TRABALHO, EDUCAÇÃO E GÊNERO: PROBLEMATIZANDO A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DA MULHER AUDITORA INDEPENDENTE NO BRASIL RESUMO

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1 TRABALHO, EDUCAÇÃO E GÊNERO: PROBLEMATIZANDO A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DA MULHER AUDITORA INDEPENDENTE NO BRASIL RESUMO Mariana Dórea Figueiredo Pinto 1 Martha de Carvalho Dórea 2 As discussões sobre o papel da mulher, na modernidade, superaram as fronteiras do lar e das profissões consideradas femininas. Nas últimas décadas, a mulher repudiou a postura de fragilidade para enfrentar um mercado de trabalho formal e cada vez mais competitivo. Contraditoriamente às visões patriarcais/machistas de um passado em que o ambiente contábil era predominantemente masculino, na contemporaneidade as mulheres contabilistas conquistaram seu espaço em um mercado de trabalho considerado tradicionalmente masculino. Atualmente, as mulheres representam 41% das profissionais (técnicas e bacharéis) da Contabilidade no Brasil. A pesquisa apresenta características qualitativas e quantitativas, visando compreender os fatos de maneira articulada, sem isolá-los do contexto em que se originam. Como técnica de coleta de dados foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. O estudo além de ter a finalidade de identificar o perfil/características das Auditoras Independentes no Brasil, visa, também, conhecer a valorização desta qualificação e das novas competências para o exercício do trabalho nesse campo da contabilidade e em que medida esta valorização reflete diferenciações de gênero, competição e conflitos, identificando como as mulheres auditoras independentes desenvolvem estratégias para enfrentar os distintos papéis nas esferas privada e pública e entender a concepção feminina de identidade e o modo como elas constroem e representam no trabalho. A educação tem papel essencial no contexto a partir do momento em tem sentido de rever os processos de formação, os novos conceitos e demandas por qualificação que emergem na esteira do processo de globalização, conjuntamente com a revolução no campo da informática que o tornou possível. Palavras-chave: Gênero. Educação. Trabalho. Contabilidade. Qualificação Profissional. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, as mudanças e continuidades ocorridas no mundo do trabalho ensejaram inúmeras discussões e reavaliações das teorias e quadros analíticos nas ciências humanas e sociais, particularmente no campo da Educação, 1 Doutoranda em Educação (NUPGED/UFS); Universidade Federal de Sergipe; marianadorea@ig.com.br. 2 Graduada em Serviço Social; UFAL; martinhadorea@hotmail.com. 442

2 (re)colocando revisões e debates sobre o conceito de trabalho, sua crise, sua centralidade na determinação da identidade e sociabilidade dos sujeitos sociais. Em outras palavras, acompanhando a modernização da sociedade, o conceito de trabalho também evoluiu (GOMES, 2005). No mundo inteiro, as mulheres ocupam menos de 3% dos altos cargos executivos das grandes empresas, apenas 11% dos cargos no parlamento e representam somente 1% das lideranças sindicais, embora constituam 40% da população sindicalizada. No Brasil, considerando apenas as maiores empresas estabelecidas no país, as mulheres ocupam somente 9% dos cargos de direção, conforme a pesquisa Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas, realizada pelo Instituto Ethos em Contraditoriamente às visões patriarcais/machistas de um passado em que o ambiente contábil era predominantemente masculino, na contemporaneidade as mulheres contabilistas conquistaram seu espaço em um mercado de trabalho considerado tradicionalmente masculino. De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC- 2014) 3, as mulheres representam 41% das profissionais (técnicas e bacharéis) da Contabilidade no Brasil. Ao todo são cerca de mulheres contadoras (bacharéis em Contabilidade) em plena atividade, o que indica uma significativa mudança no perfil profissional das contabilistas. As discussões sobre o papel da mulher, na modernidade, superaram as fronteiras do lar e das profissões consideradas femininas. Nas últimas décadas, a mulher repudiou a postura de fragilidade para enfrentar um mercado de trabalho formal e cada vez mais competitivo. As diferenças de gênero são distinções de características biológicas e/ou fisiológicas geralmente associadas entre machos e fêmeas de uma espécie em geral. Hoje, a presença expressiva de mulheres em cargos e funções cada vez mais diversificados mostra que elas têm conquistado seu espaço no âmbito público de produção. Além disso, elas estão liderando os índices de escolaridade em relação aos homens e, ainda que de forma menos expressiva, estão ocupando, com 3 Profissionais Ativos nos Conselhos Regionais de Contabilidade agrupados por Gênero -10/07/

3 tendência crescente, cargos de chefia e posições gerenciais e políticas (CORRÊA, 2004). Diante das assimetrias entre os sexos no mercado de trabalho e da expressiva quantidade de mulheres na profissão contábil, assim como, reconhecendo que a auditoria independente representa para os profissionais da área de Ciências Contábeis um mercado de grandes oportunidades de crescimento profissional, constituindo um segmento em crescente expansão e uma das áreas que mais emprega contadores, cumpre questionar: como se caracteriza o perfil das auditoras independentes em Sergipe? Como as(os) auditores(as) independentes se inserem no mercado de trabalho e quais os principais setores ocupados por elas/eles? Existe diferença salarial nos postos ocupados comparativamente aos homens? Como se expressa a valorização de qualificação/competência no discurso dos auditores independentes homens e mulheres? Há necessidade e exigência do mercado quanto ao perfil da trabalhadora (novas habilidades, aptidões, conhecimentos e atitudes necessários à polivalência)? Os papéis reprodutivos domésticos, dupla jornada de trabalho e a competitividade constituem barreiras para a realização de projetos profissionais e pessoais? Como as contadoras encaram as diferenças em relação ao gênero no espaço de trabalho, bem como na construção de sua carreira profissional? A desigualdade por gênero é um fator presente nas empresas de auditoria independente no Brasil? Qual a participação e o perfil das mulheres contadoras que atuam nessas empresas? Partindo desses questionamentos, pretende-se relacionar os projetos sociais e políticas públicas que buscam dar uma equidade ao acesso e permanência das mulheres no sistema de educação formal, através de estudos diante das constatações que apontam para a expansão da Auditoria Independente, acompanhada de crescente e complexa diversificação das atividades que a compõem, objetivando caracterizar e destacar aspectos polêmicos do setor, buscando analisar, comparativamente, o estágio em que se encontra nos países de capitalismo avançado e sua dinâmica de expansão, no Brasil, tendo como parâmetros, as questões ligadas às inovações tecnológicas e organizacionais. 444

4 O estudo além de ter a finalidade de identificar o perfil/características das Auditoras Independentes em Sergipe, visa, também, conhecer a valorização desta qualificação e das novas competências para o exercício do trabalho nesse campo da contabilidade e em que medida esta valorização reflete diferenciações de gênero, competição e conflitos, identificando como as mulheres auditoras independentes desenvolvem estratégias para enfrentar estes conflitos integrando os distintos papéis nas esferas privada e pública e entender a concepção feminina de identidade e o modo como as auditoras constroem e representam essas identidades nas experiências compartilhadas no trabalho. A educação tem papel essencial no contexto a partir do momento em que tem o sentido de rever os processos de formação, os novos conceitos e demandas por profissionais qualificados que emergem na esteira do processo de globalização, conjuntamente com a revolução no campo da informática que o tornou possível. Não se deve esquecer o papel do Estado, que continua na função tradicional de guardião das garantias sociais. O trabalho apresenta alguns conceitos de gênero nas últimas décadas, tanto no campo acadêmico quanto no dos projetos de desenvolvimento social e econômico. Por meio de uma discussão acerca dos limites e possibilidades de cada abordagem, o trabalho convida a leitora e o leitor a uma utilização crítica do conceito de gênero, especialmente para a análise e a intervenção sobre questões que envolvam as relações de gênero no mundo do trabalho. Como conclusão, o estudo propõe que o impacto de mudanças no mundo do trabalho só pode ser percebido (e tratado), adequadamente, em uma perspectiva de gênero caso se dê atenção não apenas à posição das mulheres dentro de relações de trabalho, no mercado formal ou informal, mas se observe igualmente o impacto que essas posições trazem para a forma como homens e mulheres operam relações de gênero no seu cotidiano a partir de uma referência vivida no mundo do trabalho. 1 A AUDITORIA INDEPENDENTE COMO PROFISSÃO O conceito de trabalho foi sendo modificado no decorrer dos anos, acompanhando assim as alterações sociais e tecnológicas enfrentadas pela 445

5 sociedade. A visão do ser humano em relação a essa atividade também evoluiu (GOMES, 2005). Nas sociedades primitivas, o lar representava a principal unidade econômica de produção (GOMES, 2005). Segundo o autor, ali se desenvolviam as práticas para subsistência da família. Os homens eram educados para a realização de atividades fora do lar e as mulheres assumiam os afazeres domésticos. Assim, teve origem a rígida divisão de tarefas entre os sexos (GOMES, 2005). A partir da Revolução Industrial a mulher passou a ser admitida em atividades profissionais. Todavia, ela só era aceita no desempenho de funções cujas remunerações eram menores que as dos homens (GOMES, 2005). Como podemos observar desde a Revolução Industrial e a estruturação do capitalismo, no século XIX, as mulheres representavam uma mão de obra atrativa devido ao baixo custo do seu trabalho. Com o desenvolvimento do maquinismo, as profissões qualificadas, que necessitam de trabalhadores com maior preparo, delimitaram ainda mais a atuação feminina. A fundamentação naturalista do século XIX que organizou as esferas públicas e privadas identificadas com os sexos foi segundo, Perrot 4, a base da organização racional da sociedade capitalista. Vários são os fatores que, conjuntamente e em interação, contribuíram para a construção desta nova realidade do trabalho. Entre eles a globalização econômica e a disseminação das inovações tecnológicas e organizacionais; as transformações no papel dos estados; a disseminação do individualismo como valor nas sociedades contemporâneas; e o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho. O processo de industrialização e urbanização caracteriza-se pela forte separação entre a vida no lar e a pública. O dualismo e a hierarquização entre público e privado são peculiares ao discurso liberal, que determinou novas formas de organização da vida social 5. Com a paulatina separação entre a esfera doméstica e a esfera do trabalho, realizada no espaço público, o trabalho passou a ter valor de uso para os outros e tornou-se uma atividade paga e remunerada. Conforme os autores Pagotto, Pastore e Zylberstajn (1985), a partir da conscientização de algumas mulheres visionárias provenientes de movimentos feministas dos principais países industrializados, o modelo estereotipado mulher 4 PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru (SP): Edusc, NICHOLSON, Linda. Interpretando o gênero. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 08, n.02,

6 dona de casa foi sendo substituído, frente à nova concepção da identidade feminina voltada para o trabalho remunerado e atrelado às necessidades de uma nova sociedade, na qual as diferenças socioeconômicas se acentuavam. Pressionadas pela necessidade de mais recursos familiares, as mulheres foram mobilizadas ao trabalho externo e remunerado. De acordo com Leite (1994), o evento mais relevante para mobilização da força de trabalho feminina foi a Segunda Guerra Mundial. Com os homens sendo empregados nas frentes de batalha, as mulheres passaram a ser aceitas em atividades que antes eram exclusivamente masculinas (GOMES, 2005). Gomes (2005) destaca que essa inserção feminina no mercado de trabalho provocou grandes transformações na família. A partir do momento em que as mulheres são inseridas no mercado de trabalho, a principal mudança ocorrida foi a sua não mais dedicação exclusiva às atividades domésticas, na medida em que passaram a desempenhar múltiplas funções (SPINDOLA e SANTOS, 2003). Além da jornada dupla, outros problemas enfrentados pelas mulheres foram listados por Carreira, Ajamil e Moreira (2001): 1) salários menores do que os dos homens, mesmo em trabalhos equivalentes; 2) deficiências nas políticas sociais, dificultando o acesso a serviços de apoio familiar, como creches; e, 3) pouca inserção em relações sindicais, com pequeno espaço em negociação de acordos coletivos de trabalho. A função de auditor independente é uma das atividades exclusivas dos profissionais de contabilidade com formação em nível superior, denominado contador, regulamentada atualmente pela Resolução CFC nº 821/97, que aprovou a NBC P 1 Normas Profissionais de Auditor Independente, revogando a Resolução CFC nº 701/91. O interessante é que frente às inúmeras possibilidades de atuação do profissional contábil, trabalhando como auditor independente, tendo em vista que o processo de verificar os controles internos de uma empresa interage com as mais diversas áreas do conhecimento humano, a exemplo da informática, economia, administração, comunicação, sociologia e psicologia; então é necessária a ampliação do conhecimento do auditor nessas áreas e nas suas interações. Entender as possibilidades de enfraquecimento dos sistemas informatizados da 447

7 empresa frente aos avanços tecnológicos, manifesta a necessidade de conhecer o mundo da microinformática e as relações sociais que caracterizam o ambiente em que a empresa está inserida. O próprio ambiente contábil valoriza o profissional como um personagem importante no rumo das empresas e o novo perfil exigido dele, com conhecimentos empresariais mais apurados. Para Figueiredo e Caggiano (1997, p.41): O mercado profissional dos contadores, consequentemente, tem-se diversificado, impactado por novas tecnologias, exigindo dos contadores adaptação ao de seu perfil profissional. [...] O papel da controladoria como órgão administrativo é zelar pelo bom desempenho da empresa, administrando as sinergias existentes entre as áreas. A composição do Cadastro Nacional de Auditores Independentes do CFC, disponibilizada no site (CFC-2014), traz a informação que é quase ausente a participação feminina nesse campo. Área da Contabilidade em expansão no mercado e que é considerada uma das mais importantes e de maiores salários. A Resolução CFC n. 560/83 estabelece os aspectos necessários para caracterizar e regular a auditoria independente, começando pela competência técnico-profissional que sinaliza para o conhecimento profundo das legislações que se aplicam a sua atuação, à entidade auditada e à atividade de seu cliente. Antes de iniciar, o auditor deve analisar a complexidade dos trabalhos a serem realizados, para que seja possível definir a quantidade de horas, pessoas e a extensão de suas ações; também alerta para que o profissional recuse qualquer serviço, no momento em que detecte a impossibilidade de sua execução, mesmo considerando a parceria com outros profissionais e especialidades para o atingimento dos objetivos da auditoria. Para que seja considerado auditor independente, a NBC P 1 relaciona os possíveis vínculos que não permitiriam a execução da auditoria por não ser considerada uma relação de independência; por exemplo, o grau de parentesco, vínculo empregatício, participação na sociedade, interesse financeiro, honorários incompatíveis, entre outros. Todo esse cuidado é devido à natureza dessa função, pois o contador atuará como um verificador do que foi registrado na contabilidade da entidade, com o objetivo principal de confirmar as práticas dentro do que exigem as leis que regulam as atividades da empresa e dos Princípios Fundamentais de 448

8 Contabilidade; mas o que normalmente vem à mente de todos é que o auditor busca encontrar alguma fraude ou erro, o que não é verdade e que também está presente na norma. A possibilidade de encontrar alguma irregularidade existe, e o auditor terá que estar pronto para os casos em que ocorrerem. A evidência do trabalho do auditor independente é um parecer que será produzido após o exame dos documentos, livros e procedimentos da entidade em relação às suas demonstrações contábeis, quais sejam: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos e Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido. Novas demonstrações estão sendo introduzidas a essa lista como forma de trazer mais informações acerca do exercício social (normalmente coincidente com o ano civil) da entidade, para os usuários dessas informações. Dessa forma, de posse do parecer de um auditor independente, esses novos investidores podem analisar melhor, dentre as opções que têm, qual a que lhe trará uma maior acumulação de capital. Mas, como se trata de uma previsão, outros aspectos devem ser observados. Já que a análise realizada pelo auditor é sobre demonstrações de exercícios já encerrados, portanto, no passado, que garantias serão dadas sobre o futuro da empresa auditada? Os exames realizados pelos auditores contemplam a análise dos controles internos das empresas e a realização de vários testes de auditoria; assim, pode-se dizer que seus controles contribuem para corretas tomadas de decisão e padronização de seus sistemas, algo que dá mais tranquilidade aos investidores, tendo em vista que a padronização dos processos e os mecanismos de controle irão ajudar, no transcorrer dos meses, a manutenção de um equilíbrio e um comportamento mais uniforme das operações da empresa, permitindo uma projeção do que irá acontecer com os resultados mensais e consequentemente, anuais. Os avanços obtidos, no entanto, encobrem obstáculos importantes a serem superados no século XXI. A forma de inserção nesse espaço majoritariamente masculino tem em vista as relações estabelecidas, não somente por ser um reduto masculino, mas pelas relações patriarcalistas criadas na sociedade que direcionaram as funções domésticas como sendo exclusivas da mulher. 449

9 Em outras palavras, apesar de as mulheres representarem um crescimento significativo da força de trabalho no país, esta inserção ainda é preponderante nas ocupações e ofícios que guardam correlação direta com as funções que elas desempenham no espaço doméstico, tendo menor status social e demandando menor qualificação formal; consequentemente auferindo menor renda. 2 REFLEXÕES SOBRE GÊNERO Lembrando que quando discutimos esse assunto, falamos em relação de gênero, é no sentido das conotações criadas pela sociedade para designar o homem e a mulher, sendo que a condição do homem é aquela apoiada nos estereótipos onde cabe ao homem à função de provedor da casa e por isso detentor econômico do lar, enquanto que a mulher deve obediência e arcar com as funções de domésticas e cuidado com filhos. A partir do século XIX, o conceito de identidade de gênero ganhou ênfase e cresceu a preocupação em estabelecer novas normas de conduta e espaços específicos para o homem e para a mulher. Através da análise deste conceito, podese afirmar que o diferencial entre o homem e a mulher é o ideal feminino da maternidade, responsável pela manutenção e a reprodução da vida. Foi justamente essa concepção de maternidade e de família que condicionou a mulher o título de rainha do lar, e por isso a sua educação era voltada para amabilidade tanto com os filhos quanto para com o marido. Ao libertar-se das amarras desse passado, elas buscam atividades e se comprometem em conhecer melhor as suas individualidades. Já no século XX, a mulher prioriza os relacionamentos estáveis, a segurança financeira e o reconhecimento profissional, em detrimento das antigas questões centrais da sua vida, tais como maternidade, o casamento e o sexo. Como tem sido levada nos últimos anos a procurar um novo entendimento sobre o seu papel social, o que ocorreu de fato foi a incorporação de novos papéis a sua antiga identidade feminina. Assim, o que vemos na atualidade é o perfil da mulher trabalhadora que tenta consolidar uma carreira profissional conciliada ao papel reprodutivo. Esses 450

10 acréscimos de atribuições ao gênero feminino acarretaram numa sobrecarga física e psíquica para elas, decorrentes da sua inserção no mundo produtivo. Para Joan Scott (1995) a categoria gênero surge para ir de encontro ao determinismo biológico existentes nas relações entre homem e mulher. Para a autora (1995), gênero define-se por ser um elemento constitutivo de relações fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos, sendo o gênero na verdade um primeiro modo de dar significados às relações de poder. Percebe-se que tal categoria representa o conjunto de identidades, papéis e estereótipos construídos ao longo da história. Sendo assim, gênero é aqui considerado como um fenômeno histórico e social, ou seja, construído pela própria sociedade e em ampla articulação com o desenvolvimento e reprodução da sociedade, que expressa modos de ser, ou seja, expressa o padrão de organização de determinada sociedade. Um fenômeno que é parte constituinte da estrutura e da organização da sociedade, tendo consequências mediatas e imediatas para a reprodução social do ser social. Um conjunto de relações sociais que inclui o sexo, mas que não é diretamente determinado por este. Dessa forma, gênero contribui para entender as imagens construídas socialmente, marcadas por mitos, preconceitos, estereótipos, elementos que estruturam a divisão sexual e a organização do processo de trabalho, determinando em grande parte, as oportunidades e a forma de inserção de homens e mulheres no mundo do trabalho. Expressa a forma como cada cultura trata as diferenças sociais entre os sexos, configurando imagens e identidades masculina e feminina. A abordagem de gênero permite visualizar as relações sociais existentes no processo de trabalho, em contextos sociais diferenciados, perceber se as mudanças repercutiram de forma desigual sobre o trabalho segundo o sexo do trabalhador, e destacar o caráter, muitas vezes contraditório, dos seus posicionamentos e das possíveis variações nas interpretações por eles vivenciados. As contribuições sobre gênero formuladas por Scott são fundamentais para se compreender as diferenças percebidas entre os sexos, apresentam-se também como uma forma primordial de significado às relações de poder (SCOTT, 1995, p.11). O gênero ao tempo em que constitui as diversas instituições sociais e práticas determinadas institui maneiras de viver que através das relações de poder vão produzir os gêneros, definindo para os 451

11 sujeitos lugares diferenciados na sociedade e assim, as desigualdades sociais, existindo uma construção social e histórica produzida sobre as características biológicas. A avaliação dos comportamentos sociais deve ultrapassar as diferenças biológicas. Nesse aspecto, a ideia é perceber o gênero fazendo parte do sujeito, constituindo-o. Dessa forma, definido numa acepção relacional, opõe-se às interpretações biologistas das relações de gênero, que justificam as desigualdades entre homens e mulheres através de fatores naturais, pelos quais também se naturalizam fenômenos sociais como a violência contra a mulher, as desigualdades salariais, entre outros. Dessa maneira, o gênero não é fixo, imutável ou intransponível, ao contrário, varia de acordo com as necessidades particulares de cada sociedade e de cada contexto histórico. E com isso, depreende-se que, se as causas das desigualdades entre os sexos são sociais e estão interligadas a fatores políticos e econômicos de cada sociedade, as possibilidades de transformação também o são. Uma variedade de fatores estrutura as diferenças de gênero, a segregação e a discriminação da mulher no trabalho, na qualificação, mostrando o lado multifacetado do processo de exclusão no contexto do novo paradigma produtivo no setor contábil. Esses fatores podem melhorar ou aprofundar as desigualdades para a mulher e outros segmentos vulneráveis da força de trabalho. O caráter da diferença atribuído às mulheres se situa especialmente no campo representacional e, por conseguinte, a divisão sexual do trabalho é um processo que não se limita a indicar o lugar de homens e mulheres nas estruturas ocupacionais, perfis de qualificação e tipos de postos de trabalho. A qualificação é uma construção social fortemente sexuada e o sistema de sexo/gênero é uma dimensão fundamental do processo de construção de categorias que estruturam a definição de postos de trabalho e de perfis de qualificação e de competências a eles associados. Sob uma perspectiva de gênero, segundo Cruz (2005), é na análise das qualificações sociais ou tácitas que se pode perceber como as habilidades adquiridas pelas mulheres nas esferas da reprodução combinadas aos saberes formais/explícitos são, posteriormente, apropriadas pela sociedade capitalista, possibilitando a intensificação da produtividade e da criação de excedente. Nesse 452

12 sentido, a discussão da questão feminina, frequentemente naturalizada, em especial no que se refere ao trabalho, passa pela compreensão das construções sociais que configuram as diferenças de gênero, as construções sociais das qualificações, das capacidades inscritas nos corpos, vistos como aptos para algumas tarefas, inaptos para outras. [...] Tal como a esfera doméstica e familiar da reprodução, as qualificações e o saber/fazer que lhe é inerente, é uma construção, o que se estende à identificação entre os lugares e saberes femininos e masculinos como natureza e cultura, corpo e razão. (CRUZ, 2005, p.102-3) Parece ser possível afirmar que a qualificação - aqui claramente entendida como relação social, exerce uma função especialmente importante na formação e transformação cultural, atendendo aos interesses do capital, pois é o mercado de trabalho capitalista quem define as tendências e os requisitos dessa qualificação. A qualificação passa, então, por transformações que vão desde a formação educacional, complementando-se pelo próprio trabalho e nas diversas instâncias culturais da sociedade, impregnadas pela ideologia do capital. Ainda assim, para aqueles setores mais desenvolvidos do ponto de vista técnico científico observamos novas práticas de gestão como a valorização dos altos níveis de escolaridade nas normas de contratação; valorização da mobilidade e do acompanhamento individualizado da carreira; novos critérios de avaliação que valorizam as competências; instigação à formação contínua e a desvalorização de antigos sistemas de hierarquização e classificação, ligando a carreira ao desempenho e à formação. Isso significa que, não se pode analisar o uso da formação de trabalho de mulheres, deve-se considera-lo não somente do ponto de vista da lógica do capital, mas ainda através de processos de dominação social, política e ideológica. Os processos de mudança cultural são muito lentos. Nesse contexto, no espaço e tempo desta pesquisa, evidenciará que a subordinação feminina e a divisão sexual do trabalho parecem ser duas faces da mesma moeda. A educação deve preparar mulheres e homens para um juízo crítico das alternativas propostas pela elite e dar a possibilidade de escolha do próprio caminho. Ela tem, em princípio, como finalidade, promover mudanças desejáveis e relativamente permanentes nos indivíduos, e que estas venham a favorecer o 453

13 desenvolvimento integral do homem e da sociedade. Portanto, se faz mister que a educação atinja a vida das pessoas e da coletividade em todos os âmbitos, visando à expansão dos horizontes pessoais, o desenvolvimento biopsicossocial do sujeito, além da observação das dimensões econômicas e o fortalecimento de uma visão mais participativa, crítica e reflexiva dos grupos nas decisões dos assuntos que lhes dizem respeito. CONCLUSÃO A maior participação das mulheres na atividade econômica e o consequente crescimento da importância relativa dos rendimentos femininos têm estimulado estudos que evidenciam a posição desfavorável das mulheres no mercado de trabalho, seja pela segregação aos postos de trabalho de pior qualidade, seja pela discriminação salarial sofrida por elas o que afetaria negativamente o bem-estar tanto das próprias mulheres quanto o de suas famílias. O texto apresentou um panorama dos sentidos usados para o conceito de gênero nas últimas décadas, tanto no campo acadêmico quanto no dos projetos de desenvolvimento social e econômico. Por meio de uma discussão acerca dos limites e possibilidades de cada abordagem, o texto convidou à leitora e o leitor a uma utilização crítica do conceito de gênero, especialmente para a análise e a intervenção sobre questões que envolvam as relações de gênero no mundo do trabalho, com ênfase na Contabilidade. A ideia do artigo é mostrar que o impacto de mudanças no mundo do trabalho só pode ser percebidas (e tratada) adequadamente em uma perspectiva de gênero caso se dê atenção não apenas à posição das mulheres dentro de relações de trabalho, no mercado formal ou informal, mas se observe igualmente o impacto que essas posições trazem para a forma como homens e mulheres operam relações de gênero no seu cotidiano a partir de uma referência vivida no mundo do trabalho. A luta por melhores condições de vida e de trabalho se intensificou, já no século passado, com a formação de associações de trabalhadores, e depois de sindicatos, que procuravam melhor as condições de trabalho de todos, iniciando pela melhoria das condições para as crianças e as mulheres. Em seguida, a grande 454

14 reivindicação foi pela diminuição das horas de trabalho e por uma legislação trabalhista. A condição entre os trabalhadores e os capitalistas, e a luta entre eles, portanto, é inerente ao próprio sistema capitalista. Se os trabalhadores são menos resistentes, se aceitam mais facilmente as condições dos capitalistas, se estes estão mais "humanos" e não os exploram tanto quanto antes, em nada se modifica a situação fundamental de contradição e conflito entre capital e trabalho. Percebe-se que as diferenças entre homens e mulheres são históricas, mas que há um despertar da mulher quando ela tem oportunidades, especialmente àquelas que têm acesso à educação formal. De fato, a mulher está consciente de que a inserção e progressão feminina no mercado de trabalho são muito mais complexas do que a do homem, pois, ainda hoje, elas enfrentam grandes obstáculos, mesmo com maior e melhor nível de qualificação, em relação ao profissional masculino com a mesma formação, sofrendo preconceitos e dificuldades na conquista de cargos e ascensão profissional, entre outros. Nesse contexto, é preciso indicar qual o cenário do mundo do trabalho, as possibilidades e os limites a que estão expostos os trabalhadores do campo da contabilidade, que os locais onde se abriga, bem como identificar a necessidade de integração de Políticas Públicas, visando à inclusão social para esses sujeitos. Este trabalho, com base em dados preliminares, sobre o trabalho e gênero no campo da contabilidade levantará questões teórico-metodológicas, considerando que a identidade de gênero se constitui ao longo de toda a vida em todas as áreas em que transita uma pessoa. Ademais, o jogo do poder implícito nas relações entre gêneros se concretiza no âmbito laboral, em sua divisão, que produz e reproduz a relação de dominação e subordinação. Nesse contexto, no espaço e tempo desta pesquisa, evidencia-se que a subordinação feminina e a divisão sexual do trabalho parecem não poder ser analisados separadamente. A luta contra os estereótipos e os processos discriminatórios, assim como a defesa da igualdade de oportunidades e o respeito às diferenças não é um caminho simples, uma vez que os mesmos argumentos desenvolvidos para defender relações mais justas, dependendo da conjuntura e do jogo político em que se inserem, podem ser ressignificadas para validar processos de sujeição e exclusão. 455

15 No entanto, concluímos que ainda há um longo caminho a ser percorrido, que necessariamente primeiro passa pela tentativa de harmonização dos diversos direitos no âmbito dos países, seguindo para as comunidades deles e, chegando a um conjunto mínimo de direitos humanos que possa ser aceito por todos os Estados do globo. Só após esta fase de harmonização é que entendemos ser possível avançar cada vez mais na busca da maior proteção do ser humano como indivíduo, onde o segundo passo será garantir a efetividade dos direitos globalmente reconhecidos. Com dados mais precisos e atualizados extraídos dessa proposta de estudo/pesquisa, poder-se-á chegar a uma visão mais abrangente e precisa da situação da mulher contabilista no ambiente profissional, permitindo que atitudes discriminatórias sejam expurgadas e que políticas estatais sejam direcionadas a dar efetividade a um dos princípios básicos da nossa Constituição: o princípio da igualdade. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. AUDITORIA: um curso moderno e completo. São Paulo: Editora Saraiva ª Edição. Volume 1. ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, AZEVEDO, Fernando de. Introdução ao estudo da cultura no Brasil. In: A cultura brasileira. São Paulo: Edições Melhoramentos, ª Edição.. As origens das instituições escolares. In: A cultura brasileira. Parte III A transmissão da cultura. 6ª. Ed. Brasília: Editora UNB, BRUSCHINI, Cristina; PUPPIN, Andrea Brandão. Trabalho de mulheres executivas no Brasil no final do século XX. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 34, nº 121, Jan/Abr CARREIRA, D.; AJAMIL, M.; MOREIRA, T. A. Liderança Feminina no Século 21. São Paulo: Cortez, CORRÊA, A.M.H. O assédio moral na trajetória profissional de mulheres gerentes: evidências nas histórias de vida f. Dissertação (Mestrado em Administração) Centro de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,

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