Fabio Rosa (G CESPAR) Luiz Alberto de Oliveira (G - CESPAR)

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1 RINGA MANAGEMENT RESUMO Redução de custos passou a ser a diretriz primária das empresas para enfrentar a acirrada concorrência atual. Diante desse desafio desenvolveram formas de melhoria de produção, qualidade total já é intrínseca ao produto, resta reduzir custos em outras áreas. Este ensaio teórico tem como objetivo abordar a importância da logística na formação de custos, pois das muitas variáveis de uma comercialização, a logística desponta como a de maior possibilidade como redutora, já que participa de boa parte do processo. Esta pesquisa foi realizada por meio de levantamento bibliográfico, a partir de conceitos desenvolvidos por autores da área, que poderiam demonstrar como obter resultados positivos para a competitividade, racionalizando o sistema logístico como um todo. Porém, essa racionalização somente não basta, para obter sucesso é preciso muita informação e ainda atualização constante de tecnologia. O uso dessas ferramentas poderia resultar na vantagem competitiva buscada pelas empresas. Palavras-Chave: custos; competitividade; logística. Fabio Rosa (G CESPAR) Luiz Alberto de Oliveira (G - CESPAR) fabio.rosa@wnet.com.br luizalberto.bunge@yahoo.com.br 22

2 INTRODUÇÃO A expansão do território de atuação e a entrada no mercado brasileiro de concorrentes estrangeiros, devido ao advento da abertura de mercado associado à globalização, induziram as empresas brasileiras a buscarem formas de sobrevivência diante da alta competitividade dos concorrentes externos, que vem com toda sua experiência e avanço tecnológico para conquistar o mercado (NOVAES, 2001). Essa situação praticamente obrigou as empresas brasileiras a saírem de uma zona de conforto e buscarem novas tecnologias de produção para manterem-se no mercado, agora com nova configuração. Porém somente tecnologia não basta uma vez que todas têm e terão acesso a ela. A partir dessa percepção os empresários passaram a buscar redução de custos de produção em seu sistema produtivo. Para tanto lançaram mão de estudos e pesquisas nas mais diversas áreas da empresa, até então pouco valorizadas como possíveis áreas de redução ou aumento de custos, mas apenas vistas como um serviço agregado. Dentre elas destaca-se a logística que passou a ser avaliada em toda sua cadeia, onde se poderia constatar que estaria ali uma ótima fonte de redução, tornando-se assim uma etapa de suma importância para a produção. Diante de tal constatação justifica-se um estudo dos componentes logísticos para confirmação ou não da hipótese dessa área realmente ser fonte de redução de custos de produção ou ainda de custo final do produto entregue ao cliente. Segundo Hong (2001) a logística exerce a função de responder por toda a movimentação de materiais dentro do ambiente externo e interno da empresa, certamente uma modalidade que pode influenciar os ambientes interno e externo das empresas, conforme desempenha suas atividades, deve ser constantemente analisada para obter-se um real aproveitamento. Para tanto foi realizada uma pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico para analisar componentes da cadeia logística, que, segundo Gil (2002), proporciona familiaridade com o problema, tornando-o explícito ou hipotético, aprimorando idéias. A partir do exposto este ensaio teórico tem como objetivo pesquisar as etapas em que a logística tem influência real nos custos e, a partir disso, oferecer à empresa subsídios para que ela possa direcionar suas decisões para redução do preço final de seus produtos e combater a concorrência em condições mais próximas à igualdade. Desta forma, num primeiro momento será verificada a situação do mercado atual, seguindo para o estudo da logística e seus componentes, e finalizando na verificação da influência da logística sobre os custos. Situação do Mercado na Atualidade De acordo com Kotler e Keller (2006, p. 8) os economistas descrevem um mercado como um conjunto de compradores e vendedores que efetuam transações relativas a determinado produto ou classe de produto. Definem ainda que os principais mercados de clientes são quatro: Consumidor, onde as empresas comercializam produtos de consumo em massa; Organizacional, é aquele em que as empresas vendem bens e serviços para as outras empresas; Global, estão inseridas as empresas que atuam globalmente; e, Sem Fim Lucrativo, nesse mercado estão as empresas não tem fins lucrativos, como igrejas, universidades ou órgãos públicos. O mercado atual propicia aos clientes, sejam consumidores diretos ou revendedores, grande número e facilidade de informações o que os torna exigentes e desejosos de fazer negócios com empresas que ofereçam serviços agregados a seus produtos, antes, durante e após a venda. Em contrapartida as empresas precisam Maringá Management: Revista de Ciências Empresariais, v. 7, n.1, - p , jan./jun

3 RINGA MANAGEMENT conhecer seus clientes para ofertar produtos e serviços de acordo com suas exigências, para isso é necessário criar canais de comunicação diretos, sejam via telemarketing, internet ou ainda com marketing direto, pois mesmo com um sistema de distribuição logístico eficiente para oferecer mais é preciso saber o que está sendo exigido (DIAS, 2003, p. 45). Segundo Dias (2003) encontramos dois tipos principais de mercado: o mercado de consumo e o mercado de negócios. Sendo que o mercado de consumo é formado pelas famílias e pessoas que adquirem produtos e serviços para consumo pessoal e o mercado de negócios é constituído por empresas que adquirem produtos para transformação ou para serem revendidos, alugados ou fornecidos a outras organizações e podem ainda ser divididos em quatro categorias: empresarial, institucional, governamental e revendedor. Já para Philippe (2000, p. 43), os mercados mudam sob influência de produtos, necessidades de clientes, expectativas de serviços logísticos, mudanças de localização geográfica, e assim por diante. Isso faz com que as empresas tenham que adaptar suas logísticas buscando soluções para cada situação. Este ensaio buscara tratar do mercado de negócios, especificamente dos mercados empresarial e revendedor. Mercado Empresarial Revendedor Segundo o IBGE, com dados de 1998, o mercado empresarial brasileiro é formado por 125 mil indústrias, um milhão de empresas comerciais formalmente constituídas, e 766 mil empresas de serviços, como transporte, correios, telecomunicações e hotéis. Já em relação ao mercado revendedor, o IBGE não possui dados exatos, mas consta que é formado por empresas comerciais atacadistas e o comércio varejista e atacadista de veículos e peças automotivas é formado por empresas do total de um milhão de empresas comerciais formais do Brasil (IBGE apud DIAS, 2003, p. 47). Concorrência Para Philippe (2000, p. 43) a concorrência incita as companhias a modificar suas cadeias logísticas de suprimentos de forma contínua. Com as demais variáveis produtivas praticamente igualadas, a logística passa a ser um forte ponto de diferenciação entre as empresas. Para Hong (2001, p. 58) diferentes fatores competitivos implicam diferentes objetivos de desempenho para a empresa. Diz ainda, que é preciso definir quais os fatores que os consumidores valorizam mais para definir os objetivos de desempenho para agradá-los. Esses fatores podem ser: preço baixo, alta qualidade, entrega rápida e confiável, ampla gama de produtos, produtos inovadores, quantidades e prazos de entrega garantidos. A constatação de falha em algum desses fatores deverá desencadear uma reação específica para suprir essa deficiência. Já para Novaes (2001), o consumidor enfrenta situações por vezes estressantes para satisfazer suas necessidades de consumo, por grau de importância, sendo elas: decisão para uso de dinheiro ou crédito para as compras; dispêndio de tempo para pesquisar as condições gerais de negociação; a energia empregada e a tensão gerada nas dúvidas encontradas para tomar a decisão de compra; e, o esforço para o transporte do produto, sua montagem, as possíveis avarias ocorridas. Declara ainda que, entre essas situações, a que sofre interferência direta da logística será a do transporte, onde surgem problemas observados em ambos os lados. Entretanto Novaes (2001) apresenta o lado do comerciante, que também enfrenta alguns fatores que devem ser observados para uma atuação com sucesso: assegurar uma margem 24

4 de lucro suficiente para atender ao cliente com bom preço; oferecer um bom mix de produtos para assegurar que o cliente fará a compra em sua loja; apresentar localização e dimensões do estabelecimento prevendo alterações na demanda, novos concorrentes e as condições sócio-econômicas de seus clientes; conhecer o tamanho do mercado em que atua; apresentar vantagens competitivas sobre seus concorrentes que atraiam os consumidores; e para o comerciante, a observação ao concorrente é primordial para manter-se à frente ou, pelo menos, acompanhá-lo em suas atualizações, mantendo-se em linha com o mercado. Como demonstrado por Hong (2001), Philippe (2000) e Novaes (2001), a forma de atração para o consumidor visitar uma loja em especial depende de diversos fatores, tanto por parte dele mesmo, como do comerciante. Competitividade De acordo com Hong (2001), a sobrevivência de uma empresa depende de sua capacidade de oferecer produtos em quantidade, variedade, qualidade, preços e prazos compatíveis com o mercado. Nesse caso a logística aparece como um diferencial competitivo. Isso ocorre devido ao fato de que a logística moderna preocupa-se com a fábrica, locais de estocagem, níveis de estoque e sistemas de informação e ainda do transporte e armazenagem, suas funções essenciais. Para Viana (2008, p. 45) a logística faz parte de um sistema integrado que visa, além do deslocamento em si, a redução dos custos para aumento da competitividade, pois: Logística é uma operação integrada para cuidar de suprimentos e distribuição de produtos de forma racionalizada, o que significa planejar, coordenar e executar todo o processo, visando à redução de custos e ao aumento da competitividade da empresa. Segundo Christopher (2007, p.5) A condução eficaz da logística e do gerenciamento da cadeia de suprimentos pode fornecer importante fonte de vantagem competitiva. Pode-se perceber pelos autores Hong (2001), Viana (2008) e Cristopher (2007) que a área de logística realmente torna-se um elemento de suma importância na busca por competitividade pelas empresas da atualidade. Logística Para logística, encontram-se definições e conceitos diversos. Ferreira (1999, p. 1231) a define como sendo um projeto de desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material. Para Martins e Alt (2006, p. 326), a logística é responsável pelo planejamento, operação e controle de todo o fluxo de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até o consumidor. Novaes (2001) divide o processo de desenvolvimento da logística nas empresas em quatro fases: Primeira Fase, as empresas controlam seus fluxos logísticos através de estoques e tem seus diversos setores atuando de forma isolada; Segunda Fase, as empresas buscam melhor articulação com seus fornecedores e adotam sistema mais integrado de suas operações; Terceira fase, as empresas buscam ligações diretas, via EDI, com seus fornecedores de forma a possibilitar maior flexibilização na entrega dos componentes ou produtos acabados; e Quarta Fase, as empresas operam com integração estratégica otimizada entre os participantes da cadeia de suprimentos. Conforme demonstrado, a logística é parte implícita ao sistema produtivo participando desde a aquisição da matéria prima até a entrega ao consumidor final, sendo formada por Maringá Management: Revista de Ciências Empresariais, v. 7, n.1, - p , jan./jun

5 RINGA MANAGEMENT uma gama de fatores variáveis. Com uma participação dessa amplitude, poderá influir de forma expressiva na formação dos custos e como tal deve ser valorizada e estudada com o intuito de conhecimento aprofundado, buscando alternativas para redução de custos. Histórico Diversos autores apresentam consenso do fato de que a logística teve sua origem nas necessidades militares, em tempos de guerra, de abastecer suas tropas em terras cada vez mais distantes de suas bases, o que promoveu o surgimento de um novo tipo de oficial militar, o Maréchal de Logis, um novo conceito à época, pois até então os soldados tinham que cuidar de sua própria sustentação de forma improvisada, pelo caminho. A denominação logística tem sua origem na função desse oficial responsável por suprir as tropas (DIAS, 2003; NOVAES, 2001; MARTINS; ALT, 2006). O conceito de logística firmou-se com o advento da segunda guerra mundial, onde as distancias tornaram-se maiores e a necessidade de abastecimento com rapidez e eficiência urgia, isso acelerou o desenvolvimento de técnicas de distribuição para atingir os terrenos mais distantes e de difícil acesso, onde se travavam as batalhas. Essas dificuldades e distâncias obrigavam ao pessoal de abastecimento obter informações precisas dos territórios a serem atendidos para decidirem qual o melhor caminho e meio a ser utilizado. (DIAS, 2003) Poderia estar aí a origem da necessidade de informações para o sucesso de uma atividade logística, a qual permanece na atualidade, porém em âmbito de concorrência comercial e mais elaborada. Para Ballou (1993, p. 34): A logística empresarial, como campo de administração das empresas, entrou na década de 1970 em estado descrito como de semimaturidade. Os princípios básicos estavam estabelecidos e algumas firmas estavam começando a colher os benefícios do seu uso. Hong (2001, p. 25) diz que a logística passa a fazer parte importante no circulo produtivo sendo agora considerada como a junção entre a administração de materiais e a distribuição física. Apesar de o interesse maior das empresas ainda estar focalizado nas áreas produtivas e comerciais, a logística passa a beneficiar aquelas que buscam adaptar seus novos conceitos e princípios, os quais dividiam as atividades logísticas em atividades primárias e secundárias. Diz ainda, que as atividades primárias são as responsáveis pelo cumprimento da função em sua essência e por isso são as que originam a maior parte dos custos logísticos e subdividem-se em: transportes, gestão de estoques, processamento de pedidos. Já as atividades secundárias servem de apoio às primárias e são elas: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, programação de produtos, e manutenção de informação. Segundo Ballou (1993, p. 35), controle de custos, produtividade e controle de qualidade passaram a ser áreas de interesse, à medida que as empresas tentavam enfrentar o fluxo de mercadorias importadas. Segundo Hong (2001), a correta e integrada gestão das atividades primárias e secundárias da logística, todas relacionadas com a movimentação de produtos, poderá proporcionar redução de diversos fatores tais como: estoques, tempo de espera e produtividade os quais influem diretamente na formação dos custos dos produtos. Logística no Brasil A logística no Brasil precisa ser avaliada com maior interesse, pois: 26

6 Muitas vezes as empresas nacionais, em lugar de se reestruturarem de forma adequada para enfrentar os novos desafios logísticos, simplesmente lançam mão de pseudo-soluções, com resultados parciais e incompletos, quando não contraproducentes (NOVAES, 2001, p. 55). Novaes (2001, p. 54) assinala que após a abertura da economia e a globalização as empresas brasileiras buscaram novas formas de atuação onde incluíram estudos para domínio logístico. Segundo Martins e Alt (2006), a logística surgiu no Brasil na década de 1970 com apenas um de seus aspectos: a distribuição física. Porém a grande extensão do Brasil obrigou as empresas a começarem a mudar sua visão para abastecer novos e emergentes mercados com uma malha viária bastante precária. Diz ainda, que hoje as empresas brasileiras se deram conta da importância implícita às atividades de logística, como um todo, na geração de competitividade. Como poderia ser constatado, as empresas brasileiras despertaram para o fato de a logística poder ser o grande diferencial competitivo entre elas. Distribuição de Produtos Dias (2006, p. 126), define distribuição como sendo: O fluxo de bens e/ou serviços de um produtor a um consumidor ou usuário final e que o objetivo desta distribuição é fazer o produto chegar ao ciclo final de maneira rápida, segura, pontual e lucrativa para a empresa vendedora de maneira acessível, confiável e segura para o cliente. Ainda de acordo com Dias (2006) a distribuição pode ser direta ou indireta. No caso da distribuição ser direta, ela será realizada sem a participação de uma outra pessoa jurídica, indo direto ao consumidor, em contra partida, a indireta será quando forem utilizadas no processo de distribuição outras pessoas jurídicas, por exemplo, os mercados atacadistas e varejistas. Segundo Viana (2008, p. 363), distribuição é a atividade por meio da qual a empresa efetua as entregas de seus produtos, estando intimamente ligada a movimentação e a transportes. Desta forma devemos levar em consideração alguns tópicos importantes em relação à distribuição de produtos, tais como estoques, centros de distribuição e modais de transporte, visando atingir o consumidor de forma rápida e eficiente com o menor custo possível (HONG, 2001, p. 62). Para Martins e Alt (2006), a distribuição é a última fase da logística e envolve todas as etapas entre o produto pronto para despacho e a entrega ao consumidor para seu uso. A distribuição física gera custos significativos, influindo diretamente na competitividade, uma vez que depende de variáveis de difícil controle, tais como: velocidade, confiabilidade e controlabilidade para entregas dentro de prazos determinados. Novaes (2001) declara que a logística tem um papel muito importante na disseminação de informações podendo ajudar ou prejudicar seriamente os esforços mercadológicos quando mal formulada e ainda que a logística é o setor que dá condições práticas de realização das metas definidas pelo setor de marketing. Segundo Gaither (2005, p. 440), um sistema de distribuição é a rede de pontos de embarque e recebimento que se inicia com a fábrica e se encerra com os clientes e ainda que é uma tendência mundial as empresas terceirizarem a administração de parte de sua logística para provedores independentes, principalmente armazenamento e distribuição final e ainda que esses provedores podem projetar sistemas logísticos específicos para cada empresa. Maringá Management: Revista de Ciências Empresariais, v. 7, n.1, - p , jan./jun

7 RINGA MANAGEMENT Philippe (2000, p. 316) constata que Com o crescente reconhecimento da logística como uma fonte de vantagem competitiva potencial por parte das empresas, há um rápido crescimento da indústria de serviços de logística,. Aqui se poderia perceber que o sistema de distribuição é um ponto importante no processo mercantil e deve ser avaliado como tal, buscando soluções para cada empresa em particular. Estoques Christopher (2007) chama a atenção para o fato de que a manutenção de estoques é um dos fatores de aumento de custos, porém geralmente não é contabilizado pelos gestores. No entanto esses custos podem chegar a 25% ao ano sobre o valor nominal dos produtos estocados, devido ao fato de que são muitas as variáveis envolvidas na formação do custo de estocagem, tais como: custo de capital, armazém e manuseio, obsolescência, danos e deteriorização, pequenos furtos e perdas, seguro e custos de gestão de estoques. Para Martins e Alt (2006), o estoque é considerado um recurso produtivo e de competitividade que criará valor para o consumidor final, com vantagem competitiva sobre a concorrência e por isso sempre foi alvo da atenção dos gerentes das áreas manufatureira e comercial, sendo que os estoques têm a função de regular o fluxo dos negócios uma vez que as unidades produzidas e vendidas geralmente não seguem o mesmo padrão de tempo, ou seja, produzir, estocar e entregar no menor tempo, com o menor estoque é o grande desafio e objetivo das empresas. Já para Ballou (1993, p. 153), os custos de armazenagem e do manuseio de materiais são justificáveis, pois eles podem ser compensados com os custos de transporte e de produção. Parte integrante da logística, os estoques devem ser analisados constantemente, buscando-se a menor equação possível entre produção e demanda. Centro de Distribuição CD Segundo Novaes (2001), é uma modalidade de estocagem logística adotada por empresas de atuação em grandes regiões ou ainda que possuam muitas filiais a serem servidas, sendo que esses estoques serviriam de reserva estratégica de abastecimento para as lojas. De acordo com Martins e Alt (2006), as necessidades geradas pelas exigências logísticas, como estoque no lugar, hora, tamanho e proteção de conteúdo certos e entrega final ao consumidor ou revendedor no menor tempo, justificam, em alguns casos, a existência e até mesmo criação de CDs, apesar do alto custo gerado por más administrações. Diz ainda, que encontramos três tipos de entregas via CDs: entrega centralizada com estocagem no CD, nela o material permanece em estoque no CD até a liberação dos pedidos regionais, então o material é separado por cliente e entregue; entrega centralizada simples no CD, nela os produtos vem separado por quantidade da fábrica e o CD faz a separação por cliente e a posterior entrega, não mantendo estoque; e entrega centralizada avançada, nela os pedidos vem separados por cliente da fábrica e o CD serve apenas como entreposto para entrega ao cliente final, sem manter estoques. Já para Ballou (1993), algumas alternativas possíveis são: providenciar transporte através de frota própria ou contratar serviços terceirizados. De qualquer forma, haverá sacrifício da parte financeira, pois a companhia deverá investir em equipamentos de transporte ou comprometer-se com contratos de serviço de longo prazo. 28

8 De acordo com Martins e Alt (2006), a distribuição realizada com qualidade e presteza até a entrega no cliente final é fundamental para um incremento de competitividade para as empresas perante seus concorrentes, potencializando suas chances de venda e recompra por parte de seus consumidores. Modais de Transporte De acordo com Ferreira (1999), modal significa relativo ao modo particular de execução de algo, desta forma modais de transporte é a maneira relativa do modo particular de efetuar o transporte. Viana (2008) enumera vários tipos de transportes de acordo com sua principal exigência, ou seja, o tempo de entrega dos produtos, tais como: Rodoviário, destinado a cargas que exigem prazos rápidos de entrega; Ferroviário, destinado a cargas maiores, cujo tempo para a entrega não será preponderante; Hidroviário e Marítimo: destinado a cargas cujo tempo de entrega não seja fator preponderante no encarecimento do produto; Aeroviário: destinado a cargas cujo prazo de entrega seja preponderante; e Intermodal, que requer tráfego misto, envolvendo várias modalidades. Segundo Martins e Alt (2006, p. 406), o principal modo de transporte brasileiro é o rodoviário que é o menos produtivo dos modais o qual dispõe de expressiva frota de caminhões rodando em rodovias que, em grande parte, encontram-se em condições precárias o que acaba elevando o custo de frete do transporte. Para Ballou (1993), quando não existe um bom sistema de transporte, a extensão do mercado fica limitada às cercanias do local de produção, porém, com serviços de transporte melhores, os custos podem ser competitivos com o dos produtores concorrentes. Decidir qual o melhor modal depende também de estudos regionais para descobrir qual trará melhores resultados para a empresa, para tanto poder-se-ia realizar pesquisa específica. Uma Discussão Sobre Custos Kotler e Keller (2006, p. 438) definem custos como sendo os valores que constituem o piso de um determinado produto, onde estes custos podem ser divididos em fixos e variáveis, sendo que os custos fixos são aqueles que não variam segundo a produção ou a receita de vendas, já os custos variáveis oscilam em proporção direta ao nível de produção. Somando-se os custos fixos com os custos variáveis temos o custo total. Novaes (2001, p. 35) observa que a logística empresarial evoluiu muito, agregando valores à cadeia produtiva. A logística moderna procura eliminar do processo tudo que acarrete somente custos e perda de tempo. Sejam fixos ou variáveis, os custos devem ser constantemente analisados, buscando-se redução em todas as etapas mercantis visando aumento da lucratividade e ganho de mercado. Peso do Custo da Logística no Custo Final dos Produtos. Segundo Novaes (2001), o congestionamento de tráfego cada vez mais freqüente, até mesmo em rodovias, tem contribuído para o aumento de custos de transporte, refletindo nos produtos. Hong (2001, p. 23) apresenta uma relação de participação de custos logísticos na qual a logística consta com um percentual médio de 21% do total dos custos da empresas. Desses 21% os transportes representam 46 %, a armazenagem 28%, a estocagem 18% e a administração 6%, sendo que poderá haver grande variação de uma para outra devido a fatores de individualidade, uma indústria alimentícia poderá ter custos de até 32%, enquanto uma indústria de máquinas cerca de 10%. Constata ainda que o valor final dos produtos é o fator principal na participação dos Maringá Management: Revista de Ciências Empresariais, v. 7, n.1, - p , jan./jun

9 RINGA MANAGEMENT custos da logística, pois produtos mais caros terão fretes e estocagens mais baratos e vice versa, pela relação percentual. Para Martins e Alt (2006), estoques geram custos diretamente proporcionais que crescem de acordo com o nível de estocagem, ou seja, quanto maior o estoque maior a área necessária, maior o custo de aluguel ou depreciação e maior o custo de capital investido, além do que estoques altos geram diversos tipos de custos que devem ser previstos, tais como: aumento de avaria ou vencimento, aumento das chances de roubo e aumento do número de pessoas necessárias para manutenção e manuseio. Gaither (2005) afirma que os estoques de segurança, um dos componentes logísticos, geram aumento de custos de manutenção pois são considerados estoques mortos e, em média, nunca são usados. Segundo Ballou (1993) custos de transporte e de estoque são geralmente os mais importantes, sob a visão da logística. É preciso avaliar esses custos agregados buscando a real importância da sua participação na formação dos custos de logística para tomar uma decisão. Com a logística participando de diversos pontos da cadeia produtiva mercantil, ela apresenta custos expressivos que, sendo bem administrados, poderiam alterar positivamente o nível de competitividade das empresas. Conclusão Como se pode perceber ficou comprovado pelos autores apresentados que a área de logística, como um todo, influi de modo incisivo nos custos finais dos produtos. Essa percepção poderá orientar planejamentos e ações que as empresas poderão direcionar aos diversos pontos de atuação da logística. Certamente cada empresa tem suas particularidades e o ponto gerador de custos para uma poderá não ser o que gera custos para a outra, isso demonstra a necessidade de estudos profundos e detalhados de cada setor que envolva a logística na empresa. A partir dos resultados desses estudos se poderiam definir qual o melhor meio para distribuição, se direto, via atacados, via CDs e ainda qual o melhor modal para atingir uma região específica. Um ponto que merece total atenção é a armazenagem de estoques. O estoque pode ser uma alternativa viável desde que não gere aumento de custos para o cliente final, que é o objetivo principal de uma comercialização, que sabe o que quer e está muito bem informado com os níveis de informação acessíveis a todos, atualmente. Calcular e descobrir qual o nível de estoques ideal para suprir o mercado sem gerar perdas, seja por avarias ou tempo, pode ser algo utópico, entretanto deve ser buscado incessantemente, pois é um dos pontos da logística com maior poder como gerador ou redutor de custos. Porém, de todos os componentes logísticos, verificou-se que o de maior custo é o transporte em si, uma vez que envolve diversos custos sobre os quais as empresas não dispõem de controle, tal como as más condições da malha viária brasileira. As necessidades das empresas em reduzir custos propiciaram o surgimento e fortalecimento de empresas especializadas em sistemas logísticos, com isso a terceirização desponta como uma alternativa. Mas, terceirizar ou não, dependerá de uma análise completa para detectar a real situação de cada empresa. Após essa análise, seja qual for a decisão ou ação tomada será com base na certeza de que a logística influi com alto grau de importância na formação dos custos, além de ajudar as 30

10 empresas a encontrar soluções para aumentar sua competitividade e se sobressair no mercado. Referências BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física, São Paulo, Atlas, CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia suprimentos: criando redes que agregam valor. 2. ed. São Paulo: Thomson Learning, NOVAES, Antônio Galvão Logística gerenciamento da cadeia de distribuição; estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Elsevier, PHILIPPE, Pierre Dornier et al. Logística e operações globais, São Paulo, Atlas, VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, DIAS, Sérgio Roberto (Coord). Gestão de Marketing, São Paulo: Saraiva, DIAS, Sérgio Roberto (Coord). Gestão de Marketing, São Paulo: Saraiva, FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário de língua portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999 GAITHER, Norman - Administração de produção e operações. São Paulo, Pioneira Thomson Learning, GIL, Antonio Carlos, Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, HONG, Yuh Ching. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. 2. ed. São Paulo: Atlas, KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006 MARTINS, Petrônio G.; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, Maringá Management: Revista de Ciências Empresariais, v. 7, n.1, - p , jan./jun

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