CARGO: TÉCNICO DE LABORATÓRIO ÁREA MICROBIOLOGIA
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- Filipe Alcaide Carrilho
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PROGEPE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS CPTA COORDENAÇÃO DE PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO CARGO: TÉCNICO DE LABORATÓRIO ÁREA MICROBIOLOGIA D4 Instruções ao candidato Ao receber o Caderno de Questões, confira o cargo, se é aquele para o qual você está concorrendo, e verifique se estão impressas as sessenta questões. Além deste Caderno de Questões, você receberá o Cartão de Respostas. Caso não o tenha recebido, peça-o ao Fiscal de Sala. Verifique se seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no Cartão de Respostas. Em caso afirmativo, assine-o e leia atentamente as instruções de preenchimento. Caso contrário, notifique imediatamente o erro ao Fiscal. O Cartão de Respostas sem assinatura poderá ser invalidado. Cada questão apresenta cinco opções de respostas, com apenas uma correta. No Cartão de Respostas, atribuir-se-á pontuação zero a toda questão com mais de uma opção assinalada, ainda que dentre elas se encontre a correta. Não é permitido ao candidato: usar instrumentos auxiliares para cálculo e desenho; portar material que sirva de consulta; copiar as opções assinaladas no Cartão de Respostas. O tempo disponível para responder às questões e preencher o Cartão de Respostas é de quatro horas. Reserve pelo menos os vinte minutos finais para o preenchimento do Cartão de Respostas, que deve ser feito com caneta esferográfica de corpo transparente e de ponta média com tinta azul ou preta. Quando terminar de responder às questões e preencher o Cartão de Respostas, entregue todo esse material ao Fiscal de Sala. Retirando-se do local da prova após ter decorrido três horas do início, você poderá levar o Caderno de Questões. Após o aviso de início da prova, os candidatos só poderão se retirar do local decorrido o tempo mínimo de noventa minutos.
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3 Parte I: Língua Portuguesa Leia o texto abaixo e responda às questões propostas. O VERBO MATAR 1 Quem se espanta com o espetáculo de horror diversificado que o mundo de hoje oferece, faria bem se tivesse o dicionário como livro de leitura diurna e noturna. Pois ali está, na letra M, a chave do temperamento homicida, que convive no homem com suas tendências angélicas, e convive em perfeita harmonia de namorados. 2 O consulente verá que matar é verbo copiosamente conjugado por ele próprio. Não importa que cultive a mansuetude, a filantropia, o sentimentalismo; que redija projetos de paz universal, à maneira de Kant, e considere abominações o assassínio e o genocídio. Vive matando. 3 A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo. Sua linguagem o trai. Por que não diz, nas horas de ócio e recreação ingênua, que está vivendo o tempo? Prefere matá-io. 4 Todos os dias, mais de uma vez, matamos a fome, em vez de satisfazê-la. Não é preciso lembrar como um número infinito de pessoas perpetra essa morte: através da morte efetiva de rebanhos inteiros, praticada tecnicamente em lugar de horror industrial, denominado matadouro. Aí, matar já não é expressão metafórica: é matar mesmo. 5 O estudante que falta à classe confessa que matou a aula, o que implica matança do professor, da matéria e, consequentemente, de parte do seu acervo individual de conhecimento, morta antes de chegar a destino. No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor, mas liquidá-io pela aplicação de xeque-mate. Não admira que, nas discussões, o argumento mais poderoso se torne arma de fogo de grande eficácia letal: mata na cabeça. 6 Beber um gole no botequim, ato de aparência gratuita, confortador e pacificante, envolve sinistra conotação. É o mata-bicho, indiscriminado. E quantos bichos se matam, em pensamento, a cada instante! Até para definir as coisas naturais adotamos ponto de vista de morte violenta. Essa planta convolvulácea é apresentada por sua propriedade maléfica: mata-cabras. Nasceu para isso, para dizimar determinada espécie de mamíferos? Não. Assim a batizamos. Outra é mata-cachorro. Uma terceira, mata-cavalo, e o dicionarista acrescenta o requinte: "goza da fama de produzir frutos venenosos". Certo peixe fluvial atende (ou devia atender) por mata-gato, como se pulasse d'água para caçar felinos por aí, ou se estes mergulhassem com intenção de ajustar contas com ele. Em Santa Catarina, o vento de inverno que sopra lá dos Andes é recebido com a exclamação: "Chegou o matabaiano". 7 Já não se usa, mas usou-se muito um processo de secar a tinta em cartas e documentos quaisquer: botar por cima um papel grosso, chupão, que se chamava mata-borrão e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório. 8 A carreta necessita de correia de couro, que una seu eixo ao leito. O nome que se arranjou para identificá-lo, com sadismo, é mata-boi. Mata-cachorro não é só planta flacurtiácea, que acumula o título de mata-calado. É também alcunha de soldado de polícia estadual, e do pobre-diabo que, no circo, estende o tapete e prepara o picadeiro para a função. 9 Matar charadas constitui motivo de orgulho intelectual para o matador. Há um matador profissional, remunerado pelos cofres públicos: o mata-mosquito, que pouca gente conhece como guarda-sanitário. Mata-junta? É a fasquia usada para vedar juntas entre tábuas. O sujeito vulgarmente conhecido como chato, ao repetir a mesma cantilena, "mata o bicho do ouvido". Certa espécie de algodoeiro é mata-mineiro, certa árvore é mata-mata, ninguém no interior ignora o que seja mata-burro, mata-cobra tanto é marimbondo como porrete e formiga. Ferida em lombo de animal, chama-se matadura. Nosso admirável dedo polegar, só lhe reconhecem uma prestança: a de mata-piolhos. 10 Mandioca mata-negro. Peixe matante. Vegetal mata-olho. Mata-pulga, planta de que se fazem vassouras, Mata-rato, cigarro ordinário. Enfeites e atavios, meios especiais para atingir certos fins, são matadores. "Ela veio com todos os matadores" provoca admiração e êxtase. "Eunice com seus olhos matadores", decassílabo de vítima jubilosa. 11 Se a linguagem espelha o homem, e se o homem adorna a linguagem com tais subpensamentos de matar, não admira que os atos de banditismo, a explosão intencional de aviões, o fuzilamento de reféns, o bombardeio aéreo de alvos residenciais, os pogroms, o napalm, as bombas A e H, a variada tragédia dos dias modernos se revele como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano. Admira é que existam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. (ANDRADE, C. Drummond de. De notícias & não notícias. In Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p ) 01 A leitura do parágrafo 1 do texto permite depreender que, na opinião do autor, o homem é um ser: assustado, por ter de acostumar-se com o espetáculo de monstruosidades oferecido pelo mundo atual; inconformado, por não aceitar o espetáculo de horror diversificado que o mundo de hoje oferece; alienado, por não ter o dicionário como livro de consulta diurna e noturna; contraditório, por apresentar, ao mesmo tempo, uma natureza assassina e uma propensão para agir como mensageiros da paz; incoerente, por aceitar que indivíduos homicidas convivam harmoniosamente com pessoas de bem. 3
4 02 No trecho Quem se espanta com o espetáculo de horror diversificado (parágrafo 1), observa-se a ocorrência do verbo espantar-se, que rege a preposição com. Das frases abaixo, está INCORRETA, em razão de o verbo NÃO reger a preposição empregada, a seguinte frase: O espetáculo de horror espalhava-se sobre todos os lugares. O assassino dividia os ganhos entre seus pares. Os homens esforçam-se com buscar meios de matar seus semelhantes. Os homens de bem desenganaram-se da natureza humana. Ninguém se interessava em saber distribuir amor. 03 Para entender com clareza os pensamentos expressos no parágrafo 2, o leitor precisa conhecer o significado de algumas palavras dele constantes e saber quem foi Kant. Immanuel Kant foi um filósofo prussiano, do século XVIII, que elaborou as bases de toda a ética moderna. Das palavras abaixo, transcritas do parágrafo 2, aquela cujo significado informado NÃO corresponde ao que consta dos dicionários é: consulente: o que realiza uma consulta; mansuetude: fraternidade, cordialidade; filantropia: humanitarismo, beneficência; abominações: atitudes execráveis, aversões; genocídio: extermínio deliberado de uma comunidade. 04 Outro aspecto essencial para a compreensão do parágrafo 2 está no entendimento da estruturação sintática dos três períodos que o compõem. Compreendeu com clareza o texto quem entendeu que os verbos cultive, no 2º período, e vive, no 3º, são núcleos de predicados relacionados ao termo sujeito: matar ; ele próprio ; verbo copiosamente conjugado ; a mansuetude, a filantropia, o sentimentalismo ; o consulente. 05 No período A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem QUE, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo (parágrafo 3), o conectivo em caixa alta introduz oração de sentido: 06 No trecho à falta de atentados sanguinolentos a cometer (parágrafo 3), a locução prepositiva está corretamente redigida com o acento indicativo da crase. Entre as frases abaixo, todas com locuções prepositivas, aquela em que a locução NÃO se redige com o acento indicativo da crase é: A fúria assassina do homem está à frente de sua tendência amorosa. Conseguiu-se a paz à custa de muito sacrifício humano. O instinto selvagem do homem caminha à par de seu caráter angelical. À força de grande sacrifício, a paz foi finalmente selada. O homem vive à roda de contravalores que infernizam sua vida. 07 Na oração POR QUE não diz, nas horas de ócio e recreação ingênua, que está vivendo o tempo? (parágrafo 3), a palavra em caixa alta está corretamente grafada, com os elementos separados e sem acento. Sabendo-se que há quatro formas distintas de grafia da referida palavra, dependendo do contexto em que é empregada, pode-se dizer que está INCORRETA a frase: Desconhecia-se a razão porque o homem desenvolveu essa natureza assassina. O homem desenvolveu essa natureza assassina por quê? Gostaria de saber por que o homem desenvolveu essa natureza assassina. Quero saber o porquê de o homem ter desenvolvido essa natureza assassina. O homem desenvolveu essa natureza assassina porque é um ser limitado, imperfeito. 08 No parágrafo 3, a ideia de homem está expressa não só na forma de nome substantivo, no trecho de tal modo inerente ao homem, mas também nas formas abaixo relacionadas, COM EXCEÇÃO de: pronome pessoal do caso reto: ele mata calmamente ; pronome possessivo: Sua linguagem ; pronome pessoal oblíquo proclítico: o trai ; sujeito subentendido de verbos: Por que não diz ou que está vivendo o tempo ; pronome pessoal obliquo enclítico: Prefere matá-io. consecutivo; conformativo; comparativo; causal; concessivo. 09 Em relação à matança de rebanhos para saciar a fome dos homens, diz o autor: Aí, matar já não é expressão metafórica: é matar mesmo (parágrafo 4). Da mesma forma, NÃO é metafórica, mas matar mesmo, o emprego do verbo matar na expressão: mata-mosquito; mata-cabras; mata-bicho; mata-mineiro; mata-piolhos. 4
5 10 Os nomes compostos em que o primeiro elemento é o verbo matar têm como norma de flexão para o plural a variação apenas do segundo elemento: os mata-gatos, os mata-borrões, os mata-ratos, etc. Dos pares de nomes compostos abaixo, o par em que um dos nomes flexiona-se para o plural em obediência à mesma regra acima é: peixe-boi / manga-rosa; pobre-diabo / terça-feira; cavalo-vapor / guarda-civil; cabra-cega / navio-escola; beija-flor / salário-mínimo. 11 Na produção do texto, caracterizado por profundo humanismo, o autor dá espaço a seu senso de humor, ironizando e tratando com sarcasmo as designações que envolvem a ideia de matar. Dos trechos abaixo, aquele em que NÃO se pode depreender ironia ou sarcasmo é: o que implica matança do professor, da matéria e, consequentemente, de parte do seu acervo individual de conhecimento, morta antes de chegar a destino. (parágrafo 5); Até para definir as coisas naturais adotamos ponto de vista de morte violenta. (parágrafo 6); botar por cima um papel grosso, chupão, que se chamava mata-borrão e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório. (parágrafo 7); Nosso admirável dedo polegar, só lhe reconhecem uma prestança: a de mata-piolhos. (parágrafo 9); Eunice com seus olhos matadores, decassílabo de vítima jubilosa. (parágrafo 10). 12 No trecho CERTO peixe fluvial atende (ou devia atender) por mata-gato (parágrafo 6), o termo em caixa alta, anteposto a substantivo, tem sentido indefinido. O mesmo termo, se posposto a substantivo, tem sentido definido: Pescamos o peixe certo. Assim, de acordo com a ordem de colocação, os termos na frase podem assumir sentidos distintos. Das expressões abaixo, aquela em que a ordem de colocação NÃO altera o sentido é: pobre mulher / mulher pobre; algum homem / homem algum; moderada importância / importância moderada; grande sujeito / sujeito grande; triste amigo / amigo triste. 13 No fragmento e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório (parágrafo 7), a expressão comparativa pode ser redigida, sem alteração de sentido, de todas as formas abaixo, EXCETO na forma: e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, como vampiro de escritório. e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, tal qual vampiro de escritório. e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, tanto quanto vampiro de escritório. e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, se bem que vampiro de escritório. e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, do mesmo modo que vampiro de escritório. 14 Alguns dos nomes compostos com o verbo matar aparecem no texto com a informação de que, na prática da linguagem, são usados para mais de uma designação. Entre eles se encontra: mata-cachorro; mata-negro; mata-olho; mata-rato; mata-pulga. 15 Observando-se a parte final do 1º período do parágrafo 11 se revele como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano, pode-se afirmar que, do ponto de vista da concordância, a forma singular de verbo, revele-se, justifica-se por estar concordando: gramaticalmente com a oração subordinada substantiva que os atos de banditismo (...) a variada tragédia dos dias modernos ; gramaticalmente com o termo aposto a variada tragédia dos dias modernos ; ideologicamente com o sentido coletivo do conjunto de termos especificados na oração subordinada substantiva; por atração com o termo como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano ; ideologicamente com o sentido do termo o homem adorna a linguagem. 16 No fragmento Se a linguagem espelha o homem, e se o homem adorna a linguagem com tais subpensamentos de matar (parágrafo 11), o autor desenvolve uma linha de argumentação que: explicita uma justificação; revela uma convergência; dissimula uma contestação; problematiza uma reivindicação; enfatiza um paradoxo. 17 Na conclusão do texto, parágrafo 11, fica claro que, para o autor, os seres humanos: são mais tendentes a produzir armas letais do que a investir na arte; preferem os movimentos nacionalistas às ações de integração dos povos; movimentam-se com mais frequência no sentido do terrorismo do que no respeito aos direitos humanos; estão mais propensos às ações bélicas do que aos gestos de humanidade; sentem-se mais condicionados a atacar os inimigos do que a congratular-se com os amigos. 5
6 18 Das alterações feitas na redação do período Admira é que existam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor (parágrafo 11), aquela em que há ERRO de concordância verbal é: Admira é que exista a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. Admira é que hajam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. Admira é que possam existir a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. Admira é que venha a existir a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. Admira é que possa haver a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor. 19 Dos pares abaixo, aquele em que as palavras são formadas por sufixos sinônimos, respectivamente, dos sufixos formadores dos substantivos matadouro (parágrafo 4) e prestança (parágrafo 9) é: dormitório / amplitude; industrial / doação; necrotério / envolvimento; jornalista / audácia; folhagem / livraria. plano de gerenciamento de resíduos sólidos, a ser submetido à aprovação dos órgãos de meio ambiente e de saúde, dentro de suas respectivas esferas de competência; atribui responsabilidade ao gerador pelo gerenciamento de todas as etapas ao ciclo de vida dos resíduos, devendo o estabelecimento contar com responsável técnico devidamente registrado no conselho profissional; não exige licenciamento ambiental para a implementação de sistemas de tratamento e destinação final. 22 Entre as instituições abaixo, envolvidas nos processos que direta ou indiretamente administram os resíduos dos serviços de saúde, a que está INCORRETAMENTE identificada é: CNEN Conselho Nacional de Estudos com Nuclídeos; CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente; PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde; SUS Sistema Único de Saúde; OMS Organização Mundial de Saúde. 23 NÃO são considerados resíduos com risco biológico: 20 Das alterações feitas abaixo na redação da oração adjetiva do período Mata-pulga, planta de que se fazem vassouras (parágrafo 10), está INCORRETA, quanto à regência do pronome relativo, a seguinte: Mata-pulga, planta cuja folhagem se espalha pelo chão. Mata-pulga, planta com que se adornam os jardins silvestres. Mata-pulga, planta da qual são feitas vassouras. Mata-pulga, planta para cujo cultivo é necessário um adubo especial. Mata-pulga, planta aonde são extraídos óleos medicinais. Parte II: Conhecimentos Específicos 21 A Resolução do CONAMA N o 05/93 trata de alguns aspectos importantes com relação aos resíduos de serviços de saúde. A primeira coisa a ser esclarecida é que esses resíduos não se restringem apenas aos gerados em hospitais, mas também a todos aqueles gerados em outros estabelecimentos, como laboratórios de análises clínicas e patológicas, clínicas veterinárias, centro de pesquisas, bancos de sangue, consultórios médicos, odontológicos e similares. Abaixo estão relacionados alguns aspectos desta resolução, EXCETUANDO-SE o que: define o que vem a ser resíduos sólidos; estabelece a classificação para resíduos gerados nos estabelecimentos de saúde em quatro grupos A, B, C e D; determina que a administração dos estabelecimentos de saúde deverá elaborar o 6 materiais descartáveis (algodão, gaze, atadura, esparadrapo, equipamento de soro, equipamento de transfusão, kits de aferese, kits de linhas arteriais endovenosas, capilares, gesso e luvas, dentre outros) que tenham entrado em contato com quaisquer fluidos orgânicos; lodo de estação de tratamento de esgoto de estabelecimento de saúde; quaisquer resíduos comuns do grupo D com risco de estarem contaminados por agente biológico; materiais perfurocortantes contaminados com quimioterápicos; materiais perfurocortantes (lâminas de barberar, bisturis, agulhas entre outros), provenientes de estabelecimentos de saúde. 24 São Resíduos do Grupo B com Risco Químico aqueles que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características próprias, tais como corrosividade, reatividade, inflamabilidade, toxicidade, citogenicidade e explosividade. Estes resíduos estão exemplificados abaixo, EXCETUANDO-SE: filtros de sistemas de ar condicionado de área de isolamento hospitalar; quimioterápicos vencidos; saneantes domissanitários; medicamentos contaminados; metal mercúrio.
7 25 O símbolo padronizado universalmente para a classificação de Resíduo Grupo A: Resíduos com Risco Biológico, que apresentam risco potencial à saúde e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos, é: 29 Os anticoagulantes na coleta sanguínea variam de acordo com sua função, sendo utilizados para os diferentes exames. Relacione respectivamente os exemplificados abaixo: 1. Remove o cálcio I. hemograma 2. Avaliação da coagulação II. TAP e PTT 3. Inibe a glicólise III. capilares de microematócrito 4. Inibe a formação de trombina IV. glicemia 26 O CONAMA, por meio da resolução nº 237/97, delega competência para emitir Licença Ambiental, tanto ao órgão federal, que no caso é o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais, como aos órgãos estaduais e municipais, a depender da complexidade e localização do empreendimento. Definem-se como atividades e empreendimentos efetivos ou potencialmente poluidores, de acordo com a legislação ambiental, aqueles que diretamente ou indiretamente possam apresentar as características abaixo, EXCETO: prejudicar a saúde, a segurança e o bem estar da população; não afetar as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; afetar desfavoravelmente a fauna e a flora de uma região; causar prejuízo às atividades sociais e econômicas; lançar matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. 27 Para facilitar a reciclagem dos resíduos comuns, mantendo-os mais limpos e, consequentemente, com maior potencial de aproveitamento, os recipientes para sua segregação são codificados por cores que variam de acordo com o resíduo a ser colecionado, sendo a associação INCORRETA: vidros verde; metais amarelo; plásticos vermelho; papéis branco; orgânicos marrom. A numeração correspondente correta é 1-I, 2-IV, 3-IV, 4-II; 1-III, 2-I, 3-I, 4-II; 1-I, 2-II, 3-IV, 4-III; 1-IV, 2-IV, 3-II, 4-III; 1-II, 2-II, 3-III, 4-IV. 30 Embora a centrífuga tenha muitos usos durante a rotina laboratorial, NÃO se pode utilizar este processo para separar: duas fases de líquidos com densidades diferentes; sedimento urinário para posterior análise microscópica; partículas sólidas suspensas numa solução; células sanguíneas para a obtenção do plasma; imunoglobulinas numa amostra de soro. 31 A coloração pelo método de Gram identifica as bactérias gram-positivas por apresentarem um maior percentual de: lipídeos; peptidoglicanos; proteínas nucleares; proteínas citosólicas; carboidratos. 32 Mycobacterium tuberculosis se diferencia de outras bactérias que não são álcool-ácido resistentes, pelo método de Ziehl-Neelsen, por apresentar uma coloração: roxa; Azul-escuro; verde; vermelha; laranja. 33 Durante a execução da coprocultura para o diagnóstico da etiologia de diarreias bacterianas, os principais agentes investigados são: 28 As mudanças de unidades, como as exemplificadas abaixo, são conversões muito comuns em laboratórios de análises clínicas, entre as quais está INCORRETA a passagem de: g para ng multiplicar por ; μg para g dividir por ; L para μl multiplicar por ; dl para L dividir por 100; mg para ng multiplicar por Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Pneumococcus spp.; Mycobacterium intentinalis, Giardia lamblia, Entamoeba coli; Shigella spp., Salmonela spp e Escherichia coli enteropatogênica; Vibrium cholerae, Entamoeba coli e Escherichia coli; Giardia lamblia, Ascaris lumbricoides e Mycobacterium intestinalis.
8 34 A urinocultura pode ser feita a partir de I-amostra recente de urina ou II-swab coletados com ou sem meio de transporte, podendo ser utilizados, respectivamente, até: I-24h e II-2h; I-2h e II-12h; I-24h e II-48h; I-24h e II-24h; I-48h e II-24h. 35 Staphylococcus aureus são identificados laboratorialmente por apresentarem resultados de positividade para as reações de fermentação do: agar sangue, catalase, oxidase e coagulase; manitol salgado, Gram, oxidase e coagulase; manitol salgado, Gram, catalase e bile-esculina; Agar sangue, catalase, oxidase e bile-esculina; manitol salgado, Gram, catalase e coagulase. 36 Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis podem ser diferenciados pelo método de: coagulase; Gram; fermentação do manitol salgado; acidificação da eosina; Mueller-Hinton. 37 O teste de sensibilidade aos antimicrobianos utiliza uma suspensão bacteriana preparada a partir da comparação com a escala de McFarland que corresponde a aproximadamente 1,5 x 10 8 (UFC)/mL. Esta escala e o meio utilizado para o teste são, respectivamente: 0,1 e Manitol salgado; 0,5 e Mueller-Hinton; 1,0 e Agar sangue; 2,0 e Mueller-Hinton; 3,0 e Manitol salgado. 38 Os principais testes fenotípicos de identificação da bactéria Enterococcus faecalis são feitos por resposta positiva pelos métodos: 40 O transporte em meio de Cary-Blair à temperatura ambiente é utilizado para o microrganismo: Vibrio spp.; Salmonella spp.; Shiguella spp.; E. coli.; Yersínia enterocolítica. 41 A diferenciação de bactérias fermentadoras e não fermentadoras da lactose é feita pelo meio de cultura: VB (Verde Brilhante); SS (Salmonella-Shiguella); HE (Hektoen Enteric); BEM (Eosina Metil Blue); Meio de Skirrow. 42 O meio de cultura utilizado para o isolamento de Campylobacter é: Selenito; Skirrow; Tetrationato; Agar Sangue; Manitol Salgado. 43 O microrganismo que apresenta aspectos coloniais como lactose negativa (transparente ou sem cor) em Agar Mac Conkey é o: E. coli não invasiva; Pseudomonas spp.; Acinetobacter spp.; Stenotrophomonas spp.; Salmonella spp. 44 A presença de colônias azuis ou verde-azulado isoladas em meio Hektoen é indicativa da identificação do microrganismo: Campylobacter spp.; E. coli; Salmonella spp.; Acinetobacter.spp.; Vibrio spp. catalase e coagulase; Gram e coagulase; fermentação do manitol salgado e crescimento em Mueller-Hinton; NaCl a 6,5% e Bile-Esculina; crescimento em Mueller Hinton e Ziehl Neelsen. 39 A glicerina tamponada é um conservante comum utilizado em cultura de fezes, sendo mais recomendada para o microrganismo: Vibrio spp.; Campylobacter spp.; Salmonella spp; Clostridium difficile; Aeromonas spp. 45 Nas provas de diferenciação, o microrganismo que se apresenta como oxidase positiva, Esculina negativo, Teste de String positivo e Indol Positivo é o: 8 Vibrio cholerae; Vibrio parahaemolyticus; Plesiomonas spp.; Aeromonas spp.; Campylobacter spp. 46 O meio de cultura que auxilia no reconhecimento de Crytococcus neoformans, no qual esta levedura apresenta a produção de colônias negras, é denominado como: Agar Czapeck-Dox; Dermatophyte Test Medium (DTM); Agar Semente de Niger; Agar Extrato de Levedura-Fosfato; Agar Ácido Cafeico.
9 47 O teste da Urease é um importante critério para a identificação, empregado para distinguir: Trichophyton mentagrophytes e Trichophyton rubrum; Microscopum canis e Microscopum audouinii; Trichophyton verrucosum e Trichophyton schoenleinii; Cândida albicans e Cândida stellatoidea; Rhodotorula e Sporobolomyces. 48 A técnica de coloração que permite a diferenciação do C. neoformans das outras leveduras é identificada como: Gridley; Hematoxilina e Eosina; Gormori-Grocott; Ácido Persódico de Schiff; Mucicarmim de Mayer. 49 O padrão na montagem direta em KOH apresentado pela espécie T. soudanense é denominado: Actotrix; Ectotrix; Fávico; Endotrix; Misto. 50 A espécie que pode ser identificada pela álcool-ácido resistência, resistência a lisozima e formação de nitrito a partir de nitrato é: A. pelletieri; N. dassonvilei; N. asteroides; A. madurea; S. Somaliensis. 51 A câmara de Neubauer é muito utilizada para contagem manual de suspensões celulares, que, por suas características, não devem ser submetidas à contagem automática. Entretanto, devem ser tomados cuidados, para evitar erros decorrentes de vários fatores, EXCETO por: cálculo incorreto de volume para a diluição; formação de pequenos grumos no momento da homogeneização; manutenção da atmosfera de CO 2 a 20%; líquido diluidor apresentando depósitos que possam confundir o observador; distribuição heterogênea das células na câmara. 52 Os equipamentos de proteção individuais (EPIs) são de uso obrigatório e visam proteger a integridade física dos trabalhadores. Devem ser fornecidos aos usuários gratuitamente e utilizados de modo adequado às necessidades e ao risco inerente à tarefa a ser executada. NÃO é um exemplo de EPI: 53 Segundo o Manual de Boas Práticas Laboratoriais, se um técnico de laboratório recebe do seu supervisor um novo procedimento para implantar na rotina, sua conduta deverá ser: tirar uma cópia da nova bula e colocar dentro da pasta de técnicas; afixar o novo procedimento no quadro de avisos do laboratório; anexar um estudo da análise de custo do exame junto à bancada onde ele é realizado; inserir procedimento completo, com todas as referências no manual da bancada; informar verbalmente ao plantonista o novo procedimento, para que ele passe o recado adiante. 54 Diversas dosagens podem ser realizadas com o uso do espectrofotômetro, bastando para isso selecionar o comprimento de onda desejado. A correlação equivalente entre comprimento de onda para a luz visível é: abaixo de 380 nanômetros; de 380 a 440 nanômetros; de 440 a 740 nanômetros; acima de 740 nanômetros; muito abaixo de 0,001 nanômetro. 55 A relação correta entre o equipamento citado e sua utilização no laboratório é: cuba/fonte eletroforética... aferir o ph das soluções; vórtex... homogeneização de suspensão ou depósito por agitação; fotômetro de chama... exames de enzimaimunoensaio (ELISA); centrífuga... migração de partículas dotadas de carga elétrica; banho-maria... esterilização pelo calor úmido. 56 O volume necessário de uma solução de hidróxido de sódio com concentração inicial de 4,0 N, para a preparação de 800 ml de uma nova solução a 0,1 N desta mesma base é: (Dados os Pesos Atômicos: Na=23 / O=16 / H=1) 200 dl; 20 ml; 400 μl; 32 L; 80 dl. óculos de proteção; cabine de fluxo laminar; luvas de procedimentos; calçado impermeável antiderrapante; aventais descartáveis. 9
10 57 A câmara de Neubauer, utilizada para contagem de glóbulos de diversas suspensões celulares, apresenta dimensões conhecidas e padronizadas que facilitam o cálculo da celularidade global. A plataforma central da câmara possui quadrados, cada um deles medindo mm 2. A sequência correta para o preenchimento das lacunas do texto acima é: Espaço reservado para rascunho 16, 10; 9, 1; 4, 1; 9, 0,5; 25, 0,2. 58 Durante as atividades na bancada do laboratório, quando se diz que se precisa pipetar 0,3 ml, é o mesmo que dizer que se precisa de: 300 ml; 0,30 L; 300 μl; 300 dl; 30 μl. 59 Entre as opções abaixo, a que apresenta SOMENTE doenças humanas causadas por bactérias é: varíola, AIDS e poliomielite; caxumba, sarampo e gripe; varicela, cólera e dengue; caxumba, febre amarela e herpes; tuberculose, difteria, lepra. 60 A base para a padronização de tarefas é estabelecida no POP, seja ele técnico ou gerencial, visando garantir um serviço ou produto livre de variações indesejáveis na sua qualidade final. Esta sigla quer dizer: padronização operacional perfeita; produção organizada com perfeição; perfeição operacional permanente; prioridade e ordem na padronização; procedimento operacional padrão. 10
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