RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO SISTEMA BNDES 31 DE DEZEMBRO DE 2008

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1 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO SISTEMA BNDES 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras anuais Consolidadas do Sistema BNDES, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). I. AMBIENTE MACROECONÔMICO O ano de 2008 foi marcado pelo agravamento da crise financeira internacional, sobretudo, a partir de setembro. Os primeiros sinais de recessão nas principais economias do mundo já surgem no horizonte e, com isso, ampliou-se grau de incerteza para o desempenho econômico no futuro próximo. No Brasil, entretanto, 2008 foi um ano de bom desempenho econômico, confirmado, até o acirramento da crise, pelo ciclo favorável em relação ao crescimento, investimento e nível de emprego, além de bons resultados no que diz respeito aos indicadores de inflação e contas públicas. O PIB a preços de mercado registrou até o terceiro trimestre de 2008, na taxa acumulada em 12 meses, um crescimento de 6,3%, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esse resultado significativo deveu-se, basicamente, ao ciclo sustentado de investimento (elevação de 17,0% da Formação Bruta de Capital Fixo), que cresce acima do PIB há 12 trimestres ininterruptos e à expansão do consumo das famílias, cuja taxa de crescimento foi de 6,7%. O bom resultado do nível de atividade teve como conseqüência a continuação na queda do nível de desemprego. A taxa de desocupação, em dezembro de 2008, foi de 6,8%, o menor valor na série histórica iniciada em março de Mesmo com a economia aquecida e com a forte depreciação cambial ocorrida a partir de setembro, a inflação, medida pelo IPCA, foi de 5,9%, cumprindo assim a meta de inflação anual, que era de 4,5%, com variação de dois pontos percentuais. Nas contas públicas, o superávit acumulado em 12 meses até novembro de 2008 alcançou R$ 123,0 bilhões (4,3 % do PIB), enquanto a dívida líquida do setor público caiu para 34,9% do PIB, o menor patamar desde maio de Com relação ao setor externo, as transações correntes registraram um déficit de US$ 28,3 bilhões (1,78% do PIB), o pior resultado nominal desde Por um lado, isso se deve ao comércio exterior. As exportações somaram US$ 197,9 bilhões em 2008,

2 2 enquanto as importações alcançaram US$ 173,2 bilhões, resultando em um saldo comercial de US$ 24,8 bilhões, 38% abaixo do registrado em De outro, temos o aumento do déficit em serviços, que passou de US$ 42,5 bilhões em 2007 para US$ 57,2 bilhões em 2008, sobretudo por conta da elevação das remessas com lucros e dividendos, que registraram US$ 35,4 bilhões, em No entanto, a conta financeira apresentou, no mesmo período, ingressos líquidos de US$ 33,0 bilhões, com destaque para os investimentos externos diretos que alcançaram US$ 45,1 bilhões, com crescimento de 30,3% na comparação com o ano anterior, constituindo o maior valor observado na série histórica iniciada em Como resultado final, o balanço de pagamentos registrou um acúmulo de divisas de US$ 3,0 bilhões. Apesar dos resultados positivos, a produção industrial já apresenta os primeiros sinais de desaceleração, com resultados negativos no quarto trimestre. Além disso, espera-se uma sensível desaceleração do crescimento do PIB no último trimestre de Basta notar que a produção industrial já segue uma tendência de desaceleração: em outubro, a queda foi de 1,7% e em novembro de 5,2%. Tais resultados já começam a se fazer sentir no emprego industrial, que, em novembro, recuou 0,6% frente a outubro, o maior recuo mensal, desde outubro de Em suma, não obstante os bons resultados macroeconômicos observados em 2008, é de se esperar que a crise econômica internacional não permita que o país mantenha o mesmo ritmo de crescimento no próximo ano. Ainda assim, a expectativa é de que o Brasil consiga enfrentar esses momentos difíceis com mais tranquilidade do que em outras épocas, quando a economia brasileira era muito mais vulnerável a choques externos. II. A EMPRESA O BNDES foi criado em 20 de junho de 1952, pela Lei n 1.628, como autarquia federal. Em 1971, a Lei 5.662, de 21 de junho de 1971, enquadrou o BNDES como empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio. Desde 1999 é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O BNDES tem como único acionista o Governo Federal. De acordo com a Lei n o 4.595/64, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal na execução de políticas de investimentos, provendo financiamento de longo prazo, de forma direta ou através de suas subsidiárias integrais, a projetos que contribuam para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, elevando a competitividade da economia brasileira e a qualidade de vida de sua população, priorizando tanto a redução das desigualdades sociais e regionais, como a manutenção e geração de emprego.

3 3 As linhas de apoio do Sistema BNDES contemplam custos competitivos para o desenvolvimento de projetos de investimentos, para a comercialização de máquinas e equipamentos novos fabricados no país e para o incremento das exportações brasileiras, priorizando o apoio à inovação. Destaque-se, ainda, o apoio aos investimentos sociais direcionados à educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte coletivo de massa. As principais áreas de atuação do BNDES são: inovação P, D & I e produção; infraestrutura; capacidade produtiva; bens de capital; micro, pequenas e médias empresas; inserção internacional; desenvolvimento urbano e regional; e desenvolvimento social e meio ambiente. A Política de Crédito segue as regras da Política Operacional do BNDES. As empresas que apresentam projetos para análise passam por uma avaliação de risco, recebendo uma classificação em escala que varia de AAA até C-. Os projetos que se adequarem às Políticas Operacionais precisam, ainda, apresentar nível de risco igual ou superior a B para se enquadrarem e terem acesso ao processo de análise. Caso a análise seja favorável, o projeto é, então, encaminhado à Diretoria do BNDES, para a decisão final. MISSÃO Promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais. VISÃO Ser o Banco do Desenvolvimento do Brasil, instituição de excelência, inovadora e pró-ativa ante os desafios da nossa sociedade. 1) Planejamento Corporativo EVENTOS DE DESTAQUE EM 2008 As orientações estratégicas indicam direcionamentos prioritários voltados à concretização da visão de futuro e da missão do BNDES. Abaixo seguem as orientações estratégicas estabelecidas: Ampliar os ativos totais e fortalecer a estrutura patrimonial do BNDES; Atuar de forma abrangente e com foco preciso em cada uma das áreas do Banco; Enfatizar: a) a ampliação de capacidade produtiva e a inovação; b) o desenvolvimento regional e o desenvolvimento sócio-ambiental, a partir de uma abordagem integrada dessas dimensões; c) a geração de emprego; d) o

4 4 fortalecimento da gestão e da governança de empresas brasileiras; e e) o fortalecimento da presença internacional de empresas brasileiras.; Priorizar investimentos em infra-estrutura e o desenvolvimento sócioambiental do entorno territorial dos projetos; Apoiar iniciativas e investimentos de modernização de instituições, empresas e agências públicas; Estreitar relacionamento com o Congresso Nacional, com os provedores de recursos institucionais públicos e com os órgãos de controle, de regulação e de supervisão bancária; Desenvolver, ampliar e diversificar as fontes de recursos no país e no exterior, em parceria com a indústria financeira e o mercado de capitais; Utilizar instrumentos financeiros de forma integrada, dando ênfase aos instrumentos de renda variável; Aperfeiçoar as metodologias de gestão, avaliação e precificação de risco de projetos e empresas, tendo como parâmetros a prudência bancária e a relação retorno/risco, para o apoio a projetos em setores considerados estratégicos; Implantar a gestão integrada de recursos, processos e ativos do Banco, em função das necessidades de cada uma de suas áreas de atuação, com o uso intensivo de novas tecnologias; e Valorizar as pessoas promovendo o conhecimento e a capacidade analítica e operacional do corpo funcional. 2) Constituição de Subsidiária em Londres Em 23 de dezembro de 2008, a Diretoria do BNDES autorizou a constituição de uma nova subsidiária do BNDES em Londres, Inglaterra. A empresa, denominada BNDES Limited, dentre outras atribuições, terá como objetivo ampliar a atuação internacional do Banco no apoio às empresas brasileiras e aproximá-lo ainda mais das instituições financeiras estrangeiras. A partir de 2009 esta subsidiária integrará o Sistema BNDES e suas demonstrações contábeis serão incluídas nas demonstrações consolidadas do Sistema BNDES. 3) Outros Eventos: a) abertura de representação em Montevidéu; b) criação do Fundo Brasil de Sustentabilidade (FBS), o primeiro fundo de investimento em participações do Brasil voltado exclusivamente para projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Protocolo de Kyoto; c) o BNDES passa a administrar o Fundo da Amazônia; d) criação da Diretoria de Gestão Corporativa, cujo objetivo é apoiar o modelo de gestão corporativa do Banco, implementar o Projeto Agir e continuar o desenvolvimento da política de recursos humanos adequada às necessidades e à nova dimensão da instituição; e) adesão ao protocolo de intenções pela responsabilidade socioambiental (Novo Protocolo Verde); e f) aprovação da Política Corporativa de Controles Internos pelo Conselho de Administração.

5 5 CUSTOS FINANCEIROS A taxa de juros final aos beneficiários dos empréstimos concedidos pelo BNDES varia conforme a forma de apoio, tipo de operação, natureza e região, sendo composto pelo custo financeiro, pela remuneração básica e pela taxa de risco de crédito. O custo financeiro reflete o custo de captação de recursos pelo BNDES. A remuneração básica, que tem seu valor revisado a cada 12 meses, pode chegar a 1,8% a.a. e tem como objetivo cobrir as despesas operacionais e garantir um retorno sobre o patrimônio líquido consolidado do BNDES. A taxa de risco de crédito, que tem seu valor revisado a cada 12 meses, pode chegar a 3,57% a.a., de acordo com a classificação de risco da empresa ou projeto, e visa cobrir os riscos de perdas por inadimplência na carteira. Nas operações indiretas, a taxa de risco de crédito é substituída pela remuneração do agente financeiro, negociada diretamente entre o beneficiário e a instituição financeira credenciada, e acrescida de um spread de intermediação financeira, cobrado pelo BNDES, de 0,0% ou 0,5% ao ano (de acordo com o tamanho da Companhia financiada e/ou o programa de investimento ao qual o projeto está vinculado), que visa cobrir o risco sistêmico do sistema bancário. O quadro a seguir resume os principais custos de captação do BNDES: Fonte de Financiamento Aplicação Custo da Fonte PIS/PASEP uso geral TJLP FAT Constitucional uso geral TJLP FAT Cambial exportação e integração competitiva internacional variação US$ + Libor Empréstimos Internacionais uso geral cesta de moedas ou dólar + custo médio da cesta de moedas Debêntures BNDESPAR uso geral IPCA + encargos Debêntures BNDES Tesouro Nacional uso geral uso geral TR + 6% a.a. variação US$ (56% da dívida) + 11,9% a.a (taxa média) 11,9% a.a (taxa média) FONTES DE RECURSOS Para dar suporte às suas atividades o BNDES demanda recursos adequados. As particularidades da oferta doméstica de crédito no país, concentrada no curto prazo, conduziram o governo à busca de soluções alternativas de captação de recursos para apoiar projetos de investimento de longo prazo. A Constituição Federal de 1988

6 6 assegurou uma fonte estável de recursos para o BNDES, o Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT. Esta fonte resulta basicamente da unificação dos fundos constituídos com recursos do Programa de Integração Social - PIS e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PASEP. De acordo com a Constituição Federal, 60% da arrecadação do FAT destinam-se a custear o segurodesemprego e o abono salarial e 40% são aplicados pelo BNDES em programas de desenvolvimento econômico. Adicionalmente, o BNDES conta com recursos provenientes de: retorno das suas operações, monetização de ativos de sua carteira, participações societárias, recursos externos, captados seja no mercado internacional de capitais, seja em organismos multilaterais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial, recursos captados no mercado interno pela BNDESPAR e, mais recentemente, recursos captados pelo BNDES através da emissão de debêntures simples e de operações compromissadas. SUBSIDIÁRIAS Em 31 de dezembro de 2008 o BNDES possui duas subsidiárias integrais: BNDES Participações S/A BNDESPAR e Agência Especial de Financiamento Industrial FINAME. Através da BNDESPAR, o BNDES contribui para o fortalecimento da estrutura de capital de empresas privadas brasileiras e para o desenvolvimento do mercado de capitais, mediante participações acionárias e aquisição de debêntures conversíveis. Já a FINAME concede apoio, através de agentes financeiros credenciados, à expansão e modernização da indústria brasileira, através de financiamento para a aquisição de máquinas e equipamentos fabricados no Brasil e de financiamentos a exportações e importações. A atuação da BNDESPAR é direcionada a apoiar o processo de capitalização e o desenvolvimento de empresas nacionais. A BNDESPAR atua principalmente através de participações societárias de caráter minoritário e transitório, buscando oferecer apoio financeiro às empresas brasileiras sob a forma de capital de risco e, simultaneamente, estimular o fortalecimento e a modernização do mercado de valores mobiliários. A FINAME, subsidiária integral do BNDES, tem como missão a promoção do desenvolvimento, a consolidação e a modernização do parque brasileiro produtor de bens de capital, mediante financiamento à comercialização, no Brasil e no exterior, de máquinas e equipamentos fabricados no país. Para cumprir sua missão, a FINAME atua através de repasse de recursos a uma extensa rede de instituições financeiras credenciadas, aumentando, assim, a sua capilaridade, a sua simplicidade e a sua agilidade, atendendo a clientes de praticamente todos os segmentos produtivos.

7 7 DESEMPENHO OPERACIONAL Os produtos e serviços do BNDES atendem a necessidades de investimentos bastante diversificadas de empresas estabelecidas no país, seja em relação ao porte - apoiando desde micros, pequenas e médias, até grandes empresas - ou ao setor de atividade. Seus produtos e serviços são acessíveis a diversos setores da economia, tais como infra-estrutura, produção de bens finais, agro-negócio, insumos básicos e bens de capital, sendo também disponíveis para investimentos sociais. A parceria com outras instituições financeiras, com agências estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito, possibilitando maior acesso às linhas de financiamento do BNDES. Os desembolsos do Sistema BNDES de janeiro a dezembro de 2008 somaram R$ milhões, distribuídos da seguinte forma: DESEMBOLSOS 2008 Comércio/S erviços 12% Indústria 43% POR SETOR Agropecuári a 6% Infra- Estrutura 39% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 76% 9% 15% Valor POR PORTE 12% 11% 77% Nº OPER. Micro-Pequena Média Grande Os desembolsos a micro, pequenas e médias empresas apresentaram aumento de 80,1% em relação ao exercício de Em relação à modalidade operacional, 47% dos recursos foram desembolsados diretamente aos mutuários, enquanto 53% foram repassados através de agentes financeiros. A experiência do BNDES em alocar estes recursos, garantindo os maiores benefícios possíveis para o desenvolvimento nacional, tem contribuído para o crescimento da produção nacional de bens e serviços, expansão da oferta de postos de trabalho, promoção do desenvolvimento do mercado de capitais e incentivo à modernização econômica, avanços tecnológicos, adoção de melhores práticas de proteção ambiental e inclusão social.

8 8 DESEMBOLSOS POR MODALIDADE 2008 POR MODALIDADE - PRODUTO OUTROS 11% FINEM 12% 47% Direta Indireta 53% FINAME 46% BNDES- EXIM 20% BNDES AUTOMÁ TICO 11% Vale ressaltar que, no âmbito das micro, pequenas e médias empresas, o BNDES vem estimulando a utilização do Cartão BNDES, através de um crédito pré-aprovado, com limite definido pelo banco emissor do cartão e pagamentos em prestações mensais fixas e iguais. Em 2008, os desembolsos do Cartão BNDES atingiram R$ 876 milhões, enquanto que em 2007 o valor foi de R$ 509 milhões, registrando um aumento de 72%.

9 9 1) Indicadores Econômico-Financeiros DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO R$ milhões, exceto percentuais Resultado Evolução % 4 TRIM/08 4 TRIM/07 Evolução % Resultado com Operações Financeiras (19,1) (23,7) Resultado com Participações Societárias (1,3) (93,9) Provisão para Risco de Crédito (67,8) (117) (1.443) (91,9) Despesas Administrativas (DA) 2/ (930) (735) 26,5 (294) (241) 22,0 Outras Receitas e Despesas (2.124) (1.556) 36,5 (211) (1.066) (80,2) Tributação sobre o Lucro (1.969) (2.664) (26,1) (19) (636) (97,0) Lucro (prejuízo) Líquido (LL) (27,4) ,7 Balanço Patrimonial dez/08 dez/07 Evolução % dez/08 set/08 Evolução % Ativo/Passivo Total (AT) , ,0 Disponibilidades e Aplicações Financeiras , ,4 Títulos e Valores Mobiliários , ,6 Operações de Créditos , ,7 Outros Ativos , ,8 Ativo Permanente , ,4 Empréstimos e Repasses , ,5 Captações no Mercado ,1 Outras Obrigações , ,6 Patrimônio Líquido (PL) , (3,7) Patrimônio Líquido/Ativo Total (PL / AT) 9,11% 12,30% 9,11% 10,88% Capitalização dez/08 dez/07 dez/08 set/08 Requerimento de Capital 17,7% 26,7% 17,7% 20,8% Imobilização 42,8% 25,8% 42,8% 39,6% Índices Financeiros (%) dez/08 dez/07 Evolução % dez/08 set/08 Evolução % Inadimplência / Carteira Total 1/ 0,15% 0,11% 0,04 0,15% 0,04% 0,11 1/ PDD / Carteira Total 2,07% 2,52% (0,45) 2,07% 2,11% (0,05) PDD / Créditos Inadimplentes 1/ 13,90 23,34 (9,44) 13,90 53,71 (39,81) Evolução % 4 TRIM/08 4 TRIM/07 Evolução % Retorno s/ Ativos (LL / AT médio ) 3/ 2,21% 3,75% (1,54) 0,07% 0,02% 0,06 Retorno s/ PL (LL / PL médio ) 4/ 21,17% 33,23% (12,06) 0,75% 0,12% 0,64 3/ Desp. Adm. / Ativo Total médio 0,39% 0,38% 0,01 0,11% 0,12% (0,01) 1/ Inclui Operações de Crédito e Repasses Interfinanceiros. 2/ Inclui Despesas Administrativas e Despesas com Pessoal. 3/ ATmédio = (AT inicial + AT final) / 2. 4/ PLmédio = (PL inicial + PL final) / 2

10 10 2) Resultado O resultado consolidado do BNDES em 2008 apresentou uma queda de 27,4% em relação a 2007, atingindo R$ milhões. Contribuíram para esse resultado: a) o resultado de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito, que totalizou R$ milhões em 2008, contra R$ milhões em 2007; b) a receita com reversão de provisão para risco de crédito de R$ 445 milhões contra uma receita de R$ milhões em 2007; c) o aumento das despesas administrativas de 26,5%, em 2008, devido principalmente, pelo aumento das despesas com pessoal, explicado pelas mudanças implementadas no plano de cargos e salários, e pela reestruturação de algumas áreas do banco para atender a demandas específicas; e d) o aumento da rubrica outras receitas e despesas, atingindo uma despesa de R$ milhões em 2008, contra R$ milhões em Esse aumento devese, principalmente, a constituição de provisão para contingências referente à ação movida contra o BNDES no valor de R$ 576 milhões, a atualização monetária de dividendos complementares na ordem de R$ 630 milhões sobre os lucros de 2007 e 2006, e pelo reajuste do passivo atuarial com a FAPES de R$ 390 milhões, para fazer frente às mudanças ocorridas no plano de cargos e salários dos funcionários. 2) Balanço Patrimonial O crescimento do ativo total do Sistema BNDES nos últimos anos, deve-se, basicamente, ao aumento do volume de operações de crédito sustentado pelo aumento na captação de recursos de longo prazo. Em 2008, o ativo total atingiu R$ milhões, refletindo um crescimento de 36,8% em relação a Os títulos e valores mobiliários representam 8,3% do ativo total em 2008, tendo apresentado aumento de 66,5%, em relação a Este crescimento explica-se, principalmente, pelo aumento de 913,1% no saldo de títulos públicos, que passou de R$ milhões em 2007 para R$ milhões em 2008, e pelo aumento de 43,3% no saldo, líquido de provisão para risco de crédito, de debêntures, fruto basicamente da aquisição de debêntures da AG Telecom S/A, da LF Tel S/A e da Metalúrgica Gerdau. Em 31 de dezembro de 2008, a carteira de títulos e valores mobiliários somava R$ milhões, dos quais, 37,9% (R$ milhões) encontravam-se classificados na categoria de Títulos Mantidos até o Vencimento, uma vez que o BNDES tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento. Foram classificados

11 11 como Títulos para Negociação R$ milhões (19,4%) e em Títulos disponíveis para venda R$ milhões (42,6%). A carteira de operações de crédito e repasses interfinanceiros, líquida da provisão para risco de crédito, é responsável por 77,9% do ativo total e apresentou aumento de 31,3%, passando de R$ milhões em 2007 para R$ milhões em Conforme Resolução BACEN nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999, a carteira de crédito do Sistema BNDES está segregada em níveis crescentes de risco, que vão de AA a H. Em 31 de dezembro de 2008, 98,2% da carteira de operações de crédito e repasses estava concentrada nos níveis de risco AA a C, considerados de baixo risco. Os créditos inadimplentes somaram R$ 328 milhões, correspondendo a 0,15% da carteira bruta total, sendo que 40,5% desses créditos não representam riscos para o resultado do BNDES uma vez que já se encontram provisionados. O total da provisão para risco de crédito, no montante de R$ milhões, correspondeu a 13,9 vezes o total dos créditos inadimplentes. QUALIDADE DA CARTEIRA DE CRÉDITO EM DEZEMBRO DE 2008 Classificação de Risco BNDES Consolidado SFN Instituições Financeiras Privadas AA - C 98,2% 92,3% 92,6% D - G 0,4% 4,8% 4,6% H 1,4% 2,9% 2,8% TOTAL 100,0 100,0 100,0 O ativo permanente é representado basicamente pelas participações societárias (99,6%), que por sua vez é constituído pelas ações da carteira da BNDESPAR. O aumento de 33,2% em relação a 2007, refere-se basicamente aos investimentos em ações da Bertin S/A (R$ milhões), da Telemar Participações (R$ milhões), da Marfrig (R$ 244 milhões) e da Independência Participações (R$ 250 milhões). Cabe ressaltar a excelente qualidade da carteira de participações societárias da BNDESPAR, cujo valor de mercado é 109,6% superior ao contábil, apesar da atual crise financeira mundial. Os empréstimos e repasses representaram 72,7% do passivo total, em 2008, sendo a principal fonte de recursos os fundos PIS-PASEP e FAT (52,7% do passivo total), historicamente fontes estáveis de recursos para o Banco. Para complementar o funding necessário ao cumprimento do orçamento de desembolsos, o BNDES recorre ainda a recursos de organismos internacionais, a empréstimos locais (principalmente Tesouro Nacional), à emissão de títulos no mercado externo (notadamente bonds) e, desde o final de 2006, ao mercado local (debêntures emitidas pela BNDESPAR).

12 12 A rubrica PIS-PASEP apresentou crescimento de 5,8% em relação a 2007, passando de R$ milhões para R$ milhões em Apesar deste fundo não receber mais contribuições desde 1988, devido à realocação dos recursos para o FAT, o saldo desta rubrica no passivo ainda apresenta crescimento a cada ano. Isto porquê a remuneração das operações financiadas com os recursos do PIS-PASEP têm sido superiores às retiradas dos beneficiários deste fundo, ou seja, das devoluções do BNDES ao Fundo PIS-PASEP. O endividamento total junto ao Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT - apresentou crescimento de 10,0% no ano, passando de R$ milhões em 2007 para R$ milhões em Em 31 de dezembro de 2008 o saldo das obrigações com emissão de debêntures, no valor de R$ milhões, apresentava-se 359,3% superior ao saldo de 31 de dezembro de 2007, no valor de R$ milhões. A maior parte do saldo em dezembro de 2008 refere-se às debêntures privadas emitidas pelo BNDES (R$ milhões), enquanto a outra parte se refere às debêntures emitidas pela BNDESPAR (R$ milhões). O BNDES também obtém parcela de seu funding através de uma variedade de fontes internacionais, notadamente agências multilaterais de crédito, emissão de bonds e empréstimos bancários sindicalizados. As principais instituições internacionais que mantém operações com o BNDES são: Banco Japonês de Cooperação Internacional (JBIC), China Development Bank (CDB), Banco de Crédito Alemão para Reconstrução Econômica (KfW), Banco Nórdico de Investimento (NIB), Banco Mundial (BIRD), Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID) Em junho de 2008, foi concluído o processo de repactuação dos títulos externos emitidos em 1998 cujo vencimento se daria naquele mês. A repactuação foi realizada pelo valor original da emissão (US$ 1 bilhão), a valor de face, com taxa de juros de 6,369% a.a. e novo vencimento em 16 de junho de Essa operação representou o retorno do BNDES ao mercado externo de títulos, cuja última emissão havia ocorrido em dezembro de O saldo de recursos captados no exterior apresentou aumento de 44,7% em relação a dezembro de 2007, atingindo R$ milhões em dezembro de O aumento é explicado, principalmente, pela variação cambial e pelo ingresso de novos recursos. Em 2008, foram captados recursos do China Development Bank (R$ milhões), dentre outros de menor valor. Adicionalmente aos fundos FAT e PIS-PASEP, o BNDES possui outras fontes governamentais importantes na composição de seu funding, como os repasses do Tesouro Nacional (TN) e a administração do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND). Essas fontes, em 31 de dezembro de 2008, representam o montante de R$ milhões, equivalente a 18,8% das

13 13 fontes de recursos totais do BNDES. O aumento de 137,3% verificado em 2008 com relação a 2007, (R$ milhões), decorre basicamente da captação de R$ 22,5 bilhões junto ao Tesouro Nacional. Em 2008, a CEF destacou-se como importante fonte de recursos para o BNDES. Além da captação de R$ milhões mencionadas, foi realizada junto a CEF a aquisição de títulos CVS, ao valor de face de R$ 6 bilhões, de propriedade do FGTS, que foram utilizados no pagamento de dividendos ao TN, em agosto e setembro de O período de amortização dessa dívida vai de 2009 a O Patrimônio Líquido apresentou crescimento de 1,4% em relação a 2007, atingindo R$ milhões em 2008, sendo este aumento explicado, principalmente, pelo lucro apurado no exercício (R$ milhões), compensado pelo pagamento de dividendos complementares sobre os lucros de 2006 e 2007 (R$ milhões) e dividendos mínimos sobre o lucro de 2008 (R$ milhões). O nível de capitalização (patrimônio líquido/passivo total) situou-se em 9,11%, enquanto o índice de Basiléia foi de 17,8%, superior ao nível mínimo exigido pelo Banco Central, de 11%. POLÍTICA DE DIVIDENDOS A Lei nº /07 determina que não deve haver saldo positivo na conta de lucros e prejuízos acumulados no encerramento do exercício, fato que tornou necessária a formulação de uma Política de Destinação Integral do Resultado do Exercício. Para se adequar à nova norma, foi publicado o Decreto nº de 29 de dezembro de 2008, que alterou o Estatuto Social do BNDES, formalizando, assim, sua Política de Destinação de Resultado. De acordo com o artigo 25 do Estatuto Social do BNDES, o Conselho de Administração proporá ao Ministro de Estado da Fazenda a destinação do resultado líquido do exercício, observadas as seguintes condições: a) Reserva Legal: 5%, até que alcance 20% do capital social; b) Constituição das Reservas previstas nos arts. 195, 195-A e 197 da Lei nº 6.404, de 1976, se for o caso; c) Pagamento de dividendos: mínimo de 25% do lucro líquido ajustado, nos termos das alíneas a e b do inciso I do art. 202 da Lei nº 6.404, de 1976; d) Constituição da Reserva de Lucros para Futuro Aumento de Capital, com a finalidade de assegurar a formação do patrimônio líquido compatível com a expectativa de crescimento dos ativos do Banco, no percentual de 15% do lucro líquido ajustado, e limitada a 30% do capital social; e e) Constituição da Reserva de Lucros para Margem Operacional, tendo por base justificativa apresentada pela administração sobre as necessidades de recursos para garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações do Banco, no percentual de 100% do saldo remanescente do lucro líquido, até o limite de 50% do capital social.

14 14 O BNDES não está sujeito a nenhum tipo de restrição em decorrência de instrumento legal ou previsto em Estatuto Social quanto à fixação de limites para o pagamento de dividendos. São previstos inclusive dividendos complementares que podem ser pagos, até o limite máximo permitido pela legislação brasileira, de 100% sobre o resultado líquido ajustado do ano fiscal, mediante decisão do Ministro de Estado da Fazenda ou quando a Reserva de Lucros para Margem Operacional atingir o limite previsto no Estatuto e não for destinada ao aumento de capital. III. GESTÃO DE RISCOS O BNDES entende que a existência de um adequado gerenciamento de riscos aliado a um eficaz sistema de controles internos é essencial para o cumprimento de sua missão com eficiência, em conformidade com os normativos internos e externos e de acordo com os objetivos estabelecidos pela Alta Administração. Estas atividades encontram-se ampliadas e integradas em uma unidade específica, criada em agosto de 2007, denominada Área de Gestão de Riscos AGR, composta pelos Departamentos de Controles Internos, Gestão de Risco de Crédito, Gestão de Risco de Mercado e Gestão de Risco Operacional, e responde, em linhas gerais, pelas seguintes atribuições: a) Definir e propor ao Conselho de Administração as diretrizes gerais de gestão de riscos e controles internos para o BNDES e suas subsidiárias; b) Monitorar os níveis de exposição a riscos; c) Analisar e monitorar os requerimentos de capital regulatório; d) Analisar a evolução das provisões para devedores duvidosos e os seus impactos no resultado do BNDES e de suas subsidiárias; e) Avaliar a qualidade dos controles internos existentes no Sistema BNDES, a definição de responsabilidades, a segregação de funções, os riscos envolvidos e a conformidade dos processos aos normativos internos e externos, propondo medidas para o seu aprimoramento; e f) Disseminar cultura de controles internos e de gestão de riscos no âmbito do Sistema BNDES. A AGR também secretaria o Comitê de Gestão de Riscos (CGR), colegiado composto pela Presidente, Vice-Presidente e Diretores do BNDES, que avalia e faz recomendações sobre questões relacionadas com a gestão de riscos e dos controles internos. É responsabilidade da AGR elaborar a Política de Riscos a ser submetida à aprovação da Diretoria e do Conselho de Administração. Em 2008 a questão da gestão de riscos e da Regulação Financeira ganhou importância com a reversão da economia mundial. No Brasil, destacam-se a mudança do arcabouço institucional de Regulação Financeira, com a entrada em vigor dos normativos do Banco Central referentes à implementação de Basiléia II no Brasil, e a preparação das instituições financeiras para as mudanças nas regras contábeis que

15 15 ocorrerão com a entrada em vigor das normas internacionais de contabilidade International Financial Reportings Standars IFRS. Para o BNDES, neste exercício, os esforços se concentraram no sentido de se adequar para o atendimento aos novos normativos do Banco Central, aprimorar seus controles internos e disseminar uma cultura de riscos na Instituição. Informações sobre o acompanhamento e a mensuração de cada tipo de risco (operacional, crédito e mercado) são obtidas na Nota Explicativa 30.4 às demonstrações contábeis do BNDES. IV. GOVERNANÇA CORPORATIVA No Sistema BNDES, a adoção das melhores práticas de governança corporativa tem por objetivo otimizar o desempenho da Instituição, protegendo seu acionista único, o Governo Federal, bem como as partes interessadas (stakeholders), tais como empregados, credores, trabalhadores (através do FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador, como principal fonte de recursos do Sistema BNDES) e a sociedade em geral e facilitar o acesso aos investimentos e financiamentos de capital e objetivos sociais. A análise das práticas de governança corporativa aplicadas ao Sistema BNDES deve oferecer, principalmente, transparência, equidade de tratamento dos interessados e prestação de contas. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração do BNDES é composto por dez membros, dentre eles o Presidente do Conselho. Três membros são indicados, respectivamente, pelos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Trabalho e Emprego e da Fazenda e os demais pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Presidente do BNDES exerce a Vice-Presidência do Conselho. Os membros têm mandato de três anos, contados a partir da data de publicação do ato de nomeação, podendo ser reconduzidos por igual período. O Conselho de Administração tem como algumas de suas atribuições: i) opinar, quando solicitado pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, sobre questões relevantes pertinentes ao desenvolvimento econômico e social do País e que mais diretamente se relacionem com a ação do BNDES; ii) aconselhar o Presidente do BNDES sobre as linhas gerais orientadoras da ação do Banco e promover, perante as principais instituições do setor econômico e social, a divulgação dos objetivos, programas e resultados da atuação do Banco; e iii) examinar e aprovar, por proposta do Presidente do BNDES, políticas gerais e programas de atuação a longo prazo, em harmonia com a política econômicofinanceira do Governo Federal.

16 16 O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, no último mês de cada trimestre do ano civil e, extraordinariamente, sempre que for convocado pelo Presidente, a seu critério, ou por solicitação de, pelo menos, dois de seus membros. Conforme previsão estatutária e em linha com o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), o Sistema BNDES possui um Comitê de Auditoria que funciona como órgão auxiliar do Conselho de Administração, a quem deve se reportar. Pode ser composto por até seis membros (atualmente são três), designados pelo Conselho de Administração. Dentre as atribuições do Comitê de Auditoria, encontram-se: i) recomendação à administração do Banco a auditoria independente a ser contratada; ii) revisão, previamente à publicação, das demonstrações contábeis semestrais; iii) avaliação da efetividade das auditorias independente e interna; entre outras. CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal do BNDES é composto por três membros e três suplentes, todos com mandato de dois anos, admitida a recondução por igual período. Dois membros efetivos e seus respectivos suplentes são indicados pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e um membro efetivo e seu respectivo suplente são indicados pelo Ministro de Estado da Fazenda, como representantes do Tesouro Nacional, nomeados pelo Presidente da República, em qualquer dos casos. O Conselho Fiscal tem como atribuições examinar e emitir parecer sobre os balanços patrimoniais e demais demonstrações financeiras, bem como sobre as prestações de contas semestrais da Diretoria do BNDES, e exercer outras atribuições previstas na Lei das Sociedades por Ações. Os órgãos de administração são obrigados a disponibilizar, por meio de comunicação formal, aos membros em exercício do Conselho Fiscal, dentro de dez dias, cópia das atas de suas reuniões e, dentro de quinze dias de sua elaboração, cópias dos balancetes e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente, bem como dos relatórios de execução do orçamento. CÓDIGO E GESTÃO DA ÉTICA Acompanhando tendência internacional, o BNDES formalizou seu compromisso com a gestão da ética criando, em 2002, o Código de Ética Profissional dos Empregados do Sistema BNDES. Esse regulamento tem orientado o trabalho cuidadoso desenvolvido pela Comissão de Ética Profissional do Sistema BNDES, através da promoção de ações relacionadas a processos educativos, à compatibilização de

17 17 normas e efetivação de procedimentos de incentivo e incremento dos princípios éticos, e à apuração e aplicação das penas cabíveis nos casos de desvios éticos. Destaca-se que se encontra em consulta pública aos empregados a proposta do Novo Código de Ética do BNDES.

18 18 V. RECURSOS Humanos Em 31 de dezembro de 2008, o BNDES possuía em seu quadro funcional empregados. A partir da Constituição de 1988, a única forma de contratação de novos empregados é através da realização de concurso público. Abaixo é traçado um perfil do quadro funcional: Gênero Perfil Racial Homens 64% PARDA 13% NEGRA 1% OUTRAS 9% Mulheres 36% BRANCA 76% AMAREL A 1% 36% dos cargos executivos são ocupados por mulheres e 2% por negros. Em abril de 2008, o BNDES assinou Termo de Compromisso com o Programa Pró- Equidade de Gênero, iniciativa do Governo Federal que consiste em desenvolver novas concepções na gestão de pessoas e cultura organizacional para alcançar a equidade de gênero no mundo do trabalho. Em 2008, o BNDES prosseguiu com sua estratégia de renovação, treinamento e capacitação de colaboradores, vital para a excelência de seu corpo funcional. Para tanto, foram investidos R$ mil em treinamento, o que inclui, entre outros, cursos de especialização, mestrado, doutorado e de idiomas. Abaixo segue perfil educacional do corpo funcional: Perfil Educacional Ensino Fundamental 1% Ensino Médio 13% 11% possuem curso de Mestrado ou Doutorado Ensino Super ior 86%

19 19 Dentro da sua estratégia de renovação do quadro funcional, o BNDES instituiu em 2007 o Plano de Desligamento Programado (PDP), um plano de estímulo à aposentadoria e que tem como um de seus objetivos assegurar a transmissão de conhecimento entre novos e antigos empregados, com a orientação da Área de Recursos Humanos. Foi instituído também o Programa Novos Tempos, que busca proporcionar aos empregados, com previsão de aposentadoria até 2012, a oportunidade de fazer uma reflexão sobre o significado dessa etapa e elaborar seu projeto de vida, além de sensibilizá-los para importância da transmissão de conhecimentos e experiências. Abaixo seguem gráficos que refletem a renovação de pessoal em processo no Sistema BNDES. Tempo de Serviço (em anos) % % Faixa Etária (em anos) % % % acima de 30 9% % Acima 60 2% % O ano de 2008 apresentou um grande marco: o Departamento de Recursos Humanos alçou o status de Área de Recursos Humanos (ARH), ficando, assim, ligado diretamente à Diretoria do BNDES, fato que ratifica a importância dada pela instituição à gestão de pessoas. Como benefícios a seus colaboradores, o BNDES concede auxílio-creche, valetransporte e ticket refeição ou alimentação, além de assegurar, através da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES FAPES, entidade fechada de previdência complementar, complementação de aposentadoria, auxílio-doença, assistência médica, entre outros. VI. RATING e RECONHECIMENTOS Em novembro de 2008, a Moody s, agência classificadora de riscos, manteve o rating do BNDES em Baa3 moeda estrangeira escala global e Aaa.br (LP) / BR-1 (CP) moeda local escala nacional.

20 20 Segundo a Standard & Poor's (S&P) o rating em escala global é BBB+ (moeda local) e BBB- (moeda estrangeira). Em escala local o rating é braaa. Dentre os reconhecimentos recebidos em 2008, destacam-se: Prêmio RF-2008, promovido pela Revista Ferroviária, que contemplou os que se destacaram no apoio ao setor ferroviário; e Cruz Mauá, conferida pelo Conselho da Medalha do Mérito Mauá a pessoas físicas e jurídicas que se destacaram para o progresso dos transportes no Brasil. VII. AUDITORIA INDEPENDENTE INSTRUÇÃO CVM 381/03 Em conformidade à Instrução CVM nº 381/03, o Sistema BNDES vem declarar que não possui qualquer tipo de contrato de prestação de serviços de consultoria com seus auditores independentes, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, caracterizando, assim, a inexistência de conflito de interesses ou o comprometimento da objetividade desses auditores em relação ao serviço contratado. VIII. CIRCULAR BACEN 3.068/01 O BNDES declara ter capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Mantidos até o Vencimento, no montante de R$ milhões, representando 37,9% do total de títulos e valores mobiliários. IX. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos nossos colaboradores a dedicação e o talento que nos permitem obter resultados consistentes e diferenciados, e aos clientes pelo indispensável apoio e confiança.

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