Perfil epidemiológico da leishmaniose visceral em Barcarena, um município minerário no estado do Pará, Brasil. por. Eugenia Janis Chagas Teles

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Perfil epidemiológico da leishmaniose visceral em Barcarena, um município minerário no estado do Pará, Brasil. por. Eugenia Janis Chagas Teles"

Transcrição

1 Perfil epidemiológico da leishmaniose visceral em Barcarena, um município minerário no estado do Pará, Brasil por Eugenia Janis Chagas Teles Dissertação apresentada com vistas à obtenção do título de Mestre Modalidade Profissional em Saúde Pública. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Lourdes Maria Garcez dos Santos Silveira Belém, janeiro de 2011.

2 Esta dissertação, intitulada Perfil epidemiológico da leishmaniose visceral em Barcarena, um município minerário no estado do Pará, Brasil apresentada por Eugenia Janis Chagas Teles foi avaliada pela Banca Examinadora composta pelos seguintes membros: Prof. Dr. Regis Bruni Andriolo Prof. Dr. Valmir Laurentino Silva Prof.ª Dr.ª Lourdes Maria Garcez dos Santos Silveira Orientadora Dissertação defendida e aprovada em 11 de janeiro de 2011.

3 Em todas as ocasiões, mantenha a mente aberta para a mudança. Receba-a de braços abertos. Corteje-a. Somente através do exame e reexame de suas opiniões e idéias você poderá evoluir. (Dale Carnegie)

4 Aos meus pais, que sempre foram as minhas fontes de entusiasmo, por sempre acreditarem no meu potencial como pessoa e como profissional. Ao meu marido, Carlos Alberto Veiga Teles e à minha filha, Carla Cristine Chagas Teles, pelos caminhos trilhados juntos. Aos meus irmãos, Maier James da Ponte Chagas e Jader Jamis da Ponte Chagas, pela energia positiva e união. Dedico.

5 AGRADECIMENTOS À Deus e meus pais, por ter guiado meus pensamentos e direcionado meus caminhos. Ao meu marido, Carlos Alberto Veiga Teles, e à minha filha, Carla Cristine Chagas Teles, pela compreensão e companheirismo. À Drª. Lourdes Maria Garcez pela orientação, ensinamentos, dedicação e compreensão nos momentos de dificuldade e provação desta dissertação de mestrado. À Drª Sheila Maria Ferraz Mendonça de Souza, coordenadora do mestrado na ENSP/FIOCRUZ, ao Dr. Luciano Toledo, coordenador regional, Dr. Robson Domingues, coordenador do mestrado em Belém, e aos colaboradores inseridos na logística do curso, como Gabriel Silva, Maíra Laeta e Edina Ferreira pela oportunidade que nos foi oferecida para a realização deste curso. À Secretaria de Saúde de Barcarena, Pará, pelo apoio e compreensão; ao secretário de Saúde anterior, Dr. Paulo Alcântara e ao atual secretário, padre Carlos Alberto Pinto da Silva, pelo companheirismo de alguns amigos de trabalho, como Ana Botelho, Argemira Martins e Sônia Taborda, e principalmente pela liberação de minhas atividades durante o curso. Ao Laboratório de Geoprocessamento (Labgeo) do Instituto Evandro Chagas. em Ananindeua. Pará, pelo apoio fornecido por seu coordenador, Dr. Nelson Veiga e sua qualificada equipe técnica dos quais destaco Douglas Gasparetto e João Júlio Batista Monteiro. Ao Dr. Mauro José Fontelles, pela contribuição na realização das análises estatísticas desta dissertação de mestrado. Ao Instituto Evandro Chagas, pela liberação do espaço e equipamentos. À Secretaria Estadual de Saúde (SESPA), pela liberação dos dados da base do SINAN.

6 Resumo Introdução: A leishmaniose visceral (LV) está em expansão no Pará, onde o município minerário de Barcarena é uma área de transmissão intensa da doença. O objetivo do estudo foi descrever o perfil epidemiológico recente da LV humana em Barcarena e as principais áreas de risco para orientar ações de vigilância e controle. Material e Métodos: O desenho foi observacional descritivo, do tipo ecológico longitudinal. Analisaram-se dados epidemiológicos ( 2, p=0,05) sobre os casos novos e autóctones de LV em Barcarena, notificados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) de 2004 a Uma análise geoestatística (Kernel) identificou circuitos de produção de casos. Resultados: Ocorreram 201 casos novos de LV no período, mas com redução anual do coeficiente de incidência por 100 mil habitantes, respectivamente: 76,8; 82,3; 55,2; 27,0 e 25,6 (p<0,0001). A taxa de letalidade foi zero, exceto em 2007 (4,2% = 1 óbito). Os meses com maior número de novas ocorrências foram dezembro (23), janeiro (24) e maio (26) em relação aos demais (12 a 20) no período. Crianças menores de 05 anos, do sexo masculino e da zona rural foram mais atingidas (p<0,05), mas a proporção anual de casos novos nos extremos de idades (<5 e >60) também reduziu (p<0,05). A confirmação laboratorial de LV prevaleceu sobre o diagnóstico clinico-epidemiológico isoladamente. Em 2004, confirmou-se a maioria dos casos pelo exame parasitológico direto (60%) e o restante pela Imunoflourescência indireta - IFI (40%). A partir de 2005 ocorreu o inverso e a IFI confirmou a maioria dos casos novos (2005: 54%; 2006: 71%; 2007: 86% e 2008: 90%). Houve registro de esquemas de tratamento com período menor ou maior do que o recomendado pelo Ministério da Saúde nos 05 anos (30%). A análise de Kernel revelou circuitos de produção de casos de LV no centro e norte de Barcarena, abrangendo as localidades Santa Maria, Bacuri e Araticu, zona rural de floresta densa e estradas antropizadas, assim como a localidade de Aipi e áreas limites da sede urbana. Discussão: De 2004 a 2008 constatou-se eficiência na oferta e realização da sorologia. A redução gradual da incidência da doença, da proporção de casos graves (extremos de idades), além da baixa taxa de letalidade, seriam reflexo da reestruturação do programa de controle da LV em Barcarena no ano de Vários problemas ainda persistem e a incompletude de dados, sobretudo quanto à evolução dos casos, impediu diversas análises. O padrão rural de transmissão da doença prevalece, mas com circuitos de produção de casos na interface urbano-rural e com maior risco de transmissão no período chuvoso. Conclusão: A redução da morbidade por LV em Barcarena pode ser atribuída à boa qualidade da assistência graças às mudanças estruturais operadas localmente a partir de Os problemas que são alvos prioritários à vigilância e controle da doença em Barcarena abrigaram-se em três categorias: 1 Morbidade, gravidade e distribuição geográfica; 2 Registros de informação e critérios para o diagnóstico; 3 Critérios para o tratamento. A intensificação das ações é prioritária no centro e norte do município. Palavras-chave: leishmaniose visceral; perfil epidemiológico; SINAN; Barcarena; casos incidentes.

7 Abstract Introduction: The visceral leishmaniose (VL) it is in expansion in Pará, where the municipal district mining of Barcarena is an area of intense transmission of the disease. The objective of the study was to describe the recent epidemic profile of human VL in Barcarena and the main risk areas to guide surveillance actions and control. Material and Methods: The drawing was descriptive observational, of the longitudinal ecological type. Epidemic data were analyzed (2, p=0,05) on the new and autochthonous cases of VL in Barcarena, notified in SION (System of Information of Offences of Notification) from 2004 to An analysis geoestatic (Kernel) it identified circuits of production of cases. Results: They happened 201 new cases of VL in the period, but with annual reduction of the incidence coefficient for 100 thousand inhabitants, respectively: 76,8; 82,3; 55,2; 27,0 and 25,6 (p <0,0001). THE lethality tax was zero, except in 2007 (4,2% = 1 death). The months with larger number of new occurrences were December (23), January (24) and May (26) in relation to the others (12 to 20) in the period. Smaller children 05 years old, male and of the rural area they were more reached (p <0,05), but the annual proportion of new cases in the ends of ages (<5 and >60) it also reduced (p <0,05). the laboratory confirmation of VL prevailed on the practice medicine-epidemic diagnosis separately. In 2004, it was confirmed most of the cases by the exam direct parasitológical (60%) and the remaining for indirectimmunofluorescence - IIF (40%). starting from 2005 it happened the inverse and IIF confirmed most of the new cases (2005: 54%; 2006: 71%; 2007: 86% and 2008: 90%). there was registration of treatment outlines with period smaller or larger than recommended him/it by Ministry of Health in the 05 years (30%). the analysis of Kernel revealed circuits of production of cases of LV in the center and north of Barcarena, including the places Santa Maria, Bacuri and Araticu, rural area of dense forest and highways anthropic, as well as the place of Aipi and areas limits of the urban thirst. Discussion: From 2004 to 2008 efficiency was verified in the offer and accomplishment of the serology. The gradual reduction of the incidence of the disease, of the proportion of serious cases (ends of ages), besides the drop lethality tax, they would be reflex of the restructuring of the program of control of VL in Barcarena in the year of Several problems still persist and the incompleteness of data, above all as for the "evolution of the cases", it impeded several analyses. The rural pattern of transmission of the disease prevails, but with circuits of production of cases in the urban-rural interface and with larger transmission risk in the rainy period. Conclusion: The reduction of the morbosity for VL in Barcarena can be attributed to the good quality of the attendance thanks to the structural changes operated locally starting from The problems that are white priority to the surveillance and control of the disease in Barcarena they took shelter in three categories: 1 - morbosity, gravity and geographical distribution; 2 - registrations of information and criteria for the diagnosis; 3 - criteria for the treatment. The intensification of the actions is priority in the center and north of the municipal district. Word-key: visceral leishmaniose; epidemic profile; SION; Barcarena; incident cases.

8 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO Leishmaniose visceral: Aspectos gerais Ciclo biológico e diagnóstico de leishmaniose visceral Diagnóstico da leishmaniose visceral Tratamento Características epidemiológicas da leishmaniose Visceral Município de Barcarena, Pará: transmissão intensa de LV JUSTIFICATIVA 20 3-OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA Desenho do Estudo Sujeitos da pesquisa e critério de exclusão Banco de dados e georreferenciamento Investigação Epidemiológica Descrição do perfil epidemiológico dos casos de LV em Barcarena 21 (2004 a 2008) Cálculo dos indicadores epidemiológicos Destaque aos problemas detectados na base de dados do SINAN Categorização dos problemas Análises estatísticas Análise espacial dos dados RESULTADOS Coeficiente de Incidência Perfil Epidemiológico Critérios para diagnóstico e tratamento Diagnóstico clínico e laboratorial Tratamento Categorização dos problemas 34 6-DISCUSSÃO 35

9 7- CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40 9-ANEXOS 43 ANEXO I 43 ANEXO II 44 ANEXO III 45

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES, GRÁFICOS E TABELAS TABELAS Tabela 1: Distribuição do coeficiente de incidência de leishmaniose visceral humana (por habitantes), Barcarena-Pará, ; Tabela 2: Frequência anual de casos novos de leishmaniose visceral por sexo, Barcarena_Pará, Tabela 3:Casos novos de leishmaniose visceral por faixa etária, Barcarena-Pará, Tabela 4: Frequência absoluta de casos novos de leishmaniose visceral por raça, Barcarena.Pará, Tabela 5: Média e p valor de casos novos de leishmaniose visceral por zona, Barcarena-Pará, ; Tabela 6: Distribuição mensal e média de casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, ; Tabela 7: Taxa de letalidade por leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, 2004 a 2008; Tabela 8: Critério de confirmação de casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, ; Tabela 9: Proporção de casos novos de Leishmaniose visceral em relação ao intervalo entre notificação e encerramento, Barcarena,Pará, ;

11 FIGURAS Figura A: Distribuição dos casos de leishmaniose visceral por municípios no estado do Pará, de ; Figura B: Localização geográfica do município de Barcarena, estado do Pará; Figura 1: Distribuição do coeficiente de incidência de leishmaniose visceral humana (por habitantes), Barcarena-Pará, ; Figura 2: Distribuição da frequência anual de casos novos de leishmaniose visceral por sexo, Barcarena-Pará, ; Figura 3: Frequência absoluta de casos novos de leishmaniose visceral por raça/cor, Barcarena-Pará, ; Tabela 5: Média e p valor de casos novos de leishmaniose visceral por zona, Barcarena-Pará, ; Figura 4: Média anual de casos novos de leishmaniose visceral por zona, Barcarena-Pará, ; Figura 5: Localidades com registro de leishmaniose visceral (LV) humana e classificação da vegetação no município de Barcarena, Pará, ; Figura 6: Distribuição espacial da Leishmaniose visceral humana (LV), utilizando técnica de Kernel, Barcarena, Pará, ; Figura 7: Média mensal de casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena,Pará, ; Figura 8: Proporção de casos novos autóctones de LV em menores de 05 anos e maiores 60 anos, Barcarena,Pará, ; Figura 9: Proporção do critério de confirmação de casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena,Pará, ; Figura 10: Proporção de exame parasitológico direto realizado para casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, ; Figura 11: Proporção de exame de Imunofluorescência Indireta realizado para casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, Figura 12: Proporção de tipo de diagnóstico realizado para casos novos de

12 leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, ; Figura 13: Proporção de casos novos de leishmaniose visceral com cura clínica, Barcarena, Pará, ; LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS 1. ArcGis- Sistema de Informação Geográfica 2. ENSP- Escola Nacional de Saúde Pública 3. FIOCRUZ- Fundação Oswaldo Cruz 4. GPS- Sistema de Posicionamento Global 5. IDH- Índice de Desenvolvimento Humano 6. IFI - Imunoflourescência indireta 7. LabGeo-Laboratório de Geoprocessamento 8. LACEN - Laboratório Central do Pará 9. LV- leishmaniose visceral 10. L. (L.) infantum chagasi- Leishmania (Leishmania) infantum chagasi 11. MS- Ministério da Saúde 12. SESPA - Secretaria Estadual de Saúde do Pará 13. SINAN- Sistema de Informação de Agravos de Notificação 14. USF -Unidade de Saúde da Família 15. SVS- Secretaria de Vigilância em Saúde 16. ELISA- Enzyme Linked Immunosorbent Assay 17. NR- Norma Regulamentadora

13 13 1- INTRODUÇÃO 1.1- Leishmaniose Visceral: Aspectos gerais A leishmaniose visceral humana (LV), ou calazar, é uma doença crônica grave e potencialmente fatal para seres humanos quando não se institui precocemente o tratamento adequado. É um importante problema de saúde pública mundial, já que quinhentos mil novos casos de LV surgem a cada ano, sendo mais de 90% deles concentrados em seis países: Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia, Nepal e Sudão 1. A mortalidade global é estimada em 59 mil óbitos anuais. No continente americano, a LV é causada pelo protozoário Leishmania (Leishmania) infantum chagasi, cuja transmissão se faz pela picada das fêmeas de insetos flebotomíneos (díptera: psychodidae, phlebotominae), principalmente da espécie Lutzomyia longipalpis 2, infectados com o parasita. Trata-se, primariamente, de uma zoonose de animais silvestres que acomete os animais domésticos, sobretudo o cão, e os seres humanos, de forma acidental. No homem, a LV se manifesta quase sempre sob a forma sistêmica, com febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia, anemia, hepatoesplenomegalia, dentre outras manifestações. Indivíduos não tratados podem evoluir para óbito em um ou dois anos 3. A LV já foi descrita em pelo menos 12 países da América Latina, e o Brasil é responsável por 90% dos casos da região. A doença atinge pessoas de todas as faixas etárias, porém, nas áreas onde é endêmica, as principais vítimas são crianças menores de 10 anos 4,5, com cerca de 80% dos casos registrados. A descoberta da LV no Brasil coube a Henrique Penna, em Ao examinar amostras de fígado obtidas, por viscerotomia, para investigação da febre amarela, encontrou, ocasionalmente, 41 casos de LV humana, a maioria em crianças da região nordeste. Na região norte foram descobertos 3 casos, todos no estado do Pará, nos municípios de Abaetetuba e Mojú. A maior área do país onde a LV é endêmica ainda é representada pelas zonas semi-áridas do nordeste. Contudo, apesar de tipicamente rural, o padrão epidemiológico da doença vem modificando e atualmente a LV ocorre também em bairros periféricos de pequenas cidades das diferentes regiões do Brasil, incluindo as capitais São Luís (MA), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e cidades de pequeno porte, como Sobral (CE), Santarém (PA), Barcarena (PA) entre outras 6. Com a expansão da área de abrangência da doença, o processo de urbanização e

14 14 o aumento significativo no número de casos, a LV passou a ser considerada pela Organização Mundial de Saúde como uma das prioridades dentre as doenças tropicais. Embora existam métodos de diagnóstico e tratamento da LV, grande parte da população não tem acesso aos procedimentos, o que eleva o índice de morbimortalidade pelo agravo. As transformações no meio ambiente, desmatamentos e a migração do homem da área rural para as periferias da cidade, onde as condições de habitação e saneamento são precárias, são alguns dos fatores que contribuem para expansão da ocorrência da doença 7, Ciclo biológico da leishmaniose visceral No que tange à biologia do agente etiológico, as espécies do gênero Leishmania alternam duas formas evolutivas bem definidas durante o seu ciclo de vida: promastigota e amastigota. A forma promastigota se desenvolve no inseto vetor e se apresenta fusiforme, com núcleo e cinetoplasto posicionados na porção anterior, de onde emerge um flagelo, estrutura que lhe confere intensa motilidade. A promastigota, resultante do desenvolvimento no tubo digestivo do vetor (metacíclica), é regurgitada pelo inseto infectado durante a alimentação de sangue em um vertebrado e, portanto, é a forma infectante transmitida pelo flebotomíneo aos seres humanos e demais hospedeiros mamíferos. Após penetração na corrente sanguínea, a promastigota é fagocitada por macrófagos e, no interior da célula hospedeira, evolui para amastigota, que se multiplica até o rompimento da célula, quando as amastigotas resultantes da multiplicação do parasita (divisão binária) são novamente fagocitadas por outros macrófagos, repetindo-se esse ciclo no hospedeiro vertebrado. No caso da L. (L.) infantum chagasi, o parasitismo é mais intenso em macrófagos que se estabelecem nos órgãos viscerais, sobretudo no baço, fígado e medula óssea. Na LV humana ou canina, observa-se um perfil de resposta imunológica do tipo TH2, com alta produção de anticorpos IgG (que, no entanto, não são neutralizantes) e baixos níveis de citocinas relacionadas ao perfil de resistência, a exemplo do IFN-γ (gama interferon) 6. A forma amastigota é arredondada, com flagelo internalizado, núcleo e cinetoplasto. Por ser intracelular obrigatória, ela se constitui na forma do parasita observável nas preparações coradas em lâmina para o diagnóstico da doença em humanos ou animais. Caso um hospedeiro infectado (geralmente animal) seja fonte alimentar para um flebotomíneo vetor, é possível que o inseto adquira macrófagos infectados com amastigotas. Neste caso, uma vez liberada da célula hospedeira pelo processo de digestão do inseto, o amastigota se transforma em promastigota, que

15 15 também se multiplicará neste ambiente por divisão binária e, após alguns dias no tubo digestivo do vetor, atingirá o estágio metacíclico, quando estará apto a infectar novo hospedeiro. 1.3-Diagnóstico da leishmaniose visceral Devido aos altos níveis de IgG decorrentes de uma ativação policlonal de linfócitos B observada na LV, o diagnóstico da doença humana pode ser método imunológico, por meio da pesquisa de anticorpos. O exame imunológico mais utilizado no Brasil é a reação de imunofluorescência indireta (IFI), com resultados normalmente expressos em diluições do soro, aceitando-se como positivas as diluições a partir de 1:80 (ou título 80). Nos títulos iguais a 40, recomenda-se a solicitação de uma nova amostra em 30 dias 9. O ensaio imunoenzimático (ELISA) tem o seu resultado expresso por meio de uma reação com diluição fixa indicando o resultado reagente ou não reagente. Entretanto, estes são métodos indiretos de diagnóstico que ainda enfrentam problemas de sensibilidade e especificidade tanto para o diagnóstico da LV humana quanto da LV canina. O único exame laboratorial que garante a confirmação absoluta da doença é o parasitológico, por demonstrar a presença do parasita na amostra, assim o teste parasitológico é considerado como padrão de referência ou padrão ouro 7,9. Para obtenção do material requerido ao diagnóstico parasitológico é necessário proceder-se no indivíduo com suspeita de LV uma punção aspirativa, preferencialmente da medula óssea, podendo ainda ser realizada punção linfática, esplênica ou biópsia hepática 9. O material obtido deve ser estendido em lâmina, fixado e corado pelo método de Giemsa, para posterior observação ao microscópio óptico e pesquisa de formas amastigota Tratamento Para o tratamento da LV humana, os antimoniais pentavalentes permanecem como droga de primeira escolha. No Brasil, a única formulação disponível é o antimoniato de N-metil glucamina (Glucantime ), distribuído em ampolas de 5 ml pelo Ministério da Saúde (MS), e a dose diária recomendada é de 20mg de Sb +5, para cada quilo, com aplicação endovenosa ou intramuscular, por no mínimo 20, e, no máximo, 40 dias. A anfotericina B é a droga de segunda escolha e deve ser utilizada no tratamento de pacientes para os quais houve falha terapêutica com uso do Glucantime 9. Está disponível nas apresentações desoxicolato de anfotericina B e anfotericina B lipossomal ou anfotericina B dispersão coloidal. A dose diária

16 16 recomendada é de 1 mg para cada quilo, sendo administrada em dias alternados, até o limite máximo de 3g de dose total. Outros tratamentos alternativos (pentamidinas, interferon-γ GM-CSF) se encontram em fase de investigação. Ambas as drogas devem ser administradas em hospitais de referência, dada a sua toxicidade e os riscos à saúde do paciente. O principal efeito colateral do Glucantime é consequência de sua ação sobre o aparelho cardiovascular, no qual provoca distúrbios de repolarização representados por arritimias cardíacas (durante o tratamento, o paciente deverá realizar eletrocardiogramas de rotina). Outros paraefeitos incluem artralgias, adinamia, anorexia, dor no local da aplicação e aumento da diurese. O desaparecimento da febre, o ganho de peso, a resolução das alterações laboratoriais e a regressão da hepatoesplenomegalia são sugestivos da melhora clínica. As recorrências acontecem, geralmente, em até seis meses após o término da terapia. Os efeitos colaterais associados à anfotericina B são numerosos e bastante freqüentes. São, a rigor, dose-dependentes e com importante expressão nas células do endotélio vascular, levando à ocorrência comum de flebite. Durante a infusão desse medicamento, diversos efeitos podem ocorrer, tais como: cefaléia, febre, calafrios, astenia, dores musculares e articulares, vômitos e hipotensão. Ao longo do tratamento, também podem ocorrer manifestações cardiovasculares com gravidade variável e até mesmo o óbito Características epidemiológicas da leishmaniose visceral A LV é uma doença que apresenta ampla distribuição em países de clima subtropical e sua epidemiologia é claramente determinada por fatores ambientais. A ocorrência da doença em uma área depende basicamente da presença do vetor e de um hospedeiro igualmente suscetível 6. O reservatório da L. (L.) infantum chagasi no ambiente silvestre é principalmente a raposa; na área urbana, o cão infectado é a principal fonte de infecção para os flebotomíneos. Entre os cães, a maioria dos casos é assintomática ou oligossintomática, mas, quando presentes os sinais de LV, a infecção neste animal pode chegar a estágios graves com intenso parasitismo cutâneo (polissintomático) 12. Os cães, quando infectados, podem apresentar emagrecimento, alopecia, onicogrifose, conjuntivite, dermatite, linfadenopatia, ulcerações cutâneas, paralisia dos membros posteriores e caquexia, evoluindo para morte nos casos mais graves. O conhecimento das manifestações clínicas no animal é importante para adoção de medidas de controle da doença nas áreas atingidas, já que a eutanásia de cães sororreagentes em áreas onde a LV é endêmica é recomendada pelo Programa

17 17 Nacional de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Outras medidas recomendadas pelo Programa são a educação em saúde, diagnóstico e tratamento precoce dos doentes e a vigilância entomológica. Cada município é responsável pela execução das medidas preconizadas pelo Programa Nacional de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral, que incluem também a notificação dos casos da doença em seu território, que constarão nas bases de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). De modo geral, as medidas de controle da LV são difíceis de serem operadas nos municípios amazônicos por problemas relacionados à gestão, ao orçamento, à capacitação técnica, às peculiares condições climáticas e fisiogeográficas da região e também pela essência cultural dos povos locais que inviabiliza, em muitas áreas, as ações de eutanásia dos cães. Essas dificuldades são agravadas pelo fato de que a Amazônia também é foco de muitos investimentos econômicos, incluindo extrativismo vegetal, agricultura e mineração, que promovem profundas transformações ambientais e exigem a constante vigilância do serviço público de saúde, a fim de se identificar os problemas e suas consequências na transmissão da LV e de tantas outras enfermidades. As diversas alterações ambientais levaram a uma mudança drástica na distribuição geográfica da LV na Amazônia na década de 1980, quando deixou de ser predominantemente rural e passou a existir também nas periferias das grandes cidades, caracterizando um processo de urbanização da doença 13, este cenário revela as dificuldades enfrentadas no controle da doença e reflete a necessidade de novos estudos para avaliar a eficácia e a efetividade das atuais medidas de vigilância e controle, sobretudo, nas áreas prioritárias 14. Naquela década, começou a se registrar grande número de casos de LV principalmente no estado do Pará 15. O município de Santarém é hoje o foco mais importante da doença no estado, tanto em zona urbana quanto rural, sendo, as principais vítimas, crianças carentes que moram em áreas invadidas na periferia da cidade 16. No município minerário de Juruti, a leste de Santarém, os perfis da enzootia canina foram comparáveis entre as comunidades sentinelas peri-urbanas e rurais, ao passo que a transmissão de LV em humanos no mesmo município foi observada somente nas comunidades peri-urbanas, onde é alta a frequência de L. longipalpis 17. As mudanças ecológicas causadas por ação antrópica facilitam a proliferação do vetor para ambientes domésticos e peridomésticos. Além disso, o movimento de cães

18 18 infectados na região, associado ao deslocamento de populações humanas, contribui para o estabelecimento de novos focos 6, Município de Barcarena-Pará: transmissão intensa de LV Os municípios do Pará com transmissão intensa da LV estão de fato localizados em áreas muito modificadas a oeste e a norte do estado. No oeste paraense, se destaca o município de Santarém e, ao norte do estado, próximo a Belém, um conjunto de municípios de menor extensão territorial, dentre os quais Barcarena (figura A). Este município, com 65 anos de fundação, tem sua população hoje estimada em habitantes 18. Barcarena é um importante pólo industrial onde existe o beneficiamento, a industrialização e a exportação de produtos da bauxita. O empreendimento minerário atrai diversos negócios Além disso, é também conhecido pela tradicional agricultura. Em Barcarena localiza-se o maior porto do Estado do Pará, o porto de Vila do Conde, que possui intenso fluxo migratório com circulação de pessoas principalmente dos municípios vizinhos: Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras, Muaná, Abaetetuba, Moju, Acará e Belém (Figura B). Recentemente, o município tem se destacado no que se refere ao turismo. Figura A: Extratificação dos casos de leishmaniose visceral por municípios no estado do Pará, de Fonte: Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESPA).

19 19 Figura B: Localização geográfica do município de Barcarena, estado do Pará. O município Barcarena pertence à mesorregião metropolitana de Belém, capital do estado do Pará, e está integrado ao 6º Centro Regional de Saúde. Seu território apresenta-se dividido em três áreas: urbana (sede da cidade), rural (ilhas e estradas) e a periurbana (vilas urbanizadas e invasões no entorno). O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Barcarena é de 0,768, considerado de boa classificação, quando comparado ao IDH Brasil (0,68), embora tal índice não retrate a heterogeneidade na qualidade de vida da população local. A renda per capita média é de R$ 175,26, sendo também heterogênea entre distintas áreas do município 19. Em Barcarena, a cobertura vegetal primitiva da floresta densa dos baixos platôs Pará-Maranhão foi quase totalmente substituída pela ação dos desmatamentos para o plantio de subsistência. Às margens dos rios e igarapés, preponderam as florestas ciliares e de várzea, e nas áreas inundáveis que margeiam grandes rios e ilhas, o mangue e a siriúba.

20 20 2- JUSTIFICATIVA: As características socioeconômicas e ambientais influenciam não somente a distribuição da LV, mas também a efetividade das estratégias operadas nos municípios brasileiros para o controle da doença. Barcarena, que apresenta intensa transmissão de LV, tem sofrido grandes transformações ambientais e, por esse motivo, o conhecimento do perfil epidemiológico e a compreensão da evolução local da doença são necessários para orientar ações mais efetivas voltadas à vigilância, prevenção e controle deste agravo no município. A análise dos dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), acrescidos de outros fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde do Pará (SESPA), trará à luz informações importantes sobre a epidemiologia da LV em Barcarena e permitirá a identificação, categorização e priorização de problemas. Além disso, uma análise georreferenciada dos ambientes que constituem as áreas de maior frequência dos casos da doença é também fundamental para orientar ações e determinar prioridades nas ações de vigilância em Barcarena. 3- OBJETIVOS: 3.1- Objetivo Geral: Descrever o perfil epidemiológico recente da leishmaniose visceral humana no município de Barcarena, estado do Pará, destacando as principais áreas de risco Objetivos Específicos: Investigar dados epidemiológicos referentes aos casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2004 a 2008; Identificar, categorizar e priorizar os problemas de interesse à vigilância epidemiológica do município referente ao controle da LV; Produzir mapas, através da associação entre as condições ambientais e as principais áreas de risco - determinadas pela maior frequência de casos autóctones de LV humana nos estratos rural, periurbano e urbano.

21 21 4-METODOLOGIA: 4.1- Desenho do Estudo Trata-se de um estudo descritivo do tipo ecológico, realizado por meio de uma investigação retrospectiva de dados epidemiológicos sobre leishmaniose visceral, incluindo uma análise geoestatística. Os dados secundários referem-se aos casos novos de LV notificados no município de Barcarena-PA e compreendem uma série histórica de cinco anos (2004 a 2008) População de estudo Foram incluídos no estudo 221 casos registrados no SINAN, de indivíduos que apresentaram LV, no período de 2004 a Foram excluídos aqueles cuja suspeita de LV não foi confirmada Banco de dados e georreferenciamento Todos os casos confirmados de LV, de residentes do município de Barcarena- Pará e notificados na base de dados do SINAN estadual foram organizados em planilhas eletrônicas para que se procedesse a análise, a determinação do perfil epidemiológico e a identificação de eventuais problemas que necessitem ser tratados nas ações de vigilância epidemiológica. Os dados foram estatisticamente analisados para estimativas de risco. Áreas com frequência de casos confirmados identificadas nas bases de dados do município de Barcarena foram referenciadas para análise geoestatística (geoprocessamento) Investigação epidemiológica Descrição do perfil epidemiológico dos casos de LV em Barcarena (2004 a 2008) Com o uso do programa Microsoft Office Excel 2003, foram aplicados diversos filtros ao banco de dados para a obtenção de dados relacionados aos seguintes tópicos: 1 - Frequência anual de LV em Barcarena (série histórica). 2 - Perfil das pessoas acometidas (sexo, idade, localidade e cor da pele) 3 Recursos utilizados para o diagnóstico e tratamento (exames de diagnóstico; drogas; doses do medicamento; tempo de tratamento e desfecho)

22 Cálculo dos indicadores epidemiológicos - Coeficiente de incidência de LV N.º de casos novos autóctones de LV x habitantes / População - Proporção de casos novos autóctones de LV em menores de 5 anos e maiores de 60 anos - N.º de casos novos autóctones de LV em menores de 5 anos e maiores de 60 anos x 100/ Total de casos novos de LV - Taxa de letalidade N.º de óbitos por LV x 100/ N.º total de casos de LV - Média de casos de LV N.º de casos novos autóctones de LV nos últimos 5 anos/ 5 (total de anos) - Proporção de casos de LV com cura clínica N.º de casos de LV com cura clínica x 100/N.º total de casos de LV Destaque aos problemas detectados na base de dados do SINAN Após determinação do perfil epidemiológico, foram destacados os principais problemas detectados no banco de dados. A crítica teve por base as recomendações do Programa Nacional de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Foram considerados os seguintes aspectos: 1 - Incompletude: Ausência ou inadequação do registro de informações nas fichas do SINAN; 2 - Procedimentos técnicos inadequados quanto ao registro, diagnóstico e tratamento; 3 - Evolução da doença no município de Barcarena durante os cinco anos; Categorização dos problemas Os problemas identificados no banco de dados foram relacionados, priorizados e categorizados em relação aos seguintes temas: CATEGORIA 1 DOENÇA CATEGORIA 2 NOTIFICAÇÃO

23 CATEGORIA 3 TRATAMENTO 23 Em seguida, cada uma dessas categorias recebeu uma denominação definitiva específica, de acordo com a natureza dos problemas detectados Análises estatísticas Análises estatísticas foram realizadas com auxílio dos programas Microsoft Office Excel 2003 e BioEstat 5.0. Nas análises univariadas, foi aplicado o teste quiquadrado de aderência para cálculo do p-valor; para análise bivariada, foi aplicado o teste qui-quadrado de homogeneidade, também conhecido como teste qui-quadrado de comparação; os dados foram distribuídos em tabelas de contingência de dupla entrada e calculado o p-valor; para amostras com população conhecida, foi utilizado o teste qui-quadrado de tendência; e para análise multivariada, foi utilizado o teste de análise de variância ANOVA de dois critérios, com utilização do teste de Tukey Análise espacial dos dados Após o georreferenciamento das áreas com casos confirmados de LV humana utilizando o receptor do Sistema de Posicionamento Global (GPS), utilizando também recursos técnicos do Sistema de Informação Geográfica (ArcGis 9.3) e do software TerraView 3.6, foi realizada análise utilizando a técnica de estimativa Kernel para localidades em áreas urbanas, periurbanas e rurais no município de Barcarena-Pará. Explourou-se a variável casos incidentes, por meio de pontos dentro de um raio de 3km, bem como a vegetação, desflorestamento e recursos hídricos.

24 5- RESULTADOS Coeficiente de incidência Os casos incidentes de LV humana autóctones, de 2004 a 2008, totalizaram 201 ocorrências (tabela 1). O coeficiente de incidência por habitantes elevou-se nos dois primeiros anos, decrescendo no período subsequente. Uma análise de tendência demonstra sua redução progressiva no referido período (figura1). Tabela 1. Coeficiente de incidência de leishmaniose visceral humana (por habitantes), Barcarena-Pará, Ano Nº de casos novos População Coef. Incidência , , , , ,6 X 2 de tendência A= - 124,3191; p< 0,0001 Fonte:SINAN estadual Figura 1. Tendência do coeficiente de incidência de leishmaniose visceral humana (por habitantes), Barcarena, Pará, Fonte:SINAN estadual

25 Perfil Epidemiológico Em 2004, em especial, não houve diferença estatística na ocorrência da LV por sexo no município (p=0,3408). No entanto, houve, ao longo dos cinco anos de estudo, um aumento proporcional da ocorrência de casos em indivíduos do sexo masculino (figura 2 e tabela 2). Cabe lembrar que não houve registro de caso ignorado ou sem a informação sobre sexo na ficha do SINAN. Em relação à faixa etária, as freqüências mais elevadas foram observadas em crianças menores de cinco anos, p<0,05 (tabela 3); Figura 2. Distribuição da frequência anual de casos novos de leishmaniose visceral por sexo, Barcarena, Pará, Fonte:SINAN estadual Tabela 2.Frequência anual de casos novos de leishmaniose visceral por sexo, Barcarena_Pará, Sexo M n p n p N p N P N P 41 F 23 0, , , ,002 3 X 2 =9,886 ; p= 0,04249; Fonte:SINAN estadual ,0008

26 26 Tabela 3. Casos novos de leishmaniose visceral por faixa etária, Barcarena-Pará, Faixa etária (anos) Total < a a a a e Total Método estatístico Qui-quadrado de homogeneidade; X 2 = 24,241 p=0,2320 Fonte:SINAN estadual A frequência de LV por raça na série de casos novos nestes cinco anos foi maior em indivíduos que se declararam pardos. Verificou-se a existência de fichas no SINAN com registro de raça/cor ignorada ou sem preenchimento (tabela 4 e figura 3). Tabela 4. Frequência absoluta de casos novos de leishmaniose visceral por raça, Barcarena.Pará, Raça Branca Preta Parda Outros/Ign/Vazio Total Método estatístico Qui-quadrado de homogeneidade; X 2 = 56,550 p<0,0001 Fonte:SINAN estadual Figura 3. Frequência absoluta de casos novos de leishmaniose visceral por raça/cor, Barcarena-Pará, Fonte:SINAN estadual

27 27 Observou-se, neste período, que a ocorrência média de casos novos da doença foi mais elevada na zona rural (130) seguida da zona urbana (67), e periurbana (2), conforme mostram a tabela 5 e a figura 4. Tabela 5. Casos novos de leishmaniose visceral por zona, Barcarena, Pará, Zona Total Urbana Rural Periurbano Ign/Vazio* Método estatístico Qui-quadrado de homogeneidade; X 2 = 10,628 p=0,223 Fonte:SINAN estadual Urbana Rural Periurbano Ign/Vazio Figura 4. Total de casos novos de leishmaniose visceral por zona, Barcarena, Pará, Fonte:SINAN estadual Casos autóctones de LV foram relatados para diversas localidades de Barcarena, distribuídos de forma pulverizada em todo o município (figura 5). Entretanto, a análise de Kernel revelou que os circuitos de produção de casos localizam-se sobretudo na área rural e nos limites da área urbana (figura 6).

28 28 Figura 5. Localidades com registro de Leishmaniose visceral (LV) humana e classificação da vegetação no município de Barcarena, Pará, ; Figura 6. Circuitos de produção de casos de Leishmaniose visceral humana (LV), utilizando técnica de Kernel, Barcarena, Pará, ;

29 29 Na distribuição da ocorrência mensal de casos de LV (tabela 6 e figura 7), observou-se uma frequência média de casos registrados no SINAN mais elevada nos meses de janeiro, maio e dezembro, e menor frequência no período de junho a novembro. O mês de fevereiro, apesar de temporalmente próximo aos demais meses de elevada freqüência, apresentou-se com baixa freqüência de casos, sugerido a provável ocorrência de subnotificação. Tabela 6. Distribuição mensal e média de casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena, Pará, Meses Total Média Janeiro ,8 Fevereiro ,4 Março ,0 Abril ,8 Maio ,2 Junho ,8 Julho ,6 Agosto ,2 Setembro ,4 Outubro ,8 Novembro ,6 Dezembro ,6 Total Fonte: SINAN estadual Figura 7.Média mensal de casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, Fonte:SINAN estadual

30 30 A proporção de casos novos autóctones de LV nos extremos de idade (menores de 05 anos e maiores de 60 anos) reduziu progressivamente no período do estudo (figura 8). Na maior parte da série histórica, a taxa de mortalidade foi nula. Porém, no ano de 2007, ocorreu um óbito, o que gerou uma taxa de letalidade de 4,2% (tabela 7). Figura 8. Proporção de casos autóctones de LV em menores de 05 anos e maiores 60 anos, pelo total de casos novos de LV, Barcarena-Pará, ; Fonte:SINAN estadual Tabela 7. Taxa de letalidade por leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, 2004 a 2008; Ano Taxa de letalidade ,2 0 Fonte: SINAN estadual

31 Critérios para diagnóstico e tratamento Diagnóstico clínico e laboratorial O critério de confirmação laboratorial para diagnóstico dos casos suspeitos de LV prevaleceu em relação ao critério clínico-epidemiológico exclusivamente (tabela 8 e figura 9); Tabela 8. Critério de confirmação de casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena, Pará, ; Critério de confirmação Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Clínico- Epidemiológico Laboratorial Total Fonte: SINAN estadual Figura 9. Proporção do critério de confirmação de casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, Fonte: SINAN estadual

32 32 Nos anos de 2004 e 2005, observou-se maior proporção de casos novos de LV diagnosticados por meio do exame parasitológico direto, mas de 2006 a 2008 ocorreu redução da quantidade de exames, com aumento de casos de LV sem informação sobre exame parasitológico direto (campo da ficha do SINAN com registro de Não realizado, Ignorado ou campo vazio ) (figura 10). Por outro lado, em 2004, 40% dos exames eram realizados através da Imunofluorescência Indireta (IFI), ao passo que entre 2005 e 2008, este tipo de exame passou a ser feito com maior freqüência. Esta dinâmica de mudança no tipo de exame utilizado para o diagnóstico de casos novos de LV pode ser claramente observada na figura 12. Figura 10. Proporção de exame parasitológico direto realizado para casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, *Não Realizado/Ignorado/Vazio Fonte:SINAN estadual Figura 11.Proporção de exame de Imunofluorescência Indireta realizado para casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, *Não Realizado/Ignorado/Vazio Fonte:SINAN estadual

33 % IFI* Parasitológico direto Figura 12.Proporção de tipo de diagnóstico realizado para casos novos de leishmaniose visceral, Barcarena-Pará, *IFI Imunofluorescência Indireta Fonte:SINAN estadual Tratamento A proporção de casos novos de LV com cura clínica relatada no SINAN diminuiu no período de 2004 a 2007, voltando a crescer no último ano (figura 13). A maior parte dos casos foi encerrada no intervalo de dois meses (tabela 9). Figura 13.Proporção de casos novos de leishmaniose visceral com cura clínica, Barcarena, Pará, ; Fonte:SINAN estadual

34 34 Tabela 9. Proporção de casos novos de Leishmaniose visceral em relação ao intervalo entre notificação e encerramento, Barcarena, Pará, Intervalo (meses) > a < Total Método estatístico Qui-quadrado de homogeneidade; X 2 = 13,663 p=0,0910 Fonte:SINAN estadual 5.4- Categorização dos problemas Constam abaixo as denominações específicas das categorias relacionadas com os temas DOENÇA, NOTIFICAÇÃO e TRATAMENTO e os respectivos problemas detectados. CATEGORIA 1 Morbidade, gravidade e distribuição geográfica A doença tem atingido principalmente crianças do sexo masculino, menores de cinco anos; A média de casos novos de LV foi maior na zona rural de Barcarena, mas com registros também na periferia da zona urbana; Houve um óbito no ano de 2007; CATEGORIA 2 Registros de informações (completude) e critérios de confirmação da doença Incompletude dos dados nas fichas de investigação de LV do SINAN, com ocorrência de registros da opção ignorado e existência também de campos vazios, observados em algumas variáveis como, cor de pele, zona, evolução e outros; Houve ocorrência de confirmação de casos suspeitos no SINAN, sem confirmação laboratorial; O exame parasitológico direto foi praticamente excluído como critério laboratorial de confirmação para LV;

35 35 CATEGORIA 3 Problemas relacionados aos critérios para o tratamento da LV Houve registro de tratamento com período menor ou maior do que o recomendado pelo MS (30%); Tratamentos alternativos, como o uso da anfotericina B (segunda escolha), não são realizados em Barcarena. Os pacientes são encaminhados para hospitais de Belém; 6- DISCUSSÃO O município de Barcarena destaca-se como pólo industrial de grande importância para o estado do Pará, abriga empreendimentos da área minero-metalúrgica, o que desperta o interesse de trabalhadores e empreendedores. Contudo, os investimentos atraídos para o município favorecem também transformações ambientais e ocupação desordenada do território, situação que influencia o ciclo de transmissão da LV e causa prejuízos à saúde da população 18,20. Estudos epidemiológicos com uso da base de dados secundários do SINAN para identificar problemas em nível municipal oferecem subsídios importantes para elaboração de medidas estratégicas de controle da doença. Neste estudo, foram investigados os casos de LV humana incidentes em Barcarena, no período de , e notificados no SINAN da Secretaria Estadual de Saúde Pública do Pará (SESPA). Segundo informações do Ministério da Saúde (2003), a ocorrência da leishmaniose visceral no Brasil oscila de forma cíclica, com picos a cada cinco anos 21. A redução progressiva do coeficiente de incidência (medida de morbidade) e a baixa taxa de letalidade (medida de gravidade) observados neste estudo poderiam estar relacionados a este fenômeno. Não obstante, as ações de vigilância foram intensificadas no município a partir de 2005, quando ocorreram as seguintes mudanças: expansão da cobertura de Unidades de Saúde da Família (USF), de duas para treze, no município; estruturação do programa municipal de controle da Leishmaniose visceral, com a compra de equipamentos, ampliação da equipe de trabalho de campo e treinamento anual para profissionais de saúde (como agentes de trabalho de campo, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos), o que pode ter contribuído com a redução da morbidade. Na descrição do perfil epidemiológico da LV, destacou-se a freqüência crescente do evento em crianças menores de cinco anos do sexo masculino, talvez devida à maior exposição de meninos do que meninas aos flebótomos infectados 22,23. A

36 36 freqüência mais alta da LV no sexo masculino tem sido descrita em outras áreas, tais como as capitais Campo Grande (MS) 21, Belo Horizonte (MG) 22 e Palmas (TO) 24. No Brasil, embora a LV atinja todas as faixas etárias, 90% dos casos ocorrem na infância 21. Em Barcarena, quando analisada a faixa etária atingida para cada ano estudado, o número de registros em menores de cinco anos foi sempre maior. Apesar disso, ressalte-se que no período de 2007 a 2008 houve redução do evento em menores de cinco anos quando comparado aos anos anteriores. É sabido que o contato mais frequente das crianças com animais domésticos, a carência nutricional e também a imaturidade imunológica contribuem para a maior freqüência desta ocorrência em crianças 23,22. Não obstante, há registros na literatura de situações diferentes, como aquela apresentada em estudo realizado no hospital da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, no qual o número de casos para a faixa etária dos 30 aos 39 anos obteve destaque sobre as demais 25. Houve redução da proporção de casos novos autóctones de LV em menores de cinco anos e maiores de 60 anos, no período investigado, o que demonstra redução também da força da infecção da LV e diminuição do surgimento de novas áreas com transmissão da doença em Barcarena 9. A zona rural apresentou maior registro de ocorrência da LV, o que demonstra que em Barcarena prevalece o perfil rural da doença, embora haja também ocorrência na área urbana, indicador importante para pontuar as ações da vigilância no município. Há relatos na literatura de que a LV esteja passando por alterações no padrão epidemiológico de transmissão em algumas regiões do Brasil 22, com tendência de mudança de um perfil, que inicialmente se caracterizava como tipicamente rural, para um perfil atualmente caracterizado como urbanizado 27,28. Um artigo recente conclui não haver alteração do padrão epidemiológico no processo de transmissão da doença 27 e sim a expansão geográfica da LV a uma determinada área conceituada como área urbana, que apresenta ambientes com similaridades ao ambiente rural, favorecendo adaptações do flebotomíneo ao local e dando início ao ciclo urbano de transmissão da LV. A leishmaniose visceral humana vem ocorrendo em todas as áreas distritais do município de Barcarena (urbanas, periurbanas e ilhas), mas é na região central e ao norte do município, sobretudo em zona rural, com vegetação de floresta densa, presença de capoeiras e estradas antropizadas, que se concentraram os casos novos de LV humana, noa período de 2004 a As localidades ali estabelecidas seriam as mais propícias para a disseminação da doença, por representarem circuitos de produção de casos. São elas Santa Maria, Bacuri e Araticu (zona rural antropizada), assim como Aipi

37 37 e áreas limites da sede urbana. Estas são áreas prioritárias às ações de controle da LV em Barcarena. Entre dezembro e maio, foi notificado o maior número médio de casos de LV. Os extremos desse período coincidem com o início e final do inverno amazônico, estação na qual aumenta a densidade de fêmeas de vetores da leishmaniose na base das árvores, ao contrário do que se observa fora da estação de chuvas, período no qual os insetos permanecem nas copas das árvores 29. O Ministério da Saúde orienta que seja realizado controle químico no final do período chuvoso em áreas de transmissão intensa para LV humana no município 30,31, contudo, considerando que o período de incubação da doença varia normalmente de dois a sete meses, ações educativas deveriam ser intensificadas nas áreas de risco pelo menos três meses antes da elevação do número de casos de LV em Barcarena 29. A taxa de letalidade geral para os cinco anos foi de 0,42 %, o que deixa Barcarena com uma taxa abaixo da realidade de outros municípios brasileiros. Ressaltese que no ano de 2007 houve o registro de um óbito, o que gerou para aquele ano, uma taxa de letalidade de 4,2%. A recomendação do Ministério da Saúde é que não haja óbitos ou que se alcance taxas menores de 5% ao ano 9,25. A proporção de casos novos de LV com cura clínica apresentou, inicialmente, uma queda no período de 2004 a 2007 e voltou a crescer no último ano. Tal fato, a princípio, salienta a necessidade de avaliação da efetividade do tratamento da LV em Barcarena para que se alcance o máximo de proporção de cura clínica possível 9. Porém, esta informação merece uma análise mais cuidadosa, devido à qualidade dos dados enviados ao SINAN apresentar proporção de 62% de incompletude. O coeficiente de incidência apresentou redução importante nos cinco anos, indicando redução da morbidade no município. A maior parte dos casos de LV humana apresentou intervalo de um a dois meses entre a notificação e o encerramento do caso (p=0,0017), estando de acordo com o que é preconizado nas normas de vigilância da leishmaniose visceral, estabelecidas pelo Ministério da Saúde e contidas no manual de controle do agravo (2006) 8,9 Quanto ao diagnóstico clínico e laboratorial, houve maior frequência de critério laboratorial para confirmação dos casos de LV e houve baixa ocorrência de diagnóstico clínico-epidemiológico para os casos notificados, o que indica boa disponibilidade do exame laboratorial para apoio diagnóstico dos casos suspeitos no município. O método de exame laboratorial utilizado para diagnóstico dos casos suspeitos de LV em Barcarena apresentou mudança no decorrer dos cinco anos, pois em 2004 a

38 38 predominância era do exame parasitológico direto (60%) em relação ao exame de imunofluorescência indireta ou IFI (40%). A partir do ano de 2005, passou a ocorrer, gradativamente, a preponderância do método de exame IFI. No ano de 2008, este tipo de exame se tornara o principal apoio para o diagnóstico da LV no município de Barcarena, respondendo por 90% dos casos, enquanto que o exame parasitológico direto respondia por 10% dos exames realizados. Acredita-se que esta inversão dos exames se deva a uma maior participação do município na detecção de casos suspeitos de LV, pois diferentemente de alguns hospitais em Belém-Pará, o município de Barcarena não está estruturado para realizar exame parasitológico como apoio diagnóstico de LV, sendo possível realizar apenas coleta do sangue e sorologia (para exame de IFI). A amostra, contudo, ainda precisa ser enviada para o laboratório central do Pará (LACEN) para confirmação, mesmo assim a viabilização da IFI no município abrevia o tempo de espera do diagnóstico laboratorial. O exame de IFI é o mais utilizado no Brasil e, quando se obtém um resultado de titulação reagente, se faz necessária a presença de outras informações como, dados clínicos e epidemiológicos, para reforçar a conclusão diagnóstica de leishmaniose visceral. Deve-se observar, contudo, a possibilidade de reações cruzadas (falsos positivos) na presença de outras doenças que estimulem linfócitos B. O exame parasitológico direto oferece maior sensibilidade para apoio diagnóstico, mas é pouco utilizado devido a necessidade de procedimentos invasivos para obtenção de material a ser examinado (aspirado de medula óssea), que tornará possível visualizar formas amastigotas do parasita, o que proporciona maior segurança para conclusão diagnóstica dos casos. Quando se utiliza do método de IFI para diagnóstico de um caso suspeito, torna-se necessário um rígido acompanhamento do paciente durante o tratamento, pois, diferentemente do método parasitológico direto, o IFI é um método de baixa sensibilidade 9,25. Quanto aos problemas identificados, três categorias foram relacionadas: 1- A doença atingiu principalmente crianças do sexo masculino, menores de cinco anos; a média de casos novos foi maior na zona rural de Barcarena, embora tenha havido registros também na periferia da zona urbana; houve um óbito no ano de 2007; 2- Incompletude dos dados nas fichas de investigação de LV do SINAN; confirmação de casos suspeitos, sem confirmação por exame laboratorial; o exame parasitológico direto foi praticamente excluído como critério laboratorial de confirmação para LV;

39 39 3- Registro de esquemas de tratamento com período menor ou maior do que o recomendado pelo MS (30%); deficiência de profissionais de saúde capacitados para fazer uso da medicação para tratamentos alternativos com anfotericina B, o que acarreta o encaminhamento dos pacientes para hospital em Belém; Estes problemas demonstram que a equipe de vigilância deve incluir, como medida estratégica, a atualização dos profissionais de saúde e a orientação para que acompanhem com maior rigor o tratamento dos casos confirmados, para que esses possam evoluir para cura clínica ainda no município. 7- CONCLUSÕES Os decrescentes valores do coeficiente de incidência indicam redução da morbidade por leishmaniose visceral em Barcarena; No município, a LV atingiu principalmente crianças pardas, do sexo masculino e menores de cinco anos, que devem ser os alvos prioritários das ações de vigilância e controle da doença; A LV ocorreu em todas as áreas distritais (urbana, periurbana e ilhas), mas é predominante na zona rural (região de floresta densa e vias antropizadas - estradas); As localidades prioritárias para as ações de controle estão situadas no centro e norte do município e são as seguintes: Santa Maria, Bacuri, Araticu, Aipi e a área limite da sede urbana; Os casos de LV ocorrem com maior freqüência entre os meses de dezembro e maio, que coincide, respectivamente, com o início e o final do período das chuvas em Barcarena; Barcarena apresentou baixa letalidade por LV no período. O único óbito no decorrer dos cinco anos estudados deve ser cuidadosamente investigado para que se identifiquem as causas e, desta maneira, determinar eventuais procedimentos que possam prevenir novos óbitos; A maior parte dos tratamentos realizados (70%) ocorreu no intervalo de tempo recomendado pelo Ministério da Saúde; Em Barcarena, a maioria dos casos suspeitos foi confirmada por meio de critério laboratorial e o método mais utilizado em 2004 foi o exame parasitológico direto. De 2005 até 2008, o método de IFI passou a ser o principal apoio diagnóstico da LV no município.

40 40 8- Referências Bibliográficas 1- World health organization (WHO). The world health report 2002: urbanization, an increasing risk factor for leishmaniasis, Geneva, Torres, FD. Leishmania infantum versus Leishmania chagasi: do not forget the law of prioriy. Departamento de Imunologia, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Rio de Janeiro, Lainson R, Dye C, Shaw JJ; Macdonald DW, Courtenay O.; Souza AA, Silveira FT. Amazonian visceral leishmaniases: Distribuition of the vector Lutzomya longipalpis (Lutz & Neiva) in relation to the fox cerdocyon thous (LINN) and the efficiency of this reservoir host as a source of infection, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 1990, 85: Grimaldi JG, Tesh RB, Mcmahon-pratt D. A review of geographical distribution and epidemiology of leishmaniasis in the New World, American Journal Tropical Medicine Hygiene 1989, 41: Gontijo CMF, Melo MN, Visceral leishmaniasis in Brazil: current status, challenges and prospects. Revista Brasileira de Epidemiologia 2004,7: ,. 6- Silveira FT, Shaw JJ, Bichara CNC, Costa JM. Leishmaniose visceral americana. In: Doenças infecciosas e parasitárias: enfoque amazônico. Leão RNQ (coord.), Cejup, Instituto Evandro Chagas 1997, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Brasília Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde Brasil 2004: uma análise de situação de saúde. Brasília Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Ministério da Saúde do Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Série A. Normas e manuais técnicos. Brasília, DF; Guia de Vigilância Epidemiológica. Ministério da Saúde do Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília, DF Queiroz MJA, Alves JGB, Correia JB. Leishmaniose visceral:característica clínico-epidemiológicas em crianças de área endêmica. Jornal de Pediatria. 2004, 80: Michalick MSM, Genaro O. Leishmaniose visceral americana. In: Parasitologia humana. Neves D P. (ed.). 11. ed. São Paulo, Atheneu

41 Monteiro EM, Silva JCF, Costa RT, Costa DC, Barata RA, Paula EV, Coelho GLLM, Rocha MF, Dias CL, Dias ES. Visceral leishmaniasis:a study phlebotomine sand flies and canine infection in Montes Claros, State of Minas Gerais. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2005, 38: Desjeux P. Leishmaniasis: current situation and new perspectives. Comparative Immunology Microbiology Infectious Diseases, 2004, 27: Lainson R, Shaw JJ, Silveira FT, Braga RR, Ryan L, Póvoa MM, Ishikawa EAY. A Leishmania e as leishmanioses. In: Fundação Serviços de Saúde Pública (SESP). Instituto Evandro Chagas: 50 anos de contribuição às Ciências Biológicas e à Medicina Tropical. Belém : Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde. Caderno Informativo sobre as Leishmanioses no Estado do Pará. Belém-PA Garcez LM, Cardoso JF, Chagas AP, Miranda JFC, Souza GCR, Soares DC, Bezerra LM, Fraiha H, Shaw JJ, Goto H. Vigilância da leishmaniose visceral em localidades epidemiologicamente distintas em Juruti, um município minerário do Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde (1): Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sistema IBGE de recuperação automática - SIDRA: dados populacionais. Disponível em (acessado em 09/julho/2009). 19- Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento-PNUD:Desenvolvimento Humano. Disponível em http// (acessado em 13/julho/2009). 20- Companhia de Desenvolvimento Industrial do estado do Pará município de Barcarena. Disponível em (acessado em 10/Nov/2010). 21- Lopes A. C. Tratado de clínica médica. Ed. Roca, : Furlan MBG. Epidemia de leishmaniose visceral no município de Campo Grande-MS, 2002 a Epidemiol.Serv.Saúde. Brasília (1): Borges BKA, Silva JÁ, Haddad JPA, Moreira EC, Magalhães DF, Ribeiro LML, Fiúza VOP. Avaliação do nível de conhecimento e de atitudes preventivas da população sobre a leishmaniose visceral em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cad. de Saúde Pública, Rio de Janeiro (4): Glória MRB. Leishmaniose visceral: situação epidemiológica e distribuição espacial, município de Palmas, Tocantins. Dissertação de mestrado, Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro

42 Botelho ACA, Natal D. Primeira descrição epidemiológica da leishmaniose visceral em Campo Grande,Estado de Mato Grosso do Sul. Rev. da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, (5): Lima MB, Batista EAR. Epidemiologia da leishmaniose visceral humana em Fortaleza-CE. Rev. brasileira em promoção da saúde, 2009, 22 (1): Werneck GL. Forum: geographic spread and urbanization of visceral leishmaniasis in Brazil.Introduction. Cad. Saúde Pública (12): Neto JC, Werneck GL, Costa CHN. Factors associated with the incidence of urban visceral leishmaniasis:na ecological study in Teresina, Piauí State, Brazil. Cad Saúde Pública 2009, 25(7): Pajot FX, Le Pont F, Gentile B,Besnard R.Epidemiology PF leishmaniasis in French Guiana. Trans R Soc Trop Med Hyg, : Macedo I T F, Bevilaqua C M L, Morais NB, Sousa LC, Amora SSA, Oliveira LMB. Sazonalidade de flebotomíneos em área endêmica de leishmaniose visceral no município de Sobral, Ceará, Brasil. Rev Ciência Animal, (2): Guerra JAO, Ribeiro JAS, Coelho LIARC, Barbosa MGV, Paes M G. Epidemiologia da leishmaniose tegumentar na comunidade São João, Manaus, Amazonas, Brasil.Cad Saúde Pública 2006, 22 (11): Dietze R. Diagnóstico sorológico e parasitológico da leishmaniose visceral. In:Informe final de La reunião de expertos OPS/OMS sobre leishmaniasis visceral em lãs Américas. Organización Panamericana de La Salud. Rio de Janeiro p Chappuis F, Sundar S, Hailu A, Ghalib H, Rijal S, Peeling RW, Alvar J, Boelaert M. Visceral leishmaniasis:what are the needs for diagnosis, treatment and control: Nature Reviews Microbiology, : Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 3a ed. Brasília Torres FD. Situação atual da Epidemiologia da Leishmaniose Visceral em Pernambuco. Revista de Saúde Pública, 2006, 40(3):537-41, 35- Fontelles M J. Bioestatística aplicada à pesquisa experimental. 2 v ; Belém-Pará

43 43 9-ANEXOS ANEXO I

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Mossoró/RN no período de a 8. PUBVET, Londrina, V., N., Ed. 8, Art.,. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Análise dos casos de leishmaniose visceral humana residentes em Mossoró/RN

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Uma pesquisa quantitativa de opinião pública realizada pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF) demonstra

Leia mais

EXPANSÃO DA LEISHMANIOSE E PERDA DE BIODIVERSIDADE

EXPANSÃO DA LEISHMANIOSE E PERDA DE BIODIVERSIDADE PROBIO II EXPANSÃO DA LEISHMANIOSE E PERDA DE BIODIVERSIDADE Drª CELESTE SOUZA LAB. DE IMUNOMODULAÇÃO E PROTOZOOLOGIA INSTITUTO OSWALDO CRUZ - RJ Leishmanioses Representam um complexo de doenças que afetam

Leia mais

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo.

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo. INFORME TÉCNICO Nº 9 (Outubro) ALERTA SARAMPO 2011 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE

Leia mais

A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS

A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS Título: A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS Projeto de pesquisa: ANÁLISE REGIONAL DA OFERTA E DA DEMANDA POR SERVIÇOS DE SAÚDE NOS MUNICÍPIOS GOIANOS: GESTÃO E EFICIÊNCIA 35434 Autores: Sandro Eduardo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DENGUE NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE DOURADOS/MS Fernanda de Brito Moreira bolsista UEMS 1

AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DENGUE NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE DOURADOS/MS Fernanda de Brito Moreira bolsista UEMS 1 AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DENGUE NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE DOURADOS/MS Fernanda de Brito Moreira bolsista UEMS 1 Roberto Dias de Oliveira orientador 2 Cidade Universitária

Leia mais

Epidemiologia de Desastres. Organización n Panamericana de la Salud Organización n Mundial de la Salud

Epidemiologia de Desastres. Organización n Panamericana de la Salud Organización n Mundial de la Salud Epidemiologia de Desastres Organización n Panamericana de la Salud Organización n Mundial de la Salud Nestes momentos milhões de pessoas estão sendo afetados por desastres no mundo. EVENTOS ADVERSOS Fenômenos

Leia mais

Redução de Homicídios no Brasil

Redução de Homicídios no Brasil Ministério da Saúde MS Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS Redução de Homicídios no Brasil SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 METODOLOGIA DE ANÁLISE... 1 RESULTADOS... 2 Homicídios no Brasil... 2 Óbitos por Arma

Leia mais

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL Priscila da Silva Batista Instituto Tecnológico, Universidade

Leia mais

XXVI Seminário de Extensão Universitária da Região Sul TENDÊNCIA HISTÓRICA DAS VISITAS DOMICILIARES A EGRESSOS DE INTOXICAÇÃO, MARINGÁ-PR, 1992-2004.

XXVI Seminário de Extensão Universitária da Região Sul TENDÊNCIA HISTÓRICA DAS VISITAS DOMICILIARES A EGRESSOS DE INTOXICAÇÃO, MARINGÁ-PR, 1992-2004. TENDÊNCIA HISTÓRICA DAS VISITAS DOMICILIARES A EGRESSOS DE INTOXICAÇÃO, MARINGÁ-PR, 1992-2004. Área temática: Saúde Magda Lúcia Félix de Oliveira (Coordenadora do Projeto) Érika Okuda Tavares¹, Rachel

Leia mais

Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador: Irene Rizzini

Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador: Irene Rizzini Primeira infância no Brasil urbano. Análise das políticas públicas voltadas à promoção do direito ao desenvolvimento integral de crianças de 0 a 6 anos 1 Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador:

Leia mais

Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil

Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil Letícia Legay Vermelho*, Luíza de Paiva Silva* e Antonio José Leal Costa** Introdução A transmissão vertical, também denominada materno-infantil,

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT-SINAN AGRAVO: LEISHIMANIOSE VISCERAL SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Leia mais

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Brasília - DF 2014 Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

Doenças Endêmicas Amazônicas no contexto da transmissão vetorial

Doenças Endêmicas Amazônicas no contexto da transmissão vetorial Doenças Endêmicas Amazônicas no contexto da transmissão vetorial Rosemary Costa Pinto Assessora Técnica/ASTEC/FVS rosemary.pinto@gmail.com Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas Secretaria de Estado

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 014/2012

NOTA TÉCNICA N o 014/2012 NOTA TÉCNICA N o 014/2012 Brasília, 28 de agosto de 2012. ÁREA: Área Técnica em Saúde TÍTULO: Alerta sobre o vírus H1N1 REFERÊNCIA(S): Protocolo de Vigilância Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1)

Leia mais

INFORME INFRA-ESTRUTURA

INFORME INFRA-ESTRUTURA INFORME INFRA-ESTRUTURA ÁREA DE PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA MARÇO/96 N 8 Serviços de Saneamento Básico - Níveis de Atendimento O presente trabalho informa sobre o nível de atendimento em serviços de saneamento

Leia mais

Dengue, Chikungunya e Zika

Dengue, Chikungunya e Zika SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DA PARAÍBA GERENCIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Dengue, Chikungunya e Zika Nº 01/2016 Situação epidemiológica De 01 a 25 de janeiro de 2016 ( 4ª* semana epidemiológica

Leia mais

ÍNDICE. 7 - Conclusão... 1/3. 2818-00-EIA-RL-0001-00 Janeiro de 2015 Rev. nº 00. LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS Estudo de Impacto Ambiental - EIA 1/1

ÍNDICE. 7 - Conclusão... 1/3. 2818-00-EIA-RL-0001-00 Janeiro de 2015 Rev. nº 00. LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS Estudo de Impacto Ambiental - EIA 1/1 2818-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS ÍNDICE 7 - Conclusão... 1/3 Índice 1/1 2818-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS 7 - CONCLUSÃO A implantação da LT 500 kv Estreito Fernão

Leia mais

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR Vitor Key Assada 1 ; Kristoffer Andreas Wendel Ribas 2 ; Willian Augusto de Melo 3 RESUMO: Condições

Leia mais

CAPÍTULO 2 FUNÇÕES 1. INTRODUÇÃO. y = 0,80.x. 2. DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO DE A EM B ( f: A B) 4. GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

CAPÍTULO 2 FUNÇÕES 1. INTRODUÇÃO. y = 0,80.x. 2. DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO DE A EM B ( f: A B) 4. GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO CAPÍTULO 2 FUNÇÕES 1. INTRODUÇÃO Muitas grandezas com as quais lidamos no nosso cotidiano dependem uma da outra, isto é, a variação de uma delas tem como conseqüência a variação da outra. Exemplo 1: Tio

Leia mais

Pernambuco (62), Santa Catarina (01) e Paraíba (02). O genótipo D8 foi identificado em 50 amostras e o D4 em uma amostra.

Pernambuco (62), Santa Catarina (01) e Paraíba (02). O genótipo D8 foi identificado em 50 amostras e o D4 em uma amostra. ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE GERÊNCIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Informe Epidemiológico Sarampo - Setembro/2013 O sarampo é uma doença altamente transmissível e que pode evoluir

Leia mais

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO Thatianny Tanferri de Brito PARANAGUÁ; Ana Lúcia Queiroz BEZERRA. Faculdade de Enfermagem Universidade Federal de Goiás ttb.paranagua@gmail.com;

Leia mais

LEISHMANIOSES. Afonso Heusser Jr.*

LEISHMANIOSES. Afonso Heusser Jr.* LEISHMANIOSES Afonso Heusser Jr.* As leishmanioses compreendem um grupo de doenças zoonóticas causadas por protozoários flagelados heteroxenos, pertencentes ao gênero Leishmania (Protozoa, Kinetoplastida,

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

FLUXO PARA ACOMPANHAMENTO, ENCERRAMENTO E DIGITAÇÃO DOS CASOS DE DENGUE

FLUXO PARA ACOMPANHAMENTO, ENCERRAMENTO E DIGITAÇÃO DOS CASOS DE DENGUE Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenação

Leia mais

O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UFRN A PARTIR DAS DISSERTAÇÕES E PERFIL DOS EGRESSOS

O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UFRN A PARTIR DAS DISSERTAÇÕES E PERFIL DOS EGRESSOS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

Aspectos Clínicos Relevantes da infecção

Aspectos Clínicos Relevantes da infecção Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis Coordenação de Controle de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Rotavírus ROTAVÍRUS O VÍRUS

Leia mais

GUIA DE ORIENTAÇÃO PARA VIGILÂNCIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC)

GUIA DE ORIENTAÇÃO PARA VIGILÂNCIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) ESTADO DE SANTA CATARINA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES E ENTOMOLOGIA

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

Roteiro para uso do banco de dados do SINAN Online Dengue para análise de completitude e inconsistências

Roteiro para uso do banco de dados do SINAN Online Dengue para análise de completitude e inconsistências Roteiro para uso do banco de dados do SINAN Online Dengue para análise de completitude e inconsistências O Sistema de Informação de Agravos de Notificação Online (SINAN Online) tem por objetivo a notificação

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

EDITAL 2016 PERÍODO DE VIGÊNCIA: ABERTURA: 26/10/2015 ENCERRAMENTO: 11/09/2016

EDITAL 2016 PERÍODO DE VIGÊNCIA: ABERTURA: 26/10/2015 ENCERRAMENTO: 11/09/2016 EDITAL 2016 PERÍODO DE VIGÊNCIA: ABERTURA: 26/10/2015 ENCERRAMENTO: 11/09/2016 SELEÇÃO DE NOVOS PROJETOS / EMPRESAS, PARA O PROGRAMA DE INCUBAÇÃO DE EMPRESAS E PROJETOS DO INATEL INSTITUTO NACIONAL DE

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS Erika Gonçalves Pires 1, Manuel Eduardo Ferreira 2 1 Agrimensora, Professora do IFTO, Doutoranda em Geografia - UFG,

Leia mais

Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais

Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais EXTENSO 2013 Eje 4: Ambiente, Educación Ambiental y Desarrollo Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais Letícia Fernanda Assis¹; Márcio Viera²; Juliana Ferrari³;

Leia mais

Saneamento básico e seus impactos na sociedade

Saneamento básico e seus impactos na sociedade UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÂO CIVIL Saneamento básico e seus impactos na sociedade JUAZEIRO DO NORTE OUTUBRO 2012 FRANCISCO TAVARES

Leia mais

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA 1. DENGUE Em 2015, até a 52ª semana epidemiológica (SE) foram notificados 79.095 casos, com incidência de 5.600,2/100.000 habitantes. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

CONTROLE DA DENGUE EM BANDEIRANTES, PARANÁ: IMPORTÂNCIA DA CONTINUIDADE

CONTROLE DA DENGUE EM BANDEIRANTES, PARANÁ: IMPORTÂNCIA DA CONTINUIDADE CONTROLE DA DENGUE EM BANDEIRANTES, PARANÁ: IMPORTÂNCIA DA CONTINUIDADE DAS AÇÕES PREVENTIVAS Marcelo Henrique Otenio 1 Regina H. F. Ohira 2 Simone Castanho S. Melo 3 Ana Paula Lopes Maciel 4 Edmara Janey

Leia mais

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática Data: 15/10/2012 Nota Técnica 02/2012 Solicitante: Dr. José Augusto Lourenço dos Santos Juiz de Direito da 2.ª Vara Cível de Timóteo/MG Medicamento x Material Procedimento Cobertura Tema: Boceprevir para

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário

Leia mais

Memorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud 2012. La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN 978-959-212-811-8

Memorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud 2012. La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN 978-959-212-811-8 IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS INTEGRADAS PARA CONTROLE DA MALÁRIA COM ENFOQUE NO USO DE TELAS E MOSQUITEIROS IMPREGNADOS COM INSETICIDA SANTOS, G. 1;2 ; CASTRO, D. 1 ; FREITAS, L.M. 1, ; FIALHO, R. 1 ; ALBUQUERQUE,

Leia mais

Boletim Epidemiológico da Dengue

Boletim Epidemiológico da Dengue Boletim Epidemiológico da Dengue Dados Referentes às Semanas Epidemiológicas: 01 a 03 - Períodos de 03/01/2016 a 23/01/2016 Ano: 09 Número: 03 Data de Produção: 22/01/2016 Esse boletim está na web: www.natal.rn.gov.br/sms

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador:

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador: BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos Importador: 1 As Dermatofitoses são micoses superficiais nas quais a infecção fungica afeta as camadas

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Programa Nacional de Controle da Dengue Febre Hemorrágica da Dengue e Apresentações Graves Definição e Rotina de Investigação Maio 2010 Dengue no Brasil

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA. Desde a criação do primeiro Programa de NA PÓS-GRADUAÇÃO

FORMAÇÃO PLENA. Desde a criação do primeiro Programa de NA PÓS-GRADUAÇÃO FORMAÇÃO PLENA NA PÓS-GRADUAÇÃO Desde a criação do primeiro Programa de Pós- Sricto Sensu, em Fitotecnia, em 1975, a UFLA ocupou-se de pautar as suas ações em fundamentos morais sólidos e em valores que

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO EM CAETITÉ, LAGOA REAL E LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA NO ESTADO DA BAHIA

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO EM CAETITÉ, LAGOA REAL E LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA NO ESTADO DA BAHIA ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO EM CAETITÉ, LAGOA REAL E LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA NO ESTADO DA BAHIA ESTUDO CONDUZIDO PELO CENTRO DE SAÚDE DO TRABALHADOR E ECOLOGIA HUMANA

Leia mais

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

Leia mais

Exercícios de Revisão Epidemiologia II. Rafael Assumpção de Sá

Exercícios de Revisão Epidemiologia II. Rafael Assumpção de Sá Exercícios de Revisão Epidemiologia II Rafael Assumpção de Sá 1- A realização de procedimentos como o teste do pezinho é uma forma de prevenção que atua, durante a história natural da doença, no período:

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para apoiar as ações do Programa Nacional de Crédito Fundiário

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

LEISHMANIOSE VISCERAL

LEISHMANIOSE VISCERAL LEISHMANIOSE VISCERAL LUPPI, Thais SIMEONE, Ana Paula Pombo Acadêmico da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED/ ACEG PICCININ, Adriana Docente da Faculdade de Medicina Veterinária

Leia mais

Proposta de redação - O Ebola não pertence à África, mas a África pertence ao mundo

Proposta de redação - O Ebola não pertence à África, mas a África pertence ao mundo Proposta de redação - O Ebola não pertence à África, mas a África pertence ao mundo PRODUÇÃO DE TEXTO Ebola Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

ANEXO I TERMO DE REFERENCIA PROCESSO LICITATÓRIO Nº 006/2011- FAO/GCP/BRA/070/EC

ANEXO I TERMO DE REFERENCIA PROCESSO LICITATÓRIO Nº 006/2011- FAO/GCP/BRA/070/EC FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS ORGANISATION DES NATIONS UNIES POUR L ALIMENTATION ET L AGRICULTURE ORGANIZACION DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LA AGRICULTURA Y LA ALIMENTACION ORGANIZAÇÃO

Leia mais

ESPACIALIZAÇÃO E ESTUDO DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM MONTES CLAROS-MG 1

ESPACIALIZAÇÃO E ESTUDO DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM MONTES CLAROS-MG 1 ESPACIALIZAÇÃO E ESTUDO DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM MONTES CLAROS-MG 1 Bruna Andrade Laughton brunalaughton@yahoo.com.br Sandra Célia Muniz Magalhães sandramunizgeo@hotmail.com João Victor Souto de Oliveira

Leia mais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Informe nº 4 Informações sobre a renda familiar do Cadastro Único O que é o Programa de Fomento? O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Leia mais

Informe Técnico: Vigilância das Meningites no Estado de Santa Catarina

Informe Técnico: Vigilância das Meningites no Estado de Santa Catarina GOVERNO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Gerência de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis e Imunização Informe

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C.

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. ESQUISTOSSOMOSE CID 10: B 65 a B 65.9 DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. Marcon CARACTERÍSTICAS GERAIS DESCRIÇÃO

Leia mais

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO Termo de Referência CONSULTORIA PARA AVALIAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS DO BANCO DA AMAZÔNIA BASA, PARA FORTALECIMENTO DA AGENDA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA, COM DESTAQUE PARA

Leia mais

Programa de Controle da Dengue/SC

Programa de Controle da Dengue/SC Programa de Controle da Dengue/SC Estratégia operacional de prevenção e controle da dengue para municípios não infestados por Aedes aegypti, infestados por Aedes aegypti sem circulação viral e infestados

Leia mais

Resumo Gestão de Pessoas por Competências

Resumo Gestão de Pessoas por Competências Resumo Gestão de Pessoas por Competências A coordenação técnica e acompanhamento especializado para a realização do projeto são realizados pela consultora e professora Sonia Goulart, da SG Educação Empresarial.

Leia mais

Boletim Epidemiológico UHE Santo Antônio do Jari

Boletim Epidemiológico UHE Santo Antônio do Jari Editorial Índice - Editorial - Doença Leishmaniose - Gráfico de Notificações - Doença Malária Este é o segundo número do ano de, com veiculação semestral, referente aos meses de janeiro a junho, contendo

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528 Pesquisa Pantanal Job: 13/0528 Objetivo, metodologia e amostra Com objetivo de mensurar o conhecimento da população sobre o Pantanal, o WWF solicitou ao Ibope um estudo nacional para subsidiar as iniciativas

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV

Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV 1) A vacina é mesmo necessária? Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da mulher são causados pelo HPV, que atinge mais de

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

Novas curvas de avaliação de crescimento infantil adotadas pelo MS

Novas curvas de avaliação de crescimento infantil adotadas pelo MS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Novas curvas de avaliação de crescimento infantil adotadas pelo MS Em 2006 foi lançada pela Organização

Leia mais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA (ABP), associação civil sem fins lucrativos

Leia mais

O GEOPROCESSAMENTO E O PLANEJAMENTO TERRITORIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ESCOLAS ESTADUAIS EM CAMPINA GRANDE-PB

O GEOPROCESSAMENTO E O PLANEJAMENTO TERRITORIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ESCOLAS ESTADUAIS EM CAMPINA GRANDE-PB O GEOPROCESSAMENTO E O PLANEJAMENTO TERRITORIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ESCOLAS ESTADUAIS EM CAMPINA GRANDE-PB Erbeth Yuri dos Santos Nascimento¹, Antônio Pereira

Leia mais

PARECER COREN-SP 004/2015 CT PRCI n 2339/2015

PARECER COREN-SP 004/2015 CT PRCI n 2339/2015 1 PARECER COREN-SP 004/2015 CT PRCI n 2339/2015 Ementa: Atuação de Enfermeiro na função de assessor/consultor em empresa de produtos médico-hospitalares. 1. Do fato Solicita-se esclarecimento se o enfermeiro

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno.

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. Questão 11 O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. b) Porque há diferentes modos de ocupação do solo. Nas áreas onde a cobertura vegetal é mais densa, ocorre uma

Leia mais

Estelamaris Tronco; 4,6 MARTINS, Karine Anusca; 4,7 ALEXANDRE, Veruska Prado; Palavras-chave: quilombola, escolar, segurança alimentar.

Estelamaris Tronco; 4,6 MARTINS, Karine Anusca; 4,7 ALEXANDRE, Veruska Prado; Palavras-chave: quilombola, escolar, segurança alimentar. CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM COMUNIDADES ESCOLARES QUILOMBOLAS DE GOIÁS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ¹,² JESUS, Linda Priscila Barbosa de; ³CORDEIRO,

Leia mais

Fundação Seade. www.seade.gov.br

Fundação Seade. www.seade.gov.br Maio de N o Diminui a migração no Estado de São Paulo A divulgou mais um número do SP Demográfico, o terceiro de. Dessa vez, são apresentadas estimativas inéditas dos saldos migratórios e das taxas de

Leia mais

PROVA OBJETIVA ONLINE 2ª ETAPA PROCESSO SELETIVO DE CURSISTAS

PROVA OBJETIVA ONLINE 2ª ETAPA PROCESSO SELETIVO DE CURSISTAS PROVA OBJETIVA ONLINE 2ª ETAPA PROCESSO SELETIVO DE CURSISTAS As últimas décadas testemunharam a emergência e a consolidação de uma nova disciplina nas ciências da saúde, a que se convencionou denominar

Leia mais

FAQ: Parametrização para Contabilização

FAQ: Parametrização para Contabilização TDN > Softwares de Gestão > RM > Recursos Humanos > Administração de Pessoal > FAQ FAQ: Parametrização para Contabilização Produto: Ambiente: RM Unspecified Versão: 11.0 Avaliação A principal finalidade

Leia mais

Relatório das Atividades da APA durante o ano de 2011

Relatório das Atividades da APA durante o ano de 2011 Relatório das Atividades da APA durante o ano de 2011 Visando o controle populacional de caninos e felinos no Município de Jaboticabal, durante o ano de 2011, a APA, entre muitas atividades, realizou a

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA RENDA NO BRASIL EM 1999 1. Palavras-chaves: desigualdade, pobreza, equações de rendimento, distribuição de renda.

DISTRIBUIÇÃO DA RENDA NO BRASIL EM 1999 1. Palavras-chaves: desigualdade, pobreza, equações de rendimento, distribuição de renda. DISTRIBUIÇÃO DA RENDA NO BRASIL EM 1999 1 Rodolfo Hoffmann 2 RESUMO Este trabalho analisa a distribuição da renda no Brasil e em seis regiões do país, utilizando os dados da PNAD de 1999. É examinada a

Leia mais

O BRASIL SEM MISÉRIA E AS MUDANÇAS NO DESENHO DO BOLSA FAMÍLIA

O BRASIL SEM MISÉRIA E AS MUDANÇAS NO DESENHO DO BOLSA FAMÍLIA O BRASIL SEM MISÉRIA E AS MUDANÇAS NO DESENHO DO BOLSA FAMÍLIA Rafael Guerreiro Osorio e Sergei S. D. Soares O Programa Bolsa Família é uma transferência de renda mensal do governo federal para famílias

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE

Leia mais

PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ

PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ 1 PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ Marta Paiz 1 Márcia Bonifácio Stooc 2 Adriana Picagevicz Mellk 3 Jaime Antonio Stoffel 4 Nelson Alpini

Leia mais

sociais (7,6%a.a.); já os segmentos que empregaram maiores contingentes foram o comércio de mercadorias, prestação de serviços e serviços sociais.

sociais (7,6%a.a.); já os segmentos que empregaram maiores contingentes foram o comércio de mercadorias, prestação de serviços e serviços sociais. CONCLUSÃO O Amapá tem uma das menores densidades populacionais, de cerca de 2,6 habitantes por km 2. Em 1996, apenas três de seus 15 municípios possuíam população superior a 20 mil habitantes e totalizavam

Leia mais

CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU (Versão Professor) Botucatu - SP Junho 2015 SUMÁRIO

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis Projecto de diploma que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis A exposição prolongada ao ruído excessivo é, a nível mundial, a maior causa de distúrbios auditivos. O ruído

Leia mais

Manual do Usuário - ProJuris Web - Biblioteca Jurídica Página 1 de 20

Manual do Usuário - ProJuris Web - Biblioteca Jurídica Página 1 de 20 As informações contidas neste documento estão sujeitas a alterações sem o prévio aviso, o que não representa um compromisso da Virtuem Informática. As pessoas, organizações ou empresas e eventos de exemplos

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 Altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para incentivar a dessalinização da água do mar e das

Leia mais

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA.

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. OBJETIVOS DO PROGRAMA A VALEC, como concessionária da Ferrovia Norte Sul será a responsável pela operação

Leia mais