OS MAPAS CONCEITUAIS COMO UMA PERSPECTIVA EPISTEMOLÓGICA PARA A ANÁLISE DE POLÍTICA EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM IBERO-AMÉRICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS MAPAS CONCEITUAIS COMO UMA PERSPECTIVA EPISTEMOLÓGICA PARA A ANÁLISE DE POLÍTICA EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM IBERO-AMÉRICA"

Transcrição

1 OS MAPAS CONCEITUAIS COMO UMA PERSPECTIVA EPISTEMOLÓGICA PARA A ANÁLISE DE POLÍTICA EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM IBERO-AMÉRICA Resumo Luis Enrique Aguilar 1 Grupo de Trabalho: Estudos Teóricos Epistemológicos em Política Educativa Agência Financiadora: CNPq O conceito de Educação de Pessoas Jovens e Adultas (EPJA) entre os países que compõem a Ibero-América é amplo e apresenta distintas perspectivas teórico-conceituais associadas a temáticas específicas na área como a educação de adultos, a alfabetização de adultos e os processos de escolarização formal, não-formal ou informal de pessoas jovens e adultas. Todas as manifestações de intenções políticas dirigidas a este universo conceitual historicamente têm desenhado um mapa complexo de abordagens, posições, perspectivas ora teóricas, ora metodológicas e são as políticas públicas dirigidas à educação de pessoas jovens e adultas por governos e, outras vezes implementadas por organizações não governamentais, no formato de projetos nacionais, regionais ou locais, as que têm traduzido, em parte este universo. Diante deste fato, o texto resgata o contexto da diversidade conceitual da Educação de Pessoas Jovens e Adultas, da especificidade da definição das metas, objetivos, acordos e compromissos colocados como prioridades da agenda acadêmica internacional para esta temática. Se pergunta pelos diferentes conceitos, enfoques e perspectivas teórico-analíticas que povoam o universo acadêmico ibero-americano assim também como o registro da produção acadêmica com o qual se procura elaborar mapas a partir da análise de teses de doutorado e dissertações de mestrado produzidas entre os anos 1997 e Estes mapas identificarão abordagens conceituais, perspectivas teórico-analíticas de consenso e conflito assim como também detectarão tendências discursivas e do pensamento hegemônico que se aproximam e/ou distanciam ao tratar a Educação de Pessoas Jovens e Adultas nas produções acadêmicas de pós-graduação em vinte e dois países ibero-americanos. Do ponto de vista teórico-metodológico a pesquisa se 1 Professor Livre Docente, Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas e Máster en Tecnologia de la Educación pela Universidad de Salamanca e Organización de los Estados Iberoamericanos OEI-Espanha. Pesquisador do Laboratório de Políticas Públicas e Planejamento Educacional, fundador do Observatório Iberoamericano de Estudos Comparativos em Educação,OIECE, professor de Graduação e Pós Graduação MS-5.1 da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas.Foi membro da Comissão de Avaliação da Área de Educação da CAPES e consultor do CNPq, FAPESP e FAPEMIG. Pesquisador e docente na área de Educação, com ênfase na administração de Sistemas Educacionais, planejamento da educação, Estado, políticas públicas, gestão, avaliação e estudos comparativos de política educacional. luis.aguilar@merconet.com.br ISSN

2 32602 apoia em Ferran Ferrer e Nóvoa e transita pelos Estudos Estado da Arte. Porém, qualifica este enfoque ao mapear conceitualmente a temática, os enfoques e suas tendências. Palavra-chave: Política educacional. Epistemologia da educação. Educação de Jovens e Adultos. Introdução O conceito de Educação de Pessoas Jovens e Adultas (EPJA) entre os países que compõem a Ibero-América 2 é amplo e apresenta distintas perspectivas teórico-conceituais associadas a temáticas específicas na área como a educação de adultos, a alfabetização de adultos e os processos de escolarização formal, não-formal ou informal de pessoas jovens e adultas. Todas as manifestações de intenções políticas dirigidas a este universo conceitual historicamente têm desenhado um mapa complexo de abordagens, posições, perspectivas ora teóricas, ora metodológicas e são as políticas públicas dirigidas a educação de pessoas jovens e adultas por governos e, outras vezes implementadas por organizações não governamentais, no formato de projetos nacionais, regionais ou locais, as que têm traduzido, em parte este universo. Os analistas de políticas ingressamos num debate que abrange este leque heterogéneo e complexo de relações que originalmente podem nos parecer semânticas porém que na profundidade da pesquisa, revelam conexões ideológicas, teóricas e metodológicas que buscamos elucidar e mapear. Pode-se afirmar que, na América Latina, a configuração que assumiria a EPJA, tem sido influenciada pelas contribuições dos movimentos de educação popular ao pensamento e a história recente da região, sendo uma referência para as prática de formação para a cidadania democrática e defesa pelos direitos, promovidas principalmente por organizações da sociedade civil. Di Pierro (2008a). Independentemente do conceito e das perspectivas teórico conceituais que fundamentam a EPJA entre os países ibero-americanos, estudos como os de Di Pierro (2008a), Rodríguez et al. (2009) Hernández et al. (2008) procuraram analisar o estado atual da educação de pessoas jovens e adultas na região, compreendendo os anos de 2000 a A 2 Os países que compõem a Ibero-América são os seguintes: Andorra, Espanha, Portugal, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.

3 32603 análise teve o intuito de identificar a construção social do direito a educação com destaque para a alfabetização e educação básica de pessoas excluídas, a educação de pessoas jovens e adultas no mundo do trabalho, a atenção educativa à diversidade sociocultural marginalizada e como temática transversal a superação da pobreza e o desenvolvimento sustentável. Entre as principais evidências que os estudos, acima apontados, destacaram-se as quatro funções sociais atribuídas a EPJA na região: 1. Tornar um espaço de acolhida aos migrantes rurais, que buscam, nesse tipo de educação, redefinir a identidade sociocultural, aprender comportamentos e adquirir códigos culturais para se inserirem na sociedade letrada; 2. Elevar o nível educativo da população adulta que não teve oportunidade de acesso ou permanência na escola, na idade apropriada, através do desenvolvimento de competências profissionais exigidas pelo mercado de trabalho; 3. Transformar-se como um canal de reinserção no sistema educativo de adolescentes e jovens excluídos precocemente desse espaço, bem como favorecer a aceleração dos estudos para aqueles que apresentassem acentuado atraso escolar; 4. Promover oportunidades de atualização, qualificação e formação cultural ao longo da vida. As quatro funções sociais atribuídas a EPJA entre os países ibero-americanos, apontadas por Di Pierro (2008a), Rodríguez et al. (2009) Hernández et al. (2008), indicam a vinculação da área às demandas econômicas, culturais e sociais estabelecidas em âmbito mundial, a partir da década de 1990, período em que o processo de globalização contribuiu para a formulação de uma agenda globalmente estruturada 3 (Dale, 2001) para a educação. Di Pierro (2008a) entende que, esse processo favoreceu, em diferentes níveis nos países ibero americanos, a disputa de projetos educativos entre os campos da educação popular e a educação de jovens e adultos vinculados a racionalidades distintas: [...] de um lado, concepções, discursos, políticas e práticas que, informados pela teoria do capital humano, projetam na educação benefícios econômicos para os indivíduos e sociedades, priorizando a qualificação da mão de obra para o desenvolvimento capitalista globalizado; de outro aqueles que privilegiando valores da justiça e igualdade, além de dotar as camadas populares das 3 Dale (2001, p.133) define a Agenda Globalmente Estruturada (AGE) como as forças econômicas que operam supra e transnacionalmente para romper ou ultrapassar, as fronteiras nacionais, ao mesmo tempo em que reconstrói as relações entre as nações.

4 32604 competências e credenciais requeridas pelo mercado de trabalho, de modo a protegê-las do desemprego e da pobreza extrema, proporcionam a formação técnica, humana e política para lutar por transformações societárias que assegurem a vida digna em ambientes sustentáveis e convivência democrática com respeito à diversidade e aos direitos humanos (DI PIERRO, 2008a, p ). Essa disputa de projetos educativos, apontados pela autora, que projetam na EPJA os benefícios econômicos ou os valores de justiça e igualdade, refletem as proposições apresentadas, discutidas e assinaladas nas Conferências Internacionais sobre Educação de Adultos CONFINTEA s promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNESCO - especificamente a de número V, que destacou uma definição precisa envolvendo a educação de adultos em âmbito internacional, que passa a configurar o ideário educacional da área, ao estabelecer no item 3 que a educação de adultos engloba todo o processo de aprendizagem, formal ou informal, no qual as pessoas consideradas adultas pela sociedade podem desenvolver suas habilidades, enriquecer o seu conhecimento, aperfeiçoar suas qualificações técnicas e profissionais, direcionando-as para a satisfação de suas necessidades e as da sociedade. Embora o item 3 da Declaração de Hamburgo sobre a Educação de Adultos CONFINTEA V mencione somente a educação de adultos, observa-se que estão incluídas as pessoas consideradas adultas pela sociedade. Ora, se cada sociedade apresenta os seus valores, culturas, identidades, entre outros aspectos específicos, o conceito de adulto pode variar de uma sociedade para a outra, pois esses elementos permeiam tal entendimento, e em muitos países o jovem pode ser considerado adulto em virtude de sua ocupação no mercado de trabalho, pelo fato de contribuir para o sustento e sobrevivência da família ou comunidade. Por isso, juntamente com a questão do adulto, a mesma Declaração aponta que o processo de aprendizagem das pessoas consideradas adultas deve envolver uma concepção de educação ao longo da vida, já que: A educação de adultos, dentro desse contexto, torna- se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto conseqüência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação da sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de ser um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça. A educação de adultos pode modelar a identidade do cidadão e dar um significado à sua vida. A educação ao longo da vida implica repensar o conteúdo que reflita certos fatores, como idade, igualdade entre os sexos, necessidades especiais, idioma, cultura e disparidades econômicas (UNESCO,1997 item2).

5 32605 Como é possível notar, à educação de adultos foram atribuídos inúmeras finalidades, ampliando a concepção de educação e de aprendizagem dos sujeitos na sociedade. Apontase a educação de adultos como único meio de se garantir o direito, a participação, a inclusão social, o desenvolvimento socioeconômico e da cultura de paz dos sujeitos excluídos e marginalizados através de um processo educativo que teria o intuito de modelar a identidade do cidadão, que a partir disto passaria a atribuir um significado à sua vida. Tendo presente essas atribuições abrangentes conferidas à educação de adultos, o ideário da educação e aprendizagem ao longo da vida se sustenta, pois de acordo com Delors et al. (2004, p. 105) é entendido como um meio para se chegar a um equilíbrio entre o trabalho e a aprendizagem, bem como ao exercício de uma cidadania ativa. Di Pierro (2008b), sustenta que a concepção ampliada desse tipo de educação não se esgota na escolarização, por isso, ao conceituar a educação e aprendizagem ao longo da vida, a autora a considera como uma educação que compreende também aprendizagens realizadas de forma sistemática ou incidental nas mais diversas práticas sociais familiares, comunitárias, religiosas, políticas, de trabalho, de informação, comunicação, lazer ou fruição cultural. (DI PIERRO, 2008b, p. 396). Por ser abrangente, a perspectiva da educação e aprendizagem ao longo da vida tem gerado críticas, dada a sua centralidade na aprendizagem e instrumentalização dos sujeitos. Gadotti (2009), a esse respeito, considera que focar na aprendizagem sem se preocupar com o que se ensina e como se ensina, pode reduzir a educação de jovens e adultos a instrumentalização e capacitação dos indivíduos para atender a demanda do mercado de trabalho. Contrapondo-se a esse tipo de educação, o autor acrescenta-nos que a concepção da aprendizagem sustentada pelas políticas neoliberais centra se na responsabilidade individual. A solidariedade é substituída pela meritocracia (GADOTTI, 2009). Apesar das críticas existentes acerca do modelo educacional proposto para a EPEJA, em âmbito internacional, Di Pierro (2008a) ressalta que esse tipo de convocatória e compromisso assumido pelos países signatários da CONFINTEA V Hamburgo deveria induzir a constituição de políticas intersetoriais de EPEJA, a fim de fortalecer a cidadania democrática, priorizar os vínculos com o desenvolvimento econômico e as transformações no mundo do trabalho, mas no caso dos países latino americanos, constatou-se que ainda é baixo o grau de articulação entre os programas voltados à alfabetização e elevação da escolaridade, à qualificação para o trabalho e à formação para a economia popular, que

6 32606 compreenderia em ações que destacassem o cooperativismo, o associativismo, o autoemprego, a educação ambiental, a educação para a saúde e o acesso as novas tecnologias da informação. Apesar dos compromissos assumidos pelos países latino americanos signatários da CONFINTEA V não serem atendidos plenamente, a CONFINTEA VI, realizada em Belém do Pará, Brasil, em 2009, procurou retomar alguns aspectos debatidos e presentes na Declaração de Hamburgo (1997). No entanto, embora fosse ressaltado a importância da educação de adultos para o exercício da cidadania, instrumentalização dos sujeitos para o mercado de trabalho, a ênfase do debate focalizou o reconhecimento desta modalidade como um direito do cidadão, a alfabetização como uma base essencial para se estabelecer uma aprendizagem geral, inclusiva e integrada ao longo de toda a vida para jovens e adultos. Além dos jovens, as mulheres também foram apontadas como um grupo a ser incluído nas ações da EPEJA, fato que representou um avanço no debate de Belém, com relação as discussões de Hamburgo que eram centradas somente no adulto. Outro aspecto que chama atenção na CONFINTEA VI, foi o destaque dado a aprendizagem ao longo da vida, tornando secundária a relevância da educação ao longo da vida. Diferentemente de Hamburgo, a Conferência de Belém produziu um marco de ações intitulado Aprovechar el poder y el potencial del aprendizage y la educación de adultos para un futuro viable, no qual são apontadas as principais ações e recomendações, com destaque para a alfabetização de adultos, políticas de EPEJA, governança, financiamento, participação, inclusão e equidade, qualidade e supervisão do cumprimento do marco de ação de Belém. Em anexo ao Documento, foi apresentado um balanço da situação da EPJA em âmbito mundial e os desafios para a concretização do propósito da aprendizagem e educação de adultos. A opção pela alfabetização de adultos como uma ação promissora para a efetivação da aprendizagem e educação de adultos parece ser uma medida que deverá induzir as demais políticas intersetoriais, pelo fato do item 11 do Documento Marco de Ações, apontar que: La alfabetización es un cimiento indispensable que permite a los jóvenes y adultos aprovechar oportunidades de aprendizaje en todas las etapas del continuum educativo. El derecho a la alfabetización es inherente al derecho a la educación. Es un requisito previo del desarrollo de la autonomia personal, social, econômica y política. La alfabetización es un medio essencial de capacitación de los individuos para afrontar los cambiantes problemas y complejidades de la vida, la cultura, la economia y la sociedad (UNESCO,2009). p. 3).

7 32607 Apesar da valorização da alfabetização de adultos, o Documento Marco de Ações (UNESCO, 2009) aponta os desafios existentes para o cumprimento dos compromissos estabelecidos pelos países signatários na CONFINTEA VI, ao assinalar entre os principais problemas enfrentados pela EPEJA: ações fragmentadas, concentração dos programas no ensino e na capacitação dos profissionais, falta de enfoques mais integrados de aprendizagem e educação de adultos para abordar o desenvolvimento econômico, sustentável, comunitário e pessoal, dificuldade de profissionalização da área e capacitação dos educadores, que acabam por interferir negativamente na constituição da equipe de trabalho, definição dos materiais e planos de estudo direcionados à aprendizagem. A identificação de tais problemáticas e a ênfase na alfabetização de adultos presentes na CONFINTEA VI, também são apontadas no Documento intitulado Metas Educativas 2021 A educação que queremos para a geração dos Bicentenários, que resultou do acordo obtido na XVIII Conferência Ibero-americana de Educação firmado em El Salvador, no ano de 2008 e promovido pela OEI Organização dos Estados Ibero- americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura. A Declaração final da Conferência indicou o estabelecimento de um compromisso entre os países Ibero- Americanos na definição de uma agenda, de objetivos, metas e ações conjuntas entre os países da região com relação à educação, entre os anos de 2010 a Com relação à educação de jovens e adultos, reconhece-se o atraso educacional da população ibero-americana, estimada em 34 milhões de pessoas analfabetas e cerca de 110 milhões de jovens e adultos que não concluíram os estudos no ensino obrigatório (OEI, 2007). É este cenário que subsidia elementos para compreender o Documento Metas Educativas 2021 quando firma como compromisso a extinção do analfabetismo, até 2015, tendo em vista a melhoria das condições de vida da população e o desenvolvimento social e econômico dos países. Os mapas conceituais como referencial epistemetodológico As orientações e compromissos internacionais firmados pelos países ibero americanos com relação à EJA, tanto nas CONFINTEA s quanto na Conferência Ibero-americana expressam um novo paradigma existente na modalidade em que a aprendizagem ao longo da vida, de acordo com Di Pierro (2005), torna- se um fator de desenvolvimento pessoal

8 32608 e um direito de cidadania, cuja responsabilidade é coletiva, mas também uma condição de participação dos indivíduos na construção de sociedades mais tolerantes, solidárias, justas, democráticas, pacíficas, prósperas e sustentáveis. Ireland (2009, p. 52), entende que, embora haja a constituição de um novo paradigma referente à EPJA, a agenda internacional recente destinada à área estabeleceu uma pauta ambiciosa para todos os membros da UNESCO, bem como aos países iberoamericanos, que se fundamenta em conceitos amplos e desafiantes. O autor alerta para o fato que a cooperação internacional destinada aos países com déficits educacionais fomentou uma dualidade conceitual em que: [...] no sul a educação de jovens e adultos tem sido fortemente associada a estratégias, programas e políticas de alfabetização e educação básica, dentro de uma abordagem escolar reparadora e compensatória e, no norte, embora haja uma base conceitual mais ampla, voltada para a aprendizagem ao longo da vida, há também uma preocupação primordial em relação à formação profissional crescimento econômico: o investimento em recursos humanos para garantir a crescente competitividade da economia européia (IRELAND, 2009, p ). É nesse contexto de diversidade conceitual, definição de metas, objetivos, acordos, compromissos e constituição de uma agenda internacional que o mapeamento dos produções acadêmicas envolvendo a EPJA se constitui. Entendemos que o mapeamento é uma atividade que está vinculada com chamados estados da arte, na medida em que é possível estabelecer pontos de referência temporal dentro de prazos definidos que podem inventariar a hegemonia teórica, discursiva e abordagens conceituais, as tendências de pensamento de consenso de conflito que se aproximam e se distanciam, no que se refere à educação de pessoas jovens e adultas. Compreendemos que os mapas permitem fazer um exercício de espaços temporais que ajudam a conhecer como se desenvolvem em um determinado período distintas concepções teóricas sobre a educação de pessoas jovens e adultas que orientam as ações das instituições, governos e organismos internacionais que estão sempre impregnadas de aproximações conceituais que queremos explicitar, localizar e sistematizar. Em virtude da vinculação do mapeamento com o estado da arte, ressaltamos que o estudo proposto possibilitará o exame das ênfases e temas abordados nas produções acadêmicas, os referenciais teóricos que subsidiam as investigações, as sugestões e proposições apresentadas pelos pesquisadores, as contribuições da pesquisa para a mudança

9 32609 e inovações na prática pedagógica e políticas educacionais estabelecidas (ROMANOWSKI; ENS, 2006, p. 39). Considerações Finais Assim, o inventário da produção acadêmica pode auxiliar na identificação das tendências, ênfases, escolhas metodológicas e teóricas, as aproximações e diferenças entre as pesquisas consultadas, tendo em vista a análise, a categorização e a evidência dos diferentes enfoques e perspectivas apresentados pelos estudos (Ferreira, 2002; Romanowski e Ens, 2006). Com base no mapa da educação comparada, destacado por Ferrer (2002, apud Novoa, 1995), duas variáveis analíticas podem ser destacadas: as teorias (consenso e conflito) e os enfoques (descritivos e conceituais). A partir da definição das teorias e dos enfoques que caracterizam as produções acadêmicas a ser consultadas, é possível apontar as tendências dos temas abordados e as relações indicadas nas teses e dissertações (Romanowski e Ens, 2006), por meio de uma perspectiva crítica, que segundo Ferrer (op. cit.) objetiva evidenciar os processos de inovação e mudança presente nas abordagens, com destaque para o papel do Estado na oferta de EPJA, a democratização do ensino de pessoas jovens e adultas, a desigualdade de oportunidades educacionais, a relação entre gênero, minorias culturais e o acesso a EPJA. Portanto, o mapeamento das chamadas Comunidades discursivas (FERRER, F.2002 e NOVOA,A.1995) em Educação de Adultos favorecerá a identificação e agrupamento das perspectivas conceituais historicistas, positivistas, da modernização, da resolução de conflitos, críticas, do Sistema Mundial e sócio- históricas utilizando para isto esta matriz de análise que inclui, teorias do conflito e teorias de consenso, bem como aproximações descritivas e aproximações conceituais em Ibero- América. REFERÊNCIA DALE, R. Globalização e Educação: demonstrando a existência de uma cultura educacional mundial comum ou localizando uma agenda globalmente estruturada para a educação? Educação, Sociedade e Cultura. n. 16, p , DELORS, J et al. Educação: um tesouro a construir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 9 ed. São Paulo: Cortez/ UNESCO/MEC, 2004.

10 32610 DI PIERRO, M. C. Notas sobre a redefinição da identidade e das políticas públicas de educação de jovens e adultos no Brasil. Educação e Sociedade, v. 26, n. 92, p , Especial out Educação de Jovens e Adultos na América Latina e Caribe: trajetória recente. Educação e Sociedade, v. 38, n. 134, p , maio/ago. 2008a. Luta social e reconhecimento jurídico do Direito Humano dos jovens e adultos à educação. Revista Educação. Santa Maria, v. 33, n. 3, set/dez. 2008b. Disponível em Acessado em 22/05/2010. FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas Estado da Arte. Educação e Sociedade, ano XXIII, n. 79, ago./2002. FERRER, J. F. La educación comparada actual. España: Ariel, GADOTTI, M. A Confintea VI no contexto do Brasil e da América Latina: uma oportunidade para a Educação Popular. Disponível em Acesso em 12/06/2010. HERNÁNDEZ, G. E. et al. Reporte sobre el estado actual de la educación de personas jóvenes y adultas em México, Honduras, Nicarágua, El Salvador y Panamá. Revista Interoamericana de Educación de Adultos. año 30, n. 2, p. 7-69, julio/diciembre, IRELAND, T. D. Vinte anos de Educação para Todos ( ): um balanço da educação de jovens e adultos no cenário internacional. Em Aberto. Brasília, v. 22, n. 82, p , nov RODRÍGUEZ, L. M. Reporte sobre el estado actual de la educación de personas jóvenes y adultas en Argentina, Brasil, Chile, Paraguay y Uruguay. Revista Interoamericana de Educación de Adultos. ano 31, n. 1, p. 7-38, enero/ junio, ROMANOWSKI, J. P; ENS, R. T. As pesquisas denominadas do tipo Estado da Arte em educação. Diálogo Educ., Curitiba, v. 6, n. 19, p , set./dez ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS IBERO-AMERICANOS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA (OEI). Metas Educativas 2021: a educação que queremos para a geração dos bicentenários. Madri, Espanha, setembro de ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA (UNESCO). Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos. V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos V CONFINTEA - julho de Aprovechar el poder y el potencial del aprendizaje y la educación de adultos para un futuro viable. Marco de acción de Belém. CONFINTEA VI diciembre de 2009.

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.

O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Sandra Fernandes Leite Unicamp. Cristiane Teresa Dombosco

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO.

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. Grupo PET Administração Universidade Federal de Lavras UFLA Resumo Os jovens formam o conjunto

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

CARTA DE SÃO PAULO SOBRE SAÚDE BUCAL NAS AMÉRICAS

CARTA DE SÃO PAULO SOBRE SAÚDE BUCAL NAS AMÉRICAS 1 CARTA DE SÃO PAULO SOBRE SAÚDE BUCAL NAS AMÉRICAS ENCONTRO LATINO AMERICANO DE COORDENADORES NACIONAIS DE SAÚDE BUCAL SÃO PAULO 28/01 a 01/02/06 Encontro Latino - Americano de Coordenadores Nacionais

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro A Associação Nacional de Política e Administração da Educação ANPAE, fundada em 1961 1, é uma associação civil de caráter educativo,

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA Concepção de currículo integrado A FORMAÇÃO INTEGRADA A formação Integrada Dois eventos recentes: marcaram as lutas O decreto 2.208/97 Aparta ensino médio de educação profissional

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO.

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. CARVALHO, Tereza Cristina de Secretaria Municipal de Educação Município de Araçatuba/SP. Resumo:Partindo

Leia mais

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO Franciele Ribeiro Lima 1 1. Mestranda em Educação do PPGEdu da UFGD, bolsista CAPES. RESUMO: A docência discutida no âmbito

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UFRN A PARTIR DAS DISSERTAÇÕES E PERFIL DOS EGRESSOS

O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UFRN A PARTIR DAS DISSERTAÇÕES E PERFIL DOS EGRESSOS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA

Leia mais

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Ana Paula Gomes Daniel e-mail: anapauladnl@gmail.com Acadêmica do curso de Ciências Econômicas /UNICENTRO Flavia Diana Marcondes dos Santos e-mail: flaviadianam@gmail.com

Leia mais

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES E PRODUÇÕES TEMÁTICAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS?

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES E PRODUÇÕES TEMÁTICAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS? EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES E PRODUÇÕES TEMÁTICAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS? Ilma Regina Castro Saramago de Souza 1 (UFGD) Marilda Moraes Garcia Bruno 2 (UFGD) Palavras-chave: Escolarização

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

Belém/PA, 28 de novembro de 2015.

Belém/PA, 28 de novembro de 2015. CARTA DE BELÉM Reuniram-se em Belém, Conselheiros de Educação de 24 Unidades da Federação, formando a plenária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação, que ocorreu no período de 25 a 28 de

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS CAMINHOS DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS

A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS CAMINHOS DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS CAMINHOS DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS Adiene Silva Araújo Universidade de Pernambuco - UPE adienearaujo@hotmail.com 1 - Introdução No Brasil, até a década de 50, praticamente

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

AÇÃO JOVEM: um estudo no município de Franca-SP.

AÇÃO JOVEM: um estudo no município de Franca-SP. 141 AÇÃO JOVEM: um estudo no município de Franca-SP. Samanta Antonio Gea Uni-FACEF Maria Zita Figueiredo Gera² Uni-FACEF 1. INTRODUÇÃO A presente proposta de pesquisa tem como objetivo realizar um estudo

Leia mais

AS DISCIPLINAS DE DIDÁTICA NOS CURSOS DE LICENCIATURAS

AS DISCIPLINAS DE DIDÁTICA NOS CURSOS DE LICENCIATURAS AS DISCIPLINAS DE DIDÁTICA NOS CURSOS DE LICENCIATURAS VIEIRA, Débora Cristina de Oliveira PUCPR mmdvieira@hotmail.com MARTINS, Pura Lúcia Oliver - PUCPR Pura.oliver@pucpr.br Eixo Temático: Didática: Teorias,

Leia mais

FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO SANTA MARIA-RS/BRASIL EDUCAÇÃO: ECONOMIA SOLIDÁRIA E ÉTICA PLANETÁRIA

FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO SANTA MARIA-RS/BRASIL EDUCAÇÃO: ECONOMIA SOLIDÁRIA E ÉTICA PLANETÁRIA Carta de Santa Maria FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO SANTA MARIA-RS/BRASIL EDUCAÇÃO: ECONOMIA SOLIDÁRIA E ÉTICA PLANETÁRIA Nós, participantes do Fórum Mundial de Educação, realizado em Santa Maria (RS-Brasil),

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Autora: Maria José Calado. Orientador: Professor Dr.Washington Luiz Martins (UFPE). Instituição Superior de

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINÁRIO SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINÁRIO SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINÁRIO SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO O Conselho Nacional de Educação (CNE) realizou, em Brasília, nos dias 19 e 20 de maio de 2011, seminário sobre o PNE,

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME)

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME) PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME) NÚCLEO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (NEA) SEMED TÉCNICAS RESPONSÁVEIS: REGINA FREIRE ARNALDO DO NASCIMENTO (GESTORA AMBIENTAL) E SOLANGE ALVES OLIVEIRA (BIÓLOGA) LEI N o 9.795,

Leia mais

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS Elisabete Duarte de Oliveira e Regina Maria de Oliveira Brasileiro Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem.

Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem. Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem. Thiago de Mello Alimentação saudável na escola: um direito humano IV Encontro

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 Fabio Jardel Gaviraghi 2, Caroline Goerck 3, Walter Frantz 4. 1 Projeto de Pesquisa do Doutorado

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

ANÁLISE DE MATRIZES CURRICULARES DE CURSOS DE PEDAGOGIA/LICENCIATURA: A PESQUISA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES

ANÁLISE DE MATRIZES CURRICULARES DE CURSOS DE PEDAGOGIA/LICENCIATURA: A PESQUISA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES ANÁLISE DE MATRIZES CURRICULARES DE CURSOS DE PEDAGOGIA/LICENCIATURA: A PESQUISA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES RESUMO Solange Maria Santos Castro PPGE UECE Anne Heide Vieira Bôto UECE Ivo Batista

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

Resenha / Critial Review Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo

Resenha / Critial Review Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo 234 Marcos César Alves Siqueira Resenha / Critial Review por Ma r c o s Cé s a r Alv e s Siqueira 1 GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo. Petrópolis,

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Outubro de 2008 1 INTRODUÇÃO A Política de Desenvolvimento Social formaliza e orienta o compromisso da PUCRS com o desenvolvimento social. Coerente com os valores e princípios

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

UMA NOVA EDUCAÇÃO PARA O BRASIL COM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

UMA NOVA EDUCAÇÃO PARA O BRASIL COM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 124 ENTREVISTA UMA NOVA EDUCAÇÃO PARA O BRASIL COM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO O Plano Nacional de Educação (PNE) entrou em vigor em 2014 e tem programação até 2024. Esta entrevista entre dois membros

Leia mais

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Líria Ângela Andrioli 1

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS O pleno desenvolvimento do cidadão é assegurado como dever do Estado e direito de todo brasileiro, de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205: Artigo

Leia mais

Confintea I. Os delegados acordaram sobre a continuidade da Conferência em razão das premências da educação de adultos em termos mundiais.

Confintea I. Os delegados acordaram sobre a continuidade da Conferência em razão das premências da educação de adultos em termos mundiais. Confintea I A primeira Conferência Internacional de Educação e Adultos ocorreu em 1949, em Elsinore na Dinamarca, num contexto de pós-guerra e de tomadas de decisões em busca pela paz. Reuniram-se 106

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

Declaração dos Mecanismos das Mulheres da América Latina e do Caribe frente ao 58º Período de Sessões da Comissão do Status da Mulher (CSW)

Declaração dos Mecanismos das Mulheres da América Latina e do Caribe frente ao 58º Período de Sessões da Comissão do Status da Mulher (CSW) Declaração dos Mecanismos das Mulheres da América Latina e do Caribe frente ao 58º Período de Sessões da Comissão do Status da Mulher (CSW) Cidade do México, México 7 de fevereiro de 2014 Nós, ministras

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL A língua espanhola na Educação Básica A implantação da língua espanhola por meio da lei federal 11.161, que diz respeito à sua oferta

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI Maria de Lurdes Rodrigues Em matéria de educação, em quase todo o mundo, foram definidas regras que consagram o objetivo de proporcionar a todas as crianças

Leia mais

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 Resumo Indira Aparecida Santana Aragão 1 - FCT/UNESP Grupo de Trabalho Educação da Infância Agência Financiadora:

Leia mais

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Informações sobre a Organização ARCAFAR/PA - Associação Regional das Casas Familiares Rurais

Leia mais

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE.

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DOS AFRO-DESCENDENTES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS IMPLICAÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA MOURA, Dayse Cabral de 1 UFPE mouradayse@yahoo.com.br

Leia mais

DECLARAÇÃO DA CIDADE DE SALVADOR, BAHIA, 2007 PRIMEIRO ENCONTRO IBERO-AMERICANO DE MUSEUS

DECLARAÇÃO DA CIDADE DE SALVADOR, BAHIA, 2007 PRIMEIRO ENCONTRO IBERO-AMERICANO DE MUSEUS DECLARAÇÃO DA CIDADE DE SALVADOR, BAHIA, 2007 PRIMEIRO ENCONTRO IBERO-AMERICANO DE MUSEUS PREÂMBULO Durante os dias 26, 27 e 28 de junho de 2007 realizou-se o I Encontro Ibero-Americano de Museus, na Cidade

Leia mais

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico.

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico. GESTÃO DEMOCRÁTICA: FORTALECENDO A COMUNICAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Resumo VIEIRA, Ana Luzia da Silva - UNINOVE STANGHERLIM, Roberta - UNINOVE

Leia mais

OS SABERES NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. Cleber Luiz da Cunha 1, Tereza de Jesus Ferreira Scheide 2

OS SABERES NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. Cleber Luiz da Cunha 1, Tereza de Jesus Ferreira Scheide 2 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 1029 OS SABERES NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Cleber Luiz da Cunha 1, Tereza de Jesus Ferreira Scheide 2

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Desenvolvimento Integral na Primeira Infância

Desenvolvimento Integral na Primeira Infância apresentam Desenvolvimento Integral na Primeira Infância Agenda de ações para a região da América Latina Resultados da Oficina Construindo uma Agenda Regional para o Desenvolvimento na Primeira Infância,

Leia mais

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Tatiana Feitosa de Britto 1 A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) tem como tema o futuro que queremos, proporcionando uma oportunidade

Leia mais

WONCA IBEROAMERICANA CIMF

WONCA IBEROAMERICANA CIMF WONCA IBEROAMERICANA CIMF III CÚPULA IBERO AMERICANA DE MEDICINA FAMILIAR FORTALEZA, BRASIL 29 e 30 de abril de 2008 CARTA DE FORTALEZA No ano em que se comemora o 30º Aniversário da Declaração de Alma

Leia mais

CAMPUS BRUMADO DEPEN / COTEP P L A N O D E E N S I N O-APRENDIZAGEM. Manual de instruções. Prezado Professor e prezada Professora,

CAMPUS BRUMADO DEPEN / COTEP P L A N O D E E N S I N O-APRENDIZAGEM. Manual de instruções. Prezado Professor e prezada Professora, CAMPUS BRUMADO DEPEN / COTEP P L A N O D E E N S I N O-APRENDIZAGEM Manual de instruções Prezado Professor e prezada Professora, Apresentamo-lhes o modelo de Plano de Ensino-Aprendizagem para o Ensino

Leia mais

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência.

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência. FORMAÇÃO CONTINUADA ONLINE DE PROFESSORES PARA ATUAÇÃO COM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIAS Gislaine Coimbra Budel PUC PR Elaine Cristina Nascimento PUC PR Agência Financiadora: CAPES Resumo Este artigo apresenta

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 88-GR/UNICENTRO, DE 12 DE MAIO DE 2014. Especifica a estrutura curricular do Curso de Especialização em Educação e Formação Empreendedora, modalidade de educação a distância, aprovado pela

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

João Bosco Senra. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Brasil Secretaria de Recursos HídricosH

João Bosco Senra. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Brasil Secretaria de Recursos HídricosH Fevereiro de 2007 Proposta de Estratégia Comum entre os Países da América Latina e Caribe para o Gerenciamento da Água João Bosco Senra MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Brasil Secretaria de Recursos HídricosH

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

CONSTRUINDO EVIDÊNCIAS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE: AVALIAÇÃO EM 15 PAÍSES LATINOAMERICANOS E CARIBE

CONSTRUINDO EVIDÊNCIAS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE: AVALIAÇÃO EM 15 PAÍSES LATINOAMERICANOS E CARIBE ObservaRH Estação de Trabalho IMS/UERJ www.observarh.org.br/ims CONSTRUINDO EVIDÊNCIAS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE: AVALIAÇÃO EM 15 PAÍSES LATINOAMERICANOS E CARIBE

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação DEMANDAS PARA POLÍTICAS CURRICULARES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Ana Paula Peixoto Soares UFRJ Camila de Moraes Barbalho UFRJ Resumo Este trabalho tem por objetivo investigar

Leia mais

Ensino Secundário ofertado às comunidades rurais: Estudo comparado entre Brasil e Portugal

Ensino Secundário ofertado às comunidades rurais: Estudo comparado entre Brasil e Portugal Os (des)caminhos do direito à educação: Pontes que ligam estudos e países Ensino Secundário ofertado às comunidades rurais: Estudo comparado entre Brasil e Portugal Autor: Renilton Cruz Orientadora: Fátima

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.375, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.375, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.375, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013 Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura

Leia mais

O que é protagonismo juvenil?

O que é protagonismo juvenil? O que é protagonismo juvenil? Branca Sylvia Brener * Índice Protagonismo Juvenil Por que a participação social dos jovens? O papel do educador Bibliografia Protagonismo Juvenil A palavra protagonismo vem

Leia mais

Projeto Educativo do Brasil Marista

Projeto Educativo do Brasil Marista Projeto Educativo do Brasil Marista Dimensão Conceitual: Delineamentos e posicionamentos Aline Rodrigues, Danielle Duarte, Luciana Ferraz e Márcia Carvalho Dimensão Conceitual: Delineamento e posicionamento

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO. 2.3 Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional:

PROJETO PEDAGÓGICO. 2.3 Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional: PROJETO PEDAGÓGICO 1 Identificação: Curso de Extensão em Navegação Marítima Básica Contextualização da(s) localidade(s) onde ocorrerá o curso: O curso será oferecido no CRPNM ( Centro de Referência em

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO Rothchild Sousa de Morais Carvalho Filho 1 Naiana Machado Pontes 2 Laiane Viana de Andrade 2 Antonio

Leia mais

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: MARCO REFERENCIAL E O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: MARCO REFERENCIAL E O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: MARCO REFERENCIAL E O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS Jimena Djauara N. C. Grignani Em consonância com os marcos regulatórios nacionais e acordos internacionais dos

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E TECNOLOGIA ASSISTIVA: FORMAÇÃO DO PROFESSOR

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E TECNOLOGIA ASSISTIVA: FORMAÇÃO DO PROFESSOR O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E TECNOLOGIA ASSISTIVA: FORMAÇÃO DO PROFESSOR SHEILA VENANCIA DA SILVA VIEIRA sheilavenancia@gmail.com FAETEC/RJ RESUMO A formação dos professores para atuar numa

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado

Leia mais

ICC 108 7. 16 fevereiro 2012 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 108. a sessão 5 8 março 2012 Londres, Reino Unido

ICC 108 7. 16 fevereiro 2012 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 108. a sessão 5 8 março 2012 Londres, Reino Unido ICC 108 7 16 fevereiro 2012 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 108. a sessão 5 8 março 2012 Londres, Reino Unido Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE EDUCAÇÃO EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: PESQUISA E PRÁTICA CODICRED: 142AU-04 EMENTA: Caracterização, organização e gestão dos espaços não-formais na promoção da aprendizagem

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO I ENCONTRO PARA ESTUDOS COM ORIENTADORES II ETAPA CADERNO I FORMADORA REGIONAL: Elyda Cristina

Leia mais

ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1

ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1 ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1 Francelino Sanhá 2, Eloisa Nair De Andrade Argerich 3. 1 Projeto de Extensão Economia Solidária e Cooperativismo Popular na Região dos Campus da Unijuí

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

EdUECE- Livro 1 03430

EdUECE- Livro 1 03430 OS SABERES E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Maria Irene Miranda Universidade Federal de Uberlândia RESUMO O trabalho aborda o Curso de Pedagogia

Leia mais

EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL: Interfaces com os princípios da inclusão educacional

EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL: Interfaces com os princípios da inclusão educacional EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL: Interfaces com os princípios da inclusão educacional Joselaine Aparecida Campos Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG Gilmar de Carvalho Cruz Universidade Estadual

Leia mais