Dacriocistorrinostomia transcanalicular LASER Díodo assistida (DCRTCLA)
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- Sabina Rijo Duarte
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1 Dacriocistorrinostomia transcanalicular LASER Díodo assistida (DCRTCLA) Autores: Maria Araújo 1, António Friande 2 1-Consultora de Oftalmologia, 2-Assistente Hospitalar de Oftalmologia. Serviço de Oftalmologia, Departamento de Neurociências, HSA, CHP 1-Definição: A DCRTCLA é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que cria uma via de passagem entre o saco lacrimal e o nariz permitindo a drenagem lacrimal usando LASER díodo (980nm). 2-Indicações: obstrução nasolacrimal com canalículos permeáveis. O diagnóstico da obstrução é definido por sondagem e irrigação dos canalículos lacrimais associado a um exame oftalmológico geral, teste de Schirmer e Jones I e II. As técnicas de imagem deverão ser usadas apenas se a clínica o justificar. 3-Contraindicações: tumores da cavidade nasal ou do saco lacrimal conhecidos ou suspeitos, dacriocistite aguda, granulomatose de Wegener e traumatismos nasais. 4-Cuidados pré-operatórios: 4.1-A suspensão de antiagregantes e a suspensão, ou substituição de anticoagulantes deve ser ponderada se os riscos para o doente não o impedirem. 4.2-Controlo de doenças sistémicas como a diabetes, hipertensão arterial, etc. 4.3-Informação ao doente e obtenção do consentimento informado. 4.4-Cirurgia em ambulatório ou internamento 5-Na sala de preparação dos doentes: 6-No bloco: 5.1-Verificação da checklist. 5.2-Confirmação da patologia e identificação da lateralidade 6.1-Preparação da consola de LASER e mesa operatória. 6.2-Anestesia: Geral (preferência dos autores). 6.3-Preparação do campo operatório. 6.4-Inspeção da cavidade nasal.
2 6.5-Tamponamento nasal com compressa impregnada em cloridrato de fenilefrina a 5mg/ml durante alguns minutos. 6.6-Dilatação dos pontos lacrimais seguida de sondagem. Fig1-Dilatação dos pontos lacrimais. 6.7-Introdução da fibra ótica, de 400 a 600 micras de diâmetro de core, preferencialmente pelo ponto lacrimal superior. Fig. 2-Fibra óptica. Visualização do core e do coat. - Facilitada se, se desligar a mira do LASER na entrada, porque diminui os reflexos, permitindo uma melhor visualização do ponto lacrimal,voltando a ligá-la depois. 6.8-Com o endoscópio nasal introduzido identificar o meato médio e o melhor local para a osteotomia. Fig. 3- Visualização da mira do LASER por endoscopia nasal.
3 6.9-Fazer a osteotomia sempre, sob visualização endoscópica, com diâmetro de 3 a 5 milímetros. Os parâmetros são variáveis mas à volta de potência de 10 mw, pulsos de 90 ms e pausas de 50 ms. Fig 4-Ínicio da osteotomia transcanalicular LASER Díodo assistida Fig. 5- Afloramento de muco do saco lacrimal na osteotomia Fig. 6- Aspiração do muco do saco lacrimal 6.10-Remover a fibra ótica Introdução de tubos para entubação preferencialmente bicanalicular.
4 Fig. 7-Preensão da guia metálica do tubo de silicone Sutura das pontas dos tubos topo a topo. nariz Deixar os tubos livres na cavidade nasal cortando as pontas que saiam do Fig. 8- Tubos de silicone com as pontas unidas por nós e deixados livres na cavidade nasal 6.14Verificar se há alguma hemorragia e, neste caso, tamponar com esponja hemostática de gelatina absorvível (a hemorragia relevante é excecional e ocorre por traumatismo nasal involuntário ou intencional como na luxação do corneto) durante alguns minutos. 7-Pós- operatório: 7.1-Antibiótico oral 8 dias 7.2-Antibiótico e corticoide em colírio 8 dias 7.3-Oximetazolina nasal 3 dias. 8-Consulta de pós-operatório 24 a 48 horas 8.1-Observação do globo, área do saco e posição dos tubos de silicone 8.4-Reforçar os cuidados de higiene e com os tubos de silicone. 8.4-Informar o doente que no caso de haver extrusão dos tubos deve recorrer imediatamente ao hospital e não deve fazer tração nos tubos.
5 9-Consulta de pós- operatório 3 meses 9.1-Corte dos tubos de silicone 9.2-Irrigação das vias lacrimais. Bibliografia Manual of Oculoplastic Surgery. Edited Mark R. Levine. Churchil Livingstone Chapter 25. Mark R. Levine. Laser-assisted dacryocystorhinostomy: a viable treatment option? Lee, Seongmu; Yen, Michael T. Current Opinion in Ophthalmology. Volume 22(5), September 2011, p Transcanalicular Dacryocystorhinostomy with Diode Laser Initial Results.Dr. Santanu Mitra, Dr. Sabita Katoch, Dr. Abhijit Bandyopadhyay. AIOC 2010 Proceedings Transcanalicular-Endonasal Semiconductor Diode Laser Assisted Revision Surgery for Failed External Dacryocystorhinostomy. Junji Narioka et al. American Journal of Ophthalmology, July Cirugía lagrimal minimamente invasiva.alanon e al. Curso do 84º Congresso da Sociedade Espanhola de Oftalmologia Dacriocistorrinostomia Laser: Análise Retrospectiva de Resultados e Complicações. Tania Borges e al. Comunicação oral no Congresso da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, 2013 Comparison of transcanalicular diode laser dacryocystorhinostomy and external dacryocystorhinostomy in patients with primary acquired nasolacrimal duct obstruction. Arzu Comez. Lasers in Surgery and Medicine. Volume 46, issue 4. Fev Dacriocistorrinostomia transanalicular com LÁSER Diodo.Alañon Fernandez FJ, Alañon Fernandez MA, Martinez Fernández A, Cárdena Lara M. de la Sociedad Espanola de Oftalmologia. Nº 7, Julio 2004 Dacriocistorrinostomía endoscópica endonasal frente a transcanalicular con láser diodo.técnicas quirúrgicas y resultados. David Piédrola Maroto, Javier Franco Sánchez, Robin Reyes Eldblom, Elena Monje Vega, Manuel Conde Jiménez, Manuel Ortiz Rueda Acta Otorrinolaringol Esp. 2008;59(6):283-7 Dacriocistorrinotomía endocanalicular con láser. Alañon FJ, Alañon MA, Martinez A, Cárdenas M, Siles MJ, Calzado J, Pimentel E. Indice studium volumen XXIV, N.º Dacriocistorrinostomia Laser: Análise Retrospectiva de Resultados e Complicações. Tania Borges e al. Comunicação oral no Congresso da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, 2013 Comparison of transcanalicular diode laser dacryocystorhinostomy and external dacryocystorhinostomy in patients with primary acquired nasolacrimal duct obstruction. Arzu Comez. Onur Karadag, Sedat Arikan, Baran Gencer, Selçuk Kara Lasers in Surgery and Medicine. Volume 46, issue 4. Fev
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