UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA BRUNO MACHADO REMOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA BRUNO MACHADO REMOR"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA BRUNO MACHADO REMOR CORRENTE RUSSA VERSUS EXERCÍCIO RESISTIDO NA AVALIAÇÃO DO FORTALECIMENTO MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Tubarão, 2008

2 BRUNO MACHADO REMOR CORRENTE RUSSA VERSUS EXERCÍCIO RESISTIDO NA AVALIAÇÃO DO FORTALECIMENTO MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Este trabalho de conclusão de curso foi apresentado ao curso de Fisioterapia como requisito à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Universidade do Sul de Santa Catarina Orientador Prof. Msc. Ralph Fernando Rosas Tubarão, 2008

3 BRUNO MACHADO REMOR CORRENTE RUSSA VERSUS EXERCÍCIO RESISTIDO NA AVALIAÇÃO DO FORTALECIMENTO MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Este trabalho de conclusão de curso foi julgado adequado à obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia e aprovado em sua forma final pelo Curso de Graduação em Fisioterapia. Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL Tubarão, 21 de Novembro de Prof. Msc. Ralph Fernando Rosas Universidade do Sul de Santa Catarina Prof. Esp. Kelser Kock Universidade do Sul de Santa Catarina Prof. Esp. Fernando Soldi Universidade do Sul de Santa Catarina

4 RESUMO Hoje os idosos representam 9% da população brasileira, a expectativa é que esse percentual duplique, fazendo com que o número de pessoas com mais de 60 anos passe dos quinze milhões atuais para cerca de 30 milhões. Devido a esse aumento, é necessário começar cada vez mais cedo as atividades de prevenção, preparando o indivíduo para um envelhecimento saudável. O presente estudo tem como objetivo geral analisar o comportamento do fortalecimento muscular em idosos, especificamente descrever a massa muscular através da perimetria e identificar a força muscular através do teste de 1RM do quadríceps. A amostra dividiu-se em três grupos, o grupo 1 que foi submetido à corrente russa associada ao exercício resistido, o grupo 2 somente submetido ao exercício resistido, e no grupo 3, o controle. Foram doze atendimentos a cada indivíduo, o primeiro e último destinado a avaliação e reavaliação respectivamente o restante reservado para o experimento, com duração média de 40 minutos. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para amostras independentes, com significância igual a 5% (p=0,05) A intervenção foi estatisticamente eficaz nos grupos 1 e 2, porém o grupo submetido ao exercício resistido associado a corrente russa observou-se uma maior eficácia do procedimento, apresentando um aumento mais significativo da massa e força muscular comparado ao grupo submetido somente ao exercício resistido.. Palavras-chaves: Idoso, exercício físico, Técnicas de Exercício e de Movimento, Terapia por Exercício, corrente russa

5 ABSTRACT Today the elderly account for 9% of the Brazilian population, The expectation is that this percentage doubled, making the number of people aged over 60 spend the fifteen million today to about 30 million.due to this increase, it is increasingly necessary to start early the activities of prevention, preparing the individual for a healthy aging.this study aims to examine the general behavior of muscle strengthening in the elderly, specifically describe the muscle mass through the perimeter and identify the muscular strength through the test of 1RM of the quadriceps.the sample was divided into three groups, group 1, which was submitted to the Russian current them to exercise resisted, the group 2 only submitted to endurance exercise, and in Group 3, the control.twelve were attending to each individual, the first and last for the assessment and review, respectively, the rest reserved for the experiment, with the average duration of 40 minutes. We used the Wilcoxon test for independent samples, with significance equal to 5% (p = 0.05). The intervention was statistically effective in groups 1 and 2, but the group submitted to endurance exercise associated with Russian current there was a greater effectiveness of the procedure, presenting a more significant increase of muscle mass and strength compared to the group submitted only to exercise endurance. Key-words: Aged, Exercise, Exercise Movement Techniques, Exercise Therapy, Russian current

6 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho única e exclusivamente aos meus pais, fonte de segurança e que são responsáveis por todo meu aprendizado. Espero retribuir toda confiança depositada. Aos verdadeiros mestres com carinho.

7 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, a quem sempre nos momentos difíceis recorri, e nos momentos felizes tive humildade de agradecer. A Lúcia e Daniel Bulos Remor, que além de pais são as pessoas mais importantes da minha vida, independentemente do momento ou lugar em que esteja todos meus pensamentos serão destinados a vocês. Agradeço não só pela oportunidade de estudo, mas por todo carinho e educação que recebi. A minha Vó Naná a quem me ajudou com sábias palavras e bons conselhos, e um agradecimento a Jacqueline por quem possuo um carinho especial. Amigos, companheiros de diversos momentos, dividindo tristezas e somando nossas alegrias. Pessoas que sem explicação tornam nossas vidas mais alegres. Pacientes e funcionários do Abrigo dos Velhinhos, a contribuição de ambos foi de fundamental importância para a realização deste trabalho, especialmente aos idosos que contribuíram como parte da pesquisa. Ao professor orientador Ralph Fernando Rosas, profissional de grande admiração e competência que com paciência soube esclarecer minhas principais dúvidas e orientar-me da melhor maneira possível. Também ao professor Paulo Madeira que auxiliou de forma imprescindível na análise deste trabalho. E a todos os docentes e funcionários da instituição que fizeram parte da minha formação acadêmica. Enfim a todos que mesmo indiretamente contribuíram na minha formação, tanto profissional quanto pessoal.

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Resultados das medidas da perimetria do quadriceps na pré-intervenção e pósintervenção do Grupo 1 exercício Resistido + corrente Russa, em cm 28 Tabela 2- Resultados das medidas da perimetria do quadriceps na pré-intervenção e pósintervenção do Grupo 2 exercício resistido, em cm..29 Tabela 3- Resultados das medidas da perimetria do quadriceps na pré-intervenção e pósintervenção do Grupo 3 controle, em cm...29 Tabela 4 - Resultados da força muscular (1RM) do quadríceps na pré-intervenção e pósintervenção do Grupo 1, em KG...30 Tabela 5 - Resultados da força muscular (1RM) do quadríceps na pré-intervenção e pósintervenção do Grupo 2, em KG...30 Tabela 6 - Resultados da força muscular (1RM) do quadríceps na pré-intervenção e pósintervenção do Grupo 3, em KG...30

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO MÚSCULO ESQUELÉTICO ESTRUTURA E FUNÇÃO SARCOPENIA EXERCÍCIOS RESISTIDO Força muscular Hipertrofia Muscular Princípios do Treinamento Princípio da sobrecarga Princípio da especificidade Princípio da reversibilidade Exercícios resistidos em idosos ELETRO ESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR Corrente Russa Indicações e contra indicações Parâmetros da corrente russa Modos de aplicação da corrente DELINEAMENTO DA PESQUISA TIPOS DE PESQUISA POPULAÇÃO/AMOSTRA INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA COLETA DE DADOS PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A COLETA DE DADOS PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS RESULTADOS DISCUSSÃO...32

10 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS...35 REFERÊNCIAS APÊNDICE APÊNDICE A Termo de consentimento livre e esclarecido ANEXO ANEXO A Ficha de avaliação... 43

11 10 1 INTRODUÇÃO Hoje os idosos representam 9% da população brasileira, e segundo o IBGE 1 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a expectativa é que esse percentual duplique, fazendo com que o número de pessoas com mais de 60 anos passe dos quinze milhões atuais para cerca de 30 milhões. Em 1980, para cada 100 crianças, existiam 16 idosos. Vinte anos depois, essa relação praticamente já havia dobrado, numa proporção de 30 idosos para cada grupo de 100 crianças. De acordo com o IBGE 1, esse crescimento se deve à soma de dois fatores: a queda da taxa de fecundidade e o aumento da longevidade da população. Devido a esse aumento acontecer de maneira acelerada, é necessário começar cada vez mais cedo as atividades de prevenção, preparando o indivíduo para um envelhecimento saudável. O envelhecimento acompanha uma série de alterações fisiológicas que acometem os mais variados sistemas orgânicos. No sistema músculo esquelético observa-se um decréscimo da força e da massa muscular (sarcopenia), características essas marcantes do processo do envelhecimento, que, como conseqüência, induz à diminuição da capacidade funcional. Esta fraqueza, particularmente dos membros inferiores, tem sido associada ao maior risco de quedas, à diminuição da densidade mineral óssea e à maior probabilidade de fraturas, bem como, a outras alterações fisiológicas adversas, tais como, intolerância à glicose e alterações no metabolismo energético e na capacidade aeróbia 2. Estudos sobre a diminuição de força e da massa muscular relacionada à terceira idade são bem documentados. A partir da terceira década de vida perde-se 8% de força por década, homens e mulheres apresentam reduções relativamente significativas. Essa perda de força esta diretamente relacionada com o declínio também da massa muscular, que começa ainda na fase adulta acelerando após a quinta década de vida 3. Para minimizar os efeitos indesejados dessas alterações fisiológicas torna-se necessário à implementação de um programa de atividade física, que tenha como principal objetivo o ganho de força muscular. Muitos estudos já comprovaram a eficácia dos programas de treinos resistidos para minimizar a perda da força e da massa muscular em decorrência do avanço cronológico, prevenindo lesões e quedas, eventos que para esse tipo de população é de grande morbidade. Segundo Ghorayeb 4 os exercícios resistidos são realizados contra uma resistência

12 11 gradual, seja realizado por meios de molas, elástico, ou o método mais comum que é a utilização por pesos. Para maximizar os benefícos do exercício resistido utiliza-se a eletro estimulação neuromuscular, que é descrita por Brasileiro 5 como a ação de estímulos elétricos terapêuticos, aplicados sobre o tecido muscular, através do sistema nervoso periférico íntegro. A corrente russa é comumente utilizada na recuperação da força muscular, principalmente na recuperação de cirurgias de joelho. Recentemente transformou-se em mais uma técnica utilizada na área estética. Mas faltam estudos relacionando utilização dessa corrente em indivíduos idosos. Com base nesses dados chegou-se ao seguinte questionamento, em qual das técnicas aplicadas haverá um maior fortalecimento muscular? Cabe aos profissionais de saúde que se dedicam aos idosos, uma de suas preocupações é com relação ao declínio da aptidão funcional, que envolve não somente a capacidade aeróbica, mas também a força e resistência muscular, a flexibilidade, a coordenação e o equilíbrio 6. O declínio de força e massa muscular é de particular relevância para a fisioterapia, já que é associada à dificuldade de realização de atividades funcionais e por colocar os idosos em um risco de quedas elevado 3. Inúmeros estudos foram publicados relatando os efeitos positivos do exercício resistido para idosos. A maioria esmagadora dos trabalhos cita ganhos de força e massa muscular, mas especificamente em adultos jovens, pois estes apresentam ganhos maiores ao longo do tempo, antes que as perdas sejam irrecuperáveis. Porém existem estudos comprovando que existe a possibilidade de ganho de força em homens e mulheres fragilizados. Pesquisa por Guccione 3 realizada com dez residentes em instituições de assistência de longo prazo entre 86 e 96 anos de idade, após o período de treinamento foi documentada um ganho de força de 174%, a massa muscular que foi determinada pela tomografia computadorizada aumentou 9%. Com todas essas situações apresentadas fica cada vez mais clara a importância da fisioterapia nessas circunstâncias, já que a mesma tem como objetivo restaurar funcionabilidade, principalmente quando se diz respeito ao movimento. O presente estudo tem como objetivo geral analisar o comportamento do fortalecimento muscular em idosos, seus objetivos específicos são descrever a massa muscular através da perimetria e identificar a força muscular dos idosos. A pesquisa é classificada em sua abordagem como quantitativa por mensurar

13 12 variáveis e o procedimento de coleta utilizado é experimental, que consiste em determinar um objeto de estudo. O trabalho divide-se em seis capítulos, onde o primeiro é destinado a introdução da pesquisa, sendo o segundo responsável pelo referencial teórico, o terceiro é destinado a descrever metodologicamente o estudo, o quarto a demontrar e analisar estatisticamente os resultados, o quinto para discussão e o sexto e último capítulo para considerações finais.

14 13 2 MÚSCULO ESQUELÉTICO 2.1 ESTRUTURA E FUNÇÃO O corpo humano é composto aproximadamente por mais de 600 músculos esqueléticos, compostos de 75% de água, 20% proteínas e 5% de sais inorgânicos e minerais dos quais representam cerca de 50% do peso corporal. Dentre suas funções estão: geração de força para locomoção e respiração, geração do controle postural e produção de calor durante a exposição ao frio 2. Cada um desses músculos é composto por células multinucleadas cilíndricas também conceituadas como fibras. A separação dessas fibras se dá por uma fina camada de tecido conjuntivo denominado de endomísio. Um grupo de aproximadamente 150 fibras (fascículo) é recoberto por outra camada de tecido conjuntivo chamado de perimísio. Por fim cobrindo todo o músculo existe uma fina camada conhecida como epímisio. Todas essas camadas unidas formarão os tendões, estrutura responsável por fixar os músculos no tecido mais superficial dos ossos, o periósteo 2,7,8. Envolvendo todo conteúdo celular da fibra muscular está o sarcolema. Abaixo do sarcolema encontra-se o sarcoplasma ou citoplasma, o qual contém proteínas celulares, organelas e miofibrilas. As miofibrilas são compostas por dois filamentos protéicos, um mais espesso chamado de miosina e outro mais fino conhecido como actina, devido a essa diferença de espessura entre os filamentos denomina-se esse tipo de músculo como estriado. Ainda a própria molécula de actina encontra-se outras duas importantes proteínas, a tropomiosina e a troponina 7,8. A contração muscular ocorre devido o deslizamento da actina sobre a miosina, fazendo com que o músculo encurte desenvolvendo tensão, para que isso ocorra existe um gasto energético, a energia gerada para contração muscular é derivada da degradação da molécula de ATP (adenosina trifosfato) em ATPase pela enzima miosina 8. Para o início da contração muscular é necessária à chegada de um impulso nervoso a junção neuromuscular. O neurônio motor será o responsável pela liberação da acetilcolina, um neurotransmissor que tem como função unir-se a placa motora, dessa união resulta a despolarização da célula muscular. Essa despolarização vai gerar um potencial de ação, atingindo o retículo sarcoplasmático o cálcio é liberado para unir-se com a troponina, após essa junção ocorre uma mudança na posição da tropomiosina fazendo os sítios ativos da

15 14 actina ficarem expostos, permitindo uma forte ligação entre as proteínas. Esse ciclo é constante durante a contração, será interrompido quando houver uma ausência de estímulo nervoso, fazendo o cálcio voltar para o reticulo sarcoplasmático 2,7,9. O músculo esquelético pode ser divido conforme as características histoquímicas de suas fibras. São classificadas como: fibras rápidas e fibras lentas 2,7,8,9. Alguns grupos musculares têm predominância de certas fibras, mas a maioria possui a mesma proporção tanto de fibras rápidas quanto fibras lentas. O fator determinante para essa composição será a carga genética, níveis hormonais e hábitos de exercício, toda essa composição irá interferir no desempenho do indivíduo em eventos de força e resistência 2. Fibras lentas contêm muitas enzimas oxidativas, ou seja, grande volume de mitocôndrias. Possuem também grandes concentrações de mioglobinas, devido a essas características esse tipo de fibra possua alta capacidade de metabolismo aeróbico e grande resistência à fadiga 2,7. Fibras rápidas são dividas em: fibras de glicolíticas apresentam um número relativamente pequeno de mitocôndrias, capacidade limitada de metabolismo aeróbico e são menos resistentes a fadiga do que as fibras lentas, porém são ricas em enzimas glicolíticas as quais geram uma grande capacidade anaeróbica. A fibras rápidas também são classificadas como intermediárias, essas fibras são extremamente adaptáveis, dependendo do tipo de treinamento que é recebido pode chegar a níveis oxidativos semelhantes aos das fibras lentas 2,7, SARCOPENIA Uma das alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento diz respeito a sarcopenia, que é caracterizada pela perda da massa muscular. Esse déficit muscular nos idosos é o responsável pelas principais perdas funcionais. A diminuição de força muscular traz conseqüências para a autonomia funcional de idosos, por exemplo, demonstraram que níveis reduzidos de força seriam associados a menor velocidade de caminhada e a inaptidão que acarretaria elevação do risco de quedas e fraturas nas pessoas mais velhas 10. Os principais fatores que levam a essa situação é uma combinação de regime alimentar inadequado e falta de força, à proporção que os músculos enfraquecem constata-se

16 15 uma diminuição do comprometimento da passada, uma desaceleração da velocidade de caminhada 11. A perda de massa muscular inicia-se após a terceira década de vida de uma maneira lenta, cerca de 10% da musculatura é perdida. Após esse período ocorre uma perda real e significativa, a partir da quinta década de vida cerca de 40% da massa muscular é deteriorada 2,3,4,5,9,10 A musculatura dos membros inferiores é mais afetada pela sarcopenia do que os membros superiores, fato que explica a maior perda funcional em atividades que necessitem de maior ativação dos membros inferiores 12,13. As fibras musculares estão diretamente relacionadas com essa situação, as fibras são diminuídas tanto em sua área quanto em seu número. A área de secção transversa das fibras musculares é determinante para o grau de força muscular, quanto maior o número de fibras maior será o tamanho da área e conseqüentemente maior tensão será gerada 11. Outros fatores como os neuromusculares são responsáveis pela diminuição da área transversa, com o envelhecimento ocorre uma diminuição da capacidade de brotamento de novos terminais nervosos, gerando uma perda da manutenção das sinapses 12. A sarcopenia ainda tem como característica atingir principalmente a fibras musculares do tipo II. Fazendo o músculo passar por um remodelamento de sua composição, aumentando o deposito de gordura intramuscular, resultando em alterações histológicas marcantes. Fato que explica a perda drástica da potência muscular EXERCÍCIOS RESISTIDOS Os exercícios resistidos são realizados contra uma resistência gradual, seja realizado por meios de molas, elástico, ou o método mais comum que é a utilização por pesos 14. Através de repetições e séries são realizados os exercícios. As repetições são os movimentos seqüenciais realizados sem pausas. Uma série é o conjunto dessas repetições seguidas por um período de descanso 15. São os exercícios mais recomendados para ganho de força muscular, os mais eficientes para aumentar o volume dos músculos, processo de hipertrofia 16.

17 Força Muscular Define-se força como a capacidade máxima de um músculo gerar tensão, é diretamente proporcional à capacidade contrátil dos músculos, que por sua vez depende da quantidade de proteína contrátil nas fibras musculares, e da capacidade de recrutamento de unidades motoras 14. Para mensuração é utilizado o teste de uma repetição máxima (1RM), que é definido como a maior carga que pode ser movida por uma amplitude específica de movimento uma única vez e com execução correta 16,17. Entre a vigésima e trigésima década de vida chega-se ao pico de máxima força, entre as mulheres os níveis de força sempre serão abaixo dos homens, cerca de dois terços menores em qualquer grupo muscular 10,11. A partir dos 65 anos, a perda de força torna-se mais severa e é responsável pelos consideráveis déficits motores observados em indivíduos idosos 12. O ganho de força muscular além de trazer benéfico ao músculo gera impacto positivo sobre a excitação neuromotora, na integridade, viabilidade do tecido conjuntivo e grande sensação de bem estar do indivíduo 10. Os efeitos fisiológicos desencadeados na musculatura durante o período de treino de força, incluem os fatores neurais, o aumento muscular e a hipertrofia. No início do treinamento é observado um aumento de força, que está diretamente relacionada às adaptações neurais e não a hipertrofia. Essas adaptações incluem um aumento do recrutamento de unidades motoras e uma maior sincronia de descarga dessas unidades 14. A participação regular em programas de exercícios físicos de força muscular causa respostas favoráveis que contribuem para um envelhecimento saudável 18. Os benefícios desse tipo de treinamento dependem da combinação do número de repetições, séries, sobrecarga, seqüência e intervalos entre as séries e exercícios. No entanto, não se tem ainda muito clara qual a melhor combinação dessas variáveis para uma ótima relação dose-resposta em pessoas idosas Hipertrofia Muscular A partir da melhora das adaptações neurais, ocorre a hipertrofia muscular. Processo adaptativo que resulta em um aumento da área de secção transversa do músculo, assim como em um aumento da área de secção transversa da fibra muscular como resposta ao

18 17 aumento da síntese protéica, aumento do número e tamanho das miofibrilas, assim como a adição de sarcômeros no interior da fibra muscular 20. A hipertrofia muscular representa uma resposta normal ao treinamento físico, sendo caracterizada por um aumento no tamanho das fibras musculares individualmente. A contração habitual dos músculos com sobrecarga tensional também produz ao longo do tempo o aprimoramento da coordenação neuromuscular, no sentido do recrutamento de unidades motoras para ação simultânea. A hipertrofia e a melhor coordenação resultam em aumento da força muscular 14. Nas mulheres o processo da hipertrofia é consideravelmente reduzido comparado aos homens, isso porque esse processo esta intimamente ligada aos níveis de Testosterona, hormônio predominantemente masculino, que em situações saudáveis é encontrado no organismo em níveis muito maiores que o feminino Príncipios de Treinamento São três os princípios em que se baseia um treinamento de força: sobrecarga, especificidade e reversibilidade Princípio da sobrecarga Para ocorrer o efeito desejável do treinamento o organismo deve ser estimulado além do qual está acostumado, para gradativamente adaptar-se a sobrecarga 2. A força, e a hipertrofia de um músculo somente aumentarão quando o músculo é exercitado por um determinado período de tempo em sua capacidade quase máxima de força, contra cargas de trabalho que estejam acima daquelas encontradas normalmente Princípio da especificidade Os efeitos do treinamento serão específicos para as fibras musculares a serem trabalhadas. Os programas de treinamento deverão ser específicos ao objetivo do treino do indivíduo, devem ser especificados os sistemas energéticos predominante, e os grupos musculares a serem priorizados 22.

19 18 Um indivíduo que participar de um longo e lento programa de treinamento dificilmente irá utilizar as fibras de contração rápida para aumentar seu rendimento Princípio da Reversibilidade Os benefícios do treinamento não são constantes, a menos que os músculos permaneçam suficientemente estimulados pelo uso contínuo dos ganhos de força. As mudanças iniciais que ocorrem com o destreinamento são recrutamentos muscular diminuído, seguido por atrofia da fibra muscular 21. As adaptações morfológicas e funcionais crônicas induzidas pela atividade física regular são reduzidas ou retornam à situação anterior ao treinamento quando o programa de exercícios é interrompido Exercícios Resistidos em Idosos Há poucos anos atrás a principal ênfase de programas de treinamentos para idosos era sobre a função aeróbica. Trabalhos que priorizassem força muscular e flexibilidade eram considerados perigosos no que diz respeito à elevação dos níveis da pressão arterial sistêmica 18. Felizmente após anos de pesquisa concluiu-se que exercícios resistidos para essa população além de não alterar os níveis pressóricos trás ótimas repercussões na prevenção e reabilitação, em parâmetros funcionais e metabólicos como sarcopenia, osteoporose, obesidade, controle de peso e reduzindo os episódios de quedas, que nessa faixa etária representam grande nível de morbidade 10,19. A importância do desenvolvimento de um programa de treinamento de força para conservação da capacidade de trabalho torna- se cada vez maior conforme o aumento da idade do indivíduo, já que há tendência progressiva ao declínio 10,22,23,25. Apesar do American College of Sports Medicine (ACSM) recomendar que o treinamento contra resistência seja parte integrante de um programa de aptidão física para idosos, não existem parâmetros devidamente reconhecidos para exercícios resistidos nessa população 26. Porém mesmo não tendo esses parâmetros bem definidos, os resultados das pesquisas confirmam os mais diversos benefícios a respeito do treino resistido para idosos 27.

20 19 Homens e mulheres idosas respondem de forma semelhante ao programa de fortalecimento, em um estudo realizado com indivíduos de ambos os sexos com idade variando entre 65 e 74 anos, foram observados aumentos de cerca de 28% da força máxima para extensores do joelho, em ambos os grupos 11. Atualmente são realizados estudos com os mais variados grupos de idade. Idosos institucionalizados entre 72 e 98 anos de idade participaram de um estudo onde por 10 semanas foram submetidos a um programa de treinamento progressivo de força, associados a suplementos nutricionais. A força muscular aumentou 113% no grupo exercitado, além disso houve aumento da velocidade da caminhada, e subir escadas, porém a área transversal dos músculos da coxa demonstrou um aumento de 2,7% 28. Estudos como esse mostram que há boas evidências para a inclusão dos idosos em programa de exercícios resistidos. 2.4 ELETRO ESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR A eletro estimulação neuromuscular (EENM) é conceituada como a ação de estímulos elétricos terapêuticos, aplicados sobre o tecido muscular, através do sistema nervoso periférico íntegro 29. Em meados da década de 70 começou a ser divulgados estudos sobre a eficácia dos programas de treinamento de EENM para promover o desenvolvimento de força em atletas de elite 30. Porém, os estudos atuais não focalizam somente em indivíduos saudáveis, também são realizados trabalhos para verificar a utilidade da EENM no tratamento de músculos fracos 31. Atualmente esse tipo de estimulação tem sido muito utilizado na área estética, principalmente no tratamento da flacidez muscular. De um modo geral os efeitos fisiológicos da eletricidade ocorrem sobre o nervo e o tecido muscular. Isto se sucede pela capacidade de músculos e nervos serem tecidos excitáveis, logo capazes de produzir uma resposta muscular e nervosa frente à corrente elétrica. Para que ocorra essa excitabilidade muscular e nervosa, é necessária a presença de um estímulo, que irá promover um processo de despolarização na membrana muscular e nervosa, resultando em um potencial de ação. Esse por sua vez, se propagará ao longo do nervo em ambas as direções da localização do estímulo 31. A estimulação elétrica aplicada através da superfície da pele sobre uma parte do sistema neuromuscular intacto pode evocar um potencial de ação no músculo ou fibra nervosa

21 20 que é idêntico àqueles potenciais de ação gerados fisiologicamente. No entanto, a ordem de recrutamento voluntário das unidades motoras é diferente daquele eliciada eletricamente, desse modo, o tipo e o número de unidades motoras ativas e a fatigabilidade da contração muscular evocada eletricamente serão diferentes das contrações musculares voluntárias 32. A aplicação desses estímulos produzirá uma resposta elétrica, exibindo características de acordo com o tipo de corrente (intensidade, duração e forma de onda), e sobre o tipo de tecido aplicado (constituição e da maneira fisiológica que este funciona). O tecido durante a eletroestimulação deverá responder de maneira semelhante a qual funciona normalmente, sendo percebida como uma sensação elétrica, contração muscular ou até mesmo dor 7. Porém, nem todos os estímulos são eficientes para desencadear um potencial de ação. Para ser um agente eficiente, o estímulo tem que ter uma intensidade adequada e durar tempo suficiente para igualar ou exceder o limiar básico de excitação da membrana. O potencial de ação é interrompido, quando ocasionalmente, este alcança um ponto da membrana, que não gera uma voltagem suficiente para estimular a área adjacente da membrana 8. A estimulação elétrica máxima no fortalecimento muscular pode fazer com que quase todas as unidades motoras (constituídas por um neurônio motor simples e a fibra muscular que este inerva) em um músculo, se contraiam de forma sincronizada, algo que não pode ser conseguido na contração voluntária. Isso permitiria o desenvolvimento de contrações musculares mais fortes, acompanhada de uma maior hipertrofia muscular, com o uso da estimulação Corrente Russa A Corrente Russa é descrita como uma corrente de média freqüência 2500 Hz, modulada em 50 Hz, intercalada por períodos de 10 ms, os quais a corrente não flui. Esta freqüência encontra-se distribuída em uma corrente alternada e polifásica, de característica senoidal (produzida em um modo de burst) ou quadrada, com pulso variando de 50 a 250 ì s. 29. É uma corrente senoidal, mas chama-se de quadrática porque possui pulsos quadrangulares. É uma corrente bifásica, alternada e homogênea. Não tem pólos 33.

22 21 A eletro estimulação de média freqüência tem a capacidade de recrutar maior número de fibras que a contração voluntária, sendo assim, a EENM é capaz de produzir resultados mais eficazes que apenas exercícios isolados 32. Sobre o aumento da força muscular, a EENM estimula os nervos motores de grande diâmetro do tipo IIb a se contraírem antes das fibras do tipo I, é fácil concluir que o vigor da contração aumenta, considerando-se que as fibras do tipo IIb são capazes de produzir mais força 34. Sob condições fisiológicas, o músculo pode ativar de 30% a 60% de suas unidades motoras dependendo da extensão do treinamento. Com a EENM consegue-se ativar 30% a 40% mais das unidades motoras com corrente elétrica de média freqüência que nos exercícios comuns e os tratamentos convencionais. Pois com a estimulação elétrica ocorre a modulação do nervo motor alfa e não despolarização do neurônio, como no movimento ativo, tendo assim, características de despolarização o que confirma a importância da EENM no ganho de força 32. Deve ser muito observado o tempo de contração e repouso devido o grau de duração da fadiga aparentar ser diretamente relacionado com a duração da estimulação elétrica, principalmente em indivíduos debilitados. Possivelmente sustentações prolongadas podem levar a fadiga mais facilmente. Desta forma, o tempo de repouso deve ser um tanto quanto mais longo sendo mais comumente usado 10 segundos para a contração e 60 segundos para o repouso 29. Outro ponto a ser observado com atenção é em relação à mudança da característica da fibra muscular após longos períodos de estimulação elétrica. A fibra muscular se torna mais vermelha (tônica) e a capilarização aumenta. A célula muscular também se torna mais sensível. A fibra muscular assume então um caráter de fibra tônica. Esta mudança não é sempre desejável, particularmente em músculos que devem ser capazes de trabalhar dinamicamente Indicações e contra indicações É indicado o uso nas seguintes situações: hipotonia, fortalecimento e aumento do tônus muscular, melhora da performance de atletas e reeducação postural. É contra indicado quando: paciente apresenta insuficiência cardíaca, utilizando marca passo, apresenta alterações circulatórias apresentando sinais de trombose, tecidos neoplásico, hipertenso ou hipotenso, áreas de infecção ativa, próteses metálicas, gestantes 29.

23 Parâmetros da corrente russa Os parâmetros são: a) Tipo de fibra a ser estimulada e modulação da corrente: fibras tônicas: 20 a 30Hz, fibras fásicas: 50 a 120 Hz. b) Ciclo útil da corrente: 20%- atrofia ou flacidez severa, 35%- atrofia ou flacidez moderada e 50%- no final da recuperação de atrofia e para recuperação de tônus muscular. c) Tempo de contração e repouso: Quanto maior o tempo, maior a resposta com relação ao volume e tônus. O tempo de contração deve ser aplicado de forma crescente, respeitando a condição metabólica do músculo, evitando um gasto energético excessivo (acidose tecidual). d) Tempo total de estímulo: O tempo total do estímulo, depende diretamente do número de contrações por minutos, pois se multiplicamos este número de contração por minutos pelo tempo total de estímulo, terá o número total de contrações; este número deve ser avaliado de acordo com as condições físicas do paciente, para que não se ultrapasse sua condição metabólica, não entrando em fase anaeróbica.quando o músculo apresentar fibras tônicas e fásicas, ou seja, misto, coloca-se 5 minutos para cada fibra. e) Controle de intensidade: a intensidade de corrente está, diretamente, relacionada a maior ou menor contração muscular. Sendo um dado variável, que depende da sensibilidade cutânea do paciente e da sensação da contração muscular Modos de aplicação da corrente Essa corrente pode ser aplicada do modo usual através de eletrodos de superfície fixados sobre a pele. O eletrodo é um material condutor, que serve como interface entre o estimulador e os tecidos do paciente. O material de que é construído, sua distribuição pelo corpo e seus tamanhos, são considerados essenciais para o desenvolvimento de uma contração muscular efetiva 28. Os eletrodos usados na EENM são geralmente feitos de uma borracha de silício eletricamente condutora. Necessita-se utilizar um agente de acoplamento como o gel hidrossolúvel, para que seja fornecido um caminho de menor resistência à corrente elétrica.

24 23 Os eletrodos devem estar bem aderidos a superfície da pele, para que possa haver uma condutibilidade uniforme entre a pele e o eletrodo 34. A Corrente Russa comparada com as demais correntes apresenta várias vantagens: 1) menor resistência à passagem, pois quanto maior a freqüência, menor será a resistência presente, e consequentemente mais agradável a corrente se tornará; 2) a tensão muscular eletricamente provocada é mantida por um tempo mais longo, causando assim, também um estímulo de crescimento muscular mais intensivo; e, 3) é possível um treinamento isolado de importantes grupos musculares

25 24 3 DELINEAMENTO DA PESQUISA Este capítulo é responsável por delinear a pesquisa, ou seja, seu planejamento. Será descrito o tipo de pesquisa, a população/amostra, os intrumentos e procedimentos de coleta e de análise estátistica utilizados na pesquisa. 3.1 TIPO DE PESQUISA A pesquisa realizada é classificada em sua abordagem como quantitativa por mensurar variáveis e o procedimento de coleta utilizado é experimental, que consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciar, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto POPULAÇÃO/AMOSTRA A população do estudo foi composta por cinquenta idosos residentes do Abrigo dos Velhinhos do município de Tubarão SC. Com amostra casualizada e caracterizada por sete indivíduos distribuídos em três grupos. Para realização do estudo foi necessário que o participante preenche-se os seguintes critérios de inclusão: idade acima dos 65 anos, sexo feminino, resida no Abrigo dos Velhinhos há no mínimo 2 anos. Para critérios de exclusão foram analisados: indivíduos acamados ou cadeirantes, estado mental anormal, tabagista, etilista, patologias degenerativas progressivas musculares, amputados, alteração de sensibilidade em membros inferiores, disléxicos e desistentes. A amostra dividiu-se em três grupos, contendo 3 indívduos no grupo 1 que foi submetido à corrente russa associada ao exercício resistido, dois indivíduos no grupo 2 somente submetido ao exercício resistido, e no grupo 3, o controle, com dois indivíduos. Os participantes foram sorteados aleatoriamente em seus respectivos grupos. 3.3 INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA COLETA DE DADOS Foram utilizados os seguintes materiais na pesquisa:

26 25 a) Ficha de avaliação ortopédica da Clínica Escola de Fisioterapia, b)corrente Russa aparelho de eletro estimulação neuromuscular, Endophasys- R da marca KLD, c) Eletrodos auto-adesivos 4x4 cm² fabricado pela KLD Biosistemas Ltda, conectados ao aparelho de corrente russa fazendo o contato com a pele, d) Fita métrica, e) Caneleiras produzidas por Prace Products utilizadas para resistência em kg do exercício. 3.4 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A COLETA DE DADOS Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL com protocolo número III, foram iniciados os procedimentos. O primeiro contato com o Abrigo do Velhinhos foi direcionado a apresentação do projeto para a responsável da instituição. Depois de analisar a proposta, concedeu a autorização para realização do trabalho. Com a amostra já selecionada foi aplicado o termo de consentimento livre e esclarecido. A pesquisa percorreu o período dos meses de Maio à Julho de Foram realizados doze atendimentos a cada indivíduo divididos da seguinte forma: o primeiro destinado à avaliação, os dez seguintes realizados o tratamento, e no último a reavaliação. O tratamento foi realizado três vezes por semana no Abrigo dos Velhinhos Tubarão SC. O primeiro atendimento foi destinado à avaliação, que constou dos seguintes itens: dados pessoais, anamnese e exame físico. Os principais pontos avaliados foram: Força Muscular: através do teste de 1RM de forma crescente, onde o avaliador, a cada repetição, aumenta a resistência até o nível máximo. O movimento testado foi o de flexão de quadril associado à extensão do joelho Perimetria: Tendo a porção proximal da patela como ponto de referência foram mensuradas 3 medidas, uma a 5cm acima do ponto de referência outra a 10cm e uma última a 15 cm 39. Seguindo o protocolo, após a avaliação foi iniciado o tratamento com dez atendimentos, realizado três vezes por semana. O atendimento foi diferenciado conforme o grupo estabelecido.

27 26 Grupo 1 corrente russa associada ao exercício resistido, durante a aplicação da corrente será realizado simultaneamente o exercício resistido com 80% do valor do 1RM, durante duas séries de 10 repetições, com intervalo de 1 minuto para cada série. Grupo 2 exercício resistido, somente o uso do exercício resistido com 80% do valor obtido no teste de 1RM, com duas séries de 10 repetições com intervalo de 1 minuto para cada série. Grupo 3 controle, não será realizado nenhuma aplicação. Os indivíduos foram aleatoriamente divididos em cada um dos grupos supra citados (sorteio). O tempo dos atendimentos foram divididos da seguinte maneira, para o grupo 1 reservados os dez primeiros minutos para preparação do paciente, posicionamento, colocação dos eletrodos, e os vinte finais para realização da estimulação elétrica. O grupo 2 realizou duas séries de exercícios resistidos com dez repetições, com a carga estabelecida a 80% do valor de 1 RM num tempo mínimo de dez minutos. A corrente russa foi aplicada no mesmo grupo muscular (quadríceps) em todos os pacientes, onde antes da aplicação dos eletrodos será realizada uma limpeza da região com álcool e se necessário a remoção de pêlos. Os pacientes foram posicionados em decúbito dorsal e estimulados a realizarem flexão do quadril associada à extensão do membro inferior. Os eletrodos aplicados nos ventres dos músculos que formam o quadríceps. Foram aplicados os seguintes parâmetros: freqüência portadora de 2500 Hz, freqüência modulada de 40 Hz nos primeiros 5 minutos e 60Hz nos 5 minutos restantes, onda senoidal com estimulação sincronizada, tempo de subida e descida igual a 6 segundos, tempo de contração (On) no primeiro atendimento será de 12 segundos com tempo de repouso (Off) de 18 segundos, no segundo atendimento será de 8 segundos com tempo Off de 14 segundos, da terceira aplicação até a quinta serão 6 segundos de contração com 14 segundos de repouso, do sexto atendimento até o nono, serão 6 segundo de contração com 12 segundos de repouso, e a última aplicação terá como parâmetro 6 segundos de estímulos com 12 de repouso. Tempo total de estimulação acumulou dez minutos e a intensidade mensurada conforme o conforto do paciente e a uma maneira que seja visível a contração. Nos exercícios resistidos foram seguidos os seguintes parâmetros: 80% do valor obtido no teste de 1RM, três séries de exercícios com dez repetições cada, três vezes por semana. Os participantes devem estar dispostos de vestimenta confortável, e posicionados em decúbito dorsal fazendo o movimento de flexão de quadril associada à extensão do joelho, com as caneleiras colocadas nos pés.

28 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS Para verificar diferenças nos valores das médias de força muscular em cada grupo foi utilizado o teste de Wilcoxon para amostras independentes. Todos os testes usaram significância igual a 5% (p=0,05).

29 28 4 RESULTADOS Neste capítulo será apresententado os resultados obtidos no experimento, através de tabelas serão demonstrados os dados relacionados a cada grupo de intervenção. Para análise de dados descrita neste capítulo foi utilizado o teste de Wilcoxon para amostras independentes com nível de significância de 5% para concluir sobre eventual difirença nas populações, com base nas amostras fornecidas. Os grupos foram identificados em Grupo 1 Corrente Russa associada ao exercício resistido, grupo 2 somente ao exercício resistido e o grupo 3 o controle, que não foi submetido a intervenção alguma. Abaixo serão descritos os dados obtidos em relação a perimetria do idosos pesquisados. A perimetria do quadríceps foi mensurada a partir de três medidas, uma a cinco cm, a segunda a 10 cm e a última a 15 cm da borda superior da patela, que foi usada como ponto de referência. Na Tabela 1 estão ilustrados os dados referentes a perimetria pré e pósintervenção do Grupo 1 que foi submetido ao exercício resistido associado ao uso da Corrente Russa. Tabela 1- Resultados das medidas da perimetria do quadríceps na pré-intervenção e pós-intervenção do Grupo 1 exercício Resistido + corrente Russa, em cm. Pacientes Pré-Intervenção Pós-Intervenção MID MIE MID MIE A B C Fonte: pesquisa elaborada pelo autor Realizado o teste de Wilcoxon para amostras independentes, com nível de significância de 5%, obteve-se uma diferença significativa em relação ao aumento da massa muscular em ambos os membros, mensurada através da perimetria, portanto o tratamento mostrou-se eficiente.

30 29 Os dados referentes a Tabela 2 representam os dados referentes a perimetria pré e pós-intervenção do Grupo 2 que foi submetido somente ao exercício resistido. Tabela 2- Resultados das medidas da perimetria do quadríceps na pré-intervenção e pós-intervenção do Grupo 2 exercício resistido, em cm. Pacientes Pré-Intervenção Pós-Intervenção MID MIE MID MIE A B Fonte: pesquisa elaborada pelo autor Realizado o teste de Wilcoxon para amostras independentes, com nível de significância de 5%, obteve-se uma diferença significativa em relação ao aumento da massa muscular em ambos os membros, mensurada através da perimetria, mostrando a eficácia do tratamento. Seguindo a análise estatística o Grupo 2 também obteve uma diferença significativa em relação ao aumento da massa muscular em ambos os membros, comprovando a eficácia do procedimento. Na Tabela 3 estão os números referentes ao resultados da perimetria do quadríceps na pré-intervenção e pós-intervenção do Grupo 3 controle, que não foi submetido a nenhuma intervenção. Tabela 3- Resultados das medidas da perimetria do quadríceps na pré-intervenção e pós-intervenção do Grupo 3 controle, em cm. Pacientes Pré-Intervenção Pós-Intervenção MID MIE MID MIE A B Fonte: pesquisa elaborada pelo autor Realizado o teste de Wilcoxon para amostras independentes, com nível de significância de 5%, obteve-se uma diferença significativa em relação ao aumento da massa muscular em ambos os membros, mensurada através da perimetria, portanto o tratamento mostrou-se eficiente. Quando analisado os dados no Grupo 3 houve uma diferença significativa em

31 30 relação a uma diminuição da massa muscular. Na tabela a seguir serão expostos os dados referentes a força muscular em kg, obtida através do teste de 1RM. Na Tabela 4 estão representados os números referentes a força muscular, pré e pós-intervenção, do Grupo 1 submetido ao exercício resistido associado a Corrente Russa. Tabela 4 - Resultados da força muscular (1RM) do quadríceps na pré-intervenção e pósintervenção do Grupo 1, em kg. Pacientes Pré-Intervenção Pós-Intervenção MID MIE MID MIE A B C Fonte: pesquisa elaborada pelo autor Após realizado o teste estátistico o procedimento mostrou-se eficaz quando comparada na pré e pós intervenção da força muscular. Na Tabela 5 estão demonstrados os valores da força muscular do quadríceps na pré-intervenção e pós-intervenção do Grupo 2, submetido somente ao exercício resistido. Tabela 5 - Resultados da força muscular (1RM) do quadríceps na pré-intervenção e pósintervenção do Grupo 2, em kg. Pacientes Pré-Intervenção Pós-Intervenção MID MIE MID MIE A B Fonte: pesquisa elaborada pelo autor Realizado o teste estátistico, os dados comprovam a eficácia do procedimento comparado na pré e pós-intervenção. Na Tabela 6 estão os resultados da força muscular do quadríceps na préintervenção e pós-intervenção do Grupo 3, o controle, que não foi submetido a nenhuma técnica. Tabela 6 - Resultados da força muscular (1RM) do quadríceps na pré-intervenção e pósintervenção do Grupo 3, em kg. Pacientes Pré-Intervenção Pós-Intervenção MID MIE MID MIE A B Fonte: pesquisa elaborada pelo autor

32 31 Com a realização do teste não houve nenhuma diferença estatisticamente comprovada. A intervenção foi estatisticamente eficaz nos Grupos 1 e 2, porém o grupo submetido ao exercício resistido associado a Corrente Russa observou-se uma maior eficácia do procedimento, apresentando um aumento mais significativo da massa e força muscular comparado ao grupo submetido somente ao exercício resistido, conclusão esta observável em ambos os membros.

33 32 5 DISCUSSÃO Após a apresentação dos resultados obtidos na pesquisa, será realizada nesse capítulo uma discussão dos achados obtidos. Com o teste estatístico realizado foi comprovada a eficácia da intervenção nos grupos 1 e 2, porém o grupo que teve associado ao tratamento a aplicação da Corrente Russa observou-se um maior aumento da massa e força muscular, isso pode ser explicado devido a eletroestimulação de média freqüência ter a capacidade de recrutar maior número de fibras que a contração voluntária, sendo assim, a eletro estimulação neuromuscular (EENM) é capaz de produzir resultados mais eficazes que apenas exercícios isolados 32. Alguns autores afirmam que a estimulação elétrica máxima no fortalecimento muscular pode fazer com que quase todas as unidades motoras (constituídas por um neurônio motor simples e a fibra muscular que este inerva) em um músculo, se contraiam de forma sincronizada, algo que não pode ser conseguido na contração voluntária. Isso permitiria o desenvolvimento de contrações musculares mais fortes, acompanhada de uma maior hipertrofia muscular, com o uso da estimulação 5. Consideração esta que está de acordo com a pesquisa realizada, o grupo submetido ao exercício resistido associado a Corrente Russa obteve um maior aumento da massa muscular comparado ao grupo que teve como intervenção apenas o exercío resistido. Em relação ao aumento da força muscular existem estudos descrevendo que a EENM estimula os nervos motores de grande diâmetro do tipo IIb a se contraírem antes das fibras do tipo I, é fácil concluir que o vigor da contração aumenta, considerando-se que as fibras do tipo IIb são capazes de produzir mais força 33. Outras considerações sobre força muscular relatam que sob condições fisiológicas, o músculo pode ativar de 30% a 60% de suas unidades motoras dependendo da extensão do treinamento. Com a EENM consegue-se ativar 30% a 40% mais das unidades motoras com corrente elétrica de média freqüência que nos exercícios comuns e os tratamentos convencionais. Devido a estimulação elétrica modular a atuação do nervo motor alfa e não despolarização do neurônio, como no movimento ativo, tendo assim, características de despolarização o que confirma a importância da EENM no ganho de força 32. Afirmação esta que confirma os dados encontrados nesta pesquisa, onde o grupo que recebeu a Corrente Russa associado ao exercício resistido teve um maior aumento de força muscular comparada ao grupo que recebeu somente exercício resistido.

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Deficiência de Desempenho Muscular Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Desempenho Muscular Refere-se à capacidade do músculo de produzir trabalho (força X distância). (KISNER & COLBI, 2009) Fatores que afetam

Leia mais

fibras musculares ou miócitos

fibras musculares ou miócitos Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias. As células dos tecidos

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade II Controle e Prescrição do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Prescrição de Atividades Físicas Condições de saúde; Estado geral do aluno (cliente);

Leia mais

CORRENTE RUSSA VERSUS EXERCÍCIO RESISTIDO NA AVALIAÇÃO DO FORTALECIMENTO MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

CORRENTE RUSSA VERSUS EXERCÍCIO RESISTIDO NA AVALIAÇÃO DO FORTALECIMENTO MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS CORRENTE RUSSA VERSUS EXERCÍCIO RESISTIDO NA AVALIAÇÃO DO FORTALECIMENTO MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Remor BM, Rosas RF Acadêmico do curso de Fisioterapia UNIUS, Docente do curso de Fisioterapia

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 Conteúdo Introdução... 4 Quais os três principais fatores para promover o crescimento muscular?... 5 Qual o Número de repetições ideal?... 6 Qual a melhor forma

Leia mais

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular Object 1 Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular Curso de Educação Física. Centro Universitário Toledo de Araçatuba - UNITOLEDO. (Brasil) Prof. Mário Henrique

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M.

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Nome: n.º Barueri, / / 2009 1ª Postagem Disciplina: Educação Física 3ª série E.M ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Orientações para desenvolvimento da atividade: Esse será um texto a ser utilizado no

Leia mais

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Departamento de Fisiologia Curso: Educação Física NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Aluno: Anderson de Oliveira Lemos Matrícula: 9612220 Abril/2002 Estrutura de Apresentação Líquidos Eletrólitos Energia

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros LESÕES MUSCULARES Ft. Esp. Marina Medeiros EPIDEMIOLOGIA Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal; dentre

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício

Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício O exercício é uma atividade ativa, portanto, demanda muita energia. Durante o exercício, a demanda energética do muculo esquelético aumenta consumindo uma

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes.

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Atividade Física A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES 1 Copyright 2014 por Publicado por: Diabetes & Você Autora: Primeira edição: Maio de 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta apostila pode

Leia mais

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 54 60 POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES BARBOSA, Bruno Ferreira do Serrado 1 SILVA,

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

OS MITOS À VOLTA DA HIPERTROFIA

OS MITOS À VOLTA DA HIPERTROFIA OS MITOS À VOLTA DA HIPERTROFIA A razão para publicar este artigo começou por ser a necessidade de desmitificar alguns dos receios manifestados principalmente pelas jogadoras em ficarem grandes quando

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Ana Júlia Câmara, Ana Paula da Silva Prado, Dário Alves da Silva Costa, Michelle Cristiane Silva e Ilka Afonso Reis Departamento de Estatística

Leia mais

ANÁLISE DAS CARGAS E MÉTODOS DE TREINAMENTO UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO FÍSICA DO FUTSAL FEMININO AMAZONENSE

ANÁLISE DAS CARGAS E MÉTODOS DE TREINAMENTO UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO FÍSICA DO FUTSAL FEMININO AMAZONENSE ANÁLISE DAS CARGAS E MÉTODOS DE TREINAMENTO UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO FÍSICA DO FUTSAL FEMININO AMAZONENSE INTRODUÇÃO AGNELO WEBER DE OLIVEIRA ROCHA RONÉLIA DE OLIVEIRA MELO VIANA UFAM UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA

Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) Músculo cardíaco possui anatomia própria, diferindo anatômica e funcionalmente dos outros tipos musculares. MÚSCULO LISO O músculo liso

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS O tecido muscular é formado por células alongadas ricas em filamentos (miofibrilas), denominadas fibras musculares. Essas células tem origem mesodérmica e são muito especializadas

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Métodos de treino da resistência

Métodos de treino da resistência Métodos de treino da resistência Índice 1. Introdução... 2 2. Noções básicas sobre exercício e sistemas energéticos... 2 2.1. Capacidade e potência dos sistemas energéticos... 3 3. Métodos de Treino da

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Os objetivos dessa unidade são:

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Os objetivos dessa unidade são: Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa Módulo Unidade 01 Tópico 01 Avaliação Global da Pessoa Idosa na Atenção Básica A identificação de Risco Introdução Os objetivos dessa unidade são: Identificar

Leia mais

Marcelo c. m. pessoa

Marcelo c. m. pessoa Marcelo c. m. pessoa CRM 52670502 CIRURGIA PLASTICA INFORMAÇÕES SOBRE TRATAMENTO MÉDICO-ESPECIALIZADO SOLICITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO PARA TRATAMENTO Eu, identidade número expedida por, solicito e autorizo ao

Leia mais

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA TREINAMENTO DE RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Como regra geral, um músculo aumenta de força quando treinado próximo da sua atual capacidade de gerar força. Existem métodos de exercícios que são

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM Eliane de Sousa Leite. Universidade Federal de Campina Grande/UFCG. Email: elianeleitesousa@yahoo.com.br. Jéssica Barreto Pereira. Universidade

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA 19/10/2014 INSTRUÇÕES CADERNO DE PROVA 1. Confira, abaixo, seu nome e número de inscrição. Confira, também, o curso e a série correspondentes à sua inscrição.

Leia mais

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11 Existem alguns conceitos sobre alimentação e boa forma que, por osmose, já estão dentro da cabeça das pessoas: comer de três em três horas faz bem; exercícios aeróbicos ajudam a queimar gordura; beber

Leia mais

ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO.

ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO. ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO. ZAGO, Márcio Fernando Cardoso 1 ; COUTO, Daiane Borges Sousa do 2 ; SILVEIRA, Nusa

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

Osteoporose Prevenção e Tratamento

Osteoporose Prevenção e Tratamento Osteoporose Prevenção e Tratamento ANDRÉA ASCENÇÃO MARQUES Abril 2013 amarques@reumahuc.org Osteoporose É uma doença onde existe baixa densidade óssea microarquitetura do osso. e deterioração da Osso com

Leia mais

CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO

CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO Clínica Veterinária de Mangualde Dr. Benigno Rodrigues Dra. Sandra Oliveira CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO O que devo fazer para garantir um envelhecimento com qualidade de vida ao meu animal?

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO humano. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital Uma pesquisa realizada em 1997 nos Estados Unidos comprovou estatisticamente que essa

Leia mais

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 015 Controle de fumaça Parte 8 Aspectos de segurança CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 6 páginas SUMÁRIO 18 Aspectos de segurança

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira

Leia mais

PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros

PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros Janeiro 2015 1. INTRODUÇÃO Quatro em cada dez consumidores consideram-se desorganizados financeiramente, mas sete em cada dez

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Pesquisador: PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP Título da Pesquisa: IMPACTO DE EXERCÍCIOS BASEADOS NO PILATES SOLO VERSUS EXERCÍCIO AERÓBICO NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA,

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

CRONOLÓGICO DOS TRABALHOS TÉCNICOS

CRONOLÓGICO DOS TRABALHOS TÉCNICOS CRONOLÓGICO, DO ANEXO 3 CALOR - NR 15 Luiz Antonio Chiummo Maio /14 CRONOLÓGICO DOS TRABALHOS TÉCNICOS Em março/14 foi realizada reunião técnica envolvendo a FIESP, FIRJAN, CNI E SENAI/SP para discussão

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES DE USO

MANUAL DE INSTRUÇÕES DE USO MANUAL DE INSTRUÇÕES DE USO PRINCIPIO FISICO A atividade elétrica do músculo cardíaco cria um campo elétrico no volume condutor que envolve o coração. Há fluxos de corrente iônica (movimento de cargas

Leia mais

Uso de suplementos nutricionais por idosos praticantes de atividades físicas em Bambuí e Uberaba.

Uso de suplementos nutricionais por idosos praticantes de atividades físicas em Bambuí e Uberaba. Uso de suplementos nutricionais por idosos praticantes de atividades físicas em Bambuí e Uberaba. Felipe Machado TROMBETE¹*; Emerson Divino PEREIRA¹; Richelly Cruz SILVA¹; Marcos Rogério Vieira CARDOSO

Leia mais

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonatti A endermoterapia foi criada na França em 1970 por Louis Paul Guitay. Ele sofreu um grave acidente de carro que causou queimaduras de

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DA BANDAGEM CRIOTERÁPICA NA ADIPOSIDADE ABDOMINAL EM MULHERES ENTRE 25 E 30 ANOS

A UTILIZAÇÃO DA BANDAGEM CRIOTERÁPICA NA ADIPOSIDADE ABDOMINAL EM MULHERES ENTRE 25 E 30 ANOS A UTILIZAÇÃO DA BANDAGEM CRIOTERÁPICA NA ADIPOSIDADE ABDOMINAL EM MULHERES ENTRE 25 E 30 ANOS USE OF BANDAGE CRYOTHERAPYIN ABDOMINAL ADIPOSITY IN WOMEN BETWEEN 25 AND 30 YEARS Caroline Romano -carol.romano.93@gmail.com

Leia mais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

Amil alerta sobre obesidade infantil com apelo das próprias crianças: diga não!

Amil alerta sobre obesidade infantil com apelo das próprias crianças: diga não! Amil alerta sobre obesidade infantil com apelo das próprias crianças: diga não! Um dos maiores problemas enfrentados pelos pais na educação alimentar dos filhos é conseguir entender a linha tênue entre

Leia mais

ABDOMINOPLASTIA 01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLASTICA ABDOMINAL?

ABDOMINOPLASTIA 01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLASTICA ABDOMINAL? ABDOMINOPLASTIA Também chamada de dermolipectomia abdominal. É um procedimento cirúrgico utilizado para redefinir o contorno abdominal, através da retirada do excesso de pele e gordura depositada, além

Leia mais

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ÓSSEO Prevenção Sintomas Tratamento Prof. Germano Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ARTICULAR Prevenção

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

Bem-vindo ao curso delta Gerenciamento de peso para a versão 9.1. Este curso aborda a nova solução de peso introduzida nessa versão.

Bem-vindo ao curso delta Gerenciamento de peso para a versão 9.1. Este curso aborda a nova solução de peso introduzida nessa versão. Bem-vindo ao curso delta Gerenciamento de peso para a versão 9.1. Este curso aborda a nova solução de peso introduzida nessa versão. Você deve ter bons conhecimentos de estoque, UM e administração de posições

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos Programa de Preparação para

Leia mais

Experimento 2 Gerador de funções e osciloscópio

Experimento 2 Gerador de funções e osciloscópio Experimento 2 Gerador de funções e osciloscópio 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é introduzir e preparar o estudante para o uso de dois instrumentos muito importantes no curso: o gerador de funções e

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico

Leia mais

Serão aceitos trabalhos com no máximo oito integrantes, sendo o autor principal e o apresentador acadêmicos em exercício.

Serão aceitos trabalhos com no máximo oito integrantes, sendo o autor principal e o apresentador acadêmicos em exercício. NORMAS PARA INSCRIÇÃO Para submeter um trabalho é obrigatório que todos os seus autores, inclusive o(s) orientador(es), estejam inscritos no XXXVIII Congresso Médico Universitário do ABC (COMUABC) e que

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 110 6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 6.1. Introdução Neste capítulo pretende-se apresentar os métodos e as técnicas

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor

Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor O Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor contempla 3 fases que orientam progressivamente seus alunos

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX REV C Por Luiz Henrique V. Souza Com Agradecimentos Especiais ao Engº Eduardo Gertrudes, CTGÁS/RN. Dezembro, 2010. ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO.

Leia mais

Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física?

Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física? Fisiologia Humana QUESTÕES INICIAIS 1 2 3 Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física? Qual a importância dos conhecimentos

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

VITAMINA K2. Saúde Óssea e Cardiovascular

VITAMINA K2. Saúde Óssea e Cardiovascular Informações Técnicas VITAMINA K2 Saúde Óssea e Cardiovascular FÓRMULA MOLECULAR: C 46H 64O 2 PESO MOLECULAR: 648,99 CAS NUMBER: 2124-57-4 INTRODUÇÃO A vitamina K ocorre naturalmente em 2 formas principais:

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

Prof. Kemil Rocha Sousa

Prof. Kemil Rocha Sousa Prof. Kemil Rocha Sousa Preparo Físico Termo geral usado para descrever a habilidade para realizar trabalho físico. A execução de trabalho físico requer: - funcionamento cardiorrespiratório - força muscular

Leia mais

4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física

4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 55 4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO Livro: Terceira Idade & Atividade Física Alessandra Balbi Rita Puga Maria Alice Corazza, em sua literatura sempre enfatiza

Leia mais

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS A avaliação é importante? Muito importante. Ela é fundamental para

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PROPOSTA Este simulado é um material de apoio para você se preparar para o Teste de Resolução de Problemas, com o objetivo de: 1. Compartilhar dicas e normas

Leia mais