Seminário Catarinense de DISLEXIA E TDAH. na Escola. Maria Ângela Nogueira Nico

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1 Seminário Catarinense de DISLEXIA E TDAH na Escola 2015

2 Autora de livros e Materiais Pedagógicos; Fonoaudióloga Especializada; em Psicopedagogia e Neuropsicologia; Coordenadora Científica da ABD; Sócia Fundadora e Diretora do CEDA; Membro atuante em congressos internacionais da IDA - International Dyslexia Association Apresentando trabalhos e pesquisas,

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5 O que oferecemos: Pesquisa e divulgação sobre a Dislexia; Orientação e apoio aos disléxicos e familiares; Suporte à profissionais da área de educação e saúde; Diagnóstico e Tratamento;

6 Divulgação sobre dislexia na mídia; Cine Debate; Mostra de Talentos; Palestras para professores, profissionais e público em geral; Palestras para professores e pais nas escolas de São Paulo, Interior e também em outros Estados; Curso de Formação em Dislexia; Outros cursos na área da saúde e educação: Curso de Psiquiatria, Intervenção Psicopedagógica e Fonoaudiologica, Reabilitação Neuropsicológica da atenção, memória e funções executivas, WISC III, WAIS III, Autismo, Distúrbios de Aprendizagem e Capacitação para professores. Simpósio Internacional (Próximo 2017)

7 Reunião de pais e disléxicos; Grupo de estudos com equipe científica; Participação Anual do Congresso da International Dyslexia Association; Participação em Congressos Nacionais e Internacionais; Colaboração em discussões para realização de Projetos de Lei; Orientação para trabalhos de conclusão de cursos de graduação; Orientação a trabalhos científicos MEC; Apoio e Informações através do site:

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12 A ABD só avalia casos de dislexia? Todos que vão até a ABD recebem o diagnóstico de dislexia?

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20 Aprendizagem Aprender é processar. É como o cérebro vai receber, usar, armazenar, manipular, associar, repassar e expressar a informação. É modulada por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (experiências e ambiente). Gera modificações funcionais e comportamentais.

21 Há muitos distúrbios que interferem na leitura. A dislexia é diferente por causa da deficiência fonológica, que não interfere em outros domínios, lingüísticos ou de raciocínio Dislexia de desenvolvimento (distúrbio de aprendizagem) dificuldade fonológica (principal) componentes da linguagem intactos leitura e escrita com deficiência inteligência intacta( na média ou superior) presente desde o nascimento

22 Distúrbio de linguagem envolve todos os aspectos da linguagem; sons, palavras, leitura, decodificação; compreensão, significados; inteligência verbal afetada; inteligência inferior a média; nascem com o problema.

23 Dislexia adquirida (Afasia) perda ou diminuição da capacidade da leitura; trauma, tumor, derrame; perda articulação (Broca), compreensão (Wernicke); fraqueza, hemiplegia (lado direito); é adquirida.

24 Hiperlexia disfunção rara; causa desconhecida; aprendem a decodificar palavras cedo(3 anos); interesse precoce por palavras; compreensão da leitura-deficiente; déficit raciocínio e problemas abstratos; dificuldade em estabelecer relações.

25 Dificuldade de Aprendizagem Caracterizado por baixo rendimento escolar em atividade de leitura, escrita e raciocínio lógico matemático. Inteligência dentro da normalidade para a faixa etária; Oportunidades sociais e culturais adequados; Nível de instrução adequado.

26 Atual definição 2003 (Bradly,E.Dickman,G.Eden): A dislexia é uma dificuldade de aprendizagem de origem neurobiológica. É caracterizada pela dificuldade no reconhecimento e fluência na decodificação e ortografia. Essa dificuldade resulta tipicamente num déficit do componente fonológico da linguagem que é inesperada em relação a outras habilidades cognitivas consideradas na faixa etária.

27 Teorias recentes de Fawcett e Nicolson(2007) apontam outros fatores e causas da dislexia:

28 Déficit Fonológico A mais comum atingindo 90% dos casos( dificuldades nesta área levam aos problemas iniciais de leitura). Déficit Magnocelular Dificuldades de processamento sensorial originados de uma deficiência na circuitaria magnocelular da visão e da audição. Déficit Cerebelar A mais comum atingindo 90% dos casos( dificuldades nesta área levam aos problemas iniciais de leitura).

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31 Funcionamento cerebral em crianças normais Funcionamento cerebral em crianças disléxicas Crianças com dislexia mostram aumento da função cerebral após o treinamento

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33 TODOS FALAM, MAS NEM TODOS LÊEM Linguistas como Chomsky e Pinker afirmam que a linguagem falada(verbal) é inata. Não precisa ser ensinada. Quando o bebê é neurologicamente sadio, basta que ouça sua língua materna, que a linguagem ocorrerá sem esforço. O ser humano possui um mecanismo inato para a aquisição da linguagem oral, um programa neural específico que o prepara para o aprendizado da língua.

34 LER E ESCREVER Embora tanto a fala como a leitura dependam da mesma partícula FONEMA- Falar é natural; no entanto, a leitura e escrita necessitam de aprendizagem formal.

35 APRENDIZADO DA LEITURA Há várias pesquisas para determinar as habilidades necessárias para aquisição da leitura e escrita. Todas concordam que o aprendizado da CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA (consciência de que a fala pode ser segmentada e habilidade de manipular tais segmentos em suas diversas unidades) é um dos fatores mais relevantes.

36 Definição de Dislexia DIS distúrbio LEXIA linguagem (grego) leitura (latim) DISLEXIA distúrbio de linguagem

37 Dislexia do Desenvolvimento Definição Pré-escola Sintomas escolar

38 Histórico Familiar Um dos primeiros sinais clínicos é a história familial de dificuldade de leitura; Muitas vezes é hereditária.(23 a 65%); Se um irmão, ou pais tem o histórico, há uma chance de 40% de outro filho ter; Risco familial é contínuo (outras crianças com déficits menos grave de leitura); Pesquisas de investigação genético-molecular estão identificando 4 genes múltiplos ou a localização das alterações cerebrais associados à dislexia e ligados aos cromossomos 2,3,6,15,e 18).

39 Como os genes influenciam no desenvolvimento da leitura? Aprender a ler requer a ativação de diversas áreas do cérebro que estão principalmente na região da linguagem; Reconhecer sons das palavras; Memória de sequência de letras; Memória de significados; Cada um destes processos são afetados geneticamente.

40 Quem? Foi observada a dislexia em todas as Nacionalidades e Línguas; - Está presente em todas as idades e não somente em crianças ; - Homens e mulheres, em igual quantidades. Quando? Já no recém-nascido identifica-se glitch (sinal) fonológico.

41 Sinais de Alerta da Dislexia Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, a escola e para a própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada, mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma criança de risco.

42 Aspectos Importantes no Histórico Atraso na aquisição da fala e fonemas mal pronunciados; Atraso sensório-motor (andar); Alergias.

43 Dislexia do Desenvolvimento Ela é chamada assim porque a natureza das dificuldades vai se alterando a medida que a criança cresce.

44 Embora tenha uma base biológica, ela se expressa no contexto da sala de aula - sua identidade depende dos procedimentos escolares. A dislexia não é apenas comum ela é persistente. Identificação precoce é urgente, tanto quanto recebam auxílio tão logo sejam identificadas. A dislexia é uma condição crônica e NÃO um atraso temporário no desenvolvimento da leitura.

45 18 meses - pode ter dificuldades em estabelecer o controle motor para a marcha. 24 meses - com atraso da aquisição da fala (a aquisição pode ter sido lenta). 3 anos - podem persistir alguns problemas motores e notar-se alguma dificuldade em produzir certos sons, ou em ordená-los corretamente para pronunciar as palavras multissilábicas. 6 anos - começam as dificuldades em fazer a relação letra (grafema) e som (fonema). Também dificuldades em lembrar-se das palavras e em as reconhecer durante a leitura.

46 8 anos - dificuldade em ler um texto e para compreende-lo (a criança disléxica dificilmente lerá por prazer e terá dificuldades em desenvolver a fluência na leitura). As dificuldades motoras anteriormente referidas podem limitar o controle da escrita (disgrafias) e podem provocar dificuldades de memória das formas e dos sons, levando a dificuldades de representação das palavras escritas. Enquanto a capacidade de reconhecer palavras geralmente melhora muito nas fases finais da escolaridade, a compreensão da leitura, a expressão escrita e a organização e planejamento podem continuar a existir sendo uma dificuldade grave para o disléxico. Podem haver também dificuldades em lidar com os números, em decorar tabuadas e em fazer cálculos mentais ( discalculias que afetam 70% dos disléxicos) Por sentirem-se deprimidas por causa de seus fracassos poderá ocorrer problemas de comportamento.

47 Sinais na pré-escola Desde o jardim da infância o professor já pode notar: distúrbios perceptivos, auditivos ou visuais, da fala, receptiva ou expressiva, do comportamento práxico, das funções motoras, da memória.

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49 Na leitura: Evita livros; Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita; Substituição e omissão de letras e palavras; Não é fluente (leitura entrecortada, trabalhosa); Falta de estratégia para ler palavras novas; Medo acentuado de ler em voz alta; Não percebe seus erros; Dificuldade na Interpretação do texto; MAS, Entende com facilidade o que se lê para ele. Lê e entende textos relativos a uma determinada área de interesse

50 Na escrita Dificuldade de copiar de livros ou lousa; Troca e omissão de letras; Junção e aglutinação de palavras; Disgrafia ; Disortografia; Coordenação motora fina para desenhos: extremos (aquém ou além) e recorte.

51 Em geral Lento e cansa-se rapidamente Dificuldade para sentar e fazer as lições, que se tornam intermináveis Tarefas em sala de aula incompletas Em casa necessita de auxílio Necessita de um tempo maior para elaborar a resposta Mas, Se dá bem em áreas que não dependem de leitura e escrita (ex: computador, algum esporte)

52 Dificuldades Encontradas 1. Confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: f-v; t-d; p-b; 2. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço: b-d; p-b; b-q; d-b; d-p; n-u; w-m; a-e; 3. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia: a-o; c-o; e-c; f-t; h-n; i-j; m-n; v-u etc.; 4. Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras: me-em; sol-los; som-mos; sal-las; pal-pla; 5. Substituição de palavras por outras de estrutura mais ou menos similar ou criação de palavras, porém com diferentes significados: soltou-salvou; eraficava; 6. Adições ou omissões de sons, sílabas ou palavras: famoso por fama, casa por casaco;

53 7. Repetições de sílabas, palavras ou frases; 8. Pular uma linha, retroceder para linha anterior e perder a linha ao ler; 9. Excessiva fixação do olho na linha; 10. Soletração defeituosa; reconhece letras isoladamente; porém, sem poder organizar a palavra como um todo, ou então lê a palavra sílaba por sílaba, ou ainda lê o texto palavra por palavra ; 11. Problemas de compreensão; 12. Leitura e escrita em espelho em casos excepcionais; 13. Ilegibilidade; Dificuldades Encontradas 14. Em geral, as dificuldades do disléxico no reconhecimento das palavras obrigam-no a realizar uma leitura decifratória. Como dedica seu esforço à tarefa de decifrar o material, diminuem significativamente a velocidade e a compreensão necessárias para a leitura normal.

54 Matemática: Dificuldade: estruturar operações (necessitam do concreto); compreensão do enunciado; desenho geométrico; discalculia. Mas, Raciocínio rápido; Cálculo por aproximação

55 Dificuldade com a memória imediata: Recados Instruções Nomes Datas Listas Nº de telefone Mas, Retém tudo que tiver significado para ele. ou Quando entende como as coisas funcionam, memoriza com maior facilidade

56 Dificuldade em memorizar a seqüência da tabuada, os dias da semana, os meses do ano e o alfabeto.

57 Os disléxicos fazem roteiros diferentes para resolução de problemas Na matemática, por exemplo: 7 x 3 = 21 5 x 3 = 15 2 x 3 = 6 Total = 21 17,00 2 = 8,50 10,00 2 = 5,00 6,00 2 = 3,00 1,00 2 = 0,50 Total =8,50

58 Disnomia Magali, pegue o treco e coloque em cima daquela coisa. eu sei que isto serve para sentar... pegue este negócio para eu escrever... o dia está dublado...

59 Confusão ao nomear direita / esquerda

60 Manusear mapas; Dicionários; Listas telefônicas; Relógio analógico. Dificuldade em: Mas, Tem curiosidade; Imaginação; Criatividade

61 Dificuldade na aprendizagem de uma língua estrangeira.

62 Outras características: desatenção e dispersão: déficit de atenção/ hiperatividade (comorbidade) esquecem de fazer ou levar trabalhos e materiais escolares perdem seus objetos pessoais desorganização

63 CRIANÇAS DE RISCO

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67 Sintomas Reativos

68 Problemas de Conduta e Sentimentos: Impulsividade; Agressividade; Incapacidade; Ser diferente; Retraimento; Mentira; Palhaço da turma; Sedutor;

69 Prejuízo Emocional sacrifício freqüente da vida social para estudar sacrifício de aulas prazerosas para término de lições/reforço ou recuperação cobranças paternas (castigos ou recompensas ligados a escola) pressão social desmotivação desvalorização baixa auto-estima vítimas do bullying medo ansiedade /depressão

70 SINTOMAS DE DISLEXIA EM ADULTOS

71 Sintomas apresentados por adultos: Dificuldades para ler: Leitura não necessariamente lenta, mas ainda com uma certa dificuldade em determinadas palavras; Muitas vezes com dificuldades em respeitar ponto e vírgula; Podem perder a linha que estão lendo e necessitando de apoio, seguindo com o dedo, régua ou até marca texto; Ainda pulam letras, palavras, invertem, omitem, aglutinam; Parecem ter problemas de visão, pois queixam-se que as letras se mexem.

72 Necessidade de ler e reler para ter compreensão; Muitas vezes necessitam ler em voz alta para poder entender e gravar melhor ; Outras vezes ler em voz baixa para poder entender; E com frequência preferem que outras pessoas leiam para eles; Dificuldade com a escrita; Por ter tido a vida toda letra feia, sua letra se transforma em cursiva, misturada com letra de forma; Podem ainda escrever errado e necessitar da ajuda usando o corretor ortográfico para seus textos e mensagens; Questões emocionais como ansiedade e depressão. Por vezes utilização de drogas podendo chegar à criminalidade.

73 Não existe um só teste que garanta o diagnóstico de dislexia. É o quadro geral que é levado em conta. Por isto todo leitor com dificuldade deveria ser identificado ANTES que tenha que passar por anos de frustrações e fracassos.

74 DIAGNÓSTICO (MULTI E INTERDISCIPLINAR ) Um diagnóstico correto é muito importante, tanto para a criança quanto para os pais, pois elimina uma suspeita de déficit intelectual, suspeita esta, que traumatiza a criança e desvia os pais quanto a busca de soluções adequadas. O diagnóstico deve esclarecer os pais, os professores e o profissional que fará o acompanhamento, bem como o próprio disléxico. O objetivo não deve ser simplesmente encontrar um rótulo, mas tentar estabelecer um quadro e, encontrar caminhos eficientes para o programa de reeducação. DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO

75 AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR E INTERDISCIPLINAR NEUROPSICÓLOGA PSICOPEDAGOGA FONOAUDIÓLOGA PROCESSAMENTO VISUAL PROCESSAMENTO AUDITIVO NEUROLOGISTA PSIQUIATRA GENETICISTA

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79 AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA PSICOPEDAGÓGICA Cópia Ditado Leitura de palavras de logatomas Leitura de texto (alta,silenciosa, escuta) e compreensão Escrita Espontânea Par Educativo Memória (curto e longo prazo) Matemática Lógica Coordenação motora fina FAS (memória semântica)

80 AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA Anamnese Relatório escolar PROVAS Nível Intelectual Visuo-Motor Afetivo Emocional Função Executiva Atenção e memória

81 AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA Escala de Inteligência de Wechler (Wisc e Wais) Matrizes Progressivas de Raven Teste Gestáltico Visuo Motor de Bender Testes Projetivos (TAT, HTP) Teste D2 Trilhas Coloridas Stroop Papel de Carta Figura de Rey

82 Após a avaliação: Intervenção/Remediação Fonaudiológica; Psicopedagógica; Psicológica; Terapia ocupacional; Psicomotricista. -Acompanhamento neurológico quando há comorbidade -Quatro pilares fazem parte desta etapa: A família; O profissional da intervenção; A escola; O disléxico.

83 Par Educativo

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91 Disortografia PA e PV Dislexia Discalculia Dispraxia Disgrafia TDA/H

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93 VIDA SONS CARREIRA PALAVRAS A dislexia pode afetar EDUCAÇÃO SOLETRAÇÃO MATEMÁTICA LEITURA COMPREENSÃO

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95 AA B DAAAAAAAAA AAAAAA OBRIGADA! A B D A B D A B D AB D A B D A B D A B D A B contato@dislexia.org.br

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