CUSTEIO DO E-COMMERCE: UM CASO EM UMA EMPRESA DE SEGUROS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Sidney Leone CUSTEIO DO E-COMMERCE: UM CASO EM UMA EMPRESA DE SEGUROS Dissertação submetida ao Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Engenharia de Produção Orientador: Prof. Edson de Oliveira Pamplona, Dr. Itajubá 2004

2 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mauá Bibliotecária Jacqueline Rodrigues de Oliveira Balducci CRB_6/1698 L583c Leone, Sidney. Custeio do E-Commerce: um caso em uma empresa de seguros / por Sidney Leone -- Itajubá (MG) : [s.n.], p. : il. Orientador : Prof. Dr. Edson de Oliveira Pamplona Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Itajubá Departamento de Produção. 1.E-Commerce. 2. Custos. 3. Seguros. I. Pamplona, Edson de Oliveira, orient. II. Universidade Federal de Itajubá. IV. Título. CDU (043.2)

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Sidney Leone CUSTEIO DO E-COMMERCE: UM CASO EM UMA EMPRESA DE SEGUROS Dissertação aprovada por banca examinadora em 13 de dezembro de 2004, conferindo ao autor o título de Mestre em Engenharia de Produção Banca Examinadora: Prof. Dr. Edson de Oliveira Pamplona - UNIFEI Prof. Dr. Carlos Eduardo Sanches da Silva - UNIFEI Prof. Dr. Marcelo Lacerda Rezende - FACESM Itajubá 2004

4 ii DEDICATÓRIA Dedico este trabalho especialmente aos meus pais Irene e Francisco (in memoriam). Agradeço de coração por tudo que vocês fizeram por mim durante toda a minha vida. Através dos vossos ensinamentos, exemplos, amor e carinho recebidos ao longo dos anos, tenho agora a oportunidade de poder retribuir um pouco com toda a minha gratidão e amor que sinto por vocês. Não poderia esquecer de mencionar Izidora (in memoriam), Domingos (in memoriam) Rubens (in memoriam) e Waldemar (in memoriam) que Deus os abençoe. Muito obrigado.

5 iii AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por me fazer vivo e poder realizar este trabalho, me abençoando e protegendo em todos os momentos de minha vida, pois sem Ele nada poderia ser feito. Agradeço a minha mãe, Irene Affonso Leone, que tanto me incentivou para a realização desta dissertação, contribuindo com seu exemplo de perseverança, luta e paciência; minha irmã, Sueli, que vibrou e lutou junto comigo durante todo este tempo, me acompanhando principalmente nos momentos difíceis desta jornada. A minha irmã Silvana, sobrinhas Bruna e Giovanna e ao meu cunhado Robinson Romancini, pelo apoio e incentivo durante todo o desenvolver do meu trabalho. Agradeço especialmente ao Professor Dr. Edson de Oliveira Pamplona, orientador desta dissertação pela confiança depositada em mim, demonstrando acreditar na realização desta pesquisa desde o seu início, pelo incentivo e apoio, sem os quais eu não teria conseguido chegar ao fim. O senhor é um exemplo de profissional, extremamente competente e acima de tudo humilde - muito obrigado por tudo o que aprendi ao longo desta convivência. Aos meus Professores do Programa de Pós Graduação de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Itajubá, Dr. Dagoberto Alves de Almeida, Dr. Carlos Eduardo Sanches da Silva, Dr. Luis Gonzaga Mariano, Dr. João Roberto Ferreira, Dr. José Leonardo Noronha e Dr. João Batista Turrioni o meu muito obrigado pelos ensinamentos e estímulo que me proporcionaram. A todos os colegas do Programa de Pós Graduação de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Itajubá pelo incentivo e colaboração ao longo do curso, não poderia deixar de agradecer a Débora, Secretária do Programa de Pós-Graduação de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Itajubá. Ao amigo e mestre Aparecido José Martins Lopes, Rogério Mariano de Sousa e a amiga Rosana Daniballe Gonzáles pela demonstração de amizade, carinho e estímulo durante a realização deste trabalho. E finalmente um muito obrigado a Patrícia Martins Carvalho pelo trabalho de revisão.

6 iv RESUMO O presente trabalho tem por objetivo aprofundar e decompor os conceitos de custos utilizados em uma empresa de seguros, tendo como foco principal uma única área, a de prestação de serviços eletrônicos - a Internet / E-Commerce. A pesquisa faz uma análise do cenário setorial de seguros, mostrando o seu desenvolvimento ao longo dos anos, no Brasil e no mundo. A seguir, apresentou-se uma revisão histórica acerca dos avanços tecnológicos ocorridos nos últimos séculos - desde a revolução industrial até o surgimento do produto virtual. Observa-se que as empresas de seguros, inseridas neste contexto de constantes mudanças, têm vivenciado um novo desafio: como controlar os seus custos em ambientes de alta tecnologia. Diversos trabalhos literários demonstram o quão obsoletos são os sistemas de custos existentes. No caso específico de empresas de seguros, este tema além de arcaico é muito escasso, especialmente no que se refere a custo e tecnologia da informação. Baseado nesta nova realidade, o estudo apresentado neste trabalho, procurou adaptar o sistema de custeio ABC Custeio Baseado em Atividades às necessidades da empresa em questão, mais especificamente ao departamento de Internet / E-Commerce. Este trabalho procura demonstrar que, ao custear os seus produtos, utilizando-se dos métodos tradicionais, a empresa em análise vem obtendo resultados distorcidos dos custos de seus produtos, concluindo-se que com a utilização do custeio ABC Custeio Baseado em Atividades tais distorções poderiam ser minimizadas. Palavras chave: E-Commerce, Custos e Seguros.

7 v ABSTRACT The proposal of this project is to analyze the costing system of an insurance company in the use of eletronic services as Internet / E-Commerce. In other to accomplish the established goal, some points were observed. The first one is an analysis of the insurance sector in Brazil and all over the world. In addition, the project presents a historical view of the technological evolution, from the Industrial Revolution to the virtual product. Due to the quick changes in technological development, it becomes difficult to identify and control the costing system. The resource shows that there are many studies which prove how obsolete are the costing systems. In case of insurance companies the question is even worst. Besides of being obsolete, there are very few studies. Based on this new reality, this study tries to make use of the concept of Activity-Based Costing (ABC) applying to the needs of the case study company Internet /E-Commerce departament. It is known that the traditional costing system does not provide accurate results. Therefore, this study tries to demonstrate that the Activity-Based Costing (ABC) would be the best tool to meet better and more accurate established costing results, if applied to the case study company. Keywords: E-Commerce, Costs and Insurance.

8 vi LISTA DE FIGURAS Figura Participação do capital estrangeiro no prêmio total do mercado de seguros Figura Relação entre valor de mercado / receita e investimentos em TI / empregados Figura Participação da receita da Schwab Corretora Figura Wells Fargo: usuários on-line que acessam o site freqüentemente Figura Canal de preferências dos clientes Figura Tempo médio gasto pelos clientes de seguros na Internet Figura Negócio digital agrega valor Figura Ranking das preferências de compras de produtos e serviços on-line Figura Fluxo do sistema de custos tradicional Figura Evolução dos componentes do valor agregado Figura Atribuição de custos no sistema ABC Figura Organograma da empresa Figura Estrutura de alocação de custos: Seguradora Segura Figura Despesas Indiretas Overhead critério de rateio de custos Figura Análise estratégica de custos e o ABC Figura Estrutura do E-Commerce na Seguradora Segura Figura Organograma da Superintendência Internet / E-Commerce Figura Recursos utilizados

9 vii LISTA DE QUADROS Quadro Demonstração do Resultado em Legislação Societária Quadro Relatório de entrevistas Quadro Descrição de atividades Quadro Associação atividades / direcionadores Quadro Comparação dos métodos de Custeio Tradicional X Custeio Baseado em Atividades

10 viii LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Distribuição da população e riqueza no mundo Tabela 2.2 Distribuição dos prêmios de seguro: volume e quota Tabela 2.3 Distribuição: penetração e prêmio per capita Tabela 2.4 Penetração e prêmio per capita : países selecionados Tabela 2.5 Prêmio / PIB do Brasil (em volume e participação do setor) Tabela 2.6 Mercado brasileiro de seguros- ranking Tabela 5.1 Volume de Transações e Tempo de Processamento Tabela 5.2 Apropriação do CIP com base no volume Tabela 5.3 Apropriação dos CIP com base no modelo ABC Tabela Despesas administrativas (período junho/2003 a abril/2004) Tabela Dedicação de funcionários às atividades Superintendência Internet/ E-Commerce Tabela 6.3 Dedicação dos funcionários às atividades (R$) Tabela 6.4 Agrupamento despesas não pessoal / atividades Tabela 6.5 Despesas baseadas em atividades (Pessoal e não Pessoal) Tabela 6.6 Despesas baseadas em atividades (Pessoal e não Pessoal) - Common Facilities Tabela 6.7 Despesas baseadas em atividades (Pessoal e não Pessoal) - Canal Tabela 6.8 Despesas baseadas em atividades (Pessoal e não Pessoal) - Produtos Tabela 6.9 Despesas baseadas em atividades (Pessoal e não Pessoal) - Filiais Tabela 6.10 Despesas baseadas em atividades (Pessoal e não Pessoal) -Consolidado. 108

11 ix SUMÁRIO DEDICATÓRIA... ii AGRADECIMENTOS... iii RESUMO... iv ABSTRACT... v LISTA DE FIGURAS... vi LISTA DE QUADROS... vii LISTA DE TABELAS... viii 1 INTRODUÇÃO Considerações Iniciais Proposta do Trabalho Objetivos Justificativas Limitações do Trabalho Metodologia de Pesquisa Estrutura do Trabalho Considerações Finais CENÁRIO SETORIAL EM SEGUROS Considerações Iniciais História do Seguro, no Mundo e no Brasil O Cenário Setorial O Mercado Brasileiro As Empresas do Setor Entendendo a Contabilidade de Seguros, uma Introdução Didática Considerações Finais INTERNET NO SETOR FINANCEIRO Considerações Iniciais Da Revolução Industrial ao Produto Virtual Conceito de Virtualidade, Modelo de Administração Virtual e a Internet A Internet em Empresas de Serviços Financeiros Tendências Iniciais Antecipando os Movimentos Como Realinhar a Organização Projeto de Negócio Digital Agrega Valor Considerações Finais ANÁLISE DOS MÉTODOS DE CUSTEIO APLICÁVEIS AO SETOR DE SEGUROS Considerações Iniciais Definição de Custos Definição de Custos em Empresas de Seguros A Contabilidade Gerencial Os Métodos de Custeio Custeio por Absorção Custeio Variável Custeio Padrão Custeio ABC (Activity-Based Costing) Cálculo de Custos em uma Empresa de Seguros Modelo Atual Como as Seguradoras alocam os seus custos... 57

12 4.7.1 Respostas das Entrevistas Análise das Respostas das Entrevistas Considerações Finais ANÁLISE DO MÉTODO DE CUSTEIO NA SEGURADORA SEGURA Considerações Iniciais Método Proposto A Empresa O Sistema Atual de Custos da Seguradora Segura Diferença entre o Sistema de Custeio Tradicional e o Baseado em Atividades Considerações Finais AVALIAÇÃO DOS CUSTOS RELEVANTES NA IMPLANTAÇÃO DO E- COMMERCE Considerações Iniciais A Estrutura do E-Business A Tecnologia por trás da Internet e os Principais Centros Geradores de Custos de Infra-Estrutura Redes Locais Teleprocessamento Protocolos de Comunicação WWW World Wide Web Correio Eletrônico Endereços na Internet Barreiras de segurança Custos de Operacionalização Custo das Áreas de Apoio Custo de Depreciação Conteúdo Prático Análise dos resultados Análise dos resultados das principais atividades Análise dos resultados dos principais objetos de custo Comparação dos Resultados Obtidos utilizando-se os Sistemas de Custeio Tradicional e o ABC Considerações Finais CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES Consideração Inicial Sinopse do Trabalho Considerações Finais Sugestão de Continuidade REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS x

13 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais Este capítulo apresenta uma breve introdução sobre a prestação de serviços eletrônicos ao cliente via Internet, em uma empresa Seguradora. São abordados a proposta, os objetivos, as justificativas, as limitações a metodologia científica e a estrutura do trabalho. 1.2 Proposta do Trabalho O segmento de Seguros no Brasil, de acordo com Westenberger e Fassbender (1997), vem registrando uma série de mudanças nos últimos anos, tais como a liberação das tarifas, aumento significativo do faturamento no setor, a maior facilidade de entrada de capital estrangeiro, a possível quebra do monopólio do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), a expectativa de aprovação da Reforma da Seguridade Social, o aumento constante de investimentos em novas tecnologias, dentre outros. Neste cenário, tem sido observado um acirramento da concorrência, fazendo com que as empresas procurem adotar medidas no sentido de obterem maior eficiência operacional, para garantir a própria sobrevivência. Além destes fatos, a estabilização da economia, com a implantação do Plano Real, a partir do segundo semestre de 1994, fez com que as seguradoras sofressem uma significativa queda na receita de suas aplicações financeiras, evidenciando-se a necessidade de uma maior eficiência nas atividades inerentes ao próprio negócio.

14 Capítulo 1 Introdução 2 Com isso, as empresas de seguros foram inseridas em uma nova economia, em que a informação em todas as suas formas torna-se digital, reduzida em bits armazenados nas memórias dos computadores e correndo na velocidade da luz através das redes. Este novo cenário está criando tendências conflitantes, conforme Albertin (1998), exigindo que as empresas repensem suas missões. Ambientes virtuais e vários outros fatores estão pressionando as estruturas de custos das grandes empresas. O tempo para alcançar o mercado é exíguo, principalmente quando os produtos têm uma vida competitiva de um ano, um mês, uma semana ou algumas horas, como no caso dos produtos de seguros. O resultado final desta dissertação realça o aperfeiçoamento do sistema de custeio de uma empresa de Seguros, infiltrando-se em temas relacionados à tecnologia de informação, telecomunicação, computadores, softwares, programas, depreciação, demanda de serviços eletrônicos e análise competitiva de custos em um único departamento a Internet / E- Commerce. 1.3 Objetivos O principal objetivo desta dissertação de mestrado é contribuir para a investigação e organização dos conceitos de custos em empresas de seguros focadas em áreas de prestação de serviços eletrônicos via Internet. Ao precisar, especificamente, o custo das principais transações da Internet / E- Commerce, este estudo colabora para uma administração adequada de custos e para renovação dos modelos de custeio existentes. Para que seja possível o alcance deste objetivo, o estudo será desdobrado nas seguintes etapas:

15 Capítulo 1 Introdução 3 Levantar os conceitos dos métodos de custeio aplicáveis ao setor de seguros existentes na literatura. Apresentar a conceituação do método de custeio proposto, fazendo uma comparação apontando as vantagens e dificuldades com os métodos apresentados. Implementar o método proposto no caso o custeio ABC e analisar os resultados obtidos. São estas, pois, as fontes que guiam as linhas de raciocínio deste trabalho de pesquisa e investigação. 1.4 Justificativas Nakagawa (1990, p. 1) relata [...] que, especialmente, nas duas últimas décadas o recrudescimento da competição global tem sido de tal ordem que as empresas vêm sendo compelidas a se comprometerem seriamente com a chamada Filosofia de Excelência Empresarial. De acordo com Wernke (2000), a Inovação Tecnológica, mais que o acesso a recursos ou capital, tem se tornado imprescindível. Os clientes têm mudado suas necessidades, criando a expectativa de que as empresas precisam prover melhor qualidade, produtos adequados, rapidez, menor preço, com melhores serviços e garantia de responsabilidade social. A Internet apresenta uma série de possibilidades interessantes para as empresas realizarem negócios e melhorarem sua performance e lucratividade. Cada vez mais empresas buscam, na Internet, auxílio para otimizar a divulgação de seus produtos e serviços, atendendo a um maior número de possíveis clientes. Paralelamente a essa atividade básica de divulgação de produtos e serviços, diversos setores têm procurado estabelecer pontos de venda na Internet, através do Comércio Eletrônico (Ecommerce).

16 Capítulo 1 Introdução 4 A introdução da Internet no ambiente empresarial altera radicalmente o meio em que as empresas se encontram inseridas, num fenômeno também conhecido como e-volução (ALSOP, 1999). Além da constante evolução tecnológica, conforme Fleury (2000), [...] o mercado em que as mesmas atuam passou a evoluir. As cadeias produtivas existentes tendem a ser alteradas, com o surgimento de novos elos e o desaparecimento de outros. Segundo as palavras de Puterman (1999), [...] não existem mais possibilidades de mágicas administrativas ou burocráticas que revigorem negócios e empresas estabelecidas. O momento é de revisão de estratégias e de investimento num futuro que está sendo rapidamente reconstruído. Todavia, o que se tem constatado é que esta verdadeira revolução na organização das empresas através da utilização destas tecnologias avançadas tem encontrado um forte obstáculo, que tem inviabilizado o seu sucesso continuado. Muitas empresas, segundo Pamplona (1997), utilizam-se de conceitos e sistemas de custeio desenvolvidos há quase um século quando a natureza da competição e as demandas por informações internas eram muito diferentes das existentes atualmente. Os sistemas de custeio tradicionais foram desenvolvidos para avaliação de inventários. Tendo em vista a necessidade de se elaborar demonstrações contábeis e fiscais, têm sido continuamente aperfeiçoados através do tempo. Entretanto, tais sistemas não proporcionam aos gestores, que buscam a eficiência e a eficácia das operações, a informação precisa e oportuna de que eles necessitam para a gestão e mensuração dos custos, em ambiente de tecnologia avançada. 1.5 Limitações do Trabalho Vários desafios se impõem a este trabalho. A começar pelo acesso às informações de outras

17 Capítulo 1 Introdução 5 companhias; outro ponto importante diz respeito à contabilidade de custos tradicional, desenvolvida na primeira metade do século XX, e que, como conseqüência, não acompanha as exigências por uma demanda de informações mais precisas e rápidas. Outra limitação é ausência de literatura de custos aplicados a empresas de seguros, sendo encontrada apenas uma dissertação de mestrado escrita por Fassbender Somados a esses desafios, poder-se-ia acrescentar a falta de comprometimento da alta gestão da Seguradora Segura, no estabelecimento da aplicação prática deste trabalho para a organização. O período de análise envolvendo onze meses (junho de 2003 a abril de 2004) foi um ponto de limitação que caracterizou a pesquisa. Por último, a maior limitação do presente estudo é que o resultado da pesquisa ação não pode ser implementado na empresa, restringindo assim futuras análises da validação do processo proposto. Essas características serão tratadas no decorrer da pesquisa. 1.6 Metodologia de Pesquisa O método de pesquisa adotado baseou-se em restringir ao máximo o tema, focando essencialmente as áreas de atuação tecnológica e o mercado segurador, com base em uma revisão da bibliografia existente e dados disponíveis sobre o assunto. De acordo com Eco (1993, p ), um estudo científico: 1) [... aborda] um objeto reconhecível e definido de tal maneira que seja reconhecível igualmente pelos outros [...] 2) [...] deve dizer algo que ainda não foi dito ou rever sob uma ótica diferente o que já se disse [...] 3) [...] deve ser útil aos demais 4) [...] deve fornecer elementos para a verificação e constatação das hipóteses apresentadas e, portanto, para uma continuidade pública.

18 Capítulo 1 Introdução 6 Segundo Bryman (apud ABENSUR, 1997, p.6), [...] existem duas abordagens para pesquisa: qualitativa e quantitativa. A principal diferença entre elas está na posição do indivíduo como observador. Na abordagem qualitativa o indivíduo é o sujeito ativo e interage junto ao ambiente na qual está inserida. A abordagem quantitativa faz diferenciações oriundas da literatura ou das teorias. A abordagem qualitativa tem as seguintes características, segundo Nakano e Fleury (1996, p. 5) citando Bryman: O pesquisador observa os fatos sob a ótica de alguém interno à organização. A pesquisa busca uma profunda compreensão do contexto da situação. A pesquisa enfatiza o processo dos acontecimentos, isto é, a seqüência dos fatos ao longo do tempo. O enfoque da pesquisa é mais desestruturado, não há hipóteses fortes no início da pesquisa. Isso confere à pesquisa bastante flexibilidade. A pesquisa emprega mais de uma fonte de dados. Conforme os mesmos autores (1996, p. 2), também citando Bryman: [...] a abordagem quantitativa reforça os seguintes aspectos: A hipótese deve conter conceitos que possam ser medidos para sua verificação. O processo de transformar conceitos em medidas é chamado de operacionalização. A hipótese também deve demonstrar uma relação de causa-efeito, seja de forma explícita ou implícita. A pesquisa deve se preocupar com a generalização, isto é, devem-se buscar conclusões que possam ser generalizadas ultrapassando os limites restritos da pesquisa. A pesquisa deve se preocupar com a replicação dos fenômenos pesquisados, ou seja, deve ser possível a um outro pesquisador, utilizando os mesmos procedimentos, verificar a validade dos resultados encontrados. De acordo com Bryman (apud ABENSUR, 1997, p.8), [...] os principais métodos de pesquisa são: pesquisa experimental, a pesquisa de avaliação, a pesquisa-ação e o estudo de caso. Regra geral a pesquisa experimental e a pesquisa de avaliação são usadas na abordagem quantitativa, já a pesquisa-ação e o estudo de caso são relacionados à abordagem qualitativa. Apresentar-se-á, a seguir, de forma resumida, os quatro métodos de pesquisa : Pesquisa Experimental (TURRIONI, 2004)

19 Capítulo 1 Introdução 7 O pesquisador tem facilidade para estabelecer relações causais entre variáveis independentes e dependentes. O experimento busca testar algo e observar as conseqüências da ação promovida através de controle, eliminando explicações alternativas para relações de causa e efeitos. Contudo, em sistemas organizacionais que têm diversas variáveis em um amplo campo de atuação, o controle sobre estas relações causais fica restrito. Pesquisa de Avaliação (ABENSUR, 1997, p.8) A pesquisa de avaliação associa um tratamento estatístico e subseqüentes análises e interpretações através de uma composição de questionários autoaplicáveis por entrevistas estruturadas. A coleta é estabelecida para um conjunto de variáveis reconhecidas para um determinado momento. Este método estabelece como pré-requisito, amostras estatísticas representativas nem sempre possíveis de serem levantadas. Estudo de caso (TURRIONI, 2004) O estudo de caso é o exame detalhado de uma ou mais unidades de análise, com ênfase do ponto de vista de seus integrantes com o objetivo de expandir e generalizar teorias. É uma pesquisa investigando-se um fenômeno atual dentro do contexto real, com fronteiras não claramente definidas e utilizando-se de várias fontes de evidências. Pesquisa-ação (TURRIONI, 2004) Neste método o pesquisador atua e também intervém no objeto de estudo, com o objetivo de resolver um problema específico e construir conhecimento, além disso, o pesquisador acompanha a repercussão das atitudes feitas sobre a organização. Em suma é um método de apoio que pode ser aplicado em auxílio aos outros métodos descritos. Definição do Método de Pesquisa (NAKANO; FLEURY, 1996, p. 7) A Engenharia utiliza amplamente os métodos de pesquisa quantitativos. Porém dentro do escopo da Engenharia de Produção, principalmente nos estudos organizacionais, o uso de métodos qualitativos, ou de um método misto deve ser considerado, tomando-se os cuidados necessários de rigor metodológico. Tendo em vista a abordagem qualitativa ser a mais apropriada, concluiu-se que o método de pesquisa-ação é o mais adequado para o ambiente analisado, uma vez que este trabalho teve a

20 Capítulo 1 Introdução 8 participação direta do pesquisador, além de acompanhar a repercussão das atitudes propostas na empresa pesquisada. 1.7 Estrutura do Trabalho No capítulo 1, são feitas as considerações iniciais a respeito do trabalho a ser desenvolvido. São apresentados os Objetivos, Justificativas, Limitações, a Metodologia da Pesquisa e a Estrutura do Trabalho. O capítulo 2 discorre sobre o cenário atual, história, evolução e o desempenho do setor de seguros, no mundo e no Brasil, suas particularidades e os principais grupos de contas de uma empresa de Seguros. Serão abordados, no capítulo 3, os principais conceitos teóricos referentes à evolução tecnológica desde a Revolução Industrial até os dias de hoje, conceito de modelo de administração virtual, a Internet em ambientes financeiros (bancos, corretoras e seguradoras) e a conceituação do sistema analisado, como ela será utilizada na empresa. O capítulo 4 traz uma breve análise das metodologias de custeio aplicáveis ao setor de seguros, definição de custos, definição de custos em empresas de seguros, contabilidade gerencial, os métodos de custeio: Absorção, Custeio Direto ou Variável, Custeio Padrão e o Custeio ABC (Activity-Based Costing). No capítulo 5, é apresentada a conceituação da metodologia de custeio utilizada na companhia analisada. Far-se-á uma comparação apontando as vantagens e desvantagens da metodologia utilizada pela empresa e a apresentada como modelo. Já no capítulo 6 apresentar-se-á o caso prático: custeio de serviços em empresas de seguros por meio eletrônico. Neste capítulo é apresentada detalhadamente a formação de todas as variáveis de custeio desenvolvidas para os ambientes de inovação tecnológica.

21 Capítulo 1 Introdução 9 E, no capítulo 7, as recomendações e conclusões finais. 1.8 Considerações Finais Embora muito tenha sido dito a respeito dos métodos de custeio, o limite do presente trabalho está concentrado na abordagem de custos em uma empresa de seguros em um único departamento a Internet / E-Commerce. Este estudo procura demonstrar os sistemas de custeio existentes neste segmento, introduzindo-se em temas relacionados a: informática, telecomunicação, depreciação, recursos gastos em áreas de suporte, canais de distribuição e filiais, e finalizando com uma análise competitiva de custos. Entre outros tópicos, o próximo capítulo discorrerá sobre o cenário atual, história, evolução e o desempenho do setor de seguros, no mundo e no Brasil.

22 CAPÍTULO 2 CENÁRIO SETORIAL EM SEGUROS 2.1 Considerações Iniciais Tendo concluído a apresentação inicial do trabalho, neste capítulo serão analisadas, através de um breve relato, a história e as terminologias da atividade seguradora, apontando as evoluções ocorridas no setor nos últimos tempos no mundo e no Brasil, apresentando os seus principais produtos, sua produção econômica, expectativas do setor, entender um pouco como é a sua contabilidade e a apuração de seus custos em algumas das principais empresas do setor. 2.2 História do Seguro, no Mundo e no Brasil 1 A fim de expressar melhor o significado da palavra seguro, Ferreira (1985) define seguro como tudo aquilo livre de risco; protegido, acautelado, garantido. Segundo Luccas Filho (2000), a própria palavra seguro já traz a idéia de proteção, prevenção, previdência. Ainda de acordo com Ferreira (1985), a necessidade de segurança parece ser própria do ser humano. Na Babilônia, 23 séculos a.c., os condutores de camelos que atravessavam o deserto em caravanas para comercializar animais nas cidades vizinhas, temendo o risco de morte ou desaparecimentos de animais durante a viagem, acordavam entre si que, em caso da concretização do evento, se cotizariam para entregar outro animal ao membro do grupo prejudicado. 1 A História do Seguro, no Mundo e no Brasil tem como fonte: SUSEP

23 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 11 Povos da antiguidade, como hebreus e fenícios, também faziam acordos semelhantes para garantir a reposição das embarcações se acontecesse alguma adversidade na travessia entre os mares Egeu e Mediterrâneo. Na Idade Média, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados SUSEP (2004), organizou-se a proteção coletiva em termos de socorros mútuos, que compreendiam os montepios, confrarias, misericórdias e associações de artes e ofícios. Desde então, a Igreja Católica reconhece a importância da doutrina moral e social baseada na solidariedade que se articula em torno das formas de mutualismo (repartição do prejuízo pelo total de participantes de um mesmo grupo). Os Papas destaque para Leão X no século XVI referem-se à atividade seguradora (lato sensu) de proteção e assistência moralmente recomendável. Seu fundamento era próximo da caridade e os reis católicos Dom João I, de Portugal, entre eles demonstravam seu apreço pelo mutualismo. Foi esse monarca o criador do Compromisso Marítimo de Faro em 1432, para assistir e conceder pensões de sobrevivência a associados que perdiam a capacidade laboral ou contributiva. Nesse estágio de desenvolvimento, o mutualismo chegou ao Brasil, nas primeiras décadas após o descobrimento. Alinhando-se entre as mais antigas atividades econômicas regulamentadas em nosso país, o seguro e a previdência foram criação de jesuítas e, em especial, do Padre José de Anchieta, incentivador do mutualismo ligado à assistência. A regulamentação mais remota da atividade seguradora data de 1791, quando foram promulgadas as Regulações da Casa de Seguros de Lisboa, que foram mantidas em vigor até a proclamação da independência em Anos antes, em 1808, com a abertura dos portos brasileiros, tivera início a exploração de seguros marítimos, através da Companhia de Seguros Boa Fé, sediada na Bahia. Foi a primeira seguradora a funcionar no país.

24 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 12 A fiscalização da atividade teve início em 1831 com a instituição da Procuradoria de Seguros das Províncias Imperiais, que ainda atuava com base em leis portuguesas. Embora o Código Comercial de 1850 só definisse normas para o setor de seguros marítimos, em meados do século XIX, muitas seguradoras conseguiam aprovar seus estatutos e dar início à operação de outros ramos de seguros, inclusive o seguro de vida. Em 1895, as empresas estrangeiras passaram a ser supervisionadas com base em legislação nacional. Finalmente, em 1901, é criada a Superintendência Geral de Seguros, subordinada ao Ministério da Fazenda. Sua missão: estender a fiscalização a todas as seguradoras que operavam no país. Nessa trajetória multissecular da história do seguro no Brasil, é relevante destacar que a moldura institucional das empresas, o tipo de produtos e o perfil dos profissionais que têm atuado no setor ao longo do tempo, foram definidos pela sociedade. A intervenção do Estado normatizador e fiscalizador surge apenas quando o mercado, já em funcionamento, adquire complexidade e diversidade nos negócios, passando a requerer um mecanismo de modulação de interesses. Normas que, atendendo aos superiores interesses do país, ditados pela conjuntura histórica, preservem o funcionamento das instituições do mercado e assegurem o cumprimento das coberturas contratadas pelos segurados. Assim, foi em 1940 que ocorreu a efetiva instalação do Instituto de Resseguros do Brasil - IRB, entidade criada em 1932 num contexto cerradamente estimulado por aspirações nacionalistas, e destinada a ser instrumento estatal de ordenação econômica. Tinha como proposta política a proteção do mercado brasileiro contra a presença então dominadora das companhias estrangeiras e, como desafios operacionais, a regulação do resseguro e o fomento às operações de seguros em geral. Com o passar do tempo, entretanto, seu modelo monopolista e centralizador começou a dar mostras de esgotamento, e de já não atender plenamente às novas exigências do mercado.

25 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 13 Idealizado para ser fundamentalmente uma instituição ocupada com o resseguro, o IRB vinha ultrapassando os limites de suas funções originárias. Paulatinamente ia assumindo um caráter de órgão fiscalizador, exorbitando de suas funções, numa anomalia institucional que feria sua verdadeira missão originalmente proposta. Em 1966, o governo instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, criando a Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, órgão controlador e fiscalizador da constituição e funcionamento das sociedades seguradoras e entidades abertas de previdência privada. Dotada de poderes para apurar a responsabilidade e punir empresas e/ou corretores de seguros que atuem culposa ou dolosamente em prejuízo do mercado, ou das empresas, a SUSEP assume, pela primeira vez no Brasil, a tutela direta dos interesses dos consumidores de seguros. Por quase duas décadas, IRB e SUSEP acabaram se superpondo em importantes aspectos, mas, a partir de 1985, a SUSEP dá início a uma fase de profundas transformações, assumindo na plenitude suas funções de reguladora do mercado segurador, criando assim as condições de liberdade e realismo contratual, que possibilitariam o crescimento do mercado num ambiente de justa e desejável concorrência. Em consonância a este ambiente de livre concorrência e crescimento do mercado, em 1996, a Advocacia Geral da União, em resposta à consulta do Ministério da Fazenda, concede a liberação da entrada de empresas estrangeiras no mercado nacional, permitindo que estas empresas passem a participar com mais de 50% do capital ou um terço das ações de seguradoras brasileiras. O parecer foi o respaldo legal para que, imediatamente, mais de 20 empresas estrangeiras entrassem no Brasil a partir de junho de Essa abertura do mercado brasileiro às seguradoras estrangeiras mantém estrita sintonia com a tendência de globalização dos mercados que, nos últimos anos, vem ocorrendo em escala planetária. Trata-se de um processo que, abrangendo o mundo inteiro, induz à quebra das

26 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 14 barreiras e dos isolamentos geográficos, e ao surgimento de um novo quadro de relações produtivas, em que o capital, a cada dia, se torna menos político e mais financeiro do que nunca. E o Brasil, pelo porte de sua economia, desponta com irresistível apelo aos capitais globalizados, e tem sabido aproveitar essa vantagem conjuntural: somente em 1998 o país recebeu mais de U$ 28,7 bilhões em investimentos estrangeiros diretos. É relevante destacar que os efeitos da abertura do mercado segurador ao capital externo foram percebidos já em 1996 e 1997, anos marcos por acentuada movimentação institucional e inúmeros processos de fusões entre seguradoras brasileiras e estrangeiras. Como conseqüência, a participação dessas empresas no total de prêmios arrecadados no Brasil, que em 1994 representava apenas 4,16%, passou para 35,06% em ,54% 31,11% 33,95% 35,06% 25,05% 17,94% 4,16% 6,19% 6,33% Ano 94 Ano 95 Ano 96 Ano 97 Ano 98 Ano 99 Ano 00 Ano 01 Ano 02 Figura 2.1 Participação do capital estrangeiro no prêmio total do mercado de seguros Fonte: SUSEP (2004) 2.3 O Cenário Setorial Para situar a produção de seguros no Brasil, em primeiro lugar analisa-se como está distribuída a produção mundial de seguros, utilizando o trabalho de Cozac (2000), Economia

27 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 15 e Seguros Teoria e Prática Subsídios para o estudo do mercado segurador no Brasil, que será reproduzido parcialmente a seguir. Esse trabalho buscou identificar as grandes disparidades entre os países do primeiro mundo e os países emergentes, enfocando a distribuição da população, a riqueza do mundo, a distribuição dos prêmios de seguros, a participação do negócio na riqueza dos países, dentre outros. Os dados foram atualizados com base no ano de 2002 e revelam, como se sabe, uma grande concentração do PIB mundial, onde regiões como a América do Norte, Europa Ocidental e Japão concentram quase 76% da riqueza, enquanto que a ocupação representa apenas 13,5% da população mundial (tabela 2.1). População Proporção PIB Proporção Em em em US$ em Milhares % bilhões % América ,67% ,84% América do Norte ,16% ,67% América Latina ,51% ,18% Europa ,82% ,69% Ocidental ,28% ,19% Central / Oriental ,53% ,50% Ásia ,72% ,34% Japão ,05% ,72% Sudeste Asiático ,44% ,54% Oriente Médio e Ásia Central ,23% ,08% África ,29% 542 1,68% Oceania ,50% 465 1,44% Total do Mundo ,00% ,00% Países industrializados ,49% ,57% Países emergentes ,51% ,43% Tabela 2.1 Distribuição da população e riqueza no mundo Fonte: Swiss Reinsurance Co., 2003

28 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 16 Com relação à atividade de seguros, a concentração é ainda bem mais acentuada. O mesmo agrupamento de países responde por 89,80% da produção mundial de seguros. Por outro lado, os chamados mercados emergentes, que possuem 87% da população global, produzem apenas 24% da riqueza mundial e 10% dos prêmios 2 de seguro. As tabelas a seguir evidenciam a desigualdade regional, ressaltando a distribuição desigual entre os agrupamentos (seguros de vida e não vida). Destacam também a penetração e o gasto per capita do setor. Total Não Vida Vida em US$ milhões Quota de mercado em % em US$ milhões Quota de mercado em % em US$ milhões Quota de mercado em % América ,47% ,52% ,63% América do Norte ,95% ,27% ,62% América Latina ,52% ,25% ,00% Europa ,43% ,72% ,93% Ocidental ,46% ,15% ,40% Central / Oriental ,96% ,57% ,53% Ásia ,76% ,65% ,93% Japão ,96% ,35% ,08% Sudeste Asiático ,37% ,61% ,61% Oriente Médio e Ásia Central ,43% ,69% ,24% África ,92% ,58% ,16% Oceania ,43% ,52% ,36% Total do Mundo ,00% ,00% ,00% Países industrializados ,80% ,29% ,46% Países emergentes ,20% ,71% ,54% Tabela 2.2 Distribuição dos prêmios de seguro: volume e quota Fonte: Swiss Reinsurance Co., Prêmio em seguros é o preço, isto é, o valor pago pelo segurado ao segurador para que este assuma o risco.

29 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 17 Total Não Vida Vida Prêmio / PIB % Prêmio / habitante em US$ Prêmio / PIB % Prêmio / habitante em US$ % produto não Vida Prêmio / PIB % Prêmio / habitante em US$ % produto Vida América 8,48% 1.283,0 4,46% 674,7 52,59% 4,02% 608,3 47,41% América do Norte 9,39% 3.275,0 4,90% 1.711,2 52,25% 4,48% 1.563,8 47,75% América Latina 2,39% 75,5 1,47% 46,4 61,46% 0,92% 29,1 38,54% Europa 8,06% 1.034,4 3,22% 414,0 40,02% 4,83% 620,4 59,98% Ocidental 8,58% 1.732,6 3,36% 678,2 39,14% 5,22% 1.054,4 60,86% Central / Oriental 2,76% 75,5 1,87% 51,2 67,81% 0,89% 24,3 32,19% Ásia 7,61% 167,8 1,80% 39,7 23,66% 5,81% 128,1 76,34% Japão 10,86% 3.498,6 2,22% 714,7 20,43% 8,64% 2.783,9 79,57% Sudeste Asiático 4,89% 50,2 1,44% 14,8 29,48% 3,45% 35,5 70,72% O.Médio / Central 1,64% 39,6 1,10% 26,7 67,42% 0,53% 12,9 32,58% África 4,45% 29,2 1,17% 7,7 26,37% 3,28% 21,5 73,63% Oceania 8,05% 1.201,8 3,57% 533,1 44,36% 4,48% 686,7 57,14% Total do Mundo 8,14% 422,9 3,38% 175,6 41,52% 4,76% 247,3 58,48% Países industrializados 9,30% 2.480,4 3,87% 1.030,6 41,55% 5,44% 1.449,8 58,45% Países emergentes 3,70% 50,5 1,45% 19,8 39,21% 2,25% 30,7 60,79% Tabela 2.3 Distribuição: penetração e prêmio per capita Fonte: Swiss Reinsurance Co., 2003 Quanto aos indicadores de penetração e de gastos per capita, a disparidade entre os gastos no Japão (seguro vida) em relação aos gastos no Brasil (seguro vida) chega a 102 vezes, com relação ao Uruguai esta mesma relação chega a 156 vezes conforme tabela 2.4, apenas para citar um dos extremos. Em termos regionais, observa-se que, na Europa Ocidental, o gasto anual com seguro por habitante é bem maior que em países latinos emergentes; enquanto na Suíça o prêmio médio por habitante é de US$ 4.922,3, no Brasil esta cifra alcança uma média de US$ 72,2, aproximadamente 68 vezes menor, o que abre espaço para uma argumentação sobre a influência de fatores culturais na produção de seguros.

30 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 18 Prêmio por habitante Composição Prêmio / PIB (em US$) em % em % País Não Vida Vida Total Não Vida Vida Não Vida Vida Total Estados Unidos 1.799, , ,6 52,0% 48,0% 5,0% 4,6% 9,6% Argentina 43,2 19,7 62,9 68,7% 31,3% 1,6% 0,7% 2,3% Chile 62,1 103,5 165,6 37,5% 62,5% 1,5% 2,5% 4,1% Uruguai 63,0 17,8 80,8 78,0% 22,0% 1,9% 0,5% 2,5% Brasil 45,0 27,2 72,2 62,3% 37,7% 1,7% 1,1% 2,8% Suiça 1.822, , ,3 37,0% 63,0% 5,0% 8,4% 13,4% Alemanha 891,1 736, ,8 54,7% 45,3% 3,7% 3,1% 6,8% França 714, , ,2 34,6% 65,4% 3,0% 5,6% 8,6% Itália 530,5 904, ,4 37,0% 63,0% 2,6% 4,4% 7,0% Espanha 505,5 588, ,5 46,2% 53,8% 3,1% 3,7% 6,8% Portugal 380,8 418,6 799,4 47,6% 52,4% 3,1% 3,5% 6,6% Rússia 43,5 23,1 66,6 65,3% 34,7% 1,8% 1,0% 2,8% Japão 714, , ,6 20,4% 79,6% 2,2% 8,6% 10,9% Coréia do Sul 337,8 821, ,7 29,1% 70,9% 3,4% 8,2% 11,6% África do Sul 64,8 360,5 425,3 15,2% 84,8% 2,9% 15,9% 18,8% Marrocos 24,8 12,2 37,0 67,0% 33,0% 2,0% 1,0% 3,0% Austrália 695, , ,0 40,8% 59,2% 3,5% 5,0% 8,5% Tabela 2.4 Penetração e prêmio per capita : países selecionados Fonte: Swiss Reinsurance Co., O Mercado Brasileiro Conforme visto anteriormente, existe uma grande dessemelhança na produção de seguros entre os países desenvolvidos e os emergentes, contudo vale ressaltar que a posição brasileira, apesar de ainda ser escassa, em relação a estes países vem reagindo muito bem, pois nos últimos anos a relação prêmio / PIB que, durante três décadas ( ), se situou no patamar de 0,88%, atingindo 1,34% em 1990, passou a experimentar um notável crescimento, sendo que, em 2002, o total de prêmios auferidos foi 5 vezes maior que em 1990, enquanto o aumento do PIB, no mesmo período, foi de aproximadamente 3 vezes, conforme a tabela a seguir:

31 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 19 PRÊMIO Partic. PIB ANO EMITIDO PIB (%) ( US$ Milhões ) ( US$ Milhões ) ,34% ,33% ,41% ,29% ,11% ,05% PRÊMIO Partic. PIB ANO TOTAL PIB (%) ( R$ Milhões ) ( R$ Milhões ) ,94% ,11% ,12% ,12% ,12% ,14% ,28% Tabela 2.5 Prêmio / PIB do Brasil (em volume e participação do setor) Fonte: Susep, IRB, Fenaseg, Bacen, IBGE (2004) No médio / longo prazo, a consolidação da estabilização de preços e o desenvolvimento econômico vêm trazendo melhoria na distribuição de renda, e devem fazer com que os países da América Latina passem a ter um gasto per capita com seguros mais próximo dos países latinos europeus. Mas a convergência de indicadores, no sentido da teoria econômica, parece algo bastante distante, segundo Cozac (2000). 2.5 As Empresas do Setor De acordo com informações da SUSEP, operam no Brasil (base novembro/2003) 104 companhias, distribuídas em vários grupos econômicos, de acordo com o critério de controle acionário, entre eles podem-se citar: Bancos Brasileiros (Bradesco, Itaú, Safra); Bancos Estrangeiros (HSBC, ABN-Amro, Santander);

32 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 20 Empresas Multinacionais associadas a Empresas Nacionais (Unibanco AIG, Sul América ING); Independentes (Marítima, Porto Seguro). Apresenta-se, abaixo, o faturamento destas companhias com base em novembro de Empresas Prêmios emitidos Part. % Acum. % em R$ mil 1 BRADESCO SEGUROS,VIDA E PREVIDÊNCIA S.A ,81% 20,81% 2 ITAÚ SEGUROS,VIDA E PREVIDÊNCIA S.A ,88% 32,69% 3 UNIBANCO AIG SEGUROS E PREVIDÊNCIA S/A ,84% 40,53% 4 SUL AMÉRICA & ING SEGUROS, VIDA E PREVIDÊNCIA ,41% 52,89% 5 PORTO SEGURO CIA DE SEGUROS GERAIS ,95% 46,48% 6 CAIXA SEGURADORA S/A ,56% 57,46% 7 REAL SEGUROS S/A ,53% 60,99% 8 AGF BRASIL SEGUROS S.A ,01% 64,01% 9 COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL ,78% 66,78% 10 HSBC SEGUROS S.A ,53% 69,32% 11 VERA CRUZ SEGURADORA S/A ,47% 71,79% 12 MARÍTIMA SEGUROS S/A ,67% 73,45% 13 COSESP - CIA DE SEGUROS DO ESTADO DE SÃO PAULO ,64% 75,09% 14 BRASIL VEÍCULOS COMPANHIA DE SEGUROS ,61% 76,70% 15 LIBERTY PAULISTA SEGUROS S/A ,49% 78,19% 16 SANTANDER SEGUROS S/A ,16% 79,35% 17 CIA. SEGUROS MINAS-BRASIL ,08% 80,43% 18 ACE SEGURADORA S.A ,05% 81,48% 19 YASUDA SEGUROS S/A ,98% 82,46% 20 ICATU HARTFORD SEGUROS S/A ,96% 83,43% Outras companhias ,57% 100,00% TOTAL ,00% 100,00% Tabela 2.6 Mercado brasileiro de seguros- ranking Fonte : SUSEP (2004) 2.6 Entendendo a Contabilidade de Seguros, uma Introdução Didática Como é de amplo conhecimento, as principais peças das demonstrações financeiras de uma empresa são: Balanço Patrimonial que é constituído de Ativo, Passivo e o Patrimônio Líquido, Demonstração do Resultado do Exercício - DRE, Demonstração de Origens e Aplicações de

33 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 21 Recursos - DOAR, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, dentre outras e, no caso das companhias seguradoras, não é diferente, porém há algumas particularidades. Conforme Luporini (1993), as demonstrações financeiras de uma companhia de seguros possuem normalização própria, tanto fiscal quanto contábil, provindo do CNSP Conselho Nacional de Seguros Privados e da SUSEP Superintendência Nacional de Seguros Privados. Diferem das demonstrações tradicionais da indústria e do comércio devido ao conceito de formação de provisões técnicas, distribuição de riscos e diferimento de receitas, despesas e, também, dos valores a receber e a pagar durante o período de vigência do contrato de seguros ou do recebimento dos prêmios. Para uniformizar os registros contábeis, racionalizar a utilização de contas, estabelecer regras, critérios e procedimentos necessários à obtenção e divulgação de dados contábeis das sociedades seguradoras, a SUSEP instituiu um plano contábil próprio, de modo que as demonstrações financeiras elaboradas expressem, com fidedignidade, transparência e de modo eqüânime, a situação econômica financeira destas instituições. Analisando os principais grupos de contas, o que mais chama a atenção é a demonstração de resultado, uma vez que este trabalho tem como objetivo principal a apuração de custos e este assunto está intrinsecamente ligado à questão analisada; tais denominações como prêmio emitido, prêmio de cosseguro cedido, prêmio de resseguro cedido, prêmio retido, despesas de comercialização, despesas administrativas e remuneração do capital empregado na empresa fazem parte desta composição. O quadro 2.1 mostra a estrutura convencional de uma demonstração de resultado, em legislação societária das sociedades seguradoras:

34 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 22 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Prêmios Emitidos (-) Prêmios de Cosseguros Cedidos (-) Prêmios de Resseguros Cedidos (=) Prêmios Retidos (-) Variação da Provisão de Prêmios não Ganhos (=) Prêmios Ganhos (-) Sinistros Retidos (-) Despesas de Comercialização (=) Resultado Bruto (-) Despesas Administrativas (=) Resultado Operacional (+/-) Outras Receitas (Despesas) não Operacionais (=) Resultado antes do IR e C. Social (-) Imposto de Renda (-) Contribuição Social (-) Participações nos Resultados (=) Resultado Líquido do Exercício Quadro 2.1 Demonstração do Resultado em Legislação Societária Fonte : adaptado de Souza Como se pode observar, algumas contas que compõem as demonstrações de resultado são muito específicas e cabe aqui uma breve exposição destes termos, a começar pelo entendimento, muitas vezes desacertado, sobre a palavra Prêmio. Para Castiglione (1997), o prêmio, em geral, é a importância ou o preço que os segurados devem pagar ao segurador pelos serviços que este lhes presta, e que está devidamente especificado em cada apólice. Como todo preço, tem de ser remunerador para um e justo e exeqüível para o outro. O prêmio deve ainda compensar suficientemente os gastos do segurador e, ao mesmo tempo, ser competitivo e equivalente ao serviço oferecido em troca dele. Há vários tipos de prêmio, conforme especificado a seguir:

35 Capítulo 2 Cenário Setorial em Seguros 23 Prêmios Emitidos Compreendem os valores das apólices de seguros contratadas e emitidas em um determinado período (SOUZA, 2001). Prêmios de Cosseguros Cedidos São contas redutoras dos Prêmios Emitidos, pois registram os Prêmios cedidos a Cosseguradoras sob a forma de cosseguro 3 (SOUZA, 2001). Prêmios de Resseguros Cedidos Também reduzem o total de prêmios emitidos, é a parcela de prêmio repassada ao IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), através de uma operação de resseguro 4 (SOUZA, 2001). Prêmios Retidos Registra a parcela dos prêmios que ficarão em poder da própria companhia de seguros. Em caso de sinistro, a indenização ocorrerá na proporção equivalente aos prêmios retidos (SOUZA, 2001). Variação da Provisão de Prêmios não Ganhos É parcela de prêmios que só será revertida para receita acompanhando a vigência da apólice. Luporini (1993) menciona muito bem que esta linha indica a parcela da produção passada, registrada a título de Provisão de Prêmios não Ganhos, que será revertida para receita, pelo princípio de competência de exercício, de acordo com a vigência de cada apólice de seguro. 3 Cosseguro é a divisão de responsabilidade entre duas ou mais seguradoras para o pagamento do Risco.

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