A LER (LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO) EM UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DE PEQUENO PORTE

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1 A LER (LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO) EM UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DE PEQUENO PORTE Jankiele Colussi 1 RESUMO Este artigo consiste num estudo sobre a LER, lesão por esforço repetitivo, incluindo neste contexto a saúde do trabalhador, num hospital de pequeno porte localizado na cidade de Rodeio Bonito-RS. Para que isso acontecesse realizou-se uma análise prática no que se refere às políticas voltadas a saúde do trabalhador, bem como a participação efetiva deste trabalhador no processo tanto de informações quanto a execução de tais políticas no âmbito institucional, qual a contribuição dos gestores nesta área, qual o conhecimento que os gestores e o trabalhador possuem relativo à sua própria saúde em seu ambiente de trabalho, quais as estatísticas de ocorrência de LER. Para isso tornaram-se objeto de estudo as referências citadas nos questionários que estão em anexo a este trabalho. Quanto à metodologia, realizou-se um estudo de caso, utilizando-se o método descritivo, abordando a pesquisa qualitativamente. A coleta de dados fez-se através de um questionário estruturado entregue aos trabalhadores, entrevistas aos gestores, observação do local e pesquisa dos projetos destinados à saúde do trabalhador na instituição. Revelou-se assim, uma instituição que apesar dos problemas financeiros, tenta implantar seus projetos e se preocupa com bemestar do trabalhador, porém na prática necessita desenvolver suas políticas e repassar um maior conhecimento no que diz respeito à mesma, como estas funcionam, seu objetivo e executá-las em seu meio de trabalho. Palavras-chave: lesões por esforço repetitivo, saúde do trabalhador, trabalho. 1. INTRODUÇÃO O presente artigo refere-se a uma pesquisa a ser realizada em uma Instituição Hospitalar de pequeno porte localizada na cidade de Rodeio Bonito RS. O presente tema, a LER, lesão por esforço repetitivo, que acomete trabalhadores que repetem os mesmos movimentos por muito tempo em sua rotina de trabalho e que ocasiona os mais variados tipos de lesões. O estudo será desenvolvido através de uma pesquisa de campo, ou seja, um estudo de caso, direcionado á área da saúde do trabalhador, na qual a população pesquisada será os trabalhadores desta empresa. Através de entrevistas, participação em reuniões, conversas informais e observação do local pesquisado, poderão se obter as informações necessárias para a construção deste trabalho. 1 Psicóloga clínica, especializanda em Gestão de Recursos Humanos pela UPF - Universidade de Passo Fundo. jankiele@yahoo.com.br

2 Devido a grande incidência de acidentes que levam os trabalhadores a LER nos dias de hoje, em seus mais variados ambientes de trabalho, a falta de literaturas sobre este assunto está convocando a comunidade acadêmica a se questionar em torno desta temática, ir a campo e poder verificar nos ambientes de trabalho: Há uma política de prevenção relacionada à saúde dos trabalhadores em uma instituição que lida propriamente com a saúde, se há como esta se estrutura?qual a implicação dos trabalhadores, sua participação neste processo e como à empresa trabalha na prática com a saúde de seus trabalhadores? Haveria mudanças, colaborações necessárias neste projeto de saúde? Ao se questionar em torno desta temática, a pesquisa tem por objetivo entender quais as causas, as conseqüências e as possíveis medidas de prevenção da LER, a lesão por esforços repetitivos, podendo ser de total relevância tanto social como acadêmica no sentido deste trabalho poder suscitar questões que têm a ver com o cotidiano e comportamento de cada trabalhador. Esta pesquisa busca ampliar os estudos relativos à saúde no trabalho, na tentativa de tentar esclarecer à comunidade atingida, as vulnerabilidades às quais o trabalhador está suscetível, verificando assim o seu próprio papel neste processo. Visa também conhecer os autores que tratam do determinado assunto, tanto os autores fundadores do temacomo os como os contemporâneos, buscando compreender as implicações relacionadas coma LER e do trabalho. Tomar conhecimento juntamente com outros profissionais a cerca do tema proposto para pensar como a LER interfere na vida do sujeito torna-se de vital importância. Assim, poderemos proporcionar esclarecimentos sobre os princípios básicos da LER. Investigando como a instituição lida com a saúde do trabalhador, e conseqüentemente com a Ler, este estudo contribuirá para um possível desenvolvimento de práticas voltadas a saúde do trabalhador que poderão ser mais eficazes devido à observação dos trabalhadores feita em seu ambiente de trabalho. Devido a grande incidência de acidentes que levam os trabalhadores a LER nos dias de hoje, em seus mais variados ambientes de trabalho e a falta de literaturas sobre este assunto, a comunidade acadêmica está sendo convocada a se questionar em torno desta temática, ir a campo e poder verificar nos ambientes de trabalho se realmente há uma política de prevenção relacionada à saúde dos trabalhadores (em uma instituição que lida propriamente com a saúde), e como é que esta se estrutura. Esta pesquisa torna-se importante pelo fato de contribuir para uma reflexão sobre a importância que cada sujeito tem hoje sobre si em seu ambiente de trabalho, e também pelo fato de esclarecer o que é a LER, como se poderia prevenir esse tipo de lesão que muitas vezes impede o sujeito de trabalhar até o fim de seus dias e qual a conseqüência na vida do sujeito contemporâneo. Possuir um melhor esclarecimento sobre os efeitos, sintomas e conseqüências psicológicas da LER, permitirá que se reflita também o papel da sociedade e das empresas nas conseqüências futuras deste processo.

3 Como conhecimento pedagógico, a pesquisa em questão poderá suscitar novas idéias, seja sobre prevenção deste tipo de acidente ou sobre novas formas de tratamento e políticas na empresas, relativo à saúde do trabalhador. Esta pesquisa irá permitir a todo e qualquer sujeito informações necessárias sobre esta temática. Ao ampliar as leituras sobre este tema, ficará claro que um dos principais problemas que levam às pessoas a se defrontarem com a LER é a falta de informação das mesmas, que não possuem conhecimento algum sobre o que são a LER, quais são seus sintomas e principalmente como prevenir, qual medida poder-se-ia tomar. O trabalho colabora no sentido de contribuir com informações relevantes e de total importância, seja no contexto acadêmico, quanto nas próprias empresas, as quais poderão assim, tomar algum tipo de medida. As possíveis conseqüências deste processo possuem implicações futuras, as quais irão desencadear necessidade de serem mais bem trabalhadas e estudadas posteriormente pela comunidade acadêmica, ou seja, vivemos em um mundo onde a era do instantâneo prevalece, tudo se modifica rapidamente. As relações entre o trabalho e a saúde incluídas neste contexto, torna-se de vital importância para uma análise no que se refere à saúde do trabalhador e conseqüentemente da empresa na qual o sujeito exerce sua função. Contudo, novos argumentos e novas propostas de pensar o assunto irão surgir, também por se tratar de um assunto amplamente aberto a discussões. Soluções serão levantadas, tendo esta pesquisa o intuito de lançar esse assunto ao debate da comunidade acadêmica e científica, não concluindo por si só esse tema tão atual e desafiador. Muitas questões ficarão em aberto, pois a natureza deste trabalho propõe-se semprea novas descobertas. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 A importância do trabalho Poderíamos definir trabalho como uma produção do sujeito que se insere em uma sociedade, sendo esta uma atividade que visa algum retorno benéfico ao indivíduo, um reconhecimento social, uma ação que as algumas pessoas necessitam fazer em algum momento da sua vida. Do trabalho vem o sustento do ser humano. Sustento esse que diz respeito não somente ao retorno em termos financeiros, mas também como algo que caracteriza o sujeito, reflete em sua auto-estima, sua realização profissional e pessoal, fazendo parte da vida do sujeito de modo que este se torna reconhecido pelo seu trabalho, pelo que produz.

4 O sentido do trabalho, partindo de uma perspectiva histórica breve, até o século XVII era visto como uma humilhação, algo que significava suplício, sofrimento. A partir da metade do século XVIII, já na contextura capitalista, trabalho era considerado decisivo, juntamente com ascensão e desenvolvimento do mercado. O significado de trabalho não passava de uma visão mercantil, ou seja, relacionado ao tempo, o trabalho em si e os meios empregados para realizá-los. No século XIX o trabalho é considerado o cerne do sujeito, formando a sociedade salarial do século XX, simbolizando a própria dignidade e amparo ao trabalhador. O trabalho passa a adquirir total relevância na vida do sujeito. É a partir dele que o sujeito se reconhece como ser pensante, capaz de produzir algo, o saber-fazer. Com isso, o trabalho passa a ser o norteador da vida de muitos sujeitos, os quais não se imaginam ficar sem trabalhar, ou até mesmo se aposentarem. O sujeito trabalhador possui satisfação no trabalho e supera suas expectativas quando se identifica com o cargo ou função que exerce, ou seja, trabalho no e com o que gosta, sente prazer, se sente bem ao fazer determinada tarefa. Contudo, muitas mudanças ainda estariam por vir, tais como a crise do trabalho assalariado, trabalhadores autômatos e individualistas, reorganização do trabalho, a terceirização, internacionalização de empresas, o desemprego em larga escala, privatização de empresas estatais, dentre outros aspectos que configuram este cenário, mas que, no entanto não serão desenvolvidos neste artigo. Com o advento da modernidade, as novas formas de organização do trabalho vêm fazendo com que paradigmas, aceitos até recentemente, sejam questionados. Determinadas teorias, que têm sido tratadas de modo isolado e que se refletem em uma prática dissociada no interior das organizações, vêm se revestindo de importância à medida que as visões especializadas não têm dado suporte aos desafios gerenciais que este atual momento impõe. A sociedade contemporânea ainda passa por várias transformações. Entre elas, podese citar o movimento da globalização, considerado o mais avançado processo de internacionalização da economia; a terceira revolução industrial, caracterizada pela evolução da Informática, e a inserção da mulher no mercado de trabalho. O trabalho que antigamente era feito em família, como o artesão que fabricava seus utensílios na extensão de sua casa, agora precisa deslocar-se até seu local de trabalho, ocorrendo neste sentido uma divisão entre seu lar e seu local de trabalho. Chama-se era industrial, caracterizando o trabalho atualmente. Nas indústrias, o trabalho torna-se individualizado, ou seja, cada trabalhador executa um ponto, uma parte do processo de produção de um objeto, especializando-se somente no seu procedimento. O significado do trabalho passa a se tornar alienante para o sujeito, sem atribuição de um verdadeiro sentido a execução de seu trabalho, pois se vê somente cumprindo algo como um robô, automatizado, sem ter noção do processo todo do trabalho. Neste sentido é que podem surgir os acidentes de

5 trabalho, pois o trabalhador que já está fazendo aquele trabalho automaticamente, não precisa pensar no que vai fazer, não necessita de atenção. É nesta hora que se deixa os dedos, braços ou a mão numa prensa, por não sentir-se envolvido no significado de seu trabalho, pois este não exige conhecimentos e atitudes feitas com reflexão. 2.2 O Recursos Humanos no trabalho Esse contexto pressionou as empresas a se reestruturarem e se modernizarem a fim de poderem sanar as dificuldades encontradas no que se refere a saúde do trabalhador e a competir no mercado. Dessa forma, começaram a introduzir novos modelos de gestão como: a reengenharia, a gestão de recursos humanos, a qualidade total e a terceirização, verificandose, também, grande preocupação com as questões de Qualidade de Vida no Trabalho e Estresse Ocupacional. Chiavenato (1997, 3º cap.) diz que a qualidade de vida no trabalho passou a ser uma preocupação quase que obsessiva das empresas bem sucedidas. Elas chegaram à conclusão de que a qualidade de seus produtos e serviços é fortemente condicionada pela qualidade de vida, seja no trabalho ou fora dele, das pessoas que os produzem, para garantir a qualidade de vida dos funcionários em um contexto dentro do qual as pessoas sintam-se envolvidas e estimuladas a dar o melhor possível de si próprias. A grande preocupação com a Qualidade de Vida no Trabalho tem levado um número crescente de pesquisadores a extrapolarem os limites intramuros das organizações e a trabalharem a questão do bem-estar do trabalhador de forma global, pois a Qualidade de Vida no Trabalho está intimamente relacionada, dentre outros fatores, com a importância que o trabalho vem ocupando-nos diversos planos e, em especial, no plano psicológico. E como seria então a relação do homem com o seu trabalho? Na relação do homem com o seu trabalho, não somente se ganha como também se constrói a vida, estabelecendo-se um status social que não se restringe ao ambiente físico do trabalho. Pelo contrário, a atividade profissional é parte inextricável do universo individual e social de cada um, podendo ser traduzida tanto como meio de equilíbrio e de desenvolvimento quanto como fator diretamente responsável por danos à saúde. (DEJOURS, 1993 p. 130) O trabalho pode ser tanto benéfico ao indivíduo, quanto maléfico, causando danos à saúde do sujeito. Quando não há um bom treinamento, não há exigência da atenção e reflexão

6 do sujeito há a possibilidade deste sofrer algum tipo de acidente no trabalho, ocasionando danos muitas vezes irreversíveis ao trabalhador. O trabalho é de suma importância para a sobrevivência do indivíduo. Este, muitas vezes está exposto a riscos cotidianos em seu meio de trabalho. Riscos alguns que passam despercebidos. A execução da mesma tarefa sempre, a força exercida, a maneira de conduzir o trabalho, está levando muitos trabalhadores a serem acometidos por lesões por esforço repetitivo. 2.3 O que é a LER e suas implicações no trabalho e para o sujeito As lesões por esforços repetitivos são definidas como um conjunto de disfunções músculo-esquelético e até mesmo como uma doença ocupacional, que acometem os membros superiores e região cervical e estão relacionadas ao trabalho, principalmente em áreas como indústria de eletroeletrônicos, de alimentos, químicas, têxteis, serviços de telefonia e de entrada de dados em terminais de computação, bancos entre outras. Para Michel apud Martins, a LER pode ser definida: Como doença ocupacional grave na classe trabalhadora, cujos sintomas apresentados são inflamação nos músculos, dos tendões, dos nervos e articulações dos membros superiores (dedos, mãos, ombros, braços, antebraços e pescoço) causada pelo esforço repetitivo exigido na atividade laboral, que requer do trabalhador o uso forçado de grupos musculares, como, também a manutenção de postura adequada (2003, p. 66). No Brasil surge com a denominação de LER/DORT. que significa Lesão por Esforço Repetitivo e Distúrbio Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, ou também por LCT, Lesões por Traumas Cumulativos. No entanto, para melhor interpretação do termo, no percurso desta pesquisa usar-se-á a denominação LER, Lesão por Esforços Repetitivos.. Esta vem sendo objeto de estudos em todo o mundo, pois cada vez mais trabalhadores são acometidos destas disfunções. Segundo Martins (2003, p. 67), na Austrália, recebeu a denominação correspondente à do Brasil - RSI (Repetitive Strain Injury); nos Estados Unidos - DCT (Disfunções por Trauma Cumulativo). Essas denominações ressaltam o papel dos movimentos repetitivos na produção do quadro clínico apresentado. No Japão, no entanto, a condição foi denominada OCD (Ocupational Cervico Disorders), que destaca a localização dos sintomas e a sua relação com o trabalho.

7 Hoje, a síndrome que é mais associada ao trabalho informatizado, representando quase 70% do conjunto das doenças profissionais registradas no Brasil. A prevenção foi e continua sendo a melhor forma de combate a este tipo de patologia. A adoção de posturas e ritmos de trabalho mais adequada (com a adoção de pausas ao longo da jornada de trabalho) e ginástica laboral são fundamentais. É importante ressaltar que a LER está ligada à causa do problema e não com sua patologia. A LER é um produto das interações que ocorrem entre o ser humano por natureza imperfeito e seu ambiente frequentemente hostil, entre condições pessoais físicas e psíquicas predisponentes e a sua exposição a um ambiente facilitador, que contribui para gerar doenças físicas e mentais. Esses fatores também nos indicam que o modo de produção capitalista, no qual o trabalhador muitas vezes é visto somente como uma máquina, uma mercadoria, contribui para o desenvolvimento da doença. Precisamos lembrar que as doenças podem ser frutos da incapacidade de adaptação do indivíduo ao seu meio: Conviver no cotidiano das empresas com indivíduos de temperamentos e interesses diferentes dos que esperava em nosso projeto de vida, executando tarefas e funções incompatíveis com nossas expectativas, torna-se um desafio à nossa maneira de ser e de pensar. (GASPARINI, 1992, p.90) A ocorrência de LER vem se expandindo muito rapidamente. Atualmente, a expansão desta síndrome adquire as características de uma verdadeira epidemia mesmo quando nos referimos apenas aos dados oficiais lançados. As doenças decorrentes das situações de risco mencionado pode se manifestar isoladamente ou associadas, entre si ou com outras doenças. E como se identifica os sintomas da Ler? A evolução da Ler começa com um simples cansaço maior do que o costumeiro durante a jornada de trabalho e sensação de desconforto. Essas sensações, no princípio, passam depois de transcorrida a jornada de trabalho, e o repouso noturno é suficiente para que os trabalhadores sintam-se restabelecidos. Depois de algum tempo, começam a perceber que já acordam cansados e com sensação de dor indefinida e peso nos membros superiores e pescoço. A dor vai acentuando-se e passa a persistir mesmo em casa, incomodando nos momentos de repouso e até mesmo durante o sono. Muitas vezes acontece o inchaço ou aumento do volume dos membros superiores, além do formigamento e sensação de choque.

8 O quadro vai piorando até que o trabalhador não consegue mais dar a produção exigida nem manter as atividades do dia-a-dia em casa. É extremamente importante identificar a doença quando ela ainda está no início, encaminhar o funcionário para um profissional especializado para que este possa conceder um diagnóstico correto, juntamente com um tratamento adequado, para que a recuperação possa ser completa. Por isso, ao perceber os primeiros sintomas, mesmo que ainda não haja impedimento de trabalhar, deve-se procurar a orientação de um profissional de saúde. Radiografias, eletroneuromiografias, ultrassonografias, ressonâncias magnéticas, exames de sangue, etc. Não há exame que comprove a existência da LER. O diagnóstico deve ser feito à luz da análise dos aspectos clínicos, de exame físico, das condições de trabalho e de casos semelhantes na mesma empresa. Como em qualquer outro caso, os exames subsidiários ou complementares devem ser indicados com critério e não de forma indiscriminada, como tem acontecido. Assim, não é para qualquer paciente com LER que se pede eletroneuromiografia, por exemplo. O mesmo vale para outros exames. Isto para não falarmos de exames extremamente sofisticados, como por exemplo, ressonância magnética, que não deve ser realizado como rotina, pois na esmagadora maioria dos casos de LER. não acrescenta nenhum dado novo que não pudesse ser detectado anteriormente por outros métodos. Infelizmente, há uma febre de exames complementares sem necessidade. Médicos solicitam de maneira indiscriminada e sem necessidade, vários exames complementares, ocorrendo à mesma coisa com peritos judiciais. Via de regra, chega-se ao cúmulo de negar-se o diagnóstico de LER quando os exames complementares resultam negativos. Um exemplo é elucidativo: a síndrome do túnel do carpo (compressão de nervo periférico) geralmente é evidenciada na eletroneuromiografia. Ela pode ser LER, mas não necessariamente. Pessoas que nunca trabalharam podem ter síndrome do túnel do carpo com eletroneuromiografia positiva, sem ter LER. Portanto, exame positivo não é sinônimo de LER e deve ser analisado em conjunto com os outros fatores já citados. Por outro lado, para diagnosticar-se a L.E.R. não é necessário que os exames sejam positivos, ou seja, mesmo com exames negativos ainda é possível estabelecer o diagnóstico de LER, já que o que se deve buscar é um diagnóstico diferencial (afastar a hipótese de ser outra doença que não a LER.). Quando existe uma suspeita de lesão, o acompanhamento de um profissional torna-se primordial para a correta avaliação e tratamento do funcionário. Algumas das patologias mais frequentemente associadas ao trabalho informatizado são:

9 Tendinite - Inflamação aguda ou crônica dos tendões. Manifestam-se com mais freqüência nos músculos flexores dos dedos, e geralmente são provocados por dois fatores; movimentação freqüente, e período de repouso insuficiente. Manifesta-se principalmente através de dor na região que é agravada por movimentos voluntários. Associados à dor, manifestam-se também edema e crepitação na região. Tenossinovite - Inflamação aguda ou crônica das bainhas dos tendões. Assim como a tendinite os dois principais fatores causadores da lesão são; movimentação freqüente, e período de repouso insuficiente. Manifesta-se principalmente através de dor na região que é agravada por movimentos voluntários. Associados à dor, manifestam-se também edema e crepitação na região. Síndrome de De Quervain - Constrição dolorosa da bainha comum dos tendões do longo abdutor do polegar e do extensor curto do polegar. Estes dois tendões têm uma característica anatômica interessante: correm dentro da mesma bainha; quando friccionados, costumam se inflamar. O principal sintoma é a dor muito forte, no dorso do polegar. Um dos principais fatores causadores deste tipo de lesão está no ato de fazer força torcendo o punho. Síndrome do Túnel do Carpo - Compressão do nervo mediano no túnel do carpo. As causas mais comuns deste tipo de lesão são as exigências de flexão do punho, a extensão do punho e a tenossinovite a nível do tendão dos flexores - neste caso, os tendões inflamados levam a uma compressão crônica e intermitente da estrutura mais sensível do conjunto que compõe o túnel do carpo: o nervo mediano. Epicondilite: caracterizada por ruptura ou estiramento nos pontos de inserção (membranas interósseas) do cotovelo ocasionando processo inflamatório que atinge tendões, músculos e respectivos tecidos que o recobrem. Ainda existem outros tipos de classificação de L.E.R. - D.0.R.T. São eles: Tendinite Bicipal, Síndrome do Túnel do Carpo, Cistos Sinoviais, Bursites, Dedo em Gatilho, Síndrome do Desfiladeiro Torácico, Síndrome do Pronador Redondo, além de outras lesões como a Síndrome Álgica Miofacial e Distrofias Simpático-Reflexas. A displicência nas medidas de prevenção e segurança pode levar a seguinte evolução: GRAU I: sensação de peso e desconforto com pontadas ocasionais, havendo melhora com repouso; embora a dor seja leve e fugaz, toda mobilização deve ocorrer para uma boa expectativa de recuperação.

10 GRAU II: A dor mais intensa com sensação de formigamento e calor, manifestação de dor inclusive nas tarefas domésticas com leve atenuação no repouso; sente-se nesta fase um decréscimo produtivo com riscos de permanência no emprego; visto que a produtividade é um dos fatores preponderantes na avaliação do desempenho dos trabalhadores. A expectativa de recuperação ainda razoável. GRAU III: Dor forte persistindo ainda com repouso; perda da força muscular, com tarefas domésticas executadas ao mínimo. Neste estágio a eletromiografia pode estar alterada. Reservas quanto à recuperação. GRAU IV: Dor às vezes insuportável, perda da força e dos controles musculares; invalidez para qualquer tarefa produtiva, depressão, angústia e perda de produtividade. Expectativa sombria quando não for até negativa de recuperação. Os mecanismos de formação dos sintomas podem ser aqueles decorrentes das disfunções dos órgãos: aqueles que são resultantes das disfunções das fibras musculares lisas poderiam provocar no aparelho digestivo: vômitos, diarréia, prisão de ventre, alterações da motilidade do estômago e intestinos; no aparelho respiratório: asma, bronquite; no aparelho genitourinário: dor ao urinar, cólicas renais, aumento da freqüência urinária, vaginismo, ejaculação precoce, cólicas menstruais; do aparelho circulatório: hipertensão arterial, enxaqueca, cefaléia de tensão; na pele: neurodermites, eczemas, pruridos. Se a disfunção for predominantemente secretora, manifestam-se modificações na produção de muco, da secreção das glândulas endócrinas, n Todos estes sintomas fazem parte da LER, causando sofrimento ao trabalhador e as pessoas que o rodeiam. Pesquisar sobre este tema pode nos ajudar a prevenir este tipo de lesão, conscientizando toda a população acadêmica da importância de se aprofundar em um estudo específico nesta área, proporcionando uma vida mais digna e tranqüila a todos os trabalhadores. 3. METODOLOGIA 3.1 População

11 Farão parte do estudo 24 sujeitos, correspondentes ao total do quadro funcional da empresa. Destes, 6 são gestores, sendo 5 chefes de setor e um o Diretor do hospital. O objetivo de entrevistar os gestores parte do princípio de que estes são fundamentais para o desenvolvimento de políticas de saúde na empresa. São estas pessoas que poderão nos auxiliar no que se refere ao processo de construção, objetivos, aplicação e resultados destas mesmas políticas, que são o foco deste estudo. Também farão parte da pesquisa os funcionários, em número de 28, com o intuito de verificar se, dentre estes, há ocorrência de sintomas de LER, como correm os processos de prevenção às doenças ocupacionais e outros projetos relativos à saúde do trabalhador, bem como o seu conhecimento e percepção a respeito do tema. 3.2 Plano e coleta de dados A pesquisa fará uso de dados primários e secundários. Os dados secundários serão coletados através de documentos disponibilizados pela instituição. São programas desenvolvidos pela instituição referente à saúde do trabalhador juntamente com a colaboração das teorias voltadas para esta área, contando com o melhor número possível de dados estatísticos que a empresa fornecer. Os programas são estes: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Conservação Auditiva (PCA). Os dados primários serão coletados através de uma entrevista semi-estruturada (Anexo A), a ser realizada junto aos gestores, como também através de um questionário (Anexo B) a ser aplicado aos funcionários, o qual, por questões éticas, não contará com a identificação dos respondentes. O questionário está estruturado de acordo com as categorias constantes no quadro a seguir: QUADRO FUNCIONAL: a coleta de dados será feita através de um questionário que será entregue em papel aos mesmos (Anexo B), constando as seguintes formulações, depois de explicado o motivo do questionário: CATEGORIA ROTEIRO QUESTÕES Ocorrência de sintomas de LER a) existência de sintomas b) intensidade c) freqüência Questões nº. 1, 2 e 8

12 Conhecimento/esclarecimento sobre a LER Conhecimento/esclarecimento de programas relativos à saúde do trabalhador na empresa No cotidiano do funcionário a) os funcionários sabem o que é a LER b) conhecem as suas causas c) sabem como prevenir d) conhecem os sintomas a) Conhecimento sobre os programas desenvolvido pela instituição em relação a acidentes de trabalho b) Opinião sobre os programas a) Os programas na prática, no dia-a-dia do funcionário b) críticas e sugestões c) conhecimento de casos Questões nº. 3, 4, 9 e 10 Questões nº. 5 e 11 Questões nº. 6, 7, 12, 13 e APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 4.1 A instituição Os primeiros registros da construção do hospital estão entre os anos de 1952 (ano da chegada do primeiro médico em Rodeio Bonito) e Na época, dispunha-se apenas e uma pequena construção, começando a funcionar em 16 de setembro de Após a fundação, por um grupo de moradores de Rodeio Bonito, o Hospital foi doado à Congregação Mãe Admirável que iniciou um novo hospital. O prédio foi então reformado, para melhor atender as necessidades da região. Este hospital passou, posteriormente a ser administrado pela Entidade Assistencial Agrícola e devido sue despreparo frente às exigências, doou as instalações e a administração do Hospital São José para a Pia Sociedade dos Padres Carlistas que após ter lhe dado à estrutura que hoje possui e administra-lo por vinte e oito anos, devolveu-o a comunidade devido a saída da congregação do nosso município e paróquia.

13 Para receber este legado, em 1997 foi criada a Associação Hospitalar São José, entidade filantrópica, sem fins lucrativos e de utilidade pública. A associação Hospitalar São José é considerada um micro-pólo regional, pois presta atendimento a vários municípios, num total de vinte e três municípios. Devido à necessidade de ampliação de seus serviços, criou um Consórcio Intermunicipal de Saúde, que abrange os vinte e três municípios além de manter serviço de plantão médico aos municípios de Rodeio Bonito, Pinhal, Novo Tiradentes e Cristal do Sul, com atendimento centralizado em Rodeio Bonito. Hoje o hospital oferece vários serviços em clínica Médica, cirurgia geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia, traumatologia, psicologia, entre outro, sendo que alguns são terceirizados. As especialidades médicas está disponibilizada a uma população de aproximadamente cento e cinqüenta mil habitantes distribuídos nos vinte e três municípios. A maior preocupação do hospital hoje é reestruturar a parte física, equipar o hospital e buscar mais especialidades para atender cada vez melhor a população desta região, evitando que a mesma precise deslocar-se para centros maiores, enfrentando filas de espera, em busca de resposta ou curas par seus males. 4.2 Políticas e programas voltados à saúde do trabalhador A Associação Hospitalar São José de Rodeio Bonito possui um programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, com seus objetivos de normatizar o art. 168 da CLT, de 22/09/1989, a lei 7.855, de 24/10/89 e a portaria 3.720, de 31/10/90; garantir as ações necessárias, visando à promoção da saúde, a preservação de doenças e acidentes de trabalho, bem como a recuperação de saúde de todos os trabalhadores; garantir aos trabalhadores a melhor qualidade de vida. Este programa foi elaborado pelo SEMPRA-Segurança e Medicina no Trabalho no ano de 2004, sendo este um programa obrigatório, tendo como responsáveis três médicos que vistoriaram o local. Neste programa constam os dados de identificação da empresa, o perfil dos trabalhadores e toda sua estrutura organizacional bem como as características de cada atividade exercida nos cargos da empresa, juntamente com a descrição dos riscos da mesma, que são avaliados em um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o PPRA. A empresa possui um total de vinte e dois funcionários. Nenhum funcionário recebe o adicional periculosidade. Há uma relação de cursos e palestras: acidentes de trabalho; riscos que estão expostos; orientação para uso de EPI (equipamento de proteção individual) e EPC ( equipamento de proteção coletiva); conhecimento de legislação. Os anexos inclusos neste programa são:

14 ANEXO 1 - PREVENÇÃO E CONTROLE DOS AT (ACIDENTES DE TRABALHO) REGISTRO DE FALTAS AO TRABALHO (USO DA EMPRESA) ANEXO 2- PREVENÇÃO E CONTROLE DE SAÚDE ORAL ANEXO 3- PREVENÇÃO E CONTROLE OFTALMOLÓGICO ANEXO 4- PEVENÇÃO DE LER ( Lesões por Esforços Repetitivos) ANEXO 5- PROGRAMA DE EXERCÍCIOS ANEXO 6- PCA Programa de Conservação Auditiva ANEXO 7- CONTROLE PERIÓDICO DE SUBNORMAIS: subnormais são os integrantes do efetivo da empresa portadores de certas deficiências e de afecções várias, que merecem e necessitam de um controle médico periódico. Formulário SEMPRA ANEXO 8- LEGISLAÇÃO São realizados exames médicos ocupacionais: exame admissional, exame periódico (bianualmnte ou e acordo com a função e seu risco), exame demissional, exame de retorno ao trabalho e exame de mudança de função. Compõe-se de avaliação clínica, abrangendo história ocupacional e exames físico-mental, e outros poderão ser solicitados. A educação para a saúde está descrita no programa e se dá através de palestras aos funcionários informando quanto aos agentes nocivos e possíveis riscos à saúde, conforme atividades do funcionário, treinamento quanto ao uso EPI, entre os empregadores expostos aos riscos. Os resultados dos exames médicos determinarão a implantação de novos programas de educação para a saúde, específicos para os empregados da empresa. No anexo 1, da prevenção e controle dos Acidentes de Trabalho, há uma ficha para registro, indicando o nome do funcionário, a descrição do acidente, como ocorreu, local, as prováveis causas, o risco, a hora e toda identificação do acidente, e também as possíveis ações a serem efetuadas para bloquear as causas do acidente. Há também uma folha para registro das falta do funcionário. No anexo 4 - prevenção de LER: há uma descrição breve do que é a LER. Seus fatores de risco: trabalho automatizado, ritmo acelerado, pressão psicológica, stress, depressão, número inadequado de funcionários, jornada de trabalho prolongada, ausência de pausas no trabalho, trabalho em ambientes ruidosos, frios e mal ventilados, mobiliário inadequado (posturas incorretas), equipamento com defeito. Sintomas: sensação de peso ou desconforto, formigamento, calor, distúrbio de sensibilidade, dificuldade laboral. O trabalhador deverá ser encaminhado ao médico (SEMPRA), quando passar a apresentar alguns destes sintomas no membro afetado.

15 Suspeitando-se que o trabalhador é portador de LER a empresa está obrigada a emitir a CAT (comunicação de acidente de trabalho), encaminhando-o ao INSS para estabelecimento de nexo causal e tratamento. Na identificação e controle dos acidentes os trabalhos de risco são orientados e pesquisados nos exames médicos admissionais e periódicos; os trabalhadores com suspeita ou diagnóstico de LER serão controlados periodicamente junto ao grupo de subnormais. No anexo 05 há um programa de exercícios com o intuito de prevenir acidentes. Consta uma ginástica laboral: duração de cada aula é de 08 minutos, três vezes por semana, com exercícios de alongamento e relaxamento. Objetivos da ginástica laboral: prevenir a fadiga muscular, prevenir as doenças por traumas cumulativos, diminuir o número de acidentes de trabalho através do alívio do stress, proporcionar aos funcionários maior disposição física para a rotina de trabalho diário, proporcionar uma maior satisfação do funcionário para a empresa, melhorar a qualidade de vida do funcionário. No PCMSO, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, há um laudo técnico de condições ambientais de trabalho feito pela SEMPRA que tem por objetivo consolidar um parecer técnico acerca das atividades desenvolvidas pelos funcionários sob o ponto de vista de insalubridade e periculosidade. No laudo constam os locais (descrição do local) e a descrição das atividades exercidas, juntamente com os riscos da mesma. O laudo apresenta as conclusões do grau de insalubridade de cada atividade e local de trabalho. A conclusão do laudo foi: a empresa Associação Hospitalar São José, adotou medidas corretivas e higienização dos ambientes de trabalho, como elaboração do PCMSO, PPRA (programa de prevenção de riscos ambientais), PCA (Programa de conservação auditiva), e fornecimento de EPCs (equipamento de proteção coletiva) e EPIs (equipamento de proteção individual). Atualmente a empresa passou a dar proteção eficaz aos seus trabalhadores, pelo que não mais, os consideramos expostos aos agentes nocivos nos ambientes de trabalho. O Programa de Prevenção de Riscos ambientais (PPRA) também de efeito obrigatório, é feito pelo SEMPRA (segurança e medicina do trabalho) e avaliado por um médico responsável. Trata dos serviços especializados de engenharia de segurança no trabalho e medicina no trabalho. Tais como a CIPA que é composta por membros da instituição, que atuam no sentido de prevenir acidentes de trabalho, seja através de palestras, lembretes e cartazes espalhados pela instituição ou conversas informais no ambiente de trabalho. O levantamento do programa PPRA tem por objetivo avaliar a quantificação da magnitude dos riscos em potencial ao surgimento de doenças profissionais, realizadas em

16 2004. Os valores obtidos, nas medições realizadas, foram comparados, aos critérios da legislação brasileira e as suas Normas Regulamentadoras, NR 15 e seus anexos, da portaria 3214/78 do ministério do Trabalho. Visa igualmente propor medidas de controle que contribuam para neutralização ou minimização dos riscos encontrados, juntamente com o PPRA. Houve uma coleta de dados referente à descrição da instituição, dos instrumentos utilizados, uma avaliação setorial das atividades insalubres. Há uma conduta em acidentes com riscos de contaminação pelo ministério da saúde (1998) (manual de diretrizes e técnicas), na qual há as recomendações de seguimento em acidentes com material biológicos, orientação sobre a quimioprofilaxia nos acidentes com material biológico e a conduta ao acidente. Também descreve os riscos ocupacionais para os profissionais da saúde, descrevendo a principais normas de biossegurança. As etapas do procedimento em casos de acidentes de trabalho: Etapa 1: emissão de CAT (ou documento de notificação do acidente); avaliação de necessidade de cuidado médico imediato; encaminhar para a S.C.I.H. Etapa 2: avaliação imediata de necessidade de profilaxia pós-acidente conforme normas (HBV, HIV); avaliação clínica, epidemiológica e laboratorial do acidentado (HBV, HCV, HIV); acompanhamento clínico, laboratorial e terapêutico do acidentado conforme normas (HBV, HCV, HIV). Etapa 3: SESMT- MEDICINA DO TRABALHO: avaliar CAT emitida; acompanhar juntamente com o setor de RH documentação administrativa/previdenciária de caso; avaliar necessidade de licença médica/benefícios previdenciários; encaminhar caso para segurança do trabalho (CIPA); acompanhar retorno do funcionário ao trabalho; avaliar necessidade de mudança de função; acompanhar implantação de medidas efetivas para redução de riscos;encaminhar para SCIH para acompanhamento clínico e laboratorial. A CIPA faz uma entrevista com o acidentado e registra a ocorrência de acidente de trabalho (OAT); inicia e acompanha com a SCIH a implantação de medidas efetivas para a redução de riscos. 4.3 Resultados da análise prática A partir da análise realizada, nota-se que os funcionários na instituição pesquisada possuem conhecimento superficial sobre o assunto (LER). Para um melhor esclarecimento dos resultados alguns pontos: dos vinte e dois funcionários, todos devolveram o questionário e quatro não o responderam, ou seja, 82% responderam ao questionário, sendo que sete sujeitos pesquisados limitou-se a responder somente as questões objetivas. Uma análise mais detalhada será feita com o s funcionários que responderam eventualmente as questões. Referente às dores que sentem no corpo em conseqüência do trabalho, oito pessoas responderam nunca sentirem, cinco responderam sentir dor raramente, cinco responderam

17 sentir dor frequentemente. Quanto ao fato de ouvirem colegas reclamando de dores no corpo, seis responderam nunca, seis raramente e seis frequentemente e quatro não responderam. Doze funcionários responderam que já ouviram falar do termo LER (Lesão por Esforço Repetitivo), três não ouviram falar e um não respondeu. Relativo aos sintomas da ler, se conhece e quais são, oito pessoa afirmaram conhecer os sintomas e foram unânimes em citar a dor como um de seus sintomas. Dentre as outras respostas estava a perda da sensibilidade e dormência no membro afetado. Quatro funcionários responderam não saber, cinco sabem mais ou menos e um não respondeu. Quanto ao conhecimento de algum programa de prevenção de acidentes de trabalho e quais são, quinze pessoas afirmaram conhecer e destes doze citaram a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Dois afirmaram não ter conhecimento de nenhum programa e um mais ou menos. Referente à ocorrência de algum acidente de trabalho na empresa, dez sujeitos responderam nunca, sete responderam raramente e um respondeu frequentemente. Indagados se sabem de algum caso de LER na empresa, quatro funcionários responderam sim e quatorze responderam não. Deve-se pontuar que apenas os projetos obrigatórios pelo governo é que estão em fase de implantação. Nas questões de 8 a 10 na quais os funcionários deveriam responder subjetivamente as perguntas, quinze sujeitos pesquisados não responderam a todas as perguntas. Dentre estes, três não responderam a nenhuma pergunta e três responderam a todas elas. No que se refere à existência de sintomas relacionados a LER, apenas um sujeito afirmou sentir dores nas costas, no ombro direito (às vezes) e nas pernas. Para aliviar sua dor, declararam tomar diclofenaco e dorflex, medicamentos analgésicos. Este funcionário trabalho no setor da lavanderia do hospital há doze dias. O restante dos funcionários afirmou não sentirem sintomas relativos a LER. Indagados sobre as causas da LER, sete funcionários responderam que a LER é causada por movimentos, esforços e/ou atividades repetitivas. Destes, dois ainda citaram a má postura corporal. Onze sujeitos não responderam. Quanto aos meios para prevenir a LER, seis sujeitos citaram a realização de exercícios físicos e a alteração, rotatividade dos movimentos. Um sujeito citou melhorar a postura e seis responderam não saber. Cinco não responderam. Relativo ao conhecimento de programas desenvolvidos pela instituição, sete responderam conhecer a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), qual sua contribuição e seu objetivo. Dentre estes sete, quatro pessoas opinaram que a falta de

18 recursos financeiros limita o seu bom funcionamento. Um sujeito não conhece os programas da empresa e dez não responderam. Quanto às ocorrências de acidentes de trabalho, questionados sobre o procedimento da empresa nestes casos, apenas duas pessoas especificou o procedimento correto que consta no PPRA, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Dois sujeitos responderam consulta médica, doze sujeitos não responderam a pergunta e dois citaram nenhum procedimento. Referente às críticas e sugestões sobre a segurança no trabalho dentro da empresa, sete pessoas não responderam. O restante, ou seja, onze pessoas discriminaram algumas críticas e sugestões. As que mais se destacaram foram: palestras com profissionais de áreas específicas da saúde, uso de equipamentos de segurança individual, a empresa deveria dar mais apoio e incentivo financeiro aos programas voltados a saúde do trabalhador e deveria haver mais instrução aos funcionários. Quanto ao conhecimento de algum acidente de trabalho ocorrido na empresa, cinco responderam não saber de nenhum acidente na empresa. Cinco funcionários responderam sim e citaram acidentes com agulhas contaminadas. Oito deles não responderam. Na entrevista com os gestores, que somam um total de quatro, ao serem indagados sobre o conhecimento da política de segurança no trabalho, estes foram unânimes em responder que sim. Quanto às contribuições desta política para a empresa e no setor de cada gestor, estes citaram algumas medidas, tais como: o incentivo ao uso de equipamentos de segurança individual, esclarecimento no que diz respeito à prevenção de acidentes de trabalho, fiscalização para a segurança dos trabalhadores, cartazes espalhados pela empresa servem de alerta a possíveis acidentes de trabalho, aumento da preocupação com a postura até se tornar uma rotina e fazer parte do cotidiano. No que diz respeito aos principais problemas enfrentados na área de segurança, a falta de recursos financeiros foi citada por todos os gestores como o principal empecilho para uma melhor qualidade de vida no trabalho dentro desta empresa. A falta de conscientização do uso dos equipamentos de segurança e de algumas informações relevantes ao funcionário foi outro problema citado por três dos quatro gestores entrevistados. Referente à participação de cada gestor na política de segurança do hospital, dois gestores participaram ativamente do processo atuando com secretária, membro e atual presidente da CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Um gestor evidencia seu trabalho relativo ao gerenciamento de sua equipe dando autonomia a mesma no desenvolvimento de suas atividades, oferecendo condições para que toda a equipe possa desenvolver seu trabalho. Oferece treinamento e indica dois membros a CIPA. Outros dois

19 membros são eleitos pelo voto dos funcionários, perfazendo um total de quatro membros. O outro gestor citou a implantação do programa de capacitação dos Recursos Humanos e trabalho com os riscos de rotina no sentido de alertar e esclarecer. Questionados como percebem o trabalho da equipe responsável pela segurança no ambiente de trabalho do hospital, três gestores acham o trabalho bem atuante e positivo, citando alguns aspectos neste sentido: eventuais palestras com assuntos pertinentes; motivação; desenvolvimento das pessoas referente à conscientização do uso dos equipamentos de segurança individuais e riscos de acidentes de trabalho; redução dos acidentes de trabalho a praticamente zero; cuidados com a saúde do trabalhador no que diz respeito à ergonometria e bem estar. Um dos gestores evidenciou que alguns aspectos podem ser melhorados e implementados, porém os cuidados básicos funcionam. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Levando em consideração os resultados obtidos por esta pesquisa, observa-se que os objetivos da mesma foram alcançados, na medida em que se pôde verificar qual o grau de instrução, dos funcionários em relação a acidentes de trabalho, o conhecimento que possuem em relação ao mesmo, qual o déficit no saber dos funcionários deste hospital, os acidentes que mais ocorrem e sugestões dos próprios funcionários para melhorar este quadro. As propostas da instituição em questão, no que se refere aos seus projetos, o PPRA (programa de proteção de riscos ambientais) e o PCMSO (programa de controle da saúde ocupacional) ainda estão em fase de implantação. Algumas atividades são realizadas eventualmente, tais como: palestras e orientações com outros profissionais da área da saúde. O incentivo por parte dos gestores ao uso de EPI (equipamento de proteção individual) e cuidados básicos é constante dentro de suas equipes. Apesar de haver a descrição sumária da LER e de outros acidentes de trabalho no projeto PPRA, bem como sua prevenção e sintomas, os funcionários possuem pouco conhecimento desta questão. Isto quer dizer que não há um trabalho de divulgação do que estes projetos contêm aos funcionários, gerando uma falta de informação a qual poderia ser sanada pelos gestores da empresa. Neste mesmo programa, consta um tópico sobre a prevenção de acidentes, sugerindo ginástica laboral, porém nenhum funcionário da instituição os executa, ou seja, não há na pratica nenhuma orientação para a realização deste processo. Os projetos poderiam ser mais bem desenvolvidos e divulgados tanto pelos gestores como pelos membros da CIPA, apesar de estarem em fase de implantação, ou até mesmo um trabalho entre ambos formando uma equipe para orientação aos funcionários, oportunizando a todos uma melhor qualidade de vida no hospital e até mesmo entre as equipes de

20 trabalhadores da instituição, desenvolvendo os pontos que há nos projetos e que dizem respeito a todo hospital, prevenindo e produzindo conhecimento a todos os funcionários. A CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes), que é citado no PPRA é o processo mais atuante no hospital relativo à prevenção de acidentes no ambiente de trabalho. A maioria dos funcionários tem conhecimento do objetivo desta comissão, conhecem seus procedimentos e sua contribuição. Com isso, observa-se que há um bom desenvolvimento da CIPA na empresa, com orientações dos gestores à sua equipe, a busca por palestras, processos de motivação aos funcionários, constante avaliação e correção de possíveis problemas que são levantados pelos membros da Comissão. A falta de recursos financeiros é algo que impede os profissionais da CIPA de poderem atuar mais eficazmente no sentido da prevenção, pois ao ser uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, a empresa não disponibiliza de um bom recurso financeiro pra um desenvolvimento mais completo deste processo de prevenção. Na empresa não há um índice de ocorrências de acidentes de trabalho. Na coleta de dados, verificou-se que poucos ou quase nenhum acidente grave ocorreu, demonstrando que apesar dos poucos recursos financeiros e conhecimento superficial por parte dos funcionários, acidentes de trabalho acontecem eventualmente. Os acidentes com agulhas contaminadas foi o mais mencionado, sendo que a metade dos que respondeu a pergunta sobre o conhecimento de algum acidente de trabalho, responderam acidentes com agulhas contaminadas. Este acidente citado torna-se preocupante pelo fato de estes sujeitos estarem expostos diariamente ao perigo de contaminação. Isto vai de encontro às sugestões levantadas por estes sujeitos, no que se refere às instruções aos funcionários, incentivos a programas da saúde do trabalhador e palestras sobre o uso correto de equipamentos de segurança. Os gestores desta instituição evidenciam total conhecimento dos processos referentes à saúde do trabalhador. Isto vem colaborar com o desenvolvimento destes projetos, os quais incentivam constantemente estes processos, seja com sua participação e orientação, seja com treinamentos aos membros da CIPA, para que possam assim, transmitir valores e instruções corretas aos funcionários da empresa em questão. Os gestores, ao participarem ativamente dos processos de prevenção, reconhecem a falta de recursos para um melhor desenvolvimento e implantação dos projetos nesta área, e mostram-se preocupados com esta questão. Ao demonstrar total interesse à segurança no trabalho, os gestores atuam no sentido de fortalecer a própria atuação da CIPA, que tem papel importante na instituição na prevenção de acidentes de trabalho. Estes oportunizam o desenvolvimento profissional aos membros da CIPA, oferecendo atividades que vão de encontro aos objetivos desta comissão. Este processo de desenvolvimento tem como conseqüência a redução de acidentes de trabalho, um maior cuidado nas atividades dos funcionários, motivação, uso dos equipamentos de segurança, dentre outros aspectos positivos que foram gerados pela atuação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (de trabalho).

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