A IMPORTÂNCIA E O IMPACTO DAS REMESSAS DOS IMIGRANTES EM PORTUGAL NO DESENVOLVIMENTO DE CABO VERDE
|
|
- Nina de Abreu Castel-Branco
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A IMPORTÂNCIA E O IMPACTO DAS REMESSAS DOS IMIGRANTES EM PORTUGAL NO DESENVOLVIMENTO DE CABO VERDE ANDRÉ CORSINO TOLENTINO CARLOS MANUEL ROCHA NANCY CURADO TOLENTINO ABRIL 2008
2 Biblioteca Nacional - Catalogação na Publicação TOLENTINO, André Corsino, e outros Estudo da importância e do impacto das remessas dos imigrantes em Portugal no desenvolvimento de Cabo Verde / André Corsino Tolentino, Carlos Manuel Rocha, Nancy Curado Tolentino. - (Estudos OI; 27) ISBN I - ROCHA, Carlos Manuel II - TOLENTINO, Nancy Curado CDU PROMOTOR OBSERVATÓRIO DA IMIGRAÇÃO COORDENADOR DA COLECÇÃO PROF. ROBERTO CARNEIRO rc@cepcep.ucp.pt AUTORES ANDRÉ CORSINO TOLENTINO CARLOS MANUEL ROCHA NANCY CURADO TOLENTINO EDIÇÃO ALTO-COMISSARIADO PARA A IMIGRAÇÃO E DIÁLOGO INTERCULTURAL (ACIDI, I.P.) R. ÁLVARO COUTINHO, 14, LISBOA TELEFONE: (+351) FAX: (+351) acidi@acidi.gov.pt EXECUÇÃO GRÁFICA GRÁFICA DE COIMBRA PRIMEIRA EDIÇÃO 1500 EXEMPLARES ISBN DEPÓSITO LEGAL /08 LISBOA, ABRIL 2008
3 Errata Página 129: Onde se lê "Os EUA detêm a maior comunidade imigrada (...)" deve ler-se "Os EUA detêm a maior comunidade emigrada (...)". Página 135, segundo parágrafo: Onde se lê "Em 2006 (...) e o IDE (18%)." deve ler-se "Em 2006 (...) e o IDE (10,8%).".
4 ÍNDICE GERAL LISTA DE QUADROS LISTA DE FIGURAS NOTA DE ABERTURA/ROSÁRIO FARMHOUSE, Alta Comissária para a Imigração e o Diálogo Intercultural NOTA DE ABERTURA/ISABEL MOTA, Administradora da Fundação Calouste Gulbenkian NOTA DO COORDENADOR INTRODUÇÃO GERAL 1. CONTEXTO, ANTECEDENTES E OBJECTIVOS DO ESTUDO 1.1 Contexto 1.2 Antecedentes 1.3 Objectivos do estudo 2. DEFINIÇÃO, DIMENSÃO E IMPORTÂNCIA DAS REMESSAS 2.1 Definição de remessas 2.2 Dimensão e importância das remessas 2.3 Remessas para os países menos avançados 2.4 Desafios e oportunidades dos PMA, Países Encravados e Pequenos Estados Insulares 3. METODOLOGIA E TERMOS TÉCNICOS FREQUENTEMENTE UTILIZADOS 3.1 Metodologia 3.2 Termos técnicos frequentemente utilizados CAP. 1. POLÍTICAS, PRÁTICAS E IMPACTO DAS REMESSAS NOS PMA 1. INTRODUÇÃO 1.1 Definição de remessas e objecto da investigação 1.2 Dimensão e importância das remessas para os PMA 1.3 Falar dos migrantes antes das remessas 2. PROBLEMAS COMUNS, TENDÊNCIAS E CANAIS MAIS UTILIZADOS 2.1 Os números oficiais pecam geralmente por defeito 2.2 Tendências no registo e tratamento da informação 2.3 Canais mais utilizados para as remessas A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (3)
5 3. UTILIZAÇÃO DAS REMESSAS 3.1 As relações entre remessas e desenvolvimento são controversas 3.2 Os diversos padrões de utilização de remessas 3.3 O processo de transferência de remessas 4. IMPACTO DAS REMESSAS NO DESENVOLVIMENTO 4.1 As migrações e as remessas continuam a crescer 4.2 As remessas reduzem a pobreza 4.3 As implicações negativas das remessas 5. POLÍTICAS E PRÁTICAS 5.1 Remessas obrigatórias 5.2 Produtos financeiros para atrair remessas 5.3 Conselho e orientação antes da emigração 5.4 Simplificação de procedimentos e expansão da rede financeira 5.5 Acesso aos imigrantes em situação irregular 5.6 Políticas macroeconómicas sãs e instituições transparentes 6. SÍNTESE 6.1 A regulação da globalização inclui as migrações 6.2 Os que partem empurrados pela instabilidade 6.3 PMA registam altas taxas de emigração 6.4 As mudanças de perspectivas nas últimas três décadas CAP. 2. UTILIZAÇÃO DAS REMESSAS E O SEU IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO 1. INTRODUÇÃO 1.1 Perguntas paradoxais e respostas ambivalentes 1.2 Evidências empíricas corroboram definições teóricas 1.3 Particularidades nos PMA da Ásia e Pacífico 1.4 A situação dos PMA africanos é a mais difícil 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E ALCANCE DAS POLÍTICAS DE ATRACÇÃO DE REMESSAS 2.1 Entre 2001 e 2006 as remessas aumentaram mais de 100 por cento 2.2 Motivação dos remetentes 2.3 Ciclos e tendências 2.4 Quando não há renovação de estoque as remessas baixam (4) A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde
6 3. INFORMAÇÃO PARA O PERFIL IDEAL DE UM PAÍS DESTINATÁRIO DE REMESSAS 3.1 Um quadro de referência para o caso Portugal Cabo Verde 4. INFORMAÇÃO FUNDAMENTAL PARA UM PERFIL IDEAL 5. RECOLHA DA INFORMAÇÃO ACESSÍVEL PARA O PERFIL REAL 6. PERFIL DE CABO VERDE COMO DESTINATÁRIO DE REMESSAS 6.1 Órgãos de Governo responsáveis pela emigração e remessas 6.2 Dados sobre as transferências de fundos 6.3 Políticas macroeconómicas para estimular o investimento 6.4 Impostos sobre fundos transferidos 6.5 Taxas de câmbio 6.6 Acesso aos depósitos em divisas 6.7 Posse de contas exportáveis 6.8 Circuitos formais utilizados 6.9 Circuitos informais utilizados 6.10 Serviços de distribuição dos fundos transferidos 6.11 Serviços de apoio aos emigrantes 6.12 Acordos de cooperação com países de destino 7. UTILIZAÇÃO DAS REMESSAS 8. IMPACTO DAS REMESSAS NO DESENVOLVIMENTO 8.1 Efeito no nível de vida e bem-estar das famílias 8.2 Efeito indirecto no sector produtivo 8.3 Efeito multiplicador 8.4 Efeitos directos no investimento produtivo 8.5 Efeitos macroeconómicos 8.6 Efeitos na redistribuição da riqueza e redução da desigualdade 9. SÍNTESE CAP. 3. AS REMESSAS DOS IMIGRANTES CABO-VERDIANOS 1. CABO VERDE: PAÍS DE ORIGEM 1.1 De País Menos Avançado a País de Desenvolvimento Médio 1.2 O Estado depende do capital internacional 1.3 Remessas e ajuda pública sustentaram a construção do Estado A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (5)
7 1.4 Boom de investimento directo do estrangeiro a partir de FASES DA IMIGRAÇÃO RECENTE EM PORTUGAL 2.1 Quatro fases da imigração recente 2.2 As dez maiores comunidades estrangeiras em Portugal 3. MIGRAÇÕES CABO-VERDIANAS NO TEMPO E NO MUNDO 4. OS IMIGRANTES EM PORTUGAL E O DESENVOLVIMENTO DE CABO VERDE 5. UMA ANÁLISE COMPARADA DOS FLUXOS FINANCEIROS EXTERNOS 5.1 Introdução 5.2 Evolução dos principais fluxos 5.3 Transferências oficiais 5.4 Remessas 5.5 Investimento directo do estrangeiro 6. PORTUGAL, A IMIGRAÇÃO E AS REMESSAS 6.1 A importância relativa das remessas de Portugal 6.2 Síntese das conclusões do número cinco 6.3 O perfil de Cabo Verde como país de migrações e remessas 6.4 O défice de informação e o inquérito 6.5 O inquérito em Portugal 7. RESULTADOS DO INQUÉRITO EM PORTUGAL 7.1 Perfil do imigrante cabo-verdiano 7.2 Aspectos da imigração cabo-verdiana 7.3 Remessas de imigrantes cabo-verdianos 7.4 Poupança e investimento 8. BOAS PRÁTICAS PORTUGUESAS 9. O INQUÉRITO EM CABO VERDE 10. RESULTADOS DO INQUÉRITO EM CABO VERDE 10.1 Perfil do recebedor / beneficiário cabo-verdiano 10.2 Aspectos da emigração 10.3 Há quanto tempo recebe remessas? 10.4 Utilização das remessas 11. BOAS PRÁTICAS CABO-VERDIANAS 12. COMPARANDO OS RESULTADOS DO INQUÉRITO EM PORTUGAL E CABO VERDE (6) A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde
8 13. OS RESULTADOS DO INQUÉRITO CONFRONTADOS COM AS ASSUNÇÕES TEÓRICAS E INSTITUCIONAIS 14. INFORMAÇÃO NECESSÁRIA, INFORMAÇÃO DISPONÍVEL E DÉFICE DE INFORMAÇÃO 14.1 Informação necessária 14.2 Informação disponível 14.3 Défice de informação 14.4 O que o inquérito permitiu apurar 15. PERGUNTAS SEM RESPOSTA 16. PARA MELHORAR A ACÇÃO NO DOMÍNIO DAS MIGRAÇÕES E REMESSAS 16.1 Portugal 16.2 Cabo Verde 17. SÍNTESE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 191 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 199 ANEXOS ANEXO I: QUESTIONÁRIO APLICADO AO IMIGRANTE CABO-VERDIANO EM PORTUGAL ANEXO II: QUESTIONÁRIO APLICADO AO BENEFICIÁRIO DE REMESSAS EM CABO VERDE A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (7)
9
10 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Duzentos milhões (M) de migrantes por região, % da população, origem e destino Quadro 2 As dez maiores taxas de emigração qualificada em 2000 Quadro 3 Os dez maiores destinos de remessas como percentagem do PIB Quadro 4 As remessas e o perfil dos 50 PMA em 2005 Quadro 5 Termos técnicos frequentemente utilizados Quadro 6 Estimativa de remessas para os PMA em milhões de dólares (2005) Quadro 7 Entradas e saídas de remessas entre Quadro 8 Potenciais custos e benefícios das remessas Quadro 9 Canais de remessas predominantes em alguns países Quadro 10 Remessas internacionais globais em 2006 (milhar de milhões de dólares) Quadro 11 Informação 1-20 Quadro 12 Informação disponível Quadro 13 Fluxo de remessas totais em 2005 e em relação ao PIB (milhões de dólares) Quadro 14 Origens das remessas para Cabo Verde em 2006 (ordem decrescente) Quadro 15 Circuitos de remessas para os PMA Quadro 16 Qualidade dos serviços de transferência de fundos para as comunidades remotas Quadro 17 Incentivos existentes em Cabo Verde Quadro 18 Depósito de remessas Quadro 19 Medidas visando a regulamentação do trabalho e apoio aos imigrantes Quadro 20 Organismos incumbidos das migrações e transferência de remessas Quadro 21 Políticas e práticas de incentivo à diáspora cabo-verdiana Quadro 22 Informação 1 20 (preenchido) Quadro 23 Informação disponível (preenchido) Quadro 24 Fluxo de remessas totais em 2005 e em relação ao PIB (preenchido) Quadro 25 Origens das remessas para Cabo Verde em 2006 (preenchido) Quadro 26 Circuitos de remessas para 6 PMA (preenchido) Quadro 27 Qualidade dos serviços de transferência de fundos para as comunidades remotas (preenchido) Quadro 28 Incentivos existentes em Cabo Verde (preenchido) A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (9)
11 Quadro 29 Depósito de remessas (preenchido) Quadro 30 Medidas de regulamentação do trabalho e apoio ao imigrante cabo-verdiano (preenchido) Quadro 31 Organismos incumbidos das migrações e transferência de remessas (preenchido) Quadro 32 Políticas de incentivo à diáspora cabo-verdiana (preenchido) Quadro 33 Fluxo de transferências (milhões de ECV) e proporção do PIB Quadro 34 Principais aplicações das remessas Quadro 35 Principais políticas macroeconómicas para estimular o investimento Quadro 36 Canais oficiais Quadro 37 Canais informais Quadro 38 Imigrante em situação regular por região de origem (2004) Quadro 39 As dez maiores comunidades estrangeiras em Portugal (Situação regular em 2004) Quadro 40 Emigrantes cabo-verdianos por ilha de origem e país de acolhimento Quadro 41 Os vinte principais núcleos de cabo-verdianos em Portugal Quadro 42 Remessas de emigrantes cabo-verdianos por origem em milhões de ECV ( ) Quadro 43 Estatísticas das transferências Quadro 44 Estatísticas das remessas Quadro 45 Posição de Portugal entre as cinco grandes origens de remessas Quadro 46 Balança de Pagamentos Normalizada (milhões de CVE) Quadro 47 O contributo dos imigrantes em onze países para as remessas totais em 2006 Quadro 48 Um retrato das migrações e remessas de Cabo Verde Quadro 49 Os cinco maiores problemas para 14,3% da amostra Quadro 50 Comissões praticadas pela Western Union em Cabo Verde (10) A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde
12 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Remessas e fluxos de capital para os países em desenvolvimento Figura 2 Os três passos típicos de uma transferência de remessas Figura 3 Evolução das remessas para os países em desenvolvimento Figura 4 Cabo Verde: APD em valor absoluto e como percentagem (%) do PIB ( ) Figura 5 Evolução das Remessas em USD e como % do PIB ( ) Figura 6 Evolução das remessas e das receitas do turismo em Figura 7 Todos os fluxos financeiros externos entre 1999 e 2006 em milhões de ECV Figura 8 Os dez principais destinos da emigração cabo-verdiana em 2000 Figura 9 Peso dos fluxos externos em % do PIB entre 1999 e 2006 Figura 10 Transferências oficiais entre 1991 e 2005 Figura 11 Remessas em milhões de ECV Figura 12 Distribuição regional das remessas Figura 13 Peso das remessas por país Figura 14 Percentagem dos depósitos de emigrantes nos passivos quase monetários Figura 15 IDE em percentagem do PIB Figura 16 Evolução das remessas totais para Cabo Verde Figura 17 As remessas em percentagem do total segundo a origem em 2006 Figura 18 Sexo e tempo de envio de remessas Figura 19 Ilha de origem por local de residência Figura 20 Tempo de estadia por intenção de regresso Figura 21 Remessas por motivo da imigração Figura 22 Remessas sociais por profissão Figura 23 Tempo por custos das transferências de remessas Figura 24 Idade dos beneficiários Figura 25 Profissão dos beneficiários Figura 26 Aspiração de juntar-se à família em Portugal Figura 27 Tempo de recebimento de remessas Figura 28 Canais utilizados Figura 29 Destino das remessas A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (11)
13 Figura 30 Beneficiários das remessas Figura 31 Importância das remessas Figura 32 Tipos de investimento Figura 33 Conhecimento de custos de envio/recepção Figura 34 Idade e aspiração de juntar-se à família Figura 35 Remessas via viajantes e tempo de recebimento Figura 36 Apoio à Família e tipo de investimento (12) A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde
14 Colaboradores nos inquéritos realizados em Portugal e Cabo Verde PORTUGAL Arlinda Cabral; Arsénio Monteiro; Avelino Leal; Cristina Morais; Diogo Moeda; Domingos Lopes; Eurídice Monteiro; Graciano Rocha; Joaquim Fernandes; Joaquim Tavares; José Aires; Madalena Semedo; Osvaldo Rodrigues; Pedro Fontes; Rolando Borges; Rui Machado; Sheila Mendes; Silvino Évora; Walter Neves CABO VERDE Carmen Varela; Elizângela Moniz
15
16 NOTA DE ABERTURA DA ALTA COMISSÁRIA A comunidade cabo-verdiana é uma das mais antigas e numericamente mais representativas em Portugal. A importância de aprofundar o estudo acerca do impacto das remessas dos imigrantes (que residem em Portugal) nos seus países de origem é fundamental. Em boa hora o ACIDI, através do seu Observatório de Imigração, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, decidiram promover o estudo acerca da Importância e do Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde. Respondendo a este desafio, uma equipa coordenada pelo Professor Doutor André Corsino Tolentino, dedicou-se a aprofundar o conhecimento das remessas de imigrantes Cabo-verdianos, através da avaliação da sua dimensão, das motivações e mecanismos de envio de remessas por imigrantes, e o seu papel no desenvolvimento de Cabo Verde. Pela primeira vez na colecção de estudos do Observatório de Imigração, este livro apresenta e confronta resultados de investigação empírica desenvolvida em Portugal e num país de origem de imigração Cabo Verde. Dessa análise resultam importantes recomendações para melhorar a acção de Portugal e Cabo Verde no domínio das migrações, das remessas e do desenvolvimento. ROSÁRIO FARMHOUSE ALTA COMISSÁRIA PARA A IMIGRAÇÃO E O DIÁLOGO INTERCULTURAL A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (15)
17
18 NOTA DE ABERTURA Atenta às tendências e aos desafios que se lhe vão colocando numa sociedade em constante evolução, a Fundação Calouste Gulbenkian orienta a sua actividade com o desígnio primordial da defesa dos valores fundamentais da dignidade humana. Assim, questões como a promoção do desenvolvimento humano e da coesão social são áreas para as quais está especialmente vocacionada. No domínio social, a imigração e a ajuda ao desenvolvimento, temas reconhecidamente indissociáveis, têm vindo a ocupar um papel cada vez mais importante nas agendas mundiais e também na da Fundação. A escolha do acolhimento e integração das comunidades imigrantes, e da relação destas com o desenvolvimento dos países de origem, como uma das prioridades de intervenção da Fundação Calouste Gulbenkian no domínio social, tem por base a preocupação de contribuir para encontrar respostas e ensaiar soluções para estes desafios, avançando recomendações que suportem quer as políticas públicas quer a acção da sociedade civil e que incentivem o exercício da cidadania responsável. Neste contexto, foi com grande interesse que a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu co-financiar o Estudo da Importância das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde, coordenado pelo Prof. Doutor André Corsino Tolentino, agora publicado na colecção de estudos do Observatório da Imigração do Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural. Esta importante investigação veio confirmar pré-noções do senso comum relativamente à importância e impacto para o desenvolvimento do país de origem das remessas dos imigrantes cabo-verdianos presentes em Portugal. À semelhança do que se passou com Portugal nas décadas de 60 e 70, hoje as remessas dos emigrantes cabo-verdianos são, segundo os autores, os mais previsíveis e estáveis A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (17)
19 de todos os fluxos de financiamento externo da economia cabo-verdiana, representando mesmo o dobro dos valores da ajuda pública ao desenvolvimento. Combinando ferramentas metodológicas diversas, os autores procuram aprofundar cientificamente questões essenciais como: a real dimensão do número de imigrantes cabo- -verdianos em Portugal; a canalização das remessas dos emigrantes no país de origem, destacando a deslocação de fracções cada vez mais significativas do consumo para a poupança e o investimento ; ou a opinião dos remetentes, crentes de que podem contribuir com conhecimento, atitudes e técnicas para melhorar a vida política, económica e social de Cabo Verde. Creio que a qualidade deste trabalho vem de encontro aos propósitos que orientam a actuação da Fundação Gulbenkian sendo ainda de louvar a compilação de recomendações, de entre as quais destaco a importância de se fomentar a concentração de medidas estimuladoras de associação das remessas a projectos e programas de desenvolvimento local e nacional. É mais um contributo que o Prof. Doutor André Corsino Tolentino presta à causa do desenvolvimento de Cabo Verde, agora em estreita colaboração com o Observatório da Imigração do Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural. ISABEL MOTA ADMINISTRADORA DA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN (18) A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde
20 NOTA DO COORDENADOR As remessas de emigrantes para o seu país de origem têm vindo a registar crescimentos muito significativos no decurso dos últimos anos. Segundo estimativas oficiais do Banco Mundial o volume total de remessas ultrapassa já o limiar dos 200 mil milhões de dólares anuais. Todavia, é também reconhecido que este cálculo é largamente ultrapassado pela realidade, estimando-se que as remessas não documentadas acrescentem pelo menos 50 % ao valor acima referido. As remessas são, assim, de longe, a maior fonte de financiamento externo do mundo em desenvolvimento, ultrapassando largamente os montantes anuais quer da Ajuda Pública ao Desenvolvimento, quer do Investimento Directo Estrangeiro. O seu impacto sobre a atenuação da pobreza e promoção do crescimento é amplamente reconhecido. Estudos actuais demonstram que um aumento de 10% no total das remessas per capita tem como consequência uma redução média de 3,5% na proporção de população pobre. A terça parte do total das remessas para países em desenvolvimento tem origem noutros países em desenvolvimento. Este facto realça a importância do estudo dos corredores Sul-Sul e da necessidade de reduzir os custos associados ao processamento de remessas. Por este conjunto alargado de razões, o Observatório da Imigração e o ACIDI não podiam eximir-se a investir na melhor compreensão do fenómeno, tendo por pano de fundo as comunidades mais representativas e o estudo dos impactos que as remessas respectivas têm sobre as sociedades e economias dos países de origem. Em vista da grande complexidade da temática resolveu-se promover um primeiro estudo tendo por objecto a vasta comunidade cabo-verdiana em Portugal. Cálculos feitos a partir do inquérito incluído nesta investigação apontam para imigrantes cabo-verdianos em Portugal. Por outro lado, todas as estimativas mais recentes A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (19)
21 situam a emigração cabo-verdiana entre 50% e 75% da população total, ou seja entre e pessoas. O certo é que Cabo Verde tem a quarta ou quinta taxa de emigração mais alta do mundo. A segunda comunidade cabo-verdiana mais numerosa no estrangeiro, depois dos Estados Unidos da América, vive em Portugal. É a segunda em dimensão, mas a primeira em proximidade, taxa de renovação e envio de remessas. Foi, assim, perfeitamente natural a escolha da comunidade cabo-verdiana para a realização de um primeiro ensaio metodológico de análise das remessas de imigrantes a partir de Portugal. Os principais objectivos deste estudo foram: (i) a avaliação da dimensão e natureza das remessas dos imigrantes de Cabo Verde em Portugal; (ii) a análise das motivações e dos mecanismos das remessas financeiras e em produtos; (iii) o cálculo do impacto das remessas no desenvolvimento. Especial atenção é dada às opções, aos incentivos e às ferramentas que os governos de ambos os países põem à disposição dos migrantes para reduzir os custos das transferências e aumentar a sua eficácia no financiamento do desenvolvimento. O estudo, além de original, permitiu decantar um conjunto interessante de recomendações de política pública e de conclusões que são credoras da melhor atenção por parte dos diversos públicos interessados. A título de amostragem permitimo-nos chamar a atenção para algumas dessas conclusões, a saber: Embora lentamente, a utilização das remessas está a evoluir no sentido da deslocação de fracções cada vez mais significativas do consumo para a poupança e o investimento; (20) A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde
22 Os sectores privilegiados pelos ainda poucos investidores emigrantes são: construção de casa própria, aquisição de casa e propriedade agrícola, restauração e hotelaria e transportes. A formação de capital humano através do investimento na educação e saúde dos familiares é notável; Os imigrantes cabo-verdianos têm consciência de que os custos das transacções são muito altos (81,3% dos inquiridos) e que obstáculos burocráticos ou tarifários, principalmente nas alfândegas e transportes aéreos, constituem barreiras ao aumento das remessas e da sua eficácia como factor de desenvolvimento; Existem dados mais ou menos fiáveis e em quantidade suficiente para sustentar a tese de que os emigrantes e as remessas têm desempenhado papel vital nas estratégias de sobrevivência pessoal, afirmação do Estado e financiamento da economia familiar e nacional; As remessas apresentam a vantajosa peculiaridade de serem os mais previsíveis e estáveis de todos os fluxos de financiamento externo da economia cabo-verdiana. Além disso, são factores eficazes de transformação social. A este propósito, a emigração feminina e o papel preponderante da mulher nas redes de comércio informal internacional parecem desempenhar uma função verdadeiramente aceleradora da mudança social horizontal e ascendente. Cumpre, pois, a concluir, louvar o pioneiro trabalho de investigação laboriosamente levado a cabo por André Corsino Tolentino, Carlos Manuel Rocha e Nancy Curado Tolentino, equipa que pacientemente formulou a metodologia e metodicamente levou a bom termo o estudo que lhe foi cometido. O ACIDI e o Observatório da Imigração viram sensivelmente valorizado o seu acervo de conhecimentos científicos numa área onde são ainda escassos os estudos em Portugal e onde importa estender o labor analítico a outras comunidades presentes no nosso país. ROBERTO CARNEIRO COORDENADOR DO OBSERVATÓRIO DA IMIGRAÇÃO DO ACIDI Lisboa, 6 de Fevereiro de 2008 A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (21)
23
24 INTRODUÇÃO GERAL 1. CONTEXTO, ANTECEDENTES E OBJECTIVOS DO ESTUDO 1.1 Contexto No princípio do século XXI, estima-se que 200 milhões de pessoas, o equivalente a 3% da população mundial, vivem mais de um ano fora dos seus países de origem. E contrariamente à percepção generalizada nos países industrializados, só cerca de 40% dos migrantes se movimentam no sentido sul-norte, ou seja, dos países em desenvolvimento para os países desenvolvidos. Os restantes migram no sentido sul-sul. O quadro 1 mostra onde estão, de onde vêm e qual é a percentagem das populações nativas que representam esses 200 milhões de migrantes. QUADRO 1: Duzentos milhões (M) de migrantes por região, % da população, origem e destino ONDE M % Origem M Destino M % Total Europa 56,1 7,7 China 35 EUA 35,0 20,0 América Norte 40,8 12,9 Filipinas 7 Alemanha 7,3 4,2 Austrália 5,8 18,7 Afeganistão 4 França 6,3 3,2 Ásia 49,9 1,4 Índia 20 Rússia 13,3 7,6 África 16,3 2,0 México 6 Ucrânia 6,9 3,6 América Latina 5,9 1,1 Bangladesh 4 Índia 6,3 3,2 Fonte: Relatório da Comissão Mundial sobre as Migrações Internacionais 2005: F C Gulbenkian, Lisboa A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (23)
25 Por outro lado, países simultaneamente de origem e acolhimento são um quarto dos países do mundo. Portugal pertence a esta categoria. Sendo tradicionalmente de emigrantes, acolhe entre 450 e 500 mil imigrantes que representam cerca de 10% da população activa e 5% da população total. É também o 16.º destinatário mundial de transferências financeiras de emigrantes. 1 Ao mesmo tempo, saem de Portugal remessas para os países dos imigrantes equivalentes a um quinto das que recebe dos seus emigrantes. Portugal apresenta uma taxa líquida de 3,31 imigrantes por 1000 habitantes. Sendo a taxa líquida de migração a diferença entre o número de imigrantes e o número de emigrantes durante um período determinado, geralmente um ano, dividida por 1000, os valores positivos indicam mais entradas do que saídas e, os negativos, o fenómeno inverso. Cabo Verde é um país de emigrantes. É geralmente aceite a afirmação segundo a qual o número de cabo-verdianos no estrangeiro é maior do que o número de residentes no território nacional. A investigadora Marzia Grassi, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, diz que são os residentes nas ilhas e cerca de os que vivem no estrangeiro, nomeadamente nos Estados Unidos da América ( ), Portugal ( ), Holanda (37 500), Angola (35 000), Senegal (22 500), Espanha, Brasil, Canadá, Itália e Alemanha (50 000). 2 Para a OCDE, a diáspora representa dois terços da nação cabo-verdiana, mais de 800 mil pessoas em 25 países. Yves Boudet e Hans Falck (2003) falam de Em 2006, o Instituto Nacional de Estatísticas de Cabo Verde estimou o número de residentes no território nacional em Não fugindo à regra da dupla condição de país de emigrantes e imigrantes, embora ainda em pequena escala, Cabo Verde já recebe migrantes principalmente da costa ocidental do continente africano. Numa lista de 219 Estados soberanos e territórios autónomos estudados, apresenta a quarta maior taxa líquida de migração 1 Javier Santiso (2006), The Trees and the Forest: mapping development finance towards developing countries. OCDE. 2 Marzia Grassi e Iolanda Évora (organizadoras) (2007), Género e Migrações Cabo- -Verdianas, ICS, Lisboa. (-11,83/1000 habitantes). É antecedido de Trindade e Tobago (-11,13) e seguido de Granada (-11,90), Micronésia (-21,02) e Samoa Americana (-21,21). O contexto em que este estudo se realiza é de crescente interesse para o conhecimento científico e para o aperfeiçoamento das polí- (24) A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde
26 ticas das migrações nos países de origem e destino. As remessas dos emigrantes constituem uma das principais fontes dos fluxos financeiros internacionais e um motor de desenvolvimento. Organizações internacionais tais como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), o Banco Mundial (BM), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Internacional das Migrações (OIM) dão cada vez mais atenção ao assunto. No plano técnico, procuram adequar a terminologia e aperfeiçoar os métodos de recolha de informação e, no plano político, a preocupação maior é facilitar as transferências e aumentar o seu impacto nos países em desenvolvimento. Entre estes, os países menos desenvolvidos têm sido objecto de atenção especial, através do Grupo de Luxemburgo, criado em 2005 pelo Eurostat, BM, FMI e G-8 3 para melhorar as definições e as metodologias de recolha, tratamento e transmissão de informação relativa às remessas. 1.2 Antecedentes No primeiro estudo realizado pelo Observatório da Imigração e divulgado pelo Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME), 1 Impacto da Imigração em Portugal nas Contas do Estado, Maio de 2003, o Alto Comissário, P. e António Vaz Pinto, dizia na «Nota de Abertura» que «desde a primeira hora, nos pareceu mais do que conveniente, indispensável um estudo científico sobre a problemática da imigração.» Na «Nota do Coordenador» do Observatório da Imigração na mesma altura, o Eng.º Roberto Carneiro prosseguiu afirmando que «com este dossiê se inicia, pois, uma série de muitos outros que se lhe sucederão, com o objectivo de divulgar um conhecimento mais rigoroso da realidade migratória entre nós e de fundamentar a política pública neste importante domínio da acção do Estado.» 4 Entretanto, o Observatório da Imigração realizou e o ACIME (hoje ACIDI) publicou mais de duas dúzias de estudos, entre os quais: Atitudes e Valores Perante a Imigração; Representações (Imagens) dos Imigrantes e das Minorias Étnicas nos Media; Contributos dos Imigrantes na Demografia Portuguesa O papel das popu- 3 Grupo dos Oito (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia). 4 André Corrêa d Almeida (2003), Impacto da Imigração em Portugal nas Contas do Estado, ACIME. A Importância e o Impacto das Remessas dos Imigrantes em Portugal no Desenvolvimento de Cabo Verde (25)
1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira
Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das
Leia maisANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL
Banco Interamericano de Desenvolvimento Fundo Multilateral de Investimentos Financiado pelo Fundo Português de Cooperação Técnica ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL SUMÁRIO EXECUTIVO Equipa
Leia maisINOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA
INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Leia maisA crise na Zona Euro - Implicações para Cabo Verde e respostas possíveis:
A crise na Zona Euro - Implicações para Cabo Verde e respostas possíveis: Uma Mesa-Redonda Sector Público-Privado 7/10/2011 Centro de Políticas e Estratégias, Palácio do Governo, Praia. A crise na Zona
Leia maisTRÁFICO HUMANO E AS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS
TRÁFICO HUMANO E AS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS INTERNACIONAIS 1. RAZÕES DAS MIGRAÇÕES FATORES ATRATIVOS X FATORES REPULSIVOS - CONDIÇÕES DE VIDA - OFERTAS DE EMPREGO - SEGURANÇA -
Leia maisGRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS
GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisDiálogo 5 + 5. Quinta Conferência Ministerial. sobre a "Migração no Mediterrâneo Ocidental" Algeciras, 12 e 13 de Dezembro de 2006
Diálogo 5 + 5 Quinta Conferência Ministerial sobre a "Migração no Mediterrâneo Ocidental" Algeciras, 12 e 13 de Dezembro de 2006 Conclusões da Presidência Nos dias 12 e 13 de Dezembro de 2006 teve lugar
Leia maisCaracterização dos cursos de licenciatura
Caracterização dos cursos de licenciatura 1. Identificação do ciclo de estudos em funcionamento Os cursos de 1º ciclo actualmente em funcionamento de cuja reorganização resultam os novos cursos submetidos
Leia maisPlano de Actividades do CEA para 2006
Plano de Actividades do CEA para 2006 A Direcção do CEA propõe-se preparar as condições para atingir diferentes objectivos e procurar apoios para a sua realização. 1. Objectivos Prioritários 1.1 Redesenhar
Leia maisConclusões do Conselho sobre o critério de referência da mobilidade para a aprendizagem (2011/C 372/08)
20.12.2011 Jornal Oficial da União Europeia C 372/31 Conclusões do Conselho sobre o critério de referência da mobilidade para a aprendizagem (2011/C 372/08) O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, TENDO EM CONTA
Leia maisREGULAMENTO INTERNO. Preâmbulo
REGULAMENTO INTERNO Preâmbulo O (adiante designado de Pacto Territorial), é uma plataforma de intervenção integrada, criada no âmbito do Projecto EQUAL Migrações e Desenvolvimento com vista à dinamização
Leia maisEstratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa
Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de
Leia maisA sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL
Leia mais6º Congresso Nacional da Administração Pública
6º Congresso Nacional da Administração Pública João Proença 30/10/08 Desenvolvimento e Competitividade: O Papel da Administração Pública A competitividade é um factor-chave para a melhoria das condições
Leia maisDiscurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito
Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Câmara do Comércio, Industria e Serviços de Sotavento Praia, 16 de Julho de 2009
Leia maisMembro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social
A investigação do Serviço Social em Portugal: potencialidades e constrangimentos Jorge M. L. Ferreira Professor Auxiliar Universidade Lusíada Lisboa (ISSSL) Professor Auxiliar Convidado ISCTE IUL Diretor
Leia maisIndicadores Anefac dos países do G-20
Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,
Leia maisFUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS
FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS 1. REGIME DA RESERVA FINANCEIRA A Lei n. o 8/2011 estabelece o regime jurídico da reserva financeira
Leia maisObjetivos do Seminário:
O Ano Internacional da Estatística -"Statistics2013"- é uma iniciativa à escala mundial que visa o reconhecimento da importância da Estatística nas sociedades. Com este objetivo o Conselho Superior de
Leia mais'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR
'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 22/01 Economia 25/01 Comércio Internacional 26/01 Taxas de Juro 29/01 Economia 31/01 Desemprego 31/01 Investimento Banco de Portugal divulgou Boletim Estatístico Janeiro 2007 http://epp.eurostat.ec.europa.eu/pls/portal/docs/page/pgp_prd_cat_prerel/pge_cat_prerel_year_2007/pge_
Leia maisSUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE
V EUROSAI/OLACEFS CONFERENCE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A V Conferência EUROSAI/OLACEFS reuniu, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Maio de
Leia maisComemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise
Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores
Leia maisDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS
24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.
Leia maisSaúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007
Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Nos termos do Regulamento Específico Saúde
Leia maisIVº CongressoNacional dos Economistas. A Comunidade Portuguesa no Estrangeiro um Activo na Promoção Externa
IVº CongressoNacional dos Economistas Lisboa,19-21 Outubro 2011 A Comunidade Portuguesa no Estrangeiro um Activo na Promoção Externa Fernanda Ilhéu e Catarina Casquilho Dias Importância do tema Equilibrar
Leia maisREU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA
Bruxelas, 7 de ovembro de 2008 REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA 1. A unidade dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia para coordenar as respostas
Leia maisperfil dos imigrantes em portugal: por países de origem e regiões de destino
perfil dos imigrantes em portugal: por países de origem e regiões de destino Conceição Rego Maria Filomena Mendes José Rebelo Graça Magalhães Resumo: Palavras-chave Códigos JEL Abstract: Keywords JEL Codes
Leia mais- Reforma do Tesouro Público
- Reforma do Tesouro Público Em Novembro de 1997 foram definidas as opções estratégicas do Ministério das Finanças para a adopção da moeda Única ao nível da Administração Financeira do Estado. Estas opções,
Leia maisAs A p s e p c e t c os o s Só S c ó i c o o P r P of o iss s i s on o a n i a s s d a d a I nf n or o mát á ica c 2º Trabalho Prático Abril de 2007
Aspectos Sócio Profissionais da Informática 2º Trabalho Prático Abril de 2007 Sumário Estratégia de Lisboa Plano Tecnológico Visão Geral Prioridades Alguns Resultados Ideias de Negócio Referências Bibliográficas
Leia maisO que pode a União Europeia fazer pelas pessoas? O Fundo Social Europeu é uma resposta a esta questão
1 2 O que pode a União Europeia fazer pelas pessoas? O Fundo Social Europeu é uma resposta a esta questão 3 A origem do Fundo Social Europeu O Fundo Social Europeu foi criado em 1957 pelo Tratado de Roma,
Leia maisUMA APRECIAÇÃO GERAL AOS INVESTIMENTOS PORTUGUESES NO BRASIL
OS INVESTIMENTO PORTUGUESES NO BRASIL 11 UMA APRECIAÇÃO GERAL AOS INVESTIMENTOS PORTUGUESES NO BRASIL JOAQUIM RAMOS SILVA 1 Realizado em Setembro de 2005, o questionário do ICEP Portugal Delegação em São
Leia maisDesigualdade Económica em Portugal
Observatório Pedagógico Desigualdade Económica em Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos 18 de Outubro de 2012 2 Objectivos:
Leia maisURBAN II Em apoio do comércio e do turismo
[Página 1 capa] Utilizar da melhor forma os fundos estruturais URBAN II Em apoio do comércio e do turismo O que é e sugestões para candidaturas a projectos bem sucedidas Com esta publicação, a DG Empresa
Leia maisO ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO
O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura
Leia maisNCE/10/01121 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos
NCE/10/01121 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universitas, Crl A.1.a. Descrição
Leia maisNegócios Internacionais
International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan Negócios Internacionais Capítulo 3.2 Influencia Governamental no Comércio 2004 Prentice Hall, Inc Objectivos do Capítulo Compreender a racionalidade
Leia maisNotas de orientação sobre despesas sociais Requisito 4.1(e)
Estas notas foram publicadas pela Secretaria Internacional da EITI para oferecer orientação para os países implementadores sobre como satisfazer os requisitos do Padrão da EITI. Aconselhamos os leitores
Leia maisOs modelos de financiamento da saúde e as formas de pagamento aos hospitais: em busca da eficiência e da sustentabilidade
Os modelos de financiamento da saúde e as formas de pagamento aos hospitais: em busca da eficiência e da sustentabilidade Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Agenda Enquadramento
Leia maisPLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008
PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 O ano de 2008 é marcado, em termos internacionais, pela comemoração dos vinte anos do Movimento Internacional de Cidades Saudáveis. Esta efeméride terá lugar em Zagreb,
Leia maisQuem somos Em que acreditamos Acreditamos nas pessoas
Prioridades para 2014-2019 Quem somos Somos o maior grupo político da Europa, orientado por uma visão política de centro-direita. Somos o Grupo do Partido Popular Europeu do Parlamento Europeu. Em que
Leia maisPROJECTO DE LEI N.º 393/VIII ESTABELECE O ESTATUTO LEGAL DO MEDIADOR SÓCIO-CULTURAL. Exposição de motivos
PROJECTO DE LEI N.º 393/VIII ESTABELECE O ESTATUTO LEGAL DO MEDIADOR SÓCIO-CULTURAL Exposição de motivos A necessidade de função de mediação sócio-cultural surgiu da vontade de melhorar a relação entre
Leia mais1ª CONFERÊNCIA IBÉRICA DE EMPREENDEDORISMO
1ª CONFERÊNCIA IBÉRICA DE EMPREENDEDORISMO Painel: Empreendedorismo Social - 27 e 28 de Outubro de 2011 Práticas Inovadoras de Responsabilidade Social e Empreendedorismo Cascais, 27 de Outubro de 2011
Leia maisPROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO
CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,
Leia maisPercepção de Portugal no mundo
Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de
Leia maisPrincípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada
Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada Por vezes surgem perguntas relativas a Intermediários Promotores
Leia maisInvestimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins*
Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins* Os fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) para Portugal tornaram-se uma componente importante da economia portuguesa
Leia maisM Pesa. Mobile Banking Quénia
M Pesa Mobile Banking Quénia Total de população do Quénia 43 Milhões 10 Milhões 22 Milhões O Quénia, apresenta actualmente uma população de 43 milhões de habitantes, dos quais cerca de 10 milhões tem acesso
Leia maisENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade
ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, SÃO JOSÉ 2011 1. Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura
Leia maisRELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011
RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 I. BALANÇA DE PAGAMENTOS A estatística da Balança de Pagamentos regista as transacções económicas ocorridas, durante
Leia maisISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000
ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica
Leia maisSessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO
Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para
Leia maisREDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA
REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade
Leia maisCOMUNICADO FINAL. XXIXª Comissão Bilateral Permanente Washington 5 de Maio de 2011
COMUNICADO FINAL XXIXª Comissão Bilateral Permanente Washington 5 de Maio de 2011 Na 29ª reunião da Comissão Bilateral Permanente Portugal-EUA, que se realizou em Washington, a 5 de Maio de 2011, Portugal
Leia maisEm 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas
Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas O Instituto Nacional de Estatística apresentou os primeiros resultados 1 sobre o empreendedorismo em Portugal para o período
Leia maisASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS
Parecer COM(2013)462 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a fundos europeus de investimento a longo prazo 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º
Leia maisDinâmicas de exportação e de internacionalização
Dinâmicas de exportação e de internacionalização das PME Contribuição da DPIF/ Como fazemos? 1. Posicionamento e actuação da DPIF A DPIF tem como Missão: Facilitar o acesso a financiamento pelas PME e
Leia maisO que é o Banco Europeu de Investimento?
O que é o Banco Europeu de Investimento? O BEI é o banco da União Europeia. Como primeiro mutuário e mutuante multilateral, proporciona financiamento e conhecimentos especializados a projectos de investimento
Leia maisApresentação do GIS - Grupo Imigração e Saúde / Parte 2: a utilidade do GIS para os imigrantes
Iolanda Évora Apresentação do GIS - Grupo Imigração e Saúde / Parte 2: a utilidade do GIS para os imigrantes Apresentado no II Fórum Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis Viana do Castelo25-26 de Outubro
Leia maisSÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, COOPERAÇÃO E COMUNIDADES SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES INTRODUÇÃO O Iº Encontro dos Órgãos de Comunicação e Informação de Caboverdianos na Diáspora, realizado
Leia maisCONTABILIDADE NACIONAL 1
CONTABILIDADE NACIONAL 1 Ópticas de cálculo do valor da produção O produto de um país pode ser obtido por três ópticas equivalentes: Óptica do Produto permite-nos conhecer o valor do produto por sector
Leia maisEstratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção
Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção 02 Estratégia Nacional de
Leia maisPapel das empresas no novo sistema das estatísticas externas. Carla Marques
Papel das empresas no P ld novo sistema das estatísticas externas Carla Marques ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO I. Estatísticas externas Portuguesas II. Sistema das estatísticas externas e necessidade de reformulação
Leia maisProposta de Metodologia na Elaboração de Projectos
Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos A Lei n.º115/99, de 3 de Agosto, estabeleceu o regime jurídico das associações representativas dos imigrantes e seus descendentes, prevendo o reconhecimento
Leia maisA Lei n.º 18/2015 introduziu novos tipos de OICs em Portugal, que poderão ser geridos por SCRs e outras gestoras de OICs:
1) Introdução A Lei n.º 18/2015 introduziu novos tipos de OICs em Portugal, que poderão ser geridos por SCRs e outras gestoras de OICs: Os OICs de investimento alternativo especializado, vocacionados para
Leia maisO Cluster Financeiro
O Cluster Financeiro Um sector financeiro promotor do crescimento Manuel Lima Bolsa de Valores de Cabo Verde 15 de Maio de 2013 WS 2.4 O Cluster Financeiro Índice Breves notas O que assinalam os números
Leia maisXI Mestrado em Gestão do Desporto
2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização
Leia maisASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL
ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL MISSÃO A Associação para a Economia Cívica Portugal é uma Associação privada, sem fins lucrativos cuja missão é: Promover um novo modelo de desenvolvimento económico
Leia maisPROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO
PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Jorge Abegão Secretário-Técnico do COMPETE Coimbra, 28 de janeiro de 2015 Estratégia Europa 2020 ESTRATÉGIA EUROPA 2020 CRESCIMENTO INTELIGENTE
Leia maisIMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais
IMF Survey PERSPECTIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais Por Jesus Gonzalez-Garcia e Juan Treviño Departamento da África, FMI 24 de Abril de 2014
Leia maisPLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS
PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS Intervenção do Senhor Presidente da CIP Confederação da Indústria Portuguesa, Eng.º Francisco van Zeller, na Audição Pública (CCB, 04/04/2008)
Leia maisSessão 3: Envolvendo empregadores e sindicatos
Sessão 3: Envolvendo empregadores e sindicatos Senhor Ministro Chris Alexander, Senhoras e senhores, Primeiramente, gostaria cumprimentar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
Leia maisPrioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa da União Europeia na área de Ciência e Tecnologia Construir o futuro da Ciência e da
Leia maisEmpresas Responsáveis Questionário de Sensibilização
Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização 1. Introdução O presente questionário ajudá-lo-á a reflectir sobre os esforços desenvolvidos pela sua empresa no domínio da responsabilidade empresarial,
Leia maisSISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT
SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT PROJECTOS DE I&DT EMPRESAS EM CO-PROMOÇÃO AVISO N.º 0 / SI/ 0 REFERENCIAL DE ANÁLISE DO MÉRITO DO PROJECTO Regra geral, o indicador MP (Mérito do Projecto) é determinado através
Leia maisApoio à Internacionalização. CENA 3 de Julho de 2012
Apoio à Internacionalização CENA 3 de Julho de 2012 Enquadramento Enquadramento Comércio Internacional Português de Bens e Serviços Var. 13,3% 55,5 68,2 57,1 73,4 48,3 60,1 54,5 66,0 67,2 61,7 Exportação
Leia maisPerguntas e Respostas: O Pacote ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) da Comissão
MEMO/05/124 Bruxelas, 12 de Abril de 2005 Perguntas e Respostas: O Pacote ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) da Comissão 1. Em que consiste este pacote? A Comissão aprovou hoje 3 comunicações
Leia maisClassificação e Tipologias de Inovação. A Inovação como um Processo Empresarial.
Classificação e Tipologias de Inovação. A Inovação como um Processo Empresarial. 1 Conteúdo Conceitos e definições segundo a NP 4456:2007 A inovação no mundo e em Portugal 2 Objectivos Situar a problemática
Leia maisCPLP: Circulação de Pessoas, Bens, Capitais e Serviços. Prof. Doutor Esmeraldo de Azevedo Centro de Estudos Lusófonos
Capitais e Serviços Prof. Doutor Esmeraldo de Azevedo Centro de Estudos Lusófonos 1. Como é do conhecimento, A CPLP apresenta-se como uma organização internacional, intergovernamental, caracterizada pela
Leia maisA nova fase da abordagem global da União Europeia Marzia Cardinali, Coordenadora técnica do projecto, FIIAPP
! "# $ % &' '( Seminário «Medidas de apoio à reinserção profissional dos migrants circulares e de retorno ao país de origem» Hotel Rabat, Rabat, 22-24 de Fevereiro de 2012. Introdução: A nova fase da abordagem
Leia maisA IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL E NO ALENTEJO. A SINGULARIDADE DO CONCELHO DE ODEMIRA.
A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL E NO ALENTEJO. A SINGULARIDADE DO CONCELHO DE ODEMIRA. - RESULTADOS PRELIMINARES - Alina Esteves Ana Estevens Jornadas de Reflexão 29 de Maio A Realidade da Imigração em Odemira
Leia maisRELATÓRIO & CONTAS Liquidação
Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas
Leia maisO contributo do Cluster Habitat Sustentável
O contributo do Cluster Habitat Sustentável Victor Ferreira Plataforma para a Construção Sustentável Seminário Construção Sustentável CONCRETA 2011 20/10/2011 Visão e Missão O Cluster Habitat? agregador
Leia maisSESSÃO DE CAPACITAÇÃO
SESSÃO DE CAPACITAÇÃO Apoios Financeiros para a Área Social 27 de Maio de 2013 MISSÃO ÁREAS ESTATUTÁRIAS ARTE BENEFICÊNCIA EDUCAÇÃO CIÊNCIA Promoção do desenvolvimento individual e apoio à inclusão social
Leia maisUNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu. Guia de preenchimento do Formulário de Candidatura da Entidade Organizadora
UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu Guia de preenchimento do Formulário de Candidatura da Entidade Organizadora ÍNDICE ENQUADRAMENTO... 3 1. Descrição... Erro! Marcador não definido. 2. Entidade Gestora...
Leia maisA Experiência da Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva (ITIE) em Moçambique
www.iese.ac.mz A Experiência da Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva (ITIE) em Moçambique Rogério Ossemane 3ª Conferencia Internacional sobre Monitoria e Advocacia da Governação Maputo,
Leia maisAnálise Social, vol. XX (84), 1984-5.º, 701-706
Edgar Rocha Análise Social, vol. XX (84), 1984-5.º, 71-76 Nota sobre a população activa agrícola do sexo feminino, segundo o Recenseamento e segundo o Inquérito Permanente ao Emprego : em busca de 3 mulheres
Leia maisFÓRUM DE PESQUISA CIES 2009. Olhares sociológicos sobre o emprego: relações laborais, empresas e profissões 18 de Dezembro de 2009
FÓRUM DE PESQUISA CIES 2009 Olhares sociológicos sobre o emprego: relações laborais, empresas e profissões 18 de Dezembro de 2009 EMPRESAS E INOVAÇÃO Luísa Oliveira luisa.oliveira@iscte.pt Luísa Veloso
Leia maisGénero e Empreendedorismo Imigrante Brasileiro em Portugal que impactos na integração e nas relações transnacionais?
Género e Empreendedorismo Imigrante Brasileiro em Portugal que impactos na integração e nas relações transnacionais? Suelda de Albuquerque Ferreira Beatriz Padilla Jorge Malheiros 1º Seminário de Estudos
Leia maisEFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA
INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite para participar neste debate e felicitar os organizadores pela importância desta iniciativa. Na minha apresentação irei falar brevemente da
Leia maisO modelo de balanced scorecard
O modelo de balanced scorecard Existe um modelo chamado balanced scorecard que pode ser útil para medir o grau de cumprimento da nossa missão. Trata-se de um conjunto de medidas quantificáveis, cuidadosamente
Leia maisIX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e
IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global Grupo Parlamentar Português sobre População e Cumprimentos: Desenvolvimento Assembleia da República 18 de Novembro
Leia maisMINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS
INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale
Leia mais2011 O Ano Europeu do Voluntariado
2011 O Ano Europeu do Voluntariado Mais de 100 milhões de Europeus e Europeias estão envolvidos(as) em actividades voluntárias, são solidários(as) e, assim fazem a diferença na nossa sociedade. Uma pesquisa
Leia maisEstratégias regionais, para a investigação e inovação, implementadas nas Regiões. O que foi feito?
Estratégias regionais, para a investigação e inovação, implementadas nas Regiões Ultraperiféricas e Cabo Verde: O que foi feito? O que está a ser fit? feito? Resolução do Conselho do Governo nº41/2008,
Leia maisPopulação Estrangeira em Portugal 2006 População Estrangeira em Portugal
13 de Dezembro 2007 População Estrangeira em Portugal 2006 População Estrangeira em Portugal A propósito do Dia Internacional dos Migrantes (18 de Dezembro), o Instituto Nacional de Estatística apresenta
Leia maisNCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos
NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: E.I.A. - Ensino, Investigação
Leia maisPlanificação Anual. Escola Secundária de Pombal - (400634) Referência ANO LECTIVO - 2010/ 2011 COMPETÊNCIAS GERAIS
Planificação Anual Escola Secundária de Pombal - (400634) Referência Direcção Regional de Educação do Centro Equipa de Apoio às Escolas - Leiria ANO LECTIVO - 2010/ 2011 ÁREA DISCIPLINAR DE ECONOMIA E
Leia maisEnergia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE
Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética
Leia mais