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1 ASCO 2013 Highlights em câncer de pulmão Divulgação Mauro Zukin *ASCO Program Committee 2013, diretor técnico do grupo COI, médico do Instituto Nacional de Câncer - Inca, presidente do GBOT. Contato: maurozukin@coinet.com.br Divulgação Carlos Gil Ferreira *Faculty ASCO 2013, diretor do Instituto COI de Educação e Pesquisa, diretor da pesquisa Clínica do Instituto Nacional de Câncer - Inca, membro honorário do GBOT. Contato: cferreira@inca.gov.br AREUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE AMERICANA DE ONCOLOGIA CLÍNICA TEVE NESTE ANO UM SABOR ESPECIAL, PELO CONVITE QUE NOS FOI FORMUlado pelo comitê educativo de câncer de pulmão da ASCO para fazer parte desse time, pelos próximos dois anos. Durante seis meses participamos de discussões para definir os temas das sessões educativas, quando pudemos dar nosso viés de assuntos importantes para a prática do oncologista. Posteriormente, vieram as discussões para definir os speakers, quando tivemos a oportunidade de convidar Carlos Gil Ferreira, coautor deste trabalho, para dar uma aula na sessão educativa da ASCO abordando Câncer de pulmão nos países em desenvolvimento: acesso ao teste molecular. A ASCO deste ano trouxe os principais avanços na área de câncer de pulmão. Neste artigo detalhamos os estudos mais importantes, em particular com o enfoque para uma nova era da medicina de precisão, mais uma vez presente nesta 49ª ASCO. Com a medicina de precisão ou personalizada, o tratamento já não é determinado unicamente pela localização de um câncer, mas, mais especificamente, pela genética do paciente e do tumor. Estamos com uma melhor pontaria em alvos vitais sobre câncer e células imunológicas. Alguns analistas consideram a imunoterapia como a área que vai produzir os medicamentos mais vendidos de amanhã. Adição de nintedanibe a docetaxel aumenta PFS na segunda linha para NSCLC (1) O tratamento de segunda linha para NSCLC tem como opções um agente único como o docetaxel, com um benefício limitado. Até hoje, a adição de droga-alvo à quimioterapia não resultou em ganho de sobrevida na segunda linha. Nintedanibe é um inibidor oral com múltiplos alvos angiogênicos, incluindo VEGFRs, FGFRs, PDGFRs, e RET. Não apresenta interação com a via de CYP450. Perfil de toxicidade amigável em combinação a vários quimioterápicos e drogas-alvo. Agente ativo como droga única em estudos de fase II em doença recorrente. Esse estudo avalia a eficácia e a segurança da combinação de nintedanibe e docetaxel versus docetaxel em segunda linha em pacientes com NSCLC avançado que falharam com um tratamento de primeira linha. A adição de nintedanibe a docetaxel aumentou significativamente a sobrevida livre de progressão (PFS). O benefício foi observado em adenocarcinoma e carcinoma epidermoide. A adição de nintedanibe a docetaxel não aumentou a sobrevida global (SG) na população geral. Entretanto, houve um benefício significativo no subgrupo de adenocarcinoma. SG 1 ano com VS sem nintedanibe: 52,7% vs 44,7%. SG 2anoscomVSsemnintedanibe: 25,7%vs 19,1%. Não houve benefício em pacientes com carcinoma epidermoide. Aumento da PFS foi observado entre: Não fumantes (HR: 0,64; 95% CI: 0.,46-0,89); ientes que progrediram rapidamente após iniciar quimioterapia com mais ou menos 9 meses (HR: 0,72; 95% CI: 0,60-0,87). Nos pacientes com histologia adenocarcinoma há um ganho de SG com nintedanibe+docetaxel para todos os subgrupos, exceto para os pacientes com metástase cerebral ientes que tiveram progressão da doença (PD) como resposta à primeira linha tiveram grande 28 julho/agosto 2013 Onco&

2 benefício (HR: 0,62; 95% CI: 0,41-0,94), assim como aqueles que receberam a combinação em até 9 meses depois de iniciar a primeira linha (HR: 0,75; 95% CI: 0,60-0,92). Outcome Nintedanib + Docetaxel (n = 655) Docetaxel (n=659) P Value Median PDS, mos ( ).0019 Adenocarcinoma ( ).0193 Squamous cell carcinoma ( ).0200 Median OS, mos ( ).2720 Adenocarcinoma ( ).0359 Squamous cell carcinoma Tabela ( ).8907 Take Home Message: 1. A combinação de nintedanibe e docetaxel em segunda linha aumentou significativamente a PFS vs docetaxel isolado em pacientes com NSCLC, independentemente da histologia. 2. A combinação de nintedanibe e docetaxel aumentou significativamente a SG vs docetaxel isolado em pacientes com adenocarcinoma. 3. O perfil de toxicidade da combinação foi razoável. 4. Novos estudos são necessários para identificar marcadores moleculares e fatores preditivos de resposta. Menos é mais no que diz respeito à radioterapia adjuvante em estadio III de câncer de pulmão não pequenas células (2) A radioterapia conformacional com a dose padrão (60 Gy) é mais eficaz e mais segura que a radioterapia de alta dose (74 Gy) em pacientes com estadio III de câncer de pulmão não pequenas células localmente avançado submetidos à quimioterapia, de acordo com resultados do estudo randomizado conduzido pelo Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) Alguns trabalhos de fase I e II sugerem que a radioterapia de alta dose pode ter vantagens sobre a radioterapia padrão nesse cenário, mas esse estudo descobriu que a radioterapia com doses mais elevadas aumentou o risco de morte em 56% em comparação com a dose padrão. Além disso, o risco de falha local teve aumento de 37% nos braços de altas doses em comparação com doses padrão. Take Home Message: Esperávamos que a terapia de radiação de altas doses fosse conseguir melhores resultados. Estamos surpresos e satisfeitos ao descobrir que o tratamento menos intenso levou a melhor controle da progressão e propagação do câncer, e até mesmo melhorou a sobrevida global. A mensagem para levar para casa a partir desse estudo é que os radioterapeutas devem usar a dose de 60 Gy em pacientes com estadio III NSCLC tratados com quimioterapia concomitante. Técnicas sofisticadas e precisas foram usadas para radioterapia, incluindo radioterapia tridimensional e radioterapia de intensidade modulada. O estudo teve um esquema fatorial 2 2 e 464 pacientes foram distribuídos aleatoriamente, randomizados para o tratamento com a menor dose e terapia de altas doses de radiação, juntamente com a quimioterapia padrão. O braço de maior dose foi interrompido, quando uma análise interina descobriu que não era superior à radioterapia com a dose padrão. A sobrevida global foi maior no braço com a dose padrão: 90 mortes foram relatadas com 60 Gy de radiação vs 117 no braço de 74 Gy (P = 0,0007), o que representa um aumento de 56% do risco de morte com altas doses de radiação. A sobrevida média foi de 28,7 meses para a dose de terapia padrão vs 19,5 meses para o braço de alta dose. Em 18 meses, a taxa estimada de sobrevida global foi maior para o braço padrão 66,9% vs 53,9% e a falha local também foi significativamente maior no grupo de alta dose: 81 falhas vs 65 falhas no braço com a dose padrão (P = 0,0319). Em 18 meses, as taxas de recorrência local foram 34,3% vs 25,1%, respectivamente, enquanto as taxas de recorrência distante eram 44% vs 35,3%, respectivamente. A única diferença significativa nos efeitos colaterais entre os dois grupos foi a maior taxa de esofagite em pacientes submetidos à alta dose de radiação: 21% vs 7%, respectivamente. O número de mortes relacionadas com o tratamento foi maior no grupo de dose elevada: 10 vs 2, respectivamente. Radioterapia com dose padrão é superior a terapia com altas doses em pacientes estadio III NSCLC recémdiagnosticados (2) A dose padrão de RT para estadio III NSCLC é limitada a Gy devido a toxicidade com altas doses. Algumas evidências sugerem que doses mais altas de RT aumentam o controle local e provavelmente aumentam a SG. Vários estudos fase I/II demonstraram a segurança e a eficácia de RT com dose de 74 Gy. Sobrevida global (OS) significativamente maior com a dose padrão vs altas doses de RT. A sobrevida livre de progressão (PFS) mostrou mesma tendência, favorecendo a dose padrão vs RT em altas doses. Aumento da taxa de recorrência local observada com altas doses de RT em comparação com a dose padrão de RT. Fatores preditivos de maior mortalidade na análise multivariada, maior dose de radiação, maior grau de esofagite, maior volume tumoral macroscópico (GTV) e maior volume do coração recebem 50 Gy (coração V50). Conclusão Radioterapia (RT) com 60 Gy é superior a 74 Gy para OS e controle locorregional, quando administrada com a quimioterapia de forma concomitante (CT) em pacientes com diagnóstico recente, irressecável, estadio III de câncer de pulmão não pequenas células. O risco de morte é 56% maior entre os pacientes que receberam altas doses de RT. 30 julho/agosto 2013 Onco&

3 O risco de falha local é 37% maior entre os pacientes que receberam altas doses de RT. O efeito da adição de cetuximabe para quimiorradioterapia concomitante e terapia de consolidação aguarda mais follow-up. Efficacy Outcome Standard-Dose RT (n = 213) High-Dose RT (n = 206) P Value Median OS, mos ( ).0007 OS by time point, % 6 mos mos mos mos mo PFS, % ( ) mo local failure, % ( ) mo distant failure, % ( ).1576 Tabela 2 etrexede/carboplatina na primeira linha não mostra superioridade ao uso de paclitaxel/carboplatina/bevacizumabe em NSCLC não escamosas (3) PEMC e PCB usados como regimes de primeira linha em câncer de pulmão avançado não pequenas células não escamosas. Nenhum estudo anterior comparou os dois braços head to head Os dados disponíveis sugerem uma equivalência (2-4). Os efeitos colaterais devem ser menores com C (2-4). O estudo comparou a eficácia e a segurança da combinação em primeira linha de PEMC vs PCB, ambas seguidas de terapia de manutenção em pacientes com histologia não escamosa NSCLC avançado (1). Efficacy Outcome Median PFS without grade 4 AEs, mos C (n = 182) PCB (n = 179) HR (90% CI) P Value ( ).176 Median PFS, mos ( ).610 Median OS, mos ( ) yr OS, % yr OS, % ORR, % Disease control rate, % Tabela 3 PEMC não é superior ao PCB para PFS sem grau 4 de efeitos adversos. Não foram encontradas diferenças significativas entre os braços para PFS, OS, ORR ou a taxa de controle da doença. Conclusão O objetivo: estabelecer que pemetrexede/carboplatina (PEMC) é superior a paclitaxel/carboplatina/bevacizumabe (PCB) para o endpoint composto de PFS sem efeitos adversos grau 4. PFS, OS e ORR foram semelhantes entre os braços, ou seja, não houve superioridade. Os perfis de toxicidade de cada braço foram diferentes, mas ambos toleráveis. Não houve eventos adversos inesperados (AEs) em cada braço. O estudo francês e as mutações encontradas em análises de rotina com 10 mil pacientes NSCLC (4) : A medicina personalizada já é uma realidade para NSCLC avançado com base em exames de rotina para a mutação EGFR e avaliação fusão do gene ALK. O Instituto Nacional do Câncer Francês também decidiu financiar a avaliação de rotina de quatro bimarcadores adicionais (HER2, KRAS, BRAF, PI3KCA). Método: A partir de abril de 2012, essas análises BM foram coletadas prospectivamente em um banco de dados pelo SFIT ( e entre 15 mil e 20 mil análises eram esperadas após um ano. Os médicos que prescreveram cada uma dessas análises BM foram conectados a bancos de dados e convidados a preencher regularmente os dados epidemiológicos, clínicos e terapêuticos para cada paciente correspondente. : 10 mil análises BM foram coletadas e inseridas no banco de dados, a primeira em janeiro de Com base nos dados disponíveis, os pacientes eram principalmente do sexo masculino (63,8%), exfumantes (83,3%) e estadio IV (64%). Os tumores eram principalmente adenocarcinomas (76,1%). As amostras para análise BM foram coletadas com broncoscopia, cirurgia ou biópsia transtorácica em 27,4%, 28,1% e 24,2%, respectivamente. Os 10 mil perfis moleculares foram caracterizados por 9,4% de EGFR (incluindo 0,8% de EGFR resistente), 0,9% de HER2, 26,9% KRAS, 1,6% de BRAF, 2,6% PI3KCA mutado e 4,0% EML4-alk. Duplas mutações foram observadas em 0,9% dos tumores. Em janeiro de 2013, dados sobre o tratamento estavam disponíveis para 18,6% dos pacientes, entre os quais 56,9% tratados de acordo com o seu perfil molecular (medicamentos rotulados ou ensaios bioguiados). Conclusões: Biomarkers da França é o maior estudo já realizado sobre biomarcadores em pacientes com NSCLC avançado e fornece dados sólidos sobre o valor de uma política de rastreio BM nacional para pacientes com NSCLC. Take Home Message: Eu vejo a incrível capacidade de um país para se unir e construir algo que parece fazer sentido para os nossos pacientes. A experiência da França, onde o país inteiro foi mobilizado para testar cada paciente com câncer de pulmão não pequenas células e mutações relevantes, é impressionante. Esse esforço fornece um fantástico exemplo de como uma boa ideia pode ser colocada em prática. Todos os pacientes que poderiam se beneficiar de testes de mutação realizaram os testes, em todo o país. Isso permitiu identificar as vias que estavam alteradas e poderiam ser atacadas com mais precisão. O futuro será esse, e todos os pacientes serão genotipados antes de definir o trata- Onco& julho/agosto

4 mento. Nota-se que a metade dos pacientes ainda não tinha identificado seu perfil molecular, com a ressalva de que nem todas as vias identificadas têm drogas-alvo específicas para aquela mutação. 60% 45% 30% 15% 0% 53,8% 27% Estudo francês de biomarcadores População total (n=9.911) 9,5% 0,8% 0,9% 1,7% 2,6% 3,7% Desconhecida KRAS ativ EGFR resist EGRF HER2 BRAF PI3K ALK Outra J Clin Oncol 31, 3013 (suppl: abstr 8000) EstudodefaseIIInãoalcançaganhodesobrevidaglobalcom adiçãodepemetrexedeemestadioiiibouivdensq-nsclc (5) : O estudo comparou +Cb+Bev seguido por +manutenção Bev (braço ) para +Cb+Bev seguido de manutenção Bev (braço ). O endpoint primário de melhorar a sobrevida global (OS) para o braço não foi cumprido. Método: ientes com NSq -NSCLC, com status performance ECOG 0/1 foram randomizados para 4 ciclos de indução + Cb + Bev com ácido fólico + vitamina B12 ou + Cb + Bev ( 500 mg/m2or 200 mg/m2; Cb AUC 6; Bev 15 mg / kg) a cada 3 semanas. Os pacientes receberam a dose de manutenção de + Bev ou Bev isoladamente. Os dados de sobrevida global, sobrevida livre de progressão (PFS), taxa de resposta global (TRG) e toxicidade foram avaliados. A taxa de risco (HR) de 0,80 exigia a relação de 676 eventos /900 pacientes. : 939 pacientes (idade média, 64,7) foram randomizados. A mediana (m) de OS para ITT no braço e foi de 12,6 vs 13,4 meses (HR 1,00, p = 0,949); MPFS foi de 6,0 vs 5,6 mos (HR 0,83, p = 0,012). A eficácia por subgrupo é mostrada na Tabela 4; ou > 65 foram semelhantes aos dados da ITT. O braço apresentou significativamente mais eventos adversos de grau 3/4 relacionados a trombocitopenia e anemia (exceto> 75 anos) e fadiga (exceto> 70 e > 75 anos). No braço os pacientes apresentaram significativamente mais reações de grau 3/4, com eventos de neutropenia (exceto> 70 e>75 anos), neuropatia sensorial (exceto> 75 anos) e grau 1/2 de alopecia. Conclusões: AOS não foi significativamente diferente em todos os subgrupos etários. A PFS foi significativamente maior no braço, no geral e para pacientes 70, mas foi semelhante para pacientes > 70 e > 75 anos. Os perfis de toxicidade foram diferentes. Take Home Mesage: Esse foi um estudo muito aguardado, para ratificar uma prática que já vinha sendo realizada largamente nos EUA. A pergunta aqui é se pemetrexede + bevacizumabe na manutenção seria realmente melhor que bevacizumabe, que é o padrão. A conclusão é que não é superior, e com isso criou-se um constrangimento, uma vez que o custo da combinação é bem maior. Com a publicação dos dados do SATURN e do JMEN, tornou-se evidente que a terapia de manutenção é uma abordagem válida para tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células avançado. O esquema utilizado nesse estudo foi concebido para responder a algumas perguntas: primeiro, a questão histologia se pemetrexede pode ser melhor na população não escamosas. Segundo, se a manutenção pode ser mais eficaz com duas drogas em vez de apenas uma. A sensação é de que o regime do ECOG 4599 de paclitaxel, carboplatina e bevacizumabe seguido de manutenção bevacizumabe permanece o padrão americano e o regime mais adequado para usar em nossos pacientes. No entanto, há muitas situações em que pemetrexede poderia ser usado como parte da combinação de carboplatina com bevacizumabe. Por exemplo, em mulheres diagnosticadas pela primeira vez com a doença metastática, alopecia é um problema, é um fator fundamental. Efficacy endpoint 70 n=354 75% 70 n=338 72% >70 n=118 25% >70 n= % >75 n= % >75 n= % OS (mos) ( ) 0.90 ( ) 0.98 ( ) P value PFS (mos) ( ) 0.98 ( ) 0.82 ( ) P value ORR% Tabela 4 Atividade do LDK378 em NSCLC avançado ALK-positivo (6) : Câncer de pulmão com a fusão e rearranjos de genes ALK e EML4 é sensível ao inibidor de tirosina quinase (TKI) crizotinibe (CRZ), mas invariavelmente o paciente vai desenvolver resistência. O agente LDK378 é um novo e mais potente TKI contra ALK, com atividade antitumoral significativa em modelos pré-clínicos. Método: Nesse estudo multicêntrico, 131 pacientes foram avaliados e tinham a alteração genética em ALK, e foram incluídos 123 com rearranjos em ALK (ALK +) e NSCLC (determinado por FISH). O LDK378 foi administrado por via oral em doses de mg uma vez por dia. Todos os pacientes foram avaliados para a PK, a resposta à terapia, e para eventos adversos (AEs). Em 20 pacientes com doença CRZ-resistente, a biópsia do tumor foi realizada antes do tratamento com LDK378 para identificar mutações de resistência. : 131 pacientes foram avaliados (38% homens, idade média de 53 anos), incluindo 59 na fase de escalonamento de dose, durante o qual a DMT de 750 mg uma vez por dia foi estabelecida, e 72 pacientes em uma expansão coorte no MTD. Entre 88 pacientes que receberam LDK378 na dose de mg por dia, a taxa de resposta 32 julho/agosto 2013 Onco&

5 global (TGR) foi de 70%, com 40 confirmadas e 22 respostas não confirmadas. No subgrupo de 64 pacientes resistentes ao crizotinibe, a TRG foi 73%, com 31 confirmadas e 16 respostas não confirmadas. As respostas foram observadas em pontos com diferentes mutações de resistência ao CRZ, bem como em pontos sem mutação detectável. As respostas também foram vistas em pacientes com metástases no SNC não tratadas. Entre os pacientes com NSCLC com resposta confirmada, a duração mediana da resposta (DOR) foi de 7,4 meses (IC 95% 6,7-NR), e 78% tinham uma DOR 6 meses. Ao todo, a mediana de sobrevida livre de progressão de 123 pacientes NSCLC foi de 8,6 meses (IC 95% 4,3-19,3). Os efeitos adversos (Aes) mais comuns foram náuseas (72%), diarreia (69%), vômitos (50%) e fadiga (31%). Conclusões: LDK378 induz respostas duradouras na maioria dos pacientes com ALK+ NSCLC avançado, incluindo pacientes com resistência ao CRZ e pacientes com e sem mutações de resistência ao crizotinibe. Esses resultados sugerem que LDK378 faz uma inibição mais potente em ALK e representa uma estratégia de tratamento altamente eficaz para pacientes com ALK+, particularmente aqueles que têm uma recaída em CRZ. Take Home Message: LDK378 deve representar uma nova opção de tratamento em pacientes ALK+. Provavelmente nos próximos trials deverá ser comparado a crizotinibe, e levando uma certa vantagem pela sua penetração no SNC, importante sítio de falha a crizotinibe. Estudo de fase II compara pemetrexede X gefitinibe na segunda linha de tratamento de NSCLC não escamoso com EGFR selvagem (CTONG 0806) (7) : etrexede ou gefitinibe são um dos tratamentos-padrão de segunda linha para NSCLC avançado, com histologia não escamosa. OCTONG0806 é um estudo multicêntrico, randomizado de fase II, controlado e aberto, projetado para explorar a eficácia do pemetrexede contra gefitinibe como tratamento de segunda linha em pacientes com NSCLC avançado sem mutação do EGFR. Método: Foram incluídos pacientes com NSCLC localmente avançado Leitura recomendada: 1. LUME Lung 1: Addition of Nintedanib to Docetaxel Significantly Improved PFS Regardless of NSCLC Histology in Second-line Setting. Reck M, Kaiser R, Mellemgaard A, et al. Nintedanib (BIBF 1120) plus docetaxel in NSCLC patients progressing after first-line chemotherapy: LUME Lung 1, a randomized, double-blind phase III trial. Program and abstracts of the 2013 Annual Meeting of the American Society of Clinical Oncology; May 31 - June 4, 2013; Chicago, Illinois. Abstract LBA A randomized phase III comparison of standard-dose (60 Gy) versus high-dose (74 Gy) conformal chemoradiotherapy with or without cetuximab for stage III non-small cell lung cancer. ASCO AnnualMeeting. Abstract Presented in June 4, PRONOUNCE: First-line etrexed/carboplatin Not Superior to litaxel/carboplatin/bevacizumab in Advanced Nonsquamous NSCLC. Zinner R, Ross HJ, Weaver R, et al. Randomized, open-label, phase III study of pemetrexed plus carboplatin (C) followed by main tenance pemetrexed vs paclitaxel/carboplatin/bevacizumab (PCB) followed by maintenance bevacizumab in patients with advanced nonsquamous (NS) non-small cell lung cancer (NSCLC). Program and abstracts of the 2013 Annual Meeting of the American Society of Clinical Oncology; May 31 - June 4, 2013; Chicago, Illinois. Abstract LBA Biomarkers (BM) France: Results of routine EGFR, HER2, KRAS, BRAF, PI3KCA mutations detection and EML4-ALK gene fusion assessment on the first 10,000 non-small cell lung cancer ou metastático com histologia não escamosa e EGFR selvagem nos exons tratados previamente com quimioterapia baseada em platina. Os pacientes eram randomizados para receber gefitinibe 250 mg por via oral todos os dias (braço G) ou pemetrexede 500 mg/m2 iv dia1 com vitamina B12 e suplemento de ácido fólico a cada 21 dias (braço P) até a progressão da doença, toxicidade inaceitável ou descontinuação do tratamento devido a outro motivo. O endpoint primário foi a sobrevida livre de progressão (PFS). Os desfechos secundários foram sobrevida livre de progressão, sobrevida global (OS), taxa de resposta objetiva (ORR) e qualidade de vida através do questionário de segurança. O estado de mutação K-ras foi avaliado e correlacionado com os resultados. : De fevereiro de 2009 a agosto de 2012, 157 pacientes foram randomizados (81 casos no braço G e 76 no braço P). Idade inicial, gênero e performance status ECOG foram equilibrados entre os braços. O endpoint primário de PFS foi de 1,6 mês para o braço G versus 4,8 meses para o braço P, o HR é de 0,51 (95% CI 0,36 ~ 0,73, P <0,001). Taxas de resposta globais foram 14,7% e 13,3% (P = 0,814). Os dados de DG ainda não estavam maduros. Erupção cutânea e diarreia foram vistos mais no braço G, mas mais fadiga e aumento da ALT no braço P. Os eventos adversos de grau 3 ou 4 foram de 12,3% no braço G e 32,9% no braço P (p = 0,002). Conclusões: CTONG 0806 é o primeiro estudo a mostrar melhora significativa no PFS com pemetrexede em comparação com gefitinibe na segunda linha para NSCLC avançado com EGFR tipo selvagem. Os pacientes com EGFR tipo selvagem não se beneficiaram de gefitinibe no tratamento de segunda linha. Take Home Message Esse já é o segundo estudo a ser apresentado na ASCO que mostra que a seleção genotípica pode ser importante também no tratamento de segunda linha. O primeiro estudo foi o italiano TAYLOR, apresentado no ano passado, que mostra as mesmas conclusões, mas teve problemas metodológicos e caiu em descrédito na comunidade científica. Já o estudo chinês, apesar de ser fase II, mostra que o teste da mutação também é importante para definir a segunda linha após falha da terapia com platina. (NSCLC) patients. Barlesi F, Blons H, Beau-Faller M, et al. Biomarkers (BM) France: Results of routine EGFR, HER2, KRAS, BRAF, PI3KCA mutations detection and EML4-ALK gene fusion assessment on the first 10,000 non-small cell lung cancer (NSCLC) patients (pts). Program and abstracts of the American Society of Clinical Oncology Annual Meeting and Exposition; May 31-June 4, 2013; Chicago, Illinois.Abstract A phase III study of pemetrexed () plus carboplatin (Cb) plus bevacizumabe (Bev) followed by maintenance pem plus bev versus paclitaxel () plus cb plus bev followed by maintenance bev in stage IIIb or IV nonsquamous non-small cell lung cancer (NS-NSCLC): Overall and age group results. J ClinOncol 31, 2013 (suppl; abstr 8004) 6. A phase II trial comparing pemetrexed with gefitinib as the second-line treatment of nonsquamous NSCLC patients with wild-type EGFR (CTONG0806). Yang J, Cheng Y, Zhao M, et al.a phase II trial comparing pemetrexed with gefitinib as the second-line treatment of nonsquamous NSCLC patients with wild-type EGFR (CTONG0806).Program and abstracts of the American Society of Clinical Oncology Annual Meeting and Exposition; May 31-June 4, 2013; Chicago, Illinois. Abstract Clinical activity of the ALK inhibitor LDK378 in advanced, ALK-positive NSCLC Shaw AT, Mehra R, Kim DW, et al. Clinical activity of the ALK inhibitor LDK378 in advanced, ALK-positive NSCLC. Program and abstracts of the American Society of Clinical Oncology Annual Meeting and Exposition; May 31-June 4, 2013; Chicago, Illinois. Abstract julho/agosto 2013 Onco&

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