Transferência de Renda no Brasil: Prestação Continuada. Tatiana Britto Senado Federal

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1 Transferência de Renda no Brasil: o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada Tatiana Britto Senado Federal

2 Do que estamos tratando? Benefício de Prestação Continuada (BPC) Início: 1995 Público-alvo: idosos + deficientes Linha de corte: ¼ SM per capita / mês Valor: 1 SM / mês Operacionalização: MDS / INSS Transferência incondicional Revisão periódica Modelo: seguro social clássico

3 Do que estamos tratando? Bolsa Família Início: outubro 2003 Público-alvo: famílias Valor: R$ 20 R$ 182 / mês Benefícios: Básico / incondicional: para famílias extremamente pobres R$ 62 Variável / condicional: para famílias pobres e extremamente pobres, de acordo com crianças as de anos R$ 20 (x 3) Variável jovem / condicional: para famílias beneficiárias com adolescentes de anos R$ 30 (x 2)

4 Do que estamos tratando? Bolsa Família (cont.) Linha de corte: R$ 60 per capita e R$ 120 per capita / mês Condicionalidades: Saúde (0-7 anos): pré-natal + vacinação e acompanhamento Educação (6-17 anos) : matrícula e freqüência à escola Operacionalização: MDS / Prefeituras Duplo objetivo: redução da pobreza no curto prazo (rede de proteção social) e no longo prazo (investimentos em capital humano)

5 De onde vieram os programas? Transição democrática e CF de 1988 Início dos anos 90: debates sobre renda mínima m + causas estruturais da pobreza 1993: LOAS (Lei 8.742/93) 1995: experiências municipais e do DF Final dos anos 1990: programas federais 2004: Bolsa Família unifica programas anteriores (Lei /04) 2004: Lei da Renda Básica B de Cidadania (10.835/04) Rápida evolução, mas diferentes concepções em disputa

6 Qual a sua dimensão? BPC 3,3 milhões de indivíduos duos R$ 15,4 bilhões Bolsa Família 11,1 milhões de famílias R$ 10,4 bilhões

7 Quem de fato recebe? Como medir a focalização? Estimativas a partir da PNAD 2004: 80% da renda do Bolsa Família chega a famílias com renda per capita de até R$ 100 (linha de corte) 62% da renda do BPC chegava a beneficiários com renda per capita de até R$ 65 (linha de corte) Baixa intensidade dos desvios: menos de 12% da renda do Bolsa Família e 20% da renda do BPC iam para beneficiários com renda per capita superior a R$ 130 (1/2 SM) Comparação com outros países (México, Chile): desempenho similar, com mecanismos muito mais descentralizados

8 Quem de fato recebe? Como interpretar os resultados da focalização? Flutuação da renda das famílias pobres Erros intrínsecos nsecos de exclusão e vazamento Interpretações judiciais Conceitos de família Erros e fraudes Minimizar a exclusão: preocupação central de uma estratégia focalizada de combate à pobreza

9 As condicionalidades do Bolsa Família são necessárias? Qual a justificativa das condicionalidades? Incentivar as famílias a investir em capital humano Ampliar o acesso dos mais pobres a direitos sociais básicos Alertar o poder público p local para situações de vulnerabilidade extrema Elas são monitoradas? Educação: 85% dos beneficiários de anos; 78% dos beneficiários de anos 98% cumprem Saúde: 50% dos beneficiários rios-alvo 98% cumprem O cumprimento é resultado do controle ou é uma tendência independente?

10 As condicionalidades do Bolsa Família são necessárias? Na educação: crianças as beneficiárias têm probabilidade 3,6% menor de faltar aulas e 1,6% menor de abandonar a escola O mesmo efeito foi observado na avaliação de um benefício incondicional Na saúde: não houve efeitos significativos Possíveis restrições de oferta Monitorar condicionalidades tem custos A ênfase nas condicionalidades pode ser mais política do que técnicat

11 O Bolsa Família desincentiva o trabalho? Programa de suplementação de renda Benefício médio: m R$ 85 PNAD 2004: Entre os 10% mais pobres, taxa de participação é de 73% nas famílias beneficiárias e 67% nas famílias não- beneficiárias Avaliação de impacto: Taxa de participação é 3% maior para beneficiários do que não-benefici beneficiários Eventuais efeitos negativos devem ser qualificados: grupos específicos e condições precárias rias Evidências empíricas não corroboram o ciclo da preguiça

12 O BPC gera imprevidência? Benefício não-contributivo Evolução da contribuição previdenciária ria entre : 2005: Trabalhadores sem carteira: aumento de 6% para 11% (2% para 4,5% entre os pobres) Conta própria: pria: queda de 20% para 15% (6% para 3% entre os pobres) Não háh tendência inequívoca de aumento do assalariamento informal Não háh evidências robustas de desestímulo generalizado à contribuição previdenciária ria por causa do BPC

13 Os programas são sustentáveis? Crescimento vertiginoso da função Assistência Social no orçamento, mas: Gasto total com BPC e Bolsa Família é de pouco menos de 1% do PIB Mais de 25% das famílias brasileiras são beneficiárias diretas Efeitos sobre a pobreza e a desigualdade são significativos Análise do peso do BPC e do Bolsa Família deve ser desagregada da categoria que engloba aposentadorias e pensões Faz sentido opor transferências a investimentos?

14 Existem portas de saída? Preocupação central: dependência Questão subjacente: de quem é a responsabilidade pela pobreza? Saída da pobreza ou do programa? Transformações estruturais requerem tempo Educação é investimento de longo prazo Microcrédito não funciona para todos Geração de postos de trabalho é tarefa complexa Transferências não são panacéia, mas são necessárias

15 Obrigada! Tatiana Britto

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