DOUGLAS APARECIDO BORTOLUSSI MATHEUS HENRIQUE JANNING PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM UMA EMPRESA NO RAMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

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1 DOUGLAS APARECIDO BORTOLUSSI MATHEUS HENRIQUE JANNING PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM UMA EMPRESA NO RAMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO TOLEDO, PR 2015

2 2 DOUGLAS APARECIDO BORTOLUSSI MATHEUS HENRIQUE JANNING PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM UMA EMPRESA NO RAMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso do Curso apresentado ao curso de Ciências Contábeis, da Faculdade Sul Brasil, exigido como requisito parcial para aprovação na disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica. Orientadora: Profº Esp. Edina Carine de Souza Kinzler. TOLEDO, Pr. 2015

3 3 DOUGLAS APARECIDO BORTOLUSSI MATHEUS HENRIQUE JANNING PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM UMA EMPRESA NO RAMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Trabalho de Conclusão de Curso, do curso de Ciências Contábeis, da Faculdade Sul Brasil, FASUL, exigido como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel, sob orientação do Professora Edina Carine de Souza Kinzler, considerado APROVADO pela Banca Examinadora, com a nota. FOLHA DE APROVAÇÃO Profª. Esp. Edina Carine de Souza Kinzler Orientador - FASUL Prof. Esp. Sebastião Alves Queiroz Avaliador Prof. Esp. José Domingos Nunes Correa Avaliador Toledo, 28 de Novembro de 2015.

4 4 DEDICATÓRIA Dedicamos esse trabalho a toda a nossa família e amigos que nos incentivaram a seguir em frente desde o inicio até o fim desta graduação, o que nos motivou a não desistir e alcançar a essa conquista.

5 5 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradecemos ao senhor nosso Deus, por nos oferecer o dom da vida e a graça de podermos realiza nosso objetivo de concluir a Graduação, também agradecemos nossa família e todos os nossos amigos pelo apoio nos dado no decorrer de toda a nossa jornada enquanto acadêmicos, e um agradecimento em especial aos professores e aos orientadores, (em primeiro a Professora Edina Carine de Souza Kinzler e também não menos importante o Professor Leandro Araujo Crestane) por terem paciência e sabedoria ao transmitir seus conhecimentos, e por fim agradecemos também a empresa que nos disponibilizou todo o material que precisamos e que sempre esteve de portas abertas para nos receber.

6 6 Cada sonho que deixas para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir. Steve Jobs

7 7 RESUMO Esta pesquisa pretende demonstrar a importância do planejamento tributário para uma organização, verificando a opção pelo regime de tributação menos oneroso e os possíveis ganhos financeiros que ela pode ter com a aplicação do planejamento para reduzir impostos, taxas e contribuições sem infringir a lei. A empresa pode aplicar os recursos economizados em outros setores, fazer investimentos ou até mesmo aumentar o seu o capital de giro. Essa pesquisa foi realizada em uma empresa do ramo de materiais de construção ampliou suas vendas e se tornou um alvo de cobranças de tributos em níveis altíssimos. No Brasil a carga tributária elevada pode equivaler a até 50% do faturamento de uma empresa e o alto nível de competitividade entre empresas pode levar empresários a tomar decisões precipitadas quanto à escolha do regime ou, até mesmo, sofrer multas e punições por conta da sonegação de impostos. Assim o planejamento tributário não pode ser visto como despesa e sim como um investimento uma vez que visa trazer benefícios para a empresa. Os resultados foram obtidos através de pesquisa bibliográfica e estudo de caso, aplicando a teoria à prática. Palavras-chave: Tributos, Faturamento, Planejamento Tributário.

8 8 ABSTRACT This research aims to demonstrate the importance of tax planning for companies and find what form of taxation is less costly and can bring financial benefits to the company. Tax planning can reduce taxes and contributions without breaking the law. The company can apply the resources saved in other sectors, make investments or even increase their working capital. This research was carried out in a building materials company that has expanded its sales and started paying high taxes. The results of this study were obtained from literature review and case study, applying theory to practice. In Brazil, the high tax burden may amount to up to 50% of the earnings of a company and the high level of competition between companies can lead entrepreneurs to make hasty decisions on choosing the type of tax or even fines and punishments for evading taxes. For this reason, tax planning cannot be seen as an expense but as an investment because it benefits the company. Keywords: Taxes, Billing, Tax Planning.

9 9 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 Tributação do IR...21 QUADRO 2 Alíquotas do ITR...23 QUADRO 3 - Percentual de Redução da Base de Cálculo do ICMS nas Empresas do Estado do Paraná conforme Decreto PR QUADRO 4 - Faturamento acumulado mensal dos últimos 12 meses...48 QUADRO 5 - Tributos Incidentes sobre a Receita com Venda de Mercadorias Sem Substituição Tributária com Base no Simples Nacional...48 QUADRO 6 - Tributos incidentes sobre a Receita com venda de mercadorias com substituição tributária com base no Simples Nacional...49 QUADRO 7 - Total de Tributos Incidentes sobre a Receita com Venda de Mercadorias com Base no Simples Nacional...49 QUADRO 8 - Encargos com a Folha de Pagamento com Base no Simples Nacional...50 QUADRO 9 - Total de Tributos Incidentes no Regime do Simples Nacional...51 QUADRO 10 - PIS/PASEP e COFINS com base no Lucro Presumido...54 QUADRO 11 - IRPJ com base no Lucro Presumido para o Faturamento do Comércio...55 QUADRO 12 - CSLL com base no Lucro Presumido para o Faturamento do Comércio...56 QUADRO 13 - Encargos com a Folha de Pagamento com Base no Lucro Presumido...57 QUADRO 14 - Cálculo do ICMS para os Regimes de Tributação do Lucro Presumido e Lucro Real...58 QUADRO 15 - Total de tributos incidentes sobre receitas de venda de mercadorias com base no Lucro Presumido...59 QUADRO 16 - Total dos Tributos Apurados com Base no Lucro Presumido...61 QUADRO 17 - Demonstrativo de PIS/PASEP e COFINS do Lucro Real...63 QUADRO 18 - Encargos com a Folha de Pagamento com Base no Lucro Real...64 QUADRO 19 - Apuração do IRPJ e CSLL no Regime de Tributação do Lucro Real...65 QUADRO 20 - Total de Tributos Incidentes sobre a Receita com Venda de Mercadorias com Base no Lucro Real...66 QUADRO 21 - Comparativo entre os Regimes de Tributação do Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real...68

10 10 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 Representação de cada Tributo no Simples Nacional...52 GRÁFICO 2 - Representação de cada tributo dentro do Lucro Presumido GRÁFICO 3 - Representação de cada Tributo do Lucro Real... 67

11 11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Art.- Artigo BP - Balanço Patrimonial CF - Constituição Federal CFOP - Código Fiscal de Operações e Prestações CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CPP - Contribuição Patronal Previdenciária CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais DR - Demonstração do Resultado EPP - Empresa de Pequeno Porte FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ICMS - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação IE - Imposto de Exportação IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas II - Imposto de Importação INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INSS - Instituto Nacional do Seguro Social IOF - Imposto sobre Operações Financeiras IPI - Imposto sobre Importação IPTU - Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores IR - Imposto de Renda e Proventos de Qualquer Natureza IRPJ - Imposto sobre Renda de Pessoa Jurídica

12 12 ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ITBI - Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis ITCM - Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação ITR - Imposto sobre Propriedade Territorial Rural ME - Micro Empresa n. - Número OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico p. Página PGDAS - Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional PIB - Produto Interno Bruto PIS/PASEP - Programa de Integração Social/ Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público Prof. Professor (a) RAT - Risco de Acidente de Trabalho R$ - Reais SAT - Seguro de Acidente de Trabalho SE - Salário-Educação SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SESC - Serviço Social do Comércio SESI - Serviço Social da Indústria SISA - Serviço de Impostos de Sua Alteza SIMPLES - Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte TIPI - Tabela do Imposto sobre Produto Industrializado

13 13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PLANEJAMENTO TRIBUTARIO TRIBUTOS Tributos Federais Imposto sobre Importação - II Imposto sobre Exportação IE Imposto de Renda IR Impostos sobre Produto Industrializados IPI Imposto sobre Operações Financeiras IOF Imposto sobre Propriedade Territorial Rural ITR Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Programa de Integração Social PIS Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ Tributos Estaduais Imposto Sobre Circulação De Mercadoria E Prestação De Serviços ICMS Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação ITCMD Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores IPVA Impostos Municipais Imposto sobre Serviço ISS Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis ITBI SIMPLES NACIONAL LUCRO PRESUMIDO LUCRO REAL METODOLOGIA OBJETIVOS PROCEDIMENTOS DE COLETAS E AS FONTES DE INFORMAÇÕES A NATUREZA DOS DADOS ESTUDO DE CASO HISTORICO DA EMPRESA... 43

14 APURAÇÃO DOS IMPOSTOS A SEREM ARECADADOS NO REGIME DO SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO E LUCRO REAL Apuração do Simples Nacional Apuração do Lucro Presumido Apuração do Lucro Real COMPARATIVOS ENTRE O SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO E LUCRO REAL CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES... 74

15 15 INTRODUÇÃO A Contabilidade Fiscal, conhecida como Contabilidade tributária, é, do ponto de vista geral, uma área de estudo e de aplicação da contabilidade Gerencial que se preocupa com a apuração e contabilização, utilizando lançamentos proporcionados pelas operações realizadas nas empresas para o fechamento do período. Estes lançamentos produzem o fato gerador dos tributos, que incide sobre o faturamento anual ou mensal da empresa. O Planejamento tributário é o ato de se apurar documentos de uma empresa com informações verdadeiras. É uma forma de gestão que visa ampliar a economia da empresa de maneira a reduzir custos dentro da perspectiva da lei. Os custos que se busca reduzir estão relacionados ao recolhimento de tributos, visto que no Brasil há uma carga tributária com uma amplitude considerável, podendo equivaler a mais de 50% do faturamento de uma empresa. Tendo isso em mente, fica evidente que o planejamento tributário tem uma grande e relevante importância para a economia de uma empresa, entretanto há, ainda, certo desconhecimento ou desinteresse por parte dos líderes das empresas em fazer um planejamento tributário. No atual cenário econômico, que se caracteriza por um mercado muito competitivo e por altos índices tributários legalmente exigidos das empresas, acreditase que o planejamento tributário será uma das ferramentas mais procuradas e utilizadas. Em pleno século XXI, em tempos de crise e de cargas tributárias elevadíssimas, qualquer grande organização não teria sucesso sem um bom planejamento tributário dentro da sua administração. Observa-se que a falta de planejamento tributário é o motivo da falência de muitas empresas, mas o uso desta ferramenta pode mudar essa historia. Não se pode negar que o país, atualmente, tem altos tributos e uma fiscalização bastante rigorosa em se tratando de recolhimento de impostos. O planejamento tributário, também chamado de elisão fiscal, serve para encontrar brechas legais na lei para se pagar menos impostos, o que é, hoje, uma estratégia de suma importância para qualquer empresa, seja ela grande ou pequena, que pretenda ingressar no concorrido mercado que é, também, bastante dificultado por conta dos altos tributos. Nesse contexto, um bom Planejamento tributário custa, muitas vezes, um valor que nem todas as empresas estão dispostas a pagar, tal valor nem sempre é visto por todos empresários como investimento importante para suas empresas. Um planejamento tributário bem implantado traz solvência, sucesso e competitividade para uma empresa e isso deve ser tratado quase como uma obrigação num país com tamanho potencial. Os beneficiários da solvência e da competitividade de uma empresa agregam

16 16 benefícios para a sociedade de forma geral e ao governo. A sociedade, com isso, ganha renda, pois os trabalhadores terão empregos, fazendo a economia local e regional girar. De acordo com o que foi abordado até aqui, as dúvidas que serviram de pilar para o desenvolvimento desta pesquisa estiveram centradas em analisar se o Planejamento tributário, hoje, interfere diretamente na rentabilidade e lucratividade de toda e qualquer organização. Neste mesmo sentido, busca-se responder à seguinte questão norteadora: qual a importância do planejamento tributário na escolha do melhor regime por parte de uma empresa? Entendendo que um planejamento tributário tem grande relevância na elaboração de um bom plano que vise reduzir tributos e, consequentemente, pode maximizar os rendimentos de uma empresa, fica evidente que este planejamento interfere de maneira positiva na economia da empresa, que pode obter entender sua real condição e permanecer ou não optando pelo regime tributário em que se encontra. O objetivo geral desta pesquisa foi o de realçar e mostrar a importância do planejamento tributário, enfatizando quais seus principais benefícios e métodos. Busca-se, também, demonstrar os procedimentos passo a passo e apresentar as ferramentas e caminhos a seguir para elaboração de um bom plano tributário que permita a uma empresa reduzir tributos. Pretende-se, dessa forma, verificar se a empresa se enquadra no regime mais vantajoso que, consequentemente, possa maximizar seu lucro. Os objetivos específicos da pesquisa foram os de mostrar a importância do planejamento tributário dentro de uma organização para se obter solvência e perpetuidade; demonstrar as diferentes características entre um regime e outro; buscar, por meio de apuração de informações cedidas pela empresa, se esta enquadrada no regime correto ou se pode alterá-lo, conforme seu faturamento e, por fim, verificar se as possíveis vantagens que o planejamento traz a empresa são relevantes no sistema econômico. A pesquisa se orienta, portanto, em demonstrar a importância do planejamento tributário para a empresa em estudo e não só para ela, mas a todas que pensam nessa ferramenta como investimento que vem se tornando um forte aliado para o desenvolvimento e sucesso empresarial.

17 17 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1 PLANEJAMENTO TRIBUTARIO Diante da análise realizada por Zalunca (2015) "o planejamento tributário é um conjunto de procedimentos previstos em lei ou não vetados por ela que visam diminuir a carga tributária. No Brasil, o contribuinte proprietário de empresas paga um a grande quantidade de impostos que, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, está entre os mais altos do mundo e podem corresponder a mais da metade do lucro da empresa. Dessa forma, o planejamento tributário serviria para diminuir os tributos visando um resultado econômico melhor e maior ao final do exercício ou de determinado período. Segundo Zalunca (2015) o planejamento tributário também pode ser chamado de elisão fiscal, conceito que se diferencia da evasão fiscal, uma vez que a elisão fiscal é a forma legal que não fere a lei quando se trata da diminuição de pagamento de imposto. A evasão fiscal, por essa vez, é uma forma ilegal e não planejada da diminuição de pagamentos dos tributos que leva a duras penas se o contribuinte for pego pelo fisco. O alto custo tributário existente em nosso país e também os custos de conformidade que são os gastos acessórios relacionados às exigências do fisco, se não equacionados, podem provocar a extinção de um bom número de empresas despreparadas para esse novo desafio. O planejamento tributário tem um objetivo à economia (diminuição) legal da quantidade de dinheiro a ser entregue ao governo. Os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário (ZALUNCA, 2015). Um bom planejamento tributário é uma ótima estratégia econômica, pois conforme explicitado, gera economia, pois o valor dos impostos ao serem pagos será menor. Essas economias poderão se transformar em novos investimentos que gerarão novos empregos, trazendo vários outros benefícios ao próprio governo e à população. Contudo, nem todas as empresas podem ter acesso a uma consultoria e a um planejamento tributário de qualidade, principalmente as micro e pequenas empresas, que podem se beneficiar do planejamento tributário para alcançar solvência e perpetuidade no mercado (ZALUNCA, 2015).

18 TRIBUTOS Carga tributária é o conjunto de impostos, taxas e contribuições (federais, estaduais e municipais) que, direta ou indiretamente, incidem sobre qualquer atividade econômica (indústria, comércio e serviços), encarecendo o custo e o preço final de um produto. No Brasil, a média geral da carga tributária corresponde a 39% sobre o preço de tudo que pagamos. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Segundo Fabretti (2009) um tributo é caracterizado pelos seguintes elementos: Fato Gerador, Contribuinte ou Responsável e a Base de Cálculo. Para que venha a existir uma obrigação tributária, é preciso que exista um vínculo jurídico entre um credor (Sujeito Ativo) e um devedor (Sujeito Passivo), pelo qual o Estado, com base na legislação tributária, possa exigir uma prestação tributária positiva ou negativa (Fabretti, 2009, p.74). Com base neste conceito, pode-se entender melhor, o que é um planejamento tributário quais são seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas para uma organização empresarial. O Planejamento Tributário se torna uma grande ferramenta para conhecer as possibilidades de pagamento de impostos exigidos por lei e um marco para o desenvolvimento de uma empresa, pois resulta no pagamento dos valores exatos que esta tem o dever de contribuir com o fisco Tributos Federais A União tem a competência para instituir sete impostos, no entanto, segundo Alexandre (2010, p. 583) no Imposto sobre Grandes Fortunas IGF a União não utilizou de sua competência, de forma que o tributo não foi efetivamente instituído. Sendo assim, cabe a União a competência sobre seis impostos, são eles: Imposto sobre Importações, Imposto sobre Exportação, Imposto de Renda, Imposto sobre Produtos Industrializados, Impostos sobre Operações Financeiras e Imposto sobre Propriedade Territorial Rural.

19 Imposto sobre Importação - II O Imposto sobre Importação é gerado no momento da importação de produtos estrangeiros para o território nacional e possui função, acima de tudo, extrafiscal, pois visa proteger a indústria brasileira. O fato gerador deste imposto é à entrada de produtos estrangeiros no território nacional, ficando a mercadoria retida até o momento da apresentação ou registro da Declaração de Importação (SABBAG,2011). O Imposto sobre Importação é o tributo cobrado em cima da operação que trata da comercialização nacional de um produto importado denominado internacional. Esse imposto é cobrado com a finalidade de realçar as vendas de produtos produzidos no território nacional. Sua base de cálculo, de acordo com Sabbag (2011, p. 1061) será: A quantidade de mercadoria: expressa na unidade de medida indicada na Tarifa Aduaneira do Brasil (TAB), quando a alíquota for especifica. A expressão monetária do produto importado: valor aduaneiro do produto, sendo expressa pela fatura comercial com o custo das despesas de frete e seguro, alíquota ad valorem. O preço de arrematação: bem adquirido em licitação, ou seja, quando o produto é abandonado ou apreendido e vai a leilão. Conforme edição da Decisão n. 22 do Conselho de Mercado Comum (apud SABBAG, 2011) os países do Mercosul possuem tarifas próprias para seus participantes e outras alíquotas para o comércio com outros países. Sabbag (2011, p.1062) argumenta que as tarifas podem ser: Específicas: valor em dinheiro que uma unidade de medida prevista em lei, pode referir-se à metragem, peso, etc. Ad valorem: aplicação de alíquota sobre determinado valor de operação. Mista: combinação das duas formas acima. Quando se trata de tarifas específicas, entende-se que este é um valor exigido sobre um determinado produto importado, ou seja, um valor estipulado sobre uma quantidade importada do produto, já a tarifa Ad Valorem é um encargo cobrado com base em um percentual sobre o valor de um bem móvel ou imóvel e, por fim, há a tarifa mista que é uma tarifa que abrange simultaneamente os elementos de uma tarifa específica e de uma tarifa ad valorem, ou seja, calcula-se a porcentagem adquirida na tarifa Ad Valorem juntamente com o valor estipulado na tarifa específica.

20 Imposto sobre Exportação IE O Imposto sobre Exportação é o imposto exigido através de produtos nacionais e seu contribuinte é qualquer pessoa que exporte produtos do território brasileiro. Segundo Sabbag (2011, p.1064) o fato gerador do imposto é a saída de produtos do território nacional para o exterior, porém o momento em que se concretiza é quando ocorre a expedição da guia de exportação. Logo, o Imposto sobre Exportação se refere a um produto produzido no território nacional que é comercializado em território internacional cuja fatura só é exigida legalmente no momento em que se concretiza a compra do produto, quando é gerada uma guia de exportação que serve de parâmetro para a exigência do tributo. A base de cálculo do imposto de exportação será a quantidade de mercadoria exportada; o preço normal de venda em condições de livre concorrência no mercado internacional; e o preço da arrematação do produto adquirido em licitação e as alíquotas estão previstas na TAB (Tarifa Aduaneira do Brasil) e podem ser específicas ou ad valorem. Atualmente a alíquota mínima do IE é de 30% e máxima de 150%, podendo o Poder Executivo alterar as alíquotas, se atendidas às condições estabelecidas em lei (SABBAG,2011, p. 1064). Dessa forma, há um processo que deve ser observado para a elaboração do percentual a ser cobrado no qual é necessário elaborar um cálculo que serve de base para definir o imposto e o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, no momento da exportação, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, para fins legais de tributação Imposto de Renda IR O Imposto de Renda é o imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza. O contribuinte é a pessoa física e jurídica titular de renda ou provento e o fato gerador desse imposto é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou de proventos. A disponibilidade econômica pode ser entendida como a obtenção da capacidade de usar ou dispor de dinheiro ou bens, possuindo o fato concretamente, enquanto que a disponibilidade jurídica é a obtenção de direitos de créditos representados por documentos de liquidez e certeza (SABBAG, 2011). A base de cálculo do IR é a soma total dos rendimentos, subtraindo-se os encargos autorizados pela legislação. O imposto sobre a renda, segundo o art. 153, 2º. I, da CF (apud SABBAG, 2011) será informado pelos critérios da generalidade, diz respeito a todos os

21 21 contribuintes que pratiquem o fato; universalidade, o cálculo do gravame abrange quaisquer rendas do contribuinte; e progressividade, variação positiva da alíquota do imposto à medida que há aumento da base de cálculo. A Lei n de 04 de junho de 2009 alterou a tributação para o Imposto de Renda (IRPF) de modo que, anualmente, ocorre um reajuste na referida tributação de acordo com a inflação medida durante o ano. Abaixo, o quadro 01 apresenta dados da tributação do Imposto de Renda já reajustado em 2015 conforme proposto pelo governo. QUADRO 1- Tributação do IR Base de cálculo mensal em R$ Aliquota % Parcela a deduzir do imposto m R$ Até 1.787, De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08 De 2.679,30 até 3.572,43 15,0 335,03 De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96 Acima de 4.463,81 27,5 826,15 Fonte: Receita Federal do Brasil (2015) Impostos sobre Produto Industrializados IPI O Imposto sobre Produtos Industrializados incide sobre os produtos industrializados e é um imposto de interesse fiscal que possui alíquotas seletivas, ou seja, os bens de maior necessidade têm tributação mais baixa e os bens supérfluos recebem tributação mais elevada (SABBAG, 2011). O contribuinte do IPI é o importador, industrial, comerciante e também o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão (SABBAG, 2011). O fato gerador desse imposto, segundo Sabbag (2011, p. 1069) ocorre na importação de industrializados, na saída de estabelecimento industrial ou aquisição em leilão de produtos apreendido ou abandonado. Industrializado é todo produto que sofreu algum tipo de modificação em sua natureza ou finalidade. O cálculo desse imposto parte do ponto de que sob o produto industrializado é determinado o valor da operação e, para fins de cálculo, toma-se o preço do produto, acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário dos produtos.

22 22 A base de cálculo do imposto varia conforme a incidência, podendo ser: o valor da operação de saída do produto do estabelecimento do contribuinte (preço do produto, acrescido de frete e outras despesas); o preço normal, acrescido do imposto de importação das taxas aduaneiras e dos encargos cambiais; e o preço de arrematação, para produtos apreendidos ou abandonados e levados a leilão. E as alíquotas do IPI variam de forma constante, em função da grandeza econômica tributada. As alíquotas variam de 0% a 365,63%. A maior parte de arrecadação desse imposto é oriunda de bebidas, cigarros e veículos (SABBAG, 2011, p. 1067). Observa se que a base do cálculo varia, não seguindo um único padrão, contudo engloba o processo desde a saída do produto até a chegada ao comprador de modo que os custos que esse processo acarreta na fabricação são acrescidos às taxas exigidas na aduana e às taxas de câmbio e essas taxas sofrem alterações constantes devido à economia tributada Imposto sobre Operações Financeiras IOF O Imposto sobre operações financeiras ocorre nas operações realizadas por instituições financeiras, ou seja, sua arrecadação ocorre nas operações realizadas em lojas de câmbio, empresas de seguros privados, bancos, caixas econômicas entre outros. O contribuinte do IOF pode ser qualquer pessoa envolvida em operações financeiras, como compradoras e vendedoras de moeda estrangeira, adquirentes de títulos ou pessoas físicas e jurídicas tomadoras de crédito (SABBAG, 2011). O fato gerador, conforme consta no art. 63 do CTN e de acordo com o Decreto n /2007 (apud SABBAG, 2011, p. 1051) será: quanto às operações de crédito, sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado; quanto às operações de câmbio, sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à disposição por este; quanto às operações de seguro, sua efetivação pela emissão da apólice, ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável; quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate desses, na forma de lei aplicável. Saliente-se que, se na operação vierem as três situações supramencionadas, o IOF será cobrado tão somente uma única vez. A base de cálculo do IOF, conforme art. 63 do CTN e Decreto n /2007 (apud SABBAG, 2011, p. 1051) será definida segundo os seguintes critérios: quanto às operações de crédito, o montante da operação, compreendendo o principal mais juros;

23 23 quanto às operações de câmbio, o montante da operação em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição; quanto às operações de seguro, o montante do prêmio; quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários: o valor nominal mais ágio,se houver;o preço, o valor nominal ou o valor da cotação em bolsa, como determina a lei;o respectivo preço. As alíquotas desse imposto são proporcionais às operações, de modo que nas operações de crédito ou nas relativas a títulos ou valores imobiliários a alíquota máxima é de 1,5% ao dia, já nas operações de câmbio e de seguro, a alíquota máxima é de 25%. Nas operações com ouro, a alíquota é de 1% do preço de aquisição do ouro, paga uma vez, na primeira comercialização após a extração (SABBAG, 2011) Imposto sobre Propriedade Territorial Rural ITR O ITR é o Imposto sobre propriedade territorial rural e já foi de competência dos Estados e Municípios, mas hoje compete à União instituí-lo. Para Sabbag (2011), o contribuinte do ITR é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor. Conforme Sabbag (2011) o fato gerador deste tributo é a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município e a base de cálculo do ITR é o valor de mercado da terra livre das construções, instalações, pastagens ou florestas. As alíquotas do ITR são proporcionais e progressivas de acordo com o grau de utilização da área rural e sua fixação se dá segundo os critérios do art. 34 do Decreto n /2002 (apud SABBAG, 2011), como se pode notar no quadro logo abaixo. QUADRO 2- Alíquotas do ITR ÁREA TOTAL DO IMÓVEL (em hectares) GRAU DE UTILIZAÇÃO (em %) Maior que Maior que 65 Maior que 50 Maior que 80 até 80 até até 50 Até 30 Até 50 0,03 0,20 0,40 0,70 1,00 Maior que 50 até 200 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00 Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30 Maior que 500 até ,15 0,85 1,90 3,30 4,70

24 24 Maior que até ,30 1,60 3,40 6,00 8,60 Acima de ,45 3,00 6,40 12,00 20,00 Fonte: Receita Federal do Brasil (2014). No caso de imóveis acima de hectares que não alcancem 30% de utilização, poderá haver confiscação no prazo de cinco anos. No entanto, mesmo considerando o desestímulo à manutenção de propriedades improdutivas, a tributação elevada da propriedade rural não poderá ter caráter confiscatório, sob pena de violar o princípio constitucional que veda o tributo com efeito de confisco (art. 150, IV, CF apud SABBAG, 2011, p.146) Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Segundo o portal tributário (2015) A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social é uma contribuição social aplicada sobre o valor bruto apresentado por uma empresa. Como o próprio nome indica, a COFINS tem como o objetivo financiar a Seguridade Social, ou seja, áreas fundamentais como a Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública. Segundo o Portal Tributário (2015): COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991. A contribuição COFINS, atualmente, é regida pela Lei 9.718/98, com as alterações subsequentes. São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional (LC 123/2006). A partir de , com a edição da Lei 9.718/98, a base de cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. COFINS: a alíquota geral é de 3% (a partir de ) ou 7,6% (a partir de ) na modalidade não cumulativa. Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é diferenciada (veja tópicos específicos sobre alíquotas de determinados setores, no Guia Tributário On Line). Este imposto tem a finalidade de financiar as questões de seguridade social e abrange as áreas de previdência e de assistência e saúde social, cobrando uma alíquota de 3% em cima do faturamento total da empresa a partir do ano de 2001 e uma alíquota de 7,6 a partir do ano de 2004 para empresas que não são de caráter acumulativo.

25 Programa de Integração Social PIS Segundo o Portal Tributário (2015), o Programa de Integração Social, é uma contribuição tributária de caráter social que tem como objetivo financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os trabalhadores de empresas públicas, quanto privadas. De acordo com o Portal Tributário (2015): São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Nacional (LC 123/2006). A partir de , com a edição da Lei 9.718/1998, a base de cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. A alíquota do PIS é de 0,65% ou 1,65% (a partir de na modalidade não cumulativa - Lei /2002) sobre a receita bruta ou 1% sobre a folha de salários, nos casos de entidades sem fins lucrativos. Este imposto tem como principal finalidade, financiar as futuras necessidades que, muitas vezes, são imprevistas no âmbito da sociedade, abrangendo a dimensão social no sentido de transformar o que foi arrecadado em programas que auxiliam a sociedade, um exemplo é o seguro desemprego e seus afins Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL Segundo o Portal Tributário (2015), A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é uma contribuição criada pela Lei 7.689/1988 para que todas as Pessoas Jurídicas (PJ) e as equiparadas pela legislação do Imposto de Renda (IR) possam apoiar financeiramente a Seguridade Social. Segundo o Portal Tributário (2015): A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pela Lei 7.689/1988. LUCRO REAL A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação. As empresas que recolhem a CSLL por estimativa mensal, a partir de , devem considerar a nova base de cálculo da CSLL de 32% para as seguintes atividades: a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar

26 26 e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 1995, artigo 57). Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma escolhida. Uma empresa optante pelo Lucro Presumido deverá recolher a Contribuição Social de acordo com este regime, ou seja, feita a opção, esta abrangerá tanto do IRPJ quanto da CSLL, não sendo possível, por exemplo, optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo lucro presumido Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ O Imposto de Renda Pessoa Jurídica é um tributo federal e quem tem a competência de pagar esse tributo são as pessoas jurídicas não imunes/isentas, optantes pelo regime tributário do Lucro Real sobre seu faturamento real após as adições e exclusões efetuadas sobre os lançamentos constantes do Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real) ou sobre o Faturamento ou Receita Bruta. Já nos casos em que a empresa é optante pelo pagamento do IR por Lucro Presumido, seu percentual de presunção oscilará entre 1,6% e 32%, conforme a natureza da atividade da empresa. Instituído no Brasil no ano de 1922, o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica IRPJ é administrado pela Receita Federal do Brasil que tem como base de cálculo o Lucro Líquido das empresas (OLIVEIRA, 2012, p.157). As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo. A base de cálculo deste imposto determinada, segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. Segundo o Portal Tributário (2015): O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. À opção do contribuinte, o lucro real também pode ser apurado por período anual. Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento. Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.

27 27 A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento. O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural. Observa-se assim, que o imposto será determinado com base no regime tributário em que se enquadra durante os períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. Caso o contribuinte opte pelo lucro real, também poderá ser apurado por período anual Tributos Estaduais Os Estados têm competência para instituir três impostos, os Impostos sobre Circulações de Mercadorias e Prestações de Serviços, Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores Imposto Sobre Circulação De Mercadoria E Prestação De Serviços ICMS O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, de acordo com o art. 4º da Lei Complementar n. 87/96 (apud SABBAG,2011, p.1005) tem como contribuintes: pessoas que pratiquem operações relativas à circulação de mercadorias; importadores de bens de qualquer natureza; prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal; prestadores de serviços de comunicação. O fato gerador do ICMS, de acordo com Sabbag (2011, p. 1007) é a circulação de mercadorias, a prestação de serviços de transporte (interestadual e intermunicipal) e a prestação de serviço de comunicação. Logo, caracteriza-se a geração desse tributo pelo fato de um produto ser transportado de um estado para outro ou, como citado anteriormente, incide sobre diversos tipos de serviços, como telecomunicação, importação, e prestação de serviços. A base de cálculo deste imposto pode ser calculada de três formas: pelo valor da operação, no caso de circulação de mercadorias; pelo preço do serviço, se tratando de transporte e de comunicação e pelo valor da mercadoria ou bem importado, constante e documento de importação, convertido em moeda nacional. A alíquota de cálculo para o imposto segundo Sabbag (2011, p. 1012) é:

28 28 a) Alíquota de 7%: para operações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes dos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste e para o Espírito Santo; b) Alíquota de 12%: para operações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes dos Estados das regiões Sul e Sudeste; c) Alíquota de 17% ou 18%: para operações de importação. O ICMS, assim como outros impostos indiretos, é passível de restituição, contando que o comprador ou consumidor da mercadoria tenha prova da sua transferência e se apresente devidamente autorizado a recebê-la Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação ITCMD O Imposto sobre Transmissão de Causa Mortis e Doação é definido como doação de quaisquer bens e direitos, são sujeitos passivos desse imposto, herdeiros ou legatário (transmissão de causa mortis) qualquer das partes adstritas à doação (doador ou donatário), na forma da lei (SABBAG, 2011, p. 1036). O fato gerador do ITCMD é a transmissão de propriedade de quaisquer bens, tanto imóveis quanto móveis e, a transmissão de direitos em decorrência de falecimento do titular ou transmissão e cessão gratuitas. A transmissão é a passagem jurídica da propriedade ou bens e direitos de uma pessoa para outra. É uma ação de caráter não oneroso, tanto no caso de morte quanto no de doação. Para Sabbag (2011, p. 1038), o momento do fato gerador do ITCMD no caso de imóveis doados é o respectivo do Registro Imobiliário, pois a partir disso já se tem consenso pleno entre as partes, autorizando a recolha do tributo, e é o legislador estadual que elegerá o responsável tributário. Percebe-se assim, que esse imposto é gerado a partir do momento em que ocorre a transmissão de qualquer bem ou direito havido, por sucessão legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória, ou por doação. A base de cálculo do ITCMD será o valor de mercado dos objetos de transmissão: o cálculo é feito sobre o valor de venda na data de avaliação do bem, de acordo com a alíquota vigente na data de abertura da transmissão. As alíquotas do ITCMD são fixadas pelo Estado, sendo a taxa máxima fixada de 8% (SABBAG, 2011, p. 1038). Fica caracterizado como base de cálculo desse imposto o valor atribuído no mercado no momento em que é feito a transmissão ou a venda do bem e a alíquota que será levada em consideração será a mesma que estava vigente na data de abertura do processo, mediante definição do estado.

29 Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores IPVA O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, segundo Sabbag (2011, p. 1030) é exigido no dia 1º de janeiro de cada ano, sendo devido no local onde o veículo está registrado e licenciado perante as autoridades de trânsito, independente do local de domicílio do proprietário ou possuidor. Muitos acreditam que o IPVA o valor arrecadado com esse imposto seja aplicado em melhorias de rodovias, pavimentações e coisas afins, no entanto, ele não deve ser confundido com taxa, pois não existe contraprestação direta no setor de conservação das rodovias. Assim como o ICMS, o IPVA é destinado a qualquer finalidade social. O fato gerador desse imposto é a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie, não sendo cobrado pela mera detenção do veículo, uso ou posse. A propriedade comprova-se pelo CRV Certificado de Registro de Veículo referente ao ano anterior. Por veículo automotor entende-se qualquer veículo aéreo, terrestre ou aquático que circula com força motriz própria, exceto embarcações e aeronaves, pois o imposto sobre esses meios são de competência da União (SABBAG, 2011). A base de cálculo do IPVA é o preço comercial de tabela do veículo, porém poderá ocorrer a fixação legal do valor venal do veículo no fim do ano, e essa modificação serem aplicada no 1º dia do ano seguinte. As alíquotas para cobrança deste imposto podem ser variadas, em função do tipo e utilização do veículo, existindo apenas uma alíquota mínima estipulada pelo Senado Federal (SABBAG, 2011, p. 1031). O IPVA é repartido entre o estado e o município de origem do licenciamento do veículo, sendo 50% para cada um. Os veículos utilizados em atividades socioeconômicas, como transporte público, agroindústria e terraplanagem, por exemplo, ou veículos públicos, como os de prefeituras e aqueles que tiverem mais de vinte (20) anos desde a data de fabricação, ficam isentos do imposto Impostos Municipais Partindo do princípio de que imposto é uma quantia paga ao governo federal, estadual e municipal por pessoas físicas e jurídicas, pode-se entender que esse tributo pode ser usado para custear as despesas de administração e investimentos do governo em obras de infraestrutura e serviços, como segurança, saúde e educação. Os impostos serão federais

30 30 quando a arrecadação é destinada ao governo federal, estaduais quando se destina a arrecadação ao governo estadual e municipal quando o valor arrecadado for para o governo municipal. Os impostos municipais são Imposto Sobre Serviços, Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana e Imposto sobre Operações Inter Vivos de Bens e Imóveis. A seguir, será relatada a importância e a competência de cada um destes impostos, levando em consideração o seu fato gerador Imposto sobre Serviço ISS O Imposto sobre serviços é pago por empresas, prestadoras de serviços ou profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento. vde acordo com o art. 2º, II, da Lc n. 116/2003 (apud SABBAG, 2011, p. 990) os trabalhadores que prestam serviços como empregados, os trabalhadores avulsos e diretores e membros de Conselhos Consultivo ou Fiscal de Sociedades não são considerados contribuintes. O fato gerador deste imposto é a prestação de serviços anexa à Lei Complementar n. 116/2003, que enumera aproximadamente 230 serviços. Dentre eles: II da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa; III da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa; IV da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa; V das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa; VI da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa; VII da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa; VIII da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa; A base de cálculo do ISS é o preço do serviço, de modo que os serviços gratuitos não são tributados por este imposto. A tributação do ISS é fixa ou proporcional de acordo com as características do contribuinte.

31 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU A instituição do Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana é de competência dos Municípios, no entanto se houver territórios não divididos em Municípios, a instituição de imposto compete à União (SABBAG, 2011). Este imposto tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. A propriedade corresponde o proprietário que é pleno de uso; domínio útil que é um dos elementos que usufruem juridicamente da propriedade plena; e posse caracteriza-se quando alguém age como se fosse titular do domínio útil, juridicamente perfeita, caracterizada como usucapionem. O locatário e comodato, não são contribuintes do IPTU (SABBAG, p.981). O fato gerador deste imposto fica caracterizado como o bem imóvel de posse de uma pessoa física para própria utilização, locação ou afins, que se localize na área urbana e que seja apto ao uso, ou domínio. Entendendo estes fatores de caráter judicial, deve-se caracterizar que uma pessoa física, mesmo não tendo posse legal do bem, mas que o usufrui do mesmo, pode se caracterizar como usucapionem, ou seja, o sujeito passa a ter o direito de posse deste bem urbano O conceito de zona urbana está escrito nos 1º e 2º do art. 32 do CTN (apud SABBAG, 2011, p. 983). 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Bem imóvel, por natureza, são espaços naturais como o solo e seus agregados naturais; as árvores, o espaço aéreo e o subsolo. Por adesão, um bem imóvel é tudo o que o homem incorpora permanentemente ao solo, como uma construção ou edificação, de modo que não se possa retirar sem destruição ou dano.

32 32 O fato gerador ainda possui dois elementos, o elemento espacial é o território urbano do Município e elemento temporal é o momento de apuração, ou seja, anual. Para Sabbag (2011), a base de cálculo do IPTU será o valor de mercado do imóvel, sem contar os bens móveis contidos no imóvel. A atualização do valor monetário da base de cálculo não implica em aumento do tributo, podendo ser feita por meio de ato infralegal, no entanto, quando atualizado, não poderá conter índices acima da correção monetária do período, pois será considerada majoração e esta só será possível por meio de lei. Assim, fica caracterizado que para a base de cálculo deste imposto, deve-se levar em consideração o valor de mercado do imóvel atribuído para venda, desconsiderando os bens que nele estão agregados Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis ITBI O Imposto sobre transmissão inter vivos de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis era, até a Constituição de 1988, de competência estadual. A partir de então, passou a ser municipal (SABBAG, 2011). O ITBI incide sobre os bens imóveis por natureza, imóveis que se formaram pela natureza; bens imóveis por acessão física, tudo o que o homem incorporar ao solo; direitos reais sobre bens imóveis, rendas expressamente constituídas sobre os imóveis; e cessão de direitos, acordo entre cedente de cessionário. O sujeito passivo deste imposto é qualquer uma das partes de transmissão de bem imóvel, ou seja, tanto o transmitente quanto o adquirente, mas geralmente é o adquirente (SABBAG, 2011, p. 999). O ITBI tem sua base de cálculo no preço de venda atribuído em condições normais de mercado dos bens imóveis transmitidos ou direitos reais cedidos. Sendo assim, suas alíquotas são estabelecidas em lei municipal, com percentagem única sobre as bases de cálculo. 1.3 SIMPLES NACIONAL O Simples Nacional, enquanto regime tributário, pode ser definido como um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (RECEITA FEDERAL, 2015). O Simples Nacional aparece no cenário nacional apenas em dois mil e sete (2007), idealizado pelo governo federal com o intuito de contemplar empresas de pequeno porte que

33 33 se viam incomodadas com pagamentos de vários tributos em várias datas diferentes. Com o surgimento do simples nacional, ou super simples, teve início o documento de arrecadação do simples nacional (DAS), que possibilitou, de forma uniforme, o pagamento de tributos em datas iguais que seriam distribuídos de forma própria para cada esfera do país. A finalidade do Simples Nacional é a de simplificar a burocracia e as rotinas e obrigações mensais das empresas. Além de uma carga tributária reduzida e unificada, que sempre foi uma das grandes reclamações das empresas, este sistema de tributação incorporou vários tributos a serem pagos em varias datas diferentes e os tributos passaram a ser pagos todos em uma única data, facilitando assim o controle do pagamento. Conforme indica a Receita Federal do Brasil, para enquadramento no simples nacional a empresa deve, obrigatoriamente, ser uma microempresa (ME) ou uma empresa de pequeno porte (EPP). Até o ano de 2011 entendia-se como ME as empresas que tivessem faturamento anual de até R$ ,00 e EPP as que atingissem faturamento maior que R$ ,00 e igual ou menor a R$ ,00. Para o eventual caso da empresa entrar no regime no mesmo ano calendário de início de suas atividades, deve-se fazer o cálculo proporcional, de maneira a auferir o valor de R$ ,00 e R$ ,00 para ME e EPP, respectivamente, multiplicados pelos meses decorrentes do início da atividade até o final do ano calendário. Ainda sobre a mesma ótica citada acima, a partir do ano de 2012, para fins de definição do simples nacional, ficou acordado que seria considerado como ME a empresa que tivesse faturamento anual de ate R$ ,00 e EPP empresas que ultrapassem o valor de R$ ,00 e seja menor ou igual a R$ ,00. Para cálculo de proporcionalidade, será considerado para ME e EPP, respectivamente, o valor de R$ ,00 e R$ ,00 multiplicados pela quantidade de meses entre o início das atividades e o fim do ano calendário (RECEITA FEDERAL, 2015). Para uma empresa optar pelo simples nacional é necessário acessar o portal do simples nacional, para ser feito o pedido de adesão. O período vigente para inscrição é durante o mês de janeiro, sendo válido até o ultimo dia útil, contudo existe a opção de se fazer um agendamento para o simples, cujo sistema dará as primeiras instruções para o ingresso, para o eventual caso de falta de documentos, podendo assim o solicitante regularizar sua situação antes do prazo de janeiro. O agendamento estará disponível entre o primeiro dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro, entendido que o agendamento não conta como o devido pedido, sendo este feito em janeiro. Até o encerramento para o prazo de admissão, a

34 34 pessoa jurídica poderá regularizar sua situação ou cancelar seu pedido, caso já não tiver sido deferido (CENOFISCO, 2014). Seguindo a ideologia citada pelo CENOFISCO, o cálculo dos tributos é realizado utilizando o faturamento e aplicando a devida alíquota sobre o mesmo. A Resolução CGSN nº 94/11 destinou cinco tabelas (anexos I a V) divididas por forma de atividade da empresa em são apresentadas as alíquotas totais para cálculo, juntamente com o destacamento de cada um dos tributos a serem pagos. A partir do ano de dois mil e quinze (2015), houve a inserção do anexo VI para empresas como medicina, laboratoriais e de enfermagem, além de medicina veterinária, odontologia; psicologia, psicanálise, fonoaudiologia e clínicas de nutrição, arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, desenho e agronomia; representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros. Percebe-se que muitas empresas passaram a ser tributadas pelo simples nacional, contudo, antes do surgimento desse anexo, essas empresas e várias outras não citadas tinham de ser tributadas através do lucro presumido. FIGURA 01 Tabela Anexo I, referente a Comercio. Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS Até ,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De ,01 a ,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De ,01 a ,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De ,01 a ,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De ,01 a ,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De ,01 a ,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De ,01 a ,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De ,01 a ,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De ,01 a ,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De ,01 a ,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% De ,01 a ,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De ,01 a ,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De ,01 a ,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

35 35 De ,01 a ,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De ,01 a ,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De ,01 a ,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De ,01 a ,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De ,01 a ,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De ,01 a ,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De ,01 a ,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% Fonte: Cenofisco (2014) A tabela acima se refere à área do comércio, visto que a empresa a ser utilizada para este trabalho é uma loja de materiais de construção e essa está inserida nesse anexo referente ao comercio e varejo, conforme detalharemos a seguir. 1.4 LUCRO PRESUMIDO Segundo o SEBRAE (2015) o Lucro Presumido é uma forma tributaria para uma determinação mais clara e simplificada do cálculo base do imposto de renda (IR) e da contribuição social sobre o lucro (CSLL) das pessoas jurídicas que não estiverem cadastradas no simples e nem com apuração no lucro real e conforme analisa o serviço [...] No lucro presumido a apuração tanto do imposto de renda como da contribuição social é efetuado em períodos trimestral, encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro [...]. O lucro presumido será o montante determinado pela aplicação de porcentuais variáveis, conforme o ramo de atividade da pessoa jurídica sobre a receita bruta auferidas em cada trimestre do ano calendário, já referidos no calculo do IRPJ por estimativa [...] exceto as instituição financeiras, seguradoras, entidades de previdência privada e as empresas de factoring que estão obrigadas à apuração do imposto com base no lucro real. (OLIVEIRA, 2009, p. 110). Segundo Oliveira (2009) a empresa que pagar a primeira DARF de maneira específica, manifesta-se optante pelo regime do Lucro Presumido e deverá manter, segundo o autor: Escrituração contábil nos termos da legislação comercial; Livros Registros de Investimentos, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no termino do ano calendário; Em boa guarda de ordem, enquanto não tiver decorrido o prazo decadencial e não forem prescritas as eventuais ações que lhe sejam pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios por legislação fiscal especial, bem como

36 36 documentos e demais papeis que servirem de base para escrituração comercial e fiscal. As empresas que poderão optar pelo lucro presumido segundo o que avalia o SEBRAE (2013) são: a) cuja receita bruta total tenha sido igual ou inferior a R$ ,00 (quarenta e oito milhões de reais), no ano-calendário anterior, ou a R$ ,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no anocalendário anterior, e b) que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica. As empresas que poderão optar pelo lucro presumido deverão estar sempre atentas às legislações, pois, como já citado, há constantes modificações. Até o ano de 2015, muitas empresas de prestações de serviço tinham de ser tributadas pelo lucro presumido e hoje, com as mudanças ocorridas, muitas já podem ser tributadas pelo simples nacional. Há empresas que ficam vedadas de inclusão no lucro presumindo e, dessa forma, ficam por ser inclusas no lucro real, as vedações ao lucro presumido segundo o que informa o SEBRAE (2015) são: a) cuja receita total no ano anterior tenha sido superior a R$ ,00. b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguro privado e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; d) que, autorizadas pela legislação tributária, queiram usufruir de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda; e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado o recolhimento mensal com base em estimativa; f) que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). As vedações não variam com tanta frequência, mas como em toda regra há uma exceção, cabe ao profissional ficar a tento as brechas que existem na legislação, que sejam legais, para que o cliente possa pagar menos tributos.

37 LUCRO REAL O lucro real é o lucro líquido do exercício, entretanto, este regime tributário tem base no faturamento mensal ou trimestral da empresa e incide apenas sobre seu lucro efetivo, ou seja, não há a possibilidade de pagamento maior ou menor do que é devido. Trata-se de um tributo que se serve de regra para apuração do (IR) conforme consta no Portal Tributário (2015): O lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica. Ao mesmo tempo em que é o regime geral também é o mais complexo. Neste regime, o imposto de renda é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal, conforme esquema a seguir: Lucro (Prejuízo) Contábil (+) Ajustes fiscais positivos (adições) (-) Ajustes fiscais negativos (exclusões) (=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período. Ainda segundo enfoque do Portal Tributário (2014) incidem sobre esse regime tributário dois tributos: o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, IRPJ, cuja alíquota é de 15%, e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, CSLL, cuja e alíquota varia entre 9% a 12%. Em casos em que não houver lucro no período não haverá incidência sobre esses dois impostos, no entanto o PIS e a COFINS são cumulativos, incidindo sobre o resultado entre a soma dos créditos menos os débitos, ou seja, o resultado do período e quem vai mostrar o saldo do imposto a ser pago. O período de apuração do Imposto de Renda das pessoas físicas sobre o Lucro Real poderá ser dividido em trimestres, encerrando as apurações no dia 30/31 de cada mês que corresponde ao final de cada trimestre, ou seja, Março, Junho, Setembro e Dezembro e o recolhimento se dá por estimativa mensal, assim como a apuração, no final do ano. A base de cálculo é estabelecida sobre o Lucro Real, segundo a lei vigente na data da ocorrência do fato gerador. Como regra geral, incluem-se na base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, indiferente da sua origem de natureza, denominação ou da existência do título ou contrato escrito (PORTAL TRIBUTARIO, 2015). Segundo a Receita Federal do Brasil (2014), estão obrigadas ao regime de tributação com base no lucro real, as pessoa jurídicas que: a) cuja receita total, ou seja, o somatório da receita bruta mensal, das demais receitas e ganhos de capital, dos ganhos líquidos obtidos em operações realizadas nos mercados de renda variável e dos rendimentos nominais produzidos por aplicações financeiras de renda fixa, da parcela das receitas auferidas nas exportações às pessoas vinculadas ou aos países com tributação favorecida que

38 38 exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, na forma da IN SRF nº 38, de 1997, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de R$ ,00 (setenta e oito milhões de reais), ou de R$ ,00 (dois milhões de reais) multiplicado pelo número de meses do período, quando inferior a doze meses; b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do imposto de renda, determinado sobre a base de cálculo estimada, na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 1996; f) que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços ( factoring). De modo geral, as empresas inseridas no lucro real são empresas muito grandes e com enorme faturamento e capacidade de investimentos, as quais têm suas ações em bolsas onde as transações não ficam restritas somente ao Brasil, mais ao mercado internacional, ou seja, empresas que tenham proporções mundiais e que tenham transações no comercio exterior. Ao optar pelo Lucro Real, o empreendedor deve estar ciente em assumir uma obrigatoriedade de escrituração comercial e fiscal rigorosa e adequada, propiciando uma melhor organização na empresa para estar sempre a par do seu estado financeiro real. Um aspecto importante que pode ser observado a respeito desse regime tributário é que as empresas em que há variações de lucro no decorrer do ano podem ser prejudicadas, pois podem estar pagando mais tributos e obtendo menos lucro.

39 39 2 METODOLOGIA A metodologia de um trabalho científico consiste na descrição técnica dos passos e procedimentos metodológicos que foram seguidos para o desenvolvimento do trabalho, ou seja, os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento (DEMO, 1987). Neste item, pretende-se mostrar a forma e os métodos utilizados para se chegar ao resultado final desta pesquisa, os quais permitiram a construção do conhecimento e as análises aqui apresentadas. 2.1.OBJETIVOS Este trabalho teve por objetivo levantar dados junto à empresa em estudo que pudessem ser úteis analisar questões pertinentes ao planejamento tributário de uma empresa. Nesse processo, utilizou-se de duas formas de pesquisas: a pesquisa descritiva e a pesquisa exploratória, com as quais foi possível articular conhecimento teórico e aos dados coletados. Esta pesquisa é descritiva no sentido de que descreve algumas características da empresa e avalia as variáveis que estão relacionadas à continuidade e bem estar da empresa (GIL, 2010). A descrição forneceu dados importantes informações que contribuíram para a leitura de uma realidade já conhecida, mas que precisa ser mais aprofundada. Também possui um caráter exploratório por sua própria natureza, que envolve levantamentos bibliográficos, entrevistas com pessoas que tiveram e tem conhecimento na área a fim do trabalho, visando à partilha de informações que possam contribuir com o conhecimento. O trabalho executado e essa pesquisa, na maioria das vezes, assumiu a forma de estudo de caso ou pesquisa bibliográfica (GIL, 2010). Dois teóricos foram de grande importância para o desenvolvimento da pesquisa, Oliveira e Sabbag. O primeiro, com seu método contemporâneo, atualizado e de fácil entendimento, proporcionou conhecimento e profundas reflexões na área de contabilidade tributária, e Sabbag tem formação em direito e nos proporcionou reflexões no âmbito do direito tributário, demonstrando a clareza dos assuntos, as razões das obrigações de pagamentos e tributos de toda natureza, favorecendo a busca por respostas pertinentes a esta pesquisa.

40 PROCEDIMENTOS DE COLETAS E AS FONTES DE INFORMAÇÕES O procedimento a ser utilizado nesse trabalho é o estudo de caso, através de dois procedimentos de pesquisa auxiliares que foram, respectivamente, a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental. O estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros delineamentos já considerado (GIL, 2010, p.37). Conforme o autor, o estudo de caso é importante, pois não se limita a proporcionar informações exatas, mas sim uma visão do todo, para que se possa chegar a determinados problemas apontar possíveis soluções que também não são dadas como as melhores, mas que, ao menos, proporcionam a detecção de problemas e a busca pela resolução. Diante do exposto, fica clara a importância do estudo de caso e também a flexibilidade, pois o mesmo pode avaliar exaustivamente uma informação como, ao mesmo tempo, pode averiguar muitas outras. A pesquisa bibliográfica é aquela realizada em cima de fontes já escritas e publicadas e que são utilizadas para quase todo tipo de trabalho acadêmico, pois se propõem a apresentar diversas formas e posições acerca de um problema. Segundo Gil (2010, p. 30), em algumas áreas do conhecimento, a maioria das pesquisas é realizada com base principalmente em material obtido em fontes bibliográficas. Isso revela a lógica deste tipo de pesquisa que é a de inteirar o pesquisador sobre fatos já estudados e apurados: A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Essa vantagem torna-se particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço (GIL, 2010, p.30). A pesquisa documental pode ser definida como aquela realizada a partir de documentos, contemporâneos ou retrospectivos, considerados cientificamente autênticos (não fraudados) (PÁDUA, 2000, p.65). Ou seja, documentos como declarações, contratos, balanços, e relatórios pelos quais esta pesquisa buscou junto à empresa e que serão utilizados para análise da problemática proposta. Segundo Gil (2010, p. 31) a modalidade mais comum de documentos é a constituídas por um texto escrito em papel, mas estão se tornando cada vez mais frequente os documentos eletrônicos, disponíveis sob os mais diversos formatos. Isso evidencia o uso da tecnologia como um recurso inteligente e importante para todo e qualquer trabalho.

41 41 Conforme Gil (2010), as pesquisas documentais e bibliográficas são muito parecidas, pois todas se fundamentam em dados já existentes, embora a pesquisa documental vale-se de toda sorte de documentos, elaborados com finalidades diversas, tais como assentamento, autorização, comunicação etc. (GIL, 2010, p.30). Por isso toda informação, seja ela escrita, verbal ou em forma de rascunho, desde que seja real e contribua para a pesquisa, é valida, embora seja importante frisar que é preciso que seja real, pois o risco de fraude é iminente. 2.3 A NATUREZA DOS DADOS Neste trabalho os dados empregados são de natureza quantitativa e qualitativa, posto que uma contribui com a outra levando a um melhor resultado a pesquisa. Segundo Barros (1990, p. 88) análise qualitativa: são os estudos nos quais os dados são apresentados de forma verbal ou oral ou em forma de discursos. Para estes dados, a análise pode se compor de etapas. Essa análise de dados nesse modelo é mais profunda e não segue padrões únicos de pesquisa, pois se utiliza de vários métodos e formas ate chegar ao resultado. Portanto, análises quantitativas são muito usadas nas ciências exatas e da natureza. Possuem um arsenal de procedimentos quantitativos e estatísticos já legitimados quanto a sua precisão e validade cientifica (BARROS, 1990, p.89). Fica claro, então, que para se demonstrar tal análise, foi necessário o uso de vários artifícios e ferramentas. Esse modelo de pesquisa se centra na objetividade do problema, que seria o recolhimento de um material bruto (Informações, relatórios, registros, documentos) para a lapidação de informações necessárias para, no final chegar à solução do problema, a qual pode ser apresentada em forma de dados/números. A descrição técnica dos passos e procedimentos metodológicos que foram seguidos para o desenvolvimento do trabalho revela uma uma preocupação instrumental. Trata das formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos. (DEMO, 1987, p. 97). O resultado final encontrado então se deu de forma quantitativa, ou seja, o resultado será encontrado através de números, sendo este utilizado para a tomada de decisão da empresa pelo seu regime tributário. Os dados foram coletados em uma empresa no ramo de materiais de construção, que é uma empresa exemplo no município no ramo em que a mesma se inclui, o qual, no atual cenário econômico, é um dos ramos que menos sofreu alterações. Os períodos que foram pesquisados se referem ao ano de 2013 quando a empresa se utiliza muito de venda de

42 42 materiais de construção pelo plano de financiamento do programa Minha casa minha vida do governo federal, e esse período, de acordo com os empresários, foi o de maior venda no ramo. A avaliação desse período tem o objetivo de averiguar a incidência de tributos e principalmente se a empresa está inclusa no regime correto de recolhimento de tributos. Esses dados serão apresentados em gráficos para apresentar isso de forma real e concreta aos empresários. As coletas de dados e de materiais para o trabalho foram realizadas no escritório de contabilidade e na empresa; também foram utilizados breves relatos do administrador. Os métodos utilizados no trabalho foram os mesmo métodos utilizados pela contabilidade, onde foi possível pesquisar documentos contábeis obtidos através de autorização da empresa para averiguação de tributos. Espera-se com este trabalho criar um espaço de reflexão sobre a importância de um bom planejamento tributário para toda e qualquer empresa, indiferente de seu ramo e, em especial, para a empresa em estudo, visando obter êxito e buscar implantar em sua planta o planejamento tributário, que certamente colocará a mesma em um caminho de sucesso e continuidade de suas atividades.

43 43 3 ESTUDO DE CASO Neste capítulo, serão apresentados os dados obtidos na empresa do ramo de materiais de construção referentes ao ano de 2013 (Dois Mil e Treze), dados esses que serão aplicados em cálculos nos três regimes tributários (Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real), visando verificar com qual planejamento tributário a empresa do ramo de materiais de construção pode obter possíveis reduções de pagamento de tributos. 3.1 HISTORICO DA EMPRESA A empresa em questão se situa no município de Ouro Verde do Oeste, estado do Paraná, e no período da pesquisa a empresa tinha como principal finalidade o comércio varejista de materiais para construção. Iniciou suas atividades com inscrição no CNPJ no dia 10 de janeiro do ano de 1999 com prazo de duração é por tempo indeterminado. À época, seu foco não era o comércio e sim a atividade de confecção de roupas, como, entretanto não teve muito êxito, já no ano de 2001 sofreu uma alteração contratual e de atividade na qual atua até hoje. A empresa possui um capital social de R$ ,00 (Trinta Mil Reais), dividido em (Trinta Mil) quotas de valor nominal de R$ 1,00 (Um Real) cada uma, e conta com dois sócios no momento, o sócio A possui 90% das quotas, ou seja, R$27.000,00 (Vinte e Sete Mil Reais) do capital da empresa e o sócio B possui 10% das quotas totalizando R$ 3.000,00 (Três Mil Reais). A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital. Em conversas informais com o administrador da empresam, percebeu-se que no início da empresa, no ano de 2001, o principal objetivo era se consolidar no mercado, visto que o cenário era um pouco complicado, pois o setor da construção não apresentava grande desenvolvimento econômico no município e na região não se mostrava propício a um crescimento em curto prazo. Nessa mesma época, a empresa não tinha muitos funcionários, visto que a economia e o momento não eram dos melhores. Mas devido a uma administração de qualidade, fez-se uma análise de mercado bastante detalhada e os administradores perceberão que esse cenário estava prestes a mudar, com isso, prepararam-se para essa mudança, que foram tantas e tão perceptíveis pelos administradores que hoje, com o frenético

44 44 movimento do mercado da construção, a empresa quase triplicou o número de funcionários com relação ao do início de suas atividades. Isto aconteceu no ano de 2009 com o lançamento do Programa Minha Casa Minha Vida 1 do Governo Federal e com o alto índice de crescimento populacional, o comercio de materiais para construção deu um salto, que se tornou ainda maior durante os anos subsequentes com as melhorias e aperfeiçoamento do programa e o fato da empresa agregar serviços com parceria com a Caixa Econômica Federal, principal fornecedora de crédito para o financiamento do referido programa. No período da pesquisa, a empresa não apenas conseguiu consolidar seu primeiro objetivo, mas também se superou em diversos aspectos, objetivando cada vez mais melhorias para poder fornecer produtos com qualidade e a preços competitivos iguais ou até menores comparados com outras cidades consideradas maiores, movimentando assim a economia do município e também obtendo maiores rendimentos. A empresa referida é optante do Simples Nacional desde o ano de 2007, que é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar n 123, de 14 de Dezembro de 2006 (RECEITA FEDERAL, 2015), um regime para empresas que não tenham um faturamento anual superior ao de R$ , APURAÇÃO DOS IMPOSTOS A SEREM ARECADADOS NO REGIME DO SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO E LUCRO REAL Nesse tópico o principal objetivo é realizar os cálculos dos três regimes de tributação citados, verificando efetivamente qual o mais apropriado desses para a empresa analisada e verificar, ainda, se a mesma se enquadrada no regime adequado ou se, através de cálculos, pode-se perceber a necessidade de mudança de regime. 1 O Programa Minha Casa Minha Vida é um programa idealizado pelo Governo Federal a partis de 2009 para promover o acesso a moradia a pessoas de baixa renda ou então com renda de ate Mil e Seiscentos Reais e para facilitar as famílias com renda de ate 5mil a aquisição de seu imóvel seja ele casa ou apartamento.

45 Apuração do Simples Nacional Nesse tópico serão apresentados os quadros com as devidas apurações dos tributos como IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP, ICMS que compõem a DAS (Documentação de Arrecadação do Simples Nacional) e demonstrar, também, a faixa de faturamento e as alíquotas usadas para se chegarem a tais resultados no final do tópico. A empresa de comércio de materiais de construção no ano de estudo (2013) está operando no regime do Simples Nacional que é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (RECEITA FEDERAL, 2015x). Esse regime permite que empresas com faturamento de ate R$ ,00 (três milhões e seiscentos mil) reais anuais tributem de forma agregada e de forma mais simples do que nos outros regimes. Os cálculos para a empresa de comércio de materiais para construção têm por base a tabela do comércio deste regime de tributação, que tem o nome dado como Anexo I, a base de cálculo para se chegar aos tributos devidos vai ser determinada mediante aplicação dessa tabela (Anexo I), para determinação das alíquotas; é necessário o faturamento dos últimos 12 meses anteriores (do ano de 2012) obtidos junto à empresa, para, assim, calcular a receita bruta obtida no mês que incidirá na alíquota determinada. As empresas de comércio, indústria, e transportes inseridas no Simples Nacional possuem um percentual estabelecido no Paraná pela Receita Estadual do Paraná que as autoriza a fazer a redução de sua base de cálculo do ICMS conforme a faixa de faturamento em que se enquadra. A seguir, apresenta-se a tabela que faz referências as alíquotas, conforme o faturamento dos últimos 12 meses do comercio. FIGURA 02 Tabela Anexo I, referente a Comercio. Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS Até ,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De ,01 a ,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De ,01 a ,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De ,01 a ,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

46 46 De ,01 a ,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De ,01 a ,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De ,01 a ,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De ,01 a ,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De ,01 a ,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De ,01 a ,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% De ,01 a ,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De ,01 a ,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De ,01 a ,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De ,01 a ,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De ,01 a ,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De ,01 a ,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De ,01 a ,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De ,01 a ,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De ,01 a ,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De ,01 a ,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% Fonte: Cenofisco (2014) Abaixo, o quadro 03 faz menção ao valor de redução de ICMS, conforme estabelecido pela Receita Estadual do Paraná, que autoriza a empresa a fazer a redução de sua base cálculo do ICMS conforme a faixa de faturamento em que se enquadra. QUADRO 3: Percentual de Redução da Base de Cálculo do ICMS nas Empresas do Estado do Paraná conforme Decreto PR 3822 Receita Bruta em 12 meses (em R$) COLUNA 1 COLUNA 2 COLUNA 3 Percentual de ICMS Percentual de Percentual de ICMS a ser observado redução a ser na LC n. 123/2006 pelas empresas informado no optantes do Simples PGDAS Nacional no Estado do Paraná Até ,00 1,25% isenção Informar isenção De ,01 a 1,86% isenção Informar isenção ,00

47 47 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 2,33% 0,67% 71,24% 2,56% 1,07% 58,20% 2,58% 1,33% 48,45% 2,82% 1,52% 46,10% 2,84% 1,83% 35,56% 2,87% 2,07% 27,87% 3,07% 2,27% 26,06% 3,10% 2,42% 21,94% 3,38% 2,56% 24,26% 3,41% 2,67% 21,70% 3,45% 2,76% 20,00% 3,48% 2,84% 18,39% 3,51% 2,92% 16,81% 3,82% 3,06% 19,90% 3,85% 3,19% 17,14% 3,88% 3,30% 14,95% 3,91% 3,40% 13,04% De ,01 a 3,95% 3,50% 11,39% ,00 Fonte: e configurações dos autores (2015). Em seguida, apresenta-se o quadro 04, com os valores auferidos e apurados do faturamento da empresa conforme os últimos 12 meses para saber o acumulado dos 12 meses

48 48 e a faixa de faturamento mensal da empresa e identificar as alíquotas certas para usar no Anexo I e na tabela de isenção de ICMS, com a qual é possível e chegar ao valor da DAS. QUADRO 4: Faturamento acumulado mensal dos últimos 12 meses. Faturamento acumulado mensal dos ultimos 12 meses Meses Faturamento 2012 Faturamento 2013 Acumulado 12 Mêses Faixa de Faturamento Janeiro R$ ,15 R$ ,96 R$ , ,01 a ,00 Fevereiro R$ ,82 R$ ,08 R$ , ,01 a ,00 Março R$ ,77 R$ ,68 R$ , ,01 a ,00 Abril R$ ,21 R$ ,99 R$ , ,01 a ,00 Maio R$ ,08 R$ ,79 R$ , ,01 a ,00 Junho R$ ,54 R$ ,50 R$ , ,01 a ,00 Julho R$ ,51 R$ ,09 R$ , ,01 a ,00 Agosto R$ ,10 R$ ,01 R$ , ,01 a ,00 Setembro R$ ,86 R$ ,10 R$ , ,01 a ,00 Outubro R$ ,21 R$ ,78 R$ , ,01 a ,00 Novembro R$ ,03 R$ ,28 R$ , ,01 a ,00 Dezembro R$ ,75 R$ ,88 R$ , ,01 a ,00 Total R$ ,03 R$ , Fonte: Autores do Trabalho (2015). Diante do quadro, vê-se que em janeiro a empresa tem um faturamento na faixa de ,01 a ,00, e de fevereiro ate julho numa faixa de faturamento de ,01 a ,00 já a partir de agosto ate o mês de dezembro, este faturamento fica na faixa de ,01 a ,00. Os quadros 05 e 06 mostram o valor do imposto a recolher após a aplicação das alíquotas, conforme o Anexo I, referente às vendas de mercadorias na atividade do comércio. QUADRO 5: Tributos Incidentes sobre a Receita com Venda de Mercadorias Sem Substituição Tributária com Base no Simples Nacional MÊS FATURAMENTO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS TOTAL JANEIRO R$ ,09 R$ 375,15 R$ 375,15 R$ 1.099,29 R$ 261,74 R$ 3.140,82 R$ 2.111,33 R$ 7.363,49 FEVEREIRO R$ ,47 R$ 373,07 R$ 373,07 R$ 1.119,21 R$ 267,64 R$ 3.195,44 R$ 2.076,22 R$ 7.404,66 MARÇO R$ ,74 R$ 382,18 R$ 382,18 R$ 1.146,53 R$ 274,17 R$ 3.273,42 R$ 2.126,89 R$ 7.585,36 ABRIL R$ ,60 R$ 346,78 R$ 346,78 R$ 1.040,35 R$ 248,78 R$ 2.970,27 R$ 1.929,92 R$ 6.882,89 MAIO R$ ,02 R$ 392,39 R$ 392,39 R$ 1.177,18 R$ 281,50 R$ 3.360,94 R$ 2.183,76 R$ 7.788,17 JUNHO R$ ,23 R$ 359,42 R$ 359,42 R$ 1.078,25 R$ 257,84 R$ 3.078,49 R$ 2.000,24 R$ 7.133,66 JULHO R$ ,02 R$ 403,82 R$ 403,82 R$ 1.211,46 R$ 289,70 R$ 3.458,81 R$ 2.247,35 R$ 8.014,95 AGOSTO R$ ,65 R$ 489,89 R$ 489,89 R$ 1.480,32 R$ 351,44 R$ 4.249,26 R$ 2.843,49 R$ 9.904,28 SETEMBRO R$ ,37 R$ 419,73 R$ 419,73 R$ 1.268,31 R$ 301,11 R$ 3.640,69 R$ 2.436,25 R$ 8.485,82 OUTUBRO R$ ,00 R$ 396,92 R$ 396,92 R$ 1.199,39 R$ 284,75 R$ 3.442,85 R$ 2.303,86 R$ 8.024,69 NOVEMBRO R$ ,73 R$ 317,99 R$ 317,99 R$ 960,89 R$ 228,12 R$ 2.758,24 R$ 1.845,74 R$ 6.428,97 DEZEMBRO R$ ,25 R$ 423,30 R$ 423,30 R$ 1.279,10 R$ 303,67 R$ 3.671,65 R$ 2.456,97 R$ 8.557,98 TOTAL R$ ,17 R$ 4.680,64 R$ 4.680,64 R$ ,28 R$ 3.350,46 R$ ,87 R$ ,02 R$ ,91 Fonte: Autores do Trabalho (2015).

49 49 O quadro acima se diferencia do quadro 06, logo abaixo na questão da substituição tributária. No anterior não há substituição tributaria e no quadro abaixo, aplica-se a substituição tributaria, que é a alíquota zerada do ICMS, pois este não é obrigação tributaria da empresa, uma vez que já foi tributado por terceiro ou pela fabricante dos produtos comercializados e não precisa voltar a sofrer nova tributação. QUADRO 6: Tributos incidentes sobre a Receita com venda de mercadorias com substituição tributária com base no Simples Nacional. MÊS FATURAMENTO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS TOTAL JANEIRO R$ ,87 R$ 244,28 R$ 244,28 R$ 715,80 R$ 170,43 R$ 2.045,16 R$ 0,00 R$ 3.419,95 FEVEREIRO R$ ,61 R$ 298,13 R$ 298,13 R$ 894,40 R$ 213,88 R$ 2.553,58 R$ 0,00 R$ 4.258,12 MARÇO R$ ,94 R$ 379,71 R$ 379,71 R$ 1.139,12 R$ 272,40 R$ 3.252,27 R$ 0,00 R$ 5.423,20 ABRIL R$ ,39 R$ 439,44 R$ 439,44 R$ 1.318,32 R$ 315,25 R$ 3.763,90 R$ 0,00 R$ 6.276,35 MAIO R$ ,77 R$ 441,33 R$ 441,33 R$ 1.324,00 R$ 316,61 R$ 3.780,11 R$ 0,00 R$ 6.303,37 JUNHO R$ ,27 R$ 465,02 R$ 465,02 R$ 1.395,05 R$ 333,60 R$ 3.982,96 R$ 0,00 R$ 6.641,63 JULHO R$ ,07 R$ 445,20 R$ 445,20 R$ 1.335,61 R$ 319,38 R$ 3.813,25 R$ 0,00 R$ 6.358,65 AGOSTO R$ ,36 R$ 404,72 R$ 404,72 R$ 1.222,97 R$ 290,35 R$ 3.510,54 R$ 0,00 R$ 5.833,30 SETEMBRO R$ ,73 R$ 503,49 R$ 503,49 R$ 1.521,42 R$ 361,20 R$ 4.367,24 R$ 0,00 R$ 7.256,85 OUTUBRO R$ ,78 R$ 459,00 R$ 459,00 R$ 1.386,98 R$ 329,28 R$ 3.981,33 R$ 0,00 R$ 6.615,60 NOVEMBRO R$ ,55 R$ 480,76 R$ 480,76 R$ 1.452,72 R$ 344,89 R$ 4.170,05 R$ 0,00 R$ 6.929,18 DEZEMBRO R$ ,63 R$ 597,86 R$ 597,86 R$ 1.806,56 R$ 428,90 R$ 5.185,75 R$ 0,00 R$ 8.616,92 TOTAL R$ ,97 R$ 5.158,94 R$ 5.158,94 R$ ,95 R$ 3.696,16 R$ ,13 R$ 0,00 R$ ,12 Fonte: Autores do Trabalho (2015). Na sequência, observa-se que o quadro 07 traz o valor da DAS após a apuração das alíquotas, com substituição tributaria e sem tributação. QUADRO 7: Total de Tributos Incidentes sobre a Receita com Venda de Mercadorias com Base no Simples Nacional. QUADRO 7: Total detributos Incidentes sobre a Receita com Venda de Mercadorias com Base no Simples Nacional MÊS FATURAMENTO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS TOTAL JANEIRO R$ ,96 R$ 619,44 R$ 619,44 R$ 1.815,09 R$ 432,16 R$ 5.185,98 R$ 2.111,33 R$ ,44 FEVEREIRO R$ ,08 R$ 671,20 R$ 671,20 R$ 2.013,61 R$ 481,52 R$ 5.749,01 R$ 2.076,22 R$ ,78 MARÇO R$ ,68 R$ 761,88 R$ 761,88 R$ 2.285,65 R$ 546,57 R$ 6.525,69 R$ 2.126,89 R$ ,57 ABRIL R$ ,99 R$ 786,22 R$ 786,22 R$ 2.358,67 R$ 564,03 R$ 6.734,17 R$ 1.929,92 R$ ,23 MAIO R$ ,79 R$ 833,73 R$ 833,73 R$ 2.501,18 R$ 598,11 R$ 7.141,04 R$ 2.183,76 R$ ,54 JUNHO R$ ,50 R$ 824,43 R$ 824,43 R$ 2.473,30 R$ 591,44 R$ 7.061,45 R$ 2.000,24 R$ ,29 JULHO R$ ,09 R$ 849,02 R$ 849,02 R$ 2.547,07 R$ 609,08 R$ 7.272,06 R$ 2.247,35 R$ ,60 AGOSTO R$ ,01 R$ 894,61 R$ 894,61 R$ 2.703,29 R$ 641,79 R$ 7.759,79 R$ 2.843,49 R$ ,58 SETEMBRO R$ ,10 R$ 923,22 R$ 923,22 R$ 2.789,73 R$ 662,31 R$ 8.007,93 R$ 2.436,25 R$ ,67 OUTUBRO R$ ,78 R$ 855,92 R$ 855,92 R$ 2.586,37 R$ 614,03 R$ 7.424,18 R$ 2.303,86 R$ ,29 NOVEMBRO R$ ,28 R$ 798,75 R$ 798,75 R$ 2.413,61 R$ 573,02 R$ 6.928,29 R$ 1.845,74 R$ ,15 DEZEMBRO R$ ,88 R$ 1.021,15 R$ 1.021,15 R$ 3.085,66 R$ 732,57 R$ 8.857,40 R$ 2.456,97 R$ ,90 TOTAL R$ ,14 R$ 9.839,59 R$ 9.839,59 R$ ,23 R$ 7.046,62 R$ ,00 R$ ,02 R$ ,03 Fonte: Autores do Trabalho (2015).

50 50 Observando o quadro acima, fica claro que em janeiro a empresa pagou uma DAS de R$10.783,44 em fevereiro de R$11.662,78 em março de R$13.008,57 em abril R$13.159,23 em maio R$14.091,54 em junho R$13.775,29 em julho R$14.373,60 em agosto R$15.737,58 em setembro R$15.742,67 em outubro R$14.640,29 em novembro R$13.358,15 e em dezembro R$17.174,90, totalizando ao final de 12 meses um montante de R$ ,03 pago através da DAS. QUADRO 8: Encargos com a Folha de Pagamento com Base no Simples Nacional MÊS PRÓ LABORE SALARIOS E ORDENADOS PROV. FÉRIAS E 1/3 FÉRIAS PROV. 13 SALÁRIO FGTS TOTAL JANEIRO R$ 2.550,44 R$ 8.728,80 R$ 242,47 R$ 727,40 R$ 775,89 R$ ,00 FEVEREIRO R$ 9.472,83 R$ 263,13 R$ 789,40 R$ 842,03 R$ ,40 MARÇO R$ 9.614,65 R$ 267,07 R$ 801,22 R$ 854,63 R$ ,57 ABRIL R$ 9.599,70 R$ 266,66 R$ 799,98 R$ 853,31 R$ ,64 MAIO R$ ,07 R$ 303,95 R$ 911,84 R$ 972,63 R$ ,49 JUNHO R$ ,07 R$ 303,84 R$ 911,51 R$ 972,27 R$ ,68 JULHO R$ ,03 R$ 327,11 R$ 981,34 R$ 1.046,75 R$ ,23 AGOSTO R$ ,13 R$ 296,17 R$ 888,51 R$ 947,74 R$ ,55 SETEMBRO R$ 9.836,05 R$ 273,22 R$ 819,67 R$ 874,31 R$ ,25 OUTUBRO R$ ,92 R$ 345,00 R$ 1.034,99 R$ 1.103,99 R$ ,90 NOVEMBRO R$ ,68 R$ 334,69 R$ 1.004,06 R$ 1.070,99 R$ ,41 DEZEMBRO R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 TOTAL R$ 2.550,44 R$ ,93 R$ 3.223,30 R$ 9.669,91 Fonte: Autores do Trabalho 2015 R$ ,54 R$ ,12 Acima se observa o quadro 8 que faz menção à quantia de tributos incidentes sobre a folha de pagamento de uma empresa enquadra no Simples Nacional, regime no qual há incidência de apenas 8%, referentes ao FGTS, não há incidência dos 20% referentes ao INSS patronal, 5,8% referentes à contribuição a terceiros e 1%, 2% ou 3% referente ao Risco de Acidente do Trabalho (RAT). A empresa não recolhe FGTS sobre o pró-labore, pois, é facultativo. Para apuração do valor do FGTS dos funcionários, a base de cálculo é a soma dos salários e ordenados, férias, 1/3 (um terço) de férias e 13º (décimo terceiro) salário, aplicados à alíquota de 8%. Quanto à Contribuição Previdenciária Patronal (CPP), já há inclusão no recolhimento da guia unificada do Simples Nacional. Ao final do ano, conforme o auferido, a empresa terá pago um montante de R$ ,12. O quadro 09 abaixo apresentado, faz menção aos respectivos valores de cada tributo apurado no regime do Simples Nacional, os quais foram auferidos e pagos conforme o ano de realização do trabalho (2013).

51 51 QUADRO 9 Total de Tributos Incidentes no Regime do Simples Nacional. MÊS FATURAMENTO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP FGTS ICMS TOTAL JANEIRO R$ ,96 R$ 619,44 R$ 619,44 R$ 1.815,09 R$ 432,16 R$ 5.185,98 R$ 775,89 R$ 2.111,33 R$ ,33 FEVEREIRO R$ ,08 R$ 671,20 R$ 671,20 R$ 2.013,61 R$ 481,52 R$ 5.749,01 R$ 842,03 R$ 2.076,22 R$ ,81 MARÇO R$ ,68 R$ 761,88 R$ 761,88 R$ 2.285,65 R$ 546,57 R$ 6.525,69 R$ 854,63 R$ 2.126,89 R$ ,20 ABRIL R$ ,99 R$ 786,22 R$ 786,22 R$ 2.358,67 R$ 564,03 R$ 6.734,17 R$ 853,31 R$ 1.929,92 R$ ,54 MAIO R$ ,79 R$ 833,73 R$ 833,73 R$ 2.501,18 R$ 598,11 R$ 7.141,04 R$ 972,63 R$ 2.183,76 R$ ,17 JUNHO R$ ,50 R$ 824,43 R$ 824,43 R$ 2.473,30 R$ 591,44 R$ 7.061,45 R$ 972,27 R$ 2.000,24 R$ ,56 JULHO R$ ,09 R$ 849,02 R$ 849,02 R$ 2.547,07 R$ 609,08 R$ 7.272,06 R$ 1.046,75 R$ 2.247,35 R$ ,35 AGOSTO R$ ,01 R$ 894,61 R$ 894,61 R$ 2.703,29 R$ 641,79 R$ 7.759,79 R$ 947,74 R$ 2.843,49 R$ ,32 SETEMBRO R$ ,10 R$ 923,22 R$ 923,22 R$ 2.789,73 R$ 662,31 R$ 8.007,93 R$ 874,31 R$ 2.436,25 R$ ,98 OUTUBRO R$ ,78 R$ 855,92 R$ 855,92 R$ 2.586,37 R$ 614,03 R$ 7.424,18 R$ 1.103,99 R$ 2.303,86 R$ ,28 NOVEMBRO R$ ,28 R$ 798,75 R$ 798,75 R$ 2.413,61 R$ 573,02 R$ 6.928,29 R$ 1.070,99 R$ 1.845,74 R$ ,14 DEZEMBRO R$ ,88 R$ 1.021,15 R$ 1.021,15 R$ 3.085,66 R$ 732,57 R$ 8.857,40 R$ 0,00 R$ 2.456,97 R$ ,90 TOTAL R$ ,14 R$ 9.839,59 R$ 9.839,59 R$ ,23 R$ 7.046,62 R$ ,00 R$ ,54 R$ ,02 R$ ,57 FONTE: Autores do trabalho (2015).

52 52 No regime do Simples Nacional a empresa totalizou um montante a recolher de tributos no valor de R$ ,57 (Cento e setenta e sete mil, oitocentos e vinte e dois reais e cinquenta e sete centavos). Sendo R$ 9.839,59 (Nove mil, oitocentos e trinta e nove reais e cinquenta e nove centavos) referentes ao IRPJ e a CSLL, R$ ,23 (Vinte e nove mil, quinhentos e setenta e três reais e vinte e três centavos) referentes ao COFINS, R$ 7.046,62 (Sete mil, quarenta e seis reais e sessenta e dois centavos) referentes o PIS/PASEP, R$ ,00 (Oitenta e quatro mil seiscentos e quarenta e sete reais) referentes ao CPP, R$ ,54 (Dez mil, trezentos e quatorze reais e cinquenta e quatro centavos) referentes ao FGTS, e por fim R$ ,02 (Vinte e seis mil, quinhentos e sessenta e dois reais e dois centavos) referentes ao ICMS. O gráfico 01, a seguir, evidencia a porcentagem referente a cada tributo no Simples Nacional, as quais foram apresentadas no quadro 09. O gráfico favorece visualizar melhor os porcentuais diante do total de tributos pagos nesse regime. GRÁFICO 1 Representação de cada Tributo no Simples Nacional. Fonte: Autores do Trabalho 2015 Em relação ao gráfico acima, observa-se que o CPP é o tributo mais oneroso para a empresa, equivalendo 48% ( Quarenta e oito por cento) do valor total dos tributos, em seguida vem a COFINS, representando 17% (Dezessete por cento), logo após vem o ICMS

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