotar medidas normativas para o trabalho doméstico. Em 1970, a OIT lançou seu primeiro estudo sobre o trabalho doméstico no mundo. Trabalhadores domésticos seguem, entretanto, sendo vítimas freqüentes de violação dos direitos humanos e dos direitos fundamentais no trabalho, como o trabalho forçado, o trabalho infantil e a discriminação. 9

10 Considerando essa problemática vivenciada pela categoria e a importância do trabalho doméstico para as economias e as sociedades, a OIT retoma, no âmbito da implementação de sua Agenda de Trabalho Decente, a discussão sobre o trabalho doméstico, no sentido de valorizá-lo e fortalecer o respeito aos direitos de trabalhadoras e trabalhadores ocupados nesse tipo de atividade. Na Prioridade 1 Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento do Plano Nacional do Trabalho Decente, elaborado conjuntamente por centrais sindicais, confederações de empregadores e órgãos do governo, está a meta de aumentar, até o ano de 2015, em 30% o número de trabalhadoras/es domésticas/os com carteira de trabalho assinada, bem como Assegurar à categoria os mesmos direitos previstos na CLT aos demais trabalhadores assalariados até Considerando, portanto, as especificidades do trabalho doméstico, observa-se a necessidade de complementar as normas gerais já existentes no âmbito da OIT com normas específicas, no sentido de promover uma proteção mais efetiva aos direitos dessa categoria de trabalhadores. Em reunião do Conselho de Administração da OIT realizada em 2008, acordou-se a inclusão de um ponto sobre trabalho decente para trabalhadores domésticos nas pautas da 99ª (2010) e 100ª (2011) Conferências Internacionais do Trabalho (CIT), que poderia resultar na adoção de um instrumento internacional sobre o tema. Como parte das etapas de discussão, a OIT iniciou, em 2009, um amplo processo de consultas aos constituintes, subsidiado pela produção de documentos e relatórios. 5. As discussões do trabalho doméstico na Conferência Internacional do Trabalho de

11 Para as discussões na CIT 2010, a OIT lançou, respectivamente em 2009 e 2010, dois relatórios: o Relatório IV(1) (Branco) Trabalho Decente para os Trabalhadores Domésticos e o Relatório IV(2) (Amarelo). O Relatório Branco trazia informações sobre o trabalho doméstico e continha um questionário que foi enviado aos Países Membros em 2009, a fim de coletar o posicionamento dos países sobre o âmbito de aplicação e o conteúdo dos instrumentos internacionais propostos. Dos 183 Países Membros da OIT, 103, dentre eles o Brasil, responderam ao questionário e a grande maioria manifestou-se favorável à adoção de um instrumento internacional, na forma de uma convenção e/ou recomendação. As respostas ao questionário foram enviadas por governos, organizações de trabalhadores e de empregadores. Com base nas respostas ao questionário do Relatório Branco, foi preparado o Relatório Amarelo, enviado aos países em janeiro de 2010, contendo uma compilação das respostas dos Países Membros, com conclusões, orientações e propostas para a discussão que ocorreria na CIT 2010 com relação aos eventuais instrumentos normativos. 5 Entre os dias 2 a 18 de junho de 2010, mais de 200 representantes de governos, trabalhadores e empregadores dos países membros da OIT estiveram reunidos na 99ª Conferência Internacional do Trabalho para discutir o tema do trabalho decente para trabalhadores domésticos. Os relatórios Branco e Amarelo serviram de base para as discussões que aconteceram na Comissão do Trabalho Doméstico, instância estabelecida no âmbito da Conferência para abordar o tema. 5 As principais orientações para a elaboração dos instrumentos normativos ressalvam que estes deveriam contemplar uma definição de trabalho doméstico que garantisse uma ampla cobertura, deveriam ser ratificáveis e apresentar modelos mínimos de proteção laboral. De maneira coordenada, os escritórios da OIT no mundo apoiaram o fortalecimento da participação dos constituintes com vistas à discussão do trabalho doméstico nas Conferências. Foram conduzidos processos distintos em cada país, considerando as realidades locais e os diferentes graus de mobilização dos atores locais e de inserção da temática na agenda pública. 11

12 Participaram da Comissão blocos governamentais regionais e econômicos, como o Grupo dos Estados da América Latina e Caribe (GRULAC), o Grupo dos Países da África, a União Européia (UE), o Grupo da Ásia e Pacífico (ASPAG), os Países Industrializados com Economia de Mercado (PIEM) e o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG). Entre organismos internacionais e movimentos sociais, estiveram presentes representantes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), da Juventude Operária Católica Internacional (JOC), do Fórum de Migrantes da Ásia, da Rede Internacional de Trabalhadores Domésticos (IDWN), da União Internacional de Trabalhadores da Alimentação, Agrícolas, Hotéis, Restaurantes, Tabacos e Afins (UITA) e da organização internacional Human Rights Watch. O Brasil esteve presente nos debates da Comissão com uma delegação tripartite com representação do governo, de trabalhadores as e de empregadores, além de representantes das trabalhadoras domésticas, na qualidade de observadoras. O governo e os trabalhadores brasileiros defenderam a adoção de uma convenção acompanhada de uma recomendação, e os representantes dos empregadores defenderam a adoção de uma recomendação. Também foram destacados na discussão alguns avanços na legislação brasileira relativos à proteção da categoria que foram alcançados por meio de um amplo processo de diálogo social, construído ao longo dos últimos anos, com participação ativa da FENATRAD. A Comissão aprovou a elaboração de um instrumento internacional de proteção ao trabalho doméstico que deveria tomar a forma de uma convenção acompanhada por uma recomendação, refletindo o reconhecimento do valor social e econômico do trabalho doméstico e o compromisso dos governos, empregadores e trabalhadores em construir meios eficazes de promoção do trabalho decente a esse grupo de trabalhadores. 12

13 Como resultado dessas discussões, foi elaborado um relatório, que foi submetido e adotado pela plenária da Conferência em 16 de junho de A proposta para a elaboração de uma norma internacional relativa ao trabalho doméstico foi aprovada na forma de Conclusões Gerais, para fins de consulta junto aos países membros da OIT. Assim, o ponto Trabalho Decente para os Trabalhadores Domésticos foi inscrito na ordem do dia da Reunião Ordinária da CIT de 2011, para uma segunda rodada de discussões sobre a adoção de um tratado internacional de proteção ao trabalho doméstico. 6. Processo preparatório no Brasil Considerando a articulação estabelecida anteriormente entre a FENATRAD e as Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM) e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), durante os anos de 2009 e 2010, foi realizada uma série de iniciativas para discutir o tema do trabalho doméstico, particularmente com relação à adoção do tratado internacional no âmbito da OIT. Com o apoio da OIT, ONU-Mulheres, SEPPIR, SPM e do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA), em agosto de 2009 a FENATRAD, realizou a Oficina Nacional das Trabalhadoras Domésticas: construindo o trabalho decente, que teve como principal objetivo promover um espaço amplo de discussão do questionário da OIT (Relatório Branco supracitado) e seu preenchimento, além de informar a categoria sobre a Conferência Internacional do Trabalho de Em abril de 2010, atividades de caráter nacional e regional foram realizadas no âmbito de uma parceria entre OIT, ONU-Mulheres, SPM e SEPPIR: a Oficina Nacional Triparte sobre Trabalho Doméstico e o Seminário Regional das Trabalhadoras Domésticas. 13

14 A Oficina Nacional Tripartite teve como principal objetivo estabelecer um espaço de discussão tripartite sobre o tema do trabalho doméstico, tendo em vista as discussões que aconteceriam na CIT Contou com a participação de cerca de 60 pessoas, entre representantes das centrais sindicais brasileiras (CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, CGTB), do Instituto Intersindical de Promoção da Igualdade Racial (INSPIR), DIEESE, da FENATRAD (representada por 14 trabalhadoras de diversos estados brasileiros), uma confederação de empregadores (CNA), órgãos do governo federal que desenvolvem políticas públicas voltadas para o trabalho doméstico (SEPPIR, SPM, MTE), especialistas no tema, instituições públicas de estudos e pesquisas (IPEA, UnB) e representantes de organizações da sociedade civil (CFEMEA). Dentre os principais pontos abordados no debate, destacam-se: A importância da participação das próprias trabalhadoras domésticas na CIT 2010; A criação de mecanismos de fiscalização do trabalho doméstico; O fortalecimento das estratégias que permitam a organização dos trabalhadores domésticos; As questões relativas às condições de trabalho (saúde e segurança, acidente de trabalho, horas extras, trabalho noturno, trabalho insalubre); A necessidade de se estabelecer fóruns de trabalho no âmbito das centrais sindicais para a discussão do tema do trabalho doméstico; A obrigatoriedade do pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); A necessidade de equiparar os direitos das trabalhadoras domésticas aos direitos das demais categorias de trabalhadores por meio de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de alteração do Artigo 7 da Constituição Federal. De forma geral, a pauta de reivindicações das trabalhadoras domésticas foi bastante apoiada pelas centrais sindicais e pelo governo, que se comprometeram 14

15 a construir uma agenda política para possibilitar o debate em torno dos pontos apontados. O Seminário Regional das Trabalhadoras Domésticas teve como principal objetivo promover um espaço de discussão para o fortalecimento da articulação regional das trabalhadoras domésticas da Bolívia, Brasil, Guatemala e Paraguai na defesa de seus direitos e para a definição de uma pauta comum e articulada, tendo em vista as discussões que ocorreriam na CIT Contou com a participação de representantes de organizações de trabalhadoras domésticas dos quatro países, representantes das centrais sindicais brasileiras, de órgãos do governo brasileiro que desenvolvem políticas públicas voltadas para o trabalho doméstico e de especialistas sobre o tema. Ao longo das discussões, as principais questões levantadas foram os procedimentos para composição das delegações nacionais que participariam da CIT 2010 e a importância de garantir a participação das trabalhadoras domésticas no processo de discussão da Conferência. Como resultado deste processo de mobilização, a delegação brasileira teve uma destacada participação nas discussões que aconteceram na CIT 2010, conforme já mencionado anteriormente, e, além disso, contou com a participação de seis trabalhadoras domésticas na qualidade de observadoras. A mobilização dos atores sociais em torno da discussão na Conferência teve continuidade após a CIT A discussão do trabalho doméstico na Conferência de 2010 fez parte da pauta de trabalho do Grupo de Trabalho Tripartite sobre Trabalho Doméstico, constituído pela SPM, e composto por representantes do governo federal, centrais sindicais, trabalhadoras domésticas, DIEESE e confederação de empregadores, com assessoria técnica da OIT e da ONU- Mulheres. 15

16 O objetivo do grupo era estabelecer um espaço de discussão sobre os possíveis impactos sociais e econômicos da ampliação dos direitos das trabalhadoras domésticas. Nesse contexto, foi realizada uma discussão com relação ao Relatório Marrom e, como resultado, foi enviado à OIT um documento com as considerações feitas pelo Grupo aos projetos de convenção e recomendação. Paralelamente, algumas centrais sindicais e confederações de empregadores, assim como o próprio governo federal, enviaram, em separado, seus comentários com relação aos projetos de convenção e recomendação. 7. As discussões do trabalho doméstico na Conferência Internacional do Trabalho de 2011 Como seguimento à Conferência Internacional do Trabalho de 2010 e como preparação para a continuidade da discussão sobre o tema do trabalho doméstico na Conferência de 2011, a OIT elaborou o Relatório Marrom, com base nas discussões da Conferência de O Relatório foi enviado aos países membros em agosto de 2010 para considerações por parte dos governos, organizações de trabalhadores e de empregadores com relação aos textos propostos da convenção e recomendação, tal como aprovados na CIT A maior parte dos governos realizou processos de consultas com representantes de empregadores e trabalhadores, com a resposta de 93 países membros. A partir das respostas recebidas, a OIT elaborou o Relatório Azul, com um resumo das respostas recebidas e dos comentários e observações dos constituintes com relação aos textos propostos da convenção e da recomendação, e também com as propostas para os textos da Convenção e da Recomendação. O Relatório Azul foi o subsídio para as discussões que aconteceram na Conferência de Estabeleceu-se uma Comissão para o Trabalho Doméstico, 16

17 a exemplo da Conferência de 2010, com representações tripartites das delegações. Para que uma Convenção seja acatada, é necessário que haja aprovação de 2/3 dos delegados presentes para posterior ratificação pelos países. A ratificação é um ato soberano dos Estados e deve respeitar os procedimentos definidos em nível nacional. 8. Adoção de Convenção e Recomendação sobre Trabalho Decente para Trabalhadoras e Trabalhadores Doméstico pela 100ª CIT No dia 16 de junho de 2011, os delegados da 100ª Conferência Internacional do Trabalho adotaram a Convenção sobre o Trabalho Decente para Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos por 396 votos a favor, 16 votos contra e 63 abstenções. Em seguida, foi adotada a respectiva Recomendação de acompanhamento por 434 votos a favor, 8 contra e 42 abstenções. As novas normas se converterão na Convenção nº 189 e Recomendação nº 201, e entrarão em vigor após ratificação por dois países. 6 Definindo trabalho doméstico como o trabalho realizado em ou para domicílio(s), as novas normas da OIT prevêem que os milhões de trabalhadoras e trabalhadores domésticos no mundo que cuidam das famílias e dos domicílios devem ter os mesmos direitos básicos do trabalho que os outros trabalhadores e trabalhadoras, incluindo a jornada de trabalho, o descanso semanal de pelo menos 24 horas consecutivas, um limite para pagamentos in natura, informações claras sobre os termos e condições de emprego, bem como o respeito pelos 6 A OIT é a única organização tripartite das Nações Unidas e cada um dos seus 183 Estados-membros está representado por dois delegados do governo, um dos empregadores e um dos trabalhadores, que podem votar de forma independente. A Convenção é um tratado internacional vinculante para os Estados-Membros que a ratifiquem, enquanto a Recomendação dá orientações mais detalhadas sobre como a Convenção pode ser implementada. 17

18 princípios e direitos fundamentais no trabalho, incluindo a liberdade de associação e a negociação coletiva. Estabelecem, ainda, que os países membros devem especificar uma idade mínima, para o trabalhador ou trabalhadora doméstica; garantir condições dignas de trabalho e medidas contra todas as formas de abuso e assédio; e garantir que o trabalhador seja informado sobre suas condições de trabalho de forma fácil e compreensível, por meio de contrato. Cabe ressaltar também o reconhecimento da contribuição significativa do emprego remunerado do trabalho doméstico para e economia mundial, que inclui o aumento das possibilidades de emprego das possibilidades de emprego remunerado para trabalhadoras e trabalhadores com responsabilidades familiares, o incremento da capacidade de cuidado de crianças e das pessoas idosas e com deficiência, e o aporte substancial às transferências de renda em cada país e entre países. Além disso, consideram que os trabalhadores domésticos constituem uma proporção importante da força de trabalho nacional dos países em desenvolvimento, com escassas oportunidades de emprego formal, e compõem o grupo de trabalhadores mais marginalizados. 9. Considerações finais Conforme sustenta Sanches (2009, p.886), considerar o trabalho doméstico remunerado com a seriedade e a profundidade que exige por sua importância, pelo enorme contingente de pessoas que envolve e pelo lugar estratégico que ocupa na vida dos indivíduos, das famílias e da economia em todo o mundo implica rever e reordenar concepções de mundo e da organização social, 18

19 preceitos e normativas jurídicas, relações sociais, políticas públicas e ações das organizações da sociedade. Nesse sentido, o recente debate que vem sendo realizado por trabalhadores, empregadores e governo em torno da ampliação dos direitos da categoria ganha importante destaque no que se refere à adoção de uma convenção internacional de proteção ao trabalho doméstico. Esse instrumento permitirá regulamentar, por meio de mudanças na legislação vigente, as medidas específicas de proteção à categoria, bem como equiparar seus direitos àqueles já garantidos aos demais trabalhadores nos dispositivos legais brasileiros, pontos fundamentais na bandeira de lutas da categoria. Mesmo com a conquista histórica da aprovação de um tratado internacional para proteger entre 53 e 100 milhões de trabalhadores domésticos no mundo, e quase 8 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, o tema do trabalho doméstico remunerado ainda representa um grande desafio. Conforme apontado, após a ratificação de dois países, os Estados membros da OIT poderão ou não ratificar a nova convenção, e este processo deve ser discutido e consensuado obrigatoriamente por trabalhadores, empregadores e governo. Nas discussões preparatórias para a Conferência Internacional do Trabalho de 2010, as centrais sindicais se comprometeram a apoiar a luta das trabalhadoras domesticas, trazendo a importância do trabalho domestico nas pautas de reivindicações dos sindicatos. A presença de apenas uma entidade de empregadores reflete a resistência deste grupo em avançar nos debates e nas propostas apontadas pelas trabalhadoras domesticas, com o apoio do governo e das centrais sindicais. 19

20 Nesse sentido, as trabalhadoras domésticas deverão seguir apresentando suas demandas ao Estado e à sociedade civil para intensificar cada vez mais a discussão com vistas à ratificação da nova convenção, dar continuidade aos avanços já obtidos e ampliar o leque de articulações para garantir o apoio das centrais sindicais e da sociedade nesse processo. 20

21 Referências Bibliográficas BRASIL. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: SEPPIR, BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. II Plano Nacional de de Políticas para as Mulheres. Brasília: SPM, BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Plano Nacional de de Políticas para as Mulheres. Brasília: SPM, CONLACTRAHO. Confederación Latinoamericana y del Caribe de Trabajadoras del Hogar. Informativo. IBGE. PNAD Disponível em: cia=1717&id_pagina=1. Acesso em: 03 de outubro de IPEA. Comunicado nº 90. Situação atual das trabalhadoras domésticas no país. Brasília: Ipea, Disponível em: Comunicado90.pdf. Acesso em 08 de junho de OIT. Conferência Internacional do Trabalho 2011: a OIT realiza a segunda rodada de discussões sobre o tema trabalho decente para as/os trabalhadoras/os domésticas/os. Informativo. Maio de Disponível em: Acesso em 4 de maio de OIT. Informe IV (2A) Trabalho decente para los trabajadores domésticos. Ginebra, OIT, Disponível em: ed_norm/--- relconf/documents/meetingdocument/wcms_ pdf. Acesso em 2 de abril de OIT. Trabalho Doméstico no Brasil: rumo ao reconhecimento institucional. Brasília: OIT, 2010a. OIT. Actas Provisionales 99ª reunión Ginebra, Informe de la Comisión de los Trabajadores Domésticos. OIT, 2010b. Disponível em: relconf/documents/meetingdocument/wcms_ pdf. Acesso em 2 de abril de OIT. Informe IV (2) Trabalho decente para los trabajadores domésticos. Ginebra, OIT, 2010c. 21

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